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NOTÍCIAS DO SPORTING CLUBE DE BRAGA

Started by Lipeste, 24 de March de 2020, 18:25

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Lipeste

maisfutebol.iol.pt

Carvalhal: «Levámos uma alfinetada ou duas se calhar de forma injusta»

Técnico do SC Braga fala sobre a perda de algum fulgor na fase final da temporada e garante que nada disso importa para a final da Taça


Depois de um bom arranque numa temporada com um calendário apertado, devido à Liga Europa, o SC Braga perdeu algum fulgor e Carlos Carvalhal foi questionado sobre essa reta final na antevisão da final da Taça de Portugal, frente ao Benfica.

«Fala-se em esvaziar o balão e houve uma altura em que nós levámos uma alfinetada ou duas, se calhar de forma injusta, perante o que nós fizemos nesses jogos, nomeadamente o jogo aqui com o Sporting, que nos afastou um bocadinho», começou por apontar.

«É normal que depois possa ter havido alguma descompressão, mas deu para cuidar de alguns jogadores que estavam legitimamente saturados e deu para juntar as tropas e dar um passo em frente», frisou o técnico, dizendo que nada disso interessa para o jogo da final de domingo.

«Quando o árbitro apitar amanhã, nada disso conta para nada. O que contam são os 90 minutos. A equipa que estiver mais preparada, com maior equilíbrio emocional, que estiver mais focada, que tiver mais qualidade, é que vai vencer o jogo. Se tiverem de ser 120 minutos, mais os penáltis, que seja, mas que sejamos melhores para trazer a Taça de Portugal. Só isso é que conta», garantiu.

Sobre as questões físicas, Carvalhal afirmou: «Nós fizemos o nosso trabalho já há duas ou três semanas, na recuperação dos jogadores mais sobrecarregados e eles já deram essa resposta dando um passo à frente e dizendo que estão presentes.»

em: https://maisfutebol.iol.pt/sp-braga/taca-de-portugal/carvalhal-levamos-uma-alfinetada-ou-duas-se-calhar-de-forma-injusta

Lipeste

maisfutebol.iol.pt

«Por muito que eu possa vencer no futuro, nenhum título terá o sabor deste»

Carvalhal destaca a importância de conquistar a Taça de Portugal pelo SC Braga pela ligação especial que tem ao clube


Carlos Carvalhal afirmou que vencer a Taça de Portugal pelo Sp. Braga teria um sabor especial pela ligação que tem ao clube.

«Eu nasci na rua de S. Vicente e vivi toda a vida paredes meias ao lado do estádio. A minha infância e adolescência foram passadas a 400 metros do estádio. Percorri os escalões todos da formação do SC Braga, fui internacional por Portugal pelo SC Braga, joguei na equipa sénior, sou treinador da equipa... se há um título que tem um sabor especial é ganhá-lo pelo clube da minha cidade, diria quase da minha freguesia», disse Carvalhal aos jornalistas na conferência de imprensa de antevisão da final com o Benfica.

«Por muito que eu possa vencer no futuro, nenhum título terá o sabor deste. Isso é inequívoco. E nós estamos apostados em conseguir isso. A minha vontade é enorme, mas a dos meus jogadores não é menor do que a minha. Estamos apostados em vencer a Taça», garantiu.

em: https://maisfutebol.iol.pt/taca-de-portugal/sp-braga/por-muito-que-eu-possa-vencer-no-futuro-nenhum-titulo-tera-o-sabor-deste

Lipeste

abola.pt

«O VAR ajuda, mas errou mais do que as equipas de arbitragem no campo»

Carlos Carvalhal disse que a equipa do SC Braga está preparada para defrontar domingo o Benfica na final da Taça. Foi convidado a comentar a nomeação do árbitro Nuno Almeida para apitar o encontro que decorrerá em Coimbra:

«Perdi o hábito de tentar saber quem é a equipa de arbitragem. A confiança é total, a arbitragem mudou muito, há análise severa como não haverá em nenhuma profissão do mundo - quando acaba o jogo a primeira análise é sempre ao arbitro, não é tática e técnica. Na generalidade aumentou a qualidade e também o ruído. O VAR também ajudou, mas errou mais do que as equipas de arbitragem dentro do campo. Não pode errar. Não quero dar graxa ao árbitro, quero que faça o seu trabalho e passe isento.»

Ir à final ao serviço do clube da cidade.

«A nível pessoal, nasci na rua de S. Vicente e vivi junto ao bairro da misericórdia ao lado do estádio, a minha infância foi aqui a 400 metros do estádio. Comecei a jogar na formação com 11 anos. Se há um título especial para mim é poder ganhá-lo pelo clube da minha cidade, diria quase da minha freguesia, porque moro aqui ao lado. Por muito que possa vencer no futuro nenhum terá um sabor igual a este. Estamos apostados em vencer, a minha vontade é enorme, dos jogadores também.»

Treinos de penáltis: «Se jogarmos contra 11 esquimós do Pólo norte, com as informações que há hoje em dia, conseguimos ir ao pormenor dessa equipa. Temos meios para saber movimentações, a informação é vasta. Quem prepara uma final prepara também os penáltis, claro, já que pode ser decidido assim.»

em: https://www.abola.pt/Clubes/2021-05-22/sc-braga-o-var-ajuda-mas-errou-mais-do-que-as-equipas-de-arbitragem-no-campo/891249/471

Lipeste

ojogo.pt

Carvalhal e o duelo com o Benfica: ″Saber o que nos espera não quer dizer que seja fácil″

Declarações de Carlos Carvalhal na antevisão à final da Taça de Portugal com o Benfica, jogo com início às 20h30 de domingo.

Ausência de Lucas Veríssimo: "O Benfica tem uma dinâmica própria, seja com uma linha de quatro ou de três na defesa. O posicionamento é o mesmo. Estamos identificados com o 4x4x2 ou com uma linha de três defesas. O Benfica tem um grande treinador, que incute uma impressão digital à equipa, com uma dinâmica ofensiva muito própria e com ideias muito marcadas. Penso que o Braga também tem essa marca própria. Sabemos o que o Benfica vai fazer e eles também o sabem em relação à nossa equipa".

Vertonghen em dúvida: "Volto a dizer que a dinâmica do Benfica é muito própria e não muda independentemente dos jogadores escolhidos. Foi assim na primeira passagem de Jorge Jesus pelo Benfica e foi assim no Flamengo. Sabemos o que nos espera. Evidentemente, saber o que nos espera não quer dizer que seja fácil. Estamos apostados em fazer uma tarefa difícil para o Benfica também."

Convocatória para o jogo: "Não será uma convocatória alargada. Os jogadores lesionados vão viajar no domingo para assistirem ao jogo, mas para estágio vão apenas os que podem jogar".

em: https://www.ojogo.pt/futebol/1a-liga/braga/noticias/carvalhal-e-o-duelo-com-o-benfica-saber-o-que-nos-espera-nao-quer-dizer-que-seja-facil-13753881.html

Lipeste

ojogo.pt

Carvalhal, um ″título especial″ e não só: ″Se jogarmos contra uma equipa de esquimós...″

Treinador do Braga fala de um sentimento especial ao estar presente na final da Taça de Portugal em representação do clube da sua cidade. Jogo com o Benfica marcado para as 20h30 de domingo.

Sabor da Taça de Portugal: "Nasci na rua de S. Vicente, a minha infância foi passada a 400 metros deste estádio [Pedreira] e comecei a jogar na formação do Braga aos 11 anos. Fui internacional por Portugal quando jogava no Braga, ou seja, por tudo isto este será sempre um título especial para mim. Ganhar pelo clube da minha cidade terá sempre um sabor especial; sou de Braga e nenhum titulo terá o sabor deste. Sinto que a vontade dos jogadores não é menor do que a minha".

Conhecimento do adversário: "Se jogarmos contra uma equipa de esquimós, do Polo Norte, conseguiremos ir ao pormenor e saber como eles jogam. Hoje em dia a informação é vasta".

Treino de penáltis: "Quem prepara uma Taça de Portugal, tem de preparar naturalmente os penáltis. Treinámos sempre esse detalhe".

Sobre o árbitro Nuno Almeida: "Perdi o hábito em Inglaterra de saber quem é o árbitro; lá muitas vezes só sabemos quem é quando o vemos no túnel. Não é algo relevante e nem causa preocupação. A confiança na arbitragem portuguesa é total. O que sinto é que as análises em relação aos árbitros mudaram muito. Há um escrutínio severo, em que a primeira análise que se faz ao jogo não é tática nem técnica, mas sim ao trabalho do árbitro. É uma pressão tremenda para os árbitros. A arbitragem portuguesa melhorou imenso e a competência subiu muito. Os erros diminuíram com a intervenção do VAR. Na generalidade, as atuações dos árbitros foram boas esta época. Não queria estar a falar muito de Nuno Almeida, porque pode soar a graxa. Que faça um bom trabalho".

em: https://www.ojogo.pt/futebol/1a-liga/braga/noticias/carvalhal-fala-de-um-possivel-titulo-especial-e-nao-so-se-jogarmos-contra-uma-equipa-de-esquimos-13753925.html

Lipeste

record.pt

Carlos Carvalhal: «Ganhar a Taça pelo clube da minha cidade terá um sabor especial»

Treinador do SC Braga garante que os minhotos vão "criar dificuldades" ao Benfica.

Carlos Carvalhal garantiu este sábado que o Sp. Braga quer discutir a vitória na final da Taça de Portugal e prometeu uma equipa ambiciosa frente ao Benfica. 

"As dificuldades que vamos encontrar são inerentes ao facto de jogar com uma equipa de elevada capacidade, muito boa, muito forte. Com um bom treinador, grandes jogadores, convocados para grandes seleções, etc. Mas as dificuldades do Benfica também vão ser grandes e estamos apostados em criar essas dificuldades ao Benfica, como fizemos durante a época. Gostamos destes jogos, no acesso às decisões estivemos sempre contra equipas muito boas. Demos sempre um passo em frente nas meias-finais, quer da Taça da Liga, quer da Taça de Portugal. Queremos terminar com a cereja do topo do bolo e vencer a Taça, que é o nosso grande objetivo", disse o treinador dos minhotos, na conferência de imprensa de antevisão à partida de amanhã, agendada para as 20h30, em Coimbra.

Última fase menos positiva

"Fizemos o nosso trabalho há duas ou três semanas na recuperação dos jogadores mais sobrecarregados. Não temos problemas sobre isso e os jogadores já deram uma resposta. Levámos uma ou duas alfinetadas, nomeadamente no jogo com o Sporting, houve alguma descompressão depois, mas deu para cuidar de alguns jogadores e deu para juntar as tropas. Quando o árbitro iniciar, tudo o que foi a época, o historial dos clubes, o historial da Taça não conta para nada. Contam os 90 minutos. E a equipa que tiver mais focada, que tiver maior qualidade e maior equilíbrio emocional, vai ganhar o jogo. Queremos ser melhores nos 90, mas se tiver que ser 120 mais os penáltis, que seja, mas que sejamos melhores a vencer a Taça. O que está para trás não joga."

 Lucas Veríssimo de fora e Vertonghen em dúvida

"O Benfica tem uma dinâmica própria, jogando a três ou a quatro. Estamos bem identificados com o sistema do Benfica e com as variações entre linhas e no meio-campo. Porque tem um grande treinador, a dinâmica ofensiva tem uma impressão digital. Nós também temos essa marca e sabemos o que o Benfica vai fazer no jogo. E vice-versa. Sabemos o que nos espera, vai ser difícil para nós, mas também queremos tornar a tarefa difícil para o Benfica."

 Ir à final ao serviço do clube da cidade  

"Nasci na rua de S. Vicente e vivi paredes meias com o B. Misericórdia. A minha adolescência foi passada a 400 metros do estádio. Percorri os escalões todos do Sp. Braga, fui internacional por Portugal ao serviço deste clube e, se há um título que tem um sabor especial, isso passa por ganhá-lo ao serviço do clube da minha cidade. Terá um sabor especial e que, por muito que vença no futuro, nenhum título terá um sabor igual a este. A minha vontade é enorme. Mas a dos meus jogadores não é menor do que a minha. Estamos apostados em vencer a Taça."

 Conhecimento do adversário e treino dos penáltis

"Se jogarmos contra uma equipa do Polo Norte, com 11 esquimós, vamos ao pormenor porque temos meios para aceder à informação. Quem chega a qualquer final prepara sempre os penáltis."

 Nuno Almeida

"Perdi o hábito, depois de Inglaterra, de tentar saber quem é a equipa de arbitragem. Não é uma preocupação. A arbitragem está sob um escrutínio severo como ninguém tem. A primeira análise nunca é tática ou técnica, mas sim o que o árbitro fez. É uma pressão tremenda para os árbitros. O nível da arbitragem, apesar dos erros, nomeadamente do VAR, foi boa."

em: https://www.record.pt/futebol/futebol-nacional/liga-nos/sp--braga/detalhe/carlos-carvalhal-queremos-terminar-com-a-cereja-do-topo-do-bolo-e-vencer-a-taca?ref=Sp.%20Braga_DestaquesPrincipais

Lipeste

record.pt

Fransérgio aponta à conquista da Taça: «Queremos fechar a época com chave de ouro»

Médio do SC Braga expressou, este sábado, a confiança dos minhotos para o duelo com o Benfica

Fransérgio, médio de 30 anos e um dos capitães do Sp. Braga, perspetivou este sábado a final da Taça de Portugal frente ao Benfica e sublinhou a crença dos minhotos na conquista do troféu. 

"A equipa está confiante, alegre, bem-disposta para fazer um bom jogo, desfrutar do encontro e fechar a época com chave de ouro, trazendo a vitória e a Taça para Braga. O peso da Taça é enorme, dá vaga direta à Liga Europa, tradição que tem e nós queremos ganhá-la. Deixo uma palavra aos adeptos, um jogo em que gostariam de estar, nós também, mas o melhor é ficarem em casa, cuidar dos outros, sentadinhos no sofá e esperamos dar-lhes uma alegria. Favoritos? Os dois! É 50/50, uma final, pode calhar para nós ou para o Benfica. Vamos procurar a vitória que o Sp. Braga precisa. Temos de focar-nos no jogo", disse Fransérgio, na conferência de imprensa de lançamento da partida, marcada para amanhã (20h30).

em: https://www.record.pt/futebol/futebol-nacional/liga-nos/sp--braga/detalhe/fransergio-aponta-a-conquista-da-taca-queremos-fechar-a-epoca-com-chave-de-ouro?ref=Sp.%20Braga_DestaquesPrincipais

Lipeste


Lipeste

ominho.pt

Carvalhal só aponta à vitória na final da Taça de Portugal

O treinador Carlos Carvalhal elogiou hoje a dinâmica ofensiva do Benfica e revelou que ganhar a Taça de Portugal de futebol, no domingo, pelo SC Braga terá "um sabor como nenhum outro título".

Na conferência de imprensa de antevisão da partida, Carlos Carvalhal considerou que "as dificuldades são inerentes a jogar contra uma equipa de elevada capacidade, com grandes jogadores, internacionais por Brasil, Argentina ou Uruguai, e um grande treinador".

Segundo Carlos Carvalhal, "quando o jogo começa, tudo o que está para trás, o que foi a época, a história dos clubes e o trajeto na Taça, não conta para nada, contam só aqueles 90 minutos e aí, a equipa mais equilibrada emocionalmente, mais focada e com mais qualidade, vai vencer".

A ausência de Lucas Veríssimo no eixo defensivo, por lesão, e o facto do também defesa central Vertonghen não ter treinado hoje e poder estar em dúvida não altera a dinâmica do Benfica, considerou o treinador.

"Jogando [na defesa] a quatro ou a três, a dinâmica ofensiva do Benfica é sempre a mesma, não se altera, a não ser pelas características dos jogadores. Estamos identificados com as duas formas de jogar do Benfica, mas a dinâmica ofensiva, porque tem um grande treinador, tem uma impressão digital, mas acho que o Braga também tem essa marca", considerou.

O treinador admitiu ter treinado a marcação de grandes penalidades, porque "quem prepara uma final qualquer prepara os pormenores e os penáltis também", e confessou que vencer este título pelo Sporting de Braga "terá outro sabor".

"Nasci na rua de S. Vicente e vivi paredes meias com o Bairro da Misericórdia, a 400 metros do estádio, onde passei a minha infância. Comecei a jogar na formação do Braga com 11 anos, fui internacional por Portugal [nas camadas jovens] como jogador do Braga, cheguei a sénior e sou treinador e se há título que me dará um gozo especial é ganhar pelo clube da minha terra, nenhum outro título no futuro terá o sabor igual a este, mas a vontade dos jogadores não é menor que a minha", disse.

O conhecimento entre as duas equipas é grande, tendo-se defrontado três vezes esta época, com duas vitórias dos bracarenses e uma das 'águias', mas o treinador notou que mesmo que o Braga jogasse "contra uma equipa do Polo Norte, contra 11 esquimós, com o conhecimento que há hoje, podia ir ao pormenor e saber como jogavam".

O técnico dos minhotos admitiu uma quebra no último terço da época, mas frisou que a equipa já "voltou à carga".

"Já há duas ou três semanas que recuperámos os jogadores que estavam mais sobrecarregados, não tenho problemas em relação a esta parte da época ter terminado menos bem, acho perfeitamente normal ter havido alguma descompressão, mas já juntámos as tropas e já voltámos à carga", disse.

Nuno Almeida é o árbitro do jogo, mas o treinador disse que não tem o hábito de saber quem são os juízes das partidas.

"Muitas vezes só sei quem é quando o vemos no túnel, não acho isso relevante, a confiança na arbitragem é total. Na generalidade, a arbitragem portuguesa melhorou imenso, aumentou foi o ruído. Esta época, acho que errou mais o VAR, porque não pode errar, do que as equipas de arbitragem dentro de campo. Há um escrutínio muito grande, quando termina o jogo a análise não é sobre a tática, nem a técnica, mas sobre a arbitragem", notou.

O SC Braga e o Benfica defrontam-se no domingo, a partir das 20:30, numa inédita final da 81.ª edição da Taça de Portugal, marcada para o Estádio Cidade de Coimbra, à porta fechada, devido à pandemia da covid-19, e que será arbitrada por Nuno Almeida, da associação do Algarve.

em: https://ominho.pt/carvalhal-so-aponta-a-vitoria-na-final-da-taca-de-portugal/

Lipeste

bancada.pt

"A arbitragem portuguesa melhorou imenso, aumentou foi o ruído", diz Carvalhal

"Errou mais o VAR, porque não pode errar, do que as equipas de arbitragem dentro de campo", reforça técnico do SC Braga


O treinador Carlos Carvalhal elogiou hoje a dinâmica ofensiva do Benfica e revelou que ganhar a Taça de Portugal de futebol, no domingo, pelo Sporting de Braga terá "um sabor como nenhum outro título".

Na conferência de imprensa de antevisão da partida, Carlos Carvalhal considerou que "as dificuldades são inerentes a jogar contra uma equipa de elevada capacidade, com grandes jogadores, internacionais por Brasil, Argentina ou Uruguai, e um grande treinador".

Segundo Carlos Carvalhal, "quando o jogo começa, tudo o que está para trás, o que foi a época, a história dos clubes e o trajeto na Taça, não conta para nada, contam só aqueles 90 minutos e aí, a equipa mais equilibrada emocionalmente, mais focada e com mais qualidade, vai vencer".

"Acho perfeitamente normal, levámos uma ou duas alfinetadas, talvez de forma injusta, perante o que fizemos nesses jogos [parte final da temporada]. Nomeadamente no jogo aqui com o Sporting, que nos afastou um bocadinho, depois houve alguma descompressão. Deu para cuidar de alguns jogadores que estavam legitimamente mais saturados, juntar as tropas e voltar à carga", acrescentou.

A ausência de Lucas Veríssimo no eixo defensivo, por lesão, e o facto do também defesa central Vertonghen não ter treinado hoje e poder estar em dúvida não altera a dinâmica do Benfica, considerou o treinador.

"Jogando [na defesa] a quatro ou a três, a dinâmica ofensiva do Benfica é sempre a mesma, não se altera, a não ser pelas características dos jogadores. Estamos identificados com as duas formas de jogar do Benfica, mas a dinâmica ofensiva, porque tem um grande treinador, tem uma impressão digital, mas acho que o Braga também tem essa marca", considerou.

O treinador admitiu ter treinado a marcação de grandes penalidades, porque "quem prepara uma final qualquer prepara os pormenores e os penáltis também", e confessou que vencer este título pelo Sporting de Braga "terá outro sabor".

"Nasci na rua de S. Vicente e vivi paredes meias com o Bairro da Misericórdia, a 400 metros do estádio, onde passei a minha infância. Comecei a jogar na formação do Braga com 11 anos, fui internacional por Portugal [nas camadas jovens] como jogador do Braga, cheguei a sénior e sou treinador e se há título que me dará um gozo especial é ganhar pelo clube da minha terra, nenhum outro título no futuro terá o sabor igual a este, mas a vontade dos jogadores não é menor que a minha", disse.

O conhecimento entre as duas equipas é grande, tendo-se defrontado três vezes esta época, com duas vitórias dos bracarenses e uma das 'águias', mas o treinador notou que mesmo que o Braga jogasse "contra uma equipa do Polo Norte, contra 11 esquimós, com o conhecimento que há hoje, podia ir ao pormenor e saber como jogavam".

O técnico dos minhotos admitiu uma quebra no último terço da época, mas frisou que a equipa já "voltou à carga".

"Já há duas ou três semanas que recuperámos os jogadores que estavam mais sobrecarregados, não tenho problemas em relação a esta parte da época ter terminado menos bem, acho perfeitamente normal ter havido alguma descompressão, mas já juntámos as tropas e já voltámos à carga", disse.

Nuno Almeida é o árbitro do jogo, mas o treinador disse que não tem o hábito de saber quem são os juízes das partidas.

"Muitas vezes só sei quem é quando o vemos no túnel, não acho isso relevante, a confiança na arbitragem é total. Na generalidade, a arbitragem portuguesa melhorou imenso, aumentou foi o ruído. Esta época, acho que errou mais o VAR, porque não pode errar, do que as equipas de arbitragem dentro de campo. Há um escrutínio muito grande, quando termina o jogo a análise não é sobre a tática, nem a técnica, mas sobre a arbitragem", notou.

O Sporting de Braga e o Benfica defrontam-se no domingo, a partir das 20:30, numa inédita final da 81.ª edição da Taça de Portugal, marcada para o Estádio Cidade de Coimbra, à porta fechada, devido à pandemia da covid-19, e que será arbitrada por Nuno Almeida, da associação do Algarve.

em: https://bancada.pt/artigos/portugal/a-arbitragem-portuguesa-melhorou-imenso-aumentou-foi-o-ruido-diz-carvalhal

Lipeste

desporto.sapo.pt

Carvalhal: "Se jogarmos contra uma equipa do Polo Norte, com 11 esquimós, vamos ao pormenor porque temos meios para aceder à informação"

SC Braga vai disputar a final da Taça de Portugal com o Benfica, num jogo agendado para este domingo (20h30).

Carlos Carvalhal garantiu, este sábado, que o SC Braga vai discutir a vitória na final da Taça de Portugal com uma equipa ambiciosa frente ao Benfica.

Antevisão da partida: "As dificuldades que vamos encontrar são inerentes ao facto de jogar com uma equipa de elevada capacidade, muito boa, muito forte. Com um bom treinador, grandes jogadores, convocados para grandes seleções, etc. Mas as dificuldades do Benfica também vão ser grandes e estamos apostados em criar essas dificuldades ao Benfica, como fizemos durante a época. Gostamos destes jogos, no acesso às decisões estivemos sempre contra equipas muito boas. Demos sempre um passo em frente nas meias-finais, quer da Taça da Liga, quer da Taça de Portugal. Queremos terminar com a cereja do topo do bolo e vencer a Taça, que é o nosso grande objetivo", disse Carlos Carvalhal na conferência de imprensa de antevisão à partida de amanhã, agendada para as 20h30, no Estádio Cidade de Coimbra.

Fase menos positiva: "Fizemos o nosso trabalho há duas ou três semanas na recuperação dos jogadores mais sobrecarregados. Não temos problemas sobre isso e os jogadores já deram uma resposta. Levámos uma ou duas alfinetadas, nomeadamente no jogo com o Sporting, houve alguma descompressão depois, mas deu para cuidar de alguns jogadores e deu para juntar as tropas. Quando o árbitro iniciar, tudo o que foi a época, o historial dos clubes, o historial da Taça não conta para nada. Contam os 90 minutos. E a equipa que tiver mais focada, que tiver maior qualidade e maior equilíbrio emocional, vai ganhar o jogo. Queremos ser melhores nos 90, mas se tiver que ser 120 mais os penáltis, que seja, mas que sejamos melhores a vencer a Taça. O que está para trás não joga."

Lucas Veríssimo de fora e Vertonghen em dúvida no Benfica: "O Benfica tem uma dinâmica própria, jogando a três ou a quatro. Estamos bem identificados com o sistema do Benfica e com as variações entre linhas e no meio-campo. Porque tem um grande treinador, a dinâmica ofensiva tem uma impressão digital. Nós também temos essa marca e sabemos o que o Benfica vai fazer no jogo. E vice-versa. Sabemos o que nos espera, vai ser difícil para nós, mas também queremos tornar a tarefa difícil para o Benfica."

Ir à final ao serviço do clube da cidade: "Percorri os escalões todos do SC Braga, fui internacional por Portugal ao serviço deste clube e, se há um título que tem um sabor especial, isso passa por ganhá-lo ao serviço do clube da minha cidade. Terá um sabor especial e que, por muito que vença no futuro, nenhum título terá um sabor igual a este. A minha vontade é enorme. Mas a dos meus jogadores não é menor do que a minha. Estamos apostados em vencer a Taça."

Conhecimento do adversário e treino para as grandes penalidades: "Se jogarmos contra uma equipa do Polo Norte, com 11 esquimós, vamos ao pormenor porque temos meios para aceder à informação. Quem chega a qualquer final prepara sempre os penáltis."

em: https://desporto.sapo.pt/futebol/taca-de-portugal/artigos/carvalhal-se-jogarmos-contra-uma-equipa-do-polo-norte-com-11-esquimos-vamos-ao-pormenor-porque-temos-meios-para-aceder-a-informacao

Lipeste

desporto.sapo.pt

Fransérgio quer fechar época com "chave de ouro" ganhando a Taça de Portugal

SC Braga e o Benfica defrontam-se no domingo, a partir das 20h30, numa inédita final da 81.ª edição da Taça de Portugal.

O médio Fransérgio disse hoje que o Sporting de Braga está "confiante" para fechar a época com "chave de ouro" conquistando a Taça de Portugal de futebol, no domingo, diante do Benfica.

A cumprir a quarta época nos minhotos, o médio brasileiro de 30 anos considerou não haver favoritos, pois "são 50/50 [por cento de hipóteses para cada equipa], é uma final, pode calhar para o Braga ou para o Benfica".

"O Braga está confiante, alegre, bem-disposto, para fazer um bom jogo, desfrutar do momento e fechar a época com chave de ouro, que seria trazer a Taça de Portugal para Braga", disse na conferência de imprensa de antevisão da partida.

Fransérgio admitiu ainda que a conquista da Taça de Portugal tem "um peso enorme", pois "dá acesso direto para a Liga Europa, além da tradição".

"Queremos trazê-la para Braga", reforçou.

Questionado sobre a preparação mental para uma final da Taça de Portugal, o jogador disse que tenta focar-se ao máximo no jogo e desligar do tudo o que o rodeia.

"Tento focar-me mais na tática que o treinador passa, não gosto de estar no telemóvel, nem de falar com os familiares, sou assim em todos os jogos, mas numa final tento desligar e focar-me só no jogo", disse.

O Sporting de Braga e o Benfica defrontam-se no domingo, a partir das 20h30, numa inédita final da 81.ª edição da Taça de Portugal, marcada para o Estádio Cidade de Coimbra, à porta fechada, devido à pandemia da covid-19, e que será arbitrada por Nuno Almeida, da associação do Algarve.

em: https://desporto.sapo.pt/futebol/taca-de-portugal/artigos/fransergio-quer-fechar-epoca-com-chave-de-ouro-ganhando-a-taca-de-portugal

Lipeste

maisfutebol.iol.pt

Jesus: «O Benfica não melhorou só por culpa dos três centrais»

Treinador lança a final da taça em Coimbra.

Lucas Veríssimo está de fora, Jan Vertonghen é uma baixa provável, restam Otamendi, Jardel e Morato. Será que o Benfica insistirá num sistema com três centrais na final da Taça de Portugal ou Jesus voltará a uma estrutura mais próxima do 4x4x2?

O treinador está mais inclinado para esta última opção, se o belga não puder jogar. Mas, garante, não foi só por jogar com três centrais que o Benfica melhorou na segunda volta da Liga.

«Houve vários fatores, não foi só isso. Mudámos o sistema em alguns jogos, mas há mais explicações para a boa segunda volta. O motivo principal já foi explicado por mim [recuperação da covid]. Também jogámos com uma estrutura de quatro defesas, de vez em quando. Nós já trabalhávamos esse sistema de três centrais há algum tempo e na segunda volta tivemos mais tempo para trabalhá-lo», afirmou na conferência de imprensa de antevisão à final da Taça de Portugal.  

«Vamos ter duas equipas com muita criatividade técnica e tática. Isso dá-nos indicadores de que vai ser um bom jogo, mesmo sem público», continuou Jesus, que não se considera favorito, apesar do momento de forma menos convincente do Sp. Braga: três vitórias nos últimos 12 jogos.

«As equipas têm momentos piores e melhores ao longo da época. O Sp. Braga não foi tão forte nesta fase final? Não sei. O Sp. Braga tem uma boa equipa e excelentes jogadores. Isso não significa que o Benfica parta como favoritismo. Vamos convencidos da nossa qualidade, como o Sp. Braga também vai. Não há volta a dar. Acontecem muitas coisas nas finais de que não estamos à espera.»

Em jeito de conclusão, Jesus apenas garante uma equipa «focada em vencer o segundo troféu mais importante em Portugal» e interessada em «prolongar o bom momento de forma».

em: https://maisfutebol.iol.pt/taca-de-portugal/taca-portugal/jesus-o-benfica-nao-melhorou-so-por-culpa-dos-tres-centrais

Lipeste

abola.pt

«É normal o treinador do SC Braga dizer que vai ganhar»

Jorge Jesus considera perfeitamente normal Carlos Carvalhal ter dito que acreditava na vitória do SC Braga na final da Taça de Portugal. O treinador do Benfica diz não haver qualquer falta de respeito e até devolve o mesmo otimismo.

«É normal o treinador dizer que acredita que vai ganhar a final. Também podemos dizer o mesmo, não creio que seja falta de respeito. Pensamos da mesma maneira, estamos igualmente preparados para vencer. É o último jogo da época, o único título que podemos conquistar, por isso é muito importante para nós também», disse, já depois de ter perspetivado «um jogo com muita qualidade, com duas equipas que jogam sempre para fazer golo».

Recusando atribuir qualquer favoritismo, Jorge Jesus referiu que não será o que vem detrás, ou seja o momento particular das duas equipas, a ser crucial. «Se neste final do campeonato o SC Braga não esteve tão forte como no início, não deixo de dizer que tem boa equipa, com excelentes jogadores. Os últimos 10 jogos não querem dizer nada. Já disseram que acreditam no que vão fazer, como eu acredito na qualidade da equipa do Benfica. É uma final, não há momento favorável. Acontecem muitas coisas nas finais que não estamos à espera, tanto de positivo como de negativo. Esperamos que o que aconteça seja para que saímos vencedores», apontou, vincando:

«O que vai dar vantagem ao Benfica para ganhar a final é ter capacidade de jogar a um nível melhor do que o SC Braga. Com isso estaremos mais perto da vitória, mas o SC Braga demonstrou ao longo do campeonato que tem grande qualidade, tanto a nível tático como individual. Queremos acabar este final da época a ganhar um título, que, tirando o campeonato nacional, é o mais importante do calendário nacional.»

em: https://www.abola.pt/Clubes/2021-05-22/benfica-e-normal-o-treinador-do-sc-braga-dizer-que-vai-ganhar/891259/40

Lipeste

zerozero.pt

Último treino arsenalista antes da final contou com a presença de António Salvador

O SC Braga realizou na manhã deste sábado o último treino antes do encontro frente ao Benfica a contar para a final da Taça de Portugal. A sessão decorreu no Estádio Municipal de Braga e contou com a presença de António Salvador, horas após ter sido reeleito na presidência do clube.

Sem grandes surpresas, o técnico Carlos Carvalhal teve o plantel quase todo disponível, com apenas as ausências de David Carmo, Francisco Moura e Iuri Medeiros, atletas que sofreram lesões graves durante a temporada.

A final entre SC Braga e Benfica está marcada para as 20h30 deste domingo, em Coimbra. Os Arsenalistas procuram conquistar a terceira Taça de Portugal (1966 e 2018) da sua história.

Texto retirado do zerozero.pt
https://www.zerozero.pt/news.php?id=323931


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bancada.pt

"SC Braga quer fechar a época com chave de ouro", realça Fransérgio

Médio afirma que a equipa quer "desfrutar do momento" na final da Taça da Portugal


O médio Fransérgio disse hoje que o Sporting de Braga está "confiante" para fechar a época com "chave de ouro" conquistando a Taça de Portugal de futebol, no domingo, diante do Benfica.

A cumprir a quarta época nos minhotos, o médio brasileiro de 30 anos considerou não haver favoritos, pois "são 50/50 [por cento de hipóteses para cada equipa], é uma final, pode calhar para o Braga ou para o Benfica".

"O Braga está confiante, alegre, bem-disposto, para fazer um bom jogo, desfrutar do momento e fechar a época com chave de ouro, que seria trazer a Taça de Portugal para Braga", disse na conferência de imprensa de antevisão da partida.

Fransérgio admitiu ainda que a conquista da Taça de Portugal tem "um peso enorme", pois "dá acesso direto para a Liga Europa, além da tradição".

"Queremos trazê-la para Braga", reforçou.

Questionado sobre a preparação mental para uma final da Taça de Portugal, o jogador disse que tenta focar-se ao máximo no jogo e desligar do tudo o que o rodeia.

"Tento focar-me mais na tática que o treinador passa, não gosto de estar no telemóvel, nem de falar com os familiares, sou assim em todos os jogos, mas numa final tento desligar e focar-me só no jogo", disse.

O Sporting de Braga e o Benfica defrontam-se no domingo, a partir das 20:30, numa inédita final da 81.ª edição da Taça de Portugal, marcada para o Estádio Cidade de Coimbra, à porta fechada, devido à pandemia da covid-19, e que será arbitrada por Nuno Almeida, da associação do Algarve.

em: https://bancada.pt/artigos/portugal/sc-braga-quer-fechar-a-epoca-com-chave-de-ouro-realca-fransergio

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futebol365.pt

SC Braga: Carlos Carvalhal quer provar «sabor como nenhum outro título»
Lusa

O treinador Carlos Carvalhal elogiou hoje a dinâmica ofensiva do Benfica e revelou que ganhar a Taça de Portugal de futebol, no domingo, pelo Sporting de Braga terá "um sabor como nenhum outro título".

Na conferência de imprensa de antevisão da partida, Carlos Carvalhal considerou que "as dificuldades são inerentes a jogar contra uma equipa de elevada capacidade, com grandes jogadores, internacionais por Brasil, Argentina ou Uruguai, e um grande treinador".

Segundo Carlos Carvalhal, "quando o jogo começa, tudo o que está para trás, o que foi a época, a história dos clubes e o trajeto na Taça, não conta para nada, contam só aqueles 90 minutos e aí, a equipa mais equilibrada emocionalmente, mais focada e com mais qualidade, vai vencer".

A ausência de Lucas Veríssimo no eixo defensivo, por lesão, e o facto do também defesa central Vertonghen não ter treinado hoje e poder estar em dúvida não altera a dinâmica do Benfica, considerou o treinador.

"Jogando [na defesa] a quatro ou a três, a dinâmica ofensiva do Benfica é sempre a mesma, não se altera, a não ser pelas características dos jogadores. Estamos identificados com as duas formas de jogar do Benfica, mas a dinâmica ofensiva, porque tem um grande treinador, tem uma impressão digital, mas acho que o Braga também tem essa marca", considerou.

O treinador admitiu ter treinado a marcação de grandes penalidades, porque "quem prepara uma final qualquer prepara os pormenores e os penáltis também", e confessou que vencer este título pelo Sporting de Braga "terá outro sabor".

"Nasci na rua de S. Vicente e vivi paredes meias com o Bairro da Misericórdia, a 400 metros do estádio, onde passei a minha infância. Comecei a jogar na formação do Braga com 11 anos, fui internacional por Portugal [nas camadas jovens] como jogador do Braga, cheguei a sénior e sou treinador e se há título que me dará um gozo especial é ganhar pelo clube da minha terra, nenhum outro título no futuro terá o sabor igual a este, mas a vontade dos jogadores não é menor que a minha", disse.

O conhecimento entre as duas equipas é grande, tendo-se defrontado três vezes esta época, com duas vitórias dos bracarenses e uma das 'águias', mas o treinador notou que mesmo que o Braga jogasse "contra uma equipa do Polo Norte, contra 11 esquimós, com o conhecimento que há hoje, podia ir ao pormenor e saber como jogavam".

O técnico dos minhotos admitiu uma quebra no último terço da época, mas frisou que a equipa já "voltou à carga".

"Já há duas ou três semanas que recuperámos os jogadores que estavam mais sobrecarregados, não tenho problemas em relação a esta parte da época ter terminado menos bem, acho perfeitamente normal ter havido alguma descompressão, mas já juntámos as tropas e já voltámos à carga", disse.

Nuno Almeida é o árbitro do jogo, mas o treinador disse que não tem o hábito de saber quem são os juízes das partidas.

"Muitas vezes só sei quem é quando o vemos no túnel, não acho isso relevante, a confiança na arbitragem é total. Na generalidade, a arbitragem portuguesa melhorou imenso, aumentou foi o ruído. Esta época, acho que errou mais o VAR, porque não pode errar, do que as equipas de arbitragem dentro de campo. Há um escrutínio muito grande, quando termina o jogo a análise não é sobre a tática, nem a técnica, mas sobre a arbitragem", notou.

em: https://www.futebol365.pt/artigo/259325-sp-braga-carlos-carvalhal-quer-provar-sabor-como-nenhum-outro-titulo/

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zerozero.pt

SC Braga x Benfica joga-se novamente em Coimbra

Final da Taça volta a jogar-se longe do Jamor: um caso que vem das origens e agora mais frequente


À semelhança do que aconteceu no ano passado, o "velhinho" Estádio Nacional do Jamor não será a casa da Final da Prova Rainha do futebol português, a Taça de Portugal, contrariando um pouco aquilo que é a sua tradição. No entanto, esta é uma situação que já se verificou mais vezes do que se possa imaginar e, originalmente, o Jamor nem era a casa da final da Taça.

Depois do ano passado ter marcado a estreia, este ano será a segunda vez em que nenhum dos dois principais centros urbanos de Portugal, Lisboa e Porto, receberá a final da Taça de Portugal, que será, pelo segundo ano consecutivo, disputada no Estádio Cidade de Coimbra, casa da Associação Académica de Coimbra.

A escolha pelo afastamento do mítico Jamor nas últimas temporadas tem passado pelas condições do estádio e do relvado, a quem tem sido apontada a necessidade de uma renovação e de várias melhorias, mas nem sempre foi esse o motivo para que a finalíssima não se disputasse aí. Aliás, inicialmente, o Jamor não era a casa da Taça, como hoje é conhecido.

As origens

A Taça de Portugal foi criada em 1938/39, altura em que substituiu o extinto Campeonato de Portugal - primeira competição oficial de futebol de caráter nacional - e mantendo o mesmo sistema de eliminatórias e troféu.

Académica venceu 1ª edição da Taça nas Salésias

Aquando da sua criação, o Estádio Nacional do Jamor ainda não era sequer «nascido», pelo que é natural que, inicialmente, os seus destinos não se tenham cruzado. Desta forma, nos seus primeiros anos a final da Taça de Portugal «saltitou» de estádio em estádio. 

A primeira edição - que foi conquistada pela Académica, ao bater o Benfica por 4x3 - disputou-se no Campo das Salésias, localizado na Ajuda, que hoje é casa da EF Belém Mem Martins, mas logo no ano seguinte a casa foi outra, no entretanto demolido Estádio de Lisboa, no Lumiar (nesse ano o Benfica venceu o Belenenses por 3x1).

Nas duas temporadas seguintes, estes dois estádios voltaram a receber uma edição da final da Taça de Portugal cada, mas depois seguiram-se três temporadas seguintes onde o Campo das Salésias foi a casa da Prova Rainha do futebol português.

Em 1944, o Estádio Nacional do Jamor foi inaugurado e a partir daí começou a sua ligação à final da Taça e a tradição nasceu. No total, foram 25 anos seguidos no Jamor, até que começaram a aparecer as primeiras exceções.

Pedidos, vantagem de vencedor, polémica e uma pandemia

A época de 1960/61 marcou a primeira, além dos primeiros anos, em que a final da Taça de Portugal se disputou longe do seu amigo Jamor. Nesse ano, os dois finalistas eram o FC Porto e o Leixões (a turma de Matosinhos venceu por 2x0), duas equipas do Norte, e para evitar que ambas se tivessem que deslocar mais de 300 quilómetros para disputar um jogo, os dragões pediram à Federação Portuguesa de Futebol (FPF) que o encontro se disputasse na sua casa, o Estádio das Antas.

Leixões brilhou fora do Jamor

Passaram-se 14 anos até que o namoro entre o Jamor e a final da Taça de Portugal voltasse a fazer uma pausa, isto porque durante esse período chegou sempre ao encontro decisivo pelo menos uma formação lisboeta. No entanto, aqui, a mudança de palco surgiu por motivos diferentes.

Em 1975, a FPF determinou que a final da Taça de Portugal seria, a partir daí, disputada na casa do vencedor da edição passada, o que levou que na época de 1974/75 a final entre Boavista e Benfica (2x1) se disputasse no Estádio de Alvalade, uma vez que na temporada anterior o Sporting havia batido esse mesmo Benfica na final (2x1).

Esta regra da FPF manteve-se durante mais duas temporadas, mas com uma peculiaridade. Após a vitória do Boavista, era suposto que a final da próxima edição se disputasse no Estádio do Bessa, mas a Federação considerou que a casa dos axadrezados era demasiado pequena para receber esse jogo e acabou por ser novamente o Estádio das Antas a recebê-lo.

Nessa época, 1975/76, o Boavista voltou a vencer a Taça de Portugal (2x1 frente ao Vitória SC) e a FPF manteve o critério em relação ao Bessa, pelo que o Estádio das Antas voltou a receber a final, desta vez de 1976/77, mas desta vez com o FC Porto a ter a oportunidade de jogar e vencer (1x0 frente ao SC Braga).

A FPF desistiu dessa regra durante cinco anos, mas no início da temporada 1982/83 decidiu que seria a Associação de Futebol do Porto a organizar a final da Taça de Portugal desse ano. Inicialmente, essa decisão não causou grande confusão, mas, mais tarde, em maio, começaram as críticas, quando se ficou a saber que a final seria disputada entre o FC Porto e o Benfica. 

Estádio das Antas esteve no meio da polémica

Por essa altura, o presidente da FPF já era outro, Silva Resende, que pretendia que a final fosse disputada no Jamor, como era habitual, e que tinha o apoio dos encarnados, que se recusavam a jogar um jogo dessa importância na casa dos dragões. Na oposição estava um jovem e acabado de ser eleito presidente Jorge Nuno Pinto da Costa, que se recusou a jogar noutro local que não fosse as Antas.

O FC Porto organizou uma Assembleia-Geral, para dar força ao seu protesto e a FPF reuniu o Conselho de Justiça a 1 de julho, optando por adiar a final por tempo indefinido. Liderado pelo sueco Sven-Göran Eriksson, o Benfica acabou por aceitar jogar nas Antas, a 21 de agosto, e venceria mesmo o jogo por 0x1.

Por fim, o último caso, além do desta temporada de 2020/21, aconteceu na época passada, quando a FPF tomou a decisão de retirar a final da Taça de Portugal do Jamor, por considerar que o Estádio não garantia as condições de segurança necessárias face à pandemia de covid-19 que se espalhava cada vez mais, um pouco por todo o mundo.

Feitas as contas, o Estádio Cidade de Coimbra é o sexto palco a receber a final da Taça de Portugal, depois do Campo das Salésias (primeiro palco), o Campo do Lumiar, o Estádio das Antas e o Estádio de Alvalade, além do tradicional Jamor. No ano em que se assinala a 81.ª edição, esta será a 14.ª vez que a final da Taça não se realiza no Jamor.


Domingo, 23 Maio 2021 - 20:30
Estádio Cidade de Coimbra
Nuno Almeida

Texto retirado do zerozero.pt
https://www.zerozero.pt/news.php?id=323744 :


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Efervescência

"O sítio dos Gverreiros" é uma coluna de opinião de assuntos relativos ao SC Braga, na perspetiva de um olhar de adepto braguista, com o sentido crítico necessário, em busca de uma verdade externa ao sistema.

Hoje, dia 22 de maio, faz 5 e 55 anos que Braga brilhou mais, com a conquista da Taça de Portugal. Se da primeira conquista, em 1966, apenas sei pelo que li e pelas imagens que vi até hoje, na segunda, em 2016, estive presente e vibrei com o triunfo final.

Vou debruçar-me um pouco sobre a vitória da equipa que Paulo Fonseca levou ao Jamor, em 2016, porque as memórias são muito boas e vieram curar algumas feridas daquela final perdida, de modo cruel, no ano anterior.

A deslocação ao Jamor aconteceu de autocarro, repleto de pessoas amigas e conhecidas e com a companhia dos meus dois descendentes, também braguistas de todos os costados.

O jogo frente ao FC Porto de José Peseiro parecia uma réplica do ano anterior, pois o SC Braga chegou à vantagem de 2-0, o que levou muita gente às lágrimas de felicidade, mas sempre com os acontecimentos da última final ainda bem presentes na memória. E, também nesta final, o adversário chegou mesmo ao empate, com o segundo golo a surgir novamente sobre o fim da partida. As mentes braguistas reviveram a perda anterior, temendo que o filme se voltasse a repetir. Foi assim que surgiu o prolongamento e depois os penaltis, que permitiram a conquista da Taça da Portugal, exatamente 50 anos depois da primeira. Foi o regresso das lágrimas de felicidade, mas agora em versão segura e definitiva, pois a Taça já era nossa, depois das defesas do Marafona e do penalti decisivo de Marcelo Goiano.

Neste parágrafo vou homenagear um Gverreiro que perdeu a vida nessa noite – Manuel Braga. Por coincidência vi o jogo, com os meus filhos, junto da família "Braga". A esposa, senhora atenta, ficou preocupada porque o meu filho mais novo tinha chorado durante o jogo e não estava connosco no momento dos festejos iniciais, dado que não tinha visto os penaltis junto de nós. A sua preocupação levou à posterior localização do meu descendente, para felicidade de todos. Mas estaria ela longe de imaginar que o seu marido iria morrer nesse dia, ou melhor nessa noite, à chegada de autocarro a Braga, talvez na sequência do turbilhão de emoções vividas. Ainda hoje agradeço a preocupação demonstrada e visito várias vezes a sepultura, no cemitério de Dume, onde descansa aquele bravo Gverreiro. Acredito mesmo que o Manuel Braga tenha partido feliz, pelo que continuo a desejar que descanse em paz.

Amanhã volta a ser dia em que se pode escrever mais uma página dourada na história do SC Braga, pois há nova final, desta vez em Coimbra, frente ao Benfica. O público não estará presente nas bancadas, pelo que a festa estará sempre incompleta, por lhe faltar um ingrediente essencial, mas a efervescência das almas braguistas é real, na esperança de novo êxito.

Os Gverreiros de Carlos Carvalhal animaram uma boa parte da época, com a beleza do futebol praticado. Os últimos jogos mostraram que a equipa estaria a recuperar os vários indicadores, após uma fase menos fulgurante, que a colocam agora em boa posição para disputar a final de Coimbra. Aos jogadores, bem como ao restante grupo de trabalho, só peço que conquistem a terceira Taça de Portugal e marquem lugar nesta história centenária.

A final da Taça de Portugal será arbitrada por Nuno Almeida, que tem aqui uma espécie de prémio de carreira. Na minha opinião, este jogo decisivo deveria ter Artur Soares Dias a apitar, o melhor de todos em Portugal. Mas não será, infelizmente, pelo que só me resta desejar que Nuno Almeida se despeça da arbitragem com um trabalho isento e sem qualquer influência no desfecho da partida. Mas a falta de senso surge na nomeação para o VAR de João Pinheiro, nada recomendável depois do miserável trabalho feito no jogo SC Braga vs Benfica, disputado na Pedreira, para a liga portuguesa. Enfim, só lamento que não haja algum decoro em certas decisões.

Uma palavra final para as eleições do SC Braga, que renovaram, por maioria esmagadora dos votos válidos expressos, o nome de António Salvador nos destinos do clube. Desejo que o novo mandato seja de muitas alegrias para os braguistas e que a vitória em Coimbra marque o início de novo ciclo.

Boa sorte, SC Braga.

em: https://www.zerozero.pt/coluna.php?id=1537