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APITO DOURADO...

Started by Pé Ligeiro, 23 de May de 2006, 11:34

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Pé Ligeiro

Apito Dourado - Pedida instrução do processo
Valentim e Baptista contestam


Valentim Loureiro e Paulo Baptista pediram a instrução do processo em que são acusados de corrupção pelo Ministério Público, por causa do alegado favorecimento, em jogo entre a Naval 1.º de Maio e o D. Chaves, já em 2003/2004.
É a primeira vez que o antigo presidente da Liga é acusado de corromper directamente um árbitro, já que no processo actualmente a ser instruído em Gondomar a acusação é de cumplicidade com o vice-presidente da CM Gondomar, José Luís Oliveira, mas visando Pinto de Sousa e não qualquer árbitro.

Para os dois arguidos, a acusação de corrupção desportiva não faz qualquer sentido porque o pedido do ex-presidente da Liga era no sentido de o árbitro Paulo Baptista, de Portalegre, "não prejudicar" a Naval 1.º de Maio, já que Aprígio Santos tinha feito queixa a Valentim Loureiro de que o seu clube era prejudicado pelas arbitragens.

Mas o MP da Figueira da Foz entende que se verificou corrupção activa de Valentim e passiva de Paulo Baptista.

IN CORREIO DA MANHÃ
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Pé Ligeiro

Paulo Baptista e Valentim acusados corrupção passiva

Num processo que corre no Ministério Público da Figueira da Foz, Paulo Baptista, árbitro de Portalegre, é acusado de corrupção desportiva passiva, revelou ontem o jornal "Público". Também Valentim Loureiro, presidente da Assembleia Geral da Liga, é acusado no quadro de "um inquérito aberto a partir de uma certidão do Apito Dourado".
Em causa estará uma conversa telefónica, de Novembro de 2003, na qual Valentim Loureiro pediu a Paulo Baptista que "não prejudicasse" a Naval 1º de Maio, empenhada na subida à então denominada Superliga, no jogo com o Chaves. Um jogo que terminou com a vitória dos figueirenses por 1-0 e no qual, no parecer dos peritos Jorge Coroado, Vítor Pereira e Adelino Antunes, o árbitro alentejano cometeu três erros que prejudicaram os flavienses.
Da certidão, remetida de Gondomar para a Figueira da Foz, constará também que Paulo Baptista terá aceite a solicitação de Valentim Loureiro, mas terá alertado o então presidente da Liga para ter atenção aos observadores a serem nomeados para o jogo. Um "favor" que terá partido de Aprígio Santos, presidente da Naval, que considerava que o seu clube estava a ser prejudicado pelas arbitragens.
Na sequência desta acusação, Valentim Loureiro e Paulo Baptista pediram a abertura da instrução. Ainda segundo o Público, Valentim "insiste na inconstitucionalidade do diploma que pune a corrupção desportiva" e na "nulidade das escutas telefónicas".


Maria José Morgado diz que não faz milagres

A maioria das certidões extraídas do processo "Apito Dourado" está em fase final de investigação e vai continuar nas respectivas comarcas, mas os despachos de acusação ou arquivamento apenas serão proferidos após a avaliação da equipa liderada pela procuradora-geral adjunta Maria José Morgado. Em declarações ao sítio "PortugalDiário", a magistrada esclareceu que a maioria esmagadora das 81 certidões extraídas, e que estão espalhadas por 34 locais diferentes, "vão continuar a ser investigadas pelos procuradores das respectivas comarcas", cabendo à equipa que lidera "uma coordenação uniformizadora".
"Ao contrário do que tem sido dito na comunicação social, esta equipa não vai investigar todos os processos. A maioria está em fase final de investigação e vai continuar nas respectivas comarcas", referiu, acrescentando que "há excepções, isto é, processos cuja investigação será avocada" pelo grupo que lidera, mas não especificou quais. Sobre as dificuldades esperadas, Maria José Morgado defendeu-se: "Estou a fazer o meu trabalho. Mas não faço milagres".
IN O JOGO
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Pé Ligeiro

Apito: «Não faço milagres»

2007/01/05 | 22:30 ||  Cláudia Rosenbusch 
Reabertura de casos arquivados «pode ser complicada». Mas Maria José Morgado admite punições mesmo que a lei do crime desportivo seja declarada inconstitucional. Maioria dos processos estão investigados e vão continuar espalhados pelo país

A maioria das certidões extraídas do processo «Apito Dourado» está em fase final de investigação e vai continuar nas respectivas comarcas, mas os despachos de acusação ou arquivamento apenas serão proferidos após a avaliação da equipa liderada pela procuradora-geral adjunta, Maria José Morgado.
Em declarações ao PortugalDiário, a magistrada do Ministério Público esclareceu que a maioria esmagadora das 81 certidões extraídas, e que estão espalhadas por 34 locais diferentes, «vão continuar a ser investigadas pelos procuradores das respectivas comarcas» cabendo à equipa que Morgado lidera «uma coordenação uniformizadora».
Na prática, o grupo nomeado pelo procurador-geral da República, Pinto Monteiro, deverá coordenar a realização dos despachos finais e verificar se a ilícitos idênticos correspondem o mesmo tipo de crimes.
«Ao contrário do que tem sido dito na comunicação social, esta equipa não vai investigar todos os processos. A maioria está em fase final de investigação e vai continuar nas respectivas comarcas», referiu a magistrada, acrescentando que «há excepções, isto é, processos cuja investigação será avocada» pelo grupo que lidera.
A procuradora não quis adiantar quais os processos que a equipa chamou a si, mas admite-se que aqui estejam incluídas as agressões ao vereador Ricardo Bexiga, alegadamente a mando do presidente do FCP, Pinto da Costa, bem como a inquirição da ex-companheira do dirigente portista, Carolina Salgado.
«Não faço milagres»
Em relação aos processos já arquivados, pelo menos, 14, Maria José Morgado admite que «em teoria» a lei permite a sua reabertura mediante novos elementos de prova, mas acrescenta que a prática «poderá ser mais complicada».
Mas nem mesmo a possibilidade de a lei que pune a corrupção no desporto poder vir a ser declarada inconstitucional desanima a procuradora. «Mesmo que o Tribunal Constitucional declarasse a inconstitucionalidade da lei com força obrigatória geral, ainda assim entendo que seria possível punir estes ilícitos através do Código Penal». Isto, sob pena, sublinha, «de os crimes praticados no desporto nunca serem punidos».
Recorde-se que o principal visado na acusação do «Apito Dourado», o ex-presidente do clube de Gondomar, José Luís Oliveira, reclama a inconstitucionalidade da lei que pune a corrupção no desporto. Argumento: irregularidades na lei de autorização legislativa. Esta mesma argumentação foi invocada pelo antigo presidente da Liga, Valentim Loureiro, para se defender do crime de corrupção desportiva activa por que foi acusado no âmbito de um processo extraído do «Apito Dourado» e que foi recentemente alvo de acusação por parte do Ministério Público da Figueira da Foz.
Além disso, os arguidos também têm invocado as irregularidades nas escutas que podem resultar na nulidade deste importante meio de prova nos processos.
Maria José Morgado dá a resposta habitual: «Estou a fazer o meu trabalho. Mas não faço milagres».

IN PORTUGALDIÁRIO

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Pé Ligeiro

Apito Dourado: Linha mortal
ÁRBITROS ACUSADOS PODEM FICAR COM VIDA DESPORTIVA SUSPENSA


Se calhar nem Maria José Morgado sabe responder à pergunta: quantos árbitros da actual 1.ª categoria estão formalmente acusados na sequência das 81 certidões que saíram do tribunal de Gondomar no âmbito do processo Apito Dourado? Anteontem soube-se, por exemplo, que Paulo Baptista recebeu uma acusação em Outubro e que de tal não deu conta a ninguém. Algo que por si só deixou preocupado quem tem nas mãos os destinos do nosso futebol profissional.

Tem a palavra agora a Comissão de Arbitragem comandada por Vítor Pereira. Hoje mesmo será conhecida a sua posição sobre o caso de um árbitro que terá pedido observadores favoráveis para um jogo entre o Desportivo de Chaves e Naval 1.º de Maio, em 2003. Curiosamente, um dos peritos que analisou as imagens dessa partida e que concluiu que o árbitro prejudicou o Chaves foi o próprio... Vítor Pereira. Recorde-se que, no final de Dezembro, a Comissão de Arbitragem da Liga tornou público um comunicado no qual os seus membros diziam que suspenderiam funções no caso de serem acusados de ilícitos relacionados com a sua actividade. Tal não implica directamente os árbitros mas é um princípio que a eles também pode (deve?) ser aplicado. À espera de Paulo Baptista pode estar, por isso, a famosa "jarra", onde poderá descansar pelo menos até ao final da época.

IN RECORD
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Pedro-SCB

Como nos tds sabemos, durante o verao de 2006, o futebol italiano atravessou um periodo de crise devido ao escadalo Calciocaos.

Blatter diz que escândalo na Itália é o "maior da história do futebol"

O presidente da Federação Internacional de Futebol (Fifa), Joseph Blatter, considerou "terrível" o escândalo que abala atualmente o Calcio, que qualificou de "mais importante na história do futebol", informou a imprensa italiana neste sábado.

De acordo com as autoridades judiciais de Nápoles (sul) que dirigem a investigação, quatro equipes - Juventus, Milan AC, Fiorentina e Lazio - estão envolvidas num sistema de fraude que teria tido como objetivo ajudar a 'Juve' a ganhar seu 28º 'Scudetto'.

Meus amigos, passados alguns meses, um grande escandalo estava resolvido, com penalizaçoes para os clubes; financeiros e desportivos.

Mas, pelo contrario, em portugal, o caso apito dourado dura ja a anos e meses....E esta a justiça k temos em portugal, o resultado deste caso espero k nao seja komo de muitos outros...tds inocentes.

Abraços e reflectem nisto...

Pé Ligeiro

Acusado de corrupção pelo MP da Figueira da Foz
Valentim Loureiro pediu ao CJ que lhe instaure um processo


Valentim Loureiro enviou ontem uma carta ao Conselho de Justiça da Federação Portuguesa de Futebol a solicitar que lhe seja instaurado um processo baseado na acusação de corrupção desportiva activa que lhe foi feita pelo Ministério Público (MP) da Figueira da Foz na sequência de um inquérito aberto a partir de uma certidão extraída do Apito Dourado.

O processo do MP, de que já foi requerida a instrução, é justificado em conversas telefónicas mantidas em Novembro de 2003, antes de um Naval-Chaves, da Liga de Honra, entre vários protagonistas, alegadamente com o fito de beneficiar a promoção à I Liga da equipa da Figueira da Foz. Além de Valentim Loureiro, o MP acusou de corrupção desportiva passiva Paulo Baptista, árbitro de I Categoria, e procedeu ao arquivamento das suspeitas que pendiam sobre Júlio Mouco, então membro da Comissão de Arbitragem, e Aprígio Santos, presidente da Naval.

Ao que O JOGO apurou, a acusação a Valentim Loureiro e a Paulo Baptista já foi concluída há cerca de dois meses, mas só há dias chegou à Comunicação Social numa versão que não será completamente fidedigna.

O actual presidente da Assembleia Geral da Liga dos clubes resolveu por "motu proprio" pedir a instauração do processo ao Conselho de Justiça por, pela primeira vez, estar acusado no âmbito do futebol profissional. Valentim Loureiro vai, ainda, informar o Tribunal da Figueira da Foz de que, a partir do momento em que houve violação do segredo de Justiça, disponibilizará todas as peças processuais que lhe forem solicitadas pelo Conselho de Justiça, o qual terá um novo elenco liderado pelo juiz jubilado Herculano Lima a partir do próximo sábado.

O JOGO contactou Valentim Loureiro e dele obteve a confirmação do envio da carta ao CJ e um brevíssimo comentário. "Uma vez que foi violado o segredo de Justiça, agora sou eu que quero que tudo seja clarificado. Pelo menos no plano desportivo", limitou-se a afirmar.

Perante este novo cenário não é de excluir que também o árbitro Paulo Baptista peça a instauração de um processo, mas à Comissão Disciplinar da Liga, órgão que o tutela.

A posição assumida por Valentim Loureiro é tanto mais relevante quanto tem sido reivindicado nalguns sectores, a começar pelo presidente do Benfica, Luís Filipe Vieira, que a Liga e a FPF ajam disciplinarmente no âmbito do processo Apito Dourado.

IN O JOGO
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antimouros

epa ferreira so tu é que escreves aqui, ninguem te liga ehehe ninguem quer sabe dessas tretas para nada pah ! Esses pseudo noticias inventadas para tramar os clubes do norte so acreditam os mouros ! Poe noticias do veiga e do assis que é o que o pessoal gosta , basta ver o outro topico e este e compreendes porque !


anti lampioes ater morrer

Rita

Quote from: antimouros on 09 de January de 2007, 18:10
Esses pseudo noticias inventadas para tramar os clubes do norte so acreditam os mouros ! Poe noticias do veiga e do assis que é o que o pessoal gosta , basta ver o outro topico e este e compreendes porque !

Eu às vezes interrogo-me se este gajo faz-se ou se é mesmo "tapadinho" de todo... ???

Pé Ligeiro

14h39Futebol/"Apito Dourado": Valentim Loureiro foi à SIC negar todas as acusações de Carolina Salgado

Valentim Loureiro foi ao noticiário da SIC da hora de almoço rebater as acusações que lhe terão sido feitas por Carolina Salgado, nos interrogatórios a que tem vindo a ser submetida, relacionados com o processo "Apito Dourado" w ainda através do livro "Eu Carolina". "É mentira que eu alguma vez nesta meia dúzia de anos tivesse almoçado, lanchado, ou jantado em restaurantes ou em hotéis com a senhora Carolina e com o senhor Pinto da Costa, quer seja no restaurante 'Degrau Chá' que é realmente meu ou em qualquer outro... Nunca fui a casa deles, nem sozinho nem com a minha mulher... E, a minha casa também nunca vieram. O meu relacionamento com a senhora Carolina resume-se, pois, a encontros institucionais nas Antas, no Dragão ou no Bessa nalgum jogo Boavista-FC Porto ou em casinos e hotéis onde o FC Porto fez festas e para as quais me convidou e, portanto, ela que não esteja a querer fazer passar a ideia de que eu e o senhor Pinto da Costa convivíamos... Com ela ou sem ela presente na última meia dúzia de anos nunca almoçámos ou jantámos os três, eu, o senhor Pinto da Costa e o senhor Pinto de Sousa... Aliás é ridículo pensar que o senhor Pinto da Costa se iria reunir comigo e com o senhor Pinto de Sousa por causa dos jogos do Gondomar", estas as primeiras declarações de Valentim Loureiro que depois se referiu especificamente a uma passagem do livro de Carolina Salgado que lhe diz respeito: É mentira que eu tenha interferido no processo contra José Mourinho, por causa da camisola rasgada em Alvalade, para pagar um favor ao senhor Pinto da Costa, que me teria apoiado nas eleições da Liga de 2002, porque toda a gente sabe que o senhor Pinto da Costa tinha outro candidato que era o doutor José Guilherme Aguiar e a mim quem me apoiou foi o presidente do Benfica, Luís Filipe Vieira. Valentim Loureiro terminou a sua entrevista à SIC deixando como que uma mensagem... "Alguma coisa se deve ter passado para que, sendo eu uma personalidade que ela tanto queria conhecer, me meta agora em alhadas com as quais eu nada tenho a ver... Mas, isto faz parte de uma estratégia que só quem está a comandar este processo é que pode descortinar... Eu tenho as minhas ideias e admito perceber porque é que tudo isto é feito, mas repito o que disse quando a 23 de Abril de 2004 sai do Tribunal de Gondomar... não tenho consciência de ter cometido qualquer crime.

IN O JOGO



O homem está a sentir-se "incomodado"!  
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cardoso

Obrigado, Ferreira, por nos manteres actualizados.
É um assunto importantissimo para o futebol português e, como tal, para o Sporting de Braga.

Pé Ligeiro

Valentim Loureiro nega acusações de Carolina Salgado


Valentim Loureiro refutou hoje as declarações de Carolina Salgado, que acusou o ex-presidente da Liga de futebol de exercer pressões sobre árbitros de futebol e descreveu encontros entre o antigo dirigente desportivo, o presidente do FC Porto e o ex-responsável do Conselho de Arbitragem da Federação.

"Na última meia dúzia de anos, eu, Pinto da Costa e Pinto de Sousa nunca almoçámos ou jantámos os três. Tenho a certeza absoluta do que estou a afirmar", frisou Valentim Loureiro, nas primeiras declarações públicas desde a saída do livro da ex-companheira do presidente do FC Porto Carolina Salgado.

Nas declarações, prestadas à estação SIC, Valentim Loureiro desmentiu também a existência de encontro que Carolina Salgado descreve no seu livro, no Estádio do Bessa, durante o qual o ex-presidente da LPFP se teria queixado a Pinto de Sousa de uma arbitragem num jogo do Gondomar.

"Se Carolina Salgado foi ao Bessa, terá sido num jogo do Euro 2004 ou num jogo entre o Boavista e o FC Porto. Eu tenho a certeza que Pinto de Sousa não assistiu a nenhum jogo entre o Boavista e o Porto nos últimos anos", afirmou.

Falar sobre jogos do Gondomar seria "absolutamente ridículo"

O antigo responsável pela Liga desmentiu também que se tenha encontrado com Pinto da Costa e Pinto de Sousa no restaurante Degrau Chá (de que é proprietário) para evitar conversas telefónicas, que, alegadamente, saberiam estar sob escuta.

"Se soubesse que estava a ser investigado não ia para o restaurante falar. Não falava, nem sequer ao telefone", frisou Valentim Loureiro, considerando ser "absolutamente ridículo" pensar que Pinto da Costa se encontrava com ele e com Pinto de Sousa para tratar de questões relacionadas com os jogos do Gondomar.

Loureiro afirmou ainda ser "mentira" que tenha "almoçado, lanchado ou jantado" com Pinto da Costa e Carolina Salgado.

"O meu relacionamento com Carolina Salgado foi exclusivamente em encontros institucionais, nas Antas, no Dragão ou em festas do FCP para a qual fui convidado. Ela que não tente passar a ideia de que eu e Pinto da Costa convivíamos", frisou.

Intervenção no caso Rui Jorge "é redondamente falso"

O actual presidente da Assembleia Geral da Liga aceitou ainda comentar uma afirmação feita por Carolina Salgado no seu livro, segundo a qual teria intervido (alegadamente a pedido de Pinto da Costa) para evitar que José Mourinho fosse penalizado na sequência de um incidente com o jogador do Sporting Rui Jorge, a quem o então técnico portista terá rasgado a camisola no final de um jogo entre o FC Porto e o Sporting.

Segundo Carolina Salgado, a intervenção teria sido uma forma de Valentim Loureiro agradecer o apoio que Pinto da Costa teria prestado para a sua reeleição como presidente da Liga de Futebol Profissional.

"É redondamente falso. Toda a gente sabe que nas eleições de 2002 houve uma tentativa de Pinto da Costa lançar outra candidatura. Ele não me apoiou. Quem escreveu o livro não conhece os factos", afirmou.

O também presidente da Câmara de Gondomar reafirmou a sua inocência neste processo: "Não tenho consciência de ter cometido qualquer crime". É um dos arguidos no processo Apito Dourado, sobre corrupção de futebol, e só no caso relativo ao Gondomar Sport Clube (actualmente em fase de instrução) é suspeito da prática de 26 crimes de corrupção activa sob a forma de cumplicidade e de dois crimes dolosos de prevaricação.

IN PUBLICO
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Olho Vivo

A GRANDE GOLPADA

«Só agora entendi, com a ajuda de alguns causídicos, onde quer chegar Valentim Loureiro, com o pedido ao Conselho de Justiça para que seja acusado neste órgão de justiça da FPF, com base na certidão do Ministério Público da Figueira da Foz.
Valentim Loureiro, ao solicitar para que lhe seja instaurado um processo no CJ da FPF, está a querer abrir desesperadamente uma porta que lhe permita fugir à justiça quando chegar a vez de ser julgado em tribunal comum.
Se o CJ optar pela instauração do processo, Valentim Loureiro vai defender-se, requerendo a inconstitucionalidade da lei da corrupção desportiva. O CJ vai pedir ao Tribunal Constitucional para julgar a inconstitucionalidade e se a sua decisão for favorável, o Major não vai ter de se preocupar mais com o processo Apito Dourado.
Qual a diferença entre pedir a inconstitucionalidade da lei agora ou depois?
Se a pedir depois de extraídas as certidões, nenhum juiz vai julgar a inconstitucionalidade da Lei. Vai sim, fazer o respectivo julgamento com todas as consequências tornadas públicas e só depois de julgamento, o Tribunal Constitucional se irá pronunciar sobre a inconstitucional da Lei e conforme o resultado, a sentença será ou não homologada.
Se durante o processo do CJ, o Tribunal Constitucional se pronunciar pela inconstitucionalidade da lei da corrupção desportiva, Valentim Loureiro nem sequer vai ser julgado porque a sentença já foi proferida e não pode haver dois julgamentos.
Num país de artistas o circo continua.»

in blogdabola.blogspot.com

Pé Ligeiro

#152
Quote from: Pedro Ribeiro on 12 de January de 2007, 15:33
A GRANDE GOLPADA

«Só agora entendi, com a ajuda de alguns causídicos, onde quer chegar Valentim Loureiro, com o pedido ao Conselho de Justiça para que seja acusado neste órgão de justiça da FPF, com base na certidão do Ministério Público da Figueira da Foz.
Valentim Loureiro, ao solicitar para que lhe seja instaurado um processo no CJ da FPF, está a querer abrir desesperadamente uma porta que lhe permita fugir à justiça quando chegar a vez de ser julgado em tribunal comum.
Se o CJ optar pela instauração do processo, Valentim Loureiro vai defender-se, requerendo a inconstitucionalidade da lei da corrupção desportiva. O CJ vai pedir ao Tribunal Constitucional para julgar a inconstitucionalidade e se a sua decisão for favorável, o Major não vai ter de se preocupar mais com o processo Apito Dourado.
Qual a diferença entre pedir a inconstitucionalidade da lei agora ou depois?
Se a pedir depois de extraídas as certidões, nenhum juiz vai julgar a inconstitucionalidade da Lei. Vai sim, fazer o respectivo julgamento com todas as consequências tornadas públicas e só depois de julgamento, o Tribunal Constitucional se irá pronunciar sobre a inconstitucional da Lei e conforme o resultado, a sentença será ou não homologada.
Se durante o processo do CJ, o Tribunal Constitucional se pronunciar pela inconstitucionalidade da lei da corrupção desportiva, Valentim Loureiro nem sequer vai ser julgado porque a sentença já foi proferida e não pode haver dois julgamentos.
Num país de artistas o circo continua.»

in blogdabola.blogspot.com





Não pensem que o homem chegou à posição a que chegou apenas com a comissão indevida na compra das batatas para o Exército... ;)

Espero que neste caso a justiça tire a venda dos olhos e apanhe os verdadeiros prevaricadores!
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Pé Ligeiro

Justiça - Apanhado num caso de corrupção
Federação suspende árbitro por cinco anos


O árbitro Manuel Peixoto, apanhado num caso de corrupção, foi condenado pelos órgãos de justiça da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) a cinco anos de suspensão. No mesmo processo, o clube prevaricador, 1.º de Maio, do Funchal, teve como pena a descida de divisão.

O caso remonta à temporada 2002/2003, quando Manuel Peixoto, árbitro de Braga, foi designado para dirigir o jogo entre o 1.º de Maio e o Sacavenense, a contar para a 18.ª jornada do campeonato nacional da III Divisão.

No final da partida, ganha pelos locais, por 1-0, os responsáveis pela equipa de Sacavém enviaram para a FPF um fax onde solicitavam a abertura de "um processo de inquérito", tendo em conta a actuação "demasiado infeliz" do árbitro. Além do fax, juntaram cópias do que foi relatado em vários jornais para tentar provar que Peixoto beneficiou o adversário e alertar para o facto de uma notícia mencionar a entrega na PJ de uma queixa contra desconhecidos e a existência de uma factura emitida pelo Hotel Roca Mar (patrocinador do 1.º de Maio), relativa à estada dos árbitros naquele hotel. Como a FPF, na altura, alojava os árbitros que se deslocavam do continente no Hotel Madeira, o Conselho de Disciplina (CD) decidiu investigar. E logo no início do inquérito apurou que em causa estavam fortes indícios da prática de infracções disciplinares de corrupção e de falsificação do relatório do jogo.

Ao longo das investigações, o CD deu como provado que, dias antes do jogo, Manuel Peixoto telefonou a José Ferreira, dirigente do 1.º de Maio, "seu amigo de há 6 ou 7 anos", e solicitou-lhe que lhe reservasse quartos num hotel para a noite de sexta-feira, (17/01/2003), para sábado. O encontro realizava-se no dia 19 e a FPF só suportava a despesa dos quartos dos árbitros na noite anterior.

Ainda de acordo com os factos dados como provados, José Ferreira incumbiu o também dirigente do clube Nélio Rodrigues de fazer a reserva pedida pelo árbitro no Hotel Roca Mar – patrocinador do clube com publicidade nas camisolas dos jogadores.

Para o CD, ao pedir ao dirigente do 1.º de Maio que lhe reservasse quartos – para ele e para os seus assistentes –, Peixoto "teve a intenção de ser recompensado" para que o jogo decorresse "em condições anormais e com consequências no resultado por actuação parcial sua". O CD entendeu também que ao ter acedido ao pedido do árbitro, o clube teve o objectivo de o recompensar pela ajuda que ia ter no decorrer da partida.

"Houve corrupção" e Manuel Peixoto "denegriu a imagem do futebol, da FPF, da arbitragem e do desporto em geral", concluiu o CD. "A justiça da FPF será implacável com todos os agentes do futebol que sejam apanhados em casos de corrupção", disse ao CM um elemento dos órgãos jurisdicionais da FPF, referindo-se aos arguidos do processo 'Apito Dourado' que venham a ser alvo de processos disciplinares.

RELATÓRIO FALSIFICADO

Além de ter ajudado o 1.º de Maio a ganhar ao Sacavenense, o Conselho de Disciplina da FPF provou que o árbitro Manuel Peixoto falsificou o relatório do jogo, ao ter escrito que um dos seus assistentes foi José Santos Silva, embora no campo tenha estado Artur Dias, seu sobrinho. "Foi o próprio árbitro arguido quem pelo seu punho imitou no (...) relatório a assinatura (de José Santos Silva), fazendo crer que ele tinha estado presente naquele jogo", lê-se no acórdão do CD da FPF.

IN CM






Aqui está um exemplo de como o Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol sabe actuar, contra os pequenos. Era bom que o fizesse também contra os grandes. Não quero com isto estar de modo algum a desculpar este árbitro que parece que terá sido muito bem punido, o que quero fazer realçar é que este caso é contemporâneo do caso Apito Dourado e no caso Apito Dourado ainda não se passou nada!

Reparei com particular interesse na seguinte declaração:
"A justiça da FPF será implacável com todos os agentes do futebol que sejam apanhados em casos de corrupção", disse ao CM um elemento dos órgãos jurisdicionais da FPF, referindo-se aos arguidos do processo 'Apito Dourado' que venham a ser alvo de processos disciplinares"

É curioso que estes senhores, que nunca fizeram nada para acabar com a corrupção no futebol, venham agora fazer declarações solenes de justiça, agora que os casos conhecidos estão a sair do âmbito da justiça desportiva!
Será que estes senhores tão bem intencionados, querem evitar que os crimes de corrupção no futebol sejam julgados em tribunais comuns?


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Pé Ligeiro

PJ investiga novos casos de corrupção desportiva


A Polícia Judiciária (PJ) está a investigar novos casos de corrupção desportiva, que envolvem clubes de futebol e autarquias do Norte do país, noticia hoje o Correio da Manhã.

Segundo o jornal, "as investigações em curso, uma espécie de 'Apito Dourado II', nasceram das certidões enviadas há quase um ano pelo magistrado Carlos Teixeira, que no Ministério Público de Gondomar tem acompanhado as novas frentes da investigação criminal, não só nos meandros do futebol, como também em diversas autarquias do Norte".

O diário adianta que, no âmbito das novas investigações, a procuradora-geral adjunta Maria José Morgado reuniu-se ontem com vários elementos da PJ do Porto, entre os quais o chefe da brigada que há quatro anos investiga a corrupção no futebol e as relações entre diversos autarcas e empreiteiros.

De acordo com o jornal, um dos processos a ser avaliado é o do jogo Nacional-Benfica, "em que um dos seus suspeitos é o árbitro Augusto Duarte, de Braga".

IN PUBLICO
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Anabela

É sempre pós lados do Norte!
O que é que se passa no sul? Não há corrupção? Ou estão a investigar por ordem (norte, centro, sul)?

antimouros

Camarada Anabela é o que eu tenho dito muitas vezes ! parece que so ha corrupção na metade de cima de Portugal ! ainda por cima tentam denigrir a imagem dos clubes do Norte com base em falsos testemunhos, tudo isto com o apoio da comunicaqção social lisboeta que abre telejornais com o livro da carolina enquanto os clubes da capital ficam impunes ! é preciso unir os clubes do norte contra o sistema mouro

Pé Ligeiro

'Caso das prostitutas' - procuradora lidera investigações
Morgado pode acusar Pinto da Costa de corrupção



Maria José Morgado vai liderar as investigações ao 'Caso das Prostitutas' que envolve Pinto da Costa e o árbitro Jacinto Paixão, cabendo-lhe ainda deduzir o despacho final que, segundo asseguraram vários penalistas ao CM, só pode ser de acusação pelo crime de corrupção desportiva activa, punido com pena de prisão até quatro anos.


"Não fazia sentido que, por ter novas provas, a procuradora ordenasse a reabertura de um processo e no final não optasse por um despacho de acusação", afirmou um conhecido advogado, especialista em Direito Penal, que solicitou o anonimato.

De acordo com fonte oficial da Procuradoria-Geral da República, Maria José Morgado só não pode decidir em que comarca será julgado Pinto da Costa: "O processo é oriundo do Porto, pelo que será no Porto que irá decorrer o julgamento."

No despacho que ordenou a reabertura do processo contra Pinto da Costa e Reinaldo Teles (dirigentes do FC Porto), António Araújo (empresário) e Jacinto Paixão, José Chilrito, Manuel Quadrado, Luís Lameira e Paulo Pereira da Silva (árbitros), por crimes de corrupção desportiva no jogo FC Porto-Estrela da Amadora, disputado no Estádio das Antas, no dia 24 de Janeiro de 2004, Maria José Morgado considerou fundamental o depoimento que Carolina Salgado prestou no Ministério Público, no passado dia 9.

De acordo com a procuradora, Carolina confirmou que António Araújo, sempre a mando de Pinto da Costa, contactava árbitros e lhes pedia para ajudar o FC Porto. A ex-namorada do presidente dos 'azuis e brancos' esclareceu que, nos contactos com os árbitros, os termos 'fruta', 'fruta de dormir' e 'café com leite' correspondiam a entregas de dinheiro e serviços de acompanhamento sexual, praticados por raparigas, contratadas por António Araújo, Reinaldo Teles e Joaquim Pinheiro, em bares do Porto.

Perante o depoimento de Carolina, a procuradora entende que o novo elemento de prova é mais do que suficiente para colocar em crise os fundamentos que levaram ao anterior arquivamento do processo pelo magistrado Jorge Marques, do Departamento de Investigação e Acção Penal do Porto: isto porque não tinha sido estabelecido o nexo de causalidade entre os proporcionados momentos de prazer ao trio de arbitragem e qualquer contrapartida de desvirtuamento da verdade desportiva, antes, durante ou depois da data do jogo.

Segundo Maria José Morgado, é agora possível afirmar que Pinto da Costa – por si ou por interposta pessoa, com o conhecimento e participação de António Araújo e dos restantes arguidos – solicitou a Jacinto Paixão a prática de actos contrários às regras do futebol (no jogo FC Porto-Estrela), a troco de contrapartidas de valor pecuniário e a troco de favores sexuais de prostitutas.

Salienta ainda Maria José Morgado que a proximidade doméstica de Carolina com Pinto da Costa e outros arguidos, longe de lhe retirar credibilidade, lhe atribui verosimilhança e verdade material.

'MILAGRE DE NOSSA SENHORA'

Gil Moreira dos Santos, advogado de Pinto da Costa, desvalorizou ontem o facto de Maria José Morgado ter reaberto o processo do 'Caso das Prostitutas'. "Ainda não faço a mínima ideia do que tenha sido, mas terá sido um qualquer milagre de Nossa Senhora da Encarnação", disse o advogado à agência Lusa.

O defensor de Pinto da Costa observou ainda que, se a reabertura do processo se dever às declarações de Carolina Salgado, "se põe um problema de credibilidade" que se soma a "conjecturas" sobre "bexigas, rins e pulmões". "Quando chegar a hora (de pronunciar ou não Pinto da Costa) é que vamos ver se o comboio tem força para andar", concluiu.

António Colaço, defensor de Jacinto Paixão, disse ao CM que o árbitro está tranquilo e exige a reabertura dos "127 casos" do processo 'Apito Dourado' que foram arquivados: "O meu cliente nada tem a esconder."

PROCURADORA INTERESSADA NO METRO DO PORTO

Maria José Morgado está a analisar o arquivamento do caso do Metro do Porto, em que Valentim Loureiro foi suspeito do crime de tráfico de influências. Em causa esteve a possibilidade de o major ter interferido na atribuição de uma empreitada na Rotunda da Boavista ao empresário Alberto Couto Alves, amigo do construtor Joaquim Camilo.

No dia da decisão, foi interceptada uma escuta em que Valentim diz ao filho, João Loureiro: "Eu resolvi... agora um problemazinho também ao... nosso amigo Camilo, aí para um amigo dele e tal... uma coisa lá da Metro, num concurso que lá foi para o amigo dele..."

OUTROS CASOS COM ÁRBITROS

ÁRBITRO EM CASA DE PINTO DA COSTA

O árbitro Augusto Duarte e o empresário António Araújo estiveram em casa de Pinto da Costa a 16 de Abril de 2004, dois dias antes do Beira Mar-FC Porto (0-0), que o juiz de Braga ia dirigir. Dias depois, o árbitro assistiu no camarote VIP do Dragão ao FC Porto-M. United (Liga dos Campeões). O processo foi arquivado em Gaia.

BENFICA PERDE NA MADEIRA

No dia 22 de Fevereiro de 2004, o Benfica foi jogar com o Nacional, na Madeira, e perdeu (3-2), numa partida dirigida por Augusto Duarte. O Ministério Público, de acordo com as escutas, equacionou a possibilidade de António Araújo e Pinto da Costa terem pedido a Augusto Duarte para prejudicar o Benfica. O processo corre na Madeira.

BRUNO PAIXÃO EM BRAGA

No dia 17 de Março de 2004, o FC Porto defrontou o Sporting de Braga e ganhou (3-1), jogo a contar para a Taça de Portugal. Pinto da Costa foi apanhado em escutas, alegadamente, a pedir ao presidente do Conselho de Arbitragem da FPF, Pinto de Sousa, que nomeasse o árbitro Bruno Paixão. O caso está no Ministério Público de Braga.

ESCUTAS ANTES DO JOGO

A 24 de Janeiro de 2004, antes do jogo FC Porto e Estrela da Amadora (2-0), Jorge Nuno Pinto da Costa foi apanhado nas escutas, com António Araújo.

António Araújo – "Ó senhor presidente, ligaram a pedir a fruta para logo à noite. Posso levar essa fruta à vontade? [...] É que eu dou conhecimento ao senhor presidente, porque também não há necessidade de eu estar sempre a dispor [a pagar do seu bolso, segundo versão da Polícia Judiciária]."

Pinto da Costa – "A fruta já foi mandada."

António Araújo – "Mas essa fruta é daquela para dormir. É para o homem que vai ter consigo à tarde, o JP[Jacinto Paixão, refere a PJ e o MP], é rebuçado para logo à noite..."

Pinto da Costa – "Mas é [...] para dormir, o JP?..."

António Araújo – "Ele ligou a pedir rebuçado..."

Pinto da Costa – "Ahh! Sim, sim, diga que sim senhor."

António Araújo – "Café com leite [mulata], café [negra] e leite [branca]", referindo-se à cor das prostitutas brasileiras que pediu a uma amiga, Cláudia Gomes.

Nesse dia, António Araújo, o empresário de futebolistas, telefonou a um funcionário do Porto, o engenheiro Luís Gonçalves:

António Araújo – "Eu até ajudo muito o nosso presidente e você já sabe disso."

Luís Gonçalves – "Hã?"

António Araújo – "Eu ando a fazer um trabalho importante para o presidente."

Ainda nesse mesmo dia, o árbitro Paulo Silva, diz em telefonema a um colega:

Paulo Silva – "Lembras-te de uma vez a gente acabar [...] no putedo, com o Araújo, lá no Porto?..."


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Pé Ligeiro

Leia o despacho
que reabriu o processo




O depoimento de Carolina Salgado foi determinante para a reabertura do processo referente ao encontro FC Porto-E. Amadora da temporada 2003/04, que foi arbitrado pelo eborense Jacinto Paixão, a 24 de Janeiro de 2004. A ex-companheira de Pinto da Costa venceu o primeiro round do combate com Jorge Nuno.

Depreende-se do conteúdo do despacho de reabertura do processo [veja o ficheiro relacionado], assinado pela Procuradora-Geral Adjunta, Maria José Morgado, que o depoimento da antiga companheira de Pinto da Costa, a 9 de Janeiro último, foi preponderante. No entanto, nunca se refere directamente ao nome da testemunha... "Como já vimos, a prova testemunhal superveniente, cuja certidão foi junta aos autos, afigura-se-nos substancialmente esclarecedora da principal dúvida indiciária determinante do arquivamento", pode ler-se no ponto IV do despacho a que o Sportugal teve acesso e que disponibiliza em anexo.

E a "dúvida" incide, essencialmente, na relação entre os alegados serviços de prostituição e a indiciada corrupção da arbitragem do referido jogo.

A dado passo do despacho assinado por Maria José Morgado fica-se sem dúvidas sobre a seriedade e credibilidade conferidas ao testemunho de Carolina Salgado. "A relação directa deste depoimento com o tema da prova nos autos, atribui-lhe um carácter sólido, ou pelo menos suficientemente sólido, obrigando à necessária invalidação da fundamentação do arquivamento, repetimos."

Argumentos e indícios repetidos...
O despacho demonstra o esforço de Morgado para não beliscar quem conduziu o processo anteriormente. Contudo, a magistrada volta a referir componentes importantes do denominado caso "Apito Dourado": "O propósito de cada um dos arguidos, por todos aceite e conhecido, seria o de beneficiar indevidamente a equipa do FC Porto, na competição que veio a disputar-se naquele dia. O propósito de beneficiar um clube, através da violação das leis do jogo, a troco de contrapartidas, preenche os elementos do crime, independentemente do resultado do jogo."

Maria José Morgado explica: "Os factos, a indiciarem-se suficientemente, teriam sido susceptíveis de fundamentar a acusação por co-autoria do crime de corrupção desportiva activa (...) contra os arguidos Pinto da Costa, António Araújo, Luís Lameira e Reinaldo Teles; e a prática em co-autoria do crime de corrupção desportiva passiva (...) contra os arguidos Jacinto Paixão, José Chilrito e Manuel Quadrado."


Carolina vence 1.º round...

No seu livro, Carolina Salgado já referira a grande proximidade do presidente dos dragões com alguns homens do apito. "Os árbitros Martins dos Santos e Augusto Duarte eram visitas de nossa casa, sempre trazidos pelo António Araújo. Por ser muito cuidadoso, Jorge Nuno nunca falou com um árbitro ao telefone, nem precisava de o fazer, visto que eles iam lá a casa para confraternizar."

A reabertura deste processo acaba por representar uma primeira vitória da antiga companheira de Pinto da Costa, que se propôs ao combate publicamente com a publicação, a 8 de Dezembro passado, de "Eu, Carolina". Muitos tentaram retirar importância às revelações mais picantes para o mundo do futebol português, mas, para já, Carolina Salgado conseguiu, com o seu testemunho, provocar a reabertura do processo, que havia sido arquivado em Abril de 2006.

Por sinal, Carolina nunca referiu no seu livro o nome do ex-árbitro Jacinto Paixão (retirou-se da arbitragem já depois do início do processo...). Referiu outros nomes conhecidos do futebol e suas interligações; tanto no livro como na inquirição... Fontes do Sportugal garantem que muitos ficaram com mais motivos para não dormirem descansados depois de 9 de Janeiro.

IN Sportugal
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Pé Ligeiro

#159
AQUI FICA O DESPACHO DE REABERTURA DO PROCESSO


                 
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