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NOTÍCIAS DO SPORTING CLUBE DE BRAGA

Started by Lipeste, 24 de March de 2020, 18:25

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Lipeste

www.proscout.pt

30 minutos decisivos

Depois do empate a uma bola no jogo da primeira mão, FC Porto e SC Braga voltaram a medir forças para decidir a passagem à final da Taça de Portugal.

A equipa de Carlos Carvalhal entrou em alta rotação e com grande intensidade. 30 minutos decisivos para o apuramento para a final da Taça de Portugal. O 3x4x3 dos minhotos superou o 4x2x3x1 dos dragões.

No lance do primeiro golo, Raúl Silva sem pressão esticou para a entrada de Esgaio que lançou para a entrada de Piazón. Quatro jogadores do Braga contra quatro do FC Porto, com um passe atrasado de Piazón a encontrar Ruiz.

Mesmo com o golo que dava a vantagem na eliminatória, o SC Braga continuou a insistir numa pressão alta e eficaz, dificultando a saída de bola do FC Porto na primeira fase de construção. Sarr facilitou na abordagem, não atrasou para Diogo Costa como Pepe sugeriu e Piazón na insistência recuperou a bola perto da grande área contrária. Uma acção determinante para fazer o 0-2.

O avançado espanhol foi fundamental na passagem do SC Braga, pelos dois golos e pelo trabalho que deu à linha defensiva dos dragões. A equipa de Sérgio Conceição sentiu sempre muitas dificuldades para travar as investidas de Abel Ruiz, juntando ainda a qualidade de Ricardo Horta e Lucas Piazón. Antes dos 20 minutos, Ruiz esteve perto de fazer o hattrick depois de uma jogada individual desde a linha do meio-campo. O remate à barra impediu uma exibição de ainda maior qualidade no Estádio do Dragão.

em:
https://www.proscout.pt/30-minutos-decisivos/      

      



                

                         


Lipeste

bolanarede.pt

FC Porto 2-3 SC Braga: Passaporte para a final da Taça é dos Guerreiros

A CRÓNICA: DEPOIS DO EMPATE NA PRIMEIRA MÃO, GUERREIROS BATALHAM NA FINAL DA TAÇA DE PORTUGAL


É a quarta vez que estas equipas se defrontaram na época. Depois dos encontros a contar para o campeonato e, também, para a primeira mão da prova, FC Porto e SC Braga duelaram, mais uma vez, e num jogo que determinava quem seria um dos finalistas da Taça de Portugal.

A primeira mão desta meia-final culminou num empate a um golo, no Estádio Municipal de Braga, empurrando todas as decisões para esta segunda mão no Estádio do Dragão. Para além da busca pela vitória e pela final da prova rainha, previa-se um jogo combativo e aguerrido entre os Dragões e os Guerreiros. Duas equipas com calendários carregados, com o desgaste físico dos jogadores mais que notório e também as variadas lesões que assolam cada um dos plantéis.

Com o objetivo do encontro bem vincado para cada um dos lados, começou a batalha. E não foi preciso muito tempo para se inaugurar o marcador no Estádio do Dragão. O encontro começou bastante ofensivo para ambas as equipas, pois, aos cinco minutos, já existia um remate para cada lado. A primeira grande oportunidade culminou em golo para o SC Braga. No seguimento de um cruzamento de Lucas Piázon e de uma bela jogada coletivo dos guerreiros, no lado direito da grande área portista, Abel Ruiz rematou para o fundo da baliza de Diogo Costa e marcou o primeiro golo da partida. Aos dez minutos, venciam os minhotos e estavam na frente do agregado da meia-final.

Não havia descanso. Com o FC Porto a tentar empatar a partida, forçando o ataque, a formação de Carvalhal não deitava a vantagem por terra. Malang Sarr perdeu a bola que sobrou para Ricardo Esgaio, deu a Al Musrati que, com um passe nas costas da defesa dos Dragões, fez chegar a bola a Ricardo Horta e, com nota artística, assistiu para o bis de Abel Ruiz. Passaram apenas 14 minutos desde o apito inicial e o SC Braga vencia por 2-0.

Era um verdadeiro festival ofensivo do SC Braga, frente a um FC Porto que parecia adormecido. Na ofensiva seguinte ao segundo golo, Galeno rasgou pela ala esquerda fora, chegou ao centro dá área dos dragões e ainda conseguiu concretizar o crossbar challenge.

Sérgio Conceição precisava de reanimar os seus jogadores e fazer algo para que a equipa da Invicta criasse perigo na área adversária. Elaborou duas alterações em resposta aos dois golos sofridos, optando por um FC Porto mais atacante com as entradas de Mehdi Taremi e Zaidu.

À entrada para o jogo, os critérios relativos aos desgaste físico dos jogadores e o calendário pesado faziam transparecer que iria ser uma partida algo morna, mas as equipas demonstraram que subiram ao relvado do Dragão para praticar futebol.

O SC Braga aumentou a vantagem no marcador. Depois de uma falta à entrada da área a favor dos minhotos, Lucas Piazón pegou na bola e, de livre, fez o melhor que sabe. À entrada para a primeira meia hora, a equipa de Carlos Carvalhal vencia por 3-0.

Mas a vantagem de três golos foi sol de pouca dura. Numa transição ofensiva rápida, Otávio, depois de um cruzamento brilhante de Tecatito Corona, rematou em jeito para o fundo das redes de Matheus. Aos 31 minutos, lia-se um 3-1.

Começaram a ser sentidas no jogo as substituições elaboradas por Sérgio Conceição. O FC Porto tornou-se, efetivamente, mais ofensivo e também com algum critério no ataque. Faltava, apenas, o momento decisão ser mais assertivo.

A cinco minutos de terminar a primeira parte, o SC Braga viu-se reduzido a dez elementos. Cristian Borja foi admoestado com vermelho direto e teve de recolher aos balneários, depois de uma falta sobre Marega à entrada da grande área, para onde o maliano se dirigia sem oposição.

[emoji931] | INTERVALO – HALF TIME

Intervalo no Dragão: Gverreiros saem para o descanso na frente do marcador! [emoji109]#TaçaDePortugal | #FCPSCB | 1-3 | #ANOSSAHISTORIA | https://t.co/vhEcjK5eTg

https://twitter.com/SCBragaOficial/status/1367220273603346437?ref_src=twsrc%5Etfw

A segunda parte começou de feição para o FC Porto, falando a nível de pressão ofensiva. Logo no primeiro minuto, Moussa Marega juntou-se ao grupo do crossbar challenge, mas o lance acabou invalidado por fora de jogo. Apesar disso, mostrou que os Dragões continuavam vivos na luta pelo resultado e na busca pela final da Taça.

Otávio e Corona foram os donos e senhores das transições ofensivas dos dragões até então. Tanto um como o outro foram os jogadores que criaram as ocasiões de golo que o FC Porto arrecadou no início da segunda metade.

A imensidão ofensiva da formação de Sérgio Conceição foi dos elementos mais notórios na segunda parte. Não havia SC Braga na área dos Dragões, só dava FC Porto. E o golo que diminuiu a vantagem para apenas um golo não tardou em aparecer. Aos 75 minutos, depois de um grande cruzamento de Otávio, Matheus não completou a defesa. A bola chegou a Marega, que rematou para o fundo das redes sem dó nem piedade. O jogo estava quente, vivo e emotivo, como a Taça bem deve ser, especialmente num jogo que dava acesso a uma final.

Mas tudo terminou assim. Depois de um jogo com bastantes incidências na primeira parte e com um FC Porto bastante atrevido na segunda, o SC Braga carimbou a passagem à final da Taça de Portugal, depois de triunfar no Estádio do Dragão por 2-3 (agregado de 3-4 no juntar das duas mãos).

A FIGURA

[emoji460] | GOOOOOLO – GOAL

25' GOLAÇO no Dragão!!! @LucasPiazon faz o terceiro de livre-direto!! [emoji91][emoji91][emoji91]#TaçaDePortugal | #FCPSCB | 0-3 | #ANOSSAHISTORIA | https://t.co/UGH5V01H9u

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Lucas Piazón – Não deixa indiferente quem gosta de futebol. A qualidade de Lucas Piazón é inegável e, jogo após jogo, transparece-o sempre. Com um golo saído da tela e influência em toda e qualquer construção de jogo por parte do SC Braga, Piazón foi um dos melhores reforços que os minhotos poderiam ter adquirido esta época, e conseguiu ser um dos principais razões para o apuramento para a final. Menção honrosa para Otávio Monteiro que, ainda a recuperar ritmo depois da lesão, foi um dos grandes influenciadores da construção de jogo e das ocasiões de golo do FC Porto.

O FORA DE JOGO

[emoji471][emoji1201] 60′ | Porto 1-3 Braga

Chegados ao minuto 60, Malang Sarr ainda não tem acções defensivas#TaçaDePortugal #FCPSCB https://t.co/9NPVfU00d1

https://twitter.com/_Goalpoint/status/1367228039432650754?ref_src=twsrc%5Etfw

Malang Sarr – Esteve em campo durante 67 minutos, mas pareceu não estar quando era preciso. Sarr esteve num dia mau e não teve, particularmente, a melhor exibição que poderia ter. Os seus erros poderiam ter custado ainda mais caro ao coletivo do que aquilo que custaram. Menção (não tão) honrosa para Cristian Borja que deixou a equipa reduzida a dez elementos com mais de uma parte para jogar. 

ANÁLISE TÁTICA – FC PORTO

 Sérgio Conceição deixou de lado o habitual 4-4-2 e optou por um 4-3-3, muitas vezes transformado num 4-2-3-1. Dadas as limitações físicas de Sérgio Oliveira (que acabaria a entrar na partida no decorrer da segunda metade), o treinador dos dragões teve de remodelar o onze em dois dos setores e, consequentemente, alterou o esquema.

Manafá, Pepe e Mbemba permaneceram nos seus lugares na linha de quatro defesas. Malang Sarr voltou ao onze inicial, enquanto Luis Díaz e Grujic voltaram a subir ao relvado como titulares, reformulando o meio-campo, em detrimento de Sérgio Oliveira. Na frente, e com os apoios de Jesús Corona e Otávio, aproveitando a largura do terreno, ficou Moussa Marega como único homem no setor mais avançado.

As duas primeiras substituições, elaborados após o sofrer de dois golos em 15 minutos, tiveram o objetivo de tornar o FC Porto mais atacante no jogo. Entraram Zaidu, lateral que se apresenta bastante subido no terreno, e Mehdi Taremi, que dificultava a primeira fase da construção de jogo por parte dos minhotos, e que transparecia um novo ar ao setor avançado dos dragões.

11 INICIAL E PONTUAÇÕES

Diogo Costa (6)

Wilson Manafá (6)

Pepe (6)

Malang Sarr (4)

Chancel Mbemba (5)

Grujic (5)

Matheus Uribe (6)

Luis Diaz (6)

Otávio Monteiro (7)

Jesús Corona (7)

Moussa Marega (6) 

SUBS UTILIZADOS

Zaidu Sanusi (5)

Mehdi Taremi (6)

Sérgio Oliveira (6)

Francisco Conceição (6)

Evanilson (6)

ANÁLISE TÁTICA – SC BRAGA

Carlos Carvalhal, que assumiu, em antevisão, que o SC Braga se ia apresentar como uma equipa organizada, voltou ao 4-2-3-1, com os laterais bastante subidos no terreno, mas moldável num 4-4-2 quando em transições defensivas. A guarda da baliza ficou à conta de Matheus, como o habitual. A linha defensiva composta por quatro defesas com Raúl Silva e Tormena na zona central, a par de Ricardo Esgaio e Borja nas laterais. Este último, encarregue de também ocupar a zona central nos momentos defensivo, atuava como lateral esquerdo na construção de jogo e também nas transições ofensivas.

Encarregues do meio-campo ficaram o veterano Fransérgio e Al Musrati, fazendo a ligação entre setores na construção de jogo. Piázon, Ricardo Horta e Galeno seriam os homens mais avançados no meio-campo e incumbidos de servir o ponta de lança, Abel Ruiz. Este último baixava bastantes vezes no terreno para ajudar na construção e nos momentos defensivos.

11 INICIAL E PONTUAÇÕES

Matheus (6)

Borja (4)

Raúl Silva (6)

Tormena (6)

Ricardo Esgaio (6)

Fransérgio (6)

Al Musrati (7)

Lucas Piázon (8)

Galeno (6)

Ricardo Horta (6)

Abel Ruiz (5)

SUBS UTILIZADOS 

Bruno Rodrigues (6)

Sporar (5)

Zé Carlos (-) 

BnR NA CONFERÊNCIA DE IMPRENSA

FC Porto


Não foi possível fazer perguntas ao técnico do FC Porto, Sérgio Conceição.

SC Braga

Não foi possível fazer perguntas ao técnico do SC Braga, Carlos Carvalhal.

em: https://bolanarede.pt/nacional/tacadeportugal/fc-porto-2-3-scbraga-passaporte-para-a-final-da-taca-e-dos-guerreiros/

Lipeste


[=https://ibb.co/fXF1XRd][/url]


O Sporting de Braga está na final da Taça de Portugal pela sétima vez na sua História, ao bater o FC Porto no Dragão, por 3-2. A formação minhota garantiu o passaporte para o jogo decisivo graças a uma primeira meia-hora de luxo, na qual fez três golos – dois por Abel Ruiz, um por Lucas Piazón. Depois, com o tento de Otávio e a expulsão de Cristian Borja, num curto espaço de tempo, os comandados de Carlos Carvalhal recuaram e trataram de defender como puderam até final do desafio, sofrendo um autêntico sufoco até ao intervalo e depois durante toda a segunda parte. O golo de Marega, perto do fim, não foi suficiente, pois as duas equipas haviam empatado 1-1 na primeira mão, apesar da pressão, dos anfitriões, que acumularam impressionantes 26 pontapés de canto, algo nunca visto esta época nas principais Ligas europeias.

Arsenalistas entraram "a matar" e depois da expulsão "só deu Porto", mas com a habitual ineficácia

https://t.co/2dE8mPAXMF

https://twitter.com/_Goalpoint/status/1367238356778778629?ref_src=twsrc%5Etfw

explicado em números

Em relação ao empate sem golos ante o Sporting, Sérgio Conceição procedeu a quarto alterações, com as saídas de Marchesín, Zaidu, Sérgio Oliveira e Mehdi Taremi para as entradas de Diogo Costa, Malang Sarr, Marko Grujic e Luis Díaz. No Braga apenas uma mudança em comparação com o jogo na Madeira, com o Nacional, entrando Raúl Silva para a vaga de Bruno Rodrigues.

O jogo estava ainda numa fase de estudo, o Porto tentava agarrar na iniciativa e até tinha 57% de posse de bola. Mas aos nove minutos, o Sporting de Braga marcou e anulou a vantagem que os portistas tinham por terem marcado na primeira mão. Lucas Piazón fugiu pela direita, foi até à linha e cruzou atrasado, surgindo Abel Ruiz de rompante a rematar – a bola ainda sofreu um ligeiro desvio em Chancel Mbemba. Ao segundo remate (ambos enquadrados), o marcador funcionava.

13' | Porto 0-1 Braga

Lucas Piazon já leva 3 golos e 5 assistências desde que chegou a Braga, em Janeiro#TaçaDePortugal #FCPSCB https://t.co/fN9QvCiGjV

https://twitter.com/_Goalpoint/status/1367210352740610050?ref_src=twsrc%5Etfw

Surpreendido? Aos 14 minutos surgiu o 2-0. Grande trabalho colectivo do Braga, com Piazón a passar a Al Musrati, este a servir Ricardo Horta na área, com este a deixar de calcanhar para Abel Ruiz. O espanhol, perante Diogo Costa, picou a bola para um golo espectacular, o seu segundo no jogo.

E assim se chegou ao primeiro quarto-de-hora. O Porto começou o jogo em vantagem, mas em 15 minutos viu-se com uma montanha para escalar. Ainda assim registava 60% de posse, mas ofensivamente só havia Braga, com três remates, todos com boa direcção, quatro acções com bola na área contrária e também três acções defensivas no meio-campo contrário.

20' | Porto 0-2 Braga

Ações na área adversária no total da eliminatória#TaçaDePortugal #FCPSCB https://t.co/uwow5XQuy4

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O terceiro esteve à vista aos 19 minutos. Abel Ruiz entrou na área pela esquerda e, tranquilamente, rematou perante Diogo Costa. A bola, caprichosamente, embateu na barra e impediu o "hat-trick" do atacante. Na sequência do lance, Mbemba lesionou-se entrando Zaidu e mudando Malang Sarr para o eixo da defesa portista. Mas Sérgio Conceição aproveitou para tirar também Marko Grujic e lançar Mehdi Taremi.

Mas nada parecia resultar e, aos 28 minutos, na conversão de um livre de forma irrepreensível, Lucas Piazón fez o 3-0 para o Braga, tento que deixou Sérgio Conceição sem reacção no banco. Só que Otávio reagiu e, em cima da meia-hora, "matou" a bola no peito e, perante Matheus, reduziu de imediato para 3-1.

30' | Porto 0-3 Braga

Passes e cruzamentos de Marega na primeira meia hora#TaçaDePortugal #FCPSCB https://t.co/MsXEjixU3b

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Jogo louco no Dragão, com quatro golos em meia-hora, três para os visitantes, com o Porto a assumir 61% da posse de bola e a chegar aos cinco remates, dois enquadrados, mas os minhotos a serem bem mais eficazes no ataque, enquadrando quatro de cinco, com três no fundo das redes.

Os incidentes continuaram e, aos 34 minutos, após consulta do VAR, o árbitro expulsou Borja, por falta sobre Marega, considerando que este se iria isolar. Com muito ainda para jogar, os "guerreiros" viam-se reduzidos a dez elementos e o Porto aproveitou para encostar o Braga "às cordas" até ao intervalo, com inúmeros lances de ataque.

45+4' | Porto 1-3 Braga

O FCP teve 10 cantos na primeira parte#TaçaDePortugal #FCPSCB https://t.co/OfhtB6va2F

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Primeira parte de loucos no Dragão. Quando parecia que o Porto tinha "a faca e o queijo na mão", eis que o Braga realiza uma meia-hora inicial de luxo, marca três golos e coloca-se em posição privilegiada para chegar à final. O golo de Otávio e a expulsão de Borja logo a seguir mantiveram os "dragões" na eliminatória, e com liderança nas principais estatísticas da partida. O melhor nesta fase foi Jesús Corona, com um GoalPoint Rating de 7.1, fruto da assistência para o golo portista, quatro passes para finalização e dois cruzamentos certos em três.

INTERVALO | Porto 1 – 3 Braga

Que 1ª parte de Futebol! entrada imparável dos "guerreiros", seguida da reacção portista, intensificada após a vantagem numérica. E pelo caminho... 4 belos golos

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Porto 1-3 Braga

GoalPoint Ratings @ 45'


1 - Tecatito Corona 7.1
2 - Abel Ruiz 6.7
3 - Lucas Piazon 6.5
4 - Cristian Borja 3.6

#TaçaDePortugal #FCPSCB #RatersGonnaRate https://t.co/FZZ0VkRUOg

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No arranque do segundo tempo voltou a dar só Porto, atingindo a hora de jogo com 77% de posse de bola desde o descanso, mais três remates, um enquadrados, e com seis pontapés de canto, a juntar aos dez da etapa inicial. E esta foi a história da segunda metade, com o Porto a pressionar de todas as formas e feitios, recorrendo bastante ao cruzamento.

56' | Porto 1-3 Brag

Bruno Rodrigues está em campo há 20 minutos e já lidera em acções defensivas (10)
#TaçaDePortugal #FCPSCB https://t.co/PRHwdjCwnt

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Por volta dos 70 minutos, os "azuis-e-brancos" já somavam 18 centros na segunda parte, mas só dois eficazes, acumulando um total de 32, oito deles concluídos. Olhando para todo o jogo, o Porto registava nesta altura impressionantes 45 acções com bola na área do Braga, contra apenas seis do outro lado, clara demonstração de um jogo de sentido único. Só que dos 14 remates, só cinco foram enquadrados, tantos quanto o Braga conseguiu em sete disparos.

67' | Porto 1-3 Braga

Otávio lidera em:
Passes para finalização: 4
Passes valiosos: 10
Cruzamentos eficazes: 2
Passes longos certos: 7
Dribles eficazes: 3
Duelos aéreos ofensivos ganhos: 2
Recuperações de posse: 5

#TaçaDePortugal #FCPSCB https://t.co/lomSjNIoNa

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A pressão era tanta que, aos 75 minutos, o Porto fez mesmo o 3-2. Cruzamento da direita, Matheus saiu a soco, mas a bola caiu nos pés de Marega, que rematou forte para o fundo das redes. Ao 18º remate, sétimo enquadrado, e a esperança voltada às hostes portistas. E aos 83 minutos, Matheus realizou uma defesa espantosa a cabeceamento de Luis Díaz.

85' | Porto 2-3 Braga

O FCP chegou aos 20 pontapés de canto

Nunca se viu tal coisa nas 6 principais ligas europeia esta temporada#TaçaDePortugal #FCPSCB https://t.co/jYB3LlWgr4

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E esse foi o lance que marcou, de certa forma, o adeus do Porto, detentor do troféu, à final e o apuramento do Braga, pois até final, os "dragões" não mais conseguiram criar perigo do mesmo calibre e arrastaram-se até final a tentar, mas sem a mesma crença de antes desse lance

Nenhuma equipa somou tantas acções dentro da área adversária c/ o #FCPorto hoje, frente ao #SCBraga (71!), em jogos das 6 maiores Ligas Europeias 20/21

O recorde pertencia ao City (70) frente ao Villa em casa mas os "citizens"... venceram por 2-0

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O melhor em campo GoalPoint

Enorme jogo de Otávio, que acabou por ser inglório, face à derrota da sua equipa. O brasileiro foi o melhor em campo, com números ofensivos incríveis, que lhe valeram um GoalPoint Rating de 8.9. Além do golo que marcou, criou uma ocasião flagrante em seis passes para finalização (máximo do jogo), fez 15 passes ofensivos valiosos, teve eficácia em três de seis cruzamentos, foi o jogador mais interventivo, com o máximo de acções com bola (111), somou oito acções com bola na área contrária e completou as quatro tentativas de drible, três delas no último terço.

82' | Porto 2-3 Braga

Otávio acertou os 8 passes longos que tentou, todos para dentro do último terço#TaçaDePortugal #FCPSCB https://t.co/ro0hfYzKrj

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Jogadores em foco

Jesús Corona 8.4 – Outra grande exibição entre os "dragões", também ele com números poucos vistos, dado o contexto do jogo. Além de uma assistência, fez cinco passes para finalização, um passe de ruptura, 12 ofensivos valiosos e fez 12 cruzamentos de bola corrida, três com eficácia. Às 109 acções com bola juntou oito na área adversária, três dribles completos em sete e ainda assinou cinco intercepções.

Moussa Marega 7.8 – Pode não ser brilhante, mas a sua capacidade de trabalho e de desgaste das defesas adversárias é inatacável. O maliano fez um golo em cinco remates, três enquadrados, ganhou dois de três duelos aéreos ofensivos e acumulou o máximo de acções com bola na área contrária, nada menos que 16.

Matheus Magalhães 7.5 – Em especial a partir da meia-hora, o guarda-redes do Braga teve "horas extraordinárias" de trabalho. Não conseguiu evitar os golos de Otávio e Marega, mas acabou um jogo muito exigente com seis defesas, cinco a remates na sua grande área, três a menos de oito metros, ganhou os três duelos aéreos ofensivos e teve duas saídas pelo ar eficazes. Foi o melhor dos minhotos no Dragão.

Primeiro brilharam Ruiz e Piazón mas depois teve de aparecer Matheus (e muito), para segurar uma eliminatória histórica para os "guerreiros"

https://t.co/ojHHKoqagx#TaçaDePortugal #FCPSCB #RatersGonnaRate https://t.co/iu76UUWM5e

https://twitter.com/_Goalpoint/status/1367241771814588417?ref_src=twsrc%5Etfw

Lucas Piazón 6.3 – O brasileiro chegou em Janeiro ao Braga e, desde então, fez três golos e cinco assistências. Nesta partida fez o 3-0, na conversão perfeita de um livre, fez um passe para golo, registou sete recuperações de posse e sofreu três faltas.

Abel Ruiz 6.1 – Dois golos em apenas 14 minutos, mais uma bola à barra que lhe daria o "hat-trick". Ruiz estava a realizar uma exibição extraordinária, mas acabou por apagar-se com o recuo da sua equipa, saindo a meio do segundo tempo. Fez três remates, dois enquadrados, e somou quatro acções com bola na área portista.

Francisco Conceição 6.3 – Que talento. A bola cola-se aos pés do jovem como se estes tivessem ímãs. Francisco jogou 35 minutos e mostrou recursos intermináveis, como velocidade e uma técnica de drible muito difícil de parar, pelo que tentou oito e concluiu quatro. E sempre de olhos postos na área contrária, tendo aí somado dez acções com bola, segundo valor mais alto.

em: https://goalpoint.pt/porto-braga-taca-porrtugal-202021_108981

Lipeste


Algumas dezenas de adeptos esperaram os finalistas da Taça de Portugal com cânticos e fumos vermelhos, à chegada do autocarro à cidade dos arcearcebispos

em: https://pressnet.pt/2021/03/04/guerreiros-do-minho-recebidos-em-festa-pelos-adeptos-bracarenses/

Lipeste

www.pressnet.pt

Super Braga abate Dragão e marca presença na final da Taça de Portugal

O Sporting de Braga venceu hoje o FC Porto por 3-2, em jogo da segunda mão da meia-final da Taça da Portugal de futebol, e garantiu um lugar na final da competição.

Depois do empate (1-1) em Braga na primeira mão, a equipa 'arsenalista' entrou melhor na partida no estádio Dragão e adiantou-se no marcador aos 14 minutos, com um golo de Abel Ruiz, com o avançado espanhol a 'bisar' aos 28 e Piazón a fazer o terceiro, aos 28.

O FC Porto ainda reduziu por Otávio, aos 30, e por Marega, aos 75, frente a um Sporting de Braga que jogou deste os 34 minutos com menos um jogador, por expulsão do lateral colombiano Cristian Borja.

Carlos Carvalhal, treinador do Sp. Braga, em declarações na sala de imprensa do Dragão, após a passagem à final da Taça de Portugal:

«Não tenho palavras para os meus jogadores, têm sido fantásticos. Encaramos cada jogo como se fosse o último. Não tenho mais palavras para eles.

Há aqui dois jogos dentro do mesmo. Fizemos um jogo brilhante, marcámos três golos e tivemos uma bola na barra. Fizemos uma exibição realmente boa a jogar no campo todo e estávamos a justificar o que estávamos a ter. Há outro jogo depois da expulsão. Há um apelo ao carácter e à união. Os jogadores foram estóicos. Ficámos privados o lateral-esquerdo, o Raul jogou numa posição intermédia entre a esquerda e o centro e o Lucas, que tem mais capacidade defensiva que o Horta, jogou quase como defesa-esquerdo. Defendemos com qualidade, fizemos o que tínhamos de fazer e acabámos por passar. O FC Porto criou-nos dificuldades, abriu muito a frente de ataque e carregou sobre o nosso corredor esquerdo. O Lucas e o Raúl foram espetaculares. O Bruno entrou muito bem, um miúdo da equipa B.

No banco estava o Ricardo dos sub-23, o Hernâni, que é da equipa B jogou em Roma e o Vítor, da equipa B, também já jogou. Temos tido guerreiros a cair e jovens guerreiros a levantarem-se. Esta tem sido a nossa vida. O nosso plantel é curto para as exigências que temos e tivemos necessidade de chamar jovens.

[Saída de Galeno]:

«Teria de sair o Galeno, porque a função é mais complexa do que jogar contra o Manafá. Passou a ser diferente. O Galeno é muito forte no um contra um e forte na focalização individual. Tínhamos de jogar com duas linhas de quatro e achámos que tinha de ser com o Horta e com o Piazón. Eles sabem interpretar melhor o fechar dentro, quando abrir e matar linhas de passe com o posicionamento. Adoro o Galeno, está a fazer uma época brutal, mas é um jogador mais de focalização sobre o lateral contrário. 

Preparámos o jogo a pensar em duas formas do FC Porto jogar. Não íamos acertar que o Sérgio não jogava. Esperávamos as duas formas. Fizemos o nosso jogo. Não quero estar aqui a abrir muito o livro sobre o que idealizámos. Abrimos o campo, circulámos, fomos por dentro e por fora, fizemos o que temos vindo a fazer. Não tenho falado muito da minha forma de jogar. O Sp. Braga é pouco analisado. Temos tantos analistas... O treinador do Sp. Braga não vai dar dicas sobre a forma de jogar da sua equipa.»

Sérgio Conceição, treinador do FC Porto, em declarações na sala de imprensa do Dragão, após a eliminação nas meias-finais da Taça de Portugal frente ao Sp. Braga:

«Entrámos muito mal no jogo e não de acordo com o que é a imagem da equipa. Estávamos precavidos para a largura do Esgaio e para os movimentos do Horta e o Piazón. Os erros individuais penalizaram a equipa. O Sp. Braga em quatro remates, marcou três golos e ainda teve uma bola no ferro. Tivemos uma entrada horrível e tudo correu bem ao Sp. Braga. Não há falta no lance que dá o terceiro golo do Piazón. Não era expetável. Vamos olhar para este jogo, lembrá-lo e não vamos levantar a cabeça, vamos baixá-la e pensar no que não correu bem. 

Depois do 3-1 há um lance do Marega na área onde poderíamos ter feito o 3-2. A partir daí fomos à procura do golo, muitas vezes sem a agressividade que deveríamos ter na área. Assumo a responsabilidade, sou eu que escolho a equipa para jogar dentro de todas as condicionantes que tivemos. Vou dar o exemplo do Uribe que passou o dia fora do estágio porque foi pai. Entre jogadores limitados e jogadores aptos, prefiro os que estão aptos. Sei que há 13 ou 14 jogadores que tem outro ritmo competitivo e isso é perfeitamente normal. 

Tivemos algumas situações em que o Matheus esteve bem. Lembro-me que com 3-2 o Matheus faz uma defesa incrível que poderia ter dado o empate e a partir daí poderíamos ir à procura do golo da vitória que nos daria a passagem à final. São momentos do jogo. Pela nossa entrada, o Sp. Braga mereceu, há que dar os parabéns. 

[bFicha de Jogo[/b]

Jogo disputado no Estádio do Dragão, no Porto.

FC Porto – SC Braga, 2-3.

Ao intervalo: 1-3.

Marcadores:

0-1, Abel Ruiz, 09 minutos.

0-2, Abel Ruiz, 14.

0-3, Piazón, 28.

1-3, Otávio, 30.

2-3, Marega, 75.

Equipas:

FC Porto: Diogo Costa, Manafá (Sérgio Oliveira, 57), Mbemba (Taremi, 23), Pepe, Sarr (Evanilson, 67), Grujic (Zaidu, 23), Uribe (Francisco Conceição, 57), Otávio, Luis Díaz, Marega e Corona.

(Suplentes: Marchesín, Diogo Leite, Taremi, Zaidu, Sérgio Oliveira, Evanilson e Francisco Conceição).

Treinador: Sérgio Conceição.

SC Braga: Matheus, Tormena, Raúl Silva, Borja, Esgaio, Al Musrati, Fransérgio, Piazón, Galeno (Bruno Rodrigues, 38), Ricardo Horta (Zé Carlos, 90+2) e Abel Ruiz (Sporar, 76).

(Suplentes: Tiago Sá, Zé Carlos, João Novais, André Horta, Sporar, Rodrigo Gomes e Bruno Rodrigues).

Treinador: Carlos Carvalhal.

Árbitro: Artur Soares Dias (AF Porto).

Ação disciplinar: cartão amarelo para Esgaio (43), Piazón (77), Otávio (84). Cartão vermelho direto para Borja (34).

Assistência: Jogo realizado à porta fechada devido à pandemia de covid-19.

em: https://pressnet.pt/2021/03/03/super-braga-abate-dragao-e-marca-presenca-na-final-da-taca-de-portugal/

Lipeste

tribunaexpresso.pt

É isto a festa da Taça

Depois de uma 1.ª parte de loucos, com quatro golos e uma expulsão, o Sporting de Braga aproveitou mesmo a sua excelente entrada no Dragão para sair vitorioso sobre o FC Porto (2-3) e passar à final da Taça de Portugal


Tudo começa nas palavras de Sérgio Conceição, que deu o mote para aquilo que se viu na perfeição na 1.ª parte do FC Porto - SC Braga: "Quando tem bola, o Braga é a equipa que melhor joga em Portugal".

Quanto teve bola, na 1.ª parte, o Braga foi mesmo a melhor equipa em campo, atropelando o FC Porto numa meia-hora de altíssimo nível, conduzida de forma soberba por uma grande exibição de Lucas Piazón.

Ainda não tinham decorrido 10 minutos quando o médio brasileiro - depois de uma jogada que começou em Matheus, passou por Raúl e foi ter a Esgaio, que desmarcou finalmente Piazón - ofereceu o primeiro golo do jogo ao avançado Abel Ruiz, que ainda contou com um desvio de Mbemba a enganar Diogo Costa, esta noite de Taça titular no lugar que é habitualmente de Marchesin.

Se a nota artística do primeiro golo bracarense já tinha sido elevada, mais ainda o foi no segundo tento, apenas cinco minutos depois.

Novamente uma grande ação de Piazón a obrigar Sarr - esta noite colocado a lateral esquerdo, no lugar que tinha sido de Zaidu frente ao Sporting - a perder a bola. Depois, Musrati recebeu, desmarcou Ricardo Horta na área e o extremo, de calcanhar, ofereceu novo golo a Abel Ruiz, que finalizou com um belo remate por cima do guardião portista, que ainda nem tinha tido tempo para reagir depois do golo anterior.

A entrada de sonho da equipa de Carlos Carvalhal não era obra do acaso: pouco depois, nova jogada perigosa dos bracarenses, com Ruiz a rematar, já na área, à trave da baliza de Diogo Costa.

A exibição do Braga contrastava claramente com a do FC Porto, que parecia atarantado, e Sérgio Conceição não demoraria a abanar a equipa: logo aos 23', Taremi e Zaidu entraram em campo, por troca com Grujic e Mbemba - este último saiu tocado, com Sarr a passar a acompanhar Pepe no centro da defesa.

Mas as mexidas de Conceição mal tiveram tempo de ter efeito: aos 28', Piazón marcou de forma soberba um livre direto à entrada da área portista e fez mesmo o 3-0.

A vantagem bracarense, mesmo que incrivelmente eficaz, era merecida e apenas depois do 3-0 é que se começou a ver uma reação portista. À passagem da meia-hora de jogo, mais um grande momento de futebol no Dragão: Corona isolou Otávio e o médio brasileiro matou a bola com o peito e rematou para o 3-1.

O golo dava finalmente um tónico ao FC Porto e a loucura da 1.ª parte continuaria pouco depois: Marega fugiu a Borja junto à área do Braga e foi tocado em falta - Artur Soares Dias amarelou o ex-sportinguista mas, depois de avisado pelo VAR, acabou mesmo por puxar do cartão vermelho.

Carlos Carvalhal reequilibrou imediatamente a equipa com a entrada de Bruno Rodrigues, saindo Galeno, e ficando Piazón a fechar o corredor esquerdo com Raúl Silva. Mas o melhor equilíbrio para os bracarenses eram mesmo os golos marcados, uma vez que a 1.ª mão tinha terminado 1-1, o que significa que, com o 1-3, o FC Porto estava obrigado a marcar ainda mais três golos para conseguir ultrapassar os bracarenses.

Não se pode dizer que a equipa de Sérgio Conceição não tenha tentado fazê-lo: na 2.ª parte, aliás, praticamente só deu FC Porto, com Marega e Taremi a serem os primeiros a estar perto do 3-2.

O treinador portista também não demorou muito a voltar a mexer: saíram Manafá e Uribe e entraram Francisco Conceição e Sérgio Oliveira para mexer com o jogo, mas o muito caudal ofensivo do FC Porto embatia quase sempre em Matheus, que rubricou uma excelente exibição, negando o golo a quem lhe ia aparecendo pela frente.

O guardião do Braga só não conseguiu impedir o golo de Marega, aos 75', quando o avançado aproveitou uma recarga para fazer, finalmente, o 3-2.

Sérgio Conceição já tinha entretanto arriscado tudo, fazendo entrar Evanilson e tirando Sarr, mas o FC Porto já não se livraria da derrota e da consequente eliminação da Taça de Portugal, depois de mais uma 1.ª parte fraca, à semelhança do que aconteceu contra o Boavista para a Liga, quando o treinador portista disse que aqueles tinham sido os piores 45 minutos da sua carreira.

Pelo contrário, esta noite, o Braga terá protagonizado uma das melhores primeiras partes da carreira de Carlos Carvalhal e segue para a final da Taça de Portugal, prova que conquistou pela última vez em 2016, precisamente frente ao FC Porto.

em: https://tribunaexpresso.pt/futebol-nacional/2021-03-03-E-isto-a-festa-da-Taca

Lipeste

tribunaexpresso.pt

Carlos Carvalhal: "Já não tenho palavras para os meus jogadores. Fizemos um jogo absolutamente fantástico"

As declarações de Carlos Carvalhal na flash interview da TVI24, depois da vitória do Braga sobre o FC Porto (3-2), na 2.ª mão das meias-finais da Taça de Portugal


A vitória

"Antes de tudo, dizer que já não tenho palavras para os meus jogadores, por toda a atitude, pela sequência de jogos e pela forma estóica como se têm batido. Sem defesa esquerdo, entrou o Bruno, que é um miúdo e um excelente jogador, e teve de entrar. Fizemos um jogo absolutamente fantástico, sob dois prismas. Primeiro, aos 30 minutos fizemos o 3-0, e mandámos uma bola à barra. Foi um jogo muito bom e de grande qualidade. Depois, um jogo diferente, após ficarmos com 10 jogadores: a equipa do FC Porto obrigou-nos a vestir o fato-macaco, cerrar linhas e ser estóicos".

2.ª parte difícil com 10 jogadores

"Nunca nos desmembrámos. O FC Porto forçou os corredores, mas os jogadores foram estóicos. Acabámos por defender bem, não vou dizer se a vitória é justa ou não. Fizemos o que tínhamos de fazer nos dois momentos. Marcámos e depois do 3-1 e com a expulsão soubemos defender. A equipa não joga só bem, fico satisfeito com isso mas tem mais argumentos".

A final da Taça e a época do Braga

"É irrelevante. Preparei um jogo, como preparamos todos, para vencer. Estamos focados no próximo jogo. Menos no destino e mais no caminho. Há assimetrias evidentes, não vamos pôr-nos em pé de igualdade com equipas de argumentos diferentes dos nossos. Fomos obrigados a socorrer-nos de cinco jovens nos últimos dois jogos. Tenho uma equipa e jogadores de grande caráter. Temos uma ideia de jogo que os jogadores entendem e desfrutam, é esse o nosso caminho. O dossiê Taça está fechado e vamos concentrar-nos no dérbi com o V. Guimarães".

em: https://tribunaexpresso.pt/futebol-nacional/2021-03-03-Carlos-Carvalhal-Ja-nao-tenho-palavras-para-os-meus-jogadores.-Fizemos-um-jogo-absolutamente-fantastico

Lipeste

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Sérgio Conceição: "O jogo começa quando o árbitro apita. Não podíamos entrar assim, com erros primários"

As declarações de Sérgio Conceição na flash interview da TVI24, depois da vitória do Braga sobre o FC Porto (3-2), na 2.ª mão das meias-finais da Taça de Portugal


A má entrada no jogo

"Estar a sofrer três golos nesse período fica muito difícil, apesar de nunca baixarmos os braços, isso não faz parte do nosso ADN. O jogo começa quando o árbitro apita e depois quando ele apita para acabar. Não podíamos entrar assim, com erros primários. O Braga entrou bem e dois erros iniciais deram golo. Depois o terceiro, numa falta que me parece inexistente. O nosso início de jogo não tem a ver com a história deste clube e com esta equipa. Depois marcámos, houve a expulsão e não houve mais jogo. Sempre a tentarmos ter o controlo mas isso foi visível. Não houve tanto discernimento como eu esperava, com algumas ocasiões, e o Braga a defender de forma baixa, como lhe competia. Pela nossa entrada hoje, o Sp. Braga mereceu, embora não esteja convencido com os dois jogos".

Sérgio Oliveira e Taremi começaram no banco

"Assumo sempre a responsabilidade do onze. Temos de olhar em várias vertentes para o jogo, para a estratégia, e para essa estratégia é preciso jogadores a 100% fisicamente. Zaidu e Sérgio estavam mais limitados mas isso não é desculpa. Qualquer jogador que entre tem de dar uma resposta diferente daqueles 28 minutos."

As substituições

"Vou fazendo o que tenho a fazer, dependendo do momento e da estratégia. Tudo é pensado. Importante é baixar a cabeça - não é levantá-la - e ver o que fizemos, pois este jogo é para lembrar. Hoje pesa, amanhã pesa na preparação para o Gil, onde temos de dar uma resposta de acordo com a equipa, pois há o objetivo campeonato e a Liga dos Campeões, e essa é uma resposta que temos de dar."

em: https://tribunaexpresso.pt/futebol-nacional/2021-03-03-Sergio-Conceicao-O-jogo-comeca-quando-o-arbitro-apita.-Nao-podiamos-entrar-assim-com-erros-primarios

Lipeste

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Al Musrati, o Monstro voltou a encher o campo

Um verdadeiro monstro à solta no Dragão. Condições físicas, técnicas e cognitivas extraordinárias, Al Musrati vence sucessivamente os duelos pela recuperação da posse, tem a cadência de passada dos grandes médios deste jogo, bate sistematicamente a pressão em posse pela forma como recebe e orienta cada acção para o espaço correcto. O médio que não pode ser pressionado, ainda é um monstro no trabalho sem bola a pressionar e a recuperar a posição.

Al Musrati tem condições para ser o melhor médio da Liga, ainda à frente de João Palhinha, pelo que ofensivamente também acrescenta ao jogo. Assim foi o "monstro" no Dragão:

em: https://www.lateralesquerdo.com/2021/03/04/al-musrati-o-monstro-voltou-a-encher-o-campo/

Lipeste

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Ruizada sem Remo

O SC Braga, com uma primeira-parte de tremenda eficácia (onde emergiu o ponta-de-lança Abel Ruiz) gelou o Estádio do Dragão e colocou a nu a falta de ritmo e agressividade que os dragões só já tiveram quando o marcador mostrava um esclarecedor... 0-3. Uma diferença de golos que foi criada ainda antes da meia-hora de jogo e que forçou, por exemplo, Sérgio Conceição a mexer na equipa pouco antes de Piazón materializar de forma espectacular uma diferença que se demonstrou sempre inalcançável para os portistas. E na senda das piores primeiras-partes com que Sérgio Conceição foi confrontado já várias vezes esta época (em Paços, e no dérbi da Invicta) juntam-se uns primeiros 45 minutos apenas atenuados por uma chegada à área de Otávio que, vindo bem detrás, teve tempo para dominar e reduzir. Antes disso, já o referimos, houve Ruizada, com Abel Ruiz a bisar, a estar também bem perto do terceiro (atirou ao travessão) que foi conseguido pelo já referido Lucas Piazón com um livre cobrado de forma irrepreensível.


Muitas dificuldades do FC Porto para jogar por dentro do bloco do Braga, criaram um desconforto que perdurou pelo jogo

Uma diferença que (mesmo com o golo de Otávio) forçava o FC Porto a ter que marcar três golos na etapa complementar, e que desenhou um jogo que empurrou o SC Braga para junto de Matheus – num forcing em que os minhotos se sentiram estranhamente confortáveis. Um domínio territorial que se foi acentuando com alterações que culminaram num remember a Co Adriaanse, e num 334 que até tinha Pepe (tal como em 2005) ladeado por Zaidu e Corona. Lá na frente os avançados (Evanilson, Taremi e Evanilson) gladiavam-se por tocar na bola, num jogo a pender para um lado direito onde emergiu novamente Francisco Conceição. No meio, Otávio encarnava o papel de playmaker e Sérgio Oliveira entrou ainda a tempo de tentar fazer render as inúmeras bolas paradas que o FC Porto ia conseguindo. Contudo, num registo que ia sempre pelo lado de fora dos gverreiros, a defesa do Braga e Matheus iam conseguindo parar as bolas que sobravam. Mas, dada a falta de espaço (já reduzido a dez, o Braga deixava Sporar sozinho na frente), o sucesso do FC Porto dependeria sempre das bolas que sobrariam na área arsenalista. A exemplo disso, note-se o segundo golo (com Marega a aproveitar uma sobra de Matheus) ou as oportunidades mais claras – onde existiu sempre um desvio que sobrou para alguém. Mas à falta dessas sobras, desses desvios, que desposicionariam eventualmente aquela muralha, emergiram cruzamentos, dribles pelo lado de fora, alguns remates de longe. Mas quase, quase sempre, havia uma perna de alguém do Braga, ou um par de luvas, a sacudir e acabar a jogada, sendo que, como já referido, quando a jogada não acabava e a bola sobrava o FC Porto conseguiu marcar ou criar as suas melhores ocasiões.

FC Porto, mesmo com as alterações que tornaram a equipa hiperofensiva no desenho, via-se forçado a criar de fora para dentro. Algo que permitia às linhas do Braga juntarem e resolverem na maior parte das vezes. Um desenho que forçou também os portistas a tentarem criar em 20/25 metros onde os criadores (Corona, Diaz, Conceição nas alas, com Oliveira atrás do bloco adversário) apareciam por fora e os finalizadores por dentro. A excepção era Otávio, que foi dos mais inconformados.


Fica o registo de uma primeira-parte para não esquecer para dragões e bracarenses, com a falta de ritmo dos portistas a impedi-los de controlar o jogo como gostariam. E o porquê dessa lacuna poderá ter imensas razões, sendo que para uma equipa tremendamente emocional, a ideia de ver o principal objectivo da época fugir-lhe cada vez mais não ajudará a certezas como não ajudará certamente a que o fogo se mantenha – algo que ainda assim foi corrigido ao longo do jogo para níveis habituais. E a complicar ainda mais as coisas, o facto do Braga provar a cada jogo que está a um nível muito acima daquele que prometia mas não mordia (com uma eficácia de aplaudir que em anos anteriores não aparecia) completou uma justa Ruizada sem Remontada.


Lance do primeiro golo do Braga demonstra a ineficácia nada habitual do pressing portista, que deixa sair o passe do central para uma zona estranhamente descompensada. A partir daí os erros sucederam-se em catadupa (Diaz é o elemento mais recuado da linha média, Sarr nunca aparece no lance e força Pepe a ter a abrir uma clareira já impossível de compensar.    

em: https://www.lateralesquerdo.com/2021/03/03/ruizada-sem-remontada/

Lipeste

oambidestro.pt

SC Braga, com jogador expulso, vence FC Porto e está na final da Taça de Portugal

Arsenalistas bateram dragões por 2-3 com golos de Abel Ruiz (2), Lucas Piazón, Otávio e Marega. Cristian Borja viu cartão vermelho aos 34 minutos.

A segunda mão do embate entre FC Porto e SC Braga, a contar para as meias-finais da Taça de Portugal, teve o seu apito inicial às 20:15 desta quarta-feira no Estádio do Dragão. De recordar que o resultado do primeiro jogo havia sido 1-1 e, por isso, os azuis e brancos estavam em ligeira vantagem.

Sérgio Conceição lançou, no onze inicial, Diogo Costa na baliza, Sarr, Pepe, Mbemba e Manafá no quarteto defensivo, Uribe, Grujic e Otávio no meio-campo, Luis Díaz e Corona nas alas e Marega no ataque.

Por sua vez, Carlos Carvalhal apostou em Matheus entre os postes, Borja, Raúl Silva, Tormena e Ricardo Esgaio no bloco mais recuado, Al Musrati, Fransérgio e Lucas Piazón no setor intermédio e Galeno, Abel Ruiz e Ricardo Horta no tridente ofensivo.

A partida começou a todo o gás, com Luis Díaz a abrir as hostilidades através de um remate transviado, seguido de uma tentativa de Ricardo Horta à figura de Diogo Costa.

As duas ocasiões que se sucederam resultaram em golos. Aos nove minutos, Raúl Silva passou longo para Esgaio, este adiantou para Piazón que, já dentro da grande área, cruzou rasteiro para Abel Ruiz atirar para o fundo das redes, tendo o esférico ainda desviado em Mbemba. Jogada simples dos arsenalistas a dar frutos.

Cinco minutos depois, a pressão asfixiante dos gverreiros resultou numa perda de bola de Sarr em zona proibida e Piazón, Al Musrati, Ricardo Horta e Abel Ruiz desenharam uma bela jogada ofensiva concluída com uma assistência de calcanhar do português para um golo de classe do espanhol.

Corona ainda tentou acordar a sua equipa, mas o seu disparo foi facilmente resolvido por Matheus e acabaram por ser, novamente, os minhotos a criar verdadeiro perigo aquando da cavalgada de Abel Ruiz ao longo de metade do campo, finalizada com um tiro à barra.

Numa tentativa de aproximar os campeões nacionais do último terço adversário, Sérgio Conceição substituiu Grujic e Mbemba (este por lesão) por Taremi e Zaidu.

No entanto, à passagem dos 28 minutos, o Braga chegou ao 3-0. Depois de estar envolvido nos dois primeiros tentos, Lucas Piazón inscreveu o seu nome na lista de marcadores com um golaço de livre direto, enviado ao ângulo da baliza.

Todavia, passados escassos dois minutos, os anfitriões reduziram a desvantagem. Grande passe de Corona para Otávio que, já na grande área e num belo gesto técnico, dominou a bola com o peito e, sem a deixar cair, bateu Matheus.

Aos 34 minutos, Borja derrubou Marega, que seguia isolado em direção à baliza, e Artur Soares Dias, auxiliado pelo VAR, expulsou o colombiano. A partir deste instante, o jogo mudou totalmente, já que os visitantes, que até então estavam por cima, praticamente limitaram-se apenas a defender até ao apito final.

Deste modo, foi com naturalidade que o Porto passou a criar muito mais ocasiões. Provas disso foram os cabeceamentos de Taremi e Uribe à beira do intervalo, tendo estes saído por cima e à figura, respetivamente.

O final da primeira parte fez adivinhar o que viria a ser a segunda, ou seja, que esta foi de sentido único, virada para a baliza do Braga, excetuando um remate de Fransérgio para as mãos de Diogo Costa.

Dos inúmeros ataques que os dragões fizeram, aqueles que constituíram verdadeiras ameaças foram duas tentativas de ângulo reduzido de Marega, um cruzamento/remate de Taremi, todas estas resolvidas por boas intervenções de Matheus, e ainda um livre direto de Sérgio Oliveira (substituiu Uribe) um pouco por cima do alvo.

Após muita insistência, os azuis e brancos chegaram ao segundo golo no minuto 75. Otávio cruzou para a área e, numa tentativa de aliviar a bola com os punhos, o guardião brasileiro acabou por oferecê-la a Marega, que fez as redes abanar.

Até ao final do jogo, o vencedor da última edição da prova-rainha continuou a pressionar para tentar evitar a sua eliminação: Evanilson (rendeu Sarr) cabeceou ligeiramente por cima, Luis Díaz forçou Matheus a enorme defesa e Sérgio Oliveira teve dois dispares potentes próximos da baliza.

Contudo, o resultado não mais se alterou e o SC Braga é a primeira equipa apurada para a final da Taça de Portugal, graças a uma excelente primeira parte e a uma boa exibição defensiva, aliada à ineficácia portista. Amanhã, Benfica e Estoril vão lutar para decidir quem enfrentará os minhotos no Jamor.

em:
https://oambidestro.pt/2021/03/04/sc-braga-com-jogador-expulso-vence-fc-porto-e-esta-na-final-da-taca-de-portugal/   


Lipeste

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Abel 'matou' e Lucas 'esfolou': As notas do FC Porto-Sporting de Braga

19 minutos avassaladores foi quanto bastou para os arsenalistas vencerem no Dragão e garantirem o apuramento para a final da Taça de Portugal, onde irão defrontar Benfica ou Estoril.

O Sporting de Braga é a primeira equipa a garantir o apuramento para a final da Taça de Portugal. Os arsenalistas estavam em desvantagem, graças ao empate a uma bola cedido na receção ao FC Porto, mas não se deixaram intimidar e foram ao Dragão vencer, por 3-2, e dar a volta à eliminatória.

Um triunfo que conquistou ao fim de... 19 minutos. Foi quanto tempo bastou para Abel Ruiz fazer o gosto ao pé por duas vezes (mandando uma bola à barra pelo meio) e para Lucas Piazón marcar um pontapé-livre de forma exímia, provocando um ambiente de 'cortar à faca' no reduto azul e branco.

Uma entrada avassaladora do Sporting de Braga, sim, com uma velocidade impressionante na circulação de bola e com uma eficácia invulgar. Mas houve também muito a apontar a um FC Porto que continua a demonstrar graves falhas defensivas, poucas vezes vistas durante o 'reinado' de Sérgio Conceição.

Ciente de que era preciso fazer muito mais para evitar o 'desastre', o treinador azul e branco mexeu bem cedo, retirando Marko Grujic e o lesionado Chancel Mbemba para lançar Zaidu Sanusi e Mehdi Taremi, dando nova profundidade ao corredor esquerdo e repondo a habitual 'companhia' de Moussa Marega.

O FC Porto melhorou ligeiramente e reduziu distâncias aos 30 minutos de jogo, por intermédio de Otávio. A 'chama' da esperança do apuramento para a próxima fase ganhou nova força, ainda para mais quando, logo de seguida, Artur Soares Dias deu ordem de expulsão a Cristián Borja por falta sobre Moussa Marega.

Em desvantagem, os minhotos recuaram linhas e passaram por um autêntico 'massacre' no segundo tempo, quando praticamente não saíram da própria grande área. Matheus foi defendendo o que pôde, até que, aos 35 minutos, saiu em falso e deixou a bola nos pés de Moussa Marega, que aproveitou para marcar o último golo da noite.

O Sporting de Braga está, assim, na final da prova-rainha do futebol português. Esta quinta-feira, os homens de Carlos Carvalhal ficarão 'agarrados' ao televisor a assistir ao Benfica-Estoril, de onde sairá o adversário que terão pela frente. Os encarnados, recorde-se, jogam na Luz, com uma vantagem de 3-1.

Figura

Lucas Piazón assinou um jogo 'monstruoso', tanto com como sem bola. Assistiu Abel Ruiz no primeiro golo da noite, 'roubou' a bola a Malang Sarr no lance que culmina no segundo, e ainda cobrou com mestria o pontapé-livre que originou o terceiro. Após a expulsão de Borja, deu-se ao sacrifício e deu uma preciosa ajuda à equipa na hora de defender.

Surpresa

Sérgio Conceição voltou a lançar o filho, Francisco Conceição, na hora de maior aflição, e este voltou a ser um elemento preponderante na manobra ofensiva do FC Porto. Com o Sporting de Braga cada vez mais recuado, foi dos que foi encontrando mais maneiras para 'abrir a lata'. Começa a 'pedir' cada vez mais minutos...

Desilusão

Malang Sarr terá assinado, porventura, a pior exibição desde que chegou ao Dragão. Pareceu sempre perdido em campo, atingindo o ponto mais baixo quando perdeu a bola no lance que originou o 2-0. Se defensivamente foi mau, ofensivamente, então, nada acrescentou enquanto atuou do lado esquerdo da defesa.

Treinadores

Sérgio Conceição: Mexeu na equipa, optando por deixar Moussa Marega sozinho na frente e colocando Jesús Corona e Luis Díaz nas alas, mas a exibição desastrosa no plano ofensivo obrigou a regressar ao plano habitual ainda antes da meia-hora de jogo. Mais uma fraca exibição do FC Porto, que não fez por merecer outro resultado que não a derrota.

Carlos Carvalhal: Grande entrada em campo do Sporting de Braga, deixando o FC Porto 'aos papéis' com as consecutivas e rápidas trocas de bola na frente de ataque. Valeu aos dragões o facto de Borja ter sido expulso logo aos 34 minutos, porque, a continuar o jogo como estava, adivinhava-se um cenário muito desfavorável.

Árbitro

Noite complicada para Artur Soares Dias, que começou desde logo com a expulsão de Borja. Primeiro, mostrou-lhe o cartão amarelo, e depois recorreu ao VAR para mostrar o vermelho, num lance que oferece algumas dúvidas, uma vez que Moussa Marega não seguia na direção da baliza. Mais adiante, o avançado maliano viria a pedir grande penalidade por duas vezes, tendo o juiz ignorado (e bem) em ambos os casos.

em: https://www.noticiasaominuto.com/desporto/1702134/abel-matou-e-lucas-esfolou-as-notas-do-fc-porto-sporting-de-braga