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APITO DOURADO...

Started by Pé Ligeiro, 23 de May de 2006, 11:34

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Pé Ligeiro

Futebol/"Apito Dourado": Marinho Neves promete lançar livro com facto reais logo que termine segredo de justiça no processo

O ex-jornalista Marinho Neves, que se auto-intitula o maior conhecedor do fenómeno da corrupção desportiva em Portugal, promete lançar um livro com factos reais, logo que termine o segredo justiça no processo "Apito Dourado". Marinho Neves, autor do livro "Golpe de Estádio" - um romance ficcionado sobre a corrupção no futebol português e que hoje relançou, passados 11 anos da primeira publicação -, considera que o documento "será histórico para o futebol português". "Trabalhei sempre em investigação em relação à corrupção no futebol português. Conheço os meandros e bastidores e acho que, até melhor do que a Polícia Judiciária, poderei entender aquilo que foi ouvido e gravado", frisou o ex-jornalista. Marinho Neves considerou que há ligações que "o público não entende e que a própria PJ não entende porque não conhece as pessoas e não sabe o valor que têm na estrutura do futebol português", mas que os fenómenos de corrupção de há 11 anos são os mesmos de agora. "São os mesmos processos de corrupção que conhecemos através do processo 'Apito Dourado' e agora começam a aparecer nomes e factos", sublinhou o ex-jornalista, acrescentando que o processo "Apito Dourado" teve o mérito de trazer à luz muita informação. No livro "Golpe de Estádio", hoje relançado, Marinho Neves conta em forma de romance ficcionado casos de corrupção no futebol português que já envolviam nos anos 90 a compra de árbitros, tráfico de influências e negócios de prostituição. A nova edição do livro, sob a égide da editora Terramar, foi justificada pela solicitação constante de novas cópias e pelo mercado que o livro começou a gerar, com publicações na Internet e em blogues e, sobretudo, devido à actualidade do "Apito Dourado".

IN O JOGO
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Pé Ligeiro

Consequência do Apito Dourado
Onze árbitros com processos disciplinares


O Conselho de Disciplina (CD) da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) instaurou processos disciplinares a 11 árbitros por indícios de corrupção em jogos da II Divisão referentes à época 2003/04. Cosme Machado, Pedro Sanhudo, Licínio Santos, Rui Silva, José Rodrigues, Manuel Mendes, Hugo Silva, João Macedo, Fausto Marques, Ricardo Fonseca e Jorge Marques são os árbitros sob alçada disciplinar. Trata-se de uma consequência directa do Apito Dourado, já que todos estes juízes estão indiciados, constando do rol de arguidos. De resto, os processos agora instaurados pelo CD resultam precisamente das conclusões da acção judicial por corrupção que corre no Tribunal de Gondomar.

IN O JOGO



Será que o malfadado Conselho de Disciplina (CD) da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) só tem mão para os pequenos? Ou será que estão a tentar atirar areia para os olhos das pessoas para dar a sensação que estão a fazer alguma coisa neste caso de corrupção?





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Pé Ligeiro

#162
Apito Dourado: Rio Ave-FC Porto arquivado
MINISTÉRIO PÚBLICO SEM INDÍCIOS SUFICIENTES



O Ministério Público de Vila do Conde não encontrou provas suficientes para acusar o árbitro Martins dos Santos e o árbitro assistente António Neiva do crime de corrupção desportiva passiva, numa das certidões do Apito Dourado.

O caso refere-se ao jogo Rio Ave-FC Porto, dos quartos-de-final da Taça de Portugal da época de 2003/04, e envolvia ainda Adriano Pinto, presidente da AF Porto, Carlos Carvalho, presidente do Conselho de Arbitragem do Porto, e António Perdigão, ex-árbitro assistente. "O que eu queria é que me corresse bem e que ganhasse quem ganhou", disse o antigo árbitro Martins dos Santos a Carvalho após a vitória do FC Porto por 2-1.
Autor: EUGÉNIO QUEIRÓS
Data: Sabado, 27 Janeiro de 2007 - 03:09

IN RECORD


Está visto que estes pobres de espírito só têm mão para os pequenos, porque para os grandes os indícios nunca são suficientes, nem que se paguem férias no Brasil ao árbitro, por engano...

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Pé Ligeiro

Apito Dourado: maioria pediu nulidade das escutas
Debate instrutório começa na terça-feira. 16 mil intercepções feitas em sete meses sofrem de três vicios

A maioria dos arguidos no processo Apito Dourado de Gondomar pretende a nulidade das provas obtidas em 16 mil escutas telefónicas, realizadas ao longo de sete meses e meio, disseram fontes ligadas às defesas, citadas pela Lusa.
O processo vai a debate instrutório terça-feira, quase um ano volvido sobre a conclusão da acusação, que aconteceu exactamente a 31 de Janeiro de 2006.
Já a tentativa de obter a alegada inconstitucionalidade da acusação continua a ser alimentada apenas por José Luís Oliveira.
Ao vice-presidente da Câmara de Gondomar, dirigente do Gondomar SC e principal arguido no processo, são imputados 47 crimes, 26 de corrupção activa e 21 de corrupção desportiva activa.
No requerimento de instrução do processo, o seu advogado, Artur Marques, alegou que a lei da corrupção no fenómeno desportivo é inconstitucional.
No caso concreto de Valentim Loureiro, o mais mediático arguido no processo mantém a «profunda convicção» que expressou a 23 de Abril de 2004, quando foi ouvido pela primeira vez no Tribunal de Gondomar.
Ou seja, o major acha que «não foi reunida prova» que fundamente os crimes de que permanece acusado, pelo que entende que a sua condição de arguido pode cair com a mera refutação dos factos.
Essa sua convicção da sua inocência tem-no levado a quebrar, esporadicamente, a estratégia acordada com o seu advogado, Amílcar Fernandes, e os seus assessores, no sentido de não falar até ao final da instrução do processo.
Escutas padecem de três vícios
Mas, independentemente do que pensa o major - acusado de 26 crimes de corrupção activa, sob a forma de cumplicidade, e dois crimes dolosos de prevaricação -, o seu advogado partilha a opinião da maioria das defesas, que associam as escutas a pelo menos três violações do Código do Processo Penal.
As escutas telefónicas são só permitidas quando haja forte indício de crime que não possa ser comprovado por outra forma.
Ora, as defesas da maioria dos 27 arguidos entende que os indícios invocados em 2003 para pedir as primeiras escutas não reportavam a Valentim Loureiro, mas a um terceiro, denunciado pelo major, dois anos antes.
«Não havia, no caso de 2001, indício de qualquer crime aplicável aos sujeitos agora em investigação. O mandado foi mal passado», disse uma das fontes.
Quando o mandado para as escutas terminou, a juíza de instrução Ana Cláudia Nogueira validou «de cruz» a sua continuidade, assumindo que não tivera tempo para verificar as primeiras, acrescentou.
Por outro lado, a validação das escutas dadas como úteis ao processo ultrapassou todos os prazos tidos como razoáveis pela maioria dos penalistas, sublinhou.
Alguns desses penalistas, como Garcia Pereira, defendem que a validação deve fazer-se num prazo máximo de três dias, outros admitem que podem realizar-se até duas semanas, tendo em conta a lentidão do sistema judicial português.
Mas nenhum aceita prazos que, em alguns casos reportados a este processo, foram de meio ano.
No debate instrutório de terça-feira podem intervir o delegado do Ministério Público, os arguidos e os seus representantes legais.
Concluído este debate, o juiz Pedro Miguel Vieira marcará a data de leitura do despacho de pronúncia ou de arquivamento, revelando quem vai, ou não, a julgamento.

IN PORTUGALDIÁRIO




Há sempre esquemas para fugir à justiça!

Neste país de corruptos tem-se a justiça que o dinheiro pode pagar!

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xOuPo

"Corrupção? Vítor Pereira confirma afastamento de Paulo Baptista

O presidente da Comissão de Arbitragem da Liga Portuguesa de Futebol Profissional, Vítor Pereira, revelou hoje que o árbitro Paulo Baptista se encontra afastado das competições profissionais enquanto decorre o processo de inquérito por alegada corrupção.

Em entrevista publicada esta segunda-feira pelo Diário de Notícias, Vítor Pereira revela que o processo de inquérito instaurado a Paulo Baptista, de Portalegre, é o único a decorrer neste momento, na esfera da Liga e sublinha que o mesmo foi aberto «por ser o único caso cujo processo passou para uma fase seguinte, de eventual culpabilidade».

Paulo Baptista é o primeiro árbitro de primeira categoria a ser acusado de corrupção desportiva passiva no âmbito do processo «Apito Dourado».

O árbitro terá acedido a um pedido de Valentim Loureiro, então presidente da Liga, para que não prejudicasse a Naval 1.º de Maio num encontro com o Desportivo de Chaves, em Novembro de 2003."

INn A Bola

antimouros

isto é uma cabala contra os clubes do norte ! abram os olhos ! a anabela tem razão....so ha corrupção no norte ? e no sul ? investiguem !

Pé Ligeiro

Mais uma para quem aprecia o "cardeal" e seus actos...


'Fuga' para Espanha leva Pinto da Costa a Morgado


"Jorge Nuno Pinto da Costa e Reinaldo Teles foram ontem inquiridos como testemunhas por elementos da equipa de Maria José Morgado. Em causa, segundo as informações recolhidas pelo DN até à hora de fecho desta edição, terá estado uma eventual fuga de informação ocorrida durante a fase de investigação do processo "Apito Dourado", em Dezembro de 2004, que terá permitido a Pinto da Costa ausentar-se do país dias antes de estar programada a sua detenção. À saída da Polícia Judiciária do Porto, o presidente do FC Porto disse que foi ouvido como "testemunha".Durante a tarde de ontem, e apesar de a presença de Pinto da Costa e Reinaldo Teles na PJ do Porto ser pública e notória, não foi possível obter qualquer esclarecimento junto da Equipa de Coordenação do Processo Apito Dourado, liderada pela procuradora-geral adjunta Maria José Morgado. Ao que foi possível apurar, as inquirições terão estado relacionadas com o que foi descrito por Carolina Salgado no seu livro e, posteriormente, confirmado perante a tal Equipa de Coordenação.No livro Eu Carolina, a ex-companheira de Pinto da Costa conta que no dia 1 de Dezembro de 2004 teve lugar uma reunião entre o presidente do FC Porto, Reinaldo Teles, e o advogado Lourenço P into, na qual este último terá revelado estar iminente a detenção dos dois dirigentes portistas, assim como a do empresário António Araújo. O que viria a confirmar-se com a detenção de Araújo (que Carolina Salgado afirma não ter sido avisado propositadamente). Neste dia, Pinto da Costa e Carolina Salgado - segundo a versão da própria - já estavam em Espanha.Pinto da Costa acabaria por ser ouvido em primeiro interrogatório como arguido no dia 7 de Dezembro de 2004, acabando a noite no Estádio do Dragão, onde ainda assistiu ao jogo entre o FC Porto e o Beira-Mar.Carolina Salgado terá mantido esta versão quando foi ouvida por magistrados da equipa de Maria José Morgado. Daí a inquirição a Reinaldo Teles, que também ocorreu ontem nas instalações da PJ do Porto. Ao que o DN apurou, a estratégia de Pinto da Costa e de Reinaldo Teles, notificados na passada semana para a diligência de ontem, terá passado por descredibilizar o testemunho de Carolina Salgado, invocando razões pessoais para o comportamento da ex-companheira de Pinto da Costa.À saída da PJ do Porto, Pinto da Costa mostrou-se agastado com a presença de muitos jornalistas. Questionado sobre o motivo da sua presença na PJ, o presidente do FC Porto remeteu a resposta para "quem avisou" os jornalistas da sua presença. Reinaldo Teles não prestou quaisquer declarações e Pinto da Costa adiantou apenas que foi ouvido na qualidade de testemunha. Escusou-se, porém, a revelar qual o assunto em concreto que foi abordado com os inspectores da PJ. "

IN DN


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Pé Ligeiro

Apito Dourado: Valentim Loureiro ouvido hoje no Tribunal Gondomar

O presidente da Câmara de Gondomar, Valentim Loureiro, foi ouvido hoje de manhã no Tribunal local, a seu pedido, no âmbito do processo Apito Dourado, disse à Lusa fonte judicial.
Valentim Loureiro pediu para ser ouvido enquanto arguido no processo para tentar demonstrar que nada teve a ver com a inclusão do então presidente do Conselho de Arbitragem da Federação Portuguesa de Futebol, Pinto de Sousa, na viagem oficial feita por Durão Barroso a Moçambique no início de 2004.

O major, que estará acompanhado do advogado Amílcar Fernandes, deverá também negar que tenha tido qualquer influência junto daquele organismo no sentido de manter Pinto de Sousa como presidente do órgão.

Na acusação do processo Apito Dourado, o Ministério Público sustenta que Valentim Loureiro terá usado a sua influência naquelas duas situações, em favor de Pinto de Sousa, como contrapartida para os alegados favores recebidos pelo Sport Clube de Gondomar na nomeação de árbitros.

Valentim Loureiro é o único arguido que será ouvido pelo juiz de instrução, antes da realização do debate instrutório, que se inicia ao início da tarde de hoje.

Segundo a acusação, os arguidos, entre os quais se contam o presidente da Câmara local, Valentim Loureiro, o seu vice-presidente, José Luís Oliveira, e Pinto de Sousa, do Conselho de Arbitragem, são suspeitos de terem montado um esquema para induzir os árbitros a beneficiar o Sport Clube de Gondomar.

Envolve, ainda, outros 24 arguidos que são acusados dos crimes de corrupção cometidos no âmbito da sua actividade desportiva.

A instrução, cuja fase final começa hoje, vai agora confirmar ou invalidar (infirmar) a acusação que impende sobre Valentim Loureiro, suspeito da prática de 26 crimes de corrupção activa, sob a forma de cumplicidade, e dois crimes dolosos de prevaricação.

Diário Digital / Lusa
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Pé Ligeiro

Apito Dourado: tribunal anuncia a 6 de Março se processo vai a julgamento  


O juiz de instrução criminal do Tribunal de Gondomar Pedro Miguel Vieira marcou hoje para o dia 6 de Março o anúncio da decisão sobre se o processo Apito Dourado vai ou não a julgamento.

A data da leitura da decisão instrutória foi marcada no final do debate instrutório, que decorreu hoje no Tribunal de Gondomar.

A maioria dos advogados dos 27 arguidos do processo Apito Dourado solicitou hoje a nulidade das provas obtidas em 16 mil escutas telefónicas realizadas ao longo de sete meses e meio.

O processo Apito Dourado teve início com a operação policial com o mesmo nome realizada a 20 de Abril de 2004, que resultou na detenção de 16 pessoas, entre árbitros e dirigentes de futebol, por suspeitas de corrupção desportiva, inicialmente centradas no Gondomar SC, clube da Liga de Honra.

IN PÚBLICO
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Pé Ligeiro

Apito Dourado: Caso italiano serviu de modelo
JUIZ DECIDE DIA 6 DE MARÇO SE VAI HAVER JULGAMENTO


Um dia cheio de? tensão no Tribunal de Gondomar. Os advogados dos 27 acusados no núcleo original do Apito Dourado tiveram pela frente o procurador adjunto Carlos Teixeira, que produziu as acusações, num processo em que a figura central é, agora, o jovem juiz de instrução Pedro Miguel Vieira. Será ele quem no próximo dia 6 de Março se pronunciará sobre se o caso avança para julgamento ou se há razão para, como defendem alguns advogados, recursos ou para ilibar alguns dos acusados.

O debate instrutório durou quase 7 horas, com um intervalo para respirar ar puro e? fumar um cigarrinho, e teve momentos quentes. Sobretudo quando Carlos Teixeira, que abriu e fechou o debate, revelou que o labéu acusatório tem por base um caso de corrupção desportiva em Itália. O que levou um advogado a exclamar: "Está explicado por que não se percebe nada, está em italiano?"

Não foram muitos os acusados que estiveram no Tribunal de Gondomar. Joaquim Castro Neves, ex-chefe do departamento de futebol do Gondomar, e os árbitros José Manuel Rodrigues, Rui Mendes e Licínio Santos, esses, fizeram questão de estar presentes ao lado dos seus advogados.

Rui Mendes, aliás, foi o homem que deu origem a todo este processo: uma denúncia feita a Valentim Loureiro que a Liga arquivou e a que o MP depois deu seguimento. Mendes também foi acusado de um crime doloso de corrupção desportiva passiva? Os advogados contestaram várias questões processuais mas ficaram sem conhecer o requerimento que Carlos Teixeira entregou ao juiz, exactamente a defender a constitucionalidade da lei da corrupção desportiva e a validade das escutas, as ideias fortes da defesa.


IN RECORD
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Pé Ligeiro

Apito Dourado: Morgado arquiva 1.ª certidão
SOUSA CINTRA E VALENTIM LOUREIRO ILIBADOS

O Jornal de Notícias avança hoje que Maria José Morgado, arquivou o caso de alegado tráfico de influências que envolvia Sousa Cintra e Valentim Loureiro. É a primeira certidão arquivada das que foram extraídas do processo "Apito Dourado".

Em causa estava uma alegada troca de favores quanto à legalização da construção ilícita de uma moradia de Sousa Cintra em Vila do Bispo, no Algarve. O ex-presidente do Sporting teria pedido a Valentim Loureiro para interceder juntos dos governantes no sentido de fazer com que fosse levantado o embargo da construção da casa.

A equipa de Maria José Morgado considerou não haver indícios suficientes para acusar.


IN RECORD


É preocupante que a primeira decisão no âmbito deste processo tenha sido um arquivamento! É um mau sinal para aquilo que aí vem!
Espero e desejo que se faça justiça! Apesar de tudo, tenho fé!
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Pé Ligeiro

Liga quer abrir processos disciplinares a dirigentes e árbitros suspeitos de corrupção
03.02.2007 - 13h36   Lusa



A Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP) pediu à procuradora-geral adjunta Maria José Morgado acesso ao processo Apito Dourado, a fim de abrir processos disciplinares aos dirigentes e árbitros envolvidos em casos de corrupção, noticia hoje o semanário Sol.

Segundo o semanário, o pedido feito pelo presidente da Comissão Disciplinar da LPFP, Ricardo Costa, à magistrada que coordena o processo sobre corrupção no futebol português desde finais de 2006 é "o primeiro passo" para "abrir processos disciplinares a todos os dirigentes e árbitros suspeitos de corrupção" no Apito Dourado.

O Sol acrescenta que, na reunião realizada quinta-feira, Ricardo Costa pediu "formalmente o acesso a todas as peças processuais relativas a indícios de corrupção no futebol profissional", para "apurar eventuais infracções disciplinares de arguidos no caso".

Em causa estão presidentes de pelo menos cinco clubes da Liga, como Pinto da Costa (FC Porto), João Loureiro (Boavista), João Bartolomeu (União de Leiria), Aprígio Santos (Naval 1º de Maio) e Rui Alves (Nacional), bem como 11 dos 25 árbitros da primeira categoria, o lote do qual são escolhidos os juízes dos dois campeonatos da Liga.

O Sol acrescenta que a LPFP "conta com o apoio de Maria José Morgado" e recorda que "o Código de Processo Penal permite ao Ministério Público extrair certidão de processos que estejam em segredo de justiça, se estiver em causa o exercício de um poder público disciplinar, como é o caso".

O semanário acrescenta que "este entendimento jurídico foi seguido pela actual direcção da Liga, presidida por Hermínio Loureiro, ao contrário do que aconteceu com o seu antecessor, Valentim Loureiro", que também é arguido no âmbito do processo "Apito Dourado".

"A Liga e a Federação têm o dever de defender a isenção da arbitragem e a verdade desportiva. Temos esse objectivo em comum", disse Maria José Morgado ao Sol, frisando: "Se existe alguém que não respeitou a verdade desportiva, a Liga e a Federação têm que reagir disciplinarmente - é o princípio da legalidade que está em causa".

Caso suspenda os 11 árbitros - depois de já ter afastado Paulo Baptista, também suspeito de corrupção -, a LPFP ficaria apenas com 14 juízes disponíveis para dirigirem os 16 jogos semanais dos campeonatos profissionais (Liga e Liga de Honra).

De acordo com o jornal, Hermínio Loureiro e o presidente da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), Gilberto Madaíl, já discutiram a possibilidade de, caso seja necessário, se recorrer ao quadro de árbitros de segunda e terceira categoria para os jogos das competições profissionais.

Estes dois quadros de árbitros são geridos pela FPF e Gilberto Madaíl "terá concordado com a solução".

IN PUBLICO






Será que a Liga acordou agora, ou será mais uma manobra de diversão para tentar subtrair o processo à justiça comum?

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antimouros


Pé Ligeiro

Maria José Morgado vai acelerar envio de certidões


O presidente da Comissão Disciplinar da Liga de Clubes, Ricardo Costa, reuniu com Maria José Morgado, a procuradora-geral adjunta que está a coordenar as investigações referentes ao Apito Dourado, um processo que envolve árbitros e dirigentes suspeitos de corrupção e tráfico de influências.

Nesse encontro, Ricardo Costa auscultou a procuradora sobre a possibilidade de serem enviadas certidões dos processos relacionados com árbitros e dirigentes ligados ao futebol profissional, ou seja, a desenvolverem a sua actividade na Liga e Liga de Honra para, eventualmente, poderem ser instaurados inquéritos, e não processos disciplinares, como, erradamente, tem sido noticiado. Esta diligência foi tomada para que não haja obstáculos ao envio dessas certidões que, normalmente, se encontram em segredo de justiça.

Maria José Morgado prometeu colaborar e accionar os mecanismos indispensáveis, de forma a que não haja mais impasses. Recorde-se que já Pedro Mourão, o antecessor de Ricardo Costa, tinha pedido certidões do processo ligado a Pinto da Costa, presidente do F. C. Porto, na sequência da entrega de um dossiê, pretensamente com elementos polémicos, por parte de Luís Filipe Vieira, líder do Benfica.

As inquirições, levantadas pelo Conselho de Disciplina (CD) da FPF, já atingiram 11 árbitros e fundamentam-se na existência de "indícios de corrupção em jogos oficiais", na época 2003/04, resultante da chegada ao CD das certidões pedidas às diversas comarcas. E , como são 25 os arguidos, os restantes 14 também vão ser alvo de inquérito - o que não significa exclusão das nomeações -, sempre que cheguem as respectivas certidões.

Entre esses juízes, estão dois da Liga, Cosme Machado e Rui Silva. Curiosamente, este vai dirigir, hoje, o Setúbal-Belenenses. Isto significa que a Comissão de Arbitragem não deixará de nomear - é um erro falar em suspensão, pois não tem esse poder - os árbitros, enquanto estes estiverem na situação de arguidos e não de acusados, como é o caso de Paulo Baptista, entretanto fora das escolhas de Vítor Pereira .

IN JN

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Pé Ligeiro

Investigação: Maria José Morgado revela meios
Equipa é pequena, frugal, austera e muito exigente



A procuradora Maria José Morgado define a equipa que a acompanha como "pequena, frugal, austera e muito exigente". Por isso, assegura, apenas dispõe de três carros para se deslocar às 33 comarcas para onde foram parar inquéritos relacionados com o processo 'Apito dourado'.


De acordo com a magistrada, uma das viaturas foi cedida pela Polícia Judiciária. "É um carro que foi apreendido e que reverteu a favor do Estado. Vai ficar na equipa enquanto estivermos em funções. Temos ainda mais duas viaturas que nos foram cedidas, por dois meses, pelo director nacional da PSP, dr. Orlando Romano. Temos três carros e não precisamos de mais."

Segundo Maria José Morgado – nomeada pelo procurador-geral da República, Pinto Monteiro, para "dirigir e coordenar a investigação de todos os inquéritos já instaurados ou a instaurar relacionados" com o processo 'Apito Dourado' – foi a "prontidão" de Orlando Romano que lhe permitiu começar a trabalhar no dia 2 de Janeiro: "Só nessa data é que a equipa ficou completa. Entre 14 de Dezembro e 2 Janeiro estivemos na fase de instalação, período em que apenas tivemos uma viatura ao nosso serviço."

A procuradora, frisou, "odeia" andar de carros: "Só ando neles por amor ao Ministério Público e à investigação criminal. Nos fins-de-semana, aliás, ando sempre a pé."

Apesar de "odiar" carros, Maria José Morgado adiantou que desde que começou a investigar processos relacionados com a corrupção no futebol português já teve de fazer milhares de quilómetros: "E vou ter de andar muitos mais. Tenho feito e vou continuar a realizar reuniões de coordenação, sobretudo no Norte do País."

CINCO SALAS

Quanto a outros meios, Morgado adiantou que todos os elementos da sua equipa têm computador individual: "Os nossos métodos de trabalho são austeros, mas modernos. As novas tecnologias são imprescindíveis para investigar casos relacionados com a corrupção."

A magistrada disse, também, que a PGR disponibilizou-lhe cinco "pequenas" salas: "Eu, por exemplo, não tenho um gabinete individual. E não me queixo disso. Divido o meu espaço com uma colega procuradora. E os cinco inspectores da Polícia Judiciária têm uma sala comum."

E garantiu, ainda, que nenhum dos elementos que acompanha pediu segurança pessoal: "O que temos é um segurança da Polícia Judiciária que presta apoio na investigação criminal. É uma pessoa que conheço bem, pois trabalhou comigo quando foi directora da Direcção Central de Investigação da Corrupção e Criminalidade Económica ou Financeira (DCICEF)."

CD DA LIGA VAI DISCUTIR ESCUTAS

A Comissão Disciplinar da Liga (CD) vai discutir a possibilidade de utilizar as escutas telefónicas para punir dirigentes e árbitros que tenham sido apanhados no processo 'Apito Dourado'. Segundo um elemento da CD da Liga, a questão das escutas "ainda não foi apreciada em plenário". "Não foi, mas vai ter de ser", acrescentou, frisando, que, por vezes, processos que tenham sido arquivados na Justiça Criminal podem ter relevância a nível desportivo.

De acordo com um magistrado do Ministério Público, que solicitou anonimato, as escutas podem ser utilizadas a nível desportivo, dado que, em causa, está um "direito menos exigente".

"No entanto, essa decisão cabe sempre à Comissão Disciplinar da Liga ou aos órgãos jurisdicionais da Federação Portuguesa de Futebol. Em Itália, por exemplo, as escutas foram consideradas para punir quem prevaricou a nível desportivo", acrescentou a mesma fonte.

Pinto da Costa, Valentim Loureiro e o árbitro Jacinto Paixão são três dos arguidos do processo 'Apito Dourado' que foram apanhados em escutas e que podem vir a ser punidos pela Liga ou pela FPF.

IN CM


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Pé Ligeiro

Futebol/"Apito Dourado": Maria José Morgado tem até ao fim do ano para apresentar resultados

Segundo revela hoje o jornal Correio da Manhã, o Procurador-Geral da República, Pinto Monteiro, quer que Maria José Morgado, coordenadora da investigação à corrupção no futebol, apresente resultados do processo "Apito Dourado" até ao final do ano. noticia hoje o Correio da Manhã. Em declarações ao jornal, o Procurador-Geral adiantou que se não tivesse nomeado Maria José Morgado ninguém falava no combate à corrupção no futebol: "Estou a ver todos os organismos a interessarem-se, o que acho óptimo..." Pinto Monteiro garantiu ainda que a investigação que está a ser feita já deu resultados, nomeadamente a reabertura de um caso que tinha sido arquivado relativo ao jogo FC Porto-Estrela da Amadora, da época 2003/2004, que tem como arguidos o presidente do FC Porto, Pinto da Costa, e o árbitro Jacinto Paixão.

IN O JOGO
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Miguel Portela

Eu quero e começar a Ver "Culpados" nas leituras das sentenças.
Vai ser um dia feliz  ;D
Saudações Desportivas,
Miguel Portela
[url="https://mipmed.com/"]https://mipmed.com/[/url]

Ana Cunha

Quote from: Miguel Portela on 05 de February de 2007, 17:14
Eu quero e começar a Ver "Culpados" nas leituras das sentenças.
Vai ser um dia feliz  ;D

Espero que esse dia seja uma realidade e que não seja só uma miragem. Justiça pede-se!

BRAGA FOREVER

O Apito Dourado é só para entreter o "parolo"!

Não acredito no processo e muito menos nas pessoas envolvidas,desde os acusados á Maria José Morgado que para mim é o ultimo palhaço do processo apito dourado. >:(

Melhor só no circo Cardinali.

S.C.BRAGA NÃO O MAIOR, MAS O MELHOR CLUBE DO MUNDO!

Pé Ligeiro

Caso 'Apito Dourado'
Loureiro ouvido na PJ



João Loureiro, presidente do Boavista, foi ontem ouvido, como arguido, na Polícia Judiciária, no âmbito de uma investigação relacionada com o processo 'Apito Dourado', em que está em causa o loteamento de terrenos do clube, junto ao Estádio do Bessa.
O líder dos boavisteiros, que não se fez acompanhar por advogado, esteve na PJ entre as 14h30 e as 17h00, tendo sido interrogado pelo inspector Casimiro Simões.

No mesmo processo está também envolvido o arguido Manuel Pinto Teixeira, chefe de gabinete de Rui Rio, presidente da Câmara do Porto. Foi no gabinete de Manuel Teixeira, aliás, que, no dia 9 de Novembro de 2004, a PJ apreendeu um documento onde estava escrito "esticar construção, permitindo construir no rés-do-chão". A Judiciária terá relacionado tal informação com o aumento de volumetria para os lotes em redor do Bessa, num negócio de venda de terrenos ao empreiteiro Joaquim Camilo, no valor de cinco milhões de euros.

Na PJ do Porto esteve também o árbitro de terceira categoria Belarmino Aleixo, que terá sido confrontado com alegados crimes de tráfico de influência e corrupção desportiva para favorecer o Vilaverdense, clube de Braga que milita na III Divisão que foi alvo de buscas da PJ, em 20 de Abril de 2004. De acordo com a Judiciária, o papel de Aleixo seria o de influenciar os observadores dos árbitros, o que permitiria a alguns juízes errarem à vontade sem serem penalizados na classificação.

IN CM
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