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NOTÍCIAS DO SPORTING CLUBE DE BRAGA

Started by Lipeste, 24 de March de 2020, 18:25

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Lipeste

www.tribunaexpresso.pt

Carvalhal não deu dicas, mas seja feita a sua vontade: o desdobramento tático de um Braga "completo"

Depois da vitória sobre o FC Porto na Taça de Portugal, Carlos Carvalhal disse que o Sporting de Braga era "pouco analisado". Cá estamos para contrariá-lo, com uma análise que procura resumir, afinal, como atacam e como defendem os bracarenses

"Fizemos o nosso jogo, não quero estar a abrir muito o que idealizámos para este jogo. Abrimos o campo, circulámos a bola, fomos por dentro, fomos por fora. Fizemos o que temos vindo a fazer desde início. Não tenho falado muito sobre a forma de jogar... O Braga é pouco observado e pouco analisado, deixo que os críticos e analistas analisem a forma como a nossa equipa joga. O treinador do Braga não vai dar muitas dicas."

- Carlos Carvalhal, treinador do SC Braga, na conferência de imprensa depois da vitória sobre o FC Porto (2-3)

Para perceber como joga o Sporting de Braga, tal como já acontecia com o Rio Ave em 2019/20, não é possível olhar somente para um sistema ou para uma forma estanque de atacar ou defender. A definição da equipa de Carlos Carvalhal, como o próprio explicou à Tribuna Expresso em longa entrevista ( https://tribunaexpresso.pt/no-banco-com-os-misters/2020-08-12-Esta-e-a-nova-forma-de-Carlos-Carvalhal-pensar-o-treino-e-o-jogo-Os-sistemas-aquilo-que-definimos-como-4-4-2-e-4-3-3-sao-castradores ) no início da época, passa pela "flexibilidade" da "identidade", conceitos que, parecendo que não, não são antónimos, explica o treinador.

"Porque uma equipa para conseguir um objetivo alto não pode ser uma equipa que só seja boa na posse de bola - isto é limitador. É tão limitador como uma equipa que defende muito bem e só joga em transições, porque acabas por ter um padrão, mas vais esbarrar, em algum momento, quando lutas por um objetivo alto. Uma equipa que luta por alguma coisa alta tem de ser muito forte em tudo: nos esquemas táticos, a atacar muito bem, a defender muito bem e muito forte nas transições. Tem de ser uma equipa o mais completa possível."

Ora, para ser completa, uma equipa tem de ser necessariamente competente, de forma consistente, em todos os momentos do jogo: organização ofensiva, organização defensiva, transição ofensiva, transição defensiva e esquemas táticos. E o Sporting de Braga de Carlos Carvalhal é, de facto, uma equipa completa, independentemente de quaisquer juízos estéticos ou qualitativos sobre o futebol que joga - é completa porque todos os intervenientes sabem perfeitamente o que fazer perante os diferentes problemas do jogo, a atacar e a defender, mais à frente ou mais atrás.

Como aconteceu, quase na perfeição, naquela primeira meia-hora contra o FC Porto, na 2.ª mão das meias-finais da Taça de Portugal. O Braga sabia que tinha de marcar, depois do empate em casa (1-1), e foi ligado a essa ideia que atacou e que defendeu.

O onze do Sporting de Braga contra o FC Porto, de acordo com o grafismo da transmissão televisiva

Ao contrário do que indicava o grafismo televisivo do onze titular dos bracarenses (o puzzle dos onzes nas transmissões dos vários canais deve sempre ser olhado com ceticismo), o Braga não joga em 4-3-3, nem a atacar, nem a defender. Para expor a equipa num grafismo desse género, aliás, há sempre que optar por um dos dois Bragas.

Isto é, a atacar, ou seja, no tal momento de organização ofensiva, o Braga dispõe-se habitualmente em 3-4-3 (até 3-4-2-1, se quisermos ser picuinhas), como aconteceu no Dragão.

O posicionamento inicial do SC Braga contra o FC Porto, a atacar, em 3-4-3

Este é, como já tem sido muito discutido, o sistema tático que o Sporting de Rúben Amorim utiliza - e que utilizaram também Benfica e FC Porto contra o rival, para tentar neutralizá-lo com encaixes individuais (e muitas outras equipas da Liga NOS, também) -, mas as dinâmicas coletivas de uma e outra, ofensivamente, são distintas, com os bracarenses a utilizarem ambos os avançados/extremos mais em apoio, pelo corredor central, do que em profundidade, para procurar desmarcações de rutura, como é mais frequente no Sporting.

Por outro lado, a defender, ou seja, em organização defensiva, o posicionamento preferencial do Braga não passa por juntar uma linha de cinco atrás, como é mais habitual nas equipas que jogam com três defesas. Carlos Carvalhal prefere que a equipa se monte em 4-4-2, com os ajustes a serem perfeitamente interpretados pelos vários intervenientes: o ala direito (Ricardo Esgaio) junta-se na linha defensiva aos três defesas (Borja, Raúl, Tormena); o ala esquerdo (Galeno) junta-se à linha intermédia aos dois médios (Fransérgio e Musrati), e ao avançado direito (Piazón), que também baixa para integrar o meio-campo; e ficam mais à frente o avançado esquerdo (Ricardo Horta) e o avançado centro (Abel Ruiz).

O posicionamento inicial do Sporting de Braga contra o FC Porto, a defender, em 4-4-2

É precisamente devido a estes ajustes no momento defensivo que, habitualmente, o defesa do lado esquerdo bracarense não é um central puro, tendo laivos de lateral, como é o caso de Borja e também de Sequeira, que costuma ser o escolhido para aquela posição. Também por isso, quando o Braga ficou reduzido a 10 jogadores, devido à expulsão de Borja aos 34 minutos, Carlos Carvalhal optou por substituir Galeno, já que o jogador brasileiro, com histórico de extremo, não tem a competência de outros colegas na interpretação do momento defensivo e teria dificuldades a defender com o novo desenho da equipa em inferioridade, em 4-4-1.

"Teria que sair o Galeno. Porque a função é mais complexa do que jogar contra o Manafá. O Galeno é forte no um contra um mas tínhamos de jogar com duas linhas de quatro. Ali tinha de ser Ricardo Horta ou Piazón, que sabem interpretar melhor como fechar dentro, como abrir, com o posicionamento matar duas linhas de passe..."

A explicação de Carlos Carvalhal é exemplificada pelo lance que deu a vitória ao Sporting perante o Braga, na final four da Taça da Liga. É certo que o livre então batido a meio-campo foi repentino, não concedendo muito tempo para reajustes, mas foi o posicionamento demasiado aberto de Galeno, não fechando por dentro e permanecendo junto ao adversário (Porro), que permitiu que a bola passasse entre ele e o médio, na linha intermédia.

Essa marcação mais individual do que zonal permitiu que a bola chegasse a Porro, na profundidade, e o lateral sportinguista ainda beneficiou do facto de Sequeira, então a fechar como lateral esquerdo, ter sido atraído pelo movimento de apoio do avançado Tiago Tomás.

https://youtu.be/B26ZLeqzPJM

O exemplo serve para identificar o que Carvalhal quer dos seus jogadores: que interpretem o jogo e os posicionamentos e respectivos ajustes entre os momentos ofensivos e defensivos, consoante o que está a acontecer. Porque o modelo não é tão rígido que peça sempre as mesmas ações aos bracarenses.

"Tinham mesmo de perceber o jogo. Isto foi o desafio que lançámos e isto não é fácil. Partir de uma situação estereotipada, em que eu sou o defesa esquerdo e a minha função é defender o corredor e fechar dentro, é uma coisa, outra é de repente ter de atacar por dentro, equilibrar a minha equipa como um médio, ter de fechar como terceiro defesa, construir a três, ir à linha cruzar... E isto é só o plano do defesa esquerdo. Ou seja, é tudo muito mais complexo, vai muito além do sistema, do 4-3-3 ou do 4-4-2."

O que nos leva então ao momento ofensivo. Depois de posicionado em 3-4-3, o Braga pode atacar por dentro, mas também pode atacar por fora, mas para fazer um e outro habitualmente faz primeiro o seu contrário. Isto é, para atacar por dentro, vai primeiro ao corredor lateral, variando depois o jogo diretamente para o corredor central ou até com um passe longo para o corredor oposto; e, para atacar por fora, vai primeiro com a bola ao corredor central, para atrair adversários para as respectivas situações e depois explorar a superioridade ou igualdade numérica que possa ser criada em posições vantajosas para a criação de oportunidades de golo.

Tudo isto é suportado por um grande conforto com bola, partindo desde logo pela construção, a toda a largura, que é paciente, mas também pode ser direta, consoante o espaço verificado no sistema adversário, e que costuma ter, desde logo, superioridade numérica, com os três defesas (ainda que deva ser ressalvado que é neste setor que o Braga mais precisaria de acrescentar outra qualidade individual nos seus intervenientes) e o guarda-redes, precisamente por onde começou a ser construído o primeiro golo no Dragão.

Aproveitando a passividade pouco habitual dos portistas no seu primeiro momento de pressão, apesar de montados em 4-4-2, o central Raúl Silva personificou algumas das melhores qualidades ofensivas que um central de equipa grande deve ter: conduziu pelo espaço central, identificou o espaço entre os adversários e, com um único passe vertical, eliminou seis portistas da jogada (os dois avançados e os quatro médios), encontrando na diagonal, a dar largura e profundidade, Ricardo Esgaio - e Piazón, em apoio, também podia perfeitamente ter recebido por dentro, dado que Sarr, a lateral esquerdo, ficou sem saber onde se posicionar perante as duas ameaças, a central e a lateral.

Depois de Esgaio receber a bola, o lateral e Piazón perceberam que o espaço livre estava nas costas do setor defensivo portista - inicialmente Sarr estava muito mais baixo do que o restante setor; e Pepe mais alto porque tinha começado a seguir o movimento de apoio de Ruiz, sendo atraído e criando mais espaço para a penetração de Piazón - e aproveitaram para acelerar a jogada, que acaba com um passe de primeira de Piazón e uma finalização também de primeira de Ruiz.

https://youtu.be/d3_8qPD5hGg

"Nós olhamos para o campo, para o tabuleiro, é a forma como nós olhamos hoje para o jogo, e vemos jogadores da equipa adversária e procuramos com bola tentar fazer uma saída limpa desde trás, para chegar à baliza. Eu consigo hoje ver o futebol sem olhar para os jogadores dentro de um sistema, mas dentro de uma dinâmica onde identificamos as falências do adversário, relativamente a determinados espaços, ou onde nós podemos criar a abertura de determinado tipo de espaços, até em função das características dos adversários. Um central que faz com facilidade encurtamentos [no avançado adversário] e abandona a posição e abandona o espaço, ou então um central que funciona em recuo permanente e vai abrir o espaço à frente dele, ou um lateral que fecha mal o espaço interior, ou uma equipa que só tem um pivô e liberta os espaços à esquerda e à direita dele, ou uma equipa que joga com duplo pivô com um jogador à frente, e há espaço à direita e à esquerda dele, ou os avançados da equipa adversária que pressionam à frente e somos nós que temos de saber como criar o espaço, ou uma equipa que não tem capacidade de pressão à frente, então os espaços já estão conseguidos por natureza..."

A clarividência com que o Braga atacou foi também a marca da forma como defendeu: desde o primeiro minuto - ou melhor, do primeiro até ao 34º minuto... - pressionou de forma muito alta o FC Porto, deixando os adversários desconfortáveis pela falta de soluções. Se ainda era permitido ao guarda-redes e aos centrais ter bola (apesar de haver sempre uma aceleração da pressão sempre que havia um passe para trás), esse trio era bem controlado por Horta e Ruiz, cujo posicionamento também impedia a ligação com os dois médios portistas, por estarem tapados pelas costas dos bracarenses.

Quando a bola chegava aos laterais, havia imediatamente pressão efetuada por Piazón ou Galeno, consoante o lado, e os médios Musrati e Fransérgio controlavam quaisquer possíveis entradas no corredor central. E foi assim que surgiu o segundo golo bracarense.

Sem soluções para progredir, perante a pressão do Braga, e não sendo propriamente o jogador mais confortável do mundo sob pressão, Sarr não quis atrasar a bola para o guarda-redes quando teve oportunidade, e preferiu virar-se sozinho e batê-la na frente (quem disse que só sofre quem tenta construir desde trás? Às vezes é ao contrário...). Só que Piazón, ao ver o adversário em dificuldades, continuou a pressão e ganhou a bola, tendo logo ali perto Musrati, que deu a sequência perfeita ao lance, respeitando a diagonal curta de Horta, que depois ofereceu o golo a Ruiz com um toque de classe, de calcanhar.

https://youtu.be/vbm-2dS-0fk

Isto não quer dizer que a primeira pressão do Braga é infalível, tal como não o são os seus ataques, mas quer dizer que todos os jogadores estão bem identificados com o que têm de fazer, o que dificultou muitíssimo a vida ao FC Porto. E, caso essa primeira pressão fosse batida, a equipa bracarense baixava toda rapidamente, reagrupando novamente num 4-4-2, mas agora, no meio-campo defensivo, de forma muito mais curta e muito mais compacta do que anteriormente, procurando essencialmente nunca deixar o adversário entrar com bola controlada no espaço interior do seu bloco, à frente do seu setor defensivo.

Foi também por isso, por ter bem identificado como e quando defender de uma ou outra maneira, que o Braga conseguiu manter a vitória até ao fim, apesar de ter ficado com apenas 10 jogadores. É certo que o momento de organização ofensiva foi praticamente inexistente na 2.ª parte, mas a forma como a equipa se compactou centralmente em terrenos mais baixos, em 4-4-1, praticamente só permitiu ao FC Porto ir aos corredores laterais para procurar cruzamentos para chegar mais perto da baliza.

"A nossa identidade é a flexibilidade. Fizeram-me uma questão pertinente um dia destes, num fórum. Perguntaram-me sobre o peso da estratégia no nosso jogo. Eu respondi assim: o peso da estratégia é todo e nenhum."

A fluidez do jogo do Sporting de Braga parte, primeiramente, da capacidade de execução dos seus intérpretes, obviamente, mas só é sustentada pelo pensamento sistémico de Carlos Carvalhal, que não olha para a sua equipa e para o seu modelo como algo estanque: antes inclui nele diversas variantes e contempla já dentro daquilo que são os padrões da equipa, a atacar e a defender, os constrangimentos que o adversário pode apresentar.

É, por isso, uma equipa completa.

em: https://tribunaexpresso.pt/analise/2021-03-07-Carvalhal-nao-deu-dicas-mas-seja-feita-a-sua-vontade-o-desdobramento-tatico-de-um-Braga-completo

Lipeste

www.bancada.pt

Pandemia já 'silenciou' quase 300 jogos da I Liga

Um ano de pandemia, com estádios sem a 'banda sonora' dos adeptos


A pandemia de covid-19 foi responsável, durante um ano, pela realização de quase 300 jogos da I Liga sem adeptos nos estádios, algo inédito na história do futebol português.

Depois da paragem de três meses no ano passado, por causa do novo coronavírus, a I Liga regressou em junho e, já contando a 22.ª jornada da atual edição, que se realiza este fim de semana, um total de 283 jogos já foram disputados à porta fechada, ou seja, sem aplausos, assobios ou cânticos, que compõe a 'música' de qualquer jogo de futebol em todo o planeta.

Há um ano que os estádios portugueses perderam a sua 'banda sonora', que foi substituída pelos gritos de jogadores e treinadores e pelos apitos dos árbitros, entre o puro silêncio que invadiu as bancadas.

Durante um ano, em jogos do principal escalão, os açorianos do Santa Clara tiveram direito a algum apoio no seu estádio, mas mesmo assim de forma muito restritiva, aconteceu o mesmo com Tondela e Farense, mas apenas em uma ocasião.

Os 1.924 espetadores que estiveram no Estádio de São Miguel, em Ponta Delgada, que tem capacidade para 12.500, no jogo Santa Clara-Sporting (1-2), da quinta ronda, em 24 de outubro de 2020, representa a maior 'enchente' no último ano em jogos do primeiro escalão.

Antes disso, em 03 de outubro, no primeiro jogo com adeptos desde o início da pandemia, 873 adeptos foram apoiar o Santa Clara na receção ao Gil Vicente (0-0), enquanto, mais recentemente, no final de fevereiro, já depois da nova vaga de surtos, 924 pessoas estiveram no recinto micaelense no triunfo sobre o Paços de Ferreira (3-0).

Ainda sem imaginar que iria existir uma nova vaga da covid-19 no país, a quinta jornada desta época serviu mesmo para a Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP) encetar dois testes-piloto no regresso do público aos jogos, com 860 pessoas a marcarem presença no Estádio Algarve, no desaire do Farense com o Rio Ave (1-0), e 132 a assistir ao triunfo caseiro do Tondela sobre o Portimonense (1-0), no Estádio João Cardoso.

Além da I Liga, a final da Taça de Portugal de 2019/20, conhecida também como a maior festa do futebol português, não resistiu à pandemia e foi disputada, entre FC Porto e Benfica, totalmente à porta fechada, passado do Estádio Nacional, em Oeiras, o habitual e histórico palco, para Coimbra.

Esta época, o palco do jogo decisivo, entre Benfica e Sporting de Braga, vai ser novamente o Estádio Cidade de Coimbra, desta vez pelas más condições do recinto localizado no vale do rio Jamor.

Também a recente fase final da Taça da Liga, vencida pelo Sporting, decorreu sem adeptos, em Leiria, depois de a LPFP ter alimentado alguma esperança em acolher espetadores.

Durante o último ano, a seleção nacional teve 'direito' a ter algum apoio nas bancadas, em jogos realizados em Portugal continental, com o Estádio José Alvalade a abrir as suas portas, de forma muito limitada, em outubro de 2020.

No dia 07, num particular com a Espanha (0-0), 2.500 adeptos estiveram no recinto 'leonino' para apoiar Portugal e, uma semana depois, em 14, 5.000 marcaram presença no triunfo sobre a Suécia (3-0), para a Liga das Nações.

O mesmo cenário aconteceu lá 'fora' e nas principais Ligas europeias, embora Inglaterra, Alemanha e França tenham avançado para a reabertura dos estádios no final do ano passado, de forma muito restritiva, situação que durou pouco tempo devido à nova vaga da covid-19, que voltou a 'fechar' a Europa e grande parte do mundo em janeiro.

em: https://bancada.pt/artigos/prolongamento/pandemia-ja-silenciou-quase-300-jogos-da-i-liga

Lipeste

www.zerozero.pt

Garantia do último capitão do Vitória a vencer o dérbi: «Ganhar ao Braga pode unir os adeptos»

Jogar um dérbi como capitão, marcar um dos golos e ainda sair com um triunfo da casa do eterno rival. Josué Sá fez tudo isto na última vez em que o Vitória SC bateu o SC Braga (1x2). A época era 2016/17, Pedro Martins e Jorge Simão eram os treinadores e os vimaranenses jogavam a vingança depois de o rival vencido em Guimarães por 0x1... tal como esta temporada.

Josué Sá
V. Guimarães
Total 110 Jogos
9181 Minutos
5 Golos   
23   Amarelos 
2   Vermelhos   
1   Duplo amarelo

Na preparação para o dérbi da próxima terça-feira, o zerozero falou com o defesa central que, mais de quatro anos depois, ainda se recorda da energia não só deste jogo em particular, mas também da importância deste embate entre os dois clubes. No fim, ainda arriscou um prognóstico.

zerozero (ZZ): Estavas no último triunfo do Vitória SC em Braga e até fizeste o primeiro golo. Que memórias tens do dérbi?

Josué Sá (JS): As memórias que tenho do dérbi é que é sempre um jogo diferente. Um jogo que traz uma rivalidade positiva, uma adrenalina diferente. Tínhamos a confiança no máximo. O Vitória já não ganhava há mais de 15 anos, já não me recordo bem do tempo. Estávamos decididos em quebrar esse enguiço e ganhar lá. Fomos para o jogo e realmente fomos superiores ao Braga. Tínhamos uma equipa muito forte e a convicção e desde o início estávamos muito confiantes. É sempre um jogo com uma história diferente, com emoções, com muita luta à mistura, mas é um jogo muito bonito de se jogar.

ZZ: O cansaço da temporada pode fazer a diferença?

JS: Lembro-me que estávamos muito confiantes nesse jogo até porque tínhamos ganho a meio da semana nos quartos de final da Taça. Lembro-me que ganhámos ao Covilhã e íamos jogar a meia final contra o Chaves. A equipa estava muito confiante para esse jogo, mas estávamos algo cansados. Tínhamos feito um jogo a meio da semana, sabíamos que fisicamente não estávamos no nosso melhor, mas num dérbi isso tudo se esquece.

ZZ: Qual é o peso de um jogo destes? Vale mais do que três pontos?

qSempre que estive no Vitória, e sei que hoje é assim também, quando se vai para um jogo é para ganhar. Por orgulho, por emoção e também por exigência do clube

JS: Esse peso é para os adeptos que acabam por transportar essa emoção para os jogadores. Quando ganhas três pontos num jogo de concorrentes diretos e que estão a lutar pela mesma posição na tabela claro que pode valer mais que três pontos. Neste ano, como a Liga está, o Vitória não está a competir com o Braga em termos pontuais e eu acredito que não traga mais que três pontos. Claro que é uma vitória que traz sempre algo diferente. Ganhar ao Braga pode unir os adeptos. Eu sentia sempre isso, tal como a derrota. Quando se perde com o Braga sente-se sempre uma atmosfera mais pesada porque é um dérbi e os dérbis são para se ganhar.

ZZ: Depois dessa temporada, o Vitória não voltou a terminar à frente do SC Braga. Como explicas as diferenças recentes entre as equipas?

JS: Tem a ver com projetos e caminhos que se escolheram. O Braga tem um projeto mais solidificado e o Vitória procurou mais um caminho, por necessidade, da formação e é preciso mais paciência com esse projeto. Acredito que um dia o Vitória, com a massa adepta que tem e as condições que hoje também tem a nível desportivo, consiga equilibrar a balança. O Braga está mais solidificado nesses objetivos, já tem uma máquina que tem funcionado bem nos últimos anos. Mas neste tipo de jogos eu acredito que pouco conta. É um dérbi, as emoções estão sempre à flor da pele. Sempre que estive no Vitória, e sei que hoje é assim também, quando se vai para um jogo é para ganhar. Por orgulho, por emoção e também por exigência do clube.

ZZ: A ausência de adeptos ainda se nota mais num jogo destes?

JS: Um dérbi com adeptos é outra emoção, é totalmente diferente. Já se joga há tanto tempo sem adeptos que os jogadores vão estranhar é quando os adeptos voltarem ao estádio. Já estamos habituados a jogar sem adeptos, sem ouvir umas bocas, sem nos pressionarem. Esta profissão tem outro encanto com adeptos, eles é que nos transmitem adrenalina e num jogo destes é uma pena não haver adeptos. É das recordações mais bonitas que tenho... principalmente em casa contra o Braga os ambientes eram fantásticos. Acredito muito, até pelo que tenho visto do Vitória, que tenham uma palavra a dizer neste jogo.

ZZ: Queres tentar um prognóstico?

JS:  Posso fazer. 1x3 para o Vitória. Até posso dizer quem marca. O Óscar [Estupiñan]... joguei com ele no primeiro ano dele. Sempre me impressionou muito pelo físico e agora amadureceu e está um jogador fantástico. O André [André], que eu sei que ele dobra a língua nestes jogos... e aposto no Edwards para fazer o outro golo.

U Terça, 09 Março 2021 - 21:45
Estádio Municipal de Braga
Hugo Miguel

Texto retirado do zerozero.pt
https://www.zerozero.pt/news.php?id=315075

Lipeste

www.zerozero.pt

Antigo extremo anteviu a partida

Wilson Eduardo sem dúvidas sobre o dérbi: «O SC Braga tem sido superior ao Vitória nos últimos anos»


Depois da vitória em Braga (1x2), em 2016/17, o Vitória SC nunca mais conseguiu bater o eterno rival. Para alguém que disputou vários embates na primeira pessoa, existe uma tendência cada vez maior no dérbi do Minho. 

Wilson Eduardo
SC Braga
Total 154 Jogos
9484 Minutos
45   Golos
12   CA 1 CV   0   2xCA


Wilson Eduardo esteve à conversa com o zerozero na preparação para o grande jogo da jornada da Liga NOS, que volta a colocar frente a frente duas belas equipas, depois da vitória arsenalista na primeira volta (0x1). O antigo camisola 7 do SC Braga deixou um prognóstico após contar as melhores memórias deste jogo  

zerozero (ZZ): Jogaste seis dérbis do Minho. Que memórias guardas desses jogos?

Wilson Eduardo (WE): Eram semanas mais agitadas, não em termos de jogadores dentro do clube, porque apesar de ser um dérbi, nós sabíamos sempre que eram três pontos. Claro que são jogos especiais, sobretudo para os adeptos, e nós sentíamos isso durante a semana com todo aquele apoio extra que recebíamos e nós sentíamos essa responsabilidade em ganhar o jogo, não só por nós, mas especialmente por eles. Tentávamos sempre trabalhar com tranquilidade porque só assim poderíamos vencer. E a verdade é que, ao longo dos cinco anos que estive em Braga, apenas perdi uma vez com o Vitória...

ZZ: Ganhaste cinco, empataste um e perdeste um...

WE:
Sim, só perdi mesmo uma vez e acho que durante esses cinco anos fomos claramente superiores. O SC Braga tem sido superior ao Vitória nos últimos anos e isso é o mais importante. 

ZZ: Tu estás naquele mítico 5x0. Tens alguma memória especial desse jogo?

Os 0x5 em Guimarães são a melhor recordação

 WE:
Eu lembro-me claramente desse jogo. Nesse jogo não começamos da melhor maneira, as primeiras duas oportunidades de golo são deles, mas depois conseguimos chegar ao golo pelo Dyego [Sousa], em que ele até se lesiona logo a seguir ao golo. Depois o 2x0 foi um penalti sobre mim em que o Wakaso é expulso e aí tudo muda. Fizemos o 2x0 e com mais um jogador tudo mudou e depois as coisas seguiram como nós queríamos. Tudo o que nós tentávamos, conseguíamos. Conseguimos marcar cinco golos e claro que essa é a melhor memória que tenho dos dérbis. 

ZZ: Este é um jogo no qual os adeptos fazem ainda mais falta, achas que isso vai pesar também?

WE:
Não sei se vai pesar. Claro que é sempre importante ter os adeptos porque já estamos praticamente há um ano a jogar sem eles, tirando um ou dois jogos que o SC Braga teve esta época. Claro que eles fazem falta, especialmente nestes jogos, que são jogos em que eles vibram sempre mais, mas penso que os jogadores vão dar uma resposta à altura como têm feito e como fizeram agora neste último jogo (contra o FC Porto). Vai correr bem. Independentemente de haver adeptos ou não, acho que o SC Braga vai ganhar. 

ZZ: O SC Braga tem mais 14 jogos que o Vitória esta temporada, que é quase uma volta do campeonato. Isso pode fazer a diferença?

]Vão entrar para ganhar até pela classificação em que estão, sabendo que este ano os dois primeiros tem acesso direto à Liga dos Campeões

WE: Eu não acredito porque acho que, mesmo tendo essa carga de jogos, o SC Braga tem plantel para gerir isso. O último jogo demonstra bem isso mesmo e acho que este é um jogo que eles também vão querer ganhar, independentemente de terem jogado há menos tempo e terem mais 14 jogos que o Vitória. Vão entrar para ganhar até pela classificação em que estão, sabendo que este ano os dois primeiros tem acesso direto à Liga dos Campeões. Portanto acredito que vão querer manter essa posição e vão trabalhar para o conseguir. 

ZZ: O SC Braga está neste momento a lutar pelos lugares cimeiros e normalmente não se fala como um candidato ao título. Achas que uma vitória neste dérbi pode deixar o SC Braga como o verdadeiro candidato na perseguição ao título?  

WE:
Vou-te ser sincero. As equipas que mais tenho seguido são o SC Braga e o Sporting e a verdade é que o Carlos Carvalhal disse uma coisa que é clara. Neste momento não se olha para a classificação, apenas jogo a jogo e é isso que eu penso que a equipa do SC Braga irá fazer até ao final. Pensar jogo a jogo, saber que isto é uma maratona e que depois no final logo se vê. Mas como é óbvio, estando em segundo acredito que não o queiram deixar fugir e, se possível, aproximar-se do primeiro, tanto melhor. 

ZZ: A nível individual, o Ricardo Horta já está em alto nível há sensivelmente três anos, com épocas regulares. Daquilo que conheces dele, achas que já está na hora de dar o salto? 

WE:
Essa é uma pergunta complicada. Claro que o Ricardo tem muita qualidade e tem vindo a mostrar isso mesmo nos últimos anos, especialmente na época passada. Esta época também tem estado muito bem, tem feito golos. Agora se está preparado para dar o salto, isso só ele saberá. Que tem muita qualidade, tem, agora, se o quer fazer, não faço mesmo ideia. 

ZZ: Pergunto-te agora pelo treinador. Tens alguma opinião sobre o Carvalhal?

WE:
Nunca fui treinado por ele, apenas joguei contra ele, mas falo com bastantes jogadores da equipa do SC Braga ainda, tenho vários amigos aí, e eles estão contentes porque tem sido um ano bom e estão satisfeitos com as ideias da equipa técnica. Ele é o líder por isso acredito que estejam satisfeitos com ele também.                              

Terça, 09 Março 2021 - 21:45
Estádio Municipal de Braga
Hugo Miguel

Texto retirado do zerozero.pt
https://www.zerozero.pt/news.php?id=315355

Lipeste

www.maisfutebol.iol.pt

Estoril e Sp. Braga empatam nas decisões da Liga Revelação

gualdade a uma bola deixa equipa da linha igual ao Leixões no topo. Minhotos a quatro pontos


Estoril e Sporting de Braga empataram este domingo a uma bola, em jogo da oitava e penúltima jornada da fase de campeão da Liga Revelação.

Bernardo Couto, na primeira parte, aos 43 minutos, deu vantagem à equipa minhota, mas a equipa da linha empatou já após o intervalo, por Gustavo Klismahn, ao minuto 51.

Com este resultado, o Estoril chega aos 29 pontos, igualando o Leixões, que lídera e tem menos um jogo. O Sp. Braga está a quatro pontos do duo da frente.

As decisões estão cada vez mais próximas, sendo que, dentro de um mês, há um Estoril-Leixões, na 10.ª e última jornada, que tem a hipótese de ser o jogo de todas as decisões.

Na zona de acesso à Taça Revelação, o Cova da Piedade venceu o Boavista, por 3-2.

CLASSIFICAÇÃO
1.º: Leixões, 29 pontos/7 jogos
2.º: Estoril, 29/8
3.º: Sp. Braga, 25/8
4.º: Belenenses SAD, 17/6
5.º: Famalicão, 15/6
6.º: Marítimo, 12/7

em:
https://maisfutebol.iol.pt/sub-23/leixoes/estoril-e-sp-braga-empatam-nas-decisoes-da-liga-revelacao

Lipeste

www.scbraga.pt

'Bês' resolvem à bomba

Foi à Lei da Bomba que o SC Braga B resolveu, este domingo, o duelo com o SC Mirandela.

Num terreno sempre complicado, os Guerreiros do Minho não tiveram a inspiração habitual, mas muniram-se da raça e da persistência.

Vítor Gabriel, aos 87 minutos, resolveu com uma bomba de fora da área, oferecendo mais um importante triunfo.

em: https://scbraga.pt/bes-resolvem-a-bomba/









Lipeste

www.bolanarede.pt

SC Braga 3-0 Vitória SC: Dérbi do Minho pendeu para os "Guerreiros"

A CRÓNICA: RIVALIDADE ACESA NUM JOGO EM QUE O SC BRAGA VENCEU POR TER MAIS CRITÉRIO


Voltou-se ao Estádio Municipal de Braga para presenciar mais um dérbi. SC Braga e Vitória SC defrontaram-se em mais um jogo que retrata a maior rivalidade existente na zona do Minho, desta vez numa partida a contar para o fecho da 22.ª jornada da Primeira Liga.

O jogo começou da melhor forma para os arsenalistas. Mesmo com o Vitória SC por cima, a nível ofensivo, tendo sido a equipa a chegar mais vezes à área nos primeiros cinco minutos, foi o SC Braga a abrir o marcador. No seguimento de uma lançamento de linha lateral efetuado por Sequeira, Abel Ruiz prosseguiu até à lateral da entrada da área e, se o passe não entrou à primeira, acabou por entrar à segunda. Lucas Piázon, no centro da área, fez o que lhe competia e assinalava-se, assim, o 1-0 no marcador.

Foi uma primeira parte marcada pelas ofensivas dos "Conquistadores", com bastantes aproximações à área de Matheus, com um SC Braga a jogar no erro do Vitória SC e a aproveitar isso mesmo para atacar em transições rápidas.

Aos 27 minutos, Bruno Rodrigues cabeceou para o segundo golo, no seguimento de um canto, mas o lance acabou invalidado por fora-de-jogo. No entanto, os "Guerreiros" acabaram a primeira parte com chave de ouro, após uma jogada individual exímia de Abel Ruiz que culminou em golo. O avançado do SC Braga baralhou o defesa e rematou para o 2-0, a cinco minutos do intervalo.

Quem podia ter diminuído a vantagem no último lance da primeira metade foi Marcus Edwards, através da conversão de um livre, mas a bola embateu no poste da baliza de Matheus e tudo permaneceu igual à ida para os balneários.

Com a chegada da segunda parte, o Vitória SC entrou muito mais aguerrido em campo. Os "Conquistadores" criaram duas ocasiões flagrantes de golo logo nos primeiros minutos e alertaram para o perigo que podiam criar, mas faltava-lhes o sucesso para inserir a bola na baliza.

Mesmo com os vitorianos a carregar ofensivamente e a pressionar o SC Braga, nada parecia acontecer a favor da equipa de João Henriques. As substituições elaboradas pareceram não surtir efeito e tudo continuava na mesma.

Com isto, a equipa de Carlos Carvalhal ainda aumentou a vantagem nos minutos finais do encontro. Aos 85 minutos, Sporar recebeu a bola no meio-campo, rasgou pelo terreno fora e rematou para o fundo da baliza de Bruno Varela.

Tudo terminou com a goleada por três golos sem resposta a favor do SC Braga, num jogo em que os "Guerreiros" se sobrepuseram aos "Conquistadores" por terem mais critério ofensivo.

A FIGURA

[emoji460] GOLO
Piazon 5′

Liga NOS (#22) | SC Braga 1-0 Vitória SC#LigaNOS #SCBVSC https://t.co/Y9CMrdk1rT

https://twitter.com/vsports_pt/status/1369406689418633216?ref_src=twsrc%5Etfw

Setor ofensivo do SC Braga – O entrosamento entre os membros do setor atacante do SC Braga foi predominante naquilo que foi a construção de jogo e do resultado. Mesmo com as alterações efetuadas pelo treinador Carlos Carvalhal, quando era pedido aos arsenalistas para atacar, faziam-no de forma tranquila – o que se refletiu no resultado.

O FORA DE JOGO

[emoji931] | INTERVALO – HALF TIME | [emoji931]

45' Intervalo na partida.#LigaNOS | 2-0 | #SCBVSC https://t.co/Vi01k1sL7A

https://twitter.com/VitoriaSC1922/status/1369416925156151300?ref_src=twsrc%5Etfw

Falta de critério do Vitória SC – Foi um dos fatores que mais prejudicou o Vitória SC no jogo – a falta de critério no último terço. Foram a equipa que mais tempo esteve por cima, com um número bastante relevante de aproximações à área de Matheus, mas a não existência de critério na finalização pecou por escassa.

ANÁLISE TÁTICA – SC BRAGA

Carlos Carvalhal montou um 4-4-2 nos momentos defensivos, mas moldável num 4-2-3-1, com Ricardo Esgaio e Sequeira muito subidos no que toca às suas posições como laterais.

Com uma linha defensiva composta pelos jogadores acima citados nas laterais e Tormena na zona central, Bruno Rodrigues fez-se titular no dérbi do Minho, na zona central da defesa.

O meio-campo acabou ocupado por cinco jogadores, com Al Murasti e Fransérgio sendo os mais recuados, com a tarefa de fazer a ligação entre setores na construção de jogo. Os restantes, Galeno, Ricardo Horta e Lucas Piazón, eram os homens mais avançados, encarregues de servir Abel Ruiz e levar a bola o mais próximo possível da área do Vitória SC.

11 INICIAL E PONTUAÇÕES

Matheus (6)

Sequeira (6)

Tormena (6)

Bruno Rodrigues (6)

Ricardo Esgaio (6)

Lucas Piázon (7)

Al Murasti (6)

Fransérgio (6)

Galeno (6)

Ricardo Horta (7)

Abel Ruiz (7)

SUBS UTILIZADOS

João Novais (6)

Nico Gaitan (6)

Sporar (7)

André Horta (6)

ANÁLISE TÁTICA – VITÓRIA SC

João Henriques optou pelo já habitual 4-3-3, com os laterais Mensah e Ouattara bastante subidos aquando da construção de jogo. A restante linha defensiva foi ocupada por Jorge Fernandes e Abdul Mumin na zona central, com Bruno Varela na guarda da baliza.

O meio-campo foi composto por três homens: André Almeida, André André e Pepelu. Este último estava encarregue de fazer a ligação com o setor defensivo, enquanto os restantes se ligavam ao setor atacante, composto por Rochinha e Marcus Edwards, no apoio à zona ocupada por Bruno Duarte.

11 INICIAL E PONTUAÇÕES

Bruno Varela (5)

Ouattara (5)

Jorge Fernandes (6)

Abdul Mumin (6)

Mensah (5)

Pepelu (6)

André Almeida (6)

André André (6)

Marcus Edwards (5)

Rochinha (6)

Bruno Duarte (5)

SUBS UTILIZADOS

Ricardo Quaresma (5)

Mikel Agu (5)

Ruben Lameiras (5)

Noah Holm (5)

Miguel Luís (5)

BnR NA CONFERÊNCIA DE IMPRENSA

SC Braga


Não foi possível colocar questões ao treinador do SC Braga, Carlos Carvalhal.

Vitória SC

BnR: O Vitória SC entrou mais aguerrido na segunda parte, mas não foi o suficiente para ter sucesso. Para além dos golos, o que faltou para conseguir arrecadar pontos?

João Henriques:
Não fomos competentes, não enquadrámos. O adversário acabou por ser superior a nós. Apesar disso, tivemos mais remates enquadrados, tivemos mais presenças na área, mas estatísticas não valem de nada. Disse na antevisão que não queria só jogar, queria vencer, mas não conseguimos. Faltou a eficácia e, aí, o nosso adversário acabou por ser melhor. Tivemos de ser mais agressivos e pragmáticos no momento da pressão para não deixar o adversário chegar. Foi um lançamento da linha lateral aos cinco minutos, um segundo golo onde deixámos o adversário virar para a baliza e rematar.

em: https://bolanarede.pt/nacional/primeiraliga/sc-braga-3-0-vitoria-sc-derbi-do-minho-pendeu-para-os-guerreiros/

Lipeste

www.pressnet.pt

SC Braga bate Vitória e conserva segundo lugar

Minhotos continuam a nove pontos do líder Sporting


O Sporting de Braga fez valer a sua maior experiência e eficácia e venceu, na terça-feira, confortavelmente o Vitória de Guimarães por 3-0, na 22.ª jornada, regressando ao segundo lugar da I Liga de futebol.

Piazón abriu o marcador bem cedo, aos cinco minutos, Abel Ruiz fez o segundo antes do intervalo (40) e Sporar, no seu primeiro golo pelos bracarenses, o terceiro e último, aos 85 minutos.

O Sporting de Braga somou o quarto triunfo consecutivo no campeonato e está de volta ao segundo lugar, que perdeu durante alguns dias para o FC Porto.

Já o Vitória de Guimarães, que conta com apenas uma vitória nas últimas sete jornadas, está agora a seis pontos do quinto classificado, o Paços de Ferreira, e tem mais seis do que o sétimo, o vizinho Moreirense.

Sem Raul Silva e Rolando, limitados fisicamente, Carlos Carvalhal apostou no jovem Bruno Rodrigues para fazer dupla com Tormena no eixo defensivo, enquanto, no Vitória de Guimarães, o ponta de lança colombiano Óscar Estupinan, melhor marcador da equipa, foi a grande baixa, com um estiramento no adutor esquerdo.

Com uma excelente entrada em jogo, os bracarenses abriram a contagem logo aos cinco minutos, com Piazón a mostrar mais uma vez a sua classe, ao parar o passe de Abel Ruiz com o pé direito e a rematar com o esquerdo. O lance começou num lançamento lateral cobrado rapidamente por Sequeira, perante a passividade de André Almeida.

Aos 26 minutos, Bruno Rodrigues chegou a introduzir a bola na baliza vitoriana, mas o golo foi anulado por fora de jogo no início do canto marcado à maneira curta.

O Vitória de Guimarães tinha mais bola, mas era inconsequente ofensivamente e dava muito espaço no último reduto, como no segundo golo dos 'arsenalistas'.

Abel Ruiz recebeu a bola sem oposição e, com uma grande finta sobre Abdul Mumin, deixou o central nas 'covas' e ficou perante Bruno Varela, que 'fuzilou' com um remate violento (40).

Mais um grande golo do avançado espanhol, dando sequência aos dois tentos decisivos na vitória por 3-2 em casa do FC Porto, na quarta-feira última, que 'carimbou' a passagem à final da Taça de Portugal.

No último lance da primeira parte, Marcus Edwards rematou à barra de livre direto e, dando sequência a esse registo, o Vitória entrou bem mais forte no segundo tempo e, em menos de um minuto, desperdiçou duas claras ocasiões de golo, por Marcus Edwards e Bruno Duarte (51 e 52).

Sob a batuta de André André e Rochinha e já com Quaresma em campo a partir da hora de jogo, o Vitória partiu para a sua melhor fase, mas criou poucos reais lances de perigo, com exceção de um de Rochinha, após grande passe de André André (73), e não conseguiu relançar a partida.

Na parte final, aproveitando uma 'cratera' na defesa vitoriana, foi mesmo o Sporting de Braga a marcar o terceiro, com Sporar a fazer o seu primeiro golo pelos bracarenses, bem lançado por João Novais (85).

Declarações de Carlos Carvalhal, treinador do Sp. Braga, na sala de imprensa do Estádio Municipal de Braga, após o triunfo (3-0) frente ao V. Guimarães:

«Acho que a chave foi a preparação do jogo e a interpretação do mesmo por parte dos nossos jogadores. Tivemos uma semana para trabalhar, sabíamos da importância de marcar primeiro, conseguimos fazer 1-0, tivemos um golo anulado e o plano foi cumprido. Sabíamos que o Vitória tem bons intérpretes nos corredores e, em determinadas altura, podia descompensar-se e perder o equilíbrio. Juntamo-nos mais na segunda parte, tentámos jogar da forma que não mais gostamos, mas isto é um dérbi, e esperámos o melhor momento para matar em transição. Fomos sabendo defender a nossa baliza e com o terceiro golo matámos o jogo. Se perguntassem se queríamos marcar mais cedo, sim, pela forma como o jogo estava. Vencemos o jogo 3-0, o que é o mais importante num jogo destes».

[Jogo 200 Liga. Melhor época?] «Não estou muito preocupado comigo, estou preocupado com a minha equipa, valorizar jogadores, jogar bem, hoje por exemplo na aposta no Bruno Rodrigues, de dezanove anos da equipa B. tê aparecido jovens jogadores com potencial e é isso que ma satisfaz. Não é coisa que valorize muito, se não dissessem isso nem me lembrava».

Declarações de João Henriques, treinador do V. Guimarães, na sala de imprensa do Estádio Municipal de Braga, após a derrota (3-0) frente ao Sp. Braga:

«Faltou competência nos dois momentos principais do jogo: na finalização não fomos competentes, não enquadrámos apesar de termos mais remates e é nesse momento que termos de ser muito mais agressivos e pragmáticos; e na pressão, não podemos deixar o adversário chegar com tanta facilidade à finalização. Lançamento aos cinco minutos e golo, segundo remate quase no intervalo e segundo golo sofrido. Não fomos competentes nesses lances. Criámos, rematámos, tivemos mais cantos, mas esta estatística não serve de nada. Não queríamos ter estes números, mas sim vencer. Resultado tremendamente pesado para o que foi o jogo».

[Falta de intensidade] «Perdemos por aí também. Fizemos menos faltas do que o adversário, não fomos tão agressivos como deveríamos ser nos duelos. Em situações pontuais deveríamos ter sido mais agressivos. Permitimos que o adversário tivesse eficácia. A equipa teve bola, quis, trabalhou, melhorou na segunda parte, arriscámos o que tínhamos a arriscar, fizemos as substituições no risco, tentámos tudo e mesmo assim continuámos sem ser eficazes. Os guarda-redes não fizeram defesas, mas fomos buscar três bolas a dentro da baliza».

Ficha de Jogo

Estádio Municipal de Braga.

SC Braga – Vitória SC 3-0.

Ao intervalo: 2-0.

Marcadores:

1-0, Piazón, 05 minutos.

2-0, Abel Ruiz, 40.

3-0, Sporar, 85.

Equipas:

– SC Braga:
Matheus, Esgaio, Tormena, Bruno Rodrigues, Sequeira, Al Musrati, Fransérgio, Piazón (João Novais, 69), Galeno (Gaitán, 78), Ricardo Horta (André Horta, 88) e Abel Ruiz (Sporar, 78).

(Suplentes: Tiago Sá, Zé Carlos, Zé Pedro, Caju, André Horta, João Novais, Gaitán, Vítor e Sporar).

Treinador: Carlos Carvalhal.

– Vitória de Guimarães: Bruno Varela, Ouattara (Quaresma, 63), Jorge Fernandes, Abdul Mumin, Mensah (Lameiras, 78), Pepelu, André Almeida, André André (Miguel Luís, 89), Rochinha, Marcus Edwards (Mikel, 63) e Bruno Duarte (Noah, 78).

(Suplentes: Trmal, Suliman, Falaye Sacko, Miguel Luís, Mikel, Wakaso, Lameiras, Quaresma e Noah).

Treinador: João Henriques.

Árbitro: Hugo Miguel (Lisboa).

Ação disciplinar:
cartão amarelo para Piazón (42) e André André (59).

em:
https://pressnet.pt/2021/03/09/sc-braga-bate-vitoria-e-conserva-segundo-lugar/

Lipeste

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SC Braga-V. Guimarães, 3-0 (crónica)

Astúcia guerreira derruba conquistadores


Num dérbi minhoto jogado a horas pouco próprias e sem o calor que normalmente incendeia estes jogos, o Sp. Braga superiorizou-se ao V. Guimarães (3-0) e reassumiu o segundo posto da tabela classificativa. Piazon, Ruiz e Sporar apontaram os golos de uma exibição matreira dos guerreiros.

O V. Guimarães teve praticamente o dobro da posse de bola, teve mais ataques, mas esse foi o mote para o Sp. Braga expor as fragilidades ofensivas do rival e aproveitar, ao mesmo tempo, os erros posicionais defensivos do adversário. Marcou três golos o conjunto bracarense, viu mais dois ser anulados perante um deserto de ideias do Vitória.

Triunfo matreiro e inteiramente justo do Sp. Braga, quarta jornada a vencer de uma equipa que não perde há oito jogos no principal escalão do futebol português. Resultou em pleno a estratégia bracarense, atraiu o adversário ao erro e foi letal.

Pressa para fazer a diferença

Fazendo jus à tradição recente, o Sp. Braga entrou no dérbi praticamente vencer. Piazon marcou logo aos cinco minutos na sequência de um lançamento de linha lateral em que o Vitória estava completamente desposicionado e desconcentrado. Valeu a matreirice bracarense para colocar a equipa de Carvalhal a vencer.

Tranquilo no jogo, o Sp. Braga dominou por completo as incidências. Convidou o Vitória a ter mais bola, uma posse de bola sofrível e sem argumentos para causar calafrios, para depois se lançar em ataques rápidos, práticos e, sobretudo, eficazes.

Mesmo tendo o dobro da posse de bola o V. Guimarães não enquadrou nenhum remate com a baliza na primeira metade, conseguindo apenas um livre à trave já nos descontos. Pragmático, após ver um golo anulado por fora de jogo na sequência de um canto, o Sp. Braga aumentou a vantagem com um grande golo de Abel Ruiz. Jogada individual a aproveitar a passividade da defesa vimaranense para desnivelar o marcador.

Sporar estreia-se a marcar após o desperdício

Apareceu melhor na segunda metade o Vitória. O figurino não mudou muito, o que esteve diferente foi a capacidade de criar perigo por parte dos vimaranenses, que no reatar do segundo tempo colocou em sentido o último reduto bracarense. Em catadupa, em poucos minutos, o Vitória criou duas situações claras para marcar. Pelo meio Abel Ruiz viu ser-lhe anulado mais um golo por fora de jogo.

Vários cantos conquistados pelos vimaranenses, muitas aproximações, mas a realidade é que para lá da boa entrada, com os tais lances de maior perigo, a supremacia voltou a ser muito consentida. Cenário que deixou evidente a falta de argumentos ofensivos deste Vitória, esta noite órfão do lesionado Estupiñán.

Não marcou o V. Guimarães e, fruto disso mesmo, não teve capacidade para entrar no jogo. Alheio a isso, o Sp. Braga chegou ao terceiro já na reta final do encontro em mais um lance a aproveitar as costas da defesa vimaranenses. Lançado por João Novais, o esloveno Sporar estreou-se a marcar com a camisola arsenalista, fechando a contagem. Três bolas a zero para os guerreiros, que continuam agarrados ao segundo lugar.

em: https://maisfutebol.iol.pt/liga/vitoria-guimaraes/sp-braga-v-guimaraes-3-0-cronica 


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SC Braga-V. Guimarães, 3-0 (destaques)

Abel Ruiz tomou-lhe o gosto

FIGURA: Abel Ruiz

Serve Piazon para o primeiro golo arsenalista e assina o segundo. Aproveitou a saída de Paulinho para conquistar o seu espaço, estando inspirado nos últimos jogos e com a pontaria afinada. Momento sublime no seu golo, a aproveitar a falta de agressividade adversária para executar um bom gesto técnico. O jovem espanhol de 21 anos marcou pelo terceiro jogo consecutivo. Já leva onze golos esta época.

MOMENTO: segundo golo bracarense (40')
A cinco minutos do intervalo Abel Ruiz fez o segundo dos arsenalistas e deu um passo de gigante para o triunfo. Serpenteou por entre a defesa macia do V. Guimarães e, apenas com Varela pela frente, fuzilou autenticamente o guarda-redes adversário. Boa movimentação, culminada com um grande remate.  

OUTROS DESTAQUES

Rochinha

Foi dos poucos do V. Guimarães que ousou encarar os adversários, partindo para cima sem receio. Esteve num dos melhores lances da equipa de João Henriques, ao fugir a Esgaio pela linha de fundo. Ganhou vários duelos ao lateral.

Piazon
Marcou no Dragão e voltou a fazer o gosto ao pé no encerramento da 22.ª jornada da Liga. Enquadrou-se bem com a baliza para o remate certeiro numa exibição tranquila e sem falhas no setor intermediário.

André André
Percorreu o campo todo, lutou muito e esteve muito envolvido no jogo do V. Guimarães, quer incorporando a manobra ofensiva quer a ocupar espaços no meio campo na tentativa de garantir equilíbrio à equipa.

Al Musrati
Continua um pêndulo no meio campo do Sp. Braga, muitas vezes invisível, mas importantíssimo. É raro falhar uma ação, destaca-se no capítulo do passe com os dois pés e aparece quase sempre no sítio certo a controlar as operações.

em: https://maisfutebol.iol.pt/liga/vitoria-guimaraes/sp-braga-v-guimaraes-3-0-destaques


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Carvalhal: «Não jogámos da forma que mais gostamos, mas isto é um dérbi»

Declarações de Carlos Carvalhal, treinador do Sp. Braga, na sala de imprensa do Estádio Municipal de Braga, após o triunfo (3-0) frente ao V. Guimarães:


«Acho que a chave foi a preparação do jogo e a interpretação do mesmo por parte dos nossos jogadores. Tivemos uma semana para trabalhar, sabíamos da importância de marcar primeiro, conseguimos fazer 1-0, tivemos um golo anulado e o plano foi cumprido. Sabíamos que o Vitória tem bons intérpretes nos corredores e, em determinadas altura, podia descompensar-se e perder o equilíbrio. Juntamo-nos mais na segunda parte, tentámos jogar da forma que não mais gostamos, mas isto é um dérbi, e esperámos o melhor momento para matar em transição. Fomos sabendo defender a nossa baliza e com o terceiro golo matámos o jogo. Se perguntassem se queríamos marcar mais cedo, sim, pela forma como o jogo estava. Vencemos o jogo 3-0, o que é o mais importante num jogo destes».

[Jogo 200 Liga. Melhor época?] «Não estou muito preocupado comigo, estou preocupado com a minha equipa, valorizar jogadores, jogar bem, hoje por exemplo na aposta no Bruno Rodrigues, de dezanove anos da equipa B. tê aparecido jovens jogadores com potencial e é isso que ma satisfaz. Não é coisa que valorize muito, se não dissessem isso nem me lembrava».

em: https://maisfutebol.iol.pt/liga/sp-braga/carvalhal-nao-jogamos-da-forma-que-mais-gostamos-mas-isto-e-um-derbi


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«Gostávamos de dar 10M€ por um central mas o caminho é apostar nos jovens»

Declarações de Carlos Carvalhal, treinador do Sp. Braga, na sala de imprensa do Estádio Municipal de Braga, após o triunfo (3-0) frente ao V. Guimarães:


[Al Musrati fulcral e associado a outros clubes] «Compreendo a pergunta, mas não vou responder a essa questão muito técnica. Não vou abrir muito o jogo, os especialistas que analisem a nossa equipa, assim falam mais um pouco do Braga».

[Aposta em jovens como o Bruno Rodrigues] «Não é fácil, tendo em conta o percurso do Braga, fazer uma aposta clara em jovens. O Bruno entrou num jogo de alto risco, no Dragão. Às vezes é importante lançar os jogos na hora certa, em que possa ficar confortável e depois ter conforto. Vários jogadores têm sido chamados. Qualquer treinador gostaria de chegar a janeiro e ir buscar um central de dez milhões, ou seis milhões. O Benfica contratou um excelente central, teve capacidade para o ir buscar. Nós tivemos alguns problemas e tivemos de arranjar soluções. Às vezes perguntam pelas diferenças, esta é uma delas, mas dentro do campo temos conseguido dar reposta. O panorama para a época seria não ter um plantel muito extenso para apostar nos jovens e cada vez que abrisse uma vaga chamaríamos um miúdo. Tem sido recorrente, este é o caminho do Sp. Braga. Lamentamos a lesão do Moura e do Carmo, o Carmo estava na sua época de afirmação, foi associado ao Liverpool, uma realidade, e o caminho é este, a aposta nos jovens».

em: https://maisfutebol.iol.pt/liga/sp-braga/gostavamos-de-dar-10m-por-um-central-mas-o-caminho-e-apostar-nos-jovens

Lipeste

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Al Musrati bate dois leões e é eleito médio do mês na I Liga

Jogador do Sporting de Braga terminou votação à frente de João Palhinha e João Mário


Liga Portugal anunciou, em forma de comunicado emitido através das plataformas oficiais ao início da tarde desta quarta-feira, que Al Musrati foi eleito o melhor médio a atuar no campeonato português no mês de fevereiro.

O internacional libanês, recorde-se, foi titular nos seis encontros disputados pelo Sporting de Braga durante este período de tempo, ajudando a equipa a somar cinco vitórias e um empate.

O jogador de 24 anos conquistou 30,07% dos votos dos treinadores que trabalham no principal escalão do futebol português, o que lhe permitiu terminar à frente de uma dupla formada pelos jogadores do Sporting, João Palhinha (18,95%) e João Mário (10,46%).

Al Musrati sucede, assim, a Bruno Costa, do Paços de Ferreira, na lista de vencedores do prémio atribuído pelo organismo.

em: https://pressnet.pt/2021/03/10/al-musrati-bate-dois-leoes-e-e-eleito-medio-do-mes-na-i-liga/



Lipeste



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Presidente da Liga espera regresso de público a 19 de Abril

Espectadores deverão poder voltar, parcialmente, aos pavilhões a partir de 3 de Maio


O presidente da Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP) manifestou nesta quinta-feira a esperança de que, a 19 de Abril, possa voltar a haver público nos estádios, depois de o Governo ter anunciado o plano de desconfinamento.

"Esperança. É o que sentimos ao assistir à comunicação pública do Governo! Faz amanhã [sexta-feira] um ano que tomámos a decisão, mais difícil desde que estamos na Liga, de suspender as competições profissionais. Hoje, olhamos para o futuro a acreditar que, em breve, em 19 de Abril, poderemos ter os adeptos connosco nas bancadas", escreveu Pedro Proença, na sua página oficial no Facebook.

Na mesma mensagem, Proença disse acreditar que nessa data poderá voltar a haver jogos com espectadores, depois de o Governo apontar para 19 de Abril a possibilidade de "eventos exteriores com lotação reduzida", assim como "a reabertura das salas de espectáculos".

"Estamos certos que esse será o momento para o regresso do calor dos cânticos, do conforto dos aplausos, do vibrar das emoções, daquele que ao longo deste difícil período nunca, por um único momento que fosse, deixámos cair no esquecimento: os nossos adeptos", considera.

No dia em que anunciou que, a partir de 3 Maio, toda a prática desportiva poderá ser retomada, o Governo também abriu portas à possibilidade do regresso parcial de espectadores. Para além da referência aos "eventos exteriores com lotação reduzida" ainda em Abril, para o início do mês seguinte está prevista a realização de "grandes eventos exteriores e interiores com lotação reduzida". Isto abre a possibilidade de os pavilhões também passarem a contar com alguns espectadores.

Resta saber qual o patamar a partir do qual o Governo fará essa diferenciação. Até porque, por exemplo, o Grande Prémio de Fórmula 1, em Portimão, está previsto para o dia 2 de Maio, bem como vários jogos do futebol, incluindo a final da Taça de Portugal. Já o Grande Prémio de MotoGP, agendado para 18 de Abril, fica fora desta dupla janela agora aberta pelas autoridades.

em: https://pressnet.pt/2021/03/11/presidente-da-liga-espera-regresso-de-publico-a-19-de-abril/

Lipeste

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Sp. Braga assina contrato profissional com Djeferson

Defesa-central de 16 anos passou pela formação do Benfica antes de rumar, na época passada, ao emblema minhoto


O Sp. Braga segurou mais um jovem produto da formação do clube.

Djeferson, defesa-central de 16 anos, assinou contrato profissional válido até 2024.

O jovem futebolista cumpre a segunda temporada ao serviço do Sp. Braga, para onde se transferiu depois de ter passado pela formação do Benfica.

em:
https://pressnet.pt/2021/03/11/sp-braga-assina-contrato-profissional-com-djeferson/