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SCBRAGA 2 vs V. Setúbal 0 - Comentários durante e após o jogo

Started by A.COSTA, 14 de December de 2013, 01:07

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rpo.castro

Sem querer entrar no deve-se ou não assobiar (eu acho que cada um pode assobiar quando bem entender porque esta no seu direito mas deve medir o seu efeito) é óbvio que o aplauso e apoio ajudam à vitória e só quem está afastado do desporto pode achar o contrário senão:
Jogar fora seria melhor do que jogar em casa.
Ambientes escaldantes como na Grécia ou Turquia seriam bons para os visitantes
Os jogadores não agradeceriam aos adeptos principalmente a equipa adversária.
Os atletas não pediriam aplausos antes de competirem como no salto em altura ou salto em comprimento
Quem não sente não é filho de boa gente.

SCB Monsul

Quote from: ComContaPesoEMedida on 16 de December de 2013, 19:55
Quote from: Noddy on 16 de December de 2013, 18:31

Eu pessoalmente apoio quando acho que devo apoiar e insulto quando acho que o devo fazer. Não nem mais nem menos que nenhum sócio que por exemplo diga : "ah comigo é só apoio... os restantes adeptos não são verdadeiros adeptos".


Ora aqui está o «To be or not to be» da questão:


Q U A N D O


«Penso eu de que» aqueles que, como eu, são contra os assobios à equipa - por serem prejudiciais - não terão nada a dizer QUANDO esse «direito» é exercido no final do jogo!

Agora assobiar aos 5 minutos de jogo ( e até durante o intervalo ouvi alguns assobios dispersos) não ajuda nada a equipa. Ora se não ajuda nada a equipa ... branco é, galinha o põe!!!

Exactamente. Eu sou tão exigente como qualquer adepto. Apoio sempre a equipa mas quando sinto que não o estão a merecer, no máximo deixo de apoiar. Não passo para os apupos ou assobios. O fim do jogo é que é altura de demonstrar aquilo que sentimos, até porque se acreditarmos até ao fim muitas vezes podemos dar a volta e já vi isso em muitos estádios com um grande ambiente e apoio por parte dos adeptos.
14 Novembro de 1994 - Sócio nº2320

Dracul

Sobre a questão dos assobios, e respeitando as opiniões de toda a gente, também tenho a minha própria opinião.
Penso que assobiar e insultar os jogadores do nosso clube durante um jogo é contraproducente, porque acaba por enervar os jogadores e os obriga a jogar sob pressão.
Se de facto eles tiverem feito um jogo miserável, até entendo que sejam assobiados no fim do jogo, mas não durante o mesmo. Eu nunca o fiz, nem durante nem depois, mas entendo quem demonstra o seu descontentamento após o jogo acabar.
E se há jogadores que lidam bem com a pressão dos adeptos, nem todos o conseguem fazer, acabando alguns por baixar o rendimento e fazer aumentar os apupos do público.
É a minha opinião.


ComContaPesoEMedida

Quote from: Noddy on 17 de December de 2013, 07:58

Mas deixo - vos só uma pergunta em que se baseiam para afirmarem tao assertivamente que um aplauso é mais efizaz que um assobio em termos motivacionais numa equipa e/ou jogador?


Quando tiveres tempo ... lê!

Passo a transcrever:

As suas emoções ajudam-no ou prejudicam-no no calor da competição? As emoções durante uma competição podem contribuir para a excitação, mobilização e euforia ou para a frustração, raiva e decepção. As emoções são tremendamente poderosas, para o bom e para o mau, podem prejudicar a performance depois do atleta as ter sentido, ou pelo contrário, potenciar o seu desempenho.  As emoções têm o poder de ditar a qualidade de execução do atleta durante a competição.


As emoções negativas podem ser críticas durante a competição e prejudicarem o desempenho físico e mental. Numa fase inicial elas fazem com que o atleta perca o seu foco principal interferindo no grau de mobilização energética, aumentando a excitação emocional. Com o atleta num sentimento de frustração e irritação, a intensidade sobe e conduz a uma elevada tensão muscular, dificuldade na respiração e uma possível perda de coordenação. Há um pico energético seguindo-se uma perda descendente de energia. As emoções fazem com que o atleta gaste a sua energia mais rapidamente provocando o cansaço prematuro.

Com a continuação do ciclo catastrófico, o desespero e o desamparo instala-se, a intensidade cai drasticamente e o atleta fica sem as capacidades físicas para uma boa execução.


Quando o atleta se encontra num estado de instabilidade emocional, as emoções disparam um conjunto de pensamentos depreciativos e incapacitantes. O atleta é afetado na confiança das suas habilidades para um bom desempenho, interferindo na obtenção dos resultados desejados. A confiança vai caindo e o atleta entra num ciclo de pensamentos negativos que comprovam as emoções negativas que sente. Dado que as emoções atingiram um estado de incapacidade elevado, o atleta irá sentir dificuldades de concentração naquilo que o pode ajudar a executar corretamente. As emoções negativas funcionam como um íman, agregando a atenção do atleta aos aspetos negativos do seu desempenho. Por último, as emoções negativas interferem ainda com os níveis de motivação para o desempenho, porque o atleta já não se sente bem e a competição tornou-se num calvário
.

In: http://www.escolapsicologia.com/o-poder-das-emocoes-nos-esportes/


Já agora, lê também:

DA INCONSISTÊNCIA AO PROBLEMA CRÍTICO

Quando a inconsistência competitiva começa a ser a regra, quando o atleta faz todos os esforços ao seu alcance para tentar combater os maus resultados e não é bem sucedido, o problema cresce até ao ponto de deixar marcas profundas de descredibilização da capacidade do atleta. Gera-se um ciclo negativo de crença sobre a capacidade de ultrapassar o problema, gerando como que um "trauma" à competição.

As estratégias psicológicas e a tenacidade mental são fatores cruciais durante períodos competitivos específicos e explicam porque razão a incapacidade de gerir estas estratégias mentais têm um impacto negativo na performance. Conhecer o perfil psicológico esportivo do atleta é uma mais valia para perceber como é que este funciona em situações em que a aplicação das capacidades esportivas mais contam. Isto quer dizer que a performance esportiva deve ser vista no contexto da interacção entre significação da personalidade, comportamentos e as variáveis psicofisiológicas, levando ainda em consideração os resultados esportivos derivados da análise dos momentos críticos em competição.




In: http://www.escolapsicologia.com/como-combater-os-momentos-criticos-em-competicao/


NB-Os sublinhados e reforçados são meus!

LeonelP

Excelente texto este último. Mas nem sequer é preciso ir com estudos, basta pensar um bocado.

rvx

E não é difícil de ver que este é o problema actual do Braga. Temos uma equipa muito jovem e frágil psicologicamente. Não foi por acaso que esta série de derrotas teve início naquela derrota frustrante com o Sporting.

ComContaPesoEMedida

Quote from: LeoP on 18 de December de 2013, 00:24
Excelente texto este último. Mas nem sequer é preciso ir com estudos, basta pensar um bocado.

Eu concordo contigo mas nem todos pensam o mesmo!!!

Eu limitei-me a fazer a vontade ao Noddy que tinha pedido para

Quote from: Noddy on 17 de December de 2013, 07:58
PS: Ah - Não vale dizer: e em que te baseias tu para dizeres o contrario?" Atenção eu não digo nem que sim nem que não eu só acho que todos os associados têm o direito de insultar quando acham quem deve insultar e apoiar qd devem apoiar.

Vasco Soares

Quote from: rvx on 18 de December de 2013, 00:28
E não é difícil de ver que este é o problema actual do Braga. Temos uma equipa muito jovem e frágil psicologicamente. Não foi por acaso que esta série de derrotas teve início naquela derrota frustrante com o Sporting.

RVX: jovem??? Eduardo, baiano, nac, micael, custodio, Luiz Carlos, alan e até mesmo Eder, de jovem (futebolisticamente falando) nao têem nada.
Uns já perto dos 30 anos, outros acima, e outros com expriencia de 1º divisao suficiente.
O problema do Braga podem ser muitos mas a juventude nao é.

Braga1921

Quote from: vasco soares on 18 de December de 2013, 13:18
Quote from: rvx on 18 de December de 2013, 00:28
E não é difícil de ver que este é o problema actual do Braga. Temos uma equipa muito jovem e frágil psicologicamente. Não foi por acaso que esta série de derrotas teve início naquela derrota frustrante com o Sporting.

RVX: jovem??? Eduardo, baiano, nac, micael, custodio, Luiz Carlos, alan e até mesmo Eder, de jovem (futebolisticamente falando) nao têem nada.
Uns já perto dos 30 anos, outros acima, e outros com expriencia de 1º divisao suficiente.
O problema do Braga podem ser muitos mas a juventude nao é.

Realmente, concordo com o vasco.

Equipa jovem? Então e o Sporting? Uma equipa praticamente cheia de miúdos e formados no clube? Pois , a diferença é que tem um treinador que os sabe potenciar e pôr a jogar futebol.

rvx

Quote from: Braga1921 on 18 de December de 2013, 14:20
Realmente, concordo com o vasco.

Equipa jovem? Então e o Sporting? Uma equipa praticamente cheia de miúdos e formados no clube? Pois , a diferença é que tem um treinador que os sabe potenciar e pôr a jogar futebol.

Na espinha dorsal, temos Rafa, Pardo, Santos, Elderson, Edinho/Éder, e Mauro, três jogadores que têm muito pouca experiência e que têm jogado frequentemente. Isto é praticamente metade da equipa. Mais importante, não existem mecanismos de épocas anteriores que transitaram para esta, ao contrário de outras épocas. Acho que estamos de acordo de que é uma equipa em reconstrução, depois da saída de tantos jogadores importantes, pelo que nunca em algum momento desta época achei que pudéssemos lutar por algo mais do que o 4º lugar, tendo em conta a boa forma do Sporting. Atenção que não estou a desculpar ninguém. E o que o Jardim fez no Sporting não diz nem nos deve dizer respeito. Temos exemplos da casa para demonstrar os eventuais erros do Jesualdo. Para além disso, temos é de abordar os nossos problemas sem entrar em comparações.

Mas o que se está a discutir aqui é a instabilidade emocional, um dos grandes problemas desta equipa, e não é com essa mentalidade que o vamos resolver. Estou farto de ver esta conversa da suposta falta de esforço que, segundo alguns, justifica os assobios. Tenho a certeza que essa mentalidade não vai levar esta época a bom porto.

Não é que isto me impressione. Futebol e razão não combinam. As pessoas vêm isto como se se tratasse da vida delas, quando na verdade é apenas um desporto. Não há razão para reacções tão agressivas. Se por um lado os jogadores ganham muito e têm a obrigação de se esforçar, por outro a razão pela qual eles são venerados (ou odiados) desta forma é precisamente este tipo de fanatismo. Parece que chegamos ao ponto em que os jogadores não são vistos como pessoas, mas sim como marionetas para satisfazer os nossos desejos. Quando corre bem, merecem recompensas exageradas. Quando corre mal, já se justifica invadir a privacidade deles ou pior ameaçar a sua integridade. Isto, para mim, não é saudável.

magico_scbraga

#130
Quote from: rvx on 18 de December de 2013, 14:34
Quote from: Braga1921 on 18 de December de 2013, 14:20
Realmente, concordo com o vasco.

Equipa jovem? Então e o Sporting? Uma equipa praticamente cheia de miúdos e formados no clube? Pois , a diferença é que tem um treinador que os sabe potenciar e pôr a jogar futebol.

Na espinha dorsal, temos Rafa, Pardo, Santos, Elderson, Edinho/Éder, e Mauro, três jogadores que têm muito pouca experiência e que têm jogado frequentemente. Isto é praticamente metade da equipa. Mais importante, não existem mecanismos de épocas anteriores que transitaram para esta, ao contrário de outras épocas. Acho que estamos de acordo de que é uma equipa em reconstrução, depois da saída de tantos jogadores importantes, pelo que nunca em algum momento desta época achei que pudéssemos lutar por algo mais do que o 4º lugar, tendo em conta a boa forma do Sporting. Atenção que não estou a desculpar ninguém. E o que o Jardim fez no Sporting não diz nem nos deve dizer respeito. Temos exemplos da casa para demonstrar os eventuais erros do Jesualdo. Para além disso, temos é de abordar os nossos problemas sem entrar em comparações.

Mas o que se está a discutir aqui é a instabilidade emocional, um dos grandes problemas desta equipa, e não é com essa mentalidade que o vamos resolver. Estou farto de ver esta conversa da suposta falta de esforço que, segundo alguns, justifica os assobios. Tenho a certeza que essa mentalidade não vai levar esta época a bom porto.

Não é que isto me impressione. Futebol e razão não combinam. As pessoas vêm isto como se se tratasse da vida delas, quando na verdade é apenas um desporto. Não há razão para reacções tão agressivas. Se por um lado os jogadores ganham muito e têm a obrigação de se esforçar, por outro a razão pela qual eles são venerados (ou odiados) desta forma é precisamente este tipo de fanatismo. Parece que chegamos ao ponto em que os jogadores não são vistos como pessoas, mas sim como marionetas para satisfazer os nossos desejos. Quando corre bem, merecem recompensas exageradas. Quando corre mal, já se justifica invadir a privacidade deles ou pior ameaçar a sua integridade. Isto, para mim, não é saudável.

As pessoas, hoje, não vêem os jogadores como profissionais do seu clube. Vêem-nos como meios para que o clube alcance os seus objectivos.
Quando se diz que, mais do que o jogador A ou B, o que interessa é o clube, eu concordo. Nada mais certo, porque, no fim, aquilo que permanecerá é o clube. Saem jogadores, entram jogadores, vêm treinadores, sucedem-se presidentes. Fica o símbolo. Fica o clube e os seus adeptos. Mas, apesar de tudo, penso que, enquanto nossos jogadores, devem ser, se não acarinhados, pelo menos apoiados.
E é por isto que me repugnam atitudes como aquelas que os nossos vizinhos (nem todos, é certo) se orgulham de ter. Batem nos próprios jogadores e acreditam que isso é sinónimo de amor ao clube. Isso, na verdade, é pouco mais do que falta de civismo.
Que assobiem as prestações da equipa, que demonstrem o vosso desagrado, ainda percebo. Agora, já não percebo que se exija a um conjunto de profissionais aquilo que não se exige a mais ninguém. Se utilizam os elevados salários dos jogadores como fundamento para este tipo de atitudes, deviam era perceber que isso é pura mesquinhez. E, se as pessoas se movem pela inveja e pela mesquinhez, apenas se desprestigiam.
Braga - Uma cidade, um clube, uma só paixão.

Vasco Soares

#131
Quote from: rvx on 18 de December de 2013, 14:34
Quote from: Braga1921 on 18 de December de 2013, 14:20
Realmente, concordo com o vasco.

Equipa jovem? Então e o Sporting? Uma equipa praticamente cheia de miúdos e formados no clube? Pois , a diferença é que tem um treinador que os sabe potenciar e pôr a jogar futebol.

Na espinha dorsal, temos Rafa, Pardo, Santos, Elderson, Edinho/Éder, e Mauro, três jogadores que têm muito pouca experiência e que têm jogado frequentemente. Isto é praticamente metade da equipa. Mais importante, não existem mecanismos de épocas anteriores que transitaram para esta, ao contrário de outras épocas. Acho que estamos de acordo de que é uma equipa em reconstrução, depois da saída de tantos jogadores importantes, pelo que nunca em algum momento desta época achei que pudéssemos lutar por algo mais do que o 4º lugar, tendo em conta a boa forma do Sporting. Atenção que não estou a desculpar ninguém. E o que o Jardim fez no Sporting não diz nem nos deve dizer respeito. Temos exemplos da casa para demonstrar os eventuais erros do Jesualdo. Para além disso, temos é de abordar os nossos problemas sem entrar em comparações.

Mas o que se está a discutir aqui é a instabilidade emocional, um dos grandes problemas desta equipa, e não é com essa mentalidade que o vamos resolver. Estou farto de ver esta conversa da suposta falta de esforço que, segundo alguns, justifica os assobios. Tenho a certeza que essa mentalidade não vai levar esta época a bom porto.

Não é que isto me impressione. Futebol e razão não combinam. As pessoas vêm isto como se se tratasse da vida delas, quando na verdade é apenas um desporto. Não há razão para reacções tão agressivas. Se por um lado os jogadores ganham muito e têm a obrigação de se esforçar, por outro a razão pela qual eles são venerados (ou odiados) desta forma é precisamente este tipo de fanatismo. Parece que chegamos ao ponto em que os jogadores não são vistos como pessoas, mas sim como marionetas para satisfazer os nossos desejos. Quando corre bem, merecem recompensas exageradas. Quando corre mal, já se justifica invadir a privacidade deles ou pior ameaçar a sua integridade. Isto, para mim, não é saudável.

RVX: Antes de mais quero dizer-te que aprecio a ponderação das tuas intervenções.

  Relativamente ao que pus a negrito, concordo com a 1º parte e discordo com a 2º.
  1º salvo uma ou outra vez em que a displicência é tal  que não há como esconder, mas dizia eu na maioria das vezes nao acho que a falta de esforço justifique os maus resultados, logo se nao foi por falta de esforço assobiar por esse motivo não vale a pena.
  2º Realmente o futebol é um desporto mas para nós; é um desporto, que para os intervenientes é uma profissão (bem paga- mas isso são contas de outro rosário), para mim um jogador de futebol é acima de tudo um profissional, e nesse espírito que tem que encarar a vida que abraçou, quer para treinar quer para jogar. Um profissional tem que estar concentrado durante um jogo de futebol, tal como um operário da construção tem que estar quando sobe a um andaime no 15º andar, como um serralheiro tem que estar concentrado quando esta numa serra eléctrica, em que uma falha de concentração, uma distração podem custar a invalidez, um braço, ou no limite a própria vida.
    Não tenho com os jogadores a relação de amor/ódio que muitos têm,
    Lido por motivos profissionais, com a maioria dos jogadores do SCB, e quando isso acontece, sao para mim o sr.fulano, nem por tu os trato, não aproveito a ocasião para lhes pedir autógrafos, camisolas ou fotos, estou na minha profissão, exijo de mim mesmo profissionalismo, dedicação, quando vou ao estádio em que sou eu o "cliente" exijo o mesmo deles tão simples e lógico como isso.
       



Aquiles

Boas,
Assobios e outros, se calhar neste jogo notaram-se mais porque as claques não estiveram a apoiar como nos outros...de resto as criticas que se ouviram são recorrentes esta época, costumam é ser abafadas pelos Reds e pelos Bracara.
Jesuualdo, podia estar a fazer uma boa época e continua a fazer asneira só por não querer mostrar que errou na colocação dos jogadores em campo
Eduardo, tem vindo a subir de forma e mostrou estar presente quando foi necessário, pena dois lances iniciasi contagiado pelo NAC
Baiano, bem a defender e sempre a combinar bem com o Alan
Santos, não esteve ao seu melhor nivel mas cumpriu bem e foi a referencia na defesa
NAC, depois de duas asneiradas iniciais, corrigiu e acabou a fazer um bom jogo e ainda mandou uma bola ao poste
Eldersson, sempre com as mesmas limitações foi sempre pelo lado dele que o adversário criou perigo e ainda por cima não ajuda em nada o ataque (urgente colocar o Tomás no lugar deste)
Mauro, lutador, rápido sobre  a bola e com um grande pulmão
Luiz Carlos, lutador, rápido sobre a bola, boa leitura a dar equilibrio á equipa, mal substituido
Micael, marcou um golo e pouco mais fez
Rafa, passou a 1ª parte ausente do jogo, recebeu dois passes de morte na segunda e falhou, depois passou a jogar no meio (até ele ficou surpreendido) e transformou-se noutro jogador sendo decisivo a criar oportunidades para matar o jogo
Edinho, atrapalhou-se a ele próprio, atrapalhou os colegas e atrapalhou o adversário conseguindo um autogolo
Alan, duas assistências para golo, uma bola na trave, sempre a ajudar a defender, dois livres bem marcados tensos a partir da direita e mais alguns cantos, continua a ser decisivo
Cstódio, não esteve mal, mas a lentidão com que recupera posição depois de batido pelos adversários não me deixa tranquilo, pode fazer muito melhor
Pardo, fisicamente muito forte e a segurar a bola, mas não consegiu brilhar
Agra, pouco tempo

Momento do jogo, a substituição de Luis Carlos. Aí Jesulado viu que claramente ninguem está com ele, mesmo os próprios jogadores demonstraram frustação. Como de seguida a Equipa andou perdida em campo acabou por fazer a substituição que toda a gente pedia e colocou Rafa no centro do terreno, para dizer que "veem afinal até fiz o que todos pediam e não resulta". Teve azar e a equipa subiu de rendimento e o Setubal deixou de criar perigo e criamos dois ou três lances de golo fazendo apenas1.

Temos matéria-prima para fazer muito melhor desde que os jogadores joguem nos seus lugares e que os melhores tenham oportunidade de jogar.

Como sempre amanhã é o primeiro dia do resto da minha Vida, pode ser que a equipa técnnica abra os olhos.

Noddy

Quote from: ComContaPesoEMedida on 17 de December de 2013, 17:24
Quote from: Noddy on 17 de December de 2013, 07:58

Mas deixo - vos só uma pergunta em que se baseiam para afirmarem tao assertivamente que um aplauso é mais efizaz que um assobio em termos motivacionais numa equipa e/ou jogador?


Quando tiveres tempo ... lê!

Passo a transcrever:

As suas emoções ajudam-no ou prejudicam-no no calor da competição? As emoções durante uma competição podem contribuir para a excitação, mobilização e euforia ou para a frustração, raiva e decepção. As emoções são tremendamente poderosas, para o bom e para o mau, podem prejudicar a performance depois do atleta as ter sentido, ou pelo contrário, potenciar o seu desempenho.  As emoções têm o poder de ditar a qualidade de execução do atleta durante a competição.


As emoções negativas podem ser críticas durante a competição e prejudicarem o desempenho físico e mental. Numa fase inicial elas fazem com que o atleta perca o seu foco principal interferindo no grau de mobilização energética, aumentando a excitação emocional. Com o atleta num sentimento de frustração e irritação, a intensidade sobe e conduz a uma elevada tensão muscular, dificuldade na respiração e uma possível perda de coordenação. Há um pico energético seguindo-se uma perda descendente de energia. As emoções fazem com que o atleta gaste a sua energia mais rapidamente provocando o cansaço prematuro.

Com a continuação do ciclo catastrófico, o desespero e o desamparo instala-se, a intensidade cai drasticamente e o atleta fica sem as capacidades físicas para uma boa execução.


Quando o atleta se encontra num estado de instabilidade emocional, as emoções disparam um conjunto de pensamentos depreciativos e incapacitantes. O atleta é afetado na confiança das suas habilidades para um bom desempenho, interferindo na obtenção dos resultados desejados. A confiança vai caindo e o atleta entra num ciclo de pensamentos negativos que comprovam as emoções negativas que sente. Dado que as emoções atingiram um estado de incapacidade elevado, o atleta irá sentir dificuldades de concentração naquilo que o pode ajudar a executar corretamente. As emoções negativas funcionam como um íman, agregando a atenção do atleta aos aspetos negativos do seu desempenho. Por último, as emoções negativas interferem ainda com os níveis de motivação para o desempenho, porque o atleta já não se sente bem e a competição tornou-se num calvário
.

In: http://www.escolapsicologia.com/o-poder-das-emocoes-nos-esportes/


Já agora, lê também:

DA INCONSISTÊNCIA AO PROBLEMA CRÍTICO

Quando a inconsistência competitiva começa a ser a regra, quando o atleta faz todos os esforços ao seu alcance para tentar combater os maus resultados e não é bem sucedido, o problema cresce até ao ponto de deixar marcas profundas de descredibilização da capacidade do atleta. Gera-se um ciclo negativo de crença sobre a capacidade de ultrapassar o problema, gerando como que um "trauma" à competição.

As estratégias psicológicas e a tenacidade mental são fatores cruciais durante períodos competitivos específicos e explicam porque razão a incapacidade de gerir estas estratégias mentais têm um impacto negativo na performance. Conhecer o perfil psicológico esportivo do atleta é uma mais valia para perceber como é que este funciona em situações em que a aplicação das capacidades esportivas mais contam. Isto quer dizer que a performance esportiva deve ser vista no contexto da interacção entre significação da personalidade, comportamentos e as variáveis psicofisiológicas, levando ainda em consideração os resultados esportivos derivados da análise dos momentos críticos em competição.




In: http://www.escolapsicologia.com/como-combater-os-momentos-criticos-em-competicao/


NB-Os sublinhados e reforçados são meus!

Caro CCPM,

Foi como disse por cada opiniao ou estudo a favor à uma contra, são assim as ciências sociais. Vejamos o exemplo de CR7, quanto mais o insultam mais ele marca golos e manda calar os adeptos inumeros exemplos se podem apontar dele nomeadmente o ultimo jogo contra a Suecia. Outro exemplo bem mais proximo: na jogada do primeiro golo do Braga neste jogo contra o setubal: foi assobiado pq parou e fez um passe de morte. Nem tudo é linear eu sei, e nem todos os jogadores são iguais, uns esmorecem outros motivam-se.

Podemos dar outro exemplio em contexto de trabalho (e sim os jogadores no fundo estão a fazer o seu trabalho pois ganham para isso).: se na nossa organização falhamos os nossos superiores até podem apoiar a primeira vez e dizer: "pronto para a proxima não erras" e dão uma palmadinha nas costas; da segunda já dizem com um ar zangado; da terceira já dizem: (oh seu ***** da proxima es despedido).

Repara é como eu digo eu apoio qd acho q devo apoiar e critico qd acho que devo, por vezes o medo impele ao avanço.

rpo.castro

Quote from: Noddy on 19 de December de 2013, 08:05
Caro CCPM,

Foi como disse por cada opiniao ou estudo a favor à uma contra, são assim as ciências sociais. Vejamos o exemplo de CR7, quanto mais o insultam mais ele marca golos e manda calar os adeptos inumeros exemplos se podem apontar dele nomeadmente o ultimo jogo contra a Suecia. Outro exemplo bem mais proximo: na jogada do primeiro golo do Braga neste jogo contra o setubal: foi assobiado pq parou e fez um passe de morte. Nem tudo é linear eu sei, e nem todos os jogadores são iguais, uns esmorecem outros motivam-se.

Podemos dar outro exemplio em contexto de trabalho (e sim os jogadores no fundo estão a fazer o seu trabalho pois ganham para isso).: se na nossa organização falhamos os nossos superiores até podem apoiar a primeira vez e dizer: "pronto para a proxima não erras" e dão uma palmadinha nas costas; da segunda já dizem com um ar zangado; da terceira já dizem: (oh seu ***** da proxima es despedido).

Repara é como eu digo eu apoio qd acho q devo apoiar e critico qd acho que devo, por vezes o medo impele ao avanço.
Não sei se é teimosia, ou outra razão qualquer, mas quando um jogador está no seu auge (ainda por cima é o melhor do mundo) não são assobios dos adversários que o vão desestabilizar!

Alguma vez foi assobiado pelos adeptos do Real? E apesar das críticas que diziam que ele na selecção rendia pouco, alguma vez foi vaiado durante o jogo?

Só não entende quem não quer!
Quem não sente não é filho de boa gente.

Legião

Concordo com algumas criticas aqui levantadas. Apoiem a equipa e guardem os assobios para a equipa adversária e a de arbitragem, se merecer.

Ao assobiar a nossa equipa e os nossos jogadores só estamos a contribuir para desvalorizar um activo que é nosso e que temos de saber gerir. Ainda por cima em nada ajuda para trazer bons resultados, só prejudica.

Assobiar a equipa, só no fim do jogo, e se merecer, antes é contraproducente.
Bracara Avgvsta - Fidelis et antiqva

Noddy

Quote from: rpo.castro on 19 de December de 2013, 09:59
Quote from: Noddy on 19 de December de 2013, 08:05
Caro CCPM,

Foi como disse por cada opiniao ou estudo a favor à uma contra, são assim as ciências sociais. Vejamos o exemplo de CR7, quanto mais o insultam mais ele marca golos e manda calar os adeptos inumeros exemplos se podem apontar dele nomeadmente o ultimo jogo contra a Suecia. Outro exemplo bem mais proximo: na jogada do primeiro golo do Braga neste jogo contra o setubal: foi assobiado pq parou e fez um passe de morte. Nem tudo é linear eu sei, e nem todos os jogadores são iguais, uns esmorecem outros motivam-se.

Podemos dar outro exemplio em contexto de trabalho (e sim os jogadores no fundo estão a fazer o seu trabalho pois ganham para isso).: se na nossa organização falhamos os nossos superiores até podem apoiar a primeira vez e dizer: "pronto para a proxima não erras" e dão uma palmadinha nas costas; da segunda já dizem com um ar zangado; da terceira já dizem: (oh seu ***** da proxima es despedido).

Repara é como eu digo eu apoio qd acho q devo apoiar e critico qd acho que devo, por vezes o medo impele ao avanço.
Não sei se é teimosia, ou outra razão qualquer, mas quando um jogador está no seu auge (ainda por cima é o melhor do mundo) não são assobios dos adversários que o vão desestabilizar!

Alguma vez foi assobiado pelos adeptos do Real? E apesar das críticas que diziam que ele na selecção rendia pouco, alguma vez foi vaiado durante o jogo?

Só não entende quem não quer!

Sim Castro por acaso ate foi vaiado na selecção aqui em Braga. No Real que eu me lembre não mas admito que possa ate ser sido. Olhem outro mal amado o Tacuara do Benfas era insultado ate mais não. Agora já não mas durante muitas epocas o foi e... pasme-se continuava a marcar.

easy_scb

Quote from: Olho Vivo on 16 de December de 2013, 16:07
Sinceramente, acho que estamos a ser demasiado críticos com a equipa. É verdade que, uma vez mais, não foi capaz de ser constante durante a partida, teve o habitual momento de desnorte (por meados da segunda parte) que poderia ter deitado tudo a perder... mas, vistas as coisas com algum distanciamento, criámos um número razoável de ocasiões flagrantes de golo, não permitindo muita coisa ao adversário - um (fraco) cabeceamento de Ricardo Horta em boa posição e um remate também em posição prometedora bem defendido por Eduardo. Percebo o tom crítico das mensagens porque é verdade que não conseguimos controlar bem a partida no segundo tempo, quando o V.Setúbal subiu um pouco no terreno e conseguiu a espaços trocar a bola a preceito no nosso meio-campo, ainda que, volto a repetir, sem grande objectividade. Mas é tempo de percebermos que (já há muito que) não estamos a jogar para os (três) primeiros lugares e portanto, há que baixar um pouco a fasquia, e que, em parte por isso, a equipa não tem grande estabilidade mental, sendo este handicap que dificulta muito as coisas em determinados momentos do jogo. É preciso sobretudo fazer pontos em jogos consecutivos e de preferência ganhar, de forma a que a confiança regresse e permita que a equipa seja mais constante e menos sensível às circunstâncias do jogo.

Dito isto, não se pode esperar um futebol espectacular e particularmente ofensivo deste Braga. Caramba, nós temos obrigação de conhecer bem Jesualdo!!! Não sei onde está a surpresa relativamente ao estilo ou ao sistema!!! O Vlad, depois de implicitamente o reconhecer na sua primeira mensagem, contradiz-se na segunda. Essas alterações pedidas não vão acontecer - ou, a acontecerem, serão como um plano B! E vimo-lo finalmente na parte final do jogo, com um duplo pivot a suportar o trio Alan, Rafa e Pardo. Penso até que foi até com esta ideia que Jesualdo fez a tão contestada substituição de Luíz Carlos por Custódio. Com Rafa no meio, Jesualdo quer dois médios mais posicionais. A bem da verdade, creio que o problema que nós temos é da falta de uma alternativa para o meio-campo, uma vez que Jesualdo ostracizou Luís Silva. Não há um outro médio de transição que possa substituir Luís Carlos ou Micael, sem alterar muito o perfil da equipa (desconheço o valor de Vukcevic). Façam lá regressar o Luís Alberto - de preferência ao nível com que se exibia no Nacional.

Regressando ao jogo de Sábado, houve várias exibições de qualidade na nossa equipa, se bem que talvez sem grande continuidade. Eduardo, sem ter um grande volume de trabalho, voltou a fazer tudo bem; Baiano esteve também muito bem (particularmente no plano ofensivo); Micael fez também um bom jogo (óptima primeira parte!); Alan foi Alan, esteve na maioria dos lances de perigo que criámos; e Rafa fez também um bom jogo (embora de fogachos, sem grande continuidade, mas com uma disciplina de sublinhar).

Acho também as críticas a Edinho excessivas. Se não tem aquele falhanço (que deu golo), eu até diria que tinha estado a um nível muito aceitável: ganhou bolas de cabeça, pressionou bem os defesas contrários, sendo duro no confronto físico e dificultando com isso a sua saída a jogar, esteve perto de fazer um grande golo de livre directo e ainda fez uma assistência de morte para Alan (que Kieszek desfeiteou). Agora, tecnicamente, já sei o que ele (não) vale e não estou à espera de demasiado. Infelizmente, aquele lance do 2-0 não é um acidente, embora me pareça que ele esteja um pouco ansioso e com falta de confiança (e isso viu-se nos lances de jogo aéreo que são uma das suas especialidades e em que se notou clara precipitação). Felizmente, o lance acabou por correr bem e talvez não fosse um lance decisivo mas noutras circunstâncias poderia tê-lo sido e estaríamos aqui a chorar tremenda perdida. No entanto, acredito que Edinho vai continuar a ser aposta de Jesualdo - porque é a opção que menos mexe com a dinâmica que a equipa foi solidificando - e é importante que não sejamos demasiado críticos.

É um pouco tarde para citar este post mas ainda assim vou passar a minha opinião.

Pedro, pois por conhecer bem Jesualdo é que me insurjo contra a capacidade que a equipa tem. Como por cá foi dito o Braga de Peseiro era um pesadelo em termos defensivos. Aquando da contratação de Jesualdo dei por mim a pensar que não sendo o meu treinador, pelo menos apresentava uma qualidade que me agradava sobremaneira em relação a Peseiro: a segurança defensiva que confere às equipas.

E aqui está a base das minhas críticas ao trabalho de Jesualdo Ferreira neste Braga. Os tremeliques defensivos são sintomas de que a equipa não é organizada. A incapacidade defensiva está ilustrada sob forma de números nos golos sofridos.

A questão da segurança defensiva não é de agora. Domingos era treinador rígido nesse aspecto, Jardim também e mesmo que com DP ganhássemos por 1-0, era raro a equipa tremer ou conceder abébias em jogos sucessivos.

Jesualdo Ferreira não consegue isso.

Depois a questão do duplo pivot. Honestamente parece-me que Luiz Carlos encaixaria de igual forma. O problema reside em Micael que, tendo de jogar, não é particularmente eficaz numa segunda linha a seguir ao avançado. Bastava apostar em criar uma ligação forte entre Mauro e Luiz Carlos partilhando a zona defensiva do meio-campo para que conseguíssemos migrar facilmente para o 4x2x3x1.

De resto absolutamente de acordo com o facto de não existir uma opção ao LC. Luis Alberto seria uma óptima opção pensando na capacidade que demonstrou ao serviço do Nacional.

Quanto a Edinho....a culpa é toda menos dele. Não é Éder, e creio que esteja longe dos pressupostos que o Braga de hoje em dia tem para a posição de PL. Culpa é de quem o contratou e lhe concedeu um lugar neste plantel.