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APITO DOURADO...

Started by Pé Ligeiro, 23 de May de 2006, 11:34

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Pé Ligeiro

Juiz dá relevância jurídica às escutas


O juiz António Carneiro da Silva assumiu ontem, pela primeira vez desde que o julgamento do processo Apito Dourado se iniciou, a 11 de Fevereiro, a importância das escutas telefónicas. Quando estava a ser ouvido Dino Rasga, testemunha arrolada por Luís Nunes, ex-membro do CA da FPF, o advogado Carlos Duarte disse que "é pelas escutas que temos que pautar as nossas actuações", comentário completado pelo juiz. "Pois temos", deixou escapar António Carneiro da Silva, acenando afirmativamente com a cabeça.

Também no depoimento de Carlos Padrão, assessor de Gilberto Madail na FPF entre 1995 e 1998, o juiz leu escutas que comprometem, por exemplo, José Luís Oliveira, ex-presidente do Gondomar, e Luís Nunes.

Outro dado relevante da 29ª sessão: António Carneiro da Silva como que convidou os acusados a falar. "Nem sempre aquilo que se diz é o que parece, mas é preciso que se explique o que aconteceu", disse na inquirição de Carlos Padrão, acrescentando que "também gostava de compreender [o porquê de algumas conversas escutadas], mas para isso era preciso que as pessoas envolvidas falassem".


Frases e diálogos

- Bom dia, ouve-me bem?

- Não ouço muito bem. Desculpe, tenho um aparelho auditivo auxiliar, mas esqueci-me.

Pergunta do advogado Carlos Duarte, resposta de Carlos Padrão, testemunha


"De manhã, passámos horas a discutir o sexo dos anjos. Queremos é coisas concretas. Podíamos aqui fazer uma tertúlia, mas não temos tempo"

Juiz António Carneiro da Silva para a testemunha Manuel Vaz


IN OJOGO
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Pé Ligeiro

MP pede a presença de Soares Franco e Artur Jorge como testemunhas

O Ministério Público requereu na sessão de hoje do processo "Apito Dourado", o aditamento de Filipe Soares Franco e Artur Jorge como testemunhas para a descoberta da verdade sobre as eleições na Federação Portuguesa de Futebol em 1998 e 2002. No entanto, e face à oposição dos mandatários de defesa dos arguidos, que pediram dez dias para se pronunciarem sobre o requerimento do Ministério Público, o juiz presidente não tomou qualquer decisão e pronunciar-se-á oportunamente. Ouvido foi o antigo Secretário de Estado da Juventude e Desporto. Briosa e Gala, que na qualidade de testemunha de defesa de Pinto de Sousa, ex-presidente do Conselho de Arbitragem da Federação Portuguesa de Futebol - acusado de 26 crimes dolosos de corrupção passiva e acto ilícito - afirmou que a "política é que pediu a Pinto de Sousa um serviço que ele desempenhou contra as suas inclinações futebolísticas", referindo-se ao convite que fez a Pinto de Sousa para mandatário da candidatura de Portugal ao Euro. Começaram também a ser ouvidas as testemunhas de defesa de Carlos Carvalho, presidente do Conselho de Arbitragem da Associação de Futebol do Porto na época 2003/04, acusado de dois crimes de corrupção desportiva activa sob a forma de cumplicidade.

IN OJOGO
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Pé Ligeiro

Uma testemunha e muita...assistência
DUARTE GOMES E PEDRO PROENÇA SÃO OUVIDOS AMANHÃ



No início da 31.ª sessão do julgamento do processo originário do Apito Dourado, apenas uma testemunha foi ouvida de manhã: António Morais, antigo presidente da Texas Instruments, que abonou a personalidade e o carácter do antigo árbitro João Mesquita. Um dos 24 arguidos deste processo, acusado de 1 crime de corrupção activa desportiva sob a forma de cumplicidade. O facto de só ter sido ouvida uma testemunha resultou da falta de comparência de outras testemunhas arroladas pela defesa dos árbitros António Eustáquio, Jorge Saramago e Licínio Santos, a cargo dos advogados Carlos Duarte e Fátima Castro.

Para compensar a escassez de testemunhas, meia plateia da sala de audiências do tribunal de Gondomar esteve preenchida por formandos do centro de emprego de Gondomar. Amanhã, à tarde, será a vez de estarem presentes no tribunal, na qualidade de testemunhas de defesa do árbitro Manuel Valente Mendes, os árbitros de 1.ª categoria Pedro Proença e Duarte Gomes. Francisco Chalá, ex-treinador da Naval 1.º de Maio, também irá defender o árbitro de Lisboa presentemente na 3.ª categoria, acusado de 3 crimes de corrupção desportiva passiva.

IN RECORD
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Pé Ligeiro

Cunha Antunes: «Não é uma conversa normal...»
ANTIGO ÁRBITRO COMENTOU ESCUTA ENTRE ASSESSOR E MEMBRO DO CA DA FPF



Cunha Antunes, antigo árbitro de 1.ª categoria, recordou a coragem do também antigo árbitro João Mesquita, arguido no processo originário do Apito Dourado, quando este último recorreu da sua classificação e conseguiu ascender à 1.ª categoria. Actualmente assessor do Conselho de Arbitragem da FPF, o ex-árbitro bracarense destacou essa contestação como "um marco" na arbitragem portuguesa. "Como árbitro e como assessor, João Mesquita nunca foi uma pessoa influenciável", referiu ainda Cunha Antunes, quando interrogado pelo advogado de João Mesquita, Alírio Rodrigues.

"Tal como em tribunal, a dúvida é para o réu", salientou Cunha Antunes quando falou do critério de avaliação usado pelos assessores de arbitragem, quando classificam os árbitros. Na época de 2003/2004, 55 pontos era a nota máxima, No caso em análise, o árbitro António Eustáquio foi pontuado com 42 pontos pelo assessor (João Mesquita) e com 44 pontos pelo observador (Barbosa da Cunha, também arguido). No processo surgiu também o árbitro Jorge Saramago, que, segundo o MP, terá feito tudo para que Eustáquio tivesse uma boa nota no jogo Lousada-Gondomar, através da relação de amizade que tinha com Luís Nunes, ex-membro do Conselho de Arbitragem da FPF e também arguido no processo originário.

"Não é uma forma normal do que se passa na arbitragem", comentou Cunha Antunes uma escuta entre João Mesquita e Luís Nunes, lida pelo procurador Gonçalo Silva. Na qual Luís Nunes diz a Mesquita para dar 42 pontos ao árbitro António Eustáquio, que estava a fazer o seu último ano como árbitro (atingiu o limite de idade).

IN RECORD
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JotaCC

Presidente do FC Porto sente ser um "alvo seleccionado" pelo Ministério Público
Apito Dourado: Pinto da Costa não acredita em condenação


O presidente do FC Porto, Pinto da Costa, em entrevista à revista "Visão", não admite sequer a hipótese de vir a ser condenado no âmbito do processo Apito Dourado e critica Maria José Morgado, procuradora-adjunta, e a ex-companheira, Carolina Salgado. O dirigente desportivo garantiu, ainda, que nenhuma das acusações de que é alvo o afastará no cargo que desempenha.

Pinto da Costa falou de forma aberta sobre o seu envolvimento do caso Apito Dourado, onde sente ser um "alvo seleccionado" pelo Ministério Público, responsabilizando directamente Maria José Morgado. O líder do FC Porto disse também que sabe ter o seu telemóvel sob escuta há vários anos e, tendo em conta que não foram até ao momento encontradas provas de que comprou árbitros, isso prova a sua inocência.

No que diz respeito a Carolina Salgado, Pinto da Costa sente que a ex-companheira é um elemento de acusação nas mãos do Ministério Público que a usa para corroborar as teses de fraude e branqueamento de capitais. Na vida privada, o dirigente diz que não se envolveu com Carolina por ignorância mas sim por "estupidez".

Quando ao futuro, o presidente portista quer manter-se no cargo mas admite envolver-se directamente na vida política, candidatando-se, por exemplo, a presidente da Câmara do Porto. Caso a socialista Elisa Ferreira entre na corrida à autarquia, contra Rui Rio, Pinto da Costa apoiará a eurodeputada, até porque se identifica com a questão da regionalização.

PUBLICO

Pé Ligeiro

Lágrimas no tribunal

AMARAL DIAS, ANTIGO ASSISTENTE DE VÍTOR PEREIRA, FALOU DE VALENTE MENDES

Amaral Dias foi durante muitos anos árbitro assistente de 1.ª categoria, notabilizando-se sobretudo quando integrou a equipa de Vítor Pereira. Primeira testemunha a ser ouvida hoje à tarde no tribunal de Gondomarn - onde já estão os árbitros Hugo Miguel, Pedro Proença e Duarte Gomes -, Amaral Dias emocionou-se várias vezes ao longo do seu depoimento quando falou do arguido Manuel Valente Mendes. As lágrimas correram e a comoção fez interromper o seu depoimento.   :'( :'( :'(

"Ele não tem nada a ver com o que está aqui a acontecer", disse sobre um árbitro que esta época até foi convidado pela FPF para dirigir o jogo de apresentação do Sporting, embora esteja na 3.ª categoria. "Ele não merecia aquilo que lhe fizeram, é um grande árbitro e um excelente homem", completou.

A favor de Valente Mendes falou também Ricardo Santos, actualmente árbitro assistente de 1.ª categoria. Que confessou ter integrado a equipa de Valente Mendes no jogo Braga B-Gondomar SC, na época de 2003/2004, onde recebeu "um fio de ouro" da equipa forasteira, tendo a equipa da casa oferecido um lanche à equipa de arbitragem. Ricardo Santos disse também que já recebeu outras lembranças, entre as quais uma do Benfica: uma placa em acrílico com o nome dos árbitros e referência ao jogo que apitaram.

IN RECORD
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JotaCC

Ainda não há decisão sobre os casos de Boavista e FC Porto.

A Comissão disciplinar da Liga ainda não decidiu o chamado apito final.

A decisão só será conhecida na próxima terça-feira.

Em discussão, a possibilidade do Boavista ser despromovido, o Porto perder seis pontos e o Leiria perder três.

O jornal "Correio da Manhã", anuncia esta quinta-feira que o acórdão da Comissão Disciplinar aponta para a descida de divisão do Boavista. O Porto perde seis pontos, punição a aplicar neste campeonato e Pinto da Costa será suspenso por 2 anos.

Mas fonte da Comissão Disciplinar da Liga, garantiu a Bola Branca, que ainda não há decisão sobre o apito final.

RR

Carvalhinha

Ena, isto já está assim?!  ::) ;D
Vamos começar a nova época sem "corrupção"? Quem diria!

Pé Ligeiro

Árbitro recebe louvor de equipa que perdeu 0-5
ELOGIO DOS DRAGÕES SANDINENSES ESTAVA CHEIO DE ERROS ORTOGRÁFICOS



Nem a palavra "justiça" estava bem escrita, faltando-lhe a cedilha. Os Dragões Sandinenses, clube que se constituiu assistente no processo originário do Apito Dourado, deu ao árbitro António Eustáquio um louvor, depois de um jogo que perdeu por 5-0.

A nota, comunicada à Associação de Futebol de Leiria, referia a boa condição física do árbitro e a sua capacidade de "ver" quando havia falta ou simulação e ainda o "saber" dar a lei da vantagem. O juiz António Carneiro da Silva destacou o chorrilho de erros ortográficos da prosa enquanto o procurador Gonçalo Silva referiu que algumas palavras estavam entre aspas, o que poderia indicar um sentido irónico no mesmo louvor apresentado pela defesa do árbitro da Nazaré, que está acusado de 2 crimes de corrupção desportiva passiva.

"Imagine o Nazarenos a jogar com o Marinhense ou o Ginásio de Alcobaça e a perder 5-0, acha que seria capaz de dirigir um louvor ao árbitro?", perguntou o procurador ao antigo árbitro João Simãozinho, testemunha do pintor/estucador António Eustáquio.

Simãozinho foi instado também a falar do valor das prendas que os árbitros recebiam e disse que estes muitas vezes não têm a noção do valor das mesmas. "Eu nunca recebi prendas em ouro", referiu.

António Carneiro da Silva, o juiz-presidente, voltou à carga e quis saber se alguma vez João Simãozinho recebeu uma chamada telefónica de algum dirigente para saber se estava disposto a arbitrar um jogo da sua equipa, como aconteceu com José Luís Oliveira, ex-presidente do Gondomar SC.

"Na minha altura as comunicações eram diferentes, não tinha havido ainda o 'boom' dos telemóveis", reagiu a testemunha.  ;)
Hoje só houve sessão de manhã. A tarde foi aproveitada por Pinto de Sousa e Pedro Sanhudo para recuperarem os objectos que lhes foram apreendidos no dia 20 de Abril de 2004.

Sanhudo levantou um relógio Krug Baumen que disse ter sido oferecido pelos Dragões Sandinenses, objecto avaliado em cerca de 800 euros. O árbitro de Amarante levantou ainda várias t-shirts oferecidas por clubes, telemóveis, um faqueiro e documentos. Quanto a Pinto de Sousa, recuperou vários documentos, uma carta dirigida a Hermínio Loureiro, regulamentos e estatutos da FPF.

O ex-presidente do CA da FPF prescindiu da recuperação de algumas garrafas de vinho verde que lhe tinham sido apreendidas.

IN RECORD



No tempo do árbitro João Simãozinho as comunicações faziam-se com bandeiras e sinais de fumo... ;)  ;D
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BRAGA FOREVER

Apito final: decisão anunciada às 15h30

A decisão do processo que ficou conhecido como Apito Final será divulgada esta sexta-feira, pelas 15h30.

A sentença será conhecida numa conferência de imprensa da Comissão Disciplinar da Liga, na sede do organismo.

Em causa estão processos decorrentes do processo «Apito Dourado», que investigou suspeitas de corrupção no futebol português. Boavista, F.C. Porto e U. Leiria são os clubes que tiveram processos instaurados pela CD, cujo desfecho será agora conhecido.


Pinto da Costa e «Loureiros» entre os principais acusados

O presidente do F.C. Porto, Pinto da Costa, o presidente da Mesa da Assembleia Geral da Liga, Valentim Loureiro, e o ex-presidente do Boavista, João Loureiro, são os nomes mais sonantes do Apito Final, processo sob a alçada disciplinar da Liga de clubes e cujo desenlace será conhecido esta sexta-feira.

No que respeita à nota de culpa enviada ao F.C. Porto, clube e presidente optaram por seguir caminhos diferentes, ainda que próximos. Ambos contestam a falta de indícios de corrupção e a utilização ilegal de escutas telefónicas na obtenção de prova, o emblema via departamento jurídico e o dirigente recorrendo aos seus advogados.

Valentim Loureiro, então presidente da Liga, e o seu filho João Loureiro, à data presidente do Boavista clube e SAD, enfrentam acusações de coacção, com base nos três jogos apreciados da temporada 2003/04.

O presidente da União de Leiria, João Bartolomeu, acusado da tentativa de corrupção desportiva de agentes da arbitragem, aguarda também o veredicto da Comissão Disciplinar, que deve igualmente ser conhecido hoje, apesar de este processo ter motivado a apreciação da Liga antes daqueles relativos a F.C. Porto e Boavista. Neste caso está também envolvido o ex-árbitro Martins dos Santos e o assistente Bernardino Silva.

O árbitro Augusto Duarte e o já retirado Jacinto Paixão, bem como os seus auxiliares à data dos factos (José Chilrito e Manuel Quadrado) juntam-se a F.C. Porto, Boavista, Pinto da Costa, Valentim Loureiro e João Loureiro no processo. O juiz de Braga depois de, alegadamente, ter estado em casa do presidente portista antes da jornada em Aveiro e de lá sair com um envelope com 2500 euros; o ex-árbitro da A.F. Évora e os assistentes devido ao alegado envolvimento com prostitutas na véspera do F.C. Porto-E. Amadora.


Mais futebol
S.C.BRAGA NÃO O MAIOR, MAS O MELHOR CLUBE DO MUNDO!

Zav

Quote from: BRAGA FOREVER on 09 de May de 2008, 12:10
Apito final: decisão anunciada às 15h30

A decisão do processo que ficou conhecido como Apito Final será divulgada esta sexta-feira, pelas 15h30.

A sentença será conhecida numa conferência de imprensa da Comissão Disciplinar da Liga, na sede do organismo.

Em causa estão processos decorrentes do processo «Apito Dourado», que investigou suspeitas de corrupção no futebol português. Boavista, F.C. Porto e U. Leiria são os clubes que tiveram processos instaurados pela CD, cujo desfecho será agora conhecido.


Pinto da Costa e «Loureiros» entre os principais acusados

O presidente do F.C. Porto, Pinto da Costa, o presidente da Mesa da Assembleia Geral da Liga, Valentim Loureiro, e o ex-presidente do Boavista, João Loureiro, são os nomes mais sonantes do Apito Final, processo sob a alçada disciplinar da Liga de clubes e cujo desenlace será conhecido esta sexta-feira.

No que respeita à nota de culpa enviada ao F.C. Porto, clube e presidente optaram por seguir caminhos diferentes, ainda que próximos. Ambos contestam a falta de indícios de corrupção e a utilização ilegal de escutas telefónicas na obtenção de prova, o emblema via departamento jurídico e o dirigente recorrendo aos seus advogados.

Valentim Loureiro, então presidente da Liga, e o seu filho João Loureiro, à data presidente do Boavista clube e SAD, enfrentam acusações de coacção, com base nos três jogos apreciados da temporada 2003/04.

O presidente da União de Leiria, João Bartolomeu, acusado da tentativa de corrupção desportiva de agentes da arbitragem, aguarda também o veredicto da Comissão Disciplinar, que deve igualmente ser conhecido hoje, apesar de este processo ter motivado a apreciação da Liga antes daqueles relativos a F.C. Porto e Boavista. Neste caso está também envolvido o ex-árbitro Martins dos Santos e o assistente Bernardino Silva.

O árbitro Augusto Duarte e o já retirado Jacinto Paixão, bem como os seus auxiliares à data dos factos (José Chilrito e Manuel Quadrado) juntam-se a F.C. Porto, Boavista, Pinto da Costa, Valentim Loureiro e João Loureiro no processo. O juiz de Braga depois de, alegadamente, ter estado em casa do presidente portista antes da jornada em Aveiro e de lá sair com um envelope com 2500 euros; o ex-árbitro da A.F. Évora e os assistentes devido ao alegado envolvimento com prostitutas na véspera do F.C. Porto-E. Amadora.


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Está tudo a vir á tona  ;)

BRAGA FOREVER

«Apito»: F.C. Porto perde 6 pontos, Pinto da Costa suspenso dois anos

O F.C. Porto vai perder seis pontos, devido às implicações no processo conhecido como «Apito Final», decidiu a Comissão Disciplinar da Liga. O clube terá ainda de pagar uma multa de 150 mil euros.

Jorge Nuno Pinto da Costa, o presidente dos «dragões», foi suspenso por dois anos, e para além disso paga uma multa de 10 mil euros.

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Pé Ligeiro

PC sabia que a "fruta" era para Jacinto Paixão
PERITAGEM SALVA FC PORTO DA PENA DE DESCIDA DE DIVISÃO


A peritagem ao jogo FC Porto-Estrela da Amadora salvou o FC Porto da pena de descida de divisão por corrupção consumada. A Comissão Disciplinar da Liga entende que a contrapartida dada à equipa de arbitragem tinha de se manifestar no terreno de jogo e este, no seu entender, "decorreu em condições normais". A CD da Liga, no acórdão produzido sobre este caso, releva mesmo o facto de a peritagem apurar 4 erros que prejudicaram o FC Porto, contra 2 que afectaram o seu adversário.

A CD da Liga considerou, por outro lado, que Pinto da Costa sabia que as prostitutas contratadas (cujo nome de código seria "fruta") pelo empresário António Araújo, após o jogo FC Porto-Estrela da Amadora, se destinavam à equipa de arbitragem chefiada por Jacinto Paixão. E está "firmemente convicta" de que Paixão e os seus assistentes – José Chilrito e Manuel Quadrado – "sabiam ou souberam" que havia uma ligação das prostitutas à SAD do FC Porto. O facto de Pinto da Costa negar ter tido conhecimento de que as meninas seriam para Jacinto Paixão foi argumento "que não colhe do contacto telefónico" do presidente portista com António Araújo, pode ler-se. Quanto ao testemunho em sede judicial de Carolina Salgado, a CD da Liga sublinha a importância de conhecer a vida social e desportiva de Pinto da Costa.

IN RECORD



Provavelmente a "fruta" estava estragada...  ;)

Seria interessante saber quantas vezes e a quem terá sido fornecida "fruta" e quais os frutos que essa "fruta" produziu...


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Pé Ligeiro

Martins dos Santos: «Contactos de dirigentes eram normais»
ÁRBITRO QUE FOI ACUSADO PELA LIGA CONFESSA PRESSÕES
 

Martins dos Santos, antigo árbitro que começa a ser julgado no tribunal de Gondomar no final de Setembro, a propósito do jogo Marítimo-Nacional da Madeira, da época de 2003/2004, disse em sede de inquérito criminal que a Comissão Disciplinar da Liga valorizou que os contactos de dirigentes "da Liga e da FPF" aconteceram durante "largos anos".

O antigo árbitro do círculo portuense disse ainda que conhecia o propósito desses telefonemas antes dos jogos que ia apitar mas que tal nunca o influenciou.

"Estava mentalmente preparado para não me deixar influenciar por qualquer forma de pressão que fosse feita", argumentou Martins dos Santos, árbitro de 1.ª categoria durante 12 épocas e candidato a suceder ao antigo árbitro Miranda de Sousa, recentemente falecido, num cargo da UEFA ligado à arbitragem.

No caso concreto do jogo Marítimo-Nacional, Martins dos Santos referiu que uma das "contrapartidas" prometidas por António Henriques - então dirigente do Conselho de Arbitragem da FPF e antigo presidente do Marítimo - não se concretizou, tendo o seu filho, Daniel Santos, também árbitro, sido despromovido de categoria.

O Marítimo não sofreu consequências na justiça desportiva pois não se provou qualquer ligação efectica de António Henriques ao clube, embora este tivesse almoço na véspera do jogo com Carlos Pereira, presidente do clube do Funchal que acabou por bater o Nacional da Madeira por 2-0, com o relatório de peritagem a apurar 4 erros importantes que prejudicaram o Nacional.

Martins dos Santos confessou também que recebeu um telefonema de Valentim Loureiro antes do jogo. "Desejou-me boa sorte e referiu que o jogo era importante porque estava em causa a discussão de um lugar na Taça UEFA não só por Marítimo e Nacional mas também pelo Boavista caso o Marítimo perdesse o jogo", revelou Martins dos Santos.

Disse também que esse telefonema não consubstanciou qualquer pedido e que não se sentiu pressionado pelo mesmo, vendo-o apenas como mais um contacto de um dirigente antes dos jogos que apitava.

Quem não teve dúvidas sobre o envolvimento de Carlos Pereira neste processo que podia ter valido ao Marítimo uma acusação de corrupção (tentada ou não) foi Rui Alves.

O presidente do Nacional disse à Polícia Judicária que o vice-presidente do Governo Regional da Madeira foi testemunha do almoço entre Henriques e Pereira e que telefonou ao membro do CA para saber se também ia almoçar com Rui Alves, tendo este dito que não e o que Nacional ia ser "bem roubadinho".

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SCM

Quem diz o que diz não me venham dizer que tinha as costas inocentes, enfim mais uma fantochada do futebol português.
É bom viver o Braga.

Pé Ligeiro

#316
Quem mentiu?
FOTO RECORD PODE SER INCLUÍDA NO PROCESSO




 
Os procuradores adjuntos do MP de Gondomar do julgamento do processo originário do Apito Dourado – Gonçalo Silva e Carlos Teixeira – estão a ponderar se devem ou não usar uma foto de Record, tirada aquando da inauguração do Estádio do Bessa XXI, no final de Dezembro de 2003, para demonstrar que Pinto da Costa não foi verdadeiro quando, na semana passada, foi acareado com Carolina Salgado.

"Nunca estive com Valentim Loureiro no camarote presidencial do Bessa porque o Major fica sempre no camarote da sua família", disse Pinto da Costa no tribunal de Gondomar, depois de ter dito que Carolina Salgado mentiu quando afirmou que assistiu a conversas do ex-companheiro com Valentim Loureiro e Pinto de Sousa a propósito da nomeação de árbitros para os jogos do Gondomar SC na época de 2003/2004.

A verdade é que Pinto da Costa esteve separado apenas por uma cadeira de Valentim Loureiro num camarote onde se sentou também, na segunda fila, Carolina Salgado. O presidente portista poderá ser chamado de novo ao tribunal para esclarecer o que disse e para ser confrontado com a prova documental.

O MP admite também chamar como testemunhas o repórter-fotográfico Manuel Araújo e o autor da reportagem da inauguração do novo Estádio do Bessa, António Mendes, também jornalista de Record.


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Pé Ligeiro

João Bartolomeu: «Disseram-me que quem nomeia é o Pinto da Costa»
DESMENTE TESE DEFENDIDA PELO LÍDER PORTISTA EM TRIBUNAL



"Nunca falei de árbitros do Gondomar e nunca escolhi árbitros para o FC Porto." Está gravado e não é uma escuta, foi algo que Pinto da Costa disse no tribunal de Gondomar aquando da acareação com Carolina Salgado, onde também afirmou que nunca partilhou o camarote do Bessa com Valentim Loureiro.

O processo Apito Dourado contém diversas "peças" nas quais o assunto é: árbitros. E onde Pinto da Costa surge como um dos intervenientes, directa e indirectamente. Por exemplo, João Bartolomeu, presidente da U. Leiria, foi apanhado numa conversa com Pinto de Sousa, então presidente do Conselho de Arbitragem da FPF, a afirmar o seguinte: "Disseram-me que quem nomeia é o Pinto da Costa."

Pinto de Sousa reagiu: "Não falei com Pinto da Costa, não consultei ninguém, juro-lhe que não falei com o Pinto da Costa."

Mas Bartolomeu não era o único que parecia convencido da influência do presidente portista na escolha de árbitros. Joaquim Oliveira, o patrão da Olivedesportos, disse ao próprio PC: "O Pinto de Sousa decide aquilo que o senhor mandar decidir."

No processo é apanhado também José Veiga, então presidente do Estoril, a pedir o árbitro Jorge Sousa. João Rodrigues, o português com mais influência na FIFA, aparece, por seu lado, no jeito de intermediário de Luís Filipe Vieira, a propósito da nomeação de um árbitro para um jogo do Benfica com o Belenenses, rejeitando Duarte Gomes e Olegário Benquerença. "Olegários e coisa nem pensar...", desabafa.


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Pé Ligeiro

Valentim pode ser acusado de abuso de poder
TRIBUNAL DE GONDOMAR PÕE HIPÓTESE DE MUDAR TIPIFICAÇÃO CRIMINAL
   ??? ??? ???


Surpresa na última sessão do julgamento do processo originário do Apito Dourado antes das alegações finais. O Tribunal de Gondomar corrigiu o tiro e os advogados têm agora dez dias para analisar um requerimento que põe a possibilidade de Valentim Loureiro, Pinto de Sousa, Francisco Costa, Luís Nunes, Barbosa da Cunha e João Mesquita não serem acusados de corrupção, passando todos a responder por crimes de abuso de poder, cuja moldura penal é menor (está prevista pena de prisão no máximo de 3 anos).  ??? ??? ???

Valentim Loureiro foi pronunciado por 26 crimes de corrupção activa sob a forma de cumplicidade e poderá agora vir a ser condenado, ou não, por 26 crimes de abuso de poder. Pinto da Sousa, antigo presidente do Conselho de Arbitragem da FPF, está pronunciado por 26 crimes de corrupção passiva para acto ilícito - na qualidade de equiparado a funcionário público - enquanto José Luís Oliveira, ex-presidente do Gondomar, foi acusado de 26 crimes de corrupçao activa. Francisco Costa, membro do Conselho de Arbitragem da FPF, saiu pronunciado de 26 crimes de corrupção passiva para acto ilícito, Luís Nunes, ex-membro do CA da FPF, de 2 crimes de corrupção activa, o observador Barbosa da Cunha de 1 crime de corrupção passiva para acto ilícito e o ex-assessor da CA da FPF João Mesquita de 1 crime de corrupção activa por cumplicidade. Todos estes crimes poderão ser agora qualificados como crimes de abuso de poder e assim decididos pelo colectivo de juízes, à luz do artigo 382º do Código Penal.

Ao mesmo tempo, entendeu o tribunal fazer alguns ajustamentos na matéria de facto, nomeadamente em relação aos arguidos José Luís Oliveira - pronunciado também por 21 crimes de corrupção desportiva activa -, Pedro Sanhudo, João Macedo, António Eustáquio, Jorge Saramago, Agostinho Silva e Américo Neves. O tribunal apenas não fez qualquer ajustamento na acusação em relação aos arguidos Licínio Santos, Carlos Carvalho, Hugo Silva, Ricardo Pinto, José Manuel Rodrigues, Sérgio Sedas e Manuel Valente Mendes, no que à parte desportiva diz respeito.

IN RECORD



??? ??? ??? ??? ???
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Pé Ligeiro

"Caso da Fruta" com mais sumo

DEBATE INSTRUTÓRIO COM A PRESENÇA DE DIRIGENTES DO FC PORTO

Pronunciado já para um julgamento (caso do jogo Beira-Mar-FC Porto), Pinto da Costa nomeou em sua defesa alguns dirigentes do FC Porto que estarão presentes no debate instrutório, marcado para o dia 12 de Junho, do processo relativo ao jogo FC Porto-Estrela da Amadora, também da época de 2003/2004.

O FC Porto irá tentar provar que não precisava de manipular a equipa de arbitragem para um jogo de grau de dificuldade mínima. O empresário António Araújo e os árbitros Jacinto Paixão, Manuel Quadrado e José Chilrito também estão acusados de corrupção desportiva neste processo. O FC Porto não disse que testemunhas vai apresentar em sua defesa no debate instrutório a decorrer no Tribunal de Instrução Criminal do Porto.

Trata-se de mais um dos processos reabertos pela Equipa de Coordenação do Processo Apito Dourado na sequência do depoimento de Carolina Salgado, que corroborou a tese, já presente nos indícios apurados pela PJ e pelo Ministério Público, de que o FC Porto, através do empresário António Araújo, ofereceu à equipa de arbitragem o serviço de três prostitutas brasileiras.

As mesmas estavam em condição ilegal em Portugal e foram ouvidas para memória futura antes de regressaram ao Brasil, onde se encontram em parte incerta.

Para além deste processo, a ECPAD, coordenada por Maria José Morgado, tem ainda mãos uma investigação relativa a um eventual branqueamento de capitais e ao uso alegado de comissões de transferências de jogadores que convergem também na figura de Pinto da Costa. Mais uma vez com base num depoimento de Carolina Salgado. Este processo irá demorar dois ou três anos pois exige uma apurada peritagem financeira que passa também por informação junto de diversas empresas off-shore e já motivou buscas na imobiliária que pertence a Pinto da Costa e a Adelino Caldeira, na qual Carolina Salgado foi declarada funcionária.

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