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APITO DOURADO...

Started by Pé Ligeiro, 23 de May de 2006, 11:34

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Pé Ligeiro

Guímaro diz-se injustiçado e pondera pedir indemnização
ANTIGO ÁRBITRO CONDENADO HÁ 10 ANOS POR CORRUPÇÃO


O antigo árbitro José Guímaro, condenado há cerca de 10 anos por corrupção desportiva, revelou hoje que se sente injustiçado e pondera um pedido de indemnização ao estado português.

As declarações de José Guímaro surgem no dia em que é noticiado um parecer do jurista bracarense Artur Marques, advogado de José Luís Oliveira no processo Apito Dourado, parecer que foi apenso ao recurso, e onde considera que o decreto-lei 390/91 de 10 de Outubro foi feito pelo Governo com base numa autorização legislativa da Assembleia da República que é "inconstitucional".

"Se a lei sobre a corrupção no desporto é considerada inconstitucional, e veja-se o caso do Apito Dourado, também o era no meu tempo. Por isso, aguardo com serenidade mais desenvolvimentos, mas vou contactar o meu advogado (João Nabais), para que pondere mover uma acção de indemnização por danos pessoais e familiares, caso tal se confirme", disse o antigo árbitro de Coimbra à Agência Lusa.

José Guímaro foi ainda mais longe ao reiterar que foi "caso único no futebol português, ao ser punido por uma lei que não existia". Há 10 anos, Guímaro esteve preso durante três meses preventivamente e 12 em prisão domiciliária.

"Tirando o Chico Silva, mas esse foi condenado desportivamente, fui o único a ser punido até hoje", concluiu o ex-árbitro, que diz não guardar rancor a ninguém, mas que na altura viveu momentos muito difíceis.

Data: Quinta-feira, 14 Setembro de 2006 - 21:52

IN RECORD





O Vímaro está de volta....

Sabem o que é que os corruptos e pedófilos têm em comum?

R1: Ambos são defendidos por advogados famosos, influentes e bem pagos!
R2: Ambos acham que ainda podem mamar uma indemnização do Estado!

BRAGA SEMPRE MAIS!

Rato_RedBoys92

Quote from: lipe on 14 de September de 2006, 13:14
Se percebi bem a lei ( se é que ela existe ) é inconstitucional,não há uma lei que castigue a corrupção desportiva .Será assim ? Se for é vergonhoso.Triste demais para ser verdade.



Pensaste o mesmo que eu quando li a noticia...é mesmo verdade?!??!

Apenas_Braga

JÁ DEVIAM EXISTIR À MUITO ESSES MECANISMOS, ANDAMOS SEMORE ATRASADOS
[url="https://www.facebook.com/JoseMSRodrigues"]https://www.facebook.com/JoseMSRodrigues[/url]

nandes



Não é por nada nem é para defender ninguém, mas porque é que já se fala e debate o Apito Dourado há mais de 2 anos em que os mais visados eram o poro e o boavista e tudo era constitucional e mal se fala do benfica, JÁ TUDO É INCONSTITUCIOAL??????? Porque será?????????
UNS TÊM INVEJA DA NOSSA ASCENSÃO
OUTROS TÊM MEDO DA NOSSA AMBIÇÃO
SCB / BL

Pé Ligeiro

As garrafas de cristal, o Mercedes e os relógios de Pinto da Costa

A revelação: «Não me vendo por uma garrafa de cristal, nem, muito menos, por um almoço ou um jantar. Jantei, na sexta-feira, antes do Vitória-Setúbal, com o coronel Jaime Neves, benfiquista confesso. Se é verdade que, na quinta-feira estive à mesa com Fernando Oliveira? Não tenho de confirmar nem desmentir. Que raio, estamos à beira do século XXI, a Perestroika está a acontecer, mal de nós se não pudéssemos comer, num país livre, com quem nos apetecesse. Se for preciso, passo a almoçar, publicamente, no meio da rua e não me importo que seja com dirigentes dos clubes.»

A negação: «Não digo que tenha feito as pazes com Pinto da Costa, tive divergências com o presidente do F. C. Porto, clube com o qual não tenho quaisquer ligações, não vou desejar que ele morra». A confirmação: «O meu filho Sérgio diz que gosta do Porto e acha que ficou do F. C. Porto porque em Portimão se falava muito mal do clube e desde que o pai teve problemas com o F. C. Porto, ele quis ficar do F. C. Porto. È verdade, está a estudar num internato, em Oliveira do Douro, mas o internato custa-me 600 escudos por dia. E é dinheiro bem empregue. Essa do benemérito nortenho é mais uma atoarda do presidente do Benfica.»

A confidência: «Este ano, não ganhei nada com a arbitragem, mas perdi muito. Um acidente em Santana da Serra atirou-me o Mercedes para a sucata. Levantaram-se suspeitas sobre o Mercedes? Que querem que diga? As pessoas só não sabem que antes de ter o Mercedes tinha um Porsche.»

E, nesse fim-de-semana, descarminado o horizonte na Luz, com a vitória do Benfica, por 2-0, sobre o Guimarães. Autuori elogiou a hombridade de José Pratas e Gaspar Ramos replicou a Francisco Silva: «Francisco Silva foi ridículo ao falar das garrafas de cristal oferecidas pelo Benfica como eventual objecto de compra. Todos os árbitros que apitam na Luz recebem garrafas de cristal e lancham connosco, mesmo quando actuam mal. Tudo por uma questão de cortesia. Penso que Francisco Silva se deve ter baralhado com a entrevista que deu em Outubro de 1986, quando, falando sobre Pinto da Costa, aludiu aos relógios e placas oferecidas pelo presidente do F. C. Porto, mas... antes dos jogos. Há uma pequena diferença.»


«Baile de trapalhões» na Luz e Pinto da Costa de cabeça partida

Com Março à porta, a disputa da 21ª jornada. Na Luz, Benfica em «movimento lento», no triste «baile dos trapalhões», empatou com o Nacional da Madeira e hipotecou as suas possibilidades. O golo do empate dos madeirenses surgiu a quatro minutos do fim, na sequência de uma jogada caricata. Edmilsson, o marcador, contou, casquinando: «Enquanto Fernando Mendes e Silvino ficaram a olhar um para o outro, corri, desviei a bola do guarada-redes do Bemfica e fiz golo». Queixa de Fernando Mendes: «No lance do golo houve falta sobre mim. Fui desviado da bola. E o Silvino disse-me que também houve pé em riste sobre ele». Desabafo de Eriksson: «Triste pelo espectáculo e pela falta de determinação.»

O F. C. Porto, vencendo em Portimão, mercê de golo de Rui Águas, passou a dispor de uma vantagem de três pontos. Na cabina do Portimonense, Manuel João, o presidente, deitou achas para a fogueira das suspeições: «José Guímaro fartou-se de roubar o Portimonense. Como é possível haver ladrões destes sem que um tribunal os julgue. Este árbitro teve o condão de me fazer fumar quatro charutos. Eu que até nem fumo... Pobre futebol, apitado por palhaços destes. O que será preciso fazer mais para um árbitro ser irradiado do futebol

À saída do Estádio, desacatos graves, envolvendo a caravana portista. Pinto da Costa e Reinaldo Teles tiveram mesmos de receber assistência no Hospital de Portimão. O presidente foi suturado com quatro pontos no couro cabeludo e ao vice-presidente para o futebol foi diagnosticada fractura de costelas. José Guímaro só abandonou o estádio noite alta, com o seu carro policiado por escolta da PSP e partindo por uma das portas traseiras. Sobre o pretenso penalty disse nada. Sobre as acusações de Manuel João disse mais: «São acusações vulgares, de nível baixíssimo e proferidas a qualquer preço. Voltarei a Portimão quando for preciso e faria as coisas da mesma maneira. Não errei. Nunca tive medo e quando tiver... abandono a arbitragem. Não tenho nenhuma simpatia pelo F. C. Porto, sou adepto da Académica.»

Um mês depois, o Conselho de Disciplina da FPF interditou o campo. Manuel João ainda tentou que o Portimonense-Benfica se disputasse na... Luz, mas logo o avisaram de que isso não seria possível. Mas, indignado e revoltado, o presidente clamou: «Estamos fartos de palhaçadas. A polícia tem medo de quem? O relatório da PSP de Portimão omite factos graves, não fala das agressões a um bombeiro e das latas de sumo que foram atiradas do autocarro do F. C. Porto. Pensava que acabando o Carnaval terminavam as palhaçadas e as aldrabrices, mas não há meio de tal acontecer.» Entretanto, o F. C. Porto decidira cortar relações com o Portimonenses. Surpreendido ficou Manuel João: «Eu só disse que o Sporting e o Benfica não passavam de uns passarinhos.»

O Benfica, cada vez mais apostado na sua campanha europeia, foi perdendo o pé aqui e acolá. O F. C. Porto não. Apesar de alguns sustos. Como, por exemplo, contra o Sporting, nas Antas. Aos 50 minutos, os pupilos de Artur Jorge já venciam por 3-0. Mas, de súbito, Raul Águas lançou Carlos Manuel à liça e tudo mudou. E os sportinguistas, depois de reduzirem para 2-3, deixaram, amíude, os portistas de coração aos solavancos. O terceiro golo, resultante de uma grande penalidade apontada por Demol, não foi lance sem mácula, já que o derrube de Oceano a Bandeirinha surgiu depois de Rosa Santos não atender a um off-side prontamente assinalado pelo seu fiscal de linha. Por isso, sobre a arbitragem Raul Águas disse apenas: «Quando vim para as Antas, já sabia com o que contar, portanto, não vale a pena estar a chover no molhado». E, assim, à 22.ª jornada, pôde o F. C. Porto manter os três pontos de vantagem sobre o Benfica. Era um crédito em tranquilidade para o jogo que seria, certamente, de todas as decisões, oito dias depois, na Luz. Por um empate a zero se saldou. Eriksson deixou escapar desabafo de resignação — e não perdeu oportunidade para colocar o dedo em algumas pústulas: «Claro... o título ficou mais longe: Vamos continuar a pensar nele, esperançados nos resultados do F. C. Porto e nos nossos. Ficou mais difícil depois deste jogo do que antes dele. Nos dois jogos que fizemos esta semana, criámos uma série de oportunidades, que foram desperdiçadas. Transformámos um penalty e nada mais.»

Cintra, o pedido a Coroado e os remoques aos penalties de Demol

O Sporting continuava pelas ruas da amargura. Vencer na Luz poderia ser suave consolação. Em jeito de vitória moral. Mas, nem isso. À 25.ª jornada, derrota por 1-2.Raul Águas amargando o destino: «Estou desiludido comigo mesmo. É evidente que não gosto de estar a dez pontos do primeiro classificado, mas agora há que continuar a trabalhar e, se possível, chegar ao terceiro lugar.»

Sousa Cintra, inconformado: «O árbitro teve uma actuação desastrosa. Poucos minutos antes de o jogo se iniciar, pedi a Jorge Coroado a máxima isenção e foi o que se viu. O lance do «penalty» sobre o Silas foi clamoroso! Ficou, provado, mais uma vez, que o Sporting não vai ser campeão por causa das arbitragens. Este ano só tivemos dois penalties a nosso favor e há um jogador do F. C. Porto que só à sua conta já leva dez golos marcados de... penalty. Espero que, na próxima época, haja, da parte dos árbitros mais respeito pelo Sporting e mais isenção».
IN A BOLA 1990


Isto era em 1990 em que ainda havia alguns amadores nestas andanças da corrupção...
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Pé Ligeiro

"50 anos de escândalos
Os casos na arbitragem portuguesa remontam ao ano de 1959. Têm barbas brancas. E foi Inocêncio Calabote o pioneiro. Acabou irradiado. Seguiu-se-lhe o algarvio Francisco Silva e o Penafielgate. Também foi irradiado. E surgiu José Guímaro, já com legislação em vigor para a corrupção no âmbito desportivo. Foi condenado e preso.
 

De Calabote a Francisco Silva, passando, entre outros, por José Silvano, Carlos Calheiros e José Guímaro, os casos na arbitragem encheram páginas de jornais e alimentaram a polémica no futebol português. Como agora sucede.

Inocêncio Calabote — Relógio parado

Era um árbitro de nomeada e internacional. Dava força à escola de árbitros de Évora. O Benfica e o FC Porto chegavam à última jornada empatados em pontos e nos jogos disputados entre si na época de 1958/59. Eram os únicos candidatos ao título. A separá-los existia uma diferença de quatro golos favorável aos portistas (78-22 do FC Porto contra 71-19 do Benfica). Na Luz os encarnados recebiam a CUF e em Torres Vedras o Torreense jogava com os dragões, duas equipas ameaçadas pela descida de divisão. Na Luz o jogo começou com um atraso de três minutos. Ao intervalo o Benfica vencia por 4-0. Nos últimos minutos Mendes fez 7-1. Em Torres Vedras Noé fez o segundo golo do FC Porto. Está tudo empatado. Mas a 20 segundos do fim Teixeira eleva para 3-0. E, assim, o FC Porto é campeão. Na Luz o jogo prossegue, o Benfica beneficia de três penalties e o relógio parece ter parado. Foram quase 10 minutos de compensação! Mas não há mais golos. O FC Porto é campeão. Calabote foi alvo de inquérito federativo e acusado de ter mentido no relatório do jogo. Defende-se, diz que o seu relógio é que vale, mas nada feito. É acusado de corrupção, mas diz nunca ter recebido um tostão. Acaba por ser irradiado, 22 anos depois de se ter iniciado na arbitragem.

Francisco Silva — Um envelope recheado

Penafielgate — 10 de Novembro de 1990. O árbitro algarvio Francisco Silva está no balneário para apitar o Penafiel-Belenenses. No entanto, quem aparece em campo para apitar é Fortunato Azevedo. Minutos antes do encontro, Lourenço Pinto, então presidente do Conselho de Arbitragem, entra no balneário do árbitro e ordena que lhe seja entregue um envelope contendo 2 mil contos. Depois, Francisco Silva desculpa-se, diz que estava doente. Lourenço Pinto diz que nada se passou. mas havia o cheque «armadilhado» e uma famosa gravação em cassete— «Ó Chico, eu bem te avisei... ó Chico, o que tu foste fazer!» Francisco Silva diz que foi Manuel Rocha, presidente do Penafiel, que o quis subornar com a conivência de Lourenço Pinto. O árbitro algarvio acabou por ser irradiado pela justiça desportiva, que encontrou o corrupto, mas não o corruptor, numa originalidade à portuguesa. Francisco Silva insistiu sempre em dizer que «foi uma cilada». E Lourenço Pinto acabou por abandonar o Conselho de Arbitragem, substituído por Fernando Marques.

José Guímaro — As «quinhentinhas»

É, até hoje, o único árbitro português condenado em tribunal por actos de corrupção. José Guímaro foi detido pela Polícia Judiciária, preventivamente, a 28 de Junho de 1994. A descoberta de um cheque endossado por um dirigente (Manuel Rodrigues, do Leça), escutas telefónicas e verificação de contas bancárias a isso conduziram. Mas nessa altura a PJ descobriu muitos cheques de origens diferentes e em casas diversas. A história dos «quinhentinhos » tem que se lhe diga. Na casa do árbitro da Tocha, a PJ encontra a fotocópia de um cheque de 500 contos (a primeira prestação) passado por Manuel Lopes Rodrigues, pai do presidente do Leça, também chamado Manuel Rodrigues. Tinha tudo a ver com o jogo de 7 de Junho de 1993 entre o Leça e o Académico de Viseu, que Guímaro apitou. Com a vitória, por 3-0, os leceiros festejaram a subida à II Divisão de Honra. Guímaro foi condenado a uma pena de 15 meses de prisão efectiva e «Manecas» (Manuel Lopes Rodrigues) a 12 meses de prisão efectiva e o pai de «Manecas» e o intermediário António Ramos a oito meses de prisão, pena esta que ficou suspensa por dois anos.

Carlos Calheiros — O Brasil

De suspeita em suspeita continuou a arbitragem. Até que veio à baila o país idílico que é o Brasil. Não pelas suas lindas praias, mas porque em 1995 o árbitro Carlos Calheiros, de Viana de Castelo, a apitar no escalão superior, viajou para esse país, de férias, acompanhado da sua família, e a factura da despesa das viagens acabou por ser paga pelo FC Porto, curiosamente, à Agência Cosmos, que normalmente trabalha com o clube das Antas. A despesa apontava para 762 mil escudos. Pinto da Costa veio a terreiro defender o árbitro, justificando o sucedido com um mero lapso de secretaria da Agência propriedade de Joaquim Oliveira. O árbitro, por sua vez, acusou quem o dizia defender. Em que ficávamos? Tudo estava sob suspeita. E sob suspeita ficou. O caso foi arquivado pela FPF e o Ministério Público confirmou terem existido alegados actos de corrupção, embora não tenha sido provado que a viagem ao Brasil de Carlos Calheiros e família tenha sido para pagar favores ao FC Porto"".
IN A BOLA, de 21/ABR/2004



Nos últimos 12 anos, pós 2004, já houve tanta ou mais corrupção do que nos 50 anos anteriores...
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Pé Ligeiro

Apito Dourado: Santos e Henriques a favor do Marítimo
NACIONAL DA MADEIRA PREJUDICADO


Martins dos Santos, ex-árbitro de 1.ª categoria, e António Henriques, ex-vice-presidente do Conselho de Arbitragem da FPF e também antigo presidente do Marítimo, foram acusados pelo Tribunal do Funchal na sequência de uma certidão extraída pelo Tribunal de Gondomar no âmbito do processo Apito Dourado.

O caso reporta-se a um jogo entre Marítimo e Nacional, realizado a 19 de Abril de 2004, e baseia-se num telefonema entre António Henriques e Martins dos Santos no dia 16 desse mês. Henriques, segundo o procurador de Gondomar, pediu ao árbitro do jogo em causa para beneficiar o Marítimo.

A contrapartida seria a garantia de que o filho de Martins dos Santos subiria à 2.ª categoria do quadro de árbitros no final da época.

Na véspera do jogo, Henriques falou ainda com o amigo João Cunha e disse-lhe que estaria a "trabalhar" para o Marítimo e que o jogo com o Nacional ia ser "escandaloso". Por outras palavras, o Nacional iria ser "bem roubadinho".

O Marítimo venceu por 2-0 e o relatório de peritagem apurou que o seu primeiro golo resultou de uma falta mal marcada e foi obtido em fora-de-jogo.

Após o jogo, Martins dos Santos ligou para António Henriques perguntando-lhe se tinha gostado do seu trabalho, referindo que aquele tinha sido "complicadíssimo". O árbitro mencionou mesmo uma grande penalidade que não assinalou a favor do Nacional, num lance em que até mostrou um cartão amarelo a um jogador do... Nacional.

Mais informação na edição impressa de Record
IN RECORD
BRAGA SEMPRE MAIS!

jaimeh

Quote from: Ferreira-Braga on 17 de September de 2006, 09:26
Apito Dourado: Santos e Henriques a favor do Marítimo
NACIONAL DA MADEIRA PREJUDICADO


Martins dos Santos, ex-árbitro de 1.ª categoria, e António Henriques, ex-vice-presidente do Conselho de Arbitragem da FPF e também antigo presidente do Marítimo, foram acusados pelo Tribunal do Funchal na sequência de uma certidão extraída pelo Tribunal de Gondomar no âmbito do processo Apito Dourado.

O caso reporta-se a um jogo entre Marítimo e Nacional, realizado a 19 de Abril de 2004, e baseia-se num telefonema entre António Henriques e Martins dos Santos no dia 16 desse mês. Henriques, segundo o procurador de Gondomar, pediu ao árbitro do jogo em causa para beneficiar o Marítimo.

A contrapartida seria a garantia de que o filho de Martins dos Santos subiria à 2.ª categoria do quadro de árbitros no final da época.

Na véspera do jogo, Henriques falou ainda com o amigo João Cunha e disse-lhe que estaria a "trabalhar" para o Marítimo e que o jogo com o Nacional ia ser "escandaloso". Por outras palavras, o Nacional iria ser "bem roubadinho".


O Marítimo venceu por 2-0 e o relatório de peritagem apurou que o seu primeiro golo resultou de uma falta mal marcada e foi obtido em fora-de-jogo.

Após o jogo, Martins dos Santos ligou para António Henriques perguntando-lhe se tinha gostado do seu trabalho, referindo que aquele tinha sido "complicadíssimo". O árbitro mencionou mesmo uma grande penalidade que não assinalou a favor do Nacional, num lance em que até mostrou um cartão amarelo a um jogador do... Nacional.

Mais informação na edição impressa de Record
IN RECORD


Não adianta justiça e tribunais e coisa e tal!...
Se eles começassem a levar nas trombas sempre que fazem essas habilidades, por certo deixavam de ser ladrões!
Não hei de morrer sem ver o meu Braga Campeão!

J.M.

Quote from: lininho on 23 de May de 2006, 13:52
Quote from: xpt_nautilus on 23 de May de 2006, 12:41
Justiça? Essa palavra ainda existe nos dicionarios em Portugues?

justo, adj. imparcial equitativo, recto exacto, legítimo, adquado, que assenta bem, , aquilo que está certo ou é conforme.

justiça, conformidade com o direito...

:-\ :-\ :-\


é pa esse dicionário deve ser antigo, mt antigo pq justiça e portugal nao s dao bem...

El_Gavion

#89
Um texto interessante de um dos Gato Fedorento (o gordinho ;D),que fala da conivência dos jornais desportivos para com a corrupção desportiva:

"MEXENDO NO LIXO: Este é longo, desculpem lá.

No Sábado, em Alvalade, houve um golo marcado com a mão. Apesar de o árbitro o validar, apesar de Ronny, o marcador, negar tê-lo marcado com a mão, a verdade é que o golo é irregular.
É uma boa analogia para o que se passa nos bastidores do futebol português. Os tribunais consideram as escutas inválidas, a lei pode ser inconstitucional, os intervenientes podem dizer que é uma "situação normal". Mas a verdade é que as conversas tiveram lugar e que são criminosas.
Apesar disto se passar no futebol, não é nos jornais desportivos que lemos sobre estas coisas, é noutras publicações. Por isso, num inquérito para o jornal Record, quando me perguntaram "o que gostaria de ler amanhã no Record?", eu respondi "uma notícia qualquer sobre escutas e corrupção, que não seja primeiro dada nos jornais generalistas."
Passados alguns dias, o director do Record, Alexandre Pais, escreveu isto:
"José Diogo Quintela disse, nestas colunas, que gostaria de ler amanhã no Record "uma notícia qualquer sobre escutas e corrupção que não seja primeiro dada nos jornais generalistas". Trata-se de um desejo difícil de concretizar, pois quando o futebol perder de todo a credibilidade - traído por aqueles a quem dá de comer - aos generalistas não faltarão outros temas para exibir barba rija. Mas, morto o futebol, o Record perderá a razão de existir.
Que mexam no lixo que os tribunais largaram. Nós pertencemos a um circo que vive de emoções - de golos e de erros, títulos e de frustrações. E não temos vergonha disso."
Confesso-me espantado. Por duas razões: primeiro, por dar mais importância a esta resposta do que à que eu dou à pergunta "Morangos com Açúcar ou Floribella", de superior interesse. Segundo, pela assunção sincera da conivência da imprensa desportiva com as burlas do futebol português.
Há conversas (que ninguém desmentiu) em que se fala de comprar árbitros para influenciar resultados. De jogos de futebol. Que é um desporto. Coberto pelos jornais desportivos. Não totalmente, digo eu.
E Alexandre Pais vem dizer, com desfaçatez, que não vai mexer no "lixo que os tribunais largaram". Acho que não sabe que, ao não querer falar nisso, Alexandre Pais e os outros jornais desportivos estão, no mínimo, a forrar o caixote onde está esse lixo. É que os tribunais podem ter largado o lixo, mas não foram os tribunais que o fizeram. Foram aqueles que, pelos vistos, "dão de comer" aos jornais desportivos. Curiosa expressão. Julgava que quem dava de comer eram quem pagava, i.e. os leitores.
Pelos vistos, quem dá de comer são os dirigentes a quem os jornalistas prestam vassalagem. Aliás, exagero. Não são os jornalistas. Quem, conscientemente, sonega informação aos leitores, não é um jornalista. É, porventura, um divulgador da actividade desportiva. Faz agendas e dá resultados, vá lá. E a "morte do futebol", em vez de ser evitada por este silêncio, é ajudada.
Gosto especialmente quando Alexandre Pais diz ". Nós pertencemos a um circo que vive de emoções – de golos e de erros, títulos e de frustrações." Para já, porque é uma afirmação peca por defeito. É preciso acrescentar que há emoções que são falsas, porque há golos roubados, erros combinados, títulos pagos e frustrações que não têm que ver com o que se passa no campo, mas sim com o que se passa num restaurante qualquer de beira de estrada, onde a um fiscal de linha é prometida uma meretriz e um telemóvel com 3G, novinho em folha.
Depois, gosto da frase porque parece estar a insinuar que quem silencia, fá-lo porque gosta de futebol. Como se nós, os tagarelas e curiosos, não gostássemos. Não só isso, estamos a contribuir para a falada "morte do futebol". E, como tal, para o fim da razão do Record existir. Mas, tão facilmente como Alexandre Pais diz isto, eu inverto o argumento: quem não gosta de futebol e contribui para a sua morte é quem silencia, e, se é para prestar esse serviço, se calhar não faz sentido o Record existir. Quem diz Record, diz qualquer um dos outros dois diários desportivos que teimam em fingir que nada passa.
Alexandre Pais finaliza com "e não temos vergonha disso". É de louvar a admissão, mas é redundante. Já se tinha percebido que não têm vergonha. Mas não são os únicos.

Ps – para mais informação, leiam este texto da Leonor Pinhão, n'A Bola. A parte mais sumarenta é esta:
"Há 20 anos, ou talvez mais, dois jogos decisivos da derradeira jornada de uma série qualquer dos campeonatos distritais de futebol terminaram com resultados impensáveis. Qualquer coisa como 18-6, um, e 21-7, o outro.
Na altura eu era jornalista de A BOLA. Todos os domingos recebia as chamadas telefónicas dos correspondentes locais e tomava nota dos jogos e das classificações. O despropósito dos números dos golos daqueles dois jogos motivou-me a querer saber porquê e como e quem.
A curiosidade profissional foi rapidamente satisfeita. Os dois clubes supergoleadores de terras vizinhas disputavam entre si a subida de escalão e estavam igualados em pontos a uma jornada do fim. A temporada iria resolver-se pela diferença de golos. E até nesse pormenor as duas equipas rivais tinham um score idêntico.
E todos tiveram a mesma ideia. Os guarda-redes das equipas adversárias foram amaciados, os árbitros foram sensibilizados, alguns jogadores das equipas pretendentes à subida rubricaram exibições não menos estranhas e marcaram golos na própria baliza. Os dois resultados avolumaram-se até ao ponto da demência. E porquê? Porque cada equipa tinha um espião no campo do adversário. A missão do espião era correr para o telefone do café mais próximo sempre que houvesse um golo e informar os da sua cor da marcha do marcador.
Nunca dois espiões correram tanto e telefonaram tanto. E, assim, dentro das quatro linhas os jogadores iam sabendo como paravam as modas e os golos que tinham de deixar entrar, uns, e que tinham de marcar, outros.
A história tinha pinceladas neo-realistas. Cheguei a falar com algumas testemunhas dos acontecimentos e houve uma (torcia pelo clube que acabou por ficar em segundo lugar e não subir) que me garantiu ter a GNR ajudado o clube adversário ao disponibilizar ao espião os meios sofisticados de comunicação telefónica da sua carrinha destacada para manter a segurança pública do espectáculo.
Recolhida esta primeira dose de informação dirigi-me ao mítico chefe de redacção de A BOLA, Vítor Santos, e, contando o que já sabia, pedi autorização para me deslocar até às duas localidades em questão para fazer uma reportagem.
— Para fazer o quê? — perguntou o meu chefe.
— Uma reportagem. Falar com os dirigentes, com os jogadores, com os espectadores...
— Pois, pois...
— Ia eu e um fotógrafo. É uma grande história, chefe! — insisti num entusiasmo pueril.
Mas não tive sorte nenhuma.
— Sabes, rapariga, eu acho melhor não tocar nisso — disse-me o Vítor Santos.
Olhou-me nos olhos, inclinou-se para trás na sua cadeira de chefe e cruzou as mãos em cima da barriga.
— Não tocar nisso?— Nem ao de leve. Essas coisas existem, sempre hão-de existir mas torná-las públicas faz mal ao futebol e nós, jornalistas, não podemos fazer mal ao futebol."

in http://www.gatofedorento.blogspot.com/


PS:Como isto está,daqui a pouco passamos do Apito Dourado para o Arquivo Dourado!
SC BRAGA: QUEM NÃO SENTE,NÃO ENTENDE!!

Vlad

BRAGA... um dia ainda te vou ver a campeão!

Nota:desprezo os chamados "grandes"

Apenas_Braga

Pior ainda vocês não se aperceberam e a comunicação social está calado como um RATO.

Então não é que os magistrados (esses senhores da verdade) querem que o processo passe para o conselhor de justiça. MAIS UM ESCÂNDALO À PORTUGUESA
[url="https://www.facebook.com/JoseMSRodrigues"]https://www.facebook.com/JoseMSRodrigues[/url]

TRINCADO

o apito dourado é inconstitucional. A republica das bananas é aqui mesmo. Se és influente, tens contactos e dinheiro, faz o que quiseres, ninguém te deita a luva.

Pé Ligeiro

Futebol/Apito Dourado: CD da Liga abre inquérito A Comissão Disciplinar (CD) da Liga Portuguesa de Futebol (LPFP) decidiu abrir um processo de inquérito para apuramento dos factos denunciados pelo Benfica no âmbito do denominado processo "Apito Dourado", anunciou o Conselho de Administração da Benfica SAD. Segundo um comunicado oficial da Benfica SAD, a CD da Liga decidiu abrir o processo "na sequência da participação que fez à Comissão Disciplinar da Liga Portuguesa de Futebol Profissional sobre os factos tornados públicos pela generalidade da Comunicação Social no âmbito do denominado processo Apito Dourado". A Benfica SAD lembra ainda ter feito igual participação ao Conselho de Justiça da Federação Portuguesa de Futebol, estando a aguardar "decisão do mesmo sobre tal matéria". A Agência Lusa tentou contactar, telefonicamente, a Comissão Disciplinar da Liga, mas tal não foi possível.
IN O JOGO


Será fuga p'ra frente?
BRAGA SEMPRE MAIS!

Pé Ligeiro

Apito Dourado: FPF explica acção disciplinar
COMUNICADO VISA ESCLARECER SITUAÇÃO


A Federação Portuguesa de Futebol emitiu hoje um comunicado, assinado pelo departamento jurídico, no qual pretende esclarecer a acção disciplinar desenvolvida no âmbito do Apito Dourado.

"Com vista a esclarecer, de uma vez por todas, a opinião pública e a elucidar alguns fazedores de opinião, que só espalham confusões, a Federação Portuguesa de Futebol reafirma que as infracções à ética desportiva, no âmbito da dopagem, da violência e da corrupção estão, por lei (art. 47º, n.3 da Lei de Bases do Desporto), excluídas da competência exclusiva das federações desportivas.
Sempre que, em processos disciplinares, seja detectada a prática de qualquer destas irregularidades, deve ser dado conhecimento à autoridade de investigação criminal competente e suspenso o procedimento disciplinar até ao apuramento final da matéria crime pelas entidades competentes.

Este é, e tem sido, o comportamento da Federação Portuguesa de Futebol e, designadamente, dos seus órgãos com competência disciplinar, os quais já participaram às autoridades judiciais diversas situações configuradoras da prática dos referidos crimes e aguardam, das mesmas autoridades judiciais, a comunicação dos resultados das suas investigações e decisões judicativas, para só então poderem proceder disciplinarmente.

O princípio do Estado de Direito implica a necessária subordinação do poder jurisdicional desportivo ao poder judicial, em matérias que não sejam estritamente desportivas, como é o caso.

É, por isso, falso que a Federação Portuguesa de Futebol tenha uma atitude passiva perante as diversas notícias sobre casos de corrupção no Futebol Português. Os seus órgãos responsáveis da Federação Portuguesa de Futebol conhecem a lei e sabem cumprir as suas obrigações, e não exercem as suas funções ao sabor dos comentadores políticos ou desportivos."

Data: Quarta-feira, 20 Setembro de 2006 - 22:23
IN RECORD




Digo eu:
Este comunicado da FPF dá vontade de rir  ;D ;D ;D
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Pé Ligeiro

Liga tem dois inquéritos sobre processo «apito dourado»

[ 2006/09/21 | 13:34 ] Redacção MaisFutebol

A Comissão Disciplinar da Liga tem a decorrer dois processos de inquérito ao caso «apito dourado».
Um foi aberto após participação do Benfica, outro foi retomado agora, um ano e sete meses depois de ter sido iniciado pelo anterior presidente da CD.
A Comissão Disciplinar entendeu, face aos documentos entregues pelos «encarnados», que deveria abrir um inquérito. Este tipo de actuação acontece quando é necessário proceder a instrução. Depois desse passo, que neste caso terá de estar concluído em 30 dias, será decidido se existe matéria para processo disciplinar ou se, pelo contrário, tudo deve ser arquivado.
Neste caso, a CD pediu que fossem enviadas certidões que constam do processo criminal «apito dourado». É público que algumas dessas certidões deram origem a processos entretanto já arquivados, enquanto outros continuam a ser investigados.
De acordo com o que apurou Maisfutebol, a CD entende que o poder disciplinar é distinto do poder criminal, pelo que alguns factos entretanto arquivados poderão agora ser analisados do ponto de vista da justiça desportiva.
O pedido foi elaborado ao abrigo do ponto 7 do artigo 86º do Código de Processo Penal, que estabelece o seguinte: «A autoridade judiciária pode autorizar a passagem de certidão em que seja dado conhecimento do conteúdo de acto ou de documento em segredo de justiça, desde que necessária a processo de natureza criminal ou à instrução de processo disciplinar de natureza pública, bem como à dedução do pedido de indemnização civil».
A CD espera agora pela resposta do Ministério Público.
Um outro processo
Além do processo de inquérito originado pela exposição entregue pelo Benfica há cerca de duas semanas, a CD decidiu recuperar um inquérito antigo, iniciado pelo então presidente, Gomes da Silva.
Há um ano e sete meses, a Liga pediu ao procurador-adjunto da Comarca de Gondomar certidões do despacho de indiciação de Pinto da Costa, presidente do F.C. Porto, Augusto Duarte, árbitro, e Manuel Quadrado, assistente. Todos eles eram arguidos no processo «apito dourado».
O procurador pediu a Gomes da Silva que indicasse o fundamento do pedido. O ex-presidente da CD decidiu então esperar. E o caso ficou por ali. Até que o novo líder do órgão que aplica a disciplina na Liga voltou a comunicar com a Comarca de Gondomar. O fundamento foi apresentado e espera-se agora que o Ministério Público decida se emite as certidões solicitadas.

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Pé Ligeiro

Regulamento disciplinar permite à Liga investigar «apito dourado»

[ 2006/09/21 | 13:54 ] Redacção MaisFutebol
O Regulamento Disciplinar permite à Liga abrir inquéritos em casos como o «apito dourado».
A conclusão resulta da leitura dos artigos 5 e 6 do Regulamento Disciplinar. Eis o que dizem:
«Artigo 5º. 1. O exercício do poder disciplinar relativamente às infracções praticadas pelos clubes e demais agentes compete à Comissão Disciplinar. 2. O poder disciplinar atribui à Comissão Disciplinar a faculdade de investigar oficiosamente os factos e impor, em cada caso, aos infractores as sanções correspondentes.
Artigo 6º. 1. O regime disciplinar desportivo é independente da responsabilidade civil ou penal, assim como do regime emergente das relações laborais ou estatuto profissional, os quais serão regidos pelas respectivas normas em vigor. 2. As pessoas singulares serão punidas pelas faltas cometidas durante o tempo em que desempenhem as respectivas funções ou exerçam os respectivos cargos, ainda que as deixem de desempenhar ou passem a exercer outros. 3. As penas disciplinares têm unicamente os efeitos declarados neste Regulamento. 4. A Comissão Disciplinar, oficiosamente ou a instâncias de qualquer interessado, deverá comunicar ao Ministério Público e demais entidades competentes as infracções que possam revestir natureza criminal ou contra-ordenacional, sem prejuízo da tramitação do processo disciplinar desportivo que, por esse facto, não deverá ser suspenso. 5. A aplicação de penas criminais ou sanções administrativas não constitui impedimento, atento o seu distinto fundamento, à investigação e punição das infracções disciplinares de natureza desportiva. 6. O conhecimento da LPFP de decisão judicial condenatória, transita em julgado, pela prática de infracção que revista natureza disciplinar, obriga à instauração de procedimento disciplinar, excepto se o mesmo já estiver prescrito».

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» Apito Dourado

Entrevista do presidente do Benfica à RTP mereceu resposta
Valentim Loureiro contra-ataca

Presidente da Liga fala em maquinação por causa das eleições na Luz
Pedro Mourão, da Comissão Disciplinar, é acusado de ter violado o segredo de Justiça
"Lamento esses tabus dos dossiês que ninguém sabe o que são mas que servem para andar a atirar poeira ao ar"

Acusado por Luís Filipe Vieira, em entrevista à RTP, de estar profundamente envolvido nos alegados ilícitos constantes de um dossiê anónimo que lhe entregaram em casa, Valentim Loureiro pediu ao presidente do Benfica que o deixasse em paz. "Não se meta comigo, porque a minha vida é tão digna como a sua", disse o ainda líder da Liga de Clubes, bem menos brando com o segundo alvo do dia, Pedro Mourão, presidente interino da Comissão Disciplinar (CA), responsável pela abertura de um inquérito ao caso "Apito Dourado".

Valentim Loureiro afirmou que a CA - constituída neste momento por apenas dois elementos, ambos outrora demissionários - não está em funcionamento, daí ter considerado estranho o despacho de Mourão e, principalmente, a revelação da notícia à Imprensa. "No dia seguinte vinha escarrapachado nos jornais e, tratando-se de um magistrado, é lamentável que o segredo de Justiça não seja respeitado por quem exerce essas funções". As fugas de informação, acrescentou o Major, "têm feito de Portugal uma república das bananas", embora, para este caso, possua uma explicação: foi tudo montado devido às eleições do Benfica, que agora têm Luís Filipe Vieira como candidato.

A respeito do caso "Apito Dourado", Valentim disse contar que "seja punido quem tiver culpas". "Espero e desejo que o senhor Luís Filipe Vieira me deixe em paz. Nunca ataquei ninguém. Lamento esses tabus dos dossiês que ninguém sabe o que são mas que servem para andar a atirar poeira ao ar e para atingir pessoas".

IN O JOGO
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Pé Ligeiro

Apito Dourado: Inspector da PJ terá alertado Pinto da Costa

Um inspector da PJ terá alertado antecipadamente o presidente do FC Porto, Pinto da Costa, do seu envolvimento no processo Apito Dourado, segundo a edição de hoje do Correio da Manhã.
Ao que o jornal apurou, um alto responsável da PJ do Porto terá alertado Pinto da Costa na véspera da realização de uma busca à residência do líder portista, pondo em causa a própria operação, realizada a 2 de Dezembro de 2004, e o próprio mandado de detenção.

Ainda de acordo com o jornal, a situação causou mau estar na equipa da PJ do Porto e levou o autor da violação do segredo de justiça a antecipar a aposentação.

Não houve qualquer processo disciplinar, e o caso foi abafado dentro da instituição, refere o jornal.

Ainda de acordo com o Correio da Manhã, Pinto da Costa não estava em casa no dia da busca, o que surpreendeu a equipa de investigadores, que controlava todas as movimentações do presidente dos «dragões».

Na casa de Vila Nova de Gaia, propriedade do presidente do clube, a PJ não encontrou nada que ajudasse ao processo.

24-09-2006 11:09:43
IN DIÁRIO DIGITAL
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antimouros

mais uma cabala contra os clubes do norte....a inveja é muita