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NOTÍCIAS DO SPORTING CLUBE DE BRAGA

Started by Lipeste, 24 de March de 2020, 18:25

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Lipeste

goalpoint.pt

Braga [emoji739] Benfica | "Gverreiros" fazem a festa da Taça! [emoji471]



OSC Braga fez a festa na cidade dos estudantes. Na noite deste domingo, os "Gverreiros" do Minho venceram o Benfica por 2-0 e conquistaram a terceira Taça de Portugal no historial do clube. Lucas Piazón inaugurou o marcador e, perto do fim, Ricardo Horta fechou as contas, num duelo que ficou marcado pelas expulsões de Helton Leite, Taarabt, Piazón e Eduardo (treinador de guarda-redes dos minhotos). As "águias", que são a equipa mais titulada na Taça de Portugal, com 26 conquistas, não vencem a prova desde 2017 quando eram orientadas por Rui Vitória, e perdem a segunda final de forma consecutiva, depois de terem caído na edição passada diante do FC Porto.

[ Mesmo com 10, o Benfica criou quase os mesmos expected goals (xG), mas a eficácia foi bracarense ]

Resumo

O jogo explicado em números


Ambos os treinadores optaram por delinear o mesmo sistema táctico – 1x3x4x3. Nos "arsenalistas", Sequeira juntou-se a Vítor Tormena e Raúl Silva na linha defensiva e o ataque foi formado por Lucas Piazón, Abel Ruíz e Ricardo Horta. Nota para a ausência do influente Fransérgio. Nas "águias", Morato foi a novidade, na vaga habitualmente ocupada pelo lesionado Lucas Veríssimo. Vertonghen recuperou de mazela física e também foi titular.

Duelo repartido no primeiro quarto-de-hora. O Benfica começou mais pressionante, mas aos poucos os "guerreiros" acertaram as marcações e equilibraram a contenda, desperdiçando até a ocasião de maior perigo nesta fase. Aos 15 minutos, Abel Ruiz, sobre o lado esquerdo, cruzou, mas ninguém surgiu para finalizar o lance. Dois minutos volvidos, Helton Leite foi expulso após ter feito falta sobre o dianteiro espanhol, deixando a equipa lisboeta reduzida a dez elementos. Pizzi acabou por ser o sacrificado para a entrada de Vlachodimos.

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Com mais um elemento, o domínio do SC Braga começou a intensificar-se (três remates contra um). Galeno, sempre com movimentos da esquerda para a zona central, era quem mais dava dores de cabeça a Diogo Gonçalves e companhia. O melhor elemento em cena era Grimaldo, que acumulava um GoalPoint Rating de 5.6. O espanhol tinha dois remates – o único benfiquista -, apenas um passe falhado em 12 tentados (eficácia de 92%), 21 acções com a bola e duas intercepções.

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A cinco minutos do intervalo, Abel Ruiz assistiu Ricardo Horta, que tinha a baliza à mercê, mas antes que a bola chegasse aos pés do avançado, Otamendi vestiu a pele de salvador e fez um corte irrepreensível que impediu a festa minhota. A jogada, no entanto, voltou a deixar a nu a fragilidade "encarnada" em controlar a profundidade – tal como no lance que redundou na expulsão de Helton Leite – e a falta de coordenação entre os centrais e os alas.

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Na resposta, um toque de Tormena evitou que Seferovic inaugurasse a contenda e, instantes depois, Weigl desperdiçou excelente oportunidade para marcar. Perante Matheus, o alemão atirou com força, mas o guardião respondeu e realizou uma excelente intervenção.

Porém, já em período de descontos, Piazón apontou um golaço a mais de 30 metros da baliza. Vertonghen e Vlachodimos não comunicaram, o grego saiu da baliza de forma precipitada e o médio aproveitou para "abrir o livro" e fazer o tento inaugural da final.

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Intervalo Helton Leite e Vlachodimos ficarão umbilicalmente ligados aos dois lances que mudaram o contexto do encontro. Ao minuto 17, um erro de cálculo do brasileiro, que saiu da baliza e acabou por derrubar Abel Ruíz. Com a expulsão do antigo jogador do Boavista, o SC Braga começou a controlar as incidências do duelo. Já em período de descontos, e numa fase em que Seferovic e Weigl rondaram o golo "encarnado", Odysseas entregou o "ouro" que Piazón roubou, apontado uma obra-de-arte. O médio foi o MVP na primeira metade, não só graças ao grande golo marcado, mas também a um passe valioso gizado, 20 acções com o esférico, três recuperações da posse, uma acção defensiva no meio-campo adversário e um GoalPoint Rating de 6.6.

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Vlachodimos esteve em foco no reinício quando impediu em duas ocasiões que Castro (48′) e Piazón (50′) ampliassem a vantagem minhota. Aos 54 minutos, Galeno ofereceu o 2-0 a Abel Ruíz, que atirou ao lado quando estava em excelente posição. Três situações que expuseram, mais uma vez, as inúmeras "crateras" que se abriam na zona mais recuada do Benfica. Dos oito remates "bracarenses", três levaram a direcção do alvo, ao passo que das seis tentativas dos homens da Luz apenas um remate foi à baliza de Matheus.

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Face à avalanche de ocasiões criadas e desperdiçadas pelo adversário, Jorge Jesus foi obrigado a mexer, retirando Diogo Gonçales, Everton e Seferovic e lançando Nuno Tavares, Rafa e Darwin Núñez, respectivamente. No entanto, foi o SC Braga que continuou a rondar o golo. Mais uma vez, ninguém conseguiu travar Galeno, que galgou vários metros, entrou na área, pecando apenas no momento da finalização, e aos 62, Ricardo Horta não tocou no esférico por poucos centímetros.

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Numa rara incursão na área bracarense, Darwin esticou-se, mas não conseguiu acertar com o alvo. Depois, Rafa, entre inúmeros ressaltos, quase atirava a contar, valendo ao conjunto orientado por Carlos Carvalhal um corte na hora certa de Sequeira. Nesta etapa final, o SC Braga já tinha cinco remates (dois enquadrados) e o Benfica três (todos desenquadrados).

A seis minutos dos 90, Ricardo Horta praticamente sentenciou a final. Tudo nasceu num roubo de bola de Esgaio a Rafa, Abel Ruíz assistiu e o camisola 21 desferiu um "míssil" que bateu Vlachodimos. Foi o 15.º tento do avançado esta época em todas as competições.

O período final ficou manchado por cenas escusadas entre Eduardo e Taarabt, que resultou na expulsão de ambos (e de Piazón) e por um falhanço escandaloso protagonizado por Chiquinho.

[ Muitas trocas de bola entre os centrais do Benfica e só Grimaldo intrometeu-se ]

O melhor em campo GoalPoint

O experiente central rubricou uma exibição imaculada e foi o MVP da final com um GoalPoint Rating de 6.7. Durante 95 minutos, Raúl Silva liderou a defensiva bracarense, foi rápido nas dobras e certeiro sempre que teve de iniciar a primeira fase de construção da equipa. Dos seus dados, realçamos dois passes para finalização, 12 passes progressivos certos, o máximo de 87 acções com a bola – mais ninguém o fez no jogo -, venceu os dois duelos aéreos em que interveio, recuperou a posse em dez ocasiões e realizou ainda quatro desarmes.

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Jogadores em foco

Galeno 6.4 –
Diogo Gonçalves e Nuno Tavares deverão ter pesadelos nos próximos dias tal foram as vezes em que o ala fez o que quis deles. O brasileiro foi um verdadeiro "abre-latas" e esteve ligado a quase todos os lances perigosos da equipa. Ao todo, foi autor de quatro remates (dois enquadrados), dois passes para finalização, seis passes valiosos, oito acções na área "encarnada" (máximo do encontro), acertou cinco dos sete dribles tentados, teve ainda fôlego para fazer quatro desarmes, três intercepções e outras tantas acções defensivas no meio-campo contrário. "Châpeau", Galeno.

Ricardo Horta 6.4 – Um remate, um golo, quatro passes valiosos, apenas dois passes falhados em 34 tentados (94% de eficácia), seis recuperações e muita qualidade em todas as suas acções. É o verdadeiro "maestro" da equipa de Carvalhal.

Sequeira 6.2 – Jogou como central canhoto na linha de três defesas e exibiu-se a um excelente nível. Sempre seguro, recuperou a posse em sete ocasiões e esteve intransponível no capítulo do desarme, atingindo o marco de seis.

Ricardo Esgaio 6.1 – A forma como tirou a bola a Rafa, dando início ao golo que fechou as contas da final, ilustra na perfeição a "performance" serena do ala-direito, que demonstrou mais uma vez que tem valor para atingir patamares ainda mais elevados.

Otamendi 5.7 – Depois de sete elementos do SC Braga, surge o central argentino na lista de jogadores com as melhores notas esta noite. O defensor atingiu o máximo de 12 recuperações de bola e fez três alívios.

Lucas Piazón 5.7 – Classe e frieza. A forma como bateu Vlachodimos abriu caminho para o triunfo e conquista do SC Braga. Entendeu-se bem com Abel Ruíz e Ricardo Horta, um trio que baralhou as marcações "encarnadas". 

em: https://goalpoint.pt/braga-benfica-taca-portugal-202021_116663

(S)oon(C)hampion(B)raga



amanhã há prenda braguista para quem comprar o Diário de Notícias
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(S)oon(C)hampion(B)raga

Ex-Sheffield Wednesday boss Carlos Carvalhal reacts after winning Portuguese Cup with Braga
The popular Portuguese, who spent two-and-a-half-years in charge of the Hillsborough club, masterminded the Primeira Liga's club 2-0 victory over Benfica yesterday


Carlos Carvalhal saluted his Braga players after guiding the club to Portuguese Cup glory.

The former Sheffield Wednesday boss could not hide his joy following Braga's 2-0 win over nine-man Benfica in Algarve last night.

Goals either side of half-time from Lucas Piazon and Ricardo Horta ensured Carvalhal's men lifted the Taça de Portugal trophy for the third time in their history.

Helton Leite was sent off in the 17th minute for Benfica. Piazon and Adel Taarabt also saw red as tempers boiled over in added on time.

Carvalhal, who led the Owls to back-to-back play-offs in 2016 and 2017, said: "It was a final with great football, a spectacular attitude. It was an excellent game of the Portuguese Cup and the total merit of our achievement is the players.

@ https://www.examinerlive.co.uk/sport/football/news/carlos-carvalhal-wednesday-braga-cup-20662595
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(S)oon(C)hampion(B)raga

'The most emotional moment of my career' - Former Sheffield Wednesday boss Carlos Carvalhal wins cup with boyhood club
Carlos Carvalhal was celebrating yesterday after leading his boyhood club to glory in the Portuguese Cup final.


Braga beat giants Benfica 2-0 to lift the Taça de Portugal for only the third time in their history after a fiery encounter in the Algarve.

Benfica went down to ten-men after just 17 minutes when Helton Leite was sent off and Lucas Piazon subsequently opened the scoring.

Ricardo Horta doubled the lead after the break and from then, there was no way back for the Eagles, who had another player sent off late in the game after a brawl which saw former Tottenham and QPR forward Adel Taarabt also sent off along with Braga's first goalscorer Piazon.

hours of this morning: "My parents took me to the Estádio 1º de Maio when I was just a baby. Never could I have imagined that one day I would lift a trophy with @SCBragaOficial, the club I've followed since I was born. Today is the most emotional day of my career. WE'RE PORTUGUESE CUP WINNERS!!"

Carvalhal earlier thanked his players for giving him the opportunity to win the trophy for a club that means so much to him.

He told Publico: "My parents went to see the games when I was a baby. That has always been my life, going to the stadium on Sundays. I am from the city, all my friends and family are from Sp. Braga, I think I personally know half of the fans of Sp. Braga. It is my club, it was something that I always wanted. It was what I had inside of me and I am grateful to my players for that."

Carvalhal is in his second spell with Braga, taking over at the edn of last season following his departure from Rio Ave, where he had also enjoyed success.

Tending not to spend too long in the one place, the popular former Owls boss has always maintained he would like to return to manage in England again one day.

@ https://www.thestar.co.uk/sport/football/sheffield-wednesday/the-most-emotional-moment-of-my-career-former-sheffield-wednesday-boss-carlos-carvalhal-wins-cup-with-boyhood-club-3247399
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Lipeste












Curiosidade histórica

off topic 



Lipeste


Lipeste

JN

Salvador ga­ran­te que Car­va­lhal vai con­ti­nu­ar ao le­me

Pre­si­den­te do S. C. Bra­ga diz que trei­na­dor ven­ce­dor da Ta­ça não pre­ten­de pro­je­tar-se


Num so­bre­lo­ta­do Sa­lão No­bre dos Pa­ços do Con­ce­lho, o di­ri­gen­te con­si­de­rou que a equi­pa bra­ca­ren­se fez uma "épo­ca ex­tra­or­di­ná­ria" e des­ta­cou o pa­pel dos jo­ga­do­res, "os he­róis da con­quis­ta" di­an­te do Ben­fi­ca, em Coim­bra. Sal­va­dor dei­xou ain­da elo­gi­os à equi­pa téc­ni­ca, staff e de­par­ta­men­to mé­di­co, lem­bran­do os es­for­ços le­va­dos a ca­bo pa­ra li­mi­tar ao má­xi­mo o nú­me­ro de infeções pe­lo novo co­ro­na­ví­rus no plan­tel.

Sal­va­dor "al­fi­ne­tou" ain­da quem cri­ti­cou a expulsão de Hel­ton Lei­te, re­cor­dan­do a de Borja, no Dra­gão, na vi­tó­ria por 3-2 so­bre o F. C. Por­to, que ca­rim­bou o aces­so à fi­nal: "Um lan­ce igual ao que acon­te­ceu on­tem e aí nin­guém fa­lou, não per­ce­bo as crí­ti­cas".

UM SO­NHO DE ME­NI­NO

Car­los Carvalhal con­si­de­rou que os jo­ga­do­res o aju­da­ram a "cumprir um so­nho de me­ni­no", o de con­quis­tar al­go pe­lo clu­be do co­ra­ção e da sua ci­da­de. "Há trei­na­do­res que so­nham ga­nhar a Cham­pi­ons, eu ti­nha o so­nho de ga­nhar al­go de im­por­tan­te pe­lo Braga. Sou um ho­mem com­ple­ta­men­te re­a­li­za­do e de­vo is­to a vo­cês to­dos e mui­to aos jo­ga­do­res que per­se­gui­ram a ideia", dis­se, di­ri­gin­do-se, de for­ma emo­ci­o­na­da, à pla­teia. "O to­do foi mui­to mais do que as par­tes, não hou­ve um úni­co pro­ble­ma e fo­ram de uma de­di­ca­ção tre­men­da. Se ti­ves­se de ter­mi­nar a mi­nha car­rei­ra ho­je, sen­tia-me re­a­li­za­dís­si­mo", fi­na­li­zou, con­vic­to.

António Sal­va­dor Pre­si­den­te do Braga:
"Dis­se que acre­di­ta­va ser campeão até ao ano do Cen­te­ná­rio, mas não pro­me­ti na­da. Es­ta foi a taça do povo, a prova rainha do fu­te­bol na­ci­o­nal"

Car­los Carvalhal Treinador do Braga:
"Co­mo dis­se o pre­si­den­te, o Braga es­ta­rá num pa­ta­mar aci­ma quan­do ti­ver 50% do or­ça­men­to dos gran­des e ti­ver 20 mil pes­so­as em to­dos os jo­gos [em ca­sa]"

Ricardo Rio Pre­si­den­te da Câ­ma­ra de Braga:
"O SC Braga tem ti­do um cres­ci­men­to mui­to sus­ten­ta­do, é a afir­ma­ção de um ver­da­dei­ro gran­de. Só fal­ta fa­zer o que ain­da não foi fei­to: a Su­per­ta­ça e o cam­pe­o­na­to na­ci­o­nal"

em: https://www.pressreader.com/portugal/jornal-de-noticias/20210525/282286733173754

Lipeste

JN

Equi­pa re­ce­bi­da com fo­go de ar­ti­fí­cio de ma­dru­ga­da

À en­tra­da na ci­da­de, na ma­dru­ga­da, o au­to­car­ro do Braga foi en­go­li­do por cen­te­nas de adep­tos em eu­fo­ria, que re­sis­ti­ram à ho­ra tar­dia (2.30 ho­ras) e à chu­va que se fa­zia sen­tir. A co­mi­ti­va de­mo­rou de­pois cer­ca de uma ho­ra até che­gar à Pe­drei­ra, após um cur­to per­cur­so pe­la ave­ni­da António Ma­ce­do. À me­di­da que se foi apro­xi­man­do do re­cin­to, a lou­*****­ra au­men­tou, com os adep­tos a que­re­rem sau­dar os jo­ga­do­res e a to­car no au­to­car­ro. To­chas e até fo­go de ar­ti­fi­cio com­pu­se­ram um ce­ná­rio de enor­me en­tu­si­as­mo pe­la con­quis­ta da ter­cei­ra Taça de Por­tu­gal do clu­be.

em: https://www.pressreader.com/portugal/jornal-de-noticias/20210525/282561611080698

Lipeste

JN

A TAÇA É NOSSA

"Que­re­mos que dei­xem tu­do em cam­po". A men­sa­gem dos adep­tos era mui­to cla­ra e os jo­ga­do­res ou­vi­ram. O Braga en­trou mui­to for­te e do­mi­nou a par­ti­da até ao mo­men­to em que Hel­ton, gu­ar­da-re­des do Ben­fi­ca, tra­vou Abel Ruiz em fal­ta. O avan­ça­do do Braga iso­la­va-se, pe­lo que a equi­pa de ar­bi­tra­gem foi pe­remp­tó­ria a ex­pul­sar o ben­fi­quis­ta.

A jo­gar em su­pe­ri­o­ri­da­de, o Braga man­te­ve o do­mí­nio do jo­go com Al Mus­ra­ti e Cas­tro co­mo ma­es­tros de uma equi­pa que cri­a­va pe­ri­go mas não mar­ca­va. Foi Lu­cas Pi­a­zon que de­sen­gui­çou o jo­go, com um go­lo ma­gis­tral que pe­na­li­zou o erro de po­si­ci­o­na­men­to do guar­dião ad­ver­sá­rio. Na se­gun­da par­te, mais do mes­mo. Um jo­go com mui­to pe­ri­go na ba­li­za do Ben­fi­ca e mui­to des­per­dí­cio por par­te dos ata­can­tes do Braga. Quem não des­per­di­çou foi Ricardo Hor­ta, que fe­chou o con­ta­dor aos 84 mi­nu­tos, se­lan­do a vi­tó­ria do Braga. Fez-se justiça. Es­ta Taça pre­meia o tra­ba­lho e a paixão de Car­los Carvalhal, que nas­ceu e cresceu nes­ta ci­da­de, ao mes­mo tem­po que cas­ti­ga Jor­ge Jesus, o ho­mem que treinava o Ben­fi­ca no cam­pe­o­na­to que o tú­nel nos le­vou. Foi a ter­cei­ra vez que o Braga le­van­tou a Taça de Por­tu­gal, a se­gun­da na Pre­si­dên­cia de Mar­ce­lo Rebelo de Sousa, que, co­mo se sa­be, tam­bém é adep­to ar­se­na­lis­ta. A fes­ta in­va­diu as ru­as da ci­da­de de Braga pe­ran­te autoridades que tu­do fi­ze­ram pa­ra im­pe­dir que os adep­tos pu­des­sem fes­te­jar em se­gu­ran­ça no in­te­ri­or dos seus carros. Se­rão os bracarenses por­tu­gue­ses de se­gun­da?

A paixão dos bracarenses pe­lo Sporting de Braga não pá­ra de cres­cer. O clu­be da nos­sa co­mu­ni­da­de, vi­zi­nhos e ami­gos ven­ceu! O clu­be que for­ma as nos­sas cri­an­ças e jo­vens, re­par­te to­das as ale­gri­as con­nos­co, ofe­re­ce ven­ti­la­do­res ao nosso hos­pi­tal e tor­na o no­me de Braga mais co­nhe­ci­do em to­do o mun­do! Ce­le­bre­mos!

As ru­as de Braga são sis­te­ma­ti­ca­men­te aber­tas a adep­tos de ou­tros clu­bes e fe­cha­das aos do Braga, de car­ro e com to­da a se­gu­ran­ça. A pan­de­mia jus­ti­fi­ca a pre­cau­ção, mas es­ta de­si­gual­da­de é in­com­pre­en­sí­vel. Me­re­ce­mos uma explicação.

em: https://www.pressreader.com/portugal/jornal-de-noticias/20210525/282394107356154

Lipeste

zerozero.pt

Carlos Carvalhal e a importância da conquista: «O SC Braga está em crescimento, mas não tem 40 Taças...»

Carlos Carvalhal foi convidado a falar na Câmara Municipal de Braga, esta segunda-feira, na cerimónia de receção aos vencedores da Taça de Portugal. O técnico arsenalista mostrou-se emocionado com a conquista e começou com uma história pessoal.

«Esta é a minha cidade, este é um momento especial. Só em sonhos pensava estar a viver um dia como este. Gostei sempre do clube, foi pelo colo dos meus pais que ia ao antigo 28 de Maio e depois 1.º de Maio e fui desde bebé acompanhar os jogos. Joguei nas camadas jovens, fui capitão, fui internacional e cheguei à equipa principal. Depois, houve um período em que sonhei ser treinador do Sp. Braga, tive essa oportunidade, mas pelos meus filhos, que não aguentaram a pressão, porque esta profissão é cruel, tive de abdicar do meu sonho. Ironia do destino regressei e estou a viver esta alegria», começou o treinador voltou a Braga na presente temporada.

Tal como tinha feito logo após a conquista em Coimbra, Carvalhal voltou a defender que «sonhava em ganhar algo pelo SC Braga»: «Há treinadores que sonham ganhar a Champions, eu tinha o sonho de ganhar algo de importante pelo SC Braga. Imaginem a felicidade que tenho dentro de mim, sou um homem completamente realizado na minha profissão. E devo isto a vocês todos e muito aos jogadores.»

Sobre a importância do troféu, o técnico explicou que faz parte de um «crescimento sustentado» que o clube necessita para se aproximar cada vez mais do topo do futebol português: «O SC Braga está em crescimento, mas não tem 40 Taças, esta é a terceira Taça. É este o caminho para o sucesso, é necessário dar passos sustentados para chegar e a obra feita por António Salvador tem sido excecional.»

Texto retirado do zerozero.pt
https://www.zerozero.pt/news.php?id=324248

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Lipeste

zerozero.pt

António Salvador sobre Carvalhal: «Queria um treinador da casa... que não viesse cá para projetar-se a outros patamares»

Após as palavras de Carlos Carvalhal, foi a vez de António Salvador falar na Câmara Municipal de Braga. O presidente do SC Braga agradeceu especialmente a Carlos Carvalhal, «um treinador da casa, com paixão pelo clube».

«O meu muito obrigado por há um ano, quando nos reunimos, ter aceitado este desafio em ano de centenário. Era o que pretendia: um treinador da casa, com paixão pelo clube, um treinador que viesse para ganhar e trabalhar de uma forma apaixonada. Que não viesse para cá para se mostrar, conseguir ganhar algo e projetar-se para outros patamares, como muitos daqueles que por cá têm passado. Você é daqueles que veio e veio para ficar, para trabalhar de uma forma apaixonada por este grande clube», atirou o presidente.

Aos jogadores, Salvador apontou a «época extraordinária» em ano de centenário: «Os nossos jogadores foram heróis, os seus nomes vão ficar gravados na história deste clube, num ano difícil, de pandemia, em que tentámos que nada faltasse à equipa. Tiveram a ambição de ganhar algo, depois de uma época extraordinária. No final as coisas não nos correram bem, os jogadores foram criticados injustamente pela imprensa e pelos adeptos.»

António Salvador falou do percurso final e visou as críticas às arbitragens: «Tivemos uma vitória estrondosa, depois um percurso fantástico. Não percebo as críticas quando na meia-final [no Dragão] houve um lance igual e conseguimos superar tudo isto para estar na final de Coimbra.»

Texto retirado do zerozero.pt
https://www.zerozero.pt/news.php?id=324250

Lipeste




Lipeste

ojogo.pt

Al Musrati: adeus foi má compreensão. Salvador remete para a cláusula

Médio líbio percebeu mal a questão que lhe foi colocada após a final da Taça de Portugal. Ainda assim, a cobiça de diversos emblemas é um cenário bem real.

No rescaldo da Taça de Portugal, Al Musrati disse que aquele tinha sido o último jogo pelo Braga, mas, afinal, não quis dizer aquilo.

O líbio, soube-se na segunda-feira, entendeu a pergunta de forma errada, conforme explicou à estrutura do clube. O jogador pensou que a questão era se aquele era o último jogo da temporada, tendo respondido de forma afirmativa.

Seja como for, nesta fase, Al Musrati é, provavelmente, o jogador mais cobiçado do plantel, despertando várias abordagens, tanto nacionais como internacionais. Salvador remete para a cláusula: 20 milhões de euros.

em: https://www.ojogo.pt/futebol/1a-liga/braga/noticias/al-musrati-adeus-foi-ma-compreensao-salvador-remete-para-a-clausula-13763416.html

Lipeste

record.pt

Os pedidos de título e a ode a Carvalhal: como foi a festa do Sp. Braga na Câmara Municipal

Ricardo Rio quer mais e Salvador fala de um "treinador com paixão e não para projetar-se"




A homenagem ao Sp. Braga na Câmara Municipal incluiu discursos emocionados, começando pelo de António Salvador quando se dirigia a Carlos Carvalhal. "O meu obrigado por ter aceitado este desafio em ano de centenário. Era o que pretendia, um treinador da casa, com paixão pelo clube, um treinador que viesse para ganhar e trabalhar de uma forma apaixonada. Que não viesse para cá para se mostrar, conseguir ganhar algo e projetar-se para outros patamares, como muitos daqueles que por cá têm passado. Veio para ficar", vincou o líder do clube, que antes tinha ouvido Ricardo Rio, presidente da Câmara, lançar um grande desafio: "Só falta fazer o que ainda não foi feito e vem aí a Supertaça já em agosto para conquistar e lá mais para a frente conquistar o campeonato!"

António Salvador não fugiu ao tema e admitiu esse foco, mas sem prometer nada. "Há quatro anos, disse que queríamos ser campeões até ao centenário, mas nunca prometi nada, apenas o que é possível. Foi a Taça de Portugal, a taça do povo e dos adeptos", reforçou o líder do clube.

Já Carlos Carvalhal deixou toda a gente de lágrima no olho e falou ao coração. "Há treinadores que sonham ganhar a Champions, eu tinha o sonho de ganhar algo de importante pelo Sp. Braga", lembrou, soltando o desabafo: "Imaginem a felicidade que tenho, sou um homem completamente realizado. Cumpri um sonho de menino e, se tivesse de terminar a minha carreira, sentir-me-ia realizadíssimo."

Al Musrati apenas foi mal interpretado

Al Musrati foi um dos protagonistas da final de Coimbra. Após o final e à pergunta 'é um adeus da sua parte?', o médio respondeu: "Sim, claro..." Mas, pelos vistos, Al Musrati terá sido mal interpretado. Conhecido por ser pouco expansivo no seu discurso, pois só se consegue expressar na língua materna e apenas 'arranha' o inglês, o internacional líbio terá pretendido reforçar o final da... época e não o fim da sua ligação ao Sp. Braga. C erto é que, após uma temporada em que foi claramente uma das figuras da equipa, Al Musrati tem vários clubes interessados, mas por agora todos esbarraram na cláusula de rescisão de 20 milhões de euros, sendo que o médio tem contrato até 2024. O plantel entra de férias hoje e Fransérgio sofreu uma lesão muscular que o obriga a cuidados entre quatro e seis semanas.

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Lipeste

bancada.pt

"Quis um treinador que não viesse para se mostrar, ganhar algo e projetar-se"

António Salvador faz, numa frase, um elogio a Carlos Carvalhal e uma crítica implícita a Rúben Amorim.

O presidente do SC Braga, António Salvador, saudou a conquista dos minhotos, diante do Benfica, na final da Taça de Portugal, "num ano de centenário, num ano difícil, pandémico", em que os adeptos não puderam comemorar com a equipa, e destacou os jogadores, "os heróis desta conquista". 

Num discurso nos Paços do Concelho, na receção da Câmara Municipal de Braga à equipa, o presidente arsenalista deixou ainda uma palavra especial de agradecimento para Carlos Carvalhal. 

"Grande míster, muito obrigado por ter aceitado o desafio, em ano de centenário. Era o que eu queria. Eu queria ter um treinador da casa, com paixão pelo clube. Eu queria um treinador que viesse para conseguir ganhar e trabalhar de forma apaixonada. E que não viesse só para se mostrar, para conseguir ganhar algo e projetar-se para outros patamares. Muitos daqueles que por cá têm passado assim têm feito, independentemente de terem dado tudo pelo clube", referiu, cruzando o elogio ao técnico com uma crítica implícita a Rúben Amorim. 

Ainda dirigindo-se a Carlos Carvalhal, o dirigente destacou o facto de o técnico ter assumido o desafio "de forma apaixonada", e não a pensar na carreira. "Você veio, veio para ficar, veio para trabalhar de forma apaixonada por este grande clube", complementou. 

António Salvador dirigiu-se aos jogadores, que a par da equipa técnica e restante staff são "os heróis desta conquista". E também aqui houve ima 'bicada', com uma alusão às celebrações do título, em Lisboa. 

"Quero saudar os heróis de uma conquista, num ano de centenário, num ano difícil, num ano pandémico, onde não pudemos comemorar com os nossos sócios e adeptos, que felizmente tiveram um comportamento exemplar, ontem à noite. Souberam da responsabilidade que o país vive, que têm de ter com os outros e souberam respeitar as regras determinadas pela DGS e pela Câmara. Não se verificaram os problemas de outras zonas do país", afirmou.  

Salvador perdeu a voz, dominado pela emoção, quando se referiu ao responsável pelo departamento médico do SC Braga, Vítor Moreira. Em causa, conversas madrugadoras, que manifestavam total dedicação para que o plantel não fosse afetado pela covid-19. 

"Os jogadores foram os heróis. O mérito é todo deles. Deles, da equipa técnica e de todo o staff que acompanha este grupo, desde a parte diretiva ao departamento médico. E este departamento, em ano de pandemia, de grande trabalho extra, de grandes preocupações, para evitar contágios na equipa. O doutor Vítor, muitas vezes de madrugada e de noite...", disse, sendo então dominado pela emoção. 

Salvador retomou a palavra para concluir o raciocínio. "Falo do coração. Muitas das vezes, de noite e madrugada, falávamos e a preocupação era que os jogadores e o staff estivessem em condições", afirmou. 

Num olhar à final da Taça, António Salvador enaltece o desempenho dos jogadores: "O que os jogadores fizeram é extraordinário. Nós tínhamos a convicção de que iríamos ganhar. Numa final, é 50 por cento para cada parte, mas depois há a ponta de sorte. E num ano de centenário, houve ainda o trabalho, o querer, a vontade de querer ganhar algo num ano especial".  

A Taça de Portugal foi uma grande cereja no topo do bolo, numa temporada à altura de um centenário.  

"Fizemos uma época extraordinária. Na parte final, no campeonato, as coisas não correram bem, mas vocês foram criticados injustamente na comunicação social. Tivemos muitos percalços. Muitos jogadores que saltaram fora por lesão e que fizeram falta. Somos todos uma equipa. Os que jogam e os que ficam fora. Só assim formámos um grande grupo, fizemos o campeonato que fizemos e coroámos essa época com uma vitória estrondosa diante de uma grande equipa que é o Benfica", disse. 

António Salvador lembrou o percurso do SC Braga até à final, sempre elogiando o desempenho dos seus jogadores – e rebatendo as críticas dos encarnados à arbitragem do jogo de ontem.  

"As pessoas têm de se lembrar do percurso que fizemos, desde o Trofense, ao Torrense, ao Santa Clara, ao FC Porto, numa meia-final a duas mãos, no Dragão, com um jogador a menos. Conseguimos eliminar o FC Porto com um jogador a menos, tal como sucedeu ontem, e por isso não compreendo as críticas. Vocês vão ficar na história", continuou.. 

Salvador considerou que esta foi uma "época extraordinária" para o SC Braga, "apesar da parte final do campeonato não ter corrido tão bem", tendo elencado as várias lesões de alguns jogadores importantes como um dos principais motivos para essa quebra. 

"Há quatro anos, disse que queríamos ser campeões até ao centenário, mas nunca prometi nada. Em ano de centenário, ganharam a Taça. Eu acreditava que era possível ganhar o título de campeão, nunca o prometi, mas ganhámos a Taça de Portugal, a taça do povo, a taça dos adeptos, a prova rainha que todos os adeptos gostariam de estar a festejar", concluiu Salvador.

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