NOTÍCIAS DO SPORTING CLUBE DE BRAGA

[Lipeste]

Ol. Montijo-Sp. Braga, 0-7: Guerreiro respeita resistência olímpica

Conjunto minhoto entra com onze de Liga NOS e não facilita contra antepenúltimo da Série G do CdP

O Sp. Braga apurou-se com naturalidade para os oitavos-de-final da Taça, ao sair do Jamor com um gordo 7-0 na bagagem, conseguido contra o 10º classificado (em 12) da Série G do Campeonato de Portugal, o terceiro escalão nacional. Um jogo sem história para os minhotos mas no qual cumpriram o aviso do técnico Carlos Carvalhal: não iam tirar o pé de acelerador, fosse qual fosse o resultado, pois isso seria uma falta de respeito perante o adversário. Com certeza, os jogadores do Olímpico não gostaram de sofrer sete golos, mas também não gostariam de sentir qualquer tipo de facilidade, a tal falta de respeito.

Os guerreiros fizeram o papel do superfavorito, capaz de encostar o opositor às cordas desde o início e massacrando até o fazer cair mas, na verdade, o início não foi fácil. O Olímpico entrou com cinco defesas, três médios a tapar a zona frontal e apenas dois homens mais soltos, ainda assim obrigados a defender.

A estratégia de retardar o primeiro golo durou 28 minutos, até Abel Ruiz marcar de fora da área. Sem tempo para pensarem se ainda tinham alguma hipótese, os homens da casa sofreram logo o segundo, com Paulinho a encostar na pequena área. Sem exagero, a eliminatória ficou decidida ao minuto 30 e já depois de Miguel Lázaro ter evitado uma mão-cheia de golos.

Carvalhal refrescou logo após o intervalo, dando assim apenas 45 minutos de competição a quatro potenciais titulares. O técnico já estava a gerir para o jogo da Allianz Cup, já depois de amanhã, frente ao motivado Estoril. O Sp. Braga continuou a controlar mas não forçou muito, levando o Olímpico a acreditar que podia marcar. Não o conseguiu e, quando quebrou fisicamente, os minhotos marcaram mais cinco, nos últimos 18 minutos. Com todo o respeito.

Homem do jogo

Num 7-0 e com sete marcadores de golos é difícil escolher o destaque. JOÃO NOVAIS merece pois não descansou até marcar.

O Sp. Braga apurou-se com naturalidade para os oitavos-de-final da Taça, ao sair do Jamor com um gordo 7-0 na bagagem, conseguido contra o 10º classificado (em 12) da Série G do Campeonato de Portugal, o terceiro escalão nacional....

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Sp. Braga-AS Roma: uma diferença de 242,6 M€

Os valores de mercado de ambos os conjuntos

O dinheiro não joga, mas pode ajudar a jogar melhor. Apesar do seu estatuto crescente na Europa do futebol, o Sp. Braga tem recursos financeiros bem mais limitados do que muitos dos emblemas nesta fase da prova, incluindo o seu adversário nestes 16 avos-de-final. De acordo com o portal Transfermarkt, o valor de mercado do plantel da Roma situa-se nos 337,25 M€, enquanto o dos portugueses é de 94,65 M€. Uma diferença significativa de 242,6 M€... a contrariar dentro de campo.

O dinheiro não joga, mas pode ajudar a jogar melhor. Apesar do seu estatuto crescente na Europa do futebol, o Sp. Braga tem recursos financeiros bem mais limitados do que muitos dos emblemas nesta fase da prova, incluindo o seu adversá...

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[Lipeste]

Brinde à portuguesa entre Sp. Braga e Roma

Paulo Fonseca reencontra o Sp. Braga e Carvalhal revê o amigo. Garrafas de vinho estão garantidas

Paulo Fonseca vai regressar à Pedreira em fevereiro, reencontrando o Sp. Braga, clube pelo qual passou e onde foi feliz, algo que conferirá também a Carlos Carvalhal a oportunidade de rever um amigo. Por essa razão, o duplo embate entre a legião minhota e a legião romana, ditado pelo sorteio dos 16 avos-de-final da Liga Europa, será especial em toda a linha.

Para já, garantido está que, aconteça o que acontecer, este reencontro em dose dupla será feito em tom amigável, inclusive com garrafas de vinho à mistura. "Já falei com o Paulo por mensagem. Nada de especial. Apenas saudação e estão duas garrafas de vinho preparadas da minha parte. E acho que quando for a Roma também tenho uma ou duas à minha espera. Fundamentalmente foi isso. Ele vai perdoar-me a inconfidência", atirou Carlos Carvalhal, que espera, ainda assim, sorrir no final: "A Roma é um grande clube, mas abordamos todos os jogos para ganhar. Será 100 por cento respeito, zero por cento de receio", acrescentou.

Já Paulo Fonseca, que esteve ligado a um dos momentos mais simbólicos da história recente arsenalista, com a conquista da Taça de Portugal, em 2015/16, havia assumido, horas antes, que este será um duelo com um sentimento particular.

"Não nego que vai ser uma luta especial para mim, pois lá treinei e tenho muitos amigos lá", assumiu o técnico, antes de analisar os jogos que, garantiu, serão tudo menos fáceis. "É uma boa equipa que fez uma grande caminhada no grupo. É um clube que conheço bem, assim como também conheço bem o treinador, por isso acredite quando digo que será um jogo difícil, porque sei do que estou a falar. Não será uma qualificação fácil", concluiu.


Esta não será a primeira vez que Paulo Fonseca defrontará o Sp. Braga após ter saído do comando técnico dos arsenalistas para rumar ao Shakhtar, no início da temporada de 2016/17. Aliás, foi nessa mesma campanha que, ao comando dos ucranianos, o técnico regressou à Pedreira e reencontrou os minhotos, à altura numa fase de grupos da Liga Europa. E, nos dois confrontos, levou a cabo como que uma dupla 'traição' ao clube que tinha deixado somente alguns meses antes. Primeiro, ao vencer por 2-0 no encontro caseiro, e, depois, ao conseguir o mesmo feito no seu primeiro e único regresso real ao Municipal de Braga até ao momento. Aí, Fonseca e o Shakhtar venceram por 4-2, garantindo a passagem à fase seguinte, com 18 pontos em 18 possíveis, e deixando de fora dessa discussão os arsenalistas, que acabaram por ficar em terceiro, atrás do Gent.

Paulo Fonseca vai regressar à Pedreira em fevereiro, reencontrando o Sp. Braga, clube pelo qual passou e onde foi feliz, algo que conferirá também a Carlos Carvalhal a oportunidade de rever um amigo. Por essa razão, o duplo ...

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Sp. Braga sempre a passar italianos

Historial na Europa é amplamente favorável



O historial de duelos do Sp. Braga contra equipas italianas é um daqueles dados a que os arsenalistas se podem agarrar para encontrar forças para seguir em frente na Liga Europa. Até ao momento, a formação minhota tem um saldo favorável contra emblemas transalpinos, um facto que quererá manter inalterado para lá de fevereiro. Em sete partidas contra equipas italianas, o Sp. Braga venceu quatro (duas vezes contra o Parma, uma diante da Udinese e outra com o Chievo Verona; empatou uma (ante a Udinese) e perdeu duas (contra o Chievo Verona e perante o AC Milan).

No entanto, estes números ganham ainda mais expressão quando se olha somente a eliminatórias e ao resultado que os guerreiros retiraram desses mesmos casos. Isto porque, sempre que defrontaram algum emblema transalpino, os arsenalistas passaram... sempre. Em três rondas a eliminar, o Sp. Braga tem um saldo 100 por cento positivo, depois de ter passado o Chievo Verona, o Parma e a Udinese em situações de duplo confronto europeu. O referido jogo com o AC Milan decorreu numa fase de grupos, daí não entrar nestas contas.

O historial de duelos do Sp. Braga contra equipas italianas é um daqueles dados a que os arsenalistas se podem agarrar para encontrar forças para seguir em frente na Liga Europa. Até ao momento, a formação minhota ...

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Taça: Olímpico Montijo-Sp. Braga, 0-7 (crónica)

Diferenças olímpicas

Os inúmeros contos de fadas escritos na «Rainha» conferem aos mais pequenos a legitimidade de sonharem em ser tão grandes como os maiores durante pelo menos uma hora e meia.

Ciente disso, Carlos Carvalhal apelara na véspera a foco e concentração na visita ao Jamor, casa emprestada do Olímpico do Montijo e onde os arsenalistas haviam sido surpreendidos na semana anterior diante do Belenenses.

«Levar o jogo a sério.»

E foi isso mesmo que se viu do primeiro ao último minuto, mesmo durante aqueles 27 iniciais em que a equipa da Série G do Campeonato de Portugal conseguiu resistir estoicamente à pressão asfixiante dos minhotos.

Quando Abel Ruiz inaugurou o marcador, o Sp. Braga, que estreou Rodrigo Gomes (17 anos) a titular, já tinha andado perto do golo numa mão-cheia de ocasiões, prova de uma postura proactiva de uma equipa que não ficou à espera que o desequilíbrio de forças fizesse, por si só, a diferença.

Mas o golo inaugural dos arsenalistas abanou a estrutura dos montijenses, que por momentos deixaram de chegar rápido às dobras e abandonaram o rigor posicional, por vezes disfarçado pelo inspiradíssimo Miguel Lázaro. Nem dois minutos depois, o segundo dos visitantes, num desvio de Paulinho após assistência de trivela de André Horta.

Na reta final da primeira parte, o Sp. Braga baixou o ritmo do jogo, mas continuou dono e senhor dele perante um Montijo que, ainda que tentasse esporadicamente o contra-ataque, foi «abafado» pela equipa de Carvalhal e só chegou pela primeira vez à baliza de Tiago Sá aos 41 minutos.

Na segunda parte, as entradas de Ricardo Horta e, sobretudo, de Iuri Medeiros e Galeno para os 20 minutos finais acentuaram as diferenças. De um lado, homens frescos; do outro, desgaste físico e mental, o que ajuda a explicar a escalada do marcador a partir do derradeiro quarto de hora.

Horta fez o 3-0 aos 73 minutos numa recarga a um cabeceamento de Tormena, João Novais viu coroada uma boa exibição com um golo de penálti pouco depois e assistiu Tormena para o quinto aos 86m.

Por essa altura, o Olímpico do Montijo lutava pelo golo de honra, mas via-se que a manta era curta e Galeno e Iuri Medeiros mostraram que as diferenças que separam o «grande» Sp. Braga do modesto Olímpico do Montijo são... olímpicas.

Nem houve margem para sonhar. É que a equipa de Carvalhal levou este jogo mesmo a sério.

em: https://maisfutebol.iol.pt/taca-portugal/14-12-2020/taca-olimpico-montijo-sp-braga-0-7-cronica

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Carvalhal: «Paulo Fonseca? Estão duas garrafas de vinho preparadas»

Carlos Carvalhal, treinador do Sp. Braga, em declarações aos jornalistas após a goleada sobre o Olímpico do Montijo por 7-0 na 4.ª eliminatória da Taça de Portugal:

[Reação ao sorteio da Liga Europa, que colocou a Roma no caminho do Sp. Braga. Já falou com Paulo Fonseca?]

«Falei por mensagem. Nada de especial. Apenas saudação e estão duas garrafas de vinho preparadas da minha parte e acho que tenho uma ou duas à minha espera em Roma. Fundamentalmente foi isso. Ele vai perdoar-me a inconfidência, mas não é nada de especial [risos].

Fico contente por jogar contra um grande treinador português, como é o Paulo [Fonseca], e uma grande equipa como a Roma.

Diria o mesmo se defrontássemos uma equipa teoricamente mais fraca: o Sp. Braga vai abordar esse jogo com o intuito de passar a eliminatória, sabendo que a Roma é um grande clube, que tem uma dinâmica de jogo incrível, mas o Sp. Braga também tem uma dinâmica de jogo com capacidade para defrontar qualquer adversário e a mentalidade que estamos a tentar incorporar no clube e que está a surtir efeito, é abordar todos os jogos para ganhar e é isso que vamos fazer. 100 por cento respeito e 0 por cento de receiro»

em: https://maisfutebol.iol.pt/sp-braga/liga-europa/carvalhal-paulo-fonseca-estao-duas-garrafas-de-vinho-preparadas

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Carvalhal: «Abordámos o jogo a sério e respeitámos o adversário»

Treinador do Sp. Braga analisa a goleada sobre o Olímpico do Montijo na 4.ª eliminatória da Taça de Portugal

Carlos Carvalhal, treinador do Sp. Braga, em declarações aos jornalistas após a goleada sobre o Olímpico do Montijo por 7-0 na 4.ª eliminatória da Taça de Portugal:

«É uma vitória contra uma equipa séria, que defrontou uma equipa muito séria também, que foi o Sp. Braga. Abordámos o jogo a sério, com muita determinação e respeitámos o adversário.

Respeitar o adversário é a mentalidade inglesa e essa mentalidade é jogar nos limites até ao último segundo de jogo, independentemente do resultado.

O adversário deu bastante luta. Houve um momento do jogo, no início da segunda parte em que tivemos uma quebra da dinâmica entre segundo e terceiro golo. A responsabilidade é minha, porque tenho de gerir a equipa. Passámos a não ter nenhum jogador aberto no lado esquerdo e um pé esquerdo no corredor. O jogo atrofiou-se muito na direita e no meio. Sabia que isso poderia acontecer, mas teria de ser feito em função da gestão da própria equipa. Quando nós entendemos que era o tempo de lançar o Iuri e o Galeno, abrimos a frente de ataque, ganhámos largura, recuperámos os nossos posicionamentos todos e aí, com o adversário mentalmente e fisicamente desgastado, levámos o resultado para valores que são a maior vitória fora do Sp. Braga na Taça.»

[Números espelham o que aconteceu?]

«É muito difícil, porque são números expressivos. Já estive a treinar uma equipa do CNS, que tinha mais capacidade do que esta. São situações difíceis. Também não quero estar aqui a falar do avolumar do resultado, porque tenho muito respeito pelo treinador e pela equipa. O que posso dizer é que foram sérios e bateram-se muito bem. Fizemos um jogo, até determinada altura, a pensar na gestão da equipa, e a partir de determinada altura procurámos fazer mais golos. Isso fazia parte do plano. Quando se chega a sete, tenho de ter respeito e dizer que foram bravos e lutadores até ao fim: deram o melhor.»

em: https://maisfutebol.iol.pt/taca-portugal/sp-braga/carvalhal-abordamos-o-jogo-a-serio-e-respeitamos-o-adversario

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Rui Narciso: «Não acho que os números tenham sido exagerados»


Taça: Olímpico Montijo-Sp. Braga, 0-7 (reportagem)


Rui Narciso, treinador do Olímpico do Montijo, em declarações aos jornalistas após a goleada por 7-0 sofrida frente ao Sp. Braga na 4.ª eliminatória da Taça de Portugal:

«Não acho que os números tenham sido exagerados, tenho de ser sincero. A diferença de valores entre as equipas é gritante.

Tínhamos consciência de que íamos defrontar uma equipa que além de ter uma qualidade individual grande e que apresenta processos coletivos muito bem solidificados. Tivemos a oportunidade de analisar o Sp. Braga, que é uma equipa bem sólida no seu processo ofensivo. E tem dinâmicas muito dificieis de defender. Há um mês vimos isso numa vitória por 3-2 sobre o Benfica no Estádio da Luz e vimos contra o Leicester, que é uma das melhores equipa da Premier League.

O resultado refletiu a disparidade do valor entre as duas equipas. O Miguel Lázaro fez uma grande exibição e salvou-nos de números ainda maiores.

Claro que não ficamos felizes com estes números. Não era isto que queríamos, sair daqui com uma derrota por 7-0. Não nos deixa nada orgulhosos: pelo clube, pela cidade e pelas pessoas.

Tínhamos a consciência de que era uma utopia ganhar, mas com dois ou 3-0 ficaríamos de ânimo mais leve.»

[O que transmitiu aos jogadores durante a semana?]

«Transmiti-lhes que não temos nada a perder neste tipo de jogos. Tínhamos a perder se houvesse números exagerados. A derrota é um bocado pesada, mas é espelhada pela diferença entre as equipas. Na 2.ª parte, para o resultado ser mais dilatado, o Sp. Braga teve de recorrer a jogadores com qualidade diferente e que têm vindo a jogar, e que são talvez melhores do que os que jogaram na primeira parte. E fizeram a diferença na segunda parte. E à medida que o resultado se vai avolumando vai-se perdendo a magia de fazer alguma coisa na Taça.

O Jamor é um estádio mítico e poder estar aqui é o realizar de um sonho para muitos. Inclusive para mim enquanto treinador. Nunca tinha tido o prazer de ter estado aqui enquanto jogador ou treinador. Fico é angustiado por não ter público.»

em: https://maisfutebol.iol.pt/taca-portugal/olimpico-montijo/rui-narciso-nao-acho-que-os-numeros-tenham-sido-exagerados

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SC Braga goleia Olímpico do Montijo e segue em frente na Taça de Portugal

O primodivisionário Sporting de Braga goleou hoje o modesto Olímpico do Montijo, do Campeonato de Portugal, por expressivos 7-0, em jogo da Taça de Portugal, resolvido, sobretudo, pelos cinco golos nos últimos 20 minutos.

Abel Ruiz (28 minutos), Paulinho (30), Ricardo Horta (72), João Novais (77, de penálti), Tormena (85), Galeno (86) e Iuri Medeiros (90) fizeram os golos da formação nortenha, que aplicou nova goleada a equipas do terceiro escalão na Taça em jogos realizados no Estádio Nacional, depois dos 7-1 do Sporting ao Sacavenense na ronda anterior.

Carlos Carvalhal promoveu cinco alterações no 'onze' em relação à vitória por 2-0 frente aos ucranianos do Zorya, na Liga Europa, com destaque para a estreia a titular do 'menino' Rodrigo Gomes, de apenas 17 anos, diante de uma equipa que entregou todo o jogo aos bracarenses, numa estratégia defensiva que resultou durante o primeiro terço da partida.

As tentativas 'arsenalistas' de inaugurar o marcador esbarravam na 'muralha' montada pelo conjunto de Rui Narciso, que sofreu o primeiro susto aos nove minutos, num corte defeituoso de Moamed Silla que quase deu autogolo, seguido de um remate potente de Sequeira ao lado.

A formação minhota, superior em toda a linha, esteve muito perto do golo em várias ocasiões, com destaque para os livres diretos de João Novais, aos 19 e 22 minutos: o primeiro passou ligeiramente por cima e o segundo foi travado por uma enorme defesa do guarda-redes Miguel Lázaro.

Já depois de um cabeceamento perigoso de Paulinho aos 24, em resposta a um canto de João Novais, o Sporting de Braga inaugurou o marcador, quatro minutos depois. A boa organização do adversário obrigou os bracarenses a tentar a meia distância, e foi assim que Abel Ruiz abriu o ativo, ampliado aos 30 por Paulinho, apenas a encostar um passe de André Horta.

A intensidade baixou após mais uma oportunidade de 'ouro' que Miguel Lázaro impediu a Paulinho, aos 33, registando-se apenas um livre de Sequeira por cima até ao intervalo. No reatamento, o guarda-redes da equipa da margem sul do Tejo voltou a estar em bom plano, numa defesa a remate de João Novais, aos 53.

Os últimos 20 minutos foram um descalabro para a equipa do Campeonato de Portugal, já muito desgastada fisicamente. O recém-entrado Ricardo Horta aproveitou uma recarga após mais uma grande defesa de Miguel Lázaro a cabeceamento de Tormena, aos 72, com o quarto tento a surgir cinco minutos volvidos, numa grande penalidade cobrada por João Novais.

A turma do Minho não baixou os braços e, com o triunfo já garantido, marcou mais três golos nos minutos finais. Aos 85, Tormena antecipou-se à saída do guarda-redes montijense e cabeceou para o quinto golo, tendo Galeno, de imediato, feito o sexto após jogada individual.

A entrar no período de descontos, Iuri Medeiros deu a melhor sequência à assistência de Abel Ruiz e concluiu a goleada, que levou o Sporting de Braga até aos oitavos de final da 'prova-rainha'.

em: https://bancada.pt/artigos/portugal/sc-braga-goleia-olimpico-do-montijo-e-segue-em-frente-na-taca-de-portugal

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SC Braga 'esmaga' Olímpico do Montijo e junta-se aos 'grandes' nos oitavos

O Sporting de Braga eliminou hoje sem dificuldades o Olímpico do Montijo (7-0), e assegurou a passagem aos oitavos de final da Taça de Portugal, nos quais já estão Sporting, Benfica e FC Porto, detentor do troféu.

No Estadio Nacional, em Oeiras, diante da equipa do Campeonato de Portugal, o conjunto treinado por Carlos Carvalhal começou a construir a vitória pelos pés de Abel Ruiz, aos 28 minutos, com Paulinho, dois minutos depois, a dilatar a vantagem.

Após o descanso, o resultado ficou com contornos de goleada, face aos golos de Ricardo Horta (72 minutos), João Novais, de grande penalidade (77), Tormena (85), Galeno (86) e Iuri Medeiros (90).

Além de bracarenses e dos três 'grandes', estão nos 'oitavos' Rio Ave (I), Moreirense (I), Santa Clara (I), Académico de Viseu (II), Estoril Praia (II), Fafe (CP), Torreense (CP) e Estrela da Amadora (CP), com os últimos dois a confirmarem também hoje a passagem.

Horas antes, entre equipas do mesmo escalão, o Estrela da Amadora 'selou' o apuramento difícil, ao vencer (1-0) no reduto do Anadia, com o único golo a ser apontado aos 73 minutos, por Yuran Fernandes, na conversão de uma grande penalidade.

Pelo mesmo resultado, e também num confronto que opôs conjuntos da terceira divisão, o Torreense superiorizou-se na receção ao Amora.

Nesta ronda da prova 'rainha', Vitória de Guimarães, Boavista, Famalicão, Paços de Ferreira e Tondela, todos do principal escalão, foram eliminados.

Em 23 de dezembro, a ronda fica concluída com os encontros Marítimo-Salgueiros, União de Leiria-Gil Vicente, Beleneses SAD-Sporting de Espinho e Nacional-Leixões.

em: https://bancada.pt/artigos/portugal/sc-braga-esmaga-olimpico-do-montijo-e-junta-se-aos-grandes-nos-oitavos

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Braga goleia Montijo e junta-se aos 'grandes' nos oitavos de final da Taça

O Braga garantiu esta segunda-feira a passagem aos oitavos de final da Taça de Portugal ao golear, fora de portas, o Olímpico do Montijo por 7-0, no Jamor, casa emprestada do conjunto da margem sul do Tejo. A turma do Campeonato de Portugal resistiu durante 28 minutos, altura em que Abel Ruíz abriu o marcador com uma 'bomba'.

Passe de André Horta para remate de primeira de Ruiz e  a bola só parou no fundo das redes do Olímpico do Montijo.

Paulinho dilatou, pouco depois, o marcador para o conjunto de Carlos Carvalhal, mas foi preciso esperar até quase ao quarto de hora final para se assistir a novo golo. Foi Ricardo Horta quem o assinou, à passagem do minuto 73', antes de João Novais fazer o 4-0 na conversão de uma grande penalidade.

Com o Olímpico do Montijo a acusar o avolumar do resultado, os golos foram-se sucedendo. Tormena marcou aos 86' e Galeno fez o 6-0 logo no lance seguinte, com Iuri Medeiros fechar o resultado já em cima do minuto 90. Galeno desmarcou Abel Ruiz, este meteu para o coração da área onde Iuri Medeiros desviou para o 7-0 final.

Com esta vitória, o Sporting de Braga (I Liga) garantiu o apuramento para os oitavo-os de final da competição e juntou-se aos já apurados FC Porto (I), detentor do troféu, Benfica (I Liga), finalista vencido, Sporting (I), Rio Ave (I), Moreirense (I), Santa Clara (I), Académico de Viseu (II), Estoril Praia (II), Fafe (CP), Torreense (CP) e Estrela da Amadora (CP).

em: https://desporto.sapo.pt/futebol/taca-de-portugal/artigos/braga-goleia-no-montijo-e-junta-se-aos-grandes-nos-oitavos-de-final-da-taca

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Carlos Carvalhal: "Respeito pelo adversário é dar o nosso melhor"

Carlos Carvalhal era um treinador satisfeito depois de ver o seu Sp.Braga golear no Jamor o Olímpico do Montijo por 7-0 em partida da 4.ª eliminatória da Taça de Portugal. O técnico do conjunto minhoto destaco a forma séria como os seus pupilos encararam o encontro.

"Esta equipa é séria e abordou o jogo de forma séria. Já tinha dito aos jogadores que, em Inglaterra, se a equipa que está a sofrer golos sente que o adversário mais forte começa a abrandar pensa que é falta de respeito. Por isso, o respeito pelo adversário é dar o melhor e foi o que nós fizemos, os nossos jogadores deram sempre o melhor. Conseguimos acelerar o jogo e alcançar números expressivos", disse no 'flash interview' que se seguiu ao encontro.

A partida, curiosamente, decorreu no Jamor, no Estádio Nacional, casa emprestada do conjunto do Montijo, e Carlos Carvalhal falou da eventualidade de a sua equipa ali voltar dentro de alguns meses, para jogar a final da Taça. "Neste momento, o nosso objetivo é tentar vencer o Estoril [com quem o Braga joga para os quartos de final da Taça da Liga]. O jogo é já na quinta-feira e temos de nos focar, porque hoje é segunda-feira e vamos chegar a casa perto das duas da madrugada. Mas não nos queixamos, porque estamos em todas as competições por mérito. Por isso o nosso foco e concentração estão todos no Estoril, que é o jogo mais importante das nossas vidas", terminou.

em: https://desporto.sapo.pt/futebol/taca-de-portugal/artigos/carlos-carvalhal-respeito-pelo-adversario-e-dar-o-nosso-melhor

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Rui Narciso, treinador do Olímpico do Montijo: "Sabíamos que tentar ganhar era praticamente uma utopia"

O treinador do Olímpico do Montijo, Rui Narciso, mostrou-se resignado no final do encontro que terminou com uma pesada derrota por 7-0 ante o Sp.Braga, em partida da 4.ª eliminatória da Taça de Portugal.

"Estávamos cientes das dificuldades que íamos encontrar. São duas equipas com valias completamente diferentes. O Braga é uma equipa de topo da I Liga, que há um mês foi ao Estádio da Luz e ganhou. Nós somos uma equipa humilde do Campeonato de Portugal, que construiu o plantel já muito em cima do arranque da prova e estamos ainda a consolidar processos. Se dentro do Campeonato de Portugal íamos ter dificuldades contra o SC Braga B, quanto mais contra a equipa A. As diferenças são gigantescas. Sabíamos que tentar ganhar aqui seria praticamente uma utopia", reconheceu, no 'flash interview' que se seguiu ao encontro.

O conjunto do Montijo ainda resistiu mais de 20 minutos, mas o golo inaugural do Braga deitou a equipa abaixo anímicamente, reconheceu o seu técnico. "A nossa estratégia não passava por estacionar um autocarro, mas sim tentar bloquear os movimentos do Braga. E fizemos durante uma boa porção da primeira parte até que sofremos um golo num remate de fora da área. E quando isso acontece, acaba por se diluir aquela magia de fazer algo nesta competição e os níveis de confiança diminuem", explicou a terminar.

em: https://desporto.sapo.pt/futebol/taca-de-portugal/artigos/rui-narciso-treinador-do-olimpico-do-montijo-sabiamos-que-tentar-ganhar-era-praticamente-uma-utopia

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Carlos Carvalhal: "Não temos qualquer receio de defrontar a Roma"

Carlos Carvalhal fez uma primeira abordagem ao duelo entre o SC Braga e a Roma, nos 16 avos de final da Liga Europa. Em entrevista rápida após a goleada sobre o Olímpico de Montijo, o treinador dos minhotos revelou já ter falado com Paulo Fonseca.

"Fico contente, primeiro, por jogar contra uma grande equipa do campeonato italiano e pelo prazer de rever o Paulo [Fonseca] e a sua equipa técnica. Seja qual fosse o adversário, temos a intenção de ultrapassar a eliminatória e não temos qualquer tipo de receio para defrontar a Roma. Zero por cento de receio, cem por cento de ambição", garantiu Carvalhal.

"Falei por mensagem [com Paulo Fonseca]. Nada de especial. Apenas saudação e estão duas garrafas de vinho preparadas da minha parte e acho que tenho uma ou duas à minha espera em Roma. Fundamentalmente foi isso. Ele vai perdoar-me a inconfidência, mas não é nada de especial", contou.

em: https://desporto.sapo.pt/futebol/liga-europa/artigos/carlos-carvalhal-nao-temos-qualquer-receio-de-defrontar-a-roma

[Lipeste]

Depois do arraso, uma certeza: eles querem voltar, caro Jamor

Tudo simples, tudo bem feito. O Sporting Clube de Braga carimbou a passagem aos oitavos-de- -final da Taça de Porugal com uma exibição de categoria, na qual primou pelo não desprimor pela menor valia do adversário e encarou-o com o respeito que as grandes equipas dispensam a todos os oponentes, mais ou menos fortes.
Carlos Carvalhal tinha avisado e a promessa foi cumprida: foco, seriedade e pragmatismo foram os pilares que alicerçaram o 'passeio' dos Guerreiros do Minho pelo tapete do Jamor, onde haviam sido derrotados, há uma semana, mas para o campeonato.

Cedo se cumpriram os desígnios perspectivados para o encontro: um dominador, outro subjugado. As diferenças entre ambos os conjuntos são abismais e isso reflectiu-se ao longo dos 90 minutos. Nota de destaque para a estreia a titular do jovem Rodrigo Gomes, num onze que voltou a contar de início com Tiago Sá e Zé Carlos, aos quais se juntaram Bruno Viana, Raul Silva e Sequeira, na defesa; Musrati e João Novais a orientarem as tropas a meio-campo, e com André Horta a servir os homens-golo Abel Ruiz e Paulinho.
Foram estes dois, de resto, que deram início aos festejos. Com dificuldades para penentrar nas duas linhas mais recuadas dos setubalenses, Abel Ruiz não se fez rogado quando encontrou espaço para alvejar a baliza de Miguel Lázaro e, com um remate de fora da área, bem colocado, fez o primeiro, aos 28 minutos.

O segundo não demorou muito, já que aos 30 minutos Paulinho estava bem colocado, à boca da baliza, para desviar com subtileza o cruzamento de trivela, rasteiro, de André Horta.
Tudo se encaminhava para a goleada, que a certa altura pareceu não mais se desenhar com a redução de velocidade e intensidade.
Carvalhal reconheceu que as mudanças tiraram dinâmica à equipa e logo se decidiu pelo lançamento da artilharia pesada, com efeitos práticos logo de seguida. Ricardo Hora fez o terceiro na resposta a uma bola vinda do poste, João Novais também tirou um peso de cima ao fazer o quarto de penálti e até Tormena, nas alturas dentro da área, entrou no festival. A finalizar a festa, Galeno e Iuri Medeiros completaram a lista de marcadores.

em: https://correiodominho.pt/noticias/depois-do-arraso-uma-certeza-eles-querem-voltar-caro-jamor/128093

[Lipeste]

[emoji3504] Cinco minutos que resume os 7-0 do SC Braga ao Montijo

https://youtu.be/W7k1lCgWPVo



O SC Braga eliminou hoje sem dificuldades o Olímpico do Montijo (7-0), e assegurou a passagem aos oitavos de final da Taça de Portugal de futebol.

No Estádio Nacional, em Oeiras, diante da equipa do Campeonato de Portugal, o conjunto treinado por Carlos Carvalhal começou a construir a vitória pelos pés de Abel Ruiz, aos 28 minutos, com Paulinho, dois minutos depois, a dilatar a vantagem.

Após o descanso, o resultado ficou com contornos de goleada, face aos golos de Ricardo Horta (72 minutos), João Novais, de grande penalidade (77), Tormena (85), Galeno (86) e Iuri Medeiros (90).

em: https://www.diariodominho.pt/2020/12/15/%e2%96%b6%ef%b8%8f-cinco-minutos-que-resume-os-7-0-do-sc-braga-ao-montijo/

[Lipeste]

SC Braga goleia Montijo no Jamor e segue para os oitavos de final da Taça

Bracarenses alcançaram a maior vitória fora do Sp. Braga na Taça e junta-se aos 'grandes' no sorteio.

O SC Braga garantiu esta segunda-feira a passagem aos oitavos de final da Taça de Portugal ao golear, fora de portas, o Olímpico do Montijo por 7-0, no Jamor, casa emprestada do conjunto da margem sul do Tejo. A turma do Campeonato de Portugal resistiu durante 28 minutos, altura em que Abel Ruíz abriu o marcador com uma 'bomba'.

Paulinho dilatou, pouco depois, o marcador para o conjunto de Carlos Carvalhal, com Ricardo Horta (73′), João Novais (77′), Tormena (86′) e Galeno (87′) a marcarem, também, antes de Iuri Medeiros fechar o resultado já em cima do minuto 90.

Carlos Carvalhal promoveu cinco alterações no 'onze' em relação à vitória por 2-0 frente aos ucranianos do Zorya, na Liga Europa, com destaque para a estreia a titular do 'menino' Rodrigo Gomes, de apenas 17 anos, diante de uma equipa que entregou todo o jogo aos bracarenses, numa estratégia defensiva que resultou durante o primeiro terço da partida.

As tentativas 'arsenalistas' de inaugurar o marcador esbarravam na 'muralha' montada pelo conjunto de Rui Narciso, que sofreu o primeiro susto aos nove minutos, num corte defeituoso de Moamed Silla que quase deu autogolo, seguido de um remate potente de Sequeira ao lado.

A formação minhota, superior em toda a linha, esteve muito perto do golo em várias ocasiões, com destaque para os livres diretos de João Novais, aos 19 e 22 minutos: o primeiro passou ligeiramente por cima e o segundo foi travado por uma enorme defesa do guarda-redes Miguel Lázaro.

Já depois de um cabeceamento perigoso de Paulinho aos 24, em resposta a um canto de João Novais, o SC Braga inaugurou o marcador, quatro minutos depois. A boa organização do adversário obrigou os bracarenses a tentar a meia distância, e foi assim que Abel Ruiz abriu o ativo, ampliado aos 30 por Paulinho, apenas a encostar um passe de André Horta.

A intensidade baixou após mais uma oportunidade de 'ouro' que Miguel Lázaro impediu a Paulinho, aos 33, registando-se apenas um livre de Sequeira por cima até ao intervalo. No reatamento, o guarda-redes da equipa da margem sul do Tejo voltou a estar em bom plano, numa defesa a remate de João Novais, aos 53.

Os últimos 20 minutos foram um descalabro para a equipa do Campeonato de Portugal, já muito desgastada fisicamente. O recém-entrado Ricardo Horta aproveitou uma recarga após mais uma grande defesa de Miguel Lázaro a cabeceamento de Tormena, aos 72, com o quarto tento a surgir cinco minutos volvidos, numa grande penalidade cobrada por João Novais.

A turma do Minho não baixou os braços e, com o triunfo já garantido, marcou mais três golos nos minutos finais. Aos 85, Tormena antecipou-se à saída do guarda-redes montijense e cabeceou para o quinto golo, tendo Galeno, de imediato, feito o sexto após jogada individual.

A entrar no período de descontos, Iuri Medeiros deu a melhor sequência à assistência de Abel Ruiz e concluiu a goleada, que levou o Sporting de Braga até aos oitavos de final da 'prova-rainha'.

Carlos Carvalhal, treinador do Sp. Braga, em declarações aos jornalistas após a goleada sobre o Olímpico do Montijo por 7-0 na 4.ª eliminatória da Taça de Portugal:

«É uma vitória contra uma equipa séria, que defrontou uma equipa muito séria também, que foi o Sp. Braga. Abordámos o jogo a sério, com muita determinação e respeitámos o adversário.

Respeitar o adversário é a mentalidade inglesa e essa mentalidade é jogar nos limites até ao último segundo de jogo, independentemente do resultado.

O adversário deu bastante luta. Houve um momento do jogo, no início da segunda parte em que tivemos uma quebra da dinâmica entre segundo e terceiro golo. A responsabilidade é minha, porque tenho de gerir a equipa. Passámos a não ter nenhum jogador aberto no lado esquerdo e um pé esquerdo no corredor, levámos o resultado para valores que são a maior vitória fora do Sp. Braga na Taça.»

Rui Narciso, treinador do Olímpico do Montijo, em declarações aos jornalistas após a goleada por 7-0 sofrida frente ao Sp. Braga na 4.ª eliminatória da Taça de Portugal:

«Não acho que os números tenham sido exagerados, tenho de ser sincero. A diferença de valores entre as equipas é gritante.

Tínhamos consciência de que íamos defrontar uma equipa que além de ter uma qualidade individual grande e que apresenta processos coletivos muito bem solidificados. Tivemos a oportunidade de analisar o Sp. Braga, que é uma equipa bem sólida no seu processo ofensivo. E tem dinâmicas muito dificieis de defender. Há um mês vimos isso numa vitória por 3-2 sobre o Benfica no Estádio da Luz e vimos contra o Leicester, que é uma das melhores equipa da Premier League.

O resultado refletiu a disparidade do valor entre as duas equipas. O Miguel Lázaro fez uma grande exibição e salvou-nos de números ainda maiores.

Claro que não ficamos felizes com estes números. Não era isto que queríamos, sair daqui com uma derrota por 7-0. Não nos deixa nada orgulhosos: pelo clube, pela cidade e pelas pessoas.

Tínhamos a consciência de que era uma utopia ganhar, mas com dois ou 3-0 ficaríamos de ânimo mais leve.»

[O que transmitiu aos jogadores durante a semana?]

«Transmiti-lhes que não temos nada a perder neste tipo de jogos. Tínhamos a perder se houvesse números exagerados. A derrota é um bocado pesada, mas é espelhada pela diferença entre as equipas. Na 2.ª parte, para o resultado ser mais dilatado, o Sp. Braga teve de recorrer a jogadores com qualidade diferente e que têm vindo a jogar, e que são talvez melhores do que os que jogaram na primeira parte. E fizeram a diferença na segunda parte. E à medida que o resultado se vai avolumando vai-se perdendo a magia de fazer alguma coisa na Taça.

O Jamor é um estádio mítico e poder estar aqui é o realizar de um sonho para muitos. Inclusive para mim enquanto treinador. Nunca tinha tido o prazer de ter estado aqui enquanto jogador ou treinador. Fico é angustiado por não ter público.
Rui Narciso

Ficha de jogo

Jogo realizado no Estádio Nacional, em Oeiras.

Olímpico do Montijo – Sporting de Braga, 0-7.

Ao intervalo: 0-2.

Marcadores:

0-1, Abel Ruiz, 28 minutos.
0-2, Paulinho, 30.
0-3, Ricardo Horta, 72.
0-4, João Novais, 77 (g.p.).
0-5, Tormena, 85.
0-6, Galeno, 86.
0-7, Iuri Medeiros, 90.

Equipas:

– Olímpico do Montijo:
Miguel Lázaro, Bruno Saraiva (Diogo Santos, 64), Rauciele Avinte, Miguel Ângelo, Rodrigo Antunes, Rodolfo Simões, Moamed Silla, Alexandre Sousa (Diogo Lobo, 55), Victor Veloso (Patchú Monteiro, 65), Leonardo Teles e Tiago Nunes (Lucas Alves, 81).

(Suplentes: João Ascenso, Diogo Lobo, Xinle Yang, João Monteiro, Diogo Santos, Lucas Alves e Patchú Monteiro).

Treinador: Rui Narciso.

– SC Braga:
Tiago Sá, Zé Carlos, Bruno Viana (Tormena, 46), Raúl Silva, Sequeira (Ricardo Esgaio, 46), Al Musrati, João Novais, Rodrigo Gomes (Iuri Medeiros, 69), André Horta (Galeno, 69), Abel Ruiz e Paulinho (Ricardo Horta, 57).

(Suplentes: Rogério Santos, Ricardo Esgaio, Tormena, Fransérgio, Iuri Medeiros, Galeno e Ricardo Horta).

Treinador: Carlos Carvalhal.

Árbitro: Gustavo Correia (AF Porto).

Ação disciplinar: Cartão amarelo para Abel Ruiz (61) e João Novais (71).

em: https://pressnet.pt/2020/12/14/sc-braga-goleia-montijo-no-jamor-e-segue-para-os-oitavos-de-final-da-taca/

[Lipeste]

Chapa 7: Mundos opostos

O SC Braga juntou-se ao lote de equipas já apuradas para os oitavos de final da Taça de Portugal. Oito dias depois de terem sido derrotados pelo Belenenses SAD (2x1) no Estádio Nacional, os minhotos voltaram precisamente ao Jamor para afastarem o Olímpico de Montijo (0x7), emblema do Campeonato de Portugal, no enconto dos 16-avos-de-final da Prova Rainha.

Se na teoria os minhotos partiam como claros favoritos à vitória, na prática isso ficou bem evidente desde muito cedo. Carvalhal mudou algumas peças, mas não mudou muito. O treinador dos minhotos aproveitou a base do encontro europeu com o Zorya e abriu a porta do onze a um menino de 17 anos, de seu nome Rodrigo Gomes.

Pela frente um Montijo assente numa defesa a cinco, muitas vezes a seis na sua transição defensiva, uma autêntica muralha, bastante organizada pelo treinador aniversariante Rui Narciso, que dificultou e muito a manobra ofensiva dos Gverreiros do Minho nos minutos iniciais.

Com muitas dificuldades para entrar na área do Montijo, o SC Braga criou os primeiros problemas ao adversário na sequência de lances de bola parada, sempre com João Novais como principal protagonista, ou com remates de meia distância. Miguel Lázaro ia aguentando como podia, mas não teve capacidade para segurar o remate potente de Abel Ruiz, ainda fora de área. 

O golo do avançado espanhol abanou a linha defensiva contrária e pouco depois Paulinho dilatou a vantagem para os visitantes, sem muitas dificuldades. Tudo com processos simples. Até ao final do primeiro tempo Miguel Lázaro segurou o resultado.

Final assustador para o Montijo

No regresso para a segunda parte, Carvalhal começou por ajeitar a defesa e para a etapa final tinha reservado algumas das figuras mais prementes dos bracarenses neste primeiro terço de temporada, casos de Ricardo Horta, Galeno e Iuri Medeiros.

Os minhotos continuaram com o domínio absoluto da partida, com mais posse e tudo controlado, mas sem a pressão inicial, simplesmente à espera da melhor oportunidade para dilatar o resultado. E esse momento surgiu por volta do minuto 70, altura em que tudo se desmoronou para o conjunto do Campeonato de Portugal.

Aproveitando o desgaste físico e mental do adversário, o SC Braga aumentou a intensidade e conseguiu apontar cinco golos num espaço de 17 minutos. Um autêntico pesadelo para os homens de Rui Narciso.

Ricardo Horta abriu caminho, Novais, Tormena, Galeno e Iuri Medeiros deram sequência a um final de jogo absolutamente dramático para o Montijo.

Segunda, 14 Dezembro 2020 - 20:15
Estádio Nacional do Jamor
Gustavo Correia

0-7
Abel Ruiz 28'
Paulinho 30'
Ricardo Horta 73'
João Novais 77' (g.p.)
Vítor Tormena 86'
Wenderson Galeno 87'
Iuri Medeiros 90'

em: https://www.zerozero.pt/news.php?id=306651

[Lipeste]

SC Braga defronta Roma nos 16-avos

Carvalhal e o encontro com Paulo Fonseca na Liga Europa: «Estão duas garrafas de vinho preparadas da minha parte»

Carlos Carvalhal já analisou o resultado do sorteio dos 16-avos de final da Liga Europa, que colocou a Roma de Paulo Fonseca no caminho do SC Braga. O treinador dos minhotos revela que já falou com o compatriota e assegura que não há qualquer tipo de receio.

Carlos Carvalhal
Europa League 2020/2021

6 Jogos
4 Vitórias
1 Empates
1 Derrotas
14 Golos
10 Golos sofridos

«Falei por mensagem [com o Paulo Fonseca]. Nada de especial. Apenas saudação e estão duas garrafas de vinho preparadas da minha parte e acho que tenho uma ou duas à minha espera em Roma. Fundamentalmente foi isso. Ele vai perdoar-me a inconfidência, mas não é nada de especial [risos]», desvendou Carvalhal na conferência de Imprensa após partida no Jamor, frente ao Olímpico do Montijo.

«Fico contente por jogar contra um grande treinador português, como é o Paulo [Fonseca], e contra uma grande equipa como a Roma», prosseguiu.

«Diria o mesmo se defrontássemos uma equipa teoricamente mais forte ou fraca: o SC Braga vai abordar esse jogo com o intuito de passar a eliminatória, sabendo que a Roma é um grande clube, que tem uma dinâmica de jogo incrível, mas o SC Braga também tem uma dinâmica de jogo com capacidade para defrontar qualquer adversário e a mentalidade que estamos a tentar incorporar no clube e que está a surtir efeito, é abordar todos os jogos para ganhar e é isso que vamos fazer. 100 por cento respeito e 0 por cento de receio», sustentou.

em: https://www.zerozero.pt/news.php?id=306664

[Lipeste]

A derrota frente ao Braga, por 0x7, aos olhos de Rui Narciso

«Números não são exagerados, a diferença é gritante»

Em dia de aniversário, Rui Narciso não conseguiu que o 'seu' Montijo evitasse o poderio ofensivo do SC Braga. O emblema do Campeonato de Portugal acabou goleado pelos minhotos no encontro da 4.ª eliminatória da Taça de Portugal e o treinador justifica com a «diferença» gritante entre as duas equipas.

Rui Narciso
Taça de Portugal Placard 2020/2021

3 Jogos
2 Vitórias
0 Empates
1 Derrotas
6 Golos
11 Golos sofridos

«Não acho que os números tenham sido exagerados, tenho de ser sincero. A diferença de valor entre as equipas é gritante. Tínhamos consciência de que íamos defrontar uma equipa que, além de ter uma qualidade individual fortíssima, apresenta processos coletivos muito bem solidificados», analisou Rui Narciso, em conferência de Imprensa.

«Tivemos a oportunidade de analisar o SC Braga, que é uma equipa bem sólida no seu processo ofensivo e tem dinâmicas muito difíceis de defender. Há um mês vimos isso numa vitória por 2x3 sobre o Benfica no Estádio da Luz e vimos contra o Leicester, que é uma das melhores equipa da Premier League. E comparar o Olímpico do Montijo que ao dia 9 de setembro tinha 9 jogadores para começar a época, o que podemos comparar?», acrescentou.

«O resultado refletiu a disparidade do valor entre as duas equipas. O Miguel Lázaro fez uma grande exibição e salvou-nos de que os números fossem ainda maiores. Claro que não ficamos felizes com estes números. Não era isto que queríamos, sair daqui com uma derrota por 0x7. Não nos deixa em nada orgulhosos como é óbvio», completou.

«É uma angústia muito grande não haver público nos estádios»

em: https://www.zerozero.pt/news.php?id=306667