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TOTTENHAM - 3 vs S.C.BRAGA - 2 --» Comentários após e durante o jogo!

Started by BRAGA FOREVER, 14 de March de 2007, 17:34

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Paulodebraga

       Estou super orgulhoso de ser Braguista....


       Gostaria de ir ao aeroporto, só tem um problema, alguém pode me levar...divido as despesas, pois estou sem carro. obrigado...


      Saudações Bracarenses e Força Braga olê...
Saudações Braguistas e Força Braga olê...

Aquiles

Bom, não foi desta que chegamos aos quartos de final, mas ficou claro hoje, que era perfeitamente possível.

Hoje não estivemos bem na primeira parte, também já não havíamos estado no primeiro jogo, mas na segunda parte, aparecemos a fazer tudo aquilo que devíamos ter feito desde o inicio da primeira mão em Braga. Pressionamos os Inglese logo á saída da sua área e foi o que se viu, nunca mais conseguiram fazer as jogadas de perigo que sofremos por diversas vezes em Braga e na primeira parte do jogo de hoje.

Foi uma boa atitude que me deixou um pouco mais esperançado no futuro da nossa equipa.

Por vezes apresento uma análise um a um, mas hoje deixo apenas os parabéns a todos pela forma como se bateram e votos de que no próximo jogo voltemos a ver a equipa a pressionar o adversário e a disputar todas as bolas. Foi interessante ver que já houve mais entreajuda e não deixamos tantas vezes espaços enormes nas nossas costas...

Abraço para todos os Braguistas em especial para aqueles que estiveram em Londres

A.COSTA

ORGULHO BRAGUISTA. MAS:

1. A melhor homenagem é apoiar a equipa já contra a NAVAL;

2. Marcar 4 golos ao Tottenham (comparem com o 0-9 de há 22 anos) não é para todos. Muito bem;

3. Boa campanha europeia e estou certo de que crescemos um pouco mais;

4. Não vou ao aeroporto (se por milagre passasem ia de facto) pois apesar de reconhecer o mérito do desempenho da equipa não festejo derrotas. Prefiro ir apoiar contra a Naval;

5. Este pode ter sido o ponto de partido para que a equipa fique mais forte e seja competente a ponto de lutar pela TAÇA de PORTUGAL e pela Zona europeia da classificação.


PARABÉNS SCBRAGA. OUTRAS VEZ QUE FOMOS O ORGULHO DO MINHO.
[b] No S. C. BRAGA só nos baixamos para beijar o símbolo

José Paulo Pedrosa

Será que o 3º golo do Tottenham em Braga em fora de jogo não decidiu a eliminatória ???

Se foi fora de jogo fica a desilusão provocada pela injustiça, porque talvez fosse tudo diferente. :-\

Mas agora há que olhar em frente e pensar na Taça que temos que trazer de Lisboa e em defender o  4º lugar que é nosso por direito ;)

Força Braga ;D
Olá, eu sou o Paulo e estou aqui pk sou viciado no...BRAAAAAAAAAGAAAAAAAAAAAAA:D

Paulodebraga


           Gostaria de poder dar o meu contributo no apoio ao S.C.Braga no AEROPORTO, alguém pode me levar, divido as despesas sem problema algum...


         Saudações Bracarenses e Força Braga olê...
Saudações Braguistas e Força Braga olê...

disco infiltrator

SERIA MUITO BONITO E A PROVA QUE OS ADEPTOS DO SCB TAMBÉM ESTÃO A CRESCER:  UMA GRANDE ESPERA NO AEROPORTO PARA APLAUDIR QUE BEM QUE MERECEM.

SÃO ESSES ACTOS QUE MEDEM A GRANDEZA DE UM CLUBE E O AMOR DOS ADEPTOS!


EU GOSTARIA MUITO DE IR AO AEROPORTO....

BRAGA FOREVER

Martin Jol (Tottenham): «Podíamos ter marcado três ou quatro golos na primeira parte»

Martin Jol, treinador do Tottenham, mostrou toda a sua satisfação pela passagem aos quartos-de-final, garantindo ainda não estar «nada impressionado» pelos sinais de ameaça emitidos pelo Sp. Braga.

«Claro que estou muito satisfeito por já ter chegado a esta fase. Não estou nada impressionado com a ameaça do Braga, pois podíamos ter marcado três ou quatro golos na primeira parte deste jogo. Eles não criaram muitas oportunidades. O primeiro golo é um autogolo e o segundo é um livre que encontra uma barreira com dois grandes buracos. Nada de especial. Nas últimas semanas tivemos muitos problemas físicos enquanto o Braga fez descansar nove jogadores dos 11 que entraram em campo».

Mais futebol


Eu sei Sr.Martin Jol custa ver uma equipa desconhecida e humilde a dar réplica não é? :P


S.C.BRAGA NÃO O MAIOR, MAS O MELHOR CLUBE DO MUNDO!

Jamiro

Quand acabo jogo fui para o banco do parck chorar! Nao aguentava tar em casa!





Força Mágico Braga!

Paulodebraga


       JÁ SOMOS DOIS DISCO INFILTRADOR, SÓ PRECISAMOS DE BOLEIA... ALGUÉM PODE LEVAR-NOS ?




             SAUDAÇÕES BRACARENSES E FORÇA BRAGA OLÊ...
Saudações Braguistas e Força Braga olê...

HugoSáPinto

Bom trabalho, rapazes!

Análise individual:

Paulo Santos (6) - Esteve um pouco inseguro, ao contrário do que é habitual nele, contudo, nos golos, nada podia fazer. Regular.

Luís Filipe (3) - Muito infeliz durante quase todo o jogo. Bastante receoso nas subidas, excepto na 2ª parte, porém, sem chegar sequer a afligir a defesa contrária. No 1º golo, ficou literalmente 'a dormir' face à rapidez do seu opositor. Para além disso, errou inúmeros passes, o que trouxe descompensações ao sector defensivo... A sua 'atitude de craque' chega, por vezes, a desesperar o mais contido dos adeptos braguistas!...

Carlos Fernandes ( 8 ) - Muito sóbrio e maduro, mostrando o perfeito conhecimento das suas limitações técnicas. Soube 'fechar' os centrais, sempre que necessário, e raras foram as vezes em que falhou um passe, ou teve alguma atitude despropositada. Ao invés de outros jogos, mostrou-se à altura destas grandes andanças.

Paulo Jorge ( 8 ) - Grande exibição, também, do nosso capitão 'Choura'. A sua falta de velocidade é compensada pelo cada vez maior sentido posicional, cortando vezes sem conta os lances de perigo do Tottenham. Mostra garra em toda a linha, o que contagia, positivamente, os seus companheiros, nunca virando a cara à luta.

Rodriguez (5) - Uma nota atribuída tendo em conta o pouco tempo que teve para se mostrar.

Nem (5) – A idade começa, realmente, a pesar neste grande jogador. No 2º golo parece completamente distraído (entrada a frio?), de costas para a bola, pondo em jogo Berbatov... Exagerou nos passes longos (imprecisos...), algo que não trouxe, de todo, profundidade ao jogo braguista. Todavia, compensou alguns destes erros com a 'matreirice' defensiva que tanto o caracteriza, com faltas cirúrgicas, impedindo o avanço dos opositores.

Madrid (7) – O seu sentido posicional é impressionante! Mesmo sem ritmo de jogo, estava no sítio certo, corrigindo com mestria as situações de maior aperto, com passes simples e precisos. A forma como encara cada partida – como se fosse a última – contagia a predisposição competitiva dos seus colegas. Será que veremos o 'velho' Madrid brevemente?

Frechaut (7) – Excelente presença de espírito. Contrariamente aos outros jogos, em que não tenho apreciado, de facto, a sua moleza competitiva,  encarou este jogo de frente, não tendo medo de ter a bola e, ao mesmo tempo, sabendo libertá-la oportunamente, não descurando nunca as acções defensivas.

Andrade (9) – A nota é atribuída não tanto pela sua acção em jogo corrido, mas, especialmente, por ser aquele que alimentou o sonho com as suas 'bombas'... Porém, é injusto catalogá-lo só de "marcador exímio de livres", uma vez que, durante todo o jogo, 'pegou o touro pelos cornos', sendo bastante atrevido no remate à baliza, até mesmo na 1ª parte, quando a equipa parecia retraída. Nas acções defensivas esteve, igualmente, muito seguro, faltando, 'apenas', mais precisão nos passes longos.

João Pinto (5) – Uma exibição um pouco irregular. Tacticamente deve ter cumprido a missão que lhe fora incumbida. Contudo, pecou por demasiados passes transviados, que resultaram em perigosos contra-ataques da equipa adversária. No entanto, nalgumas situações, soube tirar partido da sua experiência internacional, como no lance que deu origem ao 2º golo braguista, protegendo bem o esférico e sofrendo a falta, da qual resultaria a 'bomba' de Andrade.

Wender (4) – Não foi um jogo que lhe correu muito bem. Isto porque, apesar de ser forte na protecção do esférico, os defensores opositores caíam-lhe sempre em cima, enfrentando, invariavelmente, dois ou mais adversários. Além do mais, as suas investidas foram manifestamente inconsequentes, acabando a equipa por 'esquecer-se' dele no momento do passe...

Zé do Golo (5) – Pedia-se-lhe aquilo que sempre lhe pedimos todos os jogos: um golo. Contudo, ao invés dos outros jogos em que o génio nos concede esse desejo, desta vez ficou 'em branco'. Aliás, o esforço que quase sempre despendeu durante o tempo em que esteve em campo, acabou por resultar, invariavelmente, apenas em transpiração e nunca em inspiração. Salvaguarde-se, no entanto, o fraco apoio que recebeu das linhas médias mais avançadas, especialmente na 1ª parte.

Cesinha (3) – Praticamente ineficaz, tal como toda a linha avançada do Braga. Todavia, é de salientar o facto de ter procurado mais a bola do que o seu colega Maciel. Nota-se uma enervante tendência de descair variadas vezes para o meio do terreno, onde perde mais preponderância, fugindo das linhas (terão sido ordens do 'Bicho'?).

Maciel (2) – Do pouco tempo que esteve em campo salienta-se, apenas, o momento em que cumprimentou o companheiro que substituiu, e num ou noutro toques 'só para animar a malta', sempre inconsequentemente...

No geral, valeu a pena!

Força Braga, agora para a taça e para o campeonato!!

Zeus

Foi bem melhor do que esperava mas aqueles 45min que demos de avanço...foi pena.
Gostava de compreender porque é que o frechaut joga sempre, quando é um jogador que passa sempre ao lado do jogo, não consegue fazer 2 coisas bem feitas seguidas, e o castanheira que tem jogado tão bem.
O joão Pinto também me desiludiu face á experiência que tem foi um jogador que não conseguiu segurar a bola a unica coisa que fez de jeito foi ganhar o livre do 2 golo, mas no geral a equipa já fez muito.

Parabens Braga hoje durante 45 min foste enorme, mágico, enfim foste o BRAGA, agora é este braga que queremos ver terça feira contra a naval, temos tudo para cimentar o 4º Lugar, e pelo menos a final no Jamor eu exijo temos tudo para estar lá e eu quero lá ir outravez e desta  vez para trazer o caneco.
Sob a direção de um forte general, não haverá jamais soldados fracos.

Gilberto

Parabens a todos , caímos de pé !!

Fizemos uma boa 2ª parte, fizemos o todo poderoso Tottenham tremer !!

Não fosse o árbrito depois do 2-2 empurrar o Braga para trás com faltas sucessivamente mal marcadas sempre contra o Braga e teriamos acabado o jogo em cima deles.

Não foi pelo arbrito que perdemos, mas sim porque o Tottenham é e foi superior ao Braga , mas penso que o Arbrito favoreceu o Tottenham do principio ao final do jogo, eles podiam agarrar dar cacete e nunca era falta, mas quando o Braga ganhava uma bola no corpo a corpo era sempre marcada falta contra o Braga , isso foi mais notório depois do 2-2 periodo em que o Tottenham tremeu !!

Parabens ao enorme S.C.BRAGA pela excelente participação nesta edição da taça UEFA , com certeza todos Portugueses sentiram orgulho ao ver o Braga levar o nome de Portugal longe caíndo aos pés de uma grande equipa como é o Tottenham , que é uma forte candidata a vencer a prova !!
S.C. BRAGA -CONTIGO ATÉ MORRER !!

Gambit

Sim sr, gostei!!  ;D
Fica aquela sensação de que podia sair mais alguma coisa dali... mas também me fica a sensação que do Tottenham também podia sair mais ainda....  :P
Como diria o Zé Nando: danificaram o clube, a cidade e o país!!!!

Braguinha


Guarda-Redes

Quote from: HugoSáPinto on 15 de March de 2007, 00:17
Bom trabalho, rapazes!

Análise individual:

Paulo Santos (6) - Esteve um pouco inseguro, ao contrário do que é habitual nele, contudo, nos golos, nada podia fazer. Regular.

Luís Filipe (3) - Muito infeliz durante quase todo o jogo. Bastante receoso nas subidas, excepto na 2ª parte, porém, sem chegar sequer a afligir a defesa contrária. No 1º golo, ficou literalmente 'a dormir' face à rapidez do seu opositor. Para além disso, errou inúmeros passes, o que trouxe descompensações ao sector defensivo... A sua 'atitude de craque' chega, por vezes, a desesperar o mais contido dos adeptos braguistas!...

Carlos Fernandes ( 8 ) - Muito sóbrio e maduro, mostrando o perfeito conhecimento das suas limitações técnicas. Soube 'fechar' os centrais, sempre que necessário, e raras foram as vezes em que falhou um passe, ou teve alguma atitude despropositada. Ao invés de outros jogos, mostrou-se à altura destas grandes andanças.

Paulo Jorge ( 8 ) - Grande exibição, também, do nosso capitão 'Choura'. A sua falta de velocidade é compensada pelo cada vez maior sentido posicional, cortando vezes sem conta os lances de perigo do Tottenham. Mostra garra em toda a linha, o que contagia, positivamente, os seus companheiros, nunca virando a cara à luta.

Rodriguez (5) - Uma nota atribuída tendo em conta o pouco tempo que teve para se mostrar.

Nem (5) – A idade começa, realmente, a pesar neste grande jogador. No 2º golo parece completamente distraído (entrada a frio?), de costas para a bola, pondo em jogo Berbatov... Exagerou nos passes longos (imprecisos...), algo que não trouxe, de todo, profundidade ao jogo braguista. Todavia, compensou alguns destes erros com a 'matreirice' defensiva que tanto o caracteriza, com faltas cirúrgicas, impedindo o avanço dos opositores.

Madrid (7) – O seu sentido posicional é impressionante! Mesmo sem ritmo de jogo, estava no sítio certo, corrigindo com mestria as situações de maior aperto, com passes simples e precisos. A forma como encara cada partida – como se fosse a última – contagia a predisposição competitiva dos seus colegas. Será que veremos o 'velho' Madrid brevemente?

Frechaut (7) – Excelente presença de espírito. Contrariamente aos outros jogos, em que não tenho apreciado, de facto, a sua moleza competitiva,  encarou este jogo de frente, não tendo medo de ter a bola e, ao mesmo tempo, sabendo libertá-la oportunamente, não descurando nunca as acções defensivas.

Andrade (9) – A nota é atribuída não tanto pela sua acção em jogo corrido, mas, especialmente, por ser aquele que alimentou o sonho com as suas 'bombas'... Porém, é injusto catalogá-lo só de "marcador exímio de livres", uma vez que, durante todo o jogo, 'pegou o touro pelos cornos', sendo bastante atrevido no remate à baliza, até mesmo na 1ª parte, quando a equipa parecia retraída. Nas acções defensivas esteve, igualmente, muito seguro, faltando, 'apenas', mais precisão nos passes longos.

João Pinto (5) – Uma exibição um pouco irregular. Tacticamente deve ter cumprido a missão que lhe fora incumbida. Contudo, pecou por demasiados passes transviados, que resultaram em perigosos contra-ataques da equipa adversária. No entanto, nalgumas situações, soube tirar partido da sua experiência internacional, como no lance que deu origem ao 2º golo braguista, protegendo bem o esférico e sofrendo a falta, da qual resultaria a 'bomba' de Andrade.

Wender (4) – Não foi um jogo que lhe correu muito bem. Isto porque, apesar de ser forte na protecção do esférico, os defensores opositores caíam-lhe sempre em cima, enfrentando, invariavelmente, dois ou mais adversários. Além do mais, as suas investidas foram manifestamente inconsequentes, acabando a equipa por 'esquecer-se' dele no momento do passe...

Zé do Golo (5) – Pedia-se-lhe aquilo que sempre lhe pedimos todos os jogos: um golo. Contudo, ao invés dos outros jogos em que o génio nos concede esse desejo, desta vez ficou 'em branco'. Aliás, o esforço que quase sempre despendeu durante o tempo em que esteve em campo, acabou por resultar, invariavelmente, apenas em transpiração e nunca em inspiração. Salvaguarde-se, no entanto, o fraco apoio que recebeu das linhas médias mais avançadas, especialmente na 1ª parte.

Cesinha (3) – Praticamente ineficaz, tal como toda a linha avançada do Braga. Todavia, é de salientar o facto de ter procurado mais a bola do que o seu colega Maciel. Nota-se uma enervante tendência de descair variadas vezes para o meio do terreno, onde perde mais preponderância, fugindo das linhas (terão sido ordens do 'Bicho'?).

Maciel (2) – Do pouco tempo que esteve em campo salienta-se, apenas, o momento em que cumprimentou o companheiro que substituiu, e num ou noutro toques 'só para animar a malta', sempre inconsequentemente...

No geral, valeu a pena!

Força Braga, agora para a taça e para o campeonato!!


Concordo contigo em quase tudo. Principalmente no que diz respeito ao Luis Filipe, contem quantos dos 6 golos que sofremos nas duas mãos foram pela sua zona de acção? Muito mal! Espero que melhore.

Em relação ao wender, acho que ele rende mais, se tiver apoio no seu flanco, coisa que hoje não teve. De qualquer forma, é sempre muito esforçado!
O Braga não é um grande é o Enorme!

Paulodebraga

            GOSTARIA DE IR AO AEROPORTO, MAS PARACE QUE NINGUEM ESTÁ COM VONTADE DE IR E DAR BOLEIA, POIS ESTOU DESSA VEZ SEM CARRO... SENDO ASSIM, VOU FAZER A FESTA NA TERÇA, SE DEUS QUISER...


             SAUDAÇÕES BRACARENSES E FORÇA BRAGA OLÊ...
Saudações Braguistas e Força Braga olê...

jeba

Confesso que algumas lágrimas me sairam dos olhos num misto de tristeza com alegria e orgulho de ser deste ENORME clube há 27 anos!

lipe

Eu sempre acreditei numa noite de magia mas tal não aconteceu porque jogamos com uma equipa de um campeonato muito mais competitivo que o nosso com uma das equipas que está melhor colocada para levantar o caneco.

Estou muito orgulhoso de ti BRAGA, agora temos outras batalhas a travar que tens de levar de vencida para que esta época fique nas nossas memórias.

p.s.a ouvir o relato sofre-se e muito.
Em Braga, só baixamos a cabeça para beijar o símbolo.

Olho Vivo

Quote from: Braga Winner on 14 de March de 2007, 22:53
Acreditemos que a última imagem é aquela que fica. Se for mesmo assim, os mais de 30 mil ingleses que assistiram ao jogo em White Hart Lane terão ficado impressionados com o desempenho do desconhecido Sp. Braga.

in "Maisfutebol"

Também foi esta a impressão com que fiquei. Fico-me com o carácter da equipa que soube reagir após o intervalo e me conseguiu fazer acreditar que era possível pelo menos empatar a eliminatória. Se há derrotas moralizadoras, esta foi uma delas...
Após a primeira parte, temia-se o pior. Voltámos a não ser capazes de fazer frente à velocidade das transições dos ingleses, a meu ver fundamentalmente porque de forma errada tentamos fazer uma pressão alta para a qual não temos capacidade (pelo menos face a adversários com tamanha superioridade em termos físicos). Abrimos demasiado espaço entre a linha de meio-campo e a linha defensiva. Uma vez ultrapassada a nossa linha média (vezes sem conta tal o diferencial de velocidade) os médios ingleses tinham espaço e tempo para lançar os seus avançados nas costas da nossa linha defensiva frequentemente através de tabelas. Foi aliás assim que sofremos todos os golos ingleses (sendo que um de forma inadmissível porque de bola parada). A meu ver era necessário jogar com o nosso meio-campo mais recuado, mais próximo da linha defensiva de forma a cortar esse espaço por onde os médios ingleses lançavam os seus avançados. A sorte bafejou-nos com um (auto)golo caído do céu, mas saímos a perder para o intervalo de forma justa, tal a superioridade adversária - embora o golo do 2-1 tenha surgido de uma forma inexplicável que ilustra bem a diferença mental entre o futebol português e o inglês: o livre é marcado rapidamente com (mais) um lançamento para as costas da defesa que, certamente, ainda aproveitava a pausa para respirar um pouco. Com Berbatov, é a morte do artista - embora me tenha parecido em posição irregular.
De resto, fiquei um pouco aturdido com o posicionamento de alguns jogadores  no primeiro tempo. Se era esperado um 4-4-2 com um meio-campo em losango, a verdade é que Andrade jogou(?) sempre demasiado amarrado ao flanco direito, obrigando a nossa linha média a estender-se a toda a largura do terreno, dando portanto demasiado espaço nas suas costas. JVP, em teoria o vértice ofensivo do meio-campo, foi uma nulidade - não atacou, não defendeu, limitou-se a oferecer alguns passes(?) ao adversário.
Na segunda metade, os ingleses entraram mais relaxados. Pelo contrário, nós entramos bem, sobretudo trocando melhor a bola, com uma certeza no passe que nunca se vira na primeira metade, talvez mais libertaos em termos mentais, sentindo que já nada havia a perder. Conseguimos o empate num míssil de Andrade, após termos tido algumas boas iniciativas atacantes e alguns pontapés de canto. A meu ver, a equipa do Tottenham tremeu. Pareceu-me que temeu o empate na eliminatória quando pensava que esta já estava ganha. Já não tinha a mesma fluidez de jogo, nem conseguiu reagir em força como pensei que o quisesse fazer. Foram momentos em que todos acreditámos - equipa e adeptos. Jorge Costa jogou então a sua cartada final: substituiu JVP e Zé Carlos por Cesinha e Maciel alterando a estrutura para um 4-3-3, com Wender numa posição central. Entendo as suas opções, mas penso que foram erradas. Eu teria preferido fazer entrar Castanheira e apenas um dos extremos (se calhar Maciel) em troca de Wender e JVP, mantendo a estrutura, mas com a vantagem de com Castanheira termos um homem que, reforçando a consistência do meio-campo, teria a capacidade de ordenar o nosso jogo, sem medo de ter a bola nos pés - e manteríamos a acutilância de Zé Carlos (se bem que hoje pouco feliz). Como é óbvio, ressalvo que não conheço a situação física dos jogadores e não sei se esse factor terá condicionado as alterações.
Acabámos por sofrer o terceiro golo tal como sofremos quase todos nesta eliminatória: mais uma bola para as costas da defesa na sequência de uma correria de Malbranque com tabela de Berbatov. O sonho terminava aí, mas honra lhe seja feita a equipa continuou a jogar como se ainda lhe fosse possível vencer a eliminatória.
Mesmo pensando que ambos os jogos foram mal abordados em termos tácticos, tenho que considerar que atendendo ao poderio do adversário, demos uma boa imagem no cômputo geral da eliminatória - TODOS OS BRAGUISTAS TÊM QUE SE SENTIR ORGULHOSOS DO QUE FIZEMOS NÃO SÓ NESTA ELIMINATÓRIA COMO EM TODO O RESTANTE PERCURSO NA TAÇA UEFA. Foi um salto qualitativo em relação a épocas anteriores, nas quais caímos sempre na primeira eliminatória...

A nível individual:

Paulo Santos: curiosamente, tendo em atenção o caudal ofensivo dos ingleses, até nem teve excessivo trabalho. Tirando uma saída em falso (aparentemente carregado), esteve bem sempre que chamado a intervir.

Carlos Fernandes: em minha opinião, no cômputo geral da partida, foi o melhor, o mais constante. Não cometeu erros, nem foi ultrapassado em velocidade quer por Lennon quer por Malbranque. Na segunda metade, integrou-se bem algumas vezes no ataque(!) tendo sido dele o primeiro remate com perigo (interceptado por um defesa que desviou a bola por cima da barra).

Rodriguez: esteve em campo no pior período da equipa. Voltou a fazer uso da sua velocidade para jogar em antecipação, mas teve dificuldades quando os adversários lhe apareciam em velocidade pela frente. Foi algo passivo sobe Robbie Keane no lance do primeiro golo, dando-lhe tempo para pensar e executar o passe de morte para Berbatov, quando poderia ter saído ao desarme, já que tinha as costas cobertas por Paulo Jorge. De qualquer forma, temo pela sua lesão. Será uma baixa tremenda para os próximos tempos se se confirmar a sua gravidade.

Paulo Jorge: no cômputo geral, até gostei da sua exibição, com a coragem de sempre na abordagem dos lances. Contudo, é ele quem se esquece de Berbatov no lance do segundo golo - há pelo menos alguma descoordenação com Nem que estava mais atrasado (embora não o suficiente para colocar o búlgaro em jogo); é também Paulo Jorge quem não consegue acompanhar Malbranque no lance do terceiro golo...

Nem: o melhor elogio que se lhe pode fazer é que não foi por sua causa que a defesa abanou. Esteve envolvido na descoordenação (e desconcentração) defensiva que deu origem ao segundo golo, mas no mais soube impor a sua presença e fazer uso da sua experiência para não se deixar intranquilizar.

Luís Filipe: exibição de altos e baixos. Foi dos poucos capazes de competir com os ingleses ao nível da velocidade, mas voltou a perder alguns passes simples. Fez uma coisa que não se faz no lance do primeiro golo sofrido: voltou as costas à bola por um momento rodando sobre si próprio e perdeu aí a noção do lance, nem cortando a linha de passe, nem acompanhando Berbatov que acabou por fazer o golo.

Madrid: mais discreto que o grande Madrid que conhecemos, mas uma das exibições mais uniformes da equipa, naquele seu jeito de pronto-socorro que vai a todas - ou quase porque naquele primeiro tempo não era possível...

Andrade: completamente fora do jogo no primeiro tempo. Demasiado amarrado ao flanco (e a meu ver demasiado adiantado), era ver os ingleses a passar por ele que nem comboios. Na segunda parte foi outro jogador: numa posição mais interior conseguiu integrar-se melhor no jogo colectivo. À segunda tentativa acertou um míssil na baliza inglesa que relançou a eliminatória.

Frechaut: em minha opinião, outro dos melhores. Não conseguiu suster a avalanche ofensiva dos ingleses na primeira parte, mas em pezinhos de lã foi sempre dos poucos que não teve medo de ter a bola nos pés. Foi corajoso nos despiques directos com os adversários, não virando a cara à luta.

João Pinto: foi talvez o pior. Já não tem andamento para estas andanças. Salva-se a falta que conseguiu arrancar e que Andrade converteria no 2-2.

Wender: perdido no primeiro tempo, o jogo passou-lhe completamente ao lado. Melhorou muito na segunda metade, conseguindo alguns bons envolvimentos atacantes. Talvez por isso Jorge Costa tenha optado por mantê-lo em campo.

Zé Carlos: custa criticar a sua exibição quando passa o jogo a correr como um desalmado entre os defesas adversários, quase sem apoio. Mas  a verdade é que desta vez pouco fez para se destacar. Inclusive, na segunda parte, não teve o discernimento necessário, desperdiçando uma boa oportunidade de criar perigo, com um remate sem nexo, num lance em que tínhamos quatro atacantes para três defesas.

Cesinha e Maciel: entraram ambos para o forcing final, mas não tiveram oportunidade para serem efectivos. Sofremos o 3-2 poucos minutos após a sua entrada...

Uma palavra também para a arbitragem. Embora me pareça que possa ter havido uma grande penalidade por marcar contra nós (Paulo Jorge corta bola na área com o braço?), não gostei da dualidade de critérios: uma arbitragem à inglesa para as entradas dos jogadores ingleses; à portuguesa, para as nossas... Para além disso, o segundo golo inglês é marcado em posição irregular e há uma agressão de Cimbonda a Luís Filipe não sancionada...

Ao contrário do que disse Jorge Costa, penso que perdemos a eliminatória (justamente, deve dizer-se) em parte porque fomos demasiado imprudentes tacticamente, sobretudo no jogo da primeira mão. Mas no cômputo geral penso que demos uma boa imagem frente a uma equipa que, é bom lembrar, seria sempre favorita. Talvez Jorge Costa se estivesse a referir à atitude mental da equipa e nesse caso talvez tenha razão - é ele quem sente de perto o pulsar dos jogadores.

De todo o modo, volto a repetir que esta equipa, se bem que muito irregular em termos exibicionais e de resultados, subiu um degrau face às equipas das épocas passadas: foi capaz de se afirmar na Europa, com um percurso que, é bom lembrar, foi o melhor da nossa história. Há que procurar repeti-lo nas próximas épocas. Para isso, é preciso concentrar esforços no que resta da Liga, onde estamos de facto numa posição que está longe de ser confortável na perspectiva da qualificação para as competições europeias. E claro ainda temos a Taça de Portugal. QUE A AMBIÇÃO NÃO SE TENHA ESGOTADO AQUI...

Olho Vivo

Esqueci-me de referir na minha apreciação ao jogo, mas é justo que o faça: foi bonito ouvir na TV 200-300 braguistas em White Hart Lane a fazerem-se ouvir sobre as vozes dos ingleses, sobretudo após o golo de Andrade! Parabéns a todos os que lá estiveram pelo apoio dado!