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NOTÍCIAS DO SPORTING CLUBE DE BRAGA

Started by Lipeste, 24 de March de 2020, 18:25

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Lipeste

zerozero.pt

Crvena zvezda
Texto por Ricardo Miguel Gonçalves

Nasceu com o nome de Crvena zvezda, mas ficou mais conhecido como Estrela Vermelha, uma tradução, por motivos óbvios.

Com uma história rica em sucessos, o maior emblema da Sérvia destacou-se principalmente no ano de 1991, em que se sagrou campeão da Europa e do Mundo com a sua geração dourada, ainda que não seja esse o único capítulo deste conto. 

Nascido na guerra, criado no sucesso

Fundado a 4 de Março de 1945, o Crvena zvezda nasceu com base nas ideias dos membros da Associação Unida da Juventude Anti-Fascista da Sérvia, depois de a guerra ter encerrado todos os clubes que existiam no país. O nome, que se traduz para «Estrela Vermelha» foi o favorito entre várias opções, que contemplavam também Estrela Azul, Estrela do Povo, Prolétio e até mesmo Stalin ou Lenin.

O primeiro jogo foi contra o Primeiro Batalhão da Segunda Brigada do KNOJ (Corpo de Defesa Popular da Jugoslávia) e o Crvena zvezda ganhou o jogo por 3x0, com Kosta Tomašević a marcar o primeiro golo da história do clube. Durante este primeiro ano de fundação, a equipa jogou um total de 36 jogos e ganhou 30 deles. Fora os cinco empates, a única derrota deste novo clube foi em Timisoara, contra a Roménia.

Um início a todo o gás, mas numa altura em que não disputava ainda competições oficiais. Isso mudaria eventualmente e em 1948, no terceiro ano clube, foi conquistado primeiro troféu. A primeira Taça da história do clube foi conquistada com um 3x0 na final frente ao Partizan, a equipa que, por ser também baseada em Belgrado, se tornaria no grande rival do Crvena zvezda até aos dias de hoje.

Num futebol jugoslavo que era extremamente competitivo, os sérvios estavam motivados a levantar mais do que apenas uma Taça. Chegaram rapidamente às três, mas o título de campeão chegou em estilo no ano de 1951. O Dinamo Zagreb era o favorito à conquista do título e, a três jornadas do fim, levava cinco pontos de vantagem (numa altura em que as vitórias valiam dois pontos, recorde-se). Ainda assim, os últimos três jogos viram o Estrela Vermelha alcançar os croatas de forma espetacular e os festejos que se seguiram foram bem ao estilo sérvio - jornais a arder no estádio e, mais tarde, os heróis do título carregados em ombros pela cidade.

Uma estrela pela Europa

Nas décadas vindouras, o Crvena zvezda cresce e transforma-se num gigante de classe mundial, com um estilo de jogo reconhecidamente rápido e eficiente. O domínio doméstico era demasiado evidente e, depois de vários troféus da Liga e Taça, bem como um Troféu do Danúbio, o emblema sérvio teve a sua primeira grande campanha Europeia, que terminou nas meias finais da Taça dos Campeões Europeus de 1956/57.

No ano seguinte, fruto de terem sido novamente campeões, seguiu-se uma nova participação na maior prova continental de clubes. Dessa vez foi derrotado por 5x4 no agregado pelo campeão inglês Manchester United, nos quartos-de-final. O Manchester United, dirigido por Matt Busby derrotou o Red Star por 2x1 na primeira mão em Inglaterra antes de empatar 3x3 na Jugoslávia, naquela que seria a última partida jogada pelos Busby Babes: no voo de regresso a Inglaterra no dia seguinte, o avião despenhou-se em Munique, resultando na morte de 23 pessoas, incluindo oito jogadores do Manchester United.

Depois desse trágico incidente, o Crvena zvezda manteve-se uma presença habitual nas provas europeias. Sob a liderança de Miljan Miljanic, os sérvios eliminaram o Liverpool na segunda fase da Taça dos Campeões Europeus de 1973-74 e no ano seguinte ultrapassaram o Real Madrid nos quartos-de-final da Taça das Taças, mas foi já com Branko Stankovic no comando que chegaram pela primeira vez a uma final. 

Foi na Taça UEFA de 1979, frente a um Borussia de Moenchengladbach que tinha estado em cinco finais europeias nos últimos sete anos, mas não conseguiram o troféu. Um golo de Miloš Šestić deu ares triunfantes, mas o auto-golo de Ivan Jurišić deu aos alemães uma vantagem psicológica antes da desforra. Este jogo foi jogado no Rheinstadion em Düsseldorf, onde o árbitro italiano Alberto Michelotti assinalou uma grande penalidade controversa que Allan Simonsen converteu para selar o destino do Estrela Vermelha.

Glória máxima, por fim

A coroa de sucesso chegou finalmente ao Estádio Marakana de Belgrado em 1991, quando a geração de ouro do clube sérvio venceu a Taça dos Campeões Europeus e Taça Intercontinental. 

Uma equipa que já era boa e passou as primeiras rondas com facilidade viu-se, em janeiro, reforçada com o impressionante talento de Sinisa Mihajlovic. Ultrapassaram Grasshoppers, Rangers, Dyamo Dresden e por fim o Bayern Munchen, para chegar à cidade italiana de Bari onde, na grande final, defrontaram um poderoso Marseille.

Ljupko Petrović, então treinador, leva a equipa paraa Itália uma semana antes da final para que se possa preparar com calma. O Crvena zvezda tinha marcado 18 golos em 8 jogos até esse momento; o campeão francês tinha marcado 20, pelo que a final foi anunciada como um espetáculo ofensivo. Ainda assim, para surpresa de muitos, o lado defensivo do jogo destacou-se e o nulo manteve-se após 120 minutos de futebol, o que levou o duelo a grandes penalidades. Darko Pancev, vencedor da Bota de Ouro nesse ano, marcou o penálti mais importante da história do Crvena zvezda, que saiu triunfante (0x0, 5x3 g.p.)

O ano de 1991 já era o mais belo da história deste clube, mas só ficou melhor depois da viagem a Tóquio para defrontar o Colo Colo, campeão sul-americano, para a Taça Intercontinental. Uma vitória por 3x0 frente aos chilenos concluiu um ano inolvidável, que dificilmente será repetido por uma equipa de um país como a Sérvia. Ainda assim, diga-se, também não parecia provável na altura.

O rápido esfumar da estrela

Infelizmente, uma geração de jogadores jovens e extremamente talentosos não pôde permanecer junta devido à guerra civil na ex-Jugoslávia. Um êxodo das maiores estrelas, aliado a uma situação social precária que motivou a ausência jugoslava das competições europeias, ditou o final dos anos de ouro do clube.

Os troféus domésticos continuaram a surgir, na Jugoslávia e posteriormente na Sérvia, num clube que seguiu dominante e manteve a sua ligação ao povo. A aposta na juventude continuou a fazer parte da identidade, mesmo com os rivais (Partizan) a revelar melhor capacidade de formação.

Um novo capítulo na história do clube mais decorado da Sérvia foi aberto em Maio de 2012, quando as primeiras eleições, históricas e diretas, foram realizadas para escolher a nova direção do clube. Todos os sócios tinham direito de voto, mas Vladan Lukic foi o único candidato e por consequência eleito Presidente para iniciar o seu segundo mandato.

Lukic não conseguiu ser a fonte da estabilidade que o clube precisava e o Crvena zvezda enfrentou grandes dificuldades financeiras, com fracos resultados a acompanhar dentro das quatro linhas. Muita turbulência e dois treinadores depois, Lukic demitiu-se, originando novas eleições que elegeram Dragan Dzajic - um dos mais icónicos ex-jogadores do clube e país -, mais uma vez candidato único.

Em 2013/14 foram novamente campeões da Sérvia, depois de seis anos sem vencer um título, mas a situação financeira piorou tanto que foram impedidos de participar na Liga dos Campeões. Uma dívida de quase dois milhões de euros a jogadores e staff, alguns deles que não eram pagos há meses, foi o principal motivo.

Em 2017/18, após uma década de espera, o Crvena zvezda voltou a chegar à fase de grupos da Liga Europa, iniciando um novo ciclo no futebol continental pois, nas duas épocas seguintes, esteve sempre presente na fase de grupos da Liga dos Campeões, onde venceu o Liverpool para se tornar na primeira equipa sérvia a vencer na Champions, antes de regressar à segunda maior prova da UEFA em 2021/22.

em: https://www.zerozero.pt/text.php?id=12435

Lipeste

abola.pt

«Última derrota do Estrela Vermelha em casa foi com o Bayern»

O defesa-central Paulo Oliveira, em conferência de imprensa de antevisão, hoje, em Belgrado, analisou o Estrela Vermelha, perspetivando dificuldades. «A última derrota deles em casa foi em 2019, com o Bayern, e isso mostra a capacidade da equipa. No seu terreno tem a ajuda dos seus adeptos, o que cria um ambiente fantástico», avisou o jogador.

No entanto, não deixou de exibir otimismo e ambição por parte dos arsenalistas: «Vamos entrar com capacidade de trabalho e capacidade técnica e, se correr tudo bem, vamos alcançar a vitória.»

Quanto ao atual momento do SC Braga, nada de preocupante no ponto de vista de Paulo Oliveira: «Vejo uma equipa confiante, apesar de vir de dois empates para o campeonato. Se fizermos o que temos de fazer, podemos levar um resultado positivo para Braga.»

Relativamente à sua adaptação ao clube da cidade dos arcebispos, o central mostrou-se satisfeito: «Não podia estar a correr melhor. Vim para acrescentar valor. Agora o importante é atingir resultados.»

em: https://www.abola.pt/Clubes/2021-09-15/sc-braga-ultima-derrota-do-estrela-vermelha-em-casa-foi-com-o-bayern/905044/471

Lipeste

abola.pt

Karoglan visitou 'guerreiros'

Mladen Karoglan, antiga estrela do SC Braga, visitou a comitiva do SC Braga que se encontra instalada em Belgrado, capital da Sérvia, para defrontar amanhã o Estrela Vermelha.

 

O ex-goleador arsenalista vive atualmente em Zagreb, no seu país natal, Croácia, e percorreu cerca de 400 quilómetros para chegar à capital da Sérvia e foi recebido com todo o carinho e muito entusiasmo por todo o staff bracarense

em: https://www.abola.pt/Clubes/2021-09-15/sc-braga-karoglan-visitou-guerreiros/905041/471

Lipeste

bancada.pt

SC Braga arranca campanha na Liga Europa em Belgrado frente ao Estrela Vermelha

Guerreiros do Minho disputam a prova europeia pela sétima vez


O Sporting de Braga arranca hoje a sua participação na Liga Europa de futebol com uma difícil deslocação a Belgrado para defrontar o histórico Estrela Vermelha, um dos principais rivais na luta pela conquista do Grupo F.

O Sporting de Braga é o único representante português na Liga Europa, prova que disputa pela sétima vez e que esta temporada sofreu alterações, com o primeiro lugar de cada agrupamento a valer agora o acesso direto aos oitavos de final, enquanto os segundos classificados disputam os '16 avos'.

Por isso mesmo, o encontro em Belgrado poderá ter bastante peso na campanha da equipa de Carlos Carvalhal na procura pelo primeiro lugar, embora os sérvios estejam longe do poderio que ostentaram nos anos 90, quando conquistaram a Taça dos Campeões europeus (1990/91).

Mesmo assim, o Estrela Vermelha, liderado pelo lendário Dejan Stankovic, uma das maiores figuras de sempre da Sérvia e do futebol da antiga Jugoslávia, recebe o Sporting de Braga com o estatuto de campeão do seu país nas últimas quatro temporadas.

Os bracarenses venceram o último duelo com os sérvios, por 2-0, em casa, na fase de grupos da Taça UEFA de 2007/08, com golos de Linz e Wender, após a eliminação na primeira ronda da mesma prova em 2005/06, com dois empates, a zero em Belgrado e a um em Braga.

O encontro está agendado para as 17:45 (horas de Lisboa).

No outro duelo do Grupo F, na Dinamarca, o Midjtjylland recebe a formação búlgara do Ludogorets, que conta com os portugueses Josué Sá e Claude Gonçalves.

em: https://bancada.pt/artigos/portugal/sc-braga-arranca-campanha-na-liga-europa-em-belgrado-frente-ao-estrela-vermelha

Lipeste

zerozero.pt

Um tanque sérvio que raramente abranda
Ricardo Miguel Gonçalves


O SC Braga dificilmente não se sentiu com sorte, quando de um Pote 2 que contava com Celtic, Eintracht, Leicester, Rangers, Lokomotiv, Genk, PSV e Crvena zvezda, calhou este último. Era, na teoria, o adversário mais acessível, mas nem sempre a teoria prevalece e, depois da preparação e estudo do adversário, Carlos Carvalhal certamente reconhece que tem pela frente um jogo dificílimo em Belgrado.

Enquanto jogador, Dejan Stankovic era conhecido como o «Tanque Sérvio», pela forma como dominava o meio campo na Lazio e Inter. mas parece que aos 43 anos de idade ainda tem muita pólvora de reserva. No primeiro clube que assumiu como treinador principal, Stankovic construiu uma verdadeira máquina, que em época e meia conquistou uma Taça e duas Ligas da Sérvia. A última de forma invencível (35V e 3E), com uns impressionantes 114 golos marcados.

A invencibilidade só não se traduziu em todas as competições porque, num total de 55 jogos, a única derrota foi aplicada pelo Hoffenheim (2x0). Tal como os arcebispos seria eliminado nos 16-avos, mas enquanto o SC Braga caiu frente à Roma num agregado de 5x1, os sérvios empataram (duplamente) o AC Milan para um agregado de 3x3, sendo eliminados nos golos fora.

Mas como joga este Crvena zvezda? Ora, sendo um clube tão grande quanto se pode ser na Sérvia, apresenta um futebol de inegável vertente ofensiva, com um infinito arsenal de maneiras para criar perigo no futebol bélico de Stankovic. Um 4x2x3x1 cuja referência ofensiva - provavelmente Pavkov -, se vê acompanhada pelos (muitos) golos de Katai e El Fardou Ben, dois extremos que operam em terrenos interiores, cedendo as faixas aos laterais.

Sobem no terreno com muitos jogadores, pois também dois terços do trio de meio-campo se aventuram ofensivamente (Kanga e Ivanic) enquanto Sanogo assume o papel de equilibrador. Esse ataque em números é o principal motivo do fulgor ofensivo desta equipa. Gera o caso nas defesas adversárias com a corrida simultânea de vários jogadores. Se um deles tiver condições para receber, a bola entra nas costas da linha adversária; se não, passa a haver espaço para conduzir. Quase infalível.

Não contam com nomes de gabarito internacional, mas para os fãs de football manager há Richairo Zivkovic, que se estrou no último jogo. De resto destaca-se o reforço Aleks Dragovic, defesa central austríaco que na última temporada fez 29 jogos pelo Bayer Leverkusen. É ele que, a par de Degenek e do guarda-redes Milan Borjan, defende uma baliza que nem sempre tem visitas.

 




em: https://www.zerozero.pt/news.php?id=336203

Lipeste

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19 curiosidades sobre o Crvena zvezda x SC Braga

Crvena zvezda e SC Braga defrontam-se pelas 17h45m, em jogo a contar para a 1.ª jornada do Grupo F da Fase de Grupos da Liga Europa. Conheça as principais curiosidades do encontro

Crvena zvezda e SC Braga defrontaram-se por três vezes, com os bracarenses invictos: somam uma vitória e dois empates
 

Na Sérvia, as duas equipas defrontaram-se em apenas uma ocasião: em 2005, registou-se um empate sem golos
 

O último jogo entre as duas equipas foi em 2007/08, com vitória bracarense em casa, por 2-0
 

O Crvena zvezda recebeu equipas portuguesas por duas vezes - e não perdeu: empate frente ao SC Braga em 2005/06 e vitória diante do Benfica, em 1984/85 (3-2 na Taça dos Campeões Europeus)
 

O SC Braga jogou duas vezes na Sérvia, estando invicto: soma uma vitória e um empate
 

O último jogo disputado pelo SC Braga na Sérvia foi em 2010/11, na Champions, com vitória por 0-1 frente ao Partizan
 

O SC Braga é a única equipa portuguesa que venceu na Sérvia nas competições europeias: em 11 jogos em solo sérvio, as equipas portuguesas somam uma vitória, quatro empates e seis derrotas
 

O SC Braga é a 2.ª equipa portuguesa a jogar na Sérvia esta época, depois do Santa Clara ter perdido frente ao Partizan no play-off de qualificação para a Conference League (derrota por 2-0)
 

O Crvena zvezda soma cinco vitórias consecutivas
 

Em casa, o Crvena zvezda ainda não perdeu esta época (oito jogos, seis vitórias e dois empates)
 

O Crvena zvezda não perde em casa há 43 jogos
 

A última derrota do Crvena zvezda em casa foi em novembro de 2019: 0-6 frente ao Bayerm na Champions
 

Na Liga Europa, o Crvena Zvezda não perde há sete jogos
 

O Crvena Zvezda empatou os quatro últimos jogos realizados na Liga Europa
 

O SC Braga não perde há três jogos
 

Fora de casa, o SC Braga ainda não perdeu esta época
 

O SC Braga empatou os dois últimos jogos, ambos 0-0
 

O SC Braga perdeu os dois últimos jogos realizados na Liga Europa
 

Fora de casa, o SC Braga sofre golos na Liga Europa há sete jogos
 
em: https://www.zerozero.pt/news.php?id=336303











Lipeste

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Uma sérvia lição de eficácia

Assim é o futebol, contam as bolas que entram, e na entrada em cena na Liga Europa o SC Braga voltou a acusar a recente ineficácia no último terço. Muito por isso, contra um adversário que conseguiu ser eficaz, os bracarenses não trazem qualquer ponto da visita ao Estrela Vermelha de Belgrado.

Depois de terem somado as melhores ocasiões num suposto inferno vermelho que parecia não conseguir intimidar os homens de Carvalhal, os bracarenses viram os sérvios saltar para a frente numa bola parada, conseguiram ainda empatar mas concederam o segundo golo numa grande penalidade.

Fica a sensação clara de que melhor critério e pontaria teriam valido ao SC Braga um resultado bem melhor, muito provavelmente uma vitória, mas como tal não se viu... uma entrada com o pé esquerdo na fase de grupos da Liga Europa.

Quem não marca...

Carvalhal fez mudanças significativas na equipa para a visita à Sérvia, como Fabiano à direita ou a primeira titularidade para Lucas Mineiro no centro do meio-campo, embora mantendo a identidade tática que tem sido habitual. Na tendência do jogo, os bracarenses em nada ficavam atrás dos anfitriões, mesmo tendo estes do seu lado bancadas recheadas.

O primeiro tempo, porém, foi quase futebol sem balizas: apenas um remate enquadrado. As melhores ocasiões foram dos minhotos, mas a pontaria mostrava-se tão desafinada como em jogos anteriores. O capitão Ricardo Horta mostrava a habitual qualidade no controlo e nas movimentações mas falhou na finalização - dois remates muito desenquadrados no primeiro tempo, um deles numa ocasião clara depois de corte incompleto de um defesa.

Os bracarenses terminaram o primeiro tempo com novas aproximações muito perigosas à baliza defendida por Milan Borjan, mas a bola não queria nada com o golo: Piazón não conseguiu converter um lance claro de golo, Galeno acertou no poste na sequência de um canto.

...sofre a dobrar

Os sérvios iam mostrando mais debilidades do que o esperado, mas o SC Braga não as conseguia explorar da melhor forma e assim prosseguiu o jogo na segunda parte, com a diferença de que a equipa da casa se conseguiu aproximar da baliza de Matheus... e não fraquejou.

Ricardo Horta desviou de cabeça para a barra na melhor ocasião até ao golo inaugural dos sérvios, que surgiu numa bola parada. Foi de Milan Rodic, de cabeça, com resposta imediata num grande golo de Wenderson Galeno que empatava o encontro e poderia ter dado ao Braga o ímpeto necessário para ir em busca da vitória.

Não foi assim, porque Tormena fez falta para grande penalidade já nos últimos dez minutos, Aleksandar Katai não desperdiçou e os três pontos ficaram na casa dos sérvios, o inferno vermelho que parecia não queimar... e queimou.

em: https://www.zerozero.pt/news.php?id=336336

Lipeste

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Trintões de Belgrado foram uma tormenta

DESTAQUES


Médio
31 anos
Guélor Kanga

Decisivo no miolo e na bola parada


Um dos mais experientes elementos da equipa sérvia foi talvez o mais decisivo. Foi o elemento mais criativo do centro do meio-campo, com uma notável assertividade no passe mesmo a longa distância (acertou seis dos sete passes longos que tentou). Foi ele quem bateu o pontapé de canto para o primeiro golo, finalizado por Rodic.

Defesa
30 anos
Milan Rodic

Lateral com qualidades de bom central


Seguríssimo no plano defensivo, anulando por completo as tentativas ofensivas de Fabiano e forçando os extremos bracarenses a puxarem para o centro, mostrou também a vantagem em ser um lateral com estampa física considerável: ganhou todos os duelos aéreos e foi também por essa via que abriu o marcador para a equipa da casa.

Avançado
27 anos
Ricardo Horta

Criatividade sem pontaria


Procurou agitar o jogo, esteve em destaque nas movimentações e combinações com os colegas no plano ofensivo - ele e poucos mais -, mas faltou acerto e critério no momento de rematar (talvez fosse melhor não rematar...). Até conseguiu por uma vez acertar no ferro, mas de resto a pontaria mostrou-se bem desafinada.

Avançado
23 anos
Wenderson Galeno

Um momento que pedia mais


Não se pode dizer que estivesse a fazer um grande jogo ou a tirar o melhor partido das qualidades que tem (pela posição, talvez), mas quando consegue colocar o talento ao serviço da equipa Galeno mostra-se um caso sério. Grande movimentação para o centro, um remate perfeito para empatar o encontro. Infelizmente para a equipa, não bastou para sequer pontuar.

Médio
25 anos
Al Musrati

A controlar o ritmo


O SC Braga não soube ser eficaz no último terço, como já ilustrámos e repetimos, mas por grande parte do encontro foi dono do ritmo de jogo e o médio líbio voltou a ter papel importante nesse aspeto. Foi importante na recuperação de bola e seguro na construção, contribuindo para essa superioridade (de pólvora seca) dos bracarenses.

Defesa
30 anos
Aleks Dragovic

Um senhor na defesa


Soma quase 100 internacionalizações pela Áustria, já passou por campeonatos de nível bem superior (como o alemão, onde jogou no Leverkusen) e exibiu a sua experiência. Muito inteligente na cobertura dos espaços e a condicionar as movimentações interiores dos extremos bracarenses, foi decisivo para a sólida exibição dos sérvios no plano defensivo.

NEGATIVO

Defesa
25 anos
Vítor Tormena

Um momento de tormenta


O SC Braga tinha empatado o jogo e tinha claras possibilidades de ir em busca da vitória, mas uma abordagem completamente errada do central deitou tudo por água abaixo. Não procurou tapar espaço, tentou simplesmente esticar a perna e cortar a bola, de forma demasiado impetuosa. O desfecho foi um penálti que levou ao 2x1 final. Não foi também particularmente feliz com bola, na construção.

em: https://www.zerozero.pt/news.php?id=336350

Lipeste

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Nenhum dos quatro ganhou e Portugal volta a estar fora do top 5 no ranking

Já se sabia que seria difícil segurar o quinto lugar tendo apenas quatro equipas em competição nas provas europeias, contra as seis equipas francesas, e a primeira jornada continental levou mesmo Portugal a ficar fora do top 5 no ranking de Ligas da UEFA.

A ultrapassagem a França tinha acontecido depois do apuramento do Benfica para a fase de grupos da Liga dos Campeões, mas as eliminações de Paços de Ferreira e Santa Clara no caminho para a Liga Conferência e os resultados das quatro equipas resistentes nesta primeira jornada ditaram a perda do quinto posto.

A semana trouxe dois empates e duas derrotas para Portugal: Benfica e FC Porto empataram em jogos da Liga dos Campeões, Sporting e SC Braga perderam, respetivamente na Liga dos Campeões e na Liga Europa.

Já as equipas francesas somaram duas vitórias e quatro empates. PSG e Lille empataram em jogos da Champions, Lyon e Mónaco venceram os respetivos encontros na Liga Europa, o Marseille empatou na mesma prova e o Rennes empatou na Liga Conferência.

Recorde-se que o país que terminar a temporada 2021/22 no quinto lugar do ranking terá direito a três lugares de acesso direto à fase de grupos da Liga dos Campeões (dependente do vencedor da Liga Europa), além de duas equipas apuradas para a Liga Europa e uma para a Liga Conferência.

em: https://www.zerozero.pt/news.php?id=336362

Lipeste

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«Não temos concretizado, mas isso vai mudar»

No final da partida na Sérvia, que culminou com derrota bracarense por 2x1, Carlos Carvalhal apontou as dificuldades na finalização como motivo para o resultado negativo. O técnico do emblema arsenalista destacou a atitude dos seus jogadores, mas lamentou as falhas nos momentos decisivos, lembrando aquilo que tem acontecido no campeonato.

«Fomos sempre a equipa mais, perante um contexto em que teríamos de reagir. A equipa deu uma demonstração de grande capacidade, frente a um adversário difícil, num campo difícil, um ambiente nada fácil. Os jogadores tiveram uma demonstração de atitude, fizeram um jogo muito bom. Pecámos no capítulo da finalização. Na Liga somos a segunda equipa que mais remata à baliza. Não temos concretizado, mas isso vai mudar. Hoje isso voltou a penalizar-nos muito», afirmou, em declarações à Sport TV.

«A diferença para a segunda parte é que o Estrela Vermelha, percebendo que tínhamos o domínio do jogo, baixou as linhas e tentou jogar mais em transição. Ainda marcámos um golo e atirámos uma bola ao poste. Não demos grandes hipóteses ao adversário, mas sofremos um golo de canto, algo em que estávamos avisados, e depois sofremos outro golo de penálti», lamentou ainda o treinador bracarense.

Focado já no campeonato, Carlos Carvalhal rematou: «A dinâmica está a melhorar. Vamos agora pensar no campeonato e em vencer o Tondela, que é o próximo jogo».

em: https://www.zerozero.pt/news.php?id=336367