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NOTÍCIAS DO SPORTING CLUBE DE BRAGA

Started by Lipeste, 24 de March de 2020, 18:25

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Lipeste

zerozero.pt

19 curiosidades sobre o Rio Ave x SC Braga

Rio Ave e SC Braga defrontam-se este Sábado pelas 20h30m, em jogo a contar para a 27.ª Jornada da Liga NOS, numa partida que coloca frente a frente o 12.º e o 4.º da classificação geral, com 26 pontos a separá-los. Conheça as principais curiosidades do desafio.

Rio Ave e SC Braga defrontaram-se por 68 vezes, com vantagem dos bracarenses, que somam 29 vitórias, contra 21 triunfos dos vilacondenses
 

O Rio Ave venceu metade das receções ao SC Braga: 17 vitórias em 34 jogos. A equipa minhota triunfou em Vila do Conde por seis vezes
 

Na Liga NOS, as duas equipas defrontaram-se por 53 vezes, com vantagem do SC Braga, que soma 25 vitórias, enquanto os rioavistas venceram em 16 ocasiões
 

O Rio Ave venceu quatro das cinco últimas receções ao SC Braga
 

Nas nove últimas deslocações a casa do Rio Ave, o SC Braga só venceu uma vez (1-2 em 2018/19)
 

Na época passada, o Rio Ave venceu por 4-3 - Carlos Carvalhal era o treinador dos vilacondensese e Al Musrati foi titular no Rio Ave
 

Na primeira volta, o SC Braga venceu por 3-0
 

O Rio Ave não ganha há quatro jogos
 

O Rio Ave só venceu um dos sete últimos jogos
 

O Rio Ave empatou três dos quatro últimos jogos
 

Em casa, o Rio Ave não marcou nos dois últimos jogos
 

O SC Braga somou os três resultados possíveis nos três últimos jogos
 

Na Liga NOS, o SC Braga só perdeu um dos 12 últimos jogos
 

Fora de casa, o SC Braga não perde na Liga NOS há cinco jogos
 

O SC Braga venceu quatro dos cinco últimos jogos fora de casa na Liga NOS
 

O SC Braga marcou dois golos em cada um dos três últimos jogos realizados fora de casa na Liga NOS
 

O SC Braga sofre golos há quatro jogos
 

João Tomás, que representou os dois clubes, é o melhor marcador dos duelos entre as duas equipas, com seis golos
 

Carlos Carvalhal está de regresso a Vila do Conde: orientou o Rio Ave na época passada, conquistando a melhor pontuação de sempre do clube na Liga NOS
 
Sábado, 17 Abril 2021 - 20:30
Estádio do Rio Ave FC (Arcos)
Nuno Almeida


em: https://www.zerozero.pt/news.php?id=319844

GALEGO


In www.riasbaixastribuna.com



Fracaso en intento de alcanzar al Benfica) El partido del Braga en Vila do Conde no pasa de un amago... (0-0)
LINK : https://www.riasbaixastribuna.com/2021/04/fracaso-en-intento-de-alcanzar-al.html

"El Sporting Clube de Braga fracasó en su desplazamiento a Vila do Conde. La derrota del Benfica en su estadio ante el Gil Vicente, por lo que se observó, sirvió de poco estímulo para los arsenalistas, que de haber ganado al Río Ave podrían haber alcanzado a los benfiquistas en la tabla clasificatoria.
Aunque salió al campo sabiendo ya que el Benfica había perdido, el Braga no aprovechó la gran oportunidad. Y es muy cierto que tuvo tres o cuatro ocasiones de gol más o menos cantado, pero la pelota no entró, parte por embarullarse en el área rival, parte por buenas intervenciones del guardameta polaco del Río Ave. El Braga fue, en líneas generales, superior al cuadro vilacondense, pero no supo concretar esa superioridad, que acabó, a 10 minutos del final, siendo incluso numérica, al ser expulsado Gelson Dala por una entrada temeraria sobre Zé Carlos.

Con todo, en el decisivo partido de Vila do Conde, le faltó al Braga -entre algunas cosas más- capacidad resolutiva; pero también es cierto que mostró poca capacidad para crear jugadas que pudiesen finalizar en oportunidades de gol, apenas dos o tres... el resto de oportunidades fueron chances en rebotes o aprovechamientos. De hecho, hubo una fase de unos 30 minutos, en la segunda parte en que el Braga no encuadró un solo remate, ni fuerte, ni flojo, entre los tres palos.

Parecía, sin embargo, en el primer tramo de la primera mitad que el SCB salía dispuesto a ganar el partido. Fue ahí la mejor fase de juego, a la que luego faltó cierta intensidad con el paso de los minutos, de manera que hacia el descanso, el Río Ave se espabiló y tomó muy buena nota de lo que debía hacer en la segunda mitad, para pasar de claramente dominado, a al menos disputar de igual a igual el partido... Y así sería tras el descanso. Los blanquiverdes optaron por maniobrar con otro sentido de la anticipación y arriesgaron para bloquear el juego más o menos fácil que el Braga sabe interpretar. Fue cuando, un tanto maniatados, los del Braga empezaron a perder ilusión por lograr el objetivo del triunfo. Rio Ave se creció e incluso crearía alguna oportunidad. Allá por el minuto 60, Carvalhal metió en campo a Piazón, Sporar y Gaitán, soñando con que estos iban a arreglarle la papeleta... Esta vez la suerte habida en el campo del Farense no apareció en escena. Ni siquiera quedándose el Río Ave con 10 elementos en los 10 minutos finales y en los 4 de descuento que el árbitro finalmente aplicó... El Braga se fue diluyendo en un dominio ya más aparente que real, tuvo una oportunidad más o menos clara en ese trecho de superioridad numérica y... todo acabaría en empate, que sirve al cuadro bracarense para recortar un punto la distancia hacia el Benfica, pero que en realidad es todo un fracaso.

¿Mejoró el Braga su juego y rendimiento con respecto al fracaso ante el Belenenses?. Dio la impresión de que sí, pero no en las claves necesarias para acabar ganando al Río Ave. Se echó en falta más ambición, verdadera convicción de que remontar otra vez al Benfica era posible; más cuando minutos antes el Benfica acababa de fracasar ante el Gil Vicente... Se esperaba un equipo que se comiese la hierba; a nivel de actitud o compromiso, visto lo visto, se comieron más la hierba los del Río Ave que los del Braga. Lamentablemente para los seguidores del Braga, su equipo no dio por completo el litro. Y a estas alturas de la temporada, con tanto finalmente en juego, o se está o no se está... Hoy el Braga no estuvo del todo. Esa es la verdadera realidad..."






Lipeste

maisfutebol.iol.pt

Rio Ave-Sp. Braga, 0-0 (crónica)

Guerreiros tropeçam a subir ao pódio


Há algo angustiante nos jogos recentes do Sp. Braga. Ultimamente, os homens de Carlos Carvalhal estão a promover indultos a adversários pecadores, como se vestissem a pele de um governador bondoso ou de um juiz de coração mole. Em Vila do Conde não foi diferente e isso custou-lhe a recuperação do terceiro lugar, desaproveitando a oferenda que lhe chegara da Luz.

Não estamos aqui a falar de desinteresse ou parcimónia. É um estado de alma mais complexo, provavelmente atormentado pela repetição do erro. Quanto mais golos se perdoam, mais golos se vão ainda perdoar.

Isto foi particularmente evidente na fase final da partida. Gelson Dala foi bem expulso, o Rio Ave percebeu que a melhor forma de amarrar um ponto seria através do recuo das linhas e o Sp. Braga foi para cima.

Carvalhal nem se pode queixar da falta de soluções. Vejam bem o trio lançado aos 70 minutos: Nico Gaitán, Lucas Piazon e Andraz Sporar. Nenhum teve verdadeira influência nas ações subsequentes. Muitos nomes, muito peso na frente, mas sempre uma cerimónia pouco compatível com a guerra dos pontos e dos milhões que um terceiro (ou até um segundo) lugar pode conferir.

O jogo passou de muito dividido (primeira meia-hora), a estilhaçado e cheio de oportunidades (até ao intervalo), até se tornar um pouco confuso e sem se saber para onde cairia no segundo tempo. As mexidas de Carvalhal e a expulsão de Dala indicaram o caminho obrigatório, que se viria a revelar um beco sem saída.

O Rio Ave anda longe dos lugares dos últimos anos e percebe-se que não tem ADN para jogar pelo pontinho. Surgiu organizado, incomodou muitas vezes Matheus e teve a melhor oportunidade de todo o jogo, pelo menos a mais escandalosa, quando Francisco Geraldes viu a baliza deserta e atirou ao lado.

Geraldes, aliás, merece uma notas só para si. No papel surgia sobre a esquerda, mas o médio prefere espaços interiores e foi procurando-os, deixando a frente para a dupla Dala-Mané. O problema é que falhou nos dois papéis. No de ala falso e no de cérebro encapuçado. Uma desilusão, tendo em atenção as altas expetativas que a sua qualidade natural origina.

Um ponto na contabilidade deixa o Rio Ave mais satisfeito, mas apenas por ter suportado os últimos minutos em inferioridade numérica. Os vilacondenses chegam aos 29 pontos e ao 13º lugar, posições nada condizentes com um belíssimo projeto que tem vindo a ser exibido nos Arcos.

Em relação ao Sp. Braga, a surpresa está na pobreza dos últimos resultados. Logo agora que a densidade competitiva até baixou: uma vitória, três empates e uma derrota nos cinco jogos mais recentes para o campeonato. É demasiada bondade para quem quer o pódio.

em: https://maisfutebol.iol.pt/liga/sporting-braga/rio-ave-sp-braga-0-0-cronica

Lipeste

maisfutebol.iol.pt

Rio Ave-Sp. Braga, 0-0 (destaques)

Borevkovic perfeito, Kieszek salvador na fase final

FIGURA: Toni Borevkovic
O banco fez-lhe bem. Voltou desperto, atento e vivo à titularidade no centro da defesa do Rio Ave. A recuperação em velocidade e o corte efetuados sobre Galeno a meio do primeiro tempo são notáveis; a antecipação sobre Ricardo Horta, aos 64 minutos, teve simplicidade e eficácia 'baresianas'. É o central com mais dimensão dos rioavistas e um homem que só precisa de estabilizar emocionalmente para se assumir como patrão. Bom jogo.

MOMENTO: Zé Carlos tira tinta ao ferro (90 + 2 minutos)
O lateral direito estreou-se a titular na Liga e esteve a centímetros de decidir o jogo. Já nos descontos, Zé Carlos encheu o pé e a bola saiu a rasar o poste direito de Kieszek. Foi a derradeira grande oportunidade do Sp. Braga, apesar de Fransérgio ainda ter assustado logo depois. 

MENÇÃO HONROSA: Pawel Kieszek
Na fase final do jogo, com a ofensiva do Sp. Braga, Pawel Kieszek apareceu em grande e teve uma mão cheia de boas ações. Curiosamente, antes até tivera um jogo razoavelmente tranquilo. São assim os bons guarda-redes.

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OUTROS DESTAQUES

Guga

Mereceu os nossos elogios na passada semana, com a exibição feita no Bessa, e volta a este espaço por mérito próprio. Rotativo, incansável, irrepreensível na ocupação de espaços e na entrega. Um médio interessantíssimo para o projeto do Rio Ave.

Gelson Dala
Veneno angolano, poção mágica a derramar no pé direito. Esteve perto do golo em lances inventados por ele próprio, mas faltou-lhe mais qualidade na definição. Não se entrega à marcação e aproveitou a falta de andamento de Rolando para ameaçar a baliza de Matheus. Falhou, insistimos, na finalização: aos 54 minutos, servido por Guga, teve tudo para marcar. É a opção de Miguel Cardoso para ponta-de-lança, embora tenha características de segundo avançado ou extremo.

Fransérgio
Atirou a bola ao poste direito de Kieszek, disparou um míssil rente à barra, destacou-se pela capacidade de olhar e disparar à baliza do Rio Ave. Executante elegante, fisicamente forte, o elo de ligação com os avançados. Nem sempre acertado, algo intermitente, mas a conferir qualidade a todas as ações.

Pedro Amaral
Surpresa agradável, noite bem passada no lado esquerdo da defesa do Rio Ave. Competente a controlar Ricardo Horta e influente a lançar longo e a procurar as diagonais de Gelson Dala e Carlos Mané, principalmente no segundo tempo.

em: https://maisfutebol.iol.pt/liga/resultados-hoje/rio-ave-sp-braga-0-0-destaques

Lipeste

maisfutebol.iol.pt

Carlos Carvalhal: «Melhorámos muito em relação ao último jogo»

Treinador do Sp. Braga diz que a equipa está numa fase ascendente


Carlos Carvalhal, treinador do Sp. Braga, em declarações aos jornalistas após o empate no Estádio dos Arcos contra o Rio Ave: 

«Retificámos o que não tem estado bem e hoje melhorámos nesses aspetos: agressividade, reação à perda, reorganização. Melhorámos nisso, mas na eficácia não. Tivemos novamente algumas oportunidades, contra uma boa equipa. Há duas oportunidades claras para nós no primeiro tempo e na segunda parte mais algumas. Podíamos ter ganho com o remate do Zé Carlos perto do fim.»

«Globalmente, estou mais satisfeito hoje do que no domingo passado, apesar de até termos tido mais oportunidades contra o Belenenses SAD. Fomos mais competentes hoje, demos um passo em frente na evolução.»

[menor fulgor numa fase com menos jogos]

«Já falei sobre isso na conferência de antevisão. Iniciámos um novo micro-ciclo e isso obriga a algumas adaptações. Podia dar alguns exemplos, até na nossa vida, em que só sentimos o cansaço uma semana ou 15 dias depois. Readaptámo-nos a um microciclo diferente, estamos numa fase ascendente e a apresentar melhoras.»  

em: https://maisfutebol.iol.pt/liga/sp-braga/carlos-carvalhal-melhoramos-muito-em-relacao-ao-ultimo-jogo

Lipeste

bolanatede.pt

Rio Ave FC 0-0 SC Braga: Maré de inoportunismo e desinspiração
Por Romão Rodrigues

A CRÓNICA: COM DALA, O RIO AVE FC PODIA TER IÇADO A BANDEIRA VERDE

O mar, essa longínqua esfera que assume dimensões e simetrias bem planas ordenava, sob o Estádio dos Arcos, uma brisa amena e débil em intensidade.

Filipe Augusto e Galeno levantaram as primeiras ondas, mas os guarda-redes, enquadrados e atentos, mergulharam no cimo das respetivas cristas.

Borevkovic foi molhar os pés, levou um balde furado, levantou-o sobre próprio corpo e – respeitando os trâmites da gíria – meteu água (23′): Ricardo Horta aproveitou a falha, colocou em Fransérgio e este disparou para defesa apertada de Kieszeck.

Realizada a aritmética concernida aos livres diretos, F. Geraldes arremessou para o interior da grande área minhota e Carlos Mané, oriundo da término do areal, dispara às malhas laterais (31′).

O naufrágio espreitou, mas redundou apenas em susto: após perda de bola de Filipe Augusto, A. Ruiz conduz a bola até à grande área vilacondense e deposita em Galeno; este simula o remate e permite que Borevkovic lhe beije os pés, remata na diagonal e é travado pelo movimento da luva do polaco (38′). Gera-se, posteriormente, um imbróglio na área, mas a equipa de arbitragem assinala fora-de-jogo.

Do outro lado, contemplou-se – por momentos – o afundar de uma jangada de papel. Rolando, após fazer ressaltar a bola num companheiro de equipa, perde terreno para a desmarcação de G. Dala (44′): este atira contra o corpo de Matheus e, na sobra, o literato F. Geraldes constituiu-se um óbice ao outorgar da fatalidade e vantagem vilacondense.

A primeira metade primou pela acalmia da maré. Esperava-se, de parte a parte, que a bandeira verde ou vermelha fosse içada.

Guga correu exasperadamente e cruzou dois corredores, deixou a bola à guarda de G. Dala (52′), mas a prancha apresentou uma brecha na altura de ludibriar a igualdade.

O Rio Ave FC brotava entusiasmo e sentia que podia aplicar o golpe misericordioso volvidos os minutos do relógio. Contudo, Gelson Dala comprometeu as aspirações da equipa e viu o vermelho direto (80′). Cabia, ao SC Braga, aproveitar a situação e tirar proveito da superioridade numérica.

João Novais (87′) e Zé Carlos (90′) ainda investiram em equipamento para domar as ondas, mas Kieszek e a má abordagem do lateral direito não chegaram a bom porto.

O SC Braga recupera um ponto na desvantagem que mantém em relação ao SL Benfica e manteve o quarto lugar na tabela classificativa.

A FIGURA

Esta é a equipa que começa o #RAFCSCB. [emoji123]#RAFC #RAFCSCB #LigaNOS #muitonossosemigual https://t.co/STdCrYry4v

https://twitter.com/RioAve_FC/status/1383489454518591488?ref_src=twsrc%5Etfw

Meio-campo do Rio Ave FC – Podia, neste parâmetro, constar o nome de P. Kieszek. O miolo dos vilacondenses, em superioridade numérica, criou e causa muitas dificuldades à equipa bracarense. Guga, com espaço, gerava e produzia iniciativas atacantes; Filipe Augusto combatia mais atrás, juntamente com Tarantini, encurtava espaços e era o responsável pelo prólogo de jogadas ofensivas. Com 11 até ao fim, a história podia ter sido distinta...

O FORA DE JOGO 

Definição e critério no último passe do SC Braga –
Não compareceu em jogo. Ricardo Horta e Fransérgio, em dias normais, costumam ser exímios na aplicação. Galeno, num dia sim, idem aspas. Abel Ruiz, quando inspirado, a mesma história. Além disso, pecaram a ausência de triangulações e "tabelinhas" entrelinhas, a busca pelo movimento interior e o ataque à recuperação de segundas bolas.

ANÁLISE TÁTICA – RIO AVE FC

Defronte do Boavista FC, no Estádio do Bessa, Miguel Cardoso montou o habitual 4-3-3 com F. Geraldes subido no terreno para urdir o apoio necessário a Gelson Dala e com um meio campo musculado, utilizando uma linha de três composta por Tarantini, Pelé e Gonçalo Rodrigues. Hoje, diante da formação bracarense, apostou em dois médios mais recuados (Tarantini e F. Augusto) e mais três responsáveis pelas investidas ofensivas (Guga, C. Mané e F. Geraldes) tendo em mente o suporte a profundidade de Gelson Dala.

Durante a primeira metade, registaram-se algumas falhas e tumultos do ponto de vista defensivo face a uma pressão em zonas altas do terreno, imediatamente realizada ao portador da bola. Gelson Dala e Carlos Mané, quando solicitados na profundidade, faziam crescer água na barba do quarteto defensivo do SC Braga. O controlo do meio-campo esteve, maioritariamente assegurado pelo facto de a equipa dispor de superioridade numérica nesse setor.

A segunda parte trouxe, do balneário do Rio Ave FC, resquícios de temeridade e atrevimento: os vilacondenses cresceram no terreno e ambientaram-se às anotações e estratégias dos oriundos de Braga. Guga era um dos motores da equipa e Filipe Augusto compensava e colmatava possíveis situações de perigo adversário. A nível defensivo, o quarteto reduziu as preocupações e anulou as investidas quer na profundidade, quer na demanda das entrelinhas e movimentos interiores.

11 INICIAL E PONTUAÇÕES

P. Kieszek (7)

I. Pinto (7)

T. Borevkovic (6)

A. Santos (7)

P. Amaral (7)

Tarantini (6)

F. Augusto (7)

C. Mané (6)

G. Rodrigues (8)

F. Geraldes (7)

G. Dala (6)

SUBS UTILIZADAS

N. Monte (-)

Costinha (-)

Anderson (-)



ANÁLISE TÁTICA – SC BRAGA

Face ao empate caseiro que opôs os guerreiros ao Belenenses SAD, Carlos Carvalhal alterou algumas peças no xadrez, quer defensiva, quer ofensivamente: no setor mais recuado do terreno, R. Esgaio e R. Silva deram lugar a Z. Carlos e Rolando; no miolo, Castro rendeu A. Elmusrati; na frente atacante, o técnico português invocou a presença de João Novais no apoio a A. Ruiz e preteriu A. Sporar e N. Gaitán.

Nos primeiros 45 minutos, defensivamente, regista-se o lapso provocado por Rolando e corrigido por Matheus. Várias e vãs foram as investidas ofensivas na cata da profundidade de Galeno, R. Horta e A. Ruiz. Castro e Fransérgio perderam, inúmeras vezes, o controlo e a batuta do miolo, facto comprovado pela inferioridade numérica nesse setor. Zé Carlos e N. Sequeira, a nível ofensivo, não corresponderam ao nível exibido em alguns jogos da temporada. Parte do perigo criado surgiu a partir de bolas paradas.

No segundo tempo, o SC Braga acionou o "complicómetro" e não personificou a vingança nem esvaziou o espírito perdulário característico da primeira parte. Até à expulsão de G. Dala, escassas foram as vezes nas quais chegou com perigo à baliza adversária. A gestão da posse, quando feita, circunscrevia o último terço do terreno, mas o último passe e a definição não compareceram. Permaneceu a incontinência defensiva e a criação a partir da linha mais recuada. Além disso, as substituições não surtiram o efeito devido: Sporar apenas marcou presença na ala, faltou o génio de Gaitán e Piazón limitou-se a afunilar o jogo pelo lado esquerdo.

11 INICIAL E PONTUAÇÕES

Matheus (7)

Z. Carlos (6)

V. Tormena (7)

Rolando (7)

N. Sequeira (6)

R. Horta (7)

Fransérgio (6)

Castro (6)

Galeno (6)

João Novais (7)

A. Ruiz (6)

SUBS UTILIZADAS

N. Gaitán (4)

L. Piazón (4)

A. Sporar (4)

A. Horta (-)

C. Borja (-)



BnR NA CONFERÊNCIA DE IMPRENSA

Rio Ave FC

BnR: Boa noite, mister. Fica a sensação de que, de igual para igual, o resultado poderia ter sido diferente? Pergunto-lhe isto porque, principalmente na segunda metade, houve – digamos – um controlo do meio campo por parte da sua equipa, até à expulsão.

Rui Santos:
Exatamente! Uma interpretação muito inteligente da sua parte. E eu comungo da mesma. O SC Braga só começou a criar oportunidades a partir do momento da expulsão, ou seja, em superioridade numérica.

SC Braga

BnR: Boa noite, mister. No cômputo geral, faltou definição e critério no último passe. As substituições que realizou tinham em mente a resolução desse fator? Pergunto-lhe ainda se o facto de a profundidade, em grande parte dos lances, ter sido travada prejudicou aquela que seria a estratégia previamente delineada?

Carlos Carvalhal:
Sinceramente, não sei o que responder. Não vi o jogo dessa forma. Gostei da prestação da equipa. Não tínhamos essa estratégia delineada. Penso que exploramos a profundidade. Inclusive existem um ou dois jogadores isolados defronte do guarda-redes. Tivemos situações de ataque pela direita, pela esquerda, pelo meio. Estou mais satisfeito com os jogadores do que com o resultado. Encontramos pela frente um Rio Ave que também precisa de pontos e que também fez pela vida para tentar vencer a partida. Eles também tiveram mérito na forma como abordaram o jogo. No jogo contra o Belenenses SAD, tivemos menos oportunidades claras de golo. Quanto ao critério, concordo em parte. Nós definimos bem, penso é que, no momento da concretização, não soubemos dar a melhor resposta

em: https://bolanarede.pt/nacional/primeiraliga/rio-ave-fc-0-0-sc-braga-mare-de-inoportunismo-e-desinspiracao/

Lipeste

zerozero.pt

Já houve mais gás no tanque...

Carlos Carvalhal regressou a uma casa onde foi feliz na temporada passada e saiu com o resultado menos desejado. Os arsenalistas empataram no Estádio dos Arcos a zero golos e não aproveitaram o tombo caseiro do Benfica contra o Gil Vicente. Ficou, uma vez mais, a ideia de que a turma bracarense não está a atravessar um momento positivo no que ao futebol praticado diz respeito, até porque tem sido uma das melhores do nosso campeonato. Quanto ao Rio Ave, o ponto é importante para o objetivo atual.

Vontade e intensidade

A viverem momentos menos positivos na temporada, Rio Ave e Braga, mesmo na luta por objetivos distintos, defrontaram-se com pensamentos extra. Quer isto dizer que, do lado rioavista, os rivais diretos na luta pela manutenção continuam a escalar posições na tabela e, na esfera arsenalista, a igualdade pontual com o Benfica voltava a ser uma realidade.

Por isso, o jogo começou da melhor forma. Intensidade, vontade e velocidade na circulação de bola de duas equipas que queriam, mais do que tudo, voltar à rota dos triunfos.

O Braga de Carvalhal, que regressou aos Arcos após um trajeto memorável na temporada passada, foi mais perigoso nos minutos iniciais, mas o Rio Ave, órfão de Miguel Cardoso no banco de suplentes, não se deixou amolecer, tanto que Geraldes, com uma receção defeituosa, desperdiçou uma oportunidade crucial, talvez a melhor nos primeiros instantes.

Com o passar do tempo, a pressão bracarense começou a fazer mossa. Circulação rápida, com critério e a aproveitar algum desnorte defensivo dos da casa, que sentiram dificuldades para suster algumas investidas na profundidade - destaque para uma enorme recuperação de Borevkovic quando Galeno aparecia isolado. Aí, brilhou Kieszek. O polaco desviou uma bola de Fransérgio para o poste e, minutos mais tarde, numa enorme carambola dentro da área, evitou o golo contrário mais do que uma vez.

O nulo estava perto de ser desfeito pelo Braga, mas o Rio Ave, incisivo no contra-ataque, não virou a cara à luta. Dala, em clara evidência no primeiro tempo, aproveitou um erro da defesa arsenalista, rematou para defesa de Matheus e Geraldes, novamente com pontaria desafinada, atirou ao lado sem oposição. O intervalo chegou sem golos, mas não foi por falta de ameaças...

Menos espetáculo, um pouco mais de Rio Ave

A segunda parte trouxe menos emoção. Existiram aproximações de parte a parte, alguns lances bem conseguidos e pouco mais. Aliás, o clímax dos segundos 45 minutos surgiu com a expulsão de Gelson Dala, a poucos minutos do fim, devido a entrada por trás e dura sobre Zé Carlos.

Foi precisamente o angolano, a par das cavalgadas de Guga, que voltou a estar em evidência. A definição que faltou a Dala no ataque esteve presente na cabeça e no corpo de Borevkovic que, com alguns cortes cruciais no decorrer da partida, evitou males maiores na sua baliza.

Face ao pouco critério na finalização e no momento da definição, a sensação de o Braga ficar mais perto do golo voltou a crescer com a superioridade numérica. A avalanche ofensiva ganhou maior densidade e só não teve resultados práticos porque Kieszek mostrou ser um enorme obstáculo entre os postes - Zé Carlos cheirou o golaço antes do fim.

O placard ficou a zeros, o Braga perdeu a oportunidade de se colar ao Benfica no terceiro lugar e o Rio Ave conseguiu um ponto importante na luta pela manutenção (quem diria?), numa altura em que qualquer facilitismo pode sair caro.

Sábado, 17 Abril 2021 - 20:30
Estádio do Rio Ave FC (Arcos)
Nuno Almeida

Lances Capitais

80´
Cartão vermelho para Gelson Dala (Rio Ave)
Gelson Dala vê o seu 1º vermelho na prova (25 jogos)

Positivo

Quando engata...


Já tem muitos anos de futebol português e de Rio Ave e é uma figura consensual. Tem os seus momentos menos bons, mas Kieszek foi absolutamente decisivo para o ponto conquistado diante do SC Braga e merece a distinção de Homem Do Jogo.

Negativo

Falta mais Braga


Não deixa de ser curioso o facto de o Braga estar numa fase menos positiva quando o calendário está muito mais relaxado. Parece faltar algum gás aos bracarenses, que perderam uma boa oportunidade de chegarem de perto ao top-3.

O Árbitro

Arbitragem bem conseguida de Nuno Almeida, que recorreu ao VAR na decisão (na nossa opinião, acertada) de expulsar Gelson Dala devido a uma entrada perigosa.

em: https://www.zerozero.pt/news.php?id=320041

Lipeste

bancada.pt

Rio Ave e SC Braga empatam sem golos

Guerreiros do Minho desperdiçam oportunidade de alcançarem o Benfica no terceiro lugar


Rio Ave e Sporting de Braga empataram hoje sem golos, em partida da 27.ª jornada da I Liga portuguesa de futebol, em que os minhotos, apesar de mais pressionantes, não conseguiram ter argumentos para superar a coesão defensiva local.

Os bracarenses até desenharam as melhores oportunidades do encontro, mas não disfarçaram alguma ansiedade na altura da finalização, debatendo-se também com a inspiração do guarda-redes do Rio Ave Kieszek.

Com este resultado, os 'arsenalistas', que somaram o segundo empate consecutivo, desperdiçaram a oportunidade de igualarem o Benfica no terceiro lugar do campeonato, depois de os 'encarnados' terem hoje perdido por 2-1 frente ao Gil Vicente, mantendo-se no quarto posto, agora com 55 pontos, a dois das 'águias'.

Já o Rio Ave, que hoje não teve o técnico Miguel Cardoso no banco de suplentes, devido a castigo, somou o quinto jogo consecutivo sem vencer, mas, ainda assim, acrescentou um ponto importante na sua luta pela manutenção, somando agora 29, que lhe conferem o 12.º posto.

Os vila-condense até sentiram cedo as dificuldades causadas por um adversário que forçou uma entrada mais agressiva na partida e tentaram sacudir os ímpetos contrários com uma aposta na coesão defensiva.

O relativo equilíbrio perdurou nos 20 minutos iniciais, altura em que os minhotos conseguiram aproveitar uma escorregadela de central Santos para colocarem Fransérgio, em posição privilegiada de remate, mas com Kieszek a mostrar-se à altura, com uma das defesas da noite.

Sentindo a ameaça, o Rio Ave tentou responder num lance de bola parada, com Carlos Mané a rematar ao lado, mas não demorou para que a ação se voltasse a centrar na área dos donos do terreno, num lance de insistência do Braga, em que Galeno e Ricardo Horta voltaram a obrigar o guarda-redes polaco a defesas apertadas.

A melhor resposta dos vila-condenses nesta etapa inicial surgiu já em cima do intervalo, numa recuperação de bola, que permitiu a Gelson Dala isolar-se e a atirar para uma grande defesa do guardião Matheus, tendo, na recarga, Francisco Geraldes, com a baliza à mercê, rematado ao lado, fazendo prevalecer o 'nulo'.

Os dois conjuntos regressaram motivados para etapa complementar, propiciando um reatamento de 'rotações' elevadas, em que o Sporting de Braga tomou, de novo, a iniciativa para forçar a sua presença ofensiva.

O Rio Ave foi segurando o 'nulo', e, sempre que pôde, aproveitou o espaço para tentar encaixar os seus contragolpes, mas com o avançar do 'cronómetro', percebeu que o empate não seria um mau resultado para as suas ambições.

Do outro lado, Carlos Carvalhal tentou forçar a presença área contrária com as entradas, de uma só vez, de Gaitán, Piazón e Soprar, e chegou mesmo a rondar o golo, mas faltava clarividência na finalização.

Sentido o perigo a crescer, e já depois de ter ficado sem Gelson Dala, expulso com indicação do vídeoárbitro (VAR), após entrada sobre Zé Carlos, o Rio Ave fortificou a sua linha defensiva, numa barreira fixa com seis homens, que teve sucesso em travar as investidas bracarense, segurando o 0-0 final.

em: https://bancada.pt/artigos/portugal/rio-ave-e-sc-braga-empatam-sem-golos

Lipeste

desporto.sapo.pt

SC Braga empata com o Rio Ave e fica a dois pontos do Benfica

As duas equipas não conseguiram marcar.

O Sporting de Braga empatou hoje 0-0 no estádio do Rio Ave, em jogo da 27.ª jornada da I Liga portuguesa de futebol, e desperdiçou a oportunidade de igualar o Benfica no terceiro lugar da prova.

As duas equipas foram incapazes de desfazer o 'nulo', o que impede os minhotos de aproveitarem melhor a derrota por 2-1 sofrida pelo Benfica horas antes, na receção ao Gil Vicente, e apanhar os 'encarnados' no terceiro lugar, o último que pode dar acesso à Liga dos Campeões da próxima época.

O Sporting de Braga, que venceu apenas um dos derradeiros cinco jogos no campeonato, mantém-se no quarto lugar, com 55 pontos, a dois do Benfica, enquanto o Rio Ave, que jogou desde os 80 minutos em inferioridade numérica, devido à expulsão de Gelson Dala, passou a totalizar 29.

em: https://desporto.sapo.pt/futebol/primeira-liga/artigos/sc-braga-e-rio-ave-anulam-se

Lipeste

comumonline.com

SC Braga deixa fugir pontos frente ao Rio Ave FC   

Minhotos somam segundo empate consecutivo no campeonato
               

                                                           
O SC Braga deslocou-se, esta noite, ao Estádio dos Arcos, onde defrontou o Rio Ave FC em partida referente à 27.ª jornada da Liga NOS. O jogo não contou com muitas oportunidades e terminou com o resultado de 0-0.

O primeiro tempo foi jogado a um ritmo morno. As duas equipas anularam-se mutuamente e ambas esbarraram na organização defensiva do seu adversário. Todavia, a iniciativa de jogo pertenceu à formação minhota, que deixou a primeira ameaça à passagem do quarto de hora. Após um pontapé de canto a favor dos vilacondenses, André Castro lançou Galeno que se encaminhava para a baliza, mas Borevković desarmou o extremo brasileiro com um excelente corte.

A primeira oportunidade digna de registo pertenceu igualmente à formação bracarense. Sensivelmente a meio dos primeiros 45 minutos, Aderlan Santos escorregou e perdeu o esférico em zona perigosa, Ricardo Horta conduziu e tocou para Fransérgio. O médio brasileiro atirou rasteiro de pé direto, mas Kieszek defendeu a bola que ainda embateu no poste direito da baliza dos da casa. A formação da casa respondeu à meia hora com um remate forte de Carlos Mané que não passou muito longe da baliza de Matheus.

No último quarto de hora do primeiro tempo, o jogo aumentou de velocidade e ambas as equipas dispuseram de situações de golo. Aos 37 minutos, o SC Braga dispôs de uma tripla oportunidade. Primeiro foi Galeno quem atirou para boa estirada de Kieszek, depois Fransérgio bateu contra as pernas de um defensor da casa e, por fim, a bola sobrou para Ricardo Horta que rematou para nova defesa do guardião polaco.

Melhor pontaria não teve Francisco Geraldes para o lado do Rio Ave FC, mesmo em cima do intervalo. Tudo começou numa perda de bola de Rolando, Gelson Dala isolou-se e atirou para defesa incompleta de Matheus que levou o esférico para Francisco Geraldes. O jogador do Rio Ave FC, com a baliza deserta, atirou para fora. Posto isto, o nulo era o resultado ao intervalo.

No segundo tempo entrou melhor a formação de Vila do Conde e esteve perto do golo aos 53 minutos. Guga Rodrigues assistiu Gelson Gala que atirou de forma frouxa em excelente posição. O começo da segunda etapa parecia prometedor, no entanto, foi novamente mote o desacerto de parte a parte. Exemplo disso mesmo aconteceu aos 65 minutos, num lance em que Abel Ruiz dominou de forma defeituosa quando estava em posição frontal para a baliza. À entrada para os últimos dez minutos, Gelson Dala entrou de forma dura sobre Zé Carlos e, com o auxílio do VAR, o árbitro Nuno Almeida mostrou o vermelho direto ao avançado da turma de Miguel Cardoso.

Em vantagem numérica a equipa bracarense assumiu de forma clara as despesas da partida e esteve perto do golo a cinco minutos do apito final. Fransérgio serviu João Novais que atirou rasteiro para boa intervenção de Kieszek. Ainda assim, a derradeira oportunidade a favor dos minhotos aconteceu já nos descintos. O lateral Zé Carlos aventurou-se no ataque e disferiu um bom remate à entrada da área, no entanto, a bola rasou o travessão vila-condense. Até final, Fransérgio ainda desviou por cima um livre cobrado por Nico Gaitán, pelo que o nulo foi mesmo o resultado final.

Com este resultado, o SC Braga fica mais longe do pódio da tabela classificativa, ainda que tenha ampliado a vantagem para o FC Paços de Ferreira, quinto classificado. A turma de Carlos Carvalhal volta ao seu reduto na próxima jornada, onde vai receber o Boavista FC já na próxima quarta-feira.

em: http://www.comumonline.com/2021/04/sc-braga-deixa-fugir-pontos-frente-ao-rio-ave-fc/

Lipeste

pressnet.pt

SC Braga empata em Vila do Conde e desperdiça colagem ao Benfica

O SC Braga empatou hoje 0-0 no estádio do Rio Ave, em jogo da 27.ª jornada da I Liga portuguesa de futebol, e desperdiçou a oportunidade de igualar o Benfica no terceiro lugar da prova.

As duas equipas foram incapazes de desfazer o 'nulo', o que impede os minhotos de aproveitarem melhor a derrota por 2-1 sofrida pelo Benfica horas antes, na receção ao Gil Vicente, e apanhar os 'encarnados' no terceiro lugar, o último que pode dar acesso à Liga dos Campeões da próxima época.

Os bracarenses até desenharam as melhores oportunidades do encontro, mas não disfarçaram alguma ansiedade na altura da finalização, debatendo-se também com a inspiração do guarda-redes do Rio Ave Kieszek.

Com este resultado, os 'arsenalistas', que somaram o segundo empate consecutivo, desperdiçaram a oportunidade de igualarem o Benfica no terceiro lugar do campeonato, depois de os 'encarnados' terem hoje perdido por 2-1 frente ao Gil Vicente, mantendo-se no quarto posto, agora com 55 pontos, a dois das 'águias'.

Já o Rio Ave, que hoje não teve o técnico Miguel Cardoso no banco de suplentes, devido a castigo, somou o quinto jogo consecutivo sem vencer, mas, ainda assim, acrescentou um ponto importante na sua luta pela manutenção, somando agora 29, que lhe conferem o 12.º posto.

Os vila-condense até sentiram cedo as dificuldades causadas por um adversário que forçou uma entrada mais agressiva na partida e tentaram sacudir os ímpetos contrários com uma aposta na coesão defensiva.

O relativo equilíbrio perdurou nos 20 minutos iniciais, altura em que os minhotos conseguiram aproveitar uma escorregadela de central Santos para colocarem Fransérgio, em posição privilegiada de remate, mas com Kieszek a mostrar-se à altura, com uma das defesas da noite.

Sentindo a ameaça, o Rio Ave tentou responder num lance de bola parada, com Carlos Mané a rematar ao lado, mas não demorou para que a ação se voltasse a centrar na área dos donos do terreno, num lance de insistência do Braga, em que Galeno e Ricardo Horta voltaram a obrigar o guarda-redes polaco a defesas apertadas.

A melhor resposta dos vila-condenses nesta etapa inicial surgiu já em cima do intervalo, numa recuperação de bola, que permitiu a Gelson Dala isolar-se e a atirar para uma grande defesa do guardião Matheus, tendo, na recarga, Francisco Geraldes, com a baliza à mercê, rematado ao lado, fazendo prevalecer o 'nulo'.

Os dois conjuntos regressaram motivados para etapa complementar, propiciando um reatamento de 'rotações' elevadas, em que o Sporting de Braga tomou, de novo, a iniciativa para forçar a sua presença ofensiva.

O Rio Ave foi segurando o 'nulo', e, sempre que pôde, aproveitou o espaço para tentar encaixar os seus contragolpes, mas com o avançar do 'cronómetro', percebeu que o empate não seria um mau resultado para as suas ambições.

Do outro lado, Carlos Carvalhal tentou forçar a presença área contrária com as entradas, de uma só vez, de Gaitán, Piazón e Soprar, e chegou mesmo a rondar o golo, mas faltava clarividência na finalização.

Sentido o perigo a crescer, e já depois de ter ficado sem Gelson Dala, expulso com indicação do vídeoárbitro (VAR), após entrada sobre Zé Carlos, o Rio Ave fortificou a sua linha defensiva, numa barreira fixa com seis homens, que teve sucesso em travar as investidas bracarense, segurando o 0-0 final.

Carlos Carvalhal, treinador do Sp. Braga, em declarações aos jornalistas após o empate no Estádio dos Arcos contra o Rio Ave: 

«Retificámos o que não tem estado bem e hoje melhorámos nesses aspetos: agressividade, reação à perda, reorganização. Melhorámos nisso, mas na eficácia não. Tivemos novamente algumas oportunidades, contra uma boa equipa. Há duas oportunidades claras para nós no primeiro tempo e na segunda parte mais algumas. Podíamos ter ganho com o remate do Zé Carlos perto do fim.»

«Globalmente, estou mais satisfeito hoje do que no domingo passado, apesar de até termos tido mais oportunidades contra o Belenenses SAD. Fomos mais competentes hoje, demos um passo em frente na evolução.»

Rui Santos, treinador adjunto do Rio Ave, em declarações aos jornalistas após o empate no Estádio dos Arcos contra o SC Braga:

«Até ficarmos em inferioridade numérica tivemos o controlo do jogo. A melhor oportunidade até é nossa, pelo Francisco Geraldes. A nossa atitude no Bessa já foi de grande entrega e solidariedade. Estamos aqui para obter pontos e vitórias.»

[substituição só aos 85 minutos]

«A proposta estava a ser cumprida e não sentimos necessidade de mexer. Ainda num jogo recente do Manchester City assistimos a uma situação idêntica. Não fazemos substituições por fazer. A equipa estava bem no jogo.»

[sobre a ausência de Miguel Cardoso]

«Estivemos muitas horas a preparar o jogo e isso foi o reflexo do trabalho. Ele disse bem, esteve longe do jogo e sentiu a falta das emoções de estar no banco. A equipa deu uma resposta positiva.»

«Entramos sempre para vencer. Fomos um pouco perdulários hoje, mas a atitude foi excelente. Os titulares, os suplentes, precisamos de todos. Temos passado por muitos imprevistos. Hoje o Santos escorregou e isolou um jogador do Sp. Braga, o Pelé estava hoje castigado, o Camacho lesionou-se e a situação do Gelson Dala é mais uma dessas.»

Ficha de Jogo

Jogo no Estádio do Rio Ave FC, em Vila do Conde.

Rio Ave – SC Braga, 0-0.

Equipas:

– Rio Ave:
Kieszek, Ivo Pinto, Borevkovic, Santos, Pedro Amaral, Tarantini, Filipe Augusto, Guga (Anderson, 90+3), Francisco Geraldes (Costinha, 88), Carlos Mané (Nélson Monte, 84) e Gelson Dala.

(Suplentes: Magrão, Nélson Monte, Júnior Brandão, Anderson, Fábio Coentrão, Ronan, Costinha, Meshino e Leandro).

Treinador: Miguel Cardoso.

– SC Braga: Matheus, Zé Carlos, Tormena, Rolando, Sequeira (Borja, 87), João Novais (André Horta, 87), Fransérgio, Castro (Lucas Piázon, 70), Galeno, Ricardo Horta (Nico Gaitán, 70) e Abel Ruiz (Soprar, 70).

(Suplentes: Tiago Sá, Al Musrati, Nico Gaitán, Lucas Piazón, André Horta, Soprar, Borja, Raúl Silva e Bruno Rodrigues).

Treinador: Carlos Carvalhal.

Árbitro: Nuno Almeida (AF Algarve).

Ação disciplinar: Cartão amarelo para Sequeira (30), Filipe Augusto (35), Pedro Amaral (41), Santos (61), Zé Carlos (69). Cartão vermelho direto para Gelson Dala (80).

em: https://pressnet.pt/2021/04/17/sc-braga-empata-em-vila-do-conde-e-desperdica-colagem-ao-benfica/

Lipeste

diariodominho.sapo.pt

SC Braga empata em Vila do Conde

Guerreiros somaram apenas apenas seis pontos em 15 possíveis.

O SC Braga empatou hoje 0-0 no estádio do Rio Ave FC, em jogo da 27.ª jornada da I Liga portuguesa de futebol, e desperdiçou a oportunidade de igualar o Benfica no terceiro lugar da prova.

As duas equipas foram incapazes de desfazer o 'nulo', o que impede os minhotos de aproveitarem melhor a derrota por 2-1 sofrida pelo SL Benfica horas antes, na receção ao Gil Vicente, e apanhar os 'encarnados' no terceiro lugar, o último que pode dar acesso à Liga dos Campeões da próxima época.

O SC Braga, que venceu apenas um dos derradeiros cinco jogos no campeonato, mantém-se no quarto lugar, com 55 pontos, a dois do Benfica, enquanto o Rio Ave FC, que jogou desde os 80 minutos em inferioridade numérica, devido à expulsão de Gelson Dala, passou a totalizar 29.

em: https://diariodominho.sapo.pt/2021/04/18/sc-braga-empata-em-vila-do-conde/

Lipeste

abola.pt

Carvalhal e a derrota do Benfica: «Fazemos a nossa caminhada»

Carlos Carvalhal, treinador do SC Braga, diz que a derrota (1-2) do Benfica na receção ao Gil Vicente em nada influiu na exibição dos arsenalistas no empate com o Rio Ave (0-0), em Vila do Conde.

«Fiquei muito satisfeito com a prestação da minha equipa. Na segunda parte estivemos por cima do jogo, a bola não rondou a baliza do Matheus. Na primeira parte, sim. Nós tivemos pelo menos três boas oportunidades para concretizar na segunda parte. A partir da expulsão [de Gelson Dala, aos 80'] praticamente não houve jogo. Fizemos muito para vencer, era um jogo que se adivinhava muito ríspido e equilibrado no meio-campo», analisou, em declarações à Sport TV.

«Fizemos o suficiente para ganhar e demos um passo em frente em termos exibicionais. Isso era importante. Já senti a minha equipa mais perto do que ela realmente vale e queremos estar cada vez melhor», apontou Carvalhal.

Mais responsabilidade em função da derrota do Benfica?

«Não, nós fazemos a nossa caminhada. Tenho dito isso desde o início. É uma maratona, não uma prova de velocidade. Vamos trabalhar para continuar a somar o máximo possível de pontos até final do campeonato, para tentar chegar o mais acima possível», vincou.

em: https://www.abola.pt/Clubes/2021-04-17/sc-braga-carvalhal-e-a-derrota-do-benfica-fazemos-a-nossa-caminhada/886967/471

Lipeste

ojogo.pt

Carlos Carvalhal: ″A partir da expulsão praticamente não há jogo″

Declarações do treinador Carlos Carvalhal, após o empate do Braga com o Rio Ave, em 0-0, em Vila do Conde, a contar para a 27.ª jornada da Liga NOS.

Análise do jogo: "Foi um aspeto que nós melhoramos imenso do último jogo para este. Mais agressivos, mais reativos sem a bola, mais ativos em não permitir grandes situações de transição do adversário. Creio que tivemos três possibilidades flagrantes de fazer golo. E há também duas boas situações do Rio Ave. Mas penso que fomos a equipa mais perigosa. Na segunda parte então, fomos a equipa que assumiu mais o jogo, procurou jogar mais perto da baliza adversária, tivemos oportunidade aqui e ali... Foi um jogo muito disputado no meio campo, com muita luta, onde é sempre muito difícil jogar. Acabámos por fazer um jogo melhor em alguns aspetos em relação à última jornada. Voltámos só a reincidir na questão da finalização, da eficácia. De resto, a equipa esteve inteira, agressiva e fiquei muito satisfeito com a minha equipa."

Domínio do Braga: "Sinceramente, na segunda parte senti que nós estivemos por cima do jogo, ou seja, a bola rodou menos na baliza do Matheus. Na segunda parte, não me lembro de alguma situação, tirando as faltas frontais, de perigo. Na primeira parte, sim, mas na segunda parte, não. Nós tivemos boas oportunidades para conseguir concretizar. Lembro-me de três boas oportunidades ainda agora nos minutos finais. O Zé Carlos teve um remate cruzado que passou rente ao poste e pronto... A partir da expulsão praticamente também não há jogo, o jogo ficou sempre parado, não houve jogo. Acho que fizemos muito para vencer, era um jogo muito disputado, era um jogo que se mostrava muito ríspido, muito equilibrado, principalmente ali na zona do meio de campo, mas acho que fizemos o suficiente para ganhar, demos um passo à frente em relação ao jogo passado, o que para mim também é importante. Senti hoje a minha equipa reativa a querer ganhar a bola rapidamente, a ter uma reação muito forte à perda da bola, portanto demos um passo em frente. Gostaríamos de ter ganho, temos um ponto e agora é olhar para a frente, na quarta-feira temos outro jogo com o Boavista, que é o jogo mais importante da nossa vida."

Já saber do resultado do Benfica: "Não aumentou a responsabilidade. Nós fizemos a nossa caminhada, tenho dito desde o início: isto é uma maratona, uma prova muito grande. Nós, felizmente, temos tido uma regularidade nas diversas competições, uma regularidade por cima, mas os imprevistos acontecem às equipas todas. Todas perdem, empatam... Nós temos tido a nossa caminhada, hoje desejávamos e queríamos muito os três pontos. Vamos continuar a tentar somar o máximo possível para chegar ao fim do campeonato e estar o melhor posicionado possível, porque foi aquilo que ambicionamos desde o início. Tentar chegar o mais acima possível."

em: https://www.ojogo.pt/futebol/1a-liga/braga/noticias/carlos-carvalhal-a-partir-da-expulsao-praticamente-nao-ha-jogo-13583480.html

Lipeste

record.pt

Carvalhal: «Agora é olhar para o Boavista, que é o jogo da nossa vida»

Técnico lamenta falta de eficácia diante do Rio Ave


Após o empate a zero em Vila do Conde, Carlos Carvalhal assumiu que a falta de eficácia acabou por penalizar o Sp. Braga, numa partida onde diz que os minhotos fizeram "muito para ganhar o jogo".

"Mais agressivos, mais reativos na perda de bola. Não permitimos grandes situações de transição ao adversário. Fomos sempre a equipa mais perigosa. Na segunda parte, fomos quem mais assumiu o jogo. Acabámos por fazer um jogo melhor em alguns aspectos. Voltamos só a reincidir na questão da eficácia. Temos de ser mais eficazes, evidentemente.


Estivemos por cima do jogo na segunda parte. A bola rondou menos perto da baliza do Matheus. Tivemos boas oportunidades para concretizar, estou-me a lembrar de, pelo menos, três. Fizemos muito para ganhar o jogo.

Gostaríamos de ter ganho e agora é olhar para a frente, para o jogo com o Boavista, que é o jogo da nossa vida.

Isto é uma maratona. Temos tido uma regularidade boa nas várias competições. A todas as equipas do campeonato acontecem estas fases. Vamos continuar a tentar somar o máximo possível.

Nós vamos jogar, tal como as outras equipas, de quatro em quatro dias. Nós readaptámo-nos a um microciclo diferente. Hoje já senti a minha equipa mais perto daquilo que ela realmente vale."

Por Record

em: https://www.record.pt/futebol/futebol-nacional/liga-nos/sp--braga/detalhe/carvalhal-agora-e-olhar-para-o-boavista-que-e-o-jogo-da-nossa-vida?ref=Sp.%20Braga_DestaquesPrincipais