News:

Maio 2024
FÓRUM ANTIGO APENAS EM MODO CONSULTA
--------------------------------------------------------
NOVO FÓRUM SUPERBRAGA.COM 2024
Faz um novo registo em https://www.superbraga.com/

Main Menu

NOTÍCIAS DO SPORTING CLUBE DE BRAGA

Started by Lipeste, 24 de March de 2020, 18:25

Previous topic - Next topic

Lipeste

pressnet.pt

FPF cancela Taça de Portugal de futsal e futebol feminino

As três competições foram suspensas após a disputa das segundas eliminatórias.

A Federação Portuguesa de Futebol (FPF) cancelou as edições de 2020/21 da Taça de Portugal de futsal, masculina e feminina, e da Taça de Portugal de futebol feminino, devido aos constrangimentos provocados pela pandemia de covid-19.

Em comunicado divulgado na terça-feira, a FPF deu "por concluídas a Taça de Portugal de futebol feminino, a Taça de Portugal de futsal masculino e a Taça de Portugal de futsal feminino, dando assim prioridade à conclusão dos campeonatos ainda a decorrer", dada "a impossibilidade de, até ao final da presente época desportiva, encontrar datas disponíveis para organizar e terminar as competições em causa".

As três competições foram suspensas após a disputa das segundas eliminatórias.

O Sporting é o detentor da Taça de Portugal de futsal masculino, cuja edição de 2019/20 foi concluída em dezembro de 2020, tal como a versão feminina, conquistada pelo Benfica, pela quinta vez seguida.

Já a Taça de Portugal de futebol feminino tem como último vencedor o Sporting de Braga, que bateu o Benfica, por 2-1, na final disputada em 12 de janeiro último.

em: https://pressnet.pt/2021/05/27/fpf-cancela-taca-de-portugal-de-futsal-e-futebol-feminino/

Lipeste

noticiasaominuto.com

Patrocínio à I Liga de futebol vai ajudar a internacionalizar competição

A Bwin acredita que o patrocínio à I Liga portuguesa de futebol a partir da época 2021/22 vai ajudar a internacionalizar a competição, disse hoje à Lusa uma fonte da direção do operador de apostas desportivas online

Lusa

A Liga de clubes anunciou, em abril, um acordo por cinco temporadas, entre 2021/22 e 2025/26, com o maior operador de apostas desportivas do mercado português, que reafirmou hoje a intenção de "atrair mais interesse para a competição em si".

"Acreditamos no potencial da Liga Portugal e na mais-valia de uma competição como a I Liga. Estamos a falar de uma prova recheada de bons jogadores, com excelente potencial, que ocupa o sexto lugar no 'ranking' da UEFA", afirmou a fonte da empresa numa resposta por escrito.

De acordo com a equipa de direção da Bwin, a I Liga portuguesa "é um mercado que desperta muita curiosidade" em termos internacionais por ter "diversos jogadores com potencial acima da média".

"Vimos sair Bruno Fernandes na época passada e Ruben Dias nesta época", exemplificaram os responsáveis da Bwin, ao frisar que "isso faz com que os apostadores de outros países olhem para o futebol em Portugal com outros olhos".

De acordo com os responsáveis, "as boas prestações do FC Porto na Europa também ajudam a potenciar o campeonato".

A Bwin entrou recentemente no mercado português através da aquisição da Bet.pt, parceiro oficial de apostas da Liga de clubes desde a época 2019/20.

O acordo entre a Bwin e a Liga de clubes motivou reclamações da Betano, que disse, numa carta enviada aos clubes, ter feito uma oferta de 22 milhões de euros que já teria sido aceite pelo organismo.

No entanto, a Betano acabou por ser informada, mais tarde, que o acordo não podia ser concretizado pelo facto de outra empresa ter acionado uma cláusula contratual para o patrocínio da competição.

Sem revelar os valores envolvidos, os responsáveis da Bwin confirmaram à Lusa que "a Bet.pt tinha uma cláusula que lhe garantia direito de preferência" no caso de o anterior 'naming sponsor', a NOS, não renovar o acordo para as próximas épocas.

A cláusula remonta a 2019, "ano em que a Bet.pt se tornou parceira oficial de apostas da Liga" para os três anos seguintes e bloqueava, assim, "qualquer parceria entre um operador de jogo e a Liga sem que a Bet.pt desse autorização" para tal.

"A cláusula teve início em 2019, prolongava-se até 2022, e, com a aquisição da Bet.pt por parte da Bwin, essa cláusula transitou para a Bwin. Quando o 'naming sponsor' comunicou que não pretendia renovar o acordo para as próximas épocas, a Bet.pt teve a possibilidade de ativar a cláusula. Foi um processo totalmente transparente", esclareceram os responsáveis da marca.

A casa de apostas disse ainda que não pretende fazer comentários a respeito de propostas de outras empresas, pois "cabe à Liga fazer esses comentários", mas reforçou que o acordo com a Liga garantia "o direito de preferência desde que fosse a proposta mais vantajosa".

Em 22 de maio de 2020, a NOS anunciou a não renovação do acordo iniciado em 2014 com a Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP), após a presente temporada, cessando o apoio como patrocinador principal e 'naming sponsor'".

Assim, a partir de julho de 2021, após o acordo entretanto anunciado, a Bwin vai ser "a nova denominação da principal competição de futebol em Portugal", adiantou o organismo que rege as competições profissionais.

"A ligação entre as duas instituições pretende contribuir para uma competição cada vez mais emotiva e próxima dos adeptos portugueses, assim como consolidar a afirmação da Liga portuguesa como uma referência em mercados internacionais", lia-se no comunicado da LPFP.

em: https://www.noticiasaominuto.com/desporto/1763122/patrocinio-a-i-liga-de-futebol-vai-ajudar-a-internacionalizar-competicao

Lipeste

record.pt

«Se tivéssemos perdido a Taça, estava aqui o nabo do treinador a dar a cara»

Carlos Carvalhal diz que "ainda não caiu muito a ficha" da conquista da prova raínha


Carlos Carvalhal concedeu uma extensa entrevista à Next, o canal do SC Braga, onde admitiu que ainda não lhe caiu a ficha da vitória na final da Taça de Portugal, garantida no passado domingo, frente ao Benfica, em Coimbra.

Sentimento pela conquista da Taça: "Foi uma mistura de sentimentos muito grande a conquista da Taça, por tudo. É naqueles momentos que tu vences uma Taça, tens satisfação enorme pela conquista, mas muitas vezes não tens um misto de sentimentos como tive naquele dia, em que me veio tudo à cabeça, infância, amigos do bairro, o meu pai me ter levado pela primeira vez ao Campo da Ponte, a presença no 1º de Maio com os meus pais, os meus treinadores. Foi um mix de emoções. Hoje é quinta-feira e ainda não me caiu muito a ficha, tive coisas para fazer, fomos à Câmara, tive de ir a Lisboa por causa do curso da UEFA, ainda nem contactei com amigos nem os meus pais."

Foco num dia marcado pela operação do pai: "Estava a pensar só na família, no meu pai, não estava a pensar na final. Se dissesse o contrário não estaria a ser correcto. A família está à frente de qualquer coisa, sempre. A preocupação era só o meu pai. O trabalho já estava feito e, felizmente, também tive a felicidade do meu pai ser operado no início da tarde e do doutor me ter tido que tinha corrido tudo bem. A partir daí fiquei 100% focado na final. Alegria de saber que estava tudo bem ajudou a fazer entender aos jogadores que há coisas mais importantes que o futebol e o futebol tem de ser momento de exaltação e alegria. Acho que os jogadores também perceberam a mensagem. Recebemos uma manifestação de carinho na saída para o jogo. Ganhámos a Taça e o contributo foi de toda a gente. Se tivéssemos perdido, estava aqui o nabo do treinador a dar a cara. É sempre assim em todo o lado."

Reação da família em casa: "Cheguei e estavam todos acordados para me darem um abraço e partilharem a alegria comigo, foi o melhor momento da noite, segurar a Taça e sentir o carinho da família. Fui para a cama e adormeci. Em qualquer jogo, depois de chegar a casa adormeço, sou extremamente cansado e durmo mal após os jogos. Tenho stress pós-competitivo. Para os jogos vou tranquilo."

em: https://www.record.pt/futebol/futebol-nacional/liga-nos/sp--braga/detalhe/se-tivessemos-perdido-a-taca-estava-aqui-o-nabo-do-treinador-a-dar-a-cara?ref=Sp.%20Braga_DestaquesPrincipais

Lipeste

.zerozero.pt

Treinador do SC Braga em entrevista

O balanço de Carlos Carvalhal: "Uma das épocas mais completas nos 100 anos de históroria do Braga"


Com a temporada terminada e com a Taça de Portugal como mais recente adição ao palmarés do clube, Carlos Carvalhal concedeu aos meios de comunicação do SC Braga uma longa e detalhada entrevista em que fez um balanço da época 2020/21 e abordou os próximos desafios da equipa de futebol e também do clube no seu todo.

O treinador salientou todas as dificuldades que a equipa encontrou ao longo da temporada, como lesões, um calendário muito denso, ou a influência da pandemia, terminando com um balanço positivo e apontando a época como «das mais completas» na história do clube.

Carlos Carvalhal
2020/2021
52 Jogos
31 Vitórias
9 Empates
12 Derrotas
95 Golos
56 Golos sofridos


«Esta foi das épocas mais completas nos 100 anos de história do SC Braga. O SC Braga já conseguiu ganhar duas Taças de Portugal, [mas] não sei o que conseguiu naqueles anos. Não me parece que tenha conseguido algo muito significativo nos trajetos de competições europeias, a Taça da Liga não existia sequer. Este foi um ano em que vencemos a Taça de Portugal, eliminando o FC Porto a duas mãos. Um ano em que fomos à final da Taça da Liga, eliminando o Benfica na meia-final, e perdendo com a equipa que ganhou o campeonato. Um ano em que, para além do aspeto de passar a fase de grupos, fizemos grandes jogos na Liga Europa e fomos afastados nos 16-avos-de-final contra uma equipa que foi à meia-final e que é uma grande equipa, a Roma. E [na Liga] conseguimos os mínimos, mas dentro dos mínimos há que perceber que praticámos na opinião da generalidade dos treinadores e críticos o melhor futebol que se viu este ano nos relvados em Portugal. Foi quase unânime».

«Inclusivamente os meus colegas treinadores nas competições europeias, quando jogámos com eles, elogiaram a qualidade do jogo do SC Braga. Pudera. Marcámos três golos ao Leicester, sete golos ao AEK, cinco golos ao Zorya. Foi um grande caudal ofensivo, em jogos muito equilibrados, com equipas muito boas, cheias de internacionais. Em termos qualitativos fizemos uma época espetacular».

A questão do forte ritmo competitivo ao longo da temporada e da falta de dias entre jogos voltou a ser salientada pelo técnico.

«Ninguém jogou na Europa como nós em termos de densidade competitiva, a jogar de três em três dias. As pessoas não têm noção nenhuma do que é jogar de três em três dias. Ontem tive oportunidade de estar na ANTF e conversámos sobre isso. Uma coisa são quatro dias... as pessoas falam muitas vezes em dois jogos por semana. Dois jogos por semana não é jogar de três em três dias, a não ser que as semanas sejam encurtadas, a semana tem sete dias. Faz toda a diferença. Sei que para um adepto isto não diz nada, eu entendo isso. Para perceber eu tive que andar aqui muitos anos, a estudar e a viver isto. Três dias é jogar no vermelho, com jogadores ainda não recuperados. Quatro dias é jogar com jogadores no mínimo de condições para poderem jogar. Nós andámos a jogar consecutivamente, três dias, três dias, três dias, com jogadores que não recuperavam. Andámos com estas sequências e com este trabalho que em termos de qualidade, de golos, foi excelente».

«Somando tudo isto, as dificuldades da pandemia, do calendário, o nível qualitativo da equipa... se esta não é a melhor época do SC Braga de sempre é das melhores épocas no seu todo. Mas atenção, o Braga chegou a uma final da Liga Europa e conseguiu um segundo lugar...»

Carvalhal explicou também de que forma foi procurando motivar a equipa na luta pelo melhor desfecho possível em todas as competições: «Eu não alimento a minha equipa por termos um grande prémio de jogo, não quero saber disso para nada. Alimentei a minha equipa para ficarem na história do SC Braga, para que amanhã os filhos e netos vão ao museu e vejam as fotografias do pai, reconheçam que marcaram este clube de forma significativa. Foi assim que procurei alimentar os jogadores, foi assim que eles andaram».

«Costumo andar pelas coisas que não são materiais, coisas como ficar na história de um clube, marcarmo-nos na história da instituição. No ano passado o Rio Ave fez a segunda melhor época em termos pontuais da história, no Sheffield Wednesday ao fim do segundo ano tivemos a melhor marca dos anteriores 50 anos de história, uma das melhores. É isso que nos alimenta enquanto equipa técnica, tentar fazer o melhor em cada clube e que a nossa passagem não seja em vão. Felizmente sou um treinador muito feliz, temos o nosso nome marcado no Leixões, no Vitória FC, no Sheffield Wednesday, no SC Braga... isso é que nos anima, não é o dinheiro porque o dinheiro gasta-se. Não quero ter uma lápide em Monte d'Arcos a dizer 'aqui jaz o rapaz mais rico do cemitério'».

em: https://www.zerozero.pt/news.php?id=324602

Lipeste

zerozero.pt

Treinador falou sobre os desafios do clube

Carvalhal e o futuro do SC Braga: estádio «tem que encher», «gestão de expectativas» quanto ao título e a «massa em 2028»


Ao longo de uma extensa entrevista à NEXT, canal oficial do SC Braga, o treinador Carlos Carvalhal abordou temas como o crescimento do clube minhoto, salientando que há «margem de crescimento», deixando um apelo aos adeptos para que venham a encher o estádio e demonstrando estar alinhado com o presidente no que toca à necessidade de um crescimento económico sustentado até à centralização dos direitos televisivos. 

«Relativamente à equipa de futebol temos de ter muito cuidado a falar com as pessoas. Se eu disser algo que possa ser mal interpretado é porque eu não tenho ambição. Se disser algo para ficar bem com os adeptos... é fácil dizer que o SC Braga está em condições de lutar pelo título. 'Este tipo é ambicioso, é isto que nós queremos'... nós temos de ser realistas. O posicionamento do SC Braga, e temos de trabalhar isto junto da comunicação social, é tentar gerir expectativas sem defraudar as pessoas. O posicionamento do SC Braga foi sempre de que há três clubes que por tudo são os grandes candidatos, pela sua responsabilidade social, financeira, dimensão histórica... e há diferenças significativas ainda», indicou.

«O presidente disse sempre que nós somos aquele clube que se algum deles se distrair os apanha. Teve esta expressão feliz, e isto tem acontecido. Já aconteceu no campeonato duas equipas se distraírem e o Braga agarrou o segundo lugar, até podia ter chegado ao primeiro. Há momentos em que o SC Braga faz uma excelente pontuação e fica em quarto, se calhar com mais dez pontos do que quando ficou em terceiro. Porque os outros três não se distraíram, estiveram fortes».

«O presidente teve também outra expressão: o SC Braga será candidato ao título quando tiver 50% das receitas que os outros três clubes têm e quando tiver 20 mil pessoas no estádio. Vou tentar descodificar: a parte dos 50% significa que em 2028 vai haver centralização dos direitos televisivos, o dinheiro vai ser distribuído de forma mais equitativa, e o SC Braga vai ter mais capacidade financeira de recrutamento e não vai ter tanta necessidade de vender os seus ativos. Até lá o SC Braga vai continuar a crescer, vai ter que vender os seus ativos para ter um clube saudável em termos financeiros, e vai tentar reforçar, dentro da limitação, porque estamos nos 20 ou 30% do orçamento dessas equipas, talvez mais um bocadinho... se com assim temos capacidade para os agarrar quando eles se distraem, naquela altura com essa capacidade financeira o SC Braga vai estar em condições de competir com estas equipas, porque tem o engenho e a arte».

«Ter 20 mil pessoas em média é um desafio aliciante, mas possível»

O técnico dos bracarenses falou sobre o desejo de vir a aumentar a média de adeptos presentes no estádio quando voltar a ser possível recebê-los.

«A questão dos 20 mil adeptos: é o desafio que tem de ser lançado à cidade, ao distrito e se calhar até mais alargado. Ter mais gente, ter 20 mil pessoas em média será um desafio aliciante mas perfeitamente possível, se continuarmos a apresentar um futebol atrativo, com golos... é um desafio que o presidente lançou aos adeptos, porque só todos juntos é que nos conseguimos bater com clubes que neste momento têm outra capacidade. Competimos com adversários que gastaram 60, 100 milhões... gastando 150 ou 250 mil euros no recrutamento este ano, foi o que gastámos na compra do Zé Carlos. Isto é um elogio. É sinal que o futebol se cumpre, dá este sinal à sociedade. Qualquer empresa com menos recursos, qualquer rapaz do bairro com menos recursos pode ir até lá acima. Isto é o sinal que o Braga dá, o futebol tem esta responsabilidade também».

«Isto tem que encher. Temos de começar a ter o hábito de as cadeiras estarem esgotadas. Acredito que um dia vai acontecer como em Inglaterra, que vendem sempre as cadeiras, nem que se baixe um pouco o preço. Acredito que vai acontecer no SC Braga», defendeu ainda o técnico.

No âmbito da preparação da próxima temporada, Carvalhal abordou a questão da centralização dos direitos televisivos e deu garantias de saídas e entradas no plantel.

«A minha expectativa é fazer uma equipa equilibrada outra vez. Vai haver saídas com certeza, vai haver entradas. O equilíbrio financeiro é uma realidade, eu quando assinei pelo SC Braga fiquei com consciência disso, que até chegarmos a 2028 em que vem aí a massa, o dinheiro, até lá tem que ser gerido de forma diferente. É a realidade. As pessoas podem dizer que o Braga devia ser mais ambicioso do ponto de vista desportivo, o que é legítimo, ficar com as suas melhores figuras, não as vender, a equipa valorizar-se, não ter encaixe financeiro e ter alguns problemas de tesouraria mas fazer uma aposta no seu projeto desportivo. Eu acho que esta via não é a mais sustentada. Tu consegues lá chegar, até tens um Totoloto de uma Liga dos Campeões eventualmente, mas se não consegues lá chegar demoras quatro ou cinco anos a repôr isto, cais para o meio da tabela e tens que vender os melhores ativos».

«Não é um crescimento de boom, é um crescimento sustentado, até um dia que será 2028, com a massa. O que o SC Braga tem que fazer é sustentar-se e fazer um crescimento até lá, conseguindo bater ou não a perna, depende de nós e dos adversários, e ser ambicioso em cada jogo, em cada campeonato. Se conseguir lá chegar e estar num patamar ainda mais acima do que está hoje, quando vier a capacidade de investimento o SC Braga vai ter mais do que condições para lutar pelo título, sem dúvidas nenhumas».

Texto retirado do zerozero.pt
https://www.zerozero.pt/news.php?id=324603
:

Lipeste

zerozero.pt

Treinador falou sobre aposta na formação

Carvalhal: a proposta do Liverpool por Carmo e a garantia de que «vários da formação vão integrar o plantel»


A aposta na formação foi um dos temas em destaque na entrevista de Carlos Carvalhal à NEXT, meio de comunicação do SC Braga, e o treinador lembrou a «aposta clara» em dois jovens da formação na época 2020/21, além de outros terem sido utilizados ao longo da temporada. O técnico falou na proposta que existiu por David Carmo e garantiu ainda que haverá vários jogadores da formação no plantel para 2021/22.

«Eu só espero não estar a fazer alguma inconfidência. Quando cheguei falei com o presidente António Salvador e, dentro daquilo que se projeta e do olhar para a Academia, falámos em tentar apostar em dois jovens todos os anos, pelo menos. Uma aposta clara, a olhar para tudo. Acho que cumprimos na íntegra. Os dois jovens em que apostámos, e que foi unânime, foram o David Carmo e o Francisco Moura. Ambos responderam de forma espetacular. O Carmo a confirmar o que começou a fazer na época anterior, aquela situação da venda para o Liverpool foi uma realidade, tivemos isso em mãos. Acaba por não ir por não haver entendimento negocial, não teve a ver com mais nada», recordou.

«O Francisco Moura começou de forma espetacular e acaba por se lesionar também. A infelicidade que tivemos foi das lesões dos dois jogadores, porque a aposta e os jogadores estavam lá. Fizemos muito mais do que isso, porque ainda estreámos mais cinco. Podem dizer que tirando o Bruno [Rodrigues] e em determinada altura o Rodrigo Gomes não foi uma aposta declarada... o Bruno  foi uma situação em função das lesões, sempre dissemos que tínhamos um plantel curto e se houvesse alguma necessidade a aposta seria nos nossos miúdos. A aposta declarada era no Carmo e no Moura, mas estes miúdos acabaram por ter o seu espaço».

«Eu não sei se o SC Braga, nestes anos todos, alguma vez estreou seis miúdos da formação na equipa principal, num ano de forte exigência. Não foi num ano de jogar para o meio da tabela, foi um ano de esticar até ao limite nas competições todas. A aposta declarada era naqueles dois, cumprimos com o que estava estipulado, para o ano teremos novos desafios. O Carmo e o Moura tiveram lesões, vamos apostar nesses dois e virão outros miúdos. Alguns vão já integrar a equipa principal, conseguiram ganhar esse estatuto. Posso dizer que vários jogadores da formação vão integrar o plantel da próxima época», ssegurou o técnico.

Texto retirado do zerozero.pt
https://www.zerozero.pt/news.php?id=324607



Lipeste




Lipeste

maisfutebol.iol.pt

Carvalhal: «Em 2028 o SC Braga vai ter condições para lutar pelo título»

Treinador defende que a centralização dos direitos televisivos vai encurtar a diferença para os «grandes»


Carlos Carvalhal considera que o SC Braga vai ter «mais que condições para lutar pelo título» de campeão depois de concluído o processo da centralização dos direitos televisivos em 2028.

Em entrevista à NEXT, televisão do SC Braga, o técnico que conquistou no domingo a terceira Taça de Portugal da história do clube, batendo o Benfica por 2-0, assumiu «descodificar» as palavras do presidente, António Salvador, quando referiu que o SC Braga será candidato ao título quando tiver 50 por cento das receitas dos três grandes e 20 mil pessoas nos jogos em casa.

«Em 2028 haverá centralização dos direitos televisivos e o dinheiro será distribuído de forma mais equitativa. O SC Braga, nessa altura, vai ter mais capacidade financeira e de recrutamento e não vai ter tanta necessidade de vender os seus ativos. Aí, quando vier a massa e a capacidade de investimento, e se chegar lá num patamar ainda mais acima do que está hoje, o SC Braga vai ter mais do que condições para lutar pelo título. Não tenho dúvidas absolutamente nenhumas», afirmou.

Perspetivando a nova época, Carlos Carvalhal disse ter a expectativa de «fazer uma equipa equilibrada outra vez» porque, pela necessidade do «equilíbrio financeiro», «vai haver saídas, há sempre, e entradas também».

«A equipa perde os seus melhores jogadores, sem dúvida, adquire-se novos e, este ano [2021/22] vamos ter que fazer algum investimento, ao contrário do ano passado, se calhar 50 por cento da venda de um jogador vai permitir reforçar a equipa e fazer este crescimento sustentado», disse.

O treinador corroborou ainda o apelo de ter mais adeptos a apoiar a equipa no Estádio Municipal de Braga. «Acredito que vai haver um boom de pessoas, de empresas que se vão ligar ao clube. Pode haver mais apoio institucional, das empresas, das pessoas, isso é possível, há margem de crescimento. Não é só a equipa que tem que crescer, também posso devolver as críticas, se temos que lutar pelo título, vamos trazer mais adeptos e mais empresas ao estádio, isto tem que encher e eu acredito que isso vai acontecer no SC Braga», disse.

Num balanço à temporada que terminou há poucos dias, o treinador considerou que «foi uma das mais completas épocas do SC Braga em cem anos de história», destacando o percurso na Taça de Portugal, que conquistou, na Taça da Liga, da qual foi finalista, e na Liga Europa, ao passar a fase de grupos e ser eliminado por uma equipa que foi semifinalista, a Roma.

«No campeonato, conseguimos os mínimos, mas dentro destes, segundo a generalidade dos meus colegas treinadores e quase todos os críticos, praticámos o melhor futebol de Portugal, foi quase unânime. Ninguém jogou com a densidade que nós jogámos na Europa e as pessoas não fazem noção nenhuma do que isso é. Somando tudo, se não é a melhor época de sempre do SC Braga, é uma das melhores no seu todo», reforçou.

Carlos Carvalhal admitiu que as derrotas caseiras com o Benfica (2-0) e Sporting (1-0) foram duas «alfinetadas» decisivas que esvaziaram o «balão» da ilusão de lutar pelo segundo ou o terceiro lugares e que, desde então, virou o foco da gestão do plantel para a final da Taça de Portugal.

Sobre as críticas de uma «franja» de adeptos pelo último terço do campeonato, o técnico deixou um recado: «Se calhar, mais valia estarem calados porque conseguimos ganhar a Taça de Portugal».

«Hoje em dia, a minoria é sempre mais ruidosa. Tens 80 por cento das pessoas do teu lado, a apoiar, e 20 por cento que, circunstancialmente, são críticas, e fazem barulho, porque são mais emocionais. O meu apelo é que os 80 por cento das pessoas que são mais racionais que se manifestem também, que deem a sua opinião nos momentos menos bons, que façam barulho e façam força pela positiva, e não deixem que a minoria dos adeptos mais emocional tome conta de formar uma opinião, porque isso pode levar a alguma perturbação e isso não é positivo para as equipas, traz desequilíbrios», disse ainda.

em: https://maisfutebol.iol.pt/liga/carlos-carvalhal/carvalhal-o-sp-braga-vai-ter-mais-do-que-condicoes-para-lutar-pelo-titulo

Lipeste

abola.pt

Carvalhal fala das «alfinetadas» sofridas com Benfica e Sporting

Carlos Carvalhal fez, esta quinta-feira, o balanço da época numa entrevista à NEXT, canal do SC Braga. O treinador dos bracarenses acabou por dar nota positiva à prestação da equipa em 2020/21.

«Esta foi uma das épocas mias completas nos 100 anos de história do SC Braga. Um ano quem que vencemos a Taça de Portugal, eliminando o FC Porto a duas mãos, vamos à final da Taça da Liga, eliminando o Benfica e perdemos com o campeão, num ano em que fizemos grandes jogos na Liga Europa e somos afastados por um semifinalista. No campeonato conseguimos os mínimos, mas perceber que, na opinião dos meus colegas treinadores, praticámos o melhor futebol em Portugal. Foi quase unânime. Somando tudo isso, se não foi a melhor época de sempre do SC Braga, foi das melhores no seu todo», atirou.

O técnico do SC Braga apontou ainda as derrotas com o Sporting (0-1) e com o Benfica (0-2) como decisivas.

«A equipa foi-se aguentando, teve sempre uma atitude muito grande, o lado qualitativo falhou aqui e ali, o processo aguentou tudo, mas os resultados são importantes. Jogámos contra o Benfica [0-2, na 24.ª jornada] com uma linha atrás com o Borja, Vítor Tormena e o Bruno Rodrigues, um jogador expulso muito rapidamente, e mesmo com 10 temos a melhor oportunidade. O jogo foi equilibrado, mas evidentemente que esse resultado afastou-nos um pouco da luta pelo segundo lugar. Tens uma atitude de querer chegar a qualquer lado, o teu balão cheio e levas uma alfinetada que esvazia um bocadinho. Aquela ilusão ode chegar ao segundo lugar esbateu ali. E depois pensámos no terceiro lugar e levamos outra alfinetada num jogo incrível, com o Sporting [0-1, na 29.ª jornada] em que estivemos bem, e acabámos por perder», concluiu.

em: https://www.abola.pt/Clubes/2021-05-27/sc-braga-carvalhal-fala-das-alfinetadas-sofridas-com-benfica-e-sporting/891909/471

Lipeste

abola.pt

SC Braga candidato ao título? Carlos Carvalhal traça meta

Depois da conquista da Taça de Portugal, António Salvador foi confrontado com a hipótese do SC Braga se tornar num candidato ao título. Recordando a resposta do presidente, Carlos Carvalhal traçou ele próprio uma meta.

«Relembro o que o nosso presidente disse: 'O SC Braga será candidato ao título quando tiver 50 por cento das receitas que os outros três clubes têm e 20 mil pessoas no estádio'. Foi o posicionamento dele e, tentando descodificar, o que ele quis dizer com esta afirmação é que em 2028 vai haver centralização dos direitos. O dinheiro vai ser distribuído de forma equitativa, o SC Braga vai ter mais capacidade de recrutamento e não tem de vender os ativos. Até lá, vai continuar a crescer e a vender os ativos para continuar saudável. Mas em 2028, com este boom financeira, o SC Braga vai estar em condições para competir com aquelas equipas. No entretanto, vamos sonhando com a melhor classificação possível», atirou à NEXT.

O treinador dos bracarenses falou ainda de forma realista sobre atual posicionamento do clube.

«Nós temos de ser realistas, saber gerir as expectativas sem desfraldar as pessoas. Nós sabemos que há três clubes que são os crónicos candidatos e para os quais há diferenças significativas. Nós somos o clube que se algum deles se distrair vamos apanhá-los. Ainda esta época, o SC Braga fez uma excelente pontuação e ficou em quarto porquê? Porque os outros três não se distraíram e estiveram muito bem», concluiu.

em: https://www.abola.pt/Clubes/2021-05-27/sc-braga-sc-braga-candidato-ao-titulo-carlos-carvalhal-traca-meta/891913/471

Lipeste

ojogo.pt

″Quando um jogador vê o Rolando e o Gaitán a treinar como meninos, que atitude vai ter?″

Em entrevista à NEXT, o treinador do Braga, Carlos Carvalhal, analisa alguns momentos essenciais da temporada que culminou com a conquista da Taça de Portugal

Análise da época: "Fase má? Sempre percebi o que se passava. Mas há coisas que não se podem dizer publicamente, porque há um grupo para gerir e uma competição para ganhar. A qualidade de jogo que o Braga mostrou já vem do nosso trabalho no Sheffield Wednesday, no Swansea, no Rio Ave. Futebol positivo e de ataque já começa a ser uma marca do Carlos Carvalhal e da sua equipa técnica. O plantel do Braga teve qualidade, entrega e devoção. O Tiago Sá foi fundamental pela sua atitude, presença e personalidade, tal como os conselhos e apoios do Rolando e Gaitán. Não jogaram muito, mas são experientes. Quando um jogador vê o Rolando e o Gaitán, que ganharam tudo, a treinar como meninos, que atitude vai ter? Tem que acompanhar, no mínimo. Todos foram importantes".

Rendimento da equipa: "Começámos com um nível muito alto, com muitos golos e um jogo exterior e interior muito forte. De repente deu-se a lesão do Iuri, que foi a nossa primeira grande baixa. Passados quatro meses, ele ainda era o nosso melhor jogador em termos de golos e assistências. Depois perdemos o Paulinho e ficámos com um jogo interior menos rodado. O que salvou isto foi a ideia de jogo. Não fomos tão vistosos, mas ganhámos mais pressão. Mais à frente, levámos outro rombo. Depois do Bruno Viana, que tinha como ponto forte a capacidade de alimentar o jogo interior, perdemos o David Carmo, outro jogador com essa enorme capacidade, de ligar largo. Perdemos o melhor jogador a meter entre linhas [Bruno Viana] e o melhor jogador a fazer variações de jogo muito rápidas [David Carmo]. O Tormena assumiu-se, o Raul Silva esteve intermitente devido a problemas físicos e demos oportunidade ao Bruno Rodrigues. A ligação por trás não ficou ao nível do início, mas a equipa ganhou outras coisas. Depois houve o covid, a perda do Castro por nove semanas e por último o Ramadão do Al Musrati. O processo aguentou isto tudo".

Jogo com o Benfica: "Jogámos com uma linha de três atrás, com Tormena, Bruno Rodrigues e Borja, que joga melhor no corredor. Aconteceu a expulsão de forma rápida e esse resultado afastou-nos do segundo lugar. O balão estava cheio e levou uma alfinetada. Depois, foi um trabalho de reanimação, de reformular objetivos. Levámos outra alfinetada com o Sporting e começámos a atirar-nos para a Taça de Portugal. Comecei a fazer gestão, fui fazendo o meu trabalho tendo em vista a Taça de Portugal. Tinha a certeza absoluta que íamos dar uma grande resposta na final. O balão já estava cheio de atitude e entrega".

em: https://www.ojogo.pt/futebol/1a-liga/braga/noticias/quando-ve-o-rolando-e-o-gaitan-a-treinar-como-meninos-que-atitude-vai-ter-13777761.html

Lipeste

ojogo.pt

″Com a centralização dos direitos televisivos o Braga vai ter condições de lutar pelo título″

Treinador do Braga, Carlos Carvalhal, entrevistado pela NEXT, considera que o clube ainda não tem condições para lutar com os crónicos candidatos ao título. A partir de 2028 a história será diferente

Hipóteses de o Braga ser campeão: "Relativamente à equipa de futebol temos de ter cuidado a comunicar com as pessoas, porque podem dizer que não tenho ambição. É muito fácil ficar bem junto dos adeptos e dizer que o Braga tem condições para lutar pelo título, mas é preciso ser realista. Temos de saber gerir expectativas, sem defraudar as pessoas. Há três crónicos candidatos ao título, com poder social, financeiro e dimensão histórica. Há diferenças significativas ainda. O presidente disse que se algum desses clubes se distrair, o Braga apanha-os; foi uma expressão feliz. Também disse que o Braga será candidato ao título quando tiver 50 por cento das receitas dos outros três clubes e quando tiver 20 mil pessoas no estádio. Em 2028 vai haver a centralização dos direitos televisivos e o Braga nessa altura vai ter maior capacidade financeira para recrutar, não vai ter tanta necessidade de vender os seus ativos. Até lá, vai continuar a crescer, vai continuar a vender ativos para ser um clube saudável e vai tentar reforçar-se dentro desta limitação.
Temos 20/30 por cento do orçamento dos grandes. Em 2028 o Braga vai estar em condições, porque tem engenho e arte, de competir com os grandes. Até lá vamos baixar os braços? Não, vamos sonhar que é possível conseguir a melhor classificação, esperando batê-los no jogo a jogo. Se estivéssemos apenas centrados no campeonato, tenho a consciência que faríamos melhor, não tenho dúvidas nenhumas. Se me perguntassem se gostaria de repetir esta época, assinava já de cruz".

Planificação da próxima época: "Queremos fazer uma equipa equilibrada. Vai haver saídas e entradas. Até 2028, quando chegar a massa, isto tem de ser gerido de forma diferente. Podem dizer que o Braga podia ser mais ambicioso do ponto de vista desportivo, ficar com os melhores e não vender. Mas se isso não funcionar, depois demora-se quatro ou cinco anos a recuperar e há uma queda para o meio da tabela. Essa via não é a mais sustentada. O outro tipo de crescimento é o que tem vindo a ser efetuado pelo Braga; há necessidade de vender, como aconteceu na época passada e poderá acontecer na próxima. Vamos ter que fazer um investimento esta época. Cinquenta por cento da venda de um jogador vai permitir reforçar a equipa".

Planos para o futuro: "Isto está pensado a médio prazo. Vamos tentar crescer até 2028, tentando nessa altura estar num patamar superior ao atual, e quando vier a capacidade de investimento com a centralização dos direitos televisivos, aí o Braga vai ter mais do que condições para lutar pelo título, não tenho dúvidas nenhumas".

em: https://www.ojogo.pt/futebol/1a-liga/braga/noticias/com-a-centralizacao-dos-direitos-televisivos-o-braga-vai-ter-condicoes-de-lutar-pelo-titulo-13777699.html

Lipeste

ojogo.pt

Carlos Carvalhal: ″Já disse que Braga é má mãe e boa madrasta. Vou abrir o coração...″

Treinador da Braga, Carlos Carvalhal, considera que há muita margem de crescimento em termos de mobilização de adeptos.

Mobilização em torno do Braga: "Acredito que vai haver um 'boom' de pessoas e de empresas que se vão ligar ao clube. O cenário pode melhorar, havendo mais apoio institucional, das empresas, das pessoas. Há margem de crescimento. Estamos a 30 ou 50 por cento daquilo que é possível alcançar. Não é só a equipa que tem de crescer. Se dizem que a equipa tem de lutar pelo título, então vamos levar mais adeptos ao estádio, vamos levar empresas. Isto tem de encher. Tem de haver o hábito de esgotar as cadeiras, tem de ser como em Inglaterra. Acredito que vai acontecer. Ter 20 mil adeptos no estádio é um desafio aliciante à cidade, ao Distrito. Pode ser possível. Só todos juntos e com mais gente conseguiremos bater-nos com clubes que têm outra capacidade".

Críticas dos adeptos na fase má: "Já disse que Braga é má mãe e boa madrasta. Vou abrir o coração. Não contacto com os adeptos, não vejo redes sociais nem programas de televisão. Passa-me tudo ao lado, para o bem e para o mal. Oitenta por cento do tempo, as pessoas estiveram do nosso lado. Houve uma franja de adeptos, 20 por cento, que manifestou insatisfação quando o Braga não estava a ganhar. São mais emocionais e menos racionais, mas digo-lhes que mais valia estarem calados, porque vencemos a Taça de Portugal. A minoria é sempre a mais ruidosa. O meu apelo é que os 80 por cento, os mais racionais, que se manifestem também, que façam força pelo lado positivo".

em: https://www.ojogo.pt/futebol/1a-liga/braga/noticias/carlos-carvalhal-ja-disse-que-braga-e-ma-mae-e-boa-madrasta-vou-abrir-o-coracao-13777780.html

Lipeste

ojogo.pt

Carlos Carvalhal: ″Adversários gastaram 40, 60 e 100 milhões e nós 200 mil euros...″

Treinador do Braga, Carlos Carvalhal, satisfeito por ter competido de igual para igual até certo ponto da época com clubes mais endinheirados.

Diferença de investimentos: "Os adversários gastaram 40, 60, 100 milhões de euros e nós competimos com essas equipas gastando cerca de 200 mil euros na contratação do Zé Carlos. É um elogio e um sinal que o Braga dá ao futebol e à sociedade".

Imagem deixada pelo Braga: "Foi das épocas mais completas do Braga. Eliminámos o FC Porto a duas mãos, vencemos a Taça de Portugal, fomos à final da Taça da Liga e fizemos grandes jogos na Liga Europa, com uma prova muito bem conseguida. Na opinião dos meus colegas treinadores, e dos críticos, praticámos o melhor futebol, foi quase unânime. Além disso, nenhuma equipa jogou como nós, de três em três dias. Somando tudo isto, se esta não é a melhor época de sempre, é das melhores. Devo dizer que alimentei a minha equipa dizendo-lhes que podiam ficar na história do Braga, não motivei os jogadores pelo prémio em dinheiro".

Aposta na formação: "A ideia é fazer uma aposta clara em dois jovens por época. Cumprimos na íntegra. O David Carmo e o Francisco Moura responderam de forma espetacular. O Carmo estava a confirmar o que já tinha mostrado e a venda para o Liverpool era uma realidade. Não se concretizou devido a falta de entendimento negocial. O Moura começou de forma espetacular. Além disso, estreámos mais cinco, seis jogadores. Há vários jovens da formação que vão integrar o plantel".

em: https://www.ojogo.pt/futebol/1a-liga/braga/noticias/carlos-carvalhal-adversarios-gastaram-40-60-e-100-milhoes-e-nos-200-mil-euros-13777801.html

Lipeste

record.pt

A "marca de Carlos Carvalhal" e as contrariedades na época do SC Braga

Do futebol vistoso à necessidade de adaptação face às lesões e outros problemas


Na entrevista ao canal do clube, Carlos Carvalhal explicou o que correu mal na temporada, em que os guerreiros foram muito elogiados pelo futebol praticado. "Sou treinador e sempre percebi, mas há coisas que não se podem dizer publicamente porque tenho um grupo para gerir, motivações interiores e uma competição para ganhar", começou por dizer na análise da temporada 2020/21.

Futebol praticado: "Para quem percebe futebol é fácil entender e até de valorizar o que foi feito. Diria que a qualidade do nosso jogo vem do Sheffield Wednesday, passou pelo Swansea, Rio Ave e agora no Sp. Braga. Já começa a ser, modéstia a parte, a marca de Carlos Carvalhal e sua equipa técnica, porque há matriz, futebol de ataque, começa a ser uma marca que é valorizada. Temos um extraordinário grupo de jogadores, na qualidade e na entrega, atitude, devoção ao clube. Fiquei muito orgulhoso de ter este grupo, porque sem isto não se faz absolutamente nada. Estou eternamente grato a este grupo de jogadores. Importantíssimo na época, o Tiago Sá, foi fundamental pela sua presença e personalidade, o apoio e conselhos de um Rolando e Gaitán, não jogaram muito mas são experientes. E jogadores destes, com passado que têm, ganharam competições e os mais novos acompanham. Por isso digo que todos foram importantes." Perda de Iuri e Paulinho: "Começámos o campeonato e as competições em nível muito alto em termos qualitativos, muitos golos, jogo vistoso, jogo interior e exterior muito forte. E de repente um dos pontos fortes, o interior, dá-se a lesão do Iuri, que passado quatro meses ainda estava no ranking da influência, ainda era dos melhores. Perdemos o Paulinho, porque saiu, ficámos com um jogo interior menos rodado, com jogadores diferentes. Foi o primeiro problema. O que salva isto é o processo, a estrutura de jogo está lá, perdemos umas coisas mas ganhámos outras, ganhámos maior capacidade de pressão sobre o adversário. Não ficámos tão vistosos mas fomos mais lutadores e mais guerreiros. Conseguimos internamente superá-la internamente, através do processo."

Mais perdas, lesões e Covid-19: "Depois tivemos outro rombo. Quando a bola circula atrás, ela tem de circular rapidamente e até entrar nesses bons jogadores do jogo interior, se não o adversário consegue anular o jogo interior. No início da época éramos fortíssimos a criar por trás, tudo era muito bom no início. O Bruno Viana pode ter alguma limitação, mas um ponto forte era a capacidade de alimentar o jogo interior e o Esgaio com facilidade e o Carmo tem capacidade de enorme de ligar interior e ligar largo também. Portanto, perdemos o melhor a meter entre-linhas e o melhor a meter entre-linhas e em variações muito rápidas. Perdendo jogo interior e capacidade de ligação atrás, a equipa melhorou na capacidade de trabalho à frente, equilibrou o ponto de vista de entrega lá atrás. A ligação por trás não ficou com a mesma qualidade, mas ganhámos outras coisas: o Tormena é muito rápido, o Raúl é muito forte, ganhámos um upgrade do ponto de vista defensivo, perdemos na ligação. No Covid-19 também perdemos jogadores, perdemos o Castro 9 semanas, o Al Musrati na fase final por causa do Ramadão. Foi o processo que aguentou isto. A equipa tinha atitude, teve sempre atitude muito grande, o lado qualitativo falhou aqui e ali, mas o processo aguentou isto tudo e outros jogadores emergiram também. Mas os resultados são importantes."

em: https://www.record.pt/futebol/futebol-nacional/liga-nos/sp--braga/detalhe/a-marca-de-carlos-carvalhal-e-as-contrariedades-na-epoca-do-sp-braga?ref=Sp.%20Braga_DestaquesPrincipais

Lipeste

record.pt

Carvalhal: «Derrotas com Benfica e Sporting foram alfinetadas que esvaziaram o balão»

Admitiu ter gerido o grupo no final do campeonato a pensar na conquista da Taça de Portugal


Carlos Carvalhal reconheceu, na entrevista à Next, o peso que tiveram as derrotas caseiras diante do Benfica e Sporting, nas 24.ª e 29.ª jornadas do campeonato, respetivamente, nas aspirações do SC Braga na Liga NOS. Mas olhou para o copo meio cheio e começou a preparar a final da Taça, gerindo as suas opções no último jogo do campeonato, em Portimão.

Alfinetadas: "Jogámos com o Benfica com uma linha atrás composta por Tormena, Bruno Rodrigues e Borja, o Borja joga melhor no corredor, não por dentro. Esse resultado afastou-nos um pouco da luta pelo 2.º lugar. Tens atitude e o balão cheínho e levas esta alfinetada... Começou a esvaziar o ar. A ilusão de chegar pelo menos ao 2.º lugar esbateu-se um bocadinho nesse resultado. Tivemos de fazer trabalho de reanimação, de reformular objetivos, vamos em frente, tínhamos o 3.º lugar. Depois outra alfinetada, num jogo incrível aqui com o Sporting, em que fazemos jogo muito bom na minha opinião, conseguimos oportunidades para vencer o jogo e perdemos. Foi a segunda alfinetada que esvaziou ainda mais o balão." Taça estava no horizonte:  "Afastas-te com estes dois jogos e tens o horizonte da Taça. Juntando a estas dificuldades, houve aqui um bocadinho desta descompressão, instintivamente a equipa, jogadores e se calhar treinador também pensaram 'bem se calhar vamos apostar tudo na taça de portugal'. Perdemos poucos, empatámos vários nesta fase e começámos a atirar-nos para a taça e comecei a fazer a minha gestão. Eu nunca falei aos jogadores da Taça. Eu é que fui fazendo o meu trabalho com vista à Taça de Portugal, de descompressão mental de alguns jogadores, que fizeram o trajeto quase todo. Em Portimão joga metade da equipa que jogou na final, na segunda parte jogou a outra metade. E não tinha dúvidas que íamos dar uma grande resposta na final. Porque aí o balão não estava a esvaziar, estava a rebentar de atitude, entrega. Vai ser ali, a final que vamos ganhar e estávamos todos virados para aquilo."

Por André Gonçalves

em: https://www.record.pt/futebol/futebol-nacional/liga-nos/sp--braga/detalhe/carvalhal-derrotas-com-benfica-e-sporting-foram-alfinetadas-que-esvaziaram-o-balao?ref=Sp.%20Braga_DestaquesPrincipais