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APITO DOURADO...

Started by Pé Ligeiro, 23 de May de 2006, 11:34

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Pé Ligeiro

«Apito Dourado»: CD da federação anuncia decisões esta segunda-feira

O Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol (F.P.F.) marcou uma conferência de imprensa para esta segunda-feira (12:30), na qual vai anunciar as deliberações no âmbito do caso «Apito Dourado».

As decisões vão ser anunciadas por Arnaldo Marques da Silva, presidente deste organismo.

IN MAISFUTEBOL

Vamos lá ver o que isto vai dar...
BRAGA SEMPRE MAIS!

Carvalhinha

Apito, as decisões da Federação: árbitro de 1ª categoria suspenso
[ 2008/06/09 | 13:04 ] Ricardo Gouveia
 
O Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol promoveu esta segunda-feira uma conferência de imprensa para dar conta das decisões dos processos instaurados no âmbito do Apito Dourado. Entre os 26 árbitros (mais um observador) suspensos está Rui Silva, árbitro do quadro profissional, suspenso 20 meses por falsificação de relatório.

O CD decidiu ainda enviar os processos relativos ao Gondomar e ao Vizela para a Liga, alegando que os clubes são acusados de infracções cometidas quando estavam na II Divisão B, mas como subiram ao segundo escalão profissional estão sob alçada da Comissão Disciplinar da Liga. A Comissão de Inquérito e Sindicâncias formulou um apenas parecer, mas remeteu qualquer sanção disciplinar para o CD da Liga.

Segundo Arnaldo Matos da Silva, presidente do Conselho de Disciplina, foram analisados factos relativos a 250 arguidos em tribunais civis e a 170 jogos de vários escalões de todas as competições. Depois de um primeiro rastreio, ficaram sob a alçada do Conselho de Disciplina 70 arguidos, ficando ainda por analisar casos relativos a vinte jogos e trinta arguidos, que o órgão disciplinar da federação espera ter concluídos até ao final do mês. Até ao momento, o relatório do Conselho de Disciplina já conta com mais de 250 páginas.

Os processos instaurados pelo CD a partir das investigações do Apito Dourado, cujo julgamento decorre em Gondomar, deram origem a sentenças a 27 juízes (10 árbitros principais, 15 assistentes e um observador). As infracções mais pesadas são as condenações por corrupção, com uma moldura de penas entre os 4 e os 9,4 anos de suspensão. As penas em que incorrem os restantes juízes são por falsificação de relatório de jogo e variam entre um e três anos de suspensão.

Foram ainda analisadas matérias relacionadas com mais 27 jogos que não deram origem a qualquer procedimento disciplinar.

Agentes desportivos suspensos por corrupção e falsificação de relatórios de jogo
António Ramos Eustáquio (árbitro): 5 anos e 4 meses
Jorge Pereira Saramago (árbitro): 4 anos
José Manuel Ferreira Rodrigues (árbitro): 4 anos
Licínio da Silva Santos (árbitro): 8 anos
Pedro Gonçalo Morais Sanhudo: 5 anos e 4 meses
Sérgio Manuel Pereira (árbitro): 4 anos
João Pedro Carvalho da Silva Macedo (árbitro assistente): 9 anos e 4 meses
Ricardo Emanuel da Fonseca Pinto (árbitro assistente): 9 anos e 4 meses
Hugo Vladimiro Teixeira da Silva (árbitro assistente): 4 anos

Agentes desportivos suspensos meses por falsificação do relatório de jogo
12 meses

Paulo Alexandre R. pereira da Silva (árbitro); Eduardo Jorge Pereira da Silva Gaspar, Filipe Manuel Pedro Pereira, José Henriques Silva Figueiredo, Rui Manuel Dias, Vítor Manuel Palma Andrade (árbitros assistentes)
Miguel Fernandes Soares Oliveira; Manuel Alberto Barbosa da Cunha (observador)

16 meses
José Alberto Barbos Palma (árbitro); Francisco Manuel Correia Mendes, Ivan Sérgio Barbosa Vigário (árbitros assistentes)

20 meses
Rui Jorge Rodrigues da Silva (árbitro); 20 meses
Bruno Filipe Monteiro Pereira e Nuno André Lousada Fraguito (árbitros assistentes)

2 anos
Pedro Nuno das Dores Viegas Ribeiro e Jorge Filipe Alexandre Marques (árbitros assistentes)

3 anos
Manuel F Valente Pinto Mendes (árbitro); Fausto Manuel Sousa Marques (árbitro assistente)

Absolvidos:
João Soares Mesquita (assessor)
Aníbal Augusto Rodrigues Gonçalves (árbitro)

Não acusado
Cosme da Cunha Machado (árbitro)

Pendentes
Fernando Pedro Giestal Valente (árbitro)
Sérgio Amaro de Jesus Sedas (árbitro)
José Manuel Gavinho Fernandes (árbitro assistente)
Paulo Sérgio da Silva Nobre (árbitro assistente)
António Batista da Silva (árbitro assistente)
Rangel António Vicente Bernardo (árbitro assistente)

In Maisfutebol

*****************
Então, mas afinal onde é que estão os outros todos? Aqueles que toda a gente "conhece"?

SCM

Quote from: Carvalhinha on 10 de June de 2008, 09:14
Apito, as decisões da Federação: árbitro de 1ª categoria suspenso
[ 2008/06/09 | 13:04 ] Ricardo Gouveia
 
O Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol promoveu esta segunda-feira uma conferência de imprensa para dar conta das decisões dos processos instaurados no âmbito do Apito Dourado. Entre os 26 árbitros (mais um observador) suspensos está Rui Silva, árbitro do quadro profissional, suspenso 20 meses por falsificação de relatório.

O CD decidiu ainda enviar os processos relativos ao Gondomar e ao Vizela para a Liga, alegando que os clubes são acusados de infracções cometidas quando estavam na II Divisão B, mas como subiram ao segundo escalão profissional estão sob alçada da Comissão Disciplinar da Liga. A Comissão de Inquérito e Sindicâncias formulou um apenas parecer, mas remeteu qualquer sanção disciplinar para o CD da Liga.

Segundo Arnaldo Matos da Silva, presidente do Conselho de Disciplina, foram analisados factos relativos a 250 arguidos em tribunais civis e a 170 jogos de vários escalões de todas as competições. Depois de um primeiro rastreio, ficaram sob a alçada do Conselho de Disciplina 70 arguidos, ficando ainda por analisar casos relativos a vinte jogos e trinta arguidos, que o órgão disciplinar da federação espera ter concluídos até ao final do mês. Até ao momento, o relatório do Conselho de Disciplina já conta com mais de 250 páginas.

Os processos instaurados pelo CD a partir das investigações do Apito Dourado, cujo julgamento decorre em Gondomar, deram origem a sentenças a 27 juízes (10 árbitros principais, 15 assistentes e um observador). As infracções mais pesadas são as condenações por corrupção, com uma moldura de penas entre os 4 e os 9,4 anos de suspensão. As penas em que incorrem os restantes juízes são por falsificação de relatório de jogo e variam entre um e três anos de suspensão.

Foram ainda analisadas matérias relacionadas com mais 27 jogos que não deram origem a qualquer procedimento disciplinar.

Agentes desportivos suspensos por corrupção e falsificação de relatórios de jogo
António Ramos Eustáquio (árbitro): 5 anos e 4 meses
Jorge Pereira Saramago (árbitro): 4 anos
José Manuel Ferreira Rodrigues (árbitro): 4 anos
Licínio da Silva Santos (árbitro): 8 anos
Pedro Gonçalo Morais Sanhudo: 5 anos e 4 meses
Sérgio Manuel Pereira (árbitro): 4 anos
João Pedro Carvalho da Silva Macedo (árbitro assistente): 9 anos e 4 meses
Ricardo Emanuel da Fonseca Pinto (árbitro assistente): 9 anos e 4 meses
Hugo Vladimiro Teixeira da Silva (árbitro assistente): 4 anos

Agentes desportivos suspensos meses por falsificação do relatório de jogo
12 meses

Paulo Alexandre R. pereira da Silva (árbitro); Eduardo Jorge Pereira da Silva Gaspar, Filipe Manuel Pedro Pereira, José Henriques Silva Figueiredo, Rui Manuel Dias, Vítor Manuel Palma Andrade (árbitros assistentes)
Miguel Fernandes Soares Oliveira; Manuel Alberto Barbosa da Cunha (observador)

16 meses
José Alberto Barbos Palma (árbitro); Francisco Manuel Correia Mendes, Ivan Sérgio Barbosa Vigário (árbitros assistentes)

20 meses
Rui Jorge Rodrigues da Silva (árbitro); 20 meses
Bruno Filipe Monteiro Pereira e Nuno André Lousada Fraguito (árbitros assistentes)

2 anos
Pedro Nuno das Dores Viegas Ribeiro e Jorge Filipe Alexandre Marques (árbitros assistentes)

3 anos
Manuel F Valente Pinto Mendes (árbitro); Fausto Manuel Sousa Marques (árbitro assistente)

Absolvidos:
João Soares Mesquita (assessor)
Aníbal Augusto Rodrigues Gonçalves (árbitro)

Não acusado
Cosme da Cunha Machado (árbitro)

Pendentes
Fernando Pedro Giestal Valente (árbitro)
Sérgio Amaro de Jesus Sedas (árbitro)
José Manuel Gavinho Fernandes (árbitro assistente)
Paulo Sérgio da Silva Nobre (árbitro assistente)
António Batista da Silva (árbitro assistente)
Rangel António Vicente Bernardo (árbitro assistente)

In Maisfutebol

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Então, mas afinal onde é que estão os outros todos? Aqueles que toda a gente "conhece"?

Finalmente alguém começa a fazer justiça.

A caça aos corruptos continua.
É bom viver o Braga.

GONCALVES8832

Realmente este processo parace não levar a lado nehum. Continuamos a ver os pequeninos a serem penalizados de forma mais severa,como há dias anunciado a suspensão de mais anos para os arbitos assistentes (uma vergonha esta decisão), com menos crimes e os principais a safarem-se com penas inferiores... `parecemos mesmo um pais de terceiro mundo....


SimpLe-Kid

Segundo tem saído na TV um dos jogos que têm sido falados é o Braga B vs Gondomar.
[url="http://img253.imageshack.us/img253/7656/fotofundo2sw1.jpg"]http://img253.imageshack.us/img253/7656/fotofundo2sw1.jpg[/url]

Pé Ligeiro

João Mesquita confirma tentativa de influência
VALENTIM PRESSIONOU ADVOGADA DE ANTÓNIO EUSTÁQUIO



De manhã falou António Eustáquio, antigo árbitro. De tarde falou João Mesquita, acusado de um crime de corrupção. O antigo árbitro de 1.ª categoria - 419 jogos nos "Nacionais" - explicou as conversas que teve, na qualidade de assesor de arbitragem da FPF na época de 2003/2004, com Luís Nunes, membro do Conselho de Arbitragem da FPF e irmão do então treinador do Gondomar SC.

Mas a sessão vespertina ficou sobretudo marcada pela pressão exercida por Valentim Loureiro e José Luís Oliveira sobre a advogada de António Eustáquio. "Que linda estratégia, senhora doutora...", disse-lhe Valentim Loureiro à saída da sala de audiências, enquanto o ex-presidente do Gondomar SC, principal arguido deste processo, a acusava de ter permitido que Eustáquio "enterrasse" alguns dos arguidos. Fátima Castro considerou este incidente "grave" e afirmou que a opção de quebrar o silêncio foi do seu cliente.

Quanto a João Mesquita, acabou por concordar com o juiz António Carneiro da Silva quando este disse não ter dúvidas de que Luís Nunes o tentou influenciar quando lhe pediu para dar determinada nota ao observador (Barbosa da Cunha) do árbitro António Eustáquio no jogo Lousada-Gondomar. "A conversa é o que é, o problema da arbitragem está na forma como é dirigida", afirmou Mesquita.

Carneiro da Silva também lhe perguntou quantas vezes o tentaram influenciar nas notas que dava. Mesquita afirmou: "Eu não era fácil, mas há mais duas situações semelhantes". O que levou a que fosse ouvida mais uma escuta na qual Luís Nunes pediu a Mesquita para dar 42 de nota a um observador. Mesquita deu 41 e, instado pelo juiz-presidente, acabou por considerar "foi um abuso" Luís Nunes ter dito a outra pessoa que o assessor ia dar 42 pontos, depois de lhe ter afirmado que podia escolher os jogos onde pudesse estar como assessor...

"O senhor está aqui acusado de fazer um jeito", considerou ainda o juiz. "Eu sei e com muita dor", desabafou João Mesquita, que acabou por considerar que as pressões sobre os árbitros e os observadores "são imensas". O antigo árbitro, recorde-se, teve um processo no Conselho de Disciplina da FPF pelos factos de que está a ser julgado em Gondomar e foi absolvido.

O julgamento prossegue no próximo dia 25, com as alegações finais. Não é provável que outros arguidos queiram falar, tal como aconteceu ontem com António Eustáquio e João Mesquita.

IN RECORD
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Pé Ligeiro

MP pede gravação da acareação entre Pinto da Costa e Carolina
OBJECTIVO É APURAR EVENTUAL DELITO CRIMINAL



O Ministério Público pediu a gravação da acareação entre Pinto da Costa e Carolina Salgado, realizada no passado dia 14 de Maio, para que seja extraída uma certidão, com o objectivo de apurar um eventual delito criminal.

Sem dar mais pormenores neste seu requerimento, o procurador Gonçalo Silva - que ontem esteve acompanhado pelo procurador Carlos Teixeira na 39.ª sessão do processo originário do Apito Dourado - aguarda por decisão do juiz-presidente e pela posição dos advogados.

Em causa poderá estar o facto de Pinto da Costa ter jurado no tribunal que nunca partilhou o camarote VIP do Bessa com Carolina Salgado, Pinto de Sousa e Valentim Loureiro. Facto desmentido por uma foto de "Record" relativa à inauguração do novo Estádio do Bessa, em Dezembro de 2003.

O julgamento continua e neste momento está a falar João Mesquita, antigo árbitro de 1.ª categoria acusado de um crime de corrupção neste processo.

IN RECORD

Vamos lá ver como se vai safar desta...


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Pé Ligeiro

"Caso da fruta" tem hoje debate instrutório
NO TRIBUNAL DE INSTRUÇÃO CRIMINAL DO PORTO


Há dois pontos importantes que a defesa de Pinto da Costa vai usar no debate instrutório que hoje decorre no TIC do Porto a propósito do processo relativo ao jogo FC Porto-Estrela da Amadora.

Por um lado, tentará demonstrar que Carolina Salgado mentiu quando disse, na instrução do processo, que ouviu uma conversa telefónica entre Pinto da Costa e António Araújo na qual estes falavam em "fruta para dormir".

O presidente do FC Porto alega que quando essa conversa decorreu estava em estágio com a equipa, tal como o provaram Vítor Baía e Jorge Costa, e sem estar acompanhado por Carolina.

Depois, a defesa de Pinto da Costa poderá também incidir no depoimento das três brasileiras que estiveram com a equipa de arbitragem chefiada por Jacinto Paixão. Estas foram ouvidas para memória futura mas já não se encontram em Portugal.

Há dúvidas também quanto à forma como decorreu a audição das mesmas. No próximo dia 27 saber-se-á se este caso vai para julgamento.

IN RECORD
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Pé Ligeiro

Apito: Ministério Público pede condenação de Valentim Loureiro
 
O Ministério Público considerou que ficaram provados a maioria dos crimes de que os arguidos eram acusado no processo Apito Dourado.

Durante as alegações finais, que começaram esta manhã no Tribunal de Gondomar, o procurador do Ministério Público afirmou que «resultou provado que José Luís Oliveira telefonava a Pinto de Sousa, presidente do Conselho de Arbitragem da Federação Portuguesa de Futebol, a pedir que nomeasse os árbitros que mais convinham ao Gondomar FC. Cabia depois a Francisco Tavares Costa proceder às nomeações».

Segundo o MP, ficou ainda provado que José Luís Oliveira e Castro Neves (chefe do departamento de futebol do Gondomar FC) contactaram directamente vários árbitros para influenciar o resultado, o que configura o crime de corrupção desportiva activa.

Valentim era «cúmplice moral e material»

Ainda segundo o Procurador, Valentim Loureiro «era cúmplice moral e material destes crimes», já que, Pinto de Sousa tinha sido eleito para o cargo com o apoio da Liga e «sabia que continuaria a contar com esse apoio se fizesse o que lhe era pedido». O MP considera também que o major concedia a Pinto de Sousa acesso a outros lugares de poder e deu como exemplo a viagem a Moçambique do primeiro-ministro, em que o presidente do Conselho de Arbitragem integrou a comitiva dos convidados.

Quanto ao apoio moral, o Procurador realça a troca de telefonemas durante e após os jogos do Gondomar, entre Valentim e José Luís Oliveira.

«Se não tivesse havido a intervenção do major Valentim Loureiro, os crimes não teriam decorrido desta forma e fica ainda por saber se teriam mesmo chegado a ocorrer», disse o Procurador. Recordou ainda que segundo a lei, «a consumação do crime ocorre no acto da promessa, ou seja, não é necessário que depois o árbitro faça actos contrários à lei do jogo».

O MP pede então que José Luís Oliveira seja condenado por 26 crimes de corrupção activa, 21 crimes de corrupção desportiva activa. Considera ainda que ficou provado que Valentim Loureiro é responsável por 26 crimes de corrupção activa na forma de cumplicidade e um crime de prevaricação relacionado com a adjudicação de um concurso público.

Sobre o ex-presidente do Conselho de Arbitragem da Federação Portuguesa de Futebol, Pinto de Sousa, o MP considera que ficaram provados os 26 crimes de corrupção passiva, e deixou cair um dos crimes de que era acusado Francisco Tavares Costa porque na altura ainda não era responsável pela nomeação dos árbitros, considerando que ficaram provados 25 crimes de corrupção passiva.

Em relação aos árbitros acusados, o MP deixou cair alguns crimes e afirmou que «é de elogiar que António Eustáquio tenha resolvido falar.

«Escutas ilegais»

Ainda esta manhã, Artur Marques, advogado de José Luís Oliveira, começou as alegações finais. O causídico afirmou que este processo «é uma fantasia» e que nasceu «de uma falácia grosseira e de escutas telefónicas ilegais». Ressalvando que as escutas a que se refere não são aquelas que foram apresentadas em tribunal, o advogado criticou a forma como foi conduzida a investigação, que considera ter como objectivo «apanhar Valentim Loureiro, apanhar quem vende jornais».

Aliás, o advogado afirmou mesmo que, se não fosse a pressão mediática, o caso não teria chegado a este ponto.

Artur Marques referiu ainda o facto de, durante o processo terem sido referidos presentes oferecidos a árbitros por outros clubes e questiona o porquê de não terem sido investigados esses presentes, nomeadamente do Dragões Sandinenses, clube que é assistente neste processo.

A defesa de José Luís Oliveira criticou ainda as alegações finais do Ministério Público, considerando que «foram uma leitura da acusação e não tiveram em conta o que foi ou não provado em sede de julgamento».

As alegações finais continuam durante a tarde e deverão prolongar-se para esta quinta-feira.

IN MAISFUTEBOL

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JotaCC



Dia importante no processo "Apito Dourado"


Vários arguidos neste processo com destaque para Pinto da Costa e Pinto de Sousa

O processo Apito Dourado sobe hoje a primeiro plano e em duas frentes.
No Tribunal de Gondomar inicia-se a fase de instrução do processo relativo ao jogo Nacional 3 Benfica 2 de 2003/04, em que o presidente do FC Porto, Pinto da Costa, é acusado de corrupção desportiva activa.

Além de Pinto da Costa, são arguidos neste processo, o presidente do Nacional da Madeira, Rui Alves, o empresário António Araújo e o árbitro Augusto Duarte.

Em Lisboa, no Tribunal Central de Instrução Criminal, leitura do despacho de pronúncia, ou não pronúncia, do antigo presidente do Conselho de Arbitragem Pinto de Sousa, que é acusado de 144 crimes
Mas também dos antigos dirigentes do mesmo conselho, António Henriques, Azevedo Duarte, Luís Nunes e Francisco Costa, do ex-responsável pela informática da FPF Paulo Torrão e de 10 árbitros e observadores, arguidos num processo por corrupção desportiva.

duke

Cuidado que o Augusto Duarte já esteve ligado ao SCBraga, depois das bocas sobre o Mesquita Machado, ainda vem aí bernarda com o Augusto Duarte.

SCM

17:14 - Apito Dourado
Pinto de Sousa vai a julgamento

O Tribunal Central de Instrução Criminal (TCIC) decidiu hoje levar a julgamento Pinto de Sousa e outros 15 arguidos do caso de falsificação da classificação de árbitros e observadores, que deriva do processo principal "Apito Dourado". Numa decisão do Juiz Carlos Alexandre, com cerca de mil páginas, é confirmada na íntegra a acusação proferida pelo Ministério Público relacionada com a falsificação da classificação de árbitros e observadores nas épocas de 2002/2003 e 2003/2004. José António Pinto de Sousa, presidente do Conselho de Arbitragem da Federação Portuguesa de Futebol à data dos factos, é acusado de 144 crimes. Além do então presidente do CA, vão a julgamento mais quatro antigos membros do Conselho de Arbitragem, um ex-funcionário da FPF, responsável pela informática, cinco árbitros observadores e cinco árbitros. João Medeiros, advogado do principal arguido no processo, Pinto de Sousa, disse à saída do tribunal já estar à espera da decisão e vai analisá-la antes de tomar qualquer iniciativa. António Henriques, Azevedo Duarte, Francisco Tavares da Costa e Luís Nunes da Silva (todos ex-membros do Conselho de Arbitragem), o antigo funcionário responsável pela informática da FPF Paulo Torrão, João Peniche, Paulo Pita da Silva, José Mendonça, António Resende e João Henriques (observadores) e Manuel Nabais, Manuel da Cunha, Joaquim Soares, Marco Santos e António Fernandes (árbitros) são os restantes arguidos que vão a julgamento.

o jogo
É bom viver o Braga.