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NOTÍCIAS DO SPORTING CLUBE DE BRAGA

Started by Lipeste, 24 de March de 2020, 18:25

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Lipeste

www.zerozero.pt

Rui Casaca: «Vamos querer ganhar a Taça, no campeonato é difícil perspetivar»


O momento é positivo e o futuro pode trazer a confirmação de uma época notável para o SC Braga. No dia seguinte ao apuramento para a final da Taça de Portugal, Rui Casaca, diretor geral da SAD do clube minhoto, sublinhou essa confiança e apontou à conquista da prova.

«Vamos querer ganhar a Taça, já que estamos apurados para a final», começou por referir o dirigente, em declarações à Rádio Renascença. Numa altura em que falta saber qual o adversário do SC Braga no jogo decisivo, Rui Casaca mostrou respeito por essa decisão.

«O Benfica está na frente da eliminatória, mas perspetivar qualquer adversário seria falta de respeito. Jogaremos com quem vier. Temos feito finais com equipas grandes e estamos preparados para tudo. Aceitaremos o adversário da final com todo o gosto», disse. 

Para além do percurso na prova rainha do futebol português, os arsenalistas estão também bem posicionados na Liga NOS, ocupando atualmente o segundo lugar. Rui Casaca não quis, no entanto, estabelecer objetivos.

«Em relação ao campeonato, é muito difícil perspetivar. Terá de ser jogo a jogo. Há muitas equipas perto e podemos baixar. Vamos tentar manter a nossa posição, mas sabendo que é extremamente difícil», atirou.

Texto retirado do zerozero.pt
https://www.zerozero.pt/news.php?id=315116


Lipeste

www.zerozero.pt


A confiança espelhada em campo:
O impacto (e que impacto!) de Lucas Piazón em Braga


Málaga, Vitesse, Eintracht Frankfurt, Reading, Fulham, Chievo, Rio Ave e Sporting de Braga. O que têm estes oito clubes em comum? Lucas Piazón jogou em todos, sete deles por empréstimo do Chelsea, onde chegou em 2011, contratado ao São Paulo. Em Braga, o brasileiro terminou uma ligação de praticamente 10 anos e apenas três jogos pela equipa principal dos Blues.

Depois de algumas experiências, umas mais bem conseguidas - Vitesse, 2013/14 - do que outras - Chievo, 2018/19 -, o extremo brasileiro encontrou, como tantos outros, em Portugal o palco ideal para brilhar. Depois de muito prometer mas nunca assentar, Piazón mostrou-se em Portugal pelas mãos de um treinador que já o conhecia: Carlos Carvalhal.

A passagem do técnico por Inglaterra, pela Premier League e Championship, fez com que Piazón chegasse a Portugal em 2019/20 para jogar no Rio Ave por empréstimo do Chelsea, claro. Podia ser apenas mais uma cedência, mas desta vez Piazón foi emprestado por duas épocas, ficando assim a garantia de adaptação aos vilacondenses e a Portugal, até porque o regresso a Stamford Bridge estava longe dos planos do extremo.

Os números de Piazón no SC Braga (Liga NOS)

Jogos 8
Golos 6
Assistências 4
Oportunidades criadas 7
Dribles 3
Dribles completados 2
Cruzamentos 5
Remates 8
Acerto no passe 88%
Interceções 1
Desarmes 9
Duelos ganhos 20

Apontado como uma grande promessa do futebol brasileiro, Piazón chegou a Portugal já com 25 anos e muitas dúvidas, mas Carlos Carvalhal encheu-se de certezas e deu ao extremo o protagonismo que este há muito procurava. Os resultados foram imediatos e o brasileiro foi dos elementos mais influentes de um Rio Ave que conseguiu terminar a temporada no quinto lugar e com isso regressar à Liga dos Campeões.

A boa campanha dos vilacondenses levou a algumas mexidas. Taremi foi para o Dragão, Carlos Carvalhal mudou-se para Braga e Piazón, ao contrário do que vinha sendo habitual na sua carreira, ficou onde estava, mas o impacto não foi o mesmo. Sem o antigo treinador, o brasileiro acabou por cair de rendimento (como toda a equipa), mas nunca saiu do radar de Carvalhal, que já estava atento a um possível negócio no final da época 2020/21.

As circunstâncias alteraram esse cenário e surgiu a possibilidade de o Braga avançar para a contratação de Piazón logo no mercado de janeiro e, nas palavras de Carvalhal, os arsenalistas «nem hesitaram». Depois de assinar pelo Chelsea em 2011, Lucas Piazón deixou os londrinos em definitivo a 14 de janeiro de 2021, assinando por quatro épocas com o Sporting de Braga. Um voto de confiança que o brasileiro não tinha sentido até então, mas que teve retribuição imediata. Os números mostram isso mesmo.

A adaptação foi rápida e também um pouco forçada pelas baixas no plantel bracarense, que perdeu Iuri Medeiros e tem tido Gaitán a tempo parcial, a contas com problemas físicos. Para Piazón isso não foi um problema e depois do Rio Ave x Moreirense, o último jogo em que se havia destacado com dois golos, o brasileiro tornou-se numa das principais figuras da equipa de Carlos Carvalhal.

À segunda titularidade, o extremo estreou-se a marcar pelos arsenalistas, mas foi em fevereiro que pegou de estaca no onze de Carvalhal, mesmo perante o elevado número de jogos num curto espaço de tempo. Em 9 jogos no mês de fevereiro, Piazón foi utilizado em todos, cinco vezes como titular e até fez história nesta edição da Liga NOS na partida com o Tondela, onde bisou em golos e assistências.

A entrada no mês de março também foi em grande e depois de ser parte importante na passagem à final da Taça de Portugal, com a assistência para o primeiro golo do jogo e ao apontar, de livre, aquele que na altura foi o 0x3 da formação minhota, Piazón mostrou que a confiança de Carlos Carvalhal está a fazer milagres. Os números do brasileiro, na Liga, desde que chegou ao Municipal de Braga explicam quase tudo, as palavras de Carlos Carvalhal no vídeo acima explicam o resto.

em: https://www.zerozero.pt/news.php?id=315135

Lipeste

www.abola.pt

Poderá este SC Braga pressionar o líder como em 2009/2010?

Cumpridas 21 jornadas, o SC Braga segue na segunda posição da Liga, atrás do Sporting, líder destacado, e à frente de FC Porto e Benfica, os outros crónicos candidatos à conquista do título em Portugal.

Em 2009/2010, a equipa minhota discutiu o primeiro lugar com as águias até à derradeira jornada. Haverá pontos em comum entre as duas épocas? Poderão os guerreiros voltar a lutar taco a taco pelo título? Tem a palavra Vandinho.

«Na verdade, é difícil comparar. É um momento diferente e o nível das equipas, anteriormente, era mais qualificado. Ainda assim, penso que o SC Braga deste ano tem muito valor, mas lutar pelo título, esta época, não vai ser fácil. O Sporting está muito à frente [9 pontos de vantagem]», observou o antigo médio brasileiro dos minhotos (2004-2011), em declarações à TSF.

«No ano em que lutámos pelo título, nunca deixámos distanciar tanto o primeiro classificado [Benfica]. Não é uma tarefa fácil, mas, se o SC Braga conseguir, vou ficar feliz, porque é um objetivo que nunca conseguirmos alcançar», realçou.

em: https://www.abola.pt/Clubes/2021-03-04/sc-braga-podera-este-sc-braga-pressionar-o-lider-como-em-2009-2010/881454/471

Lipeste

bancada.pt

"O Sérgio falou no calor do jogo, de cabeça quente. Ficou tudo esclarecido"

"São coisas do futebol que estão ultrapassadas", assegura Alan, diretor do SC Braga

Alan Osório, antigo jogador do SC Braga e atual diretor do emblema bracarense, mostra-se satisfeito com o apuramento minhoto para a final da Taça de Portugal, após triunfo no Estádio do Dragão por 3-2 sobre o FC Porto, destacando ainda que as palavras de Conceição, após a primeira mão, em Braga, ficaram ultrapassadas.

A vitória do SC Braga ocorreu semanas depois de Sérgio Conceição, no calor do momento, no final da partida de Braga, na primeira mão, ter dito a Carlos Carvalhal que se o jogo de então tivesse terminado com 11 portistas contra 11 minhotos tinha goleado.

"Onze contra onze levavas cinco ou seis", disse Sérgio Conceição, treinador do FC Porto, no final da primeira mão da meia-final da Taça de Portugal, em Braga, que terminou empatada a uma bola, em declarações captadas pela TVI.

Na segunda mão, no Estádio do Dragão, o emblema bracarense superiorizou-se por 3-2, chegando mesmo a estar a vencer, a dado momento, por 3-0. Alan diz que as palavras de Sérgio Conceição estão ultrapassadas e "fazem parte" do futebol.

"O Sérgio falou no calor do jogo. Depois já disse que o SC Braga é a equipa que melhor joga com bola. Foi de cabeça quente e, às vezes, dizem-se coisas... Mas depois ficou tudo esclarecido. Eu sei que o Sérgio não pensaria isso mas falou. São coisas do futebol que estão ultrapassadas", assegurou Alan.

Em declarações na Antena 1, o ex-capitão bracarense disse que a formação arsenalista vai agora focar-se na luta do campeonato para tentar manter, pelo menos, a segunda posição e quem sabe apanhar e ultrapassar o Sporting, que tem mais nove pontos que os bracarenses.

O campeonato é por isso a meta que se abre no horizonte minhoto mais próximo com a Taça de Portugal a ficar para o mês de maio, altura em que se irá jogar a final no Estádio do Jamor.

O SC Braga garantiu a qualificação para a final da Taça de Portugal de futebol, depois de vencer o FC Porto, por 3-2, em partida da segunda mão das meias-finais, em que os minhotos tiveram uma entrada demolidora.

Depois do empate (1-1) no jogo prévio, em Braga, os arsenalistas praticamente resolveram a eliminatória na meia hora inicial deste desafio, com os golos de Abel Ruiz (9 e 14 minutos) e Lucas Piazón (28) a que o FC Porto ainda respondeu, mas de forma insuficiente, com os tentos de Otávio (30) e Marega (75).

em: https://bancada.pt/artigos/portugal/o-sergio-falou-no-calor-do-jogo-de-cabeca-quente-ficou-tudo-esclarecido

Lipeste

bancada.pt/

"O António Salvador pode segurar os jogadores. Depende dele, do interesse dele"

Ex-capitão bracarense pede ao presidente para manter o plantel para lutar pelo título


Braga acordou nas nuvens com o apuramento para a final da Taça de Portugal do 'seu' emblema frente ao FC Porto e Vandinho, ex-capitão minhoto, aconselha António Salvador a segurar as 'pérolas' bracarense se quiser lutar pelo título.

"Depende do presidente. O António Salvador pode segurar os jogadores. Depende dele, do interesse dele em lutar pelo título", comentou Vandinho, certo de que é necessário manter o plantel com o passar do tempo.

"Se conseguir manter todos os jogadores até ao fim é muito mais fácil. Quando começam a sair jogadores que começam a destacar-se fica mais difícil", referiu o ex-capitão dos minhotos, sutentando que, não raras vezes, a saída de um ou dois jogadores acaba por ter enorme impacto no rendimento desportivo da equipa.

"Por vezes, perdemos duas peças mas perdemos muito. Tudo isso tem influência na disputa pelo título. No meu tempo, não saiu ninguém e lutamos até ao fim", recordou Vandinho, lembrando a época em que, com Domingos Paciência, o SC Braga lutou até ao fim pelo título frente ao Benfica de Jorge Jesus, que se sagrou campeão na época 2009/10.

Para Vandinho, o rendimento atual do SC Braga deve-se à escolha das pessoas "corretas" para os lugares na estrutura minhota e não a estou ou aquele elemento.

"O SC Braga está a colher frutos por ter pessoas corretas na estrutura. Tem bons profissionais porque nada se consegue sozinho", comentou Vandinho, ex-capitão do SC Braga, na TSF.

Depois do empate (1-1) no jogo prévio, em Braga, os arsenalistas praticamente resolveram a eliminatória que venceram, na meia hora inicial deste desafio, no Dragão, com os golos de Abel Ruiz (9 e 14 minutos) e Lucas Piazón (28) a que o FC Porto ainda respondeu, mas de forma insuficiente, com os tentos de Otávio (30) e Marega (75).

O conjunto bracarense, que no jogo frente ao FC Porto esteve em inferioridade numérica desde os 34 minutos, devido à expulsão de Borja, garantiu a sua sétima presença em finais da prova rainha do futebol português, eliminando o atual detentor do troféu.

em: https://bancada.pt/artigos/portugal/o-antonio-salvador-pode-segurar-os-jogadores-depende-dele-do-interesse-dele

Lipeste

www.bancada.pt

Não, não foi uma 'entrada horrível' do FC Porto. Lamentável este feitio"

Cajuda indignado com análises que se fazem em Portugal aos jogos


O SC Braga superiorizou-se ao FC Porto em pleno Estádio do Dragão, em jogo da segunda mão das meias-finais da Taça de Portugal, e as análises ao encontro têm ido na direção de um FC Porto mais errático e 'adormecido' no começo da partida, que permitiu aos bracarenses angariar uma margem que chegou a ser de 3-0.

No final, o SC Braga venceu por 3-2 e apurou-se para a final do Estádio do Jamor e Manuel Cajuda, antigo treinador bracarense, mostra-se agastado com as leituras que se fazem, em Portugal, em idênticas situações.

Para o experiente treinador português, é preciso valorizar aquilo que a turma orientada por Carlos Carvalhal conseguiu fazer no reduto azul e branco, na partida decisiva da eliminatória.

"Não, não foi uma 'entrada horrível' do FC Porto. Foi isso sim, uma entrada excelente do SC Braga", assinalou Cajuda, desagradado com a forma como, em Portugal, por norma, se olha para um jogo de futebol.

"Lamentável este feitio português de olhar sempre para o mau e esquecer e desvalorizar o bom", escreveu Manuel Cajuda, nas redes sociais, destacando o apuramento do seu antigo clube logo frente ao FC Porto, detentor da Prova Rainha, conquistada na última época, em Coimbra, perante o Benfica.

O emblema portista foi eliminado da Prova Rainha ao ser derrotado perante o SC Braga, por 3-2 e o treinador do FC Porto, Sérgio Conceição, admitiu que a equipa cometeu "erros primários" diante do SC Braga.

"O importante é baixar a cabeça, não é levantar a cabeça, é baixar a cabeça e ver o que fizemos. Este jogo não é para esquecer, é para lembrar. Este jogo pesa naquilo que vai ser o início da preparação para o Gil Vicente. Temos de dar resposta de acordo com o que é a nossa equipa e continuar na luta pelo campeonato. Ainda há objetivos este ano, continuar a lutar pelo campeonato e continuar na Liga dos Campeões e é essa resposta de temos de dar", afirmou o técnico.

em: https://bancada.pt/artigos/portugal/nao-nao-foi-uma-entrada-horrivel-do-fc-porto-lamentavel-este-feitio





Lipeste

www.maisfutebol.iol.pt

Benfica e Sp. Braga em final inédita da Taça de Portugal

O Benfica e o Sp. Braga vão defrontar-se pela primeira vez na final da Taça de Portugal.

Um frente a frente inédito à 81.ª edição da Prova Rainha e na qual as águias vão tentar erguer o troféu pela 27.ª vez em 38 finais.

O Sp. Braga estará presente no jogo decisivo pela sétima ocasião, procurando o terceiro título, depois das conquistas de 1966 e 2016.

Refira-se que o Benfica venceu pela última vez a Taça em 2017, tendo sido finalista vencido na edição transata da prova, na qual foi derrotado pelo FC Porto. Os encarnados são a equipa com mais taças de Portugal no palmarés: 26, mas «apenas» três desde a viragem do século, uma delas (2014) com Jorge Jesus no comando técnico da equipa.

em: https://maisfutebol.iol.pt/taca-portugal/04-03-2021/historico-benfica-e-sp-braga-em-final-inedita-da-taca-de-portugal

Lipeste

www.maisfutebol.iol.pt

Sp. Braga-Vitória: o dérbi que acabou com Conceição e Vitória «picados»

Época 2014/15, os gigantes minhotos lutavam na altura pelo quarto lugar; Sérgio acabou o jogo a garantir que ficaria à frente da equipa de Guimarães. E cumpriu. Terça-feira há mais.

A História de Um Jogo é uma rubrica do Maisfutebol. Escolhemos um dos encontros da Liga portuguesa e partimos em busca de histórias e heróis de campeonatos passados. Às quinta-feiras, de 15 em 15 dias.

A rivalidade é centenária. O Sporting Clube de Braga fundado em 1921, o Vitória Sport Club em 1922; os Guerreiros do Minho a representarem a capital religiosa do norte, os vitorianos a envergaram ao peito o rei conquistador e o berço da nação. 

Transportado para os campos de futebol, esta dicotomia ancestral só podia resultar em batalhas ferozes, sempre emocionais, muitas vezes polémicas. Só para o campeonato nacional da 1ª divisão, o Vitória já visitou o vizinho braguista em 61 ocasiões e o saldo não é famoso. 

Os de Guimarães venceram 11 vezes e empataram 12. As outras 38 partidas penderam para os da casa, os herdeiros desportivos da grandiosa Bracara Augusta, importante cidade do outrora grandioso império romano. 

A três dias do 62º capítulo do dérbi do Minho jogado em Braga, o Maisfutebol foi olhar o histórico e recuperar um jogo que, na época, fez correr muita tinta. Como não podia deixar de ser.  

O jogo até acabou empatado a zeros - uma raridade, seis vezes em 61 partidas -, mas houve oportunidades de golo, três expulsões e treinadores «picados» no final do dérbi. Treinadores que anos depois se viriam a transferir para outros grandes de Portugal: Sérgio Conceição e Rui Vitória. 

Matheus e André André: seis anos depois, os resistentes

A crónica de jogo assinada pelo jornalista Germano Almeida fala de um dérbi «equilibrado, quezilento e sem golos». Uma primeira parte «promissora», com um caudal ofensivo «muito forte» da equipa treinada por Sérgio Conceição «nos primeiros 15 minutos» e algum equilíbrio a partir daí. 

A tensão subiu de tom no segundo tempo, o dérbi passou a ter demasiadas «picardias» e tudo acabou por «explodir no final». «Saiu a perder o dérbi, o espetáculo e as três equipas. Era escusado, mas tem a ver com o tal carisma muito próprio que este duelo já tem», assinala o artigo do Maisfutebol. 

Os dérbis jogam-se com os nervos à flor da pele, e esse ainda mais. O Vitória, de Rui Vitória, chegou a Braga no segundo lugar e tinha o Sp. Braga a cinco pontos, no quarto posto. Só o triunfo interessava, por isso, aos homens de Sérgio Conceição. 

Nada feito. Nesse dia 7 de dezembro de 2014, acabou tudo empatado. Na ficha de jogo, curiosamente, já estavam Matheus (na baliza do Sp. Braga) e André André (no meio-campo vitoriano). Seis anos e alguns meses depois, eles lá continuam. Resistentes e portadores das místicas dos respetivos emblemas. André André foi mesmo o melhor em campo para o nosso jornal.

Sérgio diz que vai ficar à frente de Vitória. E cumpre. 

Com um final daqueles, cheio de tensão, as conferências de imprensa só podiam ser animadas. Muito antes de se provocarem antes e depois dos seus duelos nos FC Porto-Benfica, Sérgio Conceição e Rui Vitória já trocavam recados. 

Nessa noite fria em Braga, Rui Vitória elogia o terceiro lugar - foi ultrapassado pelo FC Porto - e lembra que tem uma equipa de miúdos. «Qualquer dia até nos pedem o primeiro lugar», ironiza, depois de sublinhar que as expulsões eram inevitáveis. «Estava mesmo a ver-se.»

Conceição falou depois. Provavelmente irritado por não se chegar aos rivais e por ouvir Vitória dizer que a sua equipa esteve mais perto do triunfo, Sérgio deixou uma mensagem forte: «Não sou papagaio, sou objetivo. Sou frontal. digo o que penso. Acho que o empate é justo. Não vou dizer que a haver um vencedor seríamos nós. Não vou em discursos bonitos.»

Na verdade, este duelo de palavras já vem de umas semanas antes e do duelo entre as equipas para a Taça de Portugal. O Sp. Braga vence em Guimarães, Rui Vitória diz que a derrota é injusta e Sérgio não gosta. Depois do dérbi do campeonato, Conceição relativiza os cinco pontos de atraso para os vizinhos e garante que no final da prova será diferente. 

«Tenho a certeza de que no final da época o Sp. Braga vai ficar à frente do Vitória.» Confirma-se: o Sp. Braga fecha a Liga 2014/15 com 58 pontos, no quarto lugar, o Vitória acaba em quinto, com 55. 

FICHA DE JOGO:

SP. BRAGA-VITÓRIA, 0-0


7 de dezembro de 2014
Estádio Municipal de Braga, 8600 espetadores
Árbitro: Carlos Xistra

SP. BRAGA: Matheus; Baiano, André Pinto, Aderlan Santos e Tiago Gomes (Pedro Santos, 36); Rafa Silva, Danilo, Pedro Tiba e Alan (Sami, 81); Felipe Pardo (Salvador Agra, 67) e Eder. 

Não utilizados: Kritciuk (GR), Sasso, Luiz Carlos e Custódio
Treinador: Sérgio Conceição

VITÓRIA: Assis; Bruno Gaspar, Josué Sá, João Afonso e Adama Traoré; Bouba Saré, Bernard Mensah (Nii Plange, 90) e André André; Hernâni, Jonathan Álvez (Tomané, 23) e Alex Freitas (Cafú, 81).

Não utilizados: Miguel Oliveira (GR), Chemmam, Crivellaro e David Caiado.
Treinador: Rui Vitória

Cartões vermelhos: Bruno Gaspar (88), Salvador Agra e André André (90)

em: https://maisfutebol.iol.pt/historia-de-um-jogo/vitoria-guimaraes/sp-braga-vitoria-o-derbi-que-acabou-com-conceicao-e-vitoria-picados

Lipeste

www.bancada.pt

Benfica e SC Braga defrontam-se pela primeira vez numa final da Taça de Portugal

Águias no jogo decisivo pela 38.ª vez, sétima presença para os guerreiros do Minho


O Benfica, que vai para a 38.ª final, e o Sporting de Braga, apurado para a sua sétima, vão defrontar-se pela primeira vez na final da Taça de Portugal em futebol, marcada para 23 de maio.

Os 'encarnados' garantiram hoje o apuramento, ao vencerem em casa o Estoril Praia por 2-0, após o triunfo fora por 3-1, enquanto os 'arsenalistas' qualificaram-se na quarta-feira, com um 3-2 no Dragão, depois do 1-1 na receção ao FC Porto.

Nas anteriores 37 presenças na final, o clube da Luz, que é o recordista de vitórias, com 26, defrontou FC Porto (10 vezes), Sporting (oito), Vitória de Setúbal (quatro), Académica, Belenenses e Boavista (três), Vitória de Guimarães (duas) e Atlético, Estoril Praia, Rio Ave e Sporting da Covilhã (uma).

Por seu lado, os 'arsenalistas', vencedores da competição em 1965/66 e 2015/16, mediram forças com FC Porto (três vezes), Sporting (duas) e Vitória de Setúbal (uma).

No extinto campeonato de Portugal, que antecedeu à Taça de Portugal, apenas há o registo de presenças do Benfica na final, num total de quatro, entre 1929/30 e 1937/38, contra nenhuma dos bracarenses.

As duas formações também nunca se defrontaram na final da Taça da Liga, apesar de o Benfica somar sete presenças e o Sporting de Braga quatro – estiveram, juntos, na decisão de 11 das 14 edições, falhando apenas em 2007/08, 2017/18 e 2018/19.

O único registo de um encontro decisivo entre os dois conjuntos aconteceu na Supertaça Cândido de Oliveira, que não tem final, já que é um jogo único, entre o vencedor do campeonato e o vencedor ou o finalista vencido da Taça de Portugal.

Nessa competição, Benfica e Sporting de Braga discutiram o troféu a abrir a época 2016/17, com as 'águias' a imporem-se aos 'arsenalistas' por 3-0, num embate disputado no Estádio Municipal de Aveiro, em 07 de agosto de 2016.

O argentino Franco Cervi, aos 10 minutos, o brasileiro Jonas, aos 75, e Pizzi, aos 90+2, apontaram os tentos dos comandados de Rui Vitória, face a um conjunto liderado por José Peseiro.

Em relação a esse jogo, podem repetir a presença nas 'águias' Cervi, Pizzi, Grimaldo e Samaris, enquanto André Horta, que então jogava no Benfica, e Rafa, na altura jogador do Sporting de Braga, têm a possibilidade de jogar com outra camisola.

O encontro entre o Benfica e o Sporting de Braga, correspondente à final da 81.ª edição da Taça de Portugal em futebol, está marcado para 23 de maio, ainda em local desconhecido.

Devido à pandemia da covid-19, a final da edição 2019/20 foi deslocada do Estádio Nacional, no Jamor, o que não acontecia desde 1982/83 – a final disputou-se no Estádio das Antas, no Porto, no início de 1983/84 -, tendo-se disputado em Coimbra.

em: https://bancada.pt/artigos/portugal/benfica-e-braga-defrontam-se-pela-primeira-vez-numa-final-da-taca-de-portugal

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www.desporto.sapo.pt

Jogo inédito: Benfica e Braga defrontam-se pela 1.ª vez numa final da Taça de Portugal

O jogo da 81.ª edição da Taça de Portugal em futebol, está marcado para 23 de maio.

O Benfica, que vai para a 38.ª final, e o Sporting de Braga, apurado para a sua sétima, vão defrontar-se pela primeira vez na final da Taça de Portugal em futebol, marcada para 23 de maio.

Os 'encarnados' garantiram hoje o apuramento, ao vencerem em casa o Estoril Praia por 2-0, após o triunfo fora por 3-1, enquanto os 'arsenalistas' qualificaram-se na quarta-feira, com um 3-2 no Dragão, depois do 1-1 na receção ao FC Porto.

Nas anteriores 37 presenças na final, o clube da Luz, que é o recordista de vitórias, com 26, defrontou FC Porto (10 vezes), Sporting (oito), Vitória de Setúbal (quatro), Académica, Belenenses e Boavista (três), Vitória de Guimarães (duas) e Atlético, Estoril Praia, Rio Ave e Sporting da Covilhã (uma).

Por seu lado, os 'arsenalistas', vencedores da competição em 1965/66 e 2015/16, mediram forças com FC Porto (três vezes), Sporting (duas) e Vitória de Setúbal (uma).

No extinto campeonato de Portugal, que antecedeu à Taça de Portugal, apenas há o registo de presenças do Benfica na final, num total de quatro, entre 1929/30 e 1937/38, contra nenhuma dos bracarenses.

As duas formações também nunca se defrontaram na final da Taça da Liga, apesar de o Benfica somar sete presenças e o Sporting de Braga quatro – estiveram, juntos, na decisão de 11 das 14 edições, falhando apenas em 2007/08, 2017/18 e 2018/19.

O único registo de um encontro decisivo entre os dois conjuntos aconteceu na Supertaça Cândido de Oliveira, que não tem final, já que é um jogo único, entre o vencedor do campeonato e o vencedor ou o finalista vencido da Taça de Portugal.

Nessa competição, Benfica e Sporting de Braga discutiram o troféu a abrir a época 2016/17, com as 'águias' a imporem-se aos 'arsenalistas' por 3-0, num embate disputado no Estádio Municipal de Aveiro, em 07 de agosto de 2016.

O argentino Franco Cervi, aos 10 minutos, o brasileiro Jonas, aos 75, e Pizzi, aos 90+2, apontaram os tentos dos comandados de Rui Vitória, face a um conjunto liderado por José Peseiro.

Em relação a esse jogo, podem repetir a presença nas 'águias' Cervi, Pizzi, Grimaldo e Samaris, enquanto André Horta, que então jogava no Benfica, e Rafa, na altura jogador do Sporting de Braga, têm a possibilidade de jogar com outra camisola.

O encontro entre o Benfica e o Sporting de Braga, correspondente à final da 81.ª edição da Taça de Portugal em futebol, está marcado para 23 de maio, ainda em local desconhecido.

Devido à pandemia da covid-19, a final da edição 2019/20 foi deslocada do Estádio Nacional, no Jamor, o que não acontecia desde 1982/83 – a final disputou-se no Estádio das Antas, no Porto, no início de 1983/84 -, tendo-se disputado em Coimbra.

em: https://desporto.sapo.pt/futebol/taca-de-portugal/artigos/final-inedita-benfica-e-braga-defrontam-se-pela-1-a-vez-numa-final-da-taca-de-portugal

Lipeste

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Discurso no balneário do Sp. Braga: final agora é... para esquecer

Minhotos focados no campeonato


A final da Taça de Portugal está marcada para o dia 23 de maio, mas já deixou de ser assunto no balneário do Sp. Braga e isso ficou bem vincado em pleno Estádio do Dragão. No discurso ao plantel, os responsáveis minhotos fizeram logo questão de reforçar que a final "é para esquecer agora".

Algo que Carlos Carvalhal também deixou vincado na conferência de imprensa, registando que não vai fugir do discurso que o trouxe até aqui, procurando ter a equipa focada sempre "no próximo jogo e como se fosse o último".

Certo é que de alguma forma, este Sp. Braga já cumpre os objetivos mínimos da época, uma vez que dá luta na Liga, embrulhando-se entre os três grandes, ao ponto de estar neste momento no 2º lugar e em posição de entrada direta na Champions. Além disso, nas duas Taças internas já há a garantia de duas finais, após a derrota em Leiria com o Sporting na Allianz Cup. Na Liga Europa, a equipa passou a fase de grupos, como estava no plano, e só não chegou mais longe porque bateu de frente com o poder da Roma de Paulo Fonseca.

Obviamente tudo isto fica na memória presente, mas de pouco servirá para memória futura, caso os minhotos não consigam um título. Neste particular, a Taça de Portugal é o que está mais ao alcance, mas na eventualidade de o Sp. Braga segurar o 2º lugar na Liga isso já seria também um feito assinalável, pois só por uma vez na história o clube foi vice-campeão, em 2010, com Domingos Paciência ao leme.

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Lipeste

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Camaleão tático do Minho: futebol do Sp. braga muda de 'cor' de um momento para o outro

Carlos Carvalhal não deu 'dicas' e não é fácil desmontar a sua forma de jogar, mas há uma imagem de marca


Como se fosse um verdadeiro camaleão, o futebol do Sp. Braga de Carlos Carvalhal também muda de 'cor' de um momento para o outro e em função do que proporciona o próprio jogo e os seus momentos.

E is a forma mais simples de identificar a forma de jogar dos minhotos, aproveitando o repto lançado pelo próprio treinador no final do jogo no Estádio Dragão, logo após a confirmação do apuramento da equipa para a final da Taça de Portugal, sendo certo que dariam jeito as tais 'dicas' que Carvalhal avisou que não daria...

A realidade é que não é fácil desmontar a forma de jogar deste Sp. Braga, como não era a do Rio Ave na época passada, onde o treinador montou as bases de uma ideia arrojada, como o próprio lhe chamou, para ter uma equipa a jogar sobre conceitos e princípios, mais do que sobre modelos e estruturas.

Por isso é que Carlos Carvalhal defende que a sua equipa não tem um sistema, antes inúmeras dinâmicas e comportamentos coletivos para cada momento de jogo e, claro, para isso tem também de ter jogadores-chave que saibam interpretá-los.

A base em 3x4x3

De qualquer forma, percebe-se que o princípio de tudo é um evidente 3x4x3, com projeção clara em profundidade pelos corredores, normalmente Esgaio e Galeno, este a grande novidade da época, deixando de ser um extremo puro e duro. Também se percebe claramente que a equipa se desdobra em momento defensivo para um 4x4x2 ou quando necessário num 5x4x1, fazendo recuar sempre mais Esgaio, o jogador que terá até a função mais exigente de toda a equipa porque tem mesmo de ser lateral e extremo, correndo como poucos.

Há também nomes como Al Musrati, Fransérgio e mais recentemente Lucas Piazon que são fundamentais para olear a máquina, como sucedeu anteontem no Dragão, onde a assertividade coletiva a escolher os momentos de pressão deu origem aos três golos da equipa.

Um pormenor interessante e que mexe com estas dinâmicas preestabelecidas é quando joga Gaitán. Carlos Carvalhal pede claramente ao argentino que pegue na 2ª fase de construção de jogo levando o médio mais ofensivo, seja ele Fransérgio ou outro, para uma posição de maior apoio ao avançado.

Quando os comportamentos são mais importantes que o desenho

Numa entrevista de fundo concedida por Carlos Carvalhal a Record, em abril do ano passado, o treinador, então ainda no Rio Ave e com a fase final da época por concluir, levantou a ponta do véu sobre a sua ideia de jogo nos vila-condenses e que, claro, procura agora impor em Braga.

"No início da época disse aos jogadores do Rio Ave que queria uma equipa que jogue em função de conceitos e não de um sistema", sinalizou Carvalhal, abrindo claramente o jogo sobre o que pretendia: "A equipa do Rio Ave não está preparada para jogar num sistema de 4x4x2, 4x3x3 ou com uma linha de três atrás. Nada disso. A equipa do Rio Ave foi preparada para jogar em conceitos, em princípios. Ou seja, com bola queremos fazer isto; sem bola aquilo; quando perdemos a posse queremos ter este comportamento, quando recuperarmos queremos reagir desta forma..."

"No fundo, o que fizemos foi aplicar estes conceitos desde o início da época, não trabalhar sobre um sistema, mas sim sobre os conceitos de jogo em função da posição da bola, do espaço e do posicionamento dos adversários", juntou ainda Carlos Carvalhal, deixando evidente o objetivo final: "Queremos comandar o jogo com bola. Esse é o nosso propósito. Mas não queremos a posse pela posse. Não queremos andar a circular à volta das linhas defensivas. A nossa proposta foi diferente: queremos ter posse de bola em progressão, entrando (e saindo) das estruturas adversárias com passes verticais."

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Lipeste

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Sequeira está em dúvida para o dérbi

Recuperação do lateral é possível


Sequeira nem sequer foi convocado para o jogo do Dragão e está neste momento em dúvida para o dérbi do Minho. O lateral-esquerdo sofreu uma lesão muscular no jogo de Roma, na Liga Europa, falhando também a deslocação ao Nacional e será reavaliado ainda hoje no regresso ao trabalho.

A recuperação de Sequeira para o confronto com os rivais de Guimarães ganhou maior relevância em função da expulsão de anteontem de Borja, o que vai obrigar o colombiano a cumprir um jogo de castigo.

Com Raúl Silva ainda sem disfarçar dificuldades, depois de queixas musculares que o deixaram de fora das viagens a Roma e à Madeira, a formação do habitual trio defensivo é neste momento uma incógnita, sendo que Castro ainda não deve recuperar para o dérbi.

Por Record:
https://www.record.pt/futebol/futebol-nacional/liga-nos/sp--braga/detalhe/sequeira-esta-em-duvida-para-o-derbi?ref=Sp.%20Braga_DestaquesPrincipais