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NOTÍCIAS DO SPORTING CLUBE DE BRAGA

Started by Lipeste, 24 de March de 2020, 18:25

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Lipeste

(... continuação)

Chega a Braga com Paulo Fonseca no comando, certo?
Exato.

Gostou dele?
Bastante, não só pela relação que criámos, mas pela sua maneira de ser como treinador, pelas suas ideias, pela maneira como vê o jogo. Aprendi realmente muita coisa com ele. Ele considerava-me um jogador inteligente mas ele abriu-me outras ideias, mostrou-me outras coisas que fazem realmente faziam sentido.

Consegue dar um exemplo prático?
Dentro da maneira dele jogar, os avançados têm de correr em direção à baliza, estar sempre virados para a baliza, não estar nunca de costas. Ele criou a ideia dentro da equipa de que os avançados tinham de correr para a frente, que era para criar o espaço para os alas. O envolver de todos os jogadores num processo que terminasse no golo, na vitória e os avançados tinham que ter essa ideia presente que era ir para a frente, não se preocuparem muito em vir buscar a bola e estar sempre de frente para a baliza porque o avançado faz golos é de frente para a baliza. É essa a principal ideia que ele me passou. Isto dito assim muito rapidamente, é uma das suas ideias. O mister Jesus numa maneira diferente, porque aprendemos com todos, mas com o Paulo Fonseca foi o abrir de um leque de ideias que eu não conhecia até ali.

Regressa ao Benfica ou já não?
Não, eu faço essa época em Braga e depois assinei com o SC Braga.

Não chega a fazer uma pré época com o Benfica, com o Rui Vitória?
Na época seguinte regresso ao Benfica, exatamente. No primeiro ano vim emprestado para o Braga pelo Benfica e no final dessa época até ao meu regresso a Braga, fiz a pré-época no Benfica com o Rui Vitória, exatamente.

Muito diferente do que tinha vivido?
Sim, também era uma equipa diferente, ideias diferentes, uma pré-época que me correu bem, mas infelizmente num jogo em Lyon lesionei-me. Depois, deu-se o iniciar da temporada, da Supertaça e eu estava lesionado, mas estava tudo alinhavado para regressar a Braga.

Era o que o Rui queria, regressar a Braga, ou preferia ter ficado no Benfica?
Como disse anteriormente, dadas as opções do Benfica na altura e tendo a oportunidade de assinar em Braga, um sítio onde tinha sido muito feliz, tanto eu como a minha esposa, gostamos da cidade, gostamos muito do clube, tínhamos ganho a Taça de Portugal nesse ano anterior, então só fazia sentido estar em Braga.

Regressa com Peseiro à frente da equipa e depois vem Jorge Simão.
O mister Abel ainda fez um jogo na transição do mister Peseiro para o Jorge Simão, mas foi o mister Jorge Simão que fez a maior parte dos jogos da segunda volta.

E do Peseiro com que impressão é que ficou?
Muito boa pessoa, um treinador afetivo que gosta de falar com os seus jogadores, de perceber como é que estão, de saber o que é que lhes vai na cabeça, acima de tudo tem uma relação muito próxima com os jogadores, e depois tem sempre a ideia de fazer muitos golos, um futebol atrativo que possa traduzir num futebol extremamente ofensivo, essa é a principal ideia.

Muito diferente do Jorge Simão?
Acho que o mister Jorge Simão tinha uma ideia diferente mas que bem explicada e bem entendida pelos jogadores pode ser uma boa ideia, tanto que ele fez bons trabalhos aqui em Portugal, tanto no Chaves, no Paços de Ferreira, no próprio Boavista que estava numa fase difícil e ele conseguiu estabilizar o clube. Foi pena que a sua passagem aqui pelo SC Braga.

Na época seguinte ainda inicia no Braga com o Abel Ferreira não é?
Exatamente.

E que tal?
O mister Abel Ferreira tinha feito os últimos quatro jogos dessa época, quando o mister Jorge Simão saiu, e inicia a seguinte. Acho que foi um continuar diferente, um continuar das ideias do Paulo Fonseca porque eles trabalharam juntos. O mister Abel com algumas nuances diferentes, mas a sensação que tenho do mister Abel é a mesma da do Paulo Fonseca, um treinador que tem uma ideia muito vincada, que consegue realmente explicar aos jogadores o que quer, e isso também transmite confiança ao jogador porque sabemos sempre o que temos de fazer ou o que esperar do próprio jogo. Gostei bastante do mister Abel.

Mas o Rui não fica em Braga vai para o Fulham. Como isso acontece?
Foi-me falado umas semanas antes sobre esse interesse mas nem liguei muito. Mais tarde quando a gente vai à Luz jogar com o Benfica, nessa altura eles ligam a dizer que tinham ficado realmente agradados. Na semana seguinte jogamos aqui em casa com o Portimonense e foi quando realmente me fizeram a proposta e eu tive de decidir se realmente queria ir para o Fulham. Como era bom tanto para mim, como para o clube, foi sempre esse o meu foco, que fosse bom para todos, aconteceu. O Fulham fez a proposta, o Braga negociou...

Apetecia-lhe sair outra vez?
Não posso ser hipócrita, a proposta financeiramente era muito vantajosa para mim, o clube também recebia um bom valor pela minha transferência e não podia dizer que não a essa oportunidade. Era um campeonato que já conhecia bem, o Championship, com ambição de subir à Premier League, não estava simplesmente a mudar. Realmente a parte financeira era muito boa, mas também havia um projeto para o próprio clube, não foi só "vou atrás do dinheiro". Era um clube de Londres, o meu irmão na altura também estava em Inglaterra, e estava relativamente perto de mim. O Fulham era um clube histórico. Por outro lado sentia-me muito bem em Braga, tinha sido nomeado capitão pelos meus colegas, pela própria equipa técnica, sentia-me bem. Infelizmente a época anterior não nos tinha corrido como pretendíamos, mas tínhamos ambições renovadas para esse ano. O ano anterior tinha sido bom para mim pessoalmente e queria dar continuidade a isso, mas ponderei tudo e decidi voltar a Inglaterra e felizmente também correu bem.

Foi com a sua mulher ou ela ficou cá?
Fomos os dois.

Não tinham filhos?
Ainda não.

A sua mulher adaptou-se bem a Inglaterra?
Ela continuou sempre a trabalhar, só deixou quando nasceu o nosso pequenito, mas foi sempre trabalhando, fazia duas, três semanas lá e vinha a Lisboa, mas gostou. Londres é uma cidade que é boa para se viver alguns anos, eu pessoalmente acho muito grande, muito longe para se chegar a todo o lado, mas realmente tem tudo o que nós quisermos. Uma peça de teatro, jogos da NBA, concertos, restaurantes de todos os sítios do mundo, tem realmente essa oferta e é bom de se experienciar e vivenciar isso tudo. Mas eu, como sou um bocado mais recatado, gostei de estar lá, mas não me via a viver lá para sempre.

O treinador que apanha no Fulham é o Jokanovic. Ficou com boa impressão dele?
Pessoalmente, não. Tanto pela parte tática, técnica e pessoal porque era uma pessoa fria que não falava muito com os jogadores. Felizmente correu bem para nós, conseguimos subir à Premier League nesse ano, mas a opinião que tenho dele não é a mais positiva. Claro que aprendi certas coisas com ele, mesmo que não sejam positivas no momento, mais tarde vê-se que podemos aprender com isso e foi isso que eu fiz.

A que se refere em concreto?
Foi a parte pessoal de certas coisas, que neste caso não disse ou não fez, mas pronto também não vale a pena entrar muito em detalhe porque foi uma experiência passada, felizmente acabou bem para todos porque conseguimos a ambição do clube, por isso, medindo tudo, acabou por ser um bom ano porque tinha arriscado em ir para lá.

Não fica porquê?
Porque iniciamos a época na Premier League, ele também inicia e eu já sabia de antemão que dificilmente ele quereria que eu ficasse lá, então...

Tiveram algum problema, algum desentendimento?
Não, porque como eu disse simplesmente nunca foi pessoa de falar comigo e se ele não queria falar comigo também não seria eu a dar esse passo porque eu queria seguir em frente, não queria alimentar esse problema que neste caso nunca houve, mas que era um problema tanto para mim, como para ele. Mas nunca houve essa questão de se chegar a falar sobre isso e era sempre uma questão de tempo até arranjar a solução que fosse realmente boa para mim naquele momento.

A solução foi ir emprestado para o Lille. Foi o seu empresário que conseguiu? Teve a ajuda do seu irmão?
O mister Luís Campos, que era o diretor geral e o conselheiro do presidente, já tinha perguntado ao meu irmão, que tinha assinado e iniciado a pré-época, qual era a minha situação e o meu irmão disse-lhe que eu realmente não estava contente. O Lille também atravessava alguns problemas porque precisava de tratar da situação de alguns jogadores para poderem entrar outros e por isso é que se fez no último dia de mercado. Mas foi assim, o mister depois ligou-me a perguntar se eu via com bons olhos essa ida para o Lille eu disse claro que sim. Já tinha falado com o meu irmão como é óbvio, ele estava em pré-época e eu ia-lhe perguntando coisas do clube, como é normal. Mas depois o mister disse-me o que é que pretendia de mim, o que é que esperavam do clube para essa época e foi isso que me fez seguir para lá.

Reencontra o seu irmão e como disse no início da entrevista desfrutaram ambos mais dessa experiência.
Sim muito mais, até pela maneira como iniciámos o campeonato, joguei logo nos primeiros jogos. Depois, devido ao tempo que estive, não por lesão mas sem jogar consistentemente no Fulham, fiz três jogos seguidos e lesionei-me. Mas foi uma época realmente muito boa porque estava a viver com o meu irmão, a família do meu irmão não o acompanhou, porque um dos filhos já estava na escola, e porque Londres é relativamente perto de comboio, fica a uma hora. Então, ficámos os três na mesma casa e foi realmente agradável porque podemos desfrutar de tudo isto. Depois nasceu o meu filho, o Gabriel, em dezembro de 2018.

Nasceu lá ou cá?
Nasceu cá, era para ter nascido lá, mas decidiu nascer mais cedo e nasceu aqui em Portugal. Teve de cá ficar aquele tempo normal e mais tarde acompanhou-nos até lá e foi muito bom, o meu irmão pode estar com o sobrinho. Foi boa essa época tanto a nível pessoal, como a nível futebolístico, porque também culminou na qualificação para a Liga dos Campeões, em 2º lugar. O que para um clube que se tinha safado a duas jornadas do fim na época anterior, conseguir a qualificação para a Liga dos Campeões nessa época foi realmente um feito muito bom para o clube que felizmente tem dado continuidade a esse sucesso.

Entretanto regressa a Inglaterra.
Sim, fiz lá a pré-época e depois regresso a Braga.

Foi o Rui que forçou? Não queria continuar em Inglaterra?
Depois de uma conversa com o treinador, o Scott Parker, chegámos a um entendimento. Ele apreciava as minhas qualidades, mas foi sincero comigo e disse que fazia mais sentido para a fase da minha carreira jogar do que ficar ali como segunda opção e eu entendi que sim, que devia seguir em frente. Já tinha o interesse do SC Braga, mas seria sempre mais difícil ser eu a ir comunicar a eles essa situação, mas calhou bem neste caso porque eles vieram falar comigo e pôde-se fazer dessa maneira.

Recorde-nos lá a dança de treinadores da época passada.
Era o mister Abel, eu ainda não tinha chegado, depois entrou o mister Sá Pinto e depois o mister Rúben Amorim, a seguir o mister Custódio e o mister Artur Jorge.

Não deve ser fácil para os jogadores estar sempre a adaptar-se a maneiras de pensar diferentes.
Eu acho que a época passada também foi o mostrar às pessoas como o grupo era coeso, de bons jogadores e de grandes seres humanos. Aguentar a época que culminou com a conquista da Taça da Liga, o 3º lugar, isso mostra que o clube tem uma estrutura muito forte. E mostrou também que este grupo de jogadores esteve sempre junto e tentou ultrapassar todas as situações da melhor maneira. O mister Abel teve uma proposta muito boa do PAOK e seguiu esse caminho; o mister Sá Pinto estava a realizar uma boa Liga Europa, no campeonato não estávamos tão bem e o clube decidiu mudar para o mister Rúben Amorim, que foi o que foi, com o sucesso que nós tivemos na Taça da Liga, de ganharmos nove jogos em dez no campeonato, de começar a subir na classificação, até que se dá a transferência dele para o Sporting; e depois o mister Custódio apanha uma fase difícil que é da pandemia, faz um jogo e isto para. Não pode ter o contacto com os jogadores e nós recomeçamos numa altura em que havia uma grande incerteza sobre a pandemia e o que é que se podia fazer; e o mister Artur Jorge conseguiu realizar um excelente trabalho a acabar que culminou com essa vitória na última jornada, foi um feito muito bom para o clube, uma Taça da Liga e o 3º lugar. O mister Artur Jorge realmente conseguiu dar seguimento ao que tinha sido feito antes.

Ainda não se estreou com o novo treinador, Carlos Carvalhal, uma vez que se lesionou em julho num jogo com o Tondela. Tem ideia de quando vai regressar?
Já tenho a paciência e a maturidade suficientes para encarar esta fase em que estou da melhor maneira possível, sabendo que não posso apressar nenhum processo. É difícil dar um prazo, porque depende muito da maneira como evoluir a minha recuperação. Espero que seja o mais breve possível mas estar a dar um prazo para depois não se concretizar, acho que não faz bem a ninguém, nem a mim próprio ao criar expectativas. Pelo que estou a vivenciar neste momento, está a correr muito bem e está tudo dentro do que era expectável aquando da operação e do plano de recuperação.

Como foi o seu percurso nas seleções?
Fiz os escalões todos da seleção até aos sub-21 e depois fui duas vezes convocado para a seleção A, não me cheguei a estrear. Para já não passa de um sonho, primeiro tenho que trabalhar para o conseguir.

Mas é um objetivo ainda?
Sim. Até achar que é um objetivo possível de alcançar será sempre porque acho que isso faz parte do objectivo de qualquer jogador, ser internacional.

Onde ganhou mais dinheiro?
No Fulham.

Foi investindo em quê?
Em imobiliário e também tenho uma pessoa que me acompanha a esse nível, não só no imobiliário mas na gestão bancária, que me vai sempre aconselhando da melhor maneira. Mas maioritariamente no imobiliário.

Qual foi a maior extravagância que fez porque podia?
O meu carro atual. Foi no momento da minha lesão em que achei que era merecido, tendo em conta o que eu já tinha passado.

Que carro é?
Um Porsche Targa.

Tem algum hóbi?
Além dos meus momentos familiares, gosto realmente de estar com a minha esposa e com o meu filho, dá-me realmente muito prazer, ir buscá-lo à escola, gosto de jogar PlayStation, "Call of Duty". É o único jogo que gosto de jogar e que tenho tempo para.

É crente?
Sim. Não sou seguidor ou praticante, mas tenho as minhas crenças. Sei que há algo, mas não sigo regras seja de que religião for, mas sim praticar o bem no nosso dia a dia.

Tem alguma superstição?
Entro sempre com o pé direito no campo, só. Mas não é nada que precise de fazer, mas que faço já mais por hábito do que superstição.

Tatuagens?
Tenho. Só fiz uma e foi ao mesmo tempo que o meu irmão, que diz El Niño. Porque na altura gostava do Fernando Torres que era o El Niño e o meu irmão deu essa ideia de fazermos os dois e fizemos os dois ao mesmo tempo no braço.

Qual foi a maior alegria e a maior frustração na carreira até hoje?
Alegria na carreira foram os troféus com o SC Braga porque é um sítio onde eu e a minha família nos sentimos bem e onde realmente me dá prazer conquistar coisas, é um sítio e um clube que ficou meu, que é o meu clube. A maior frustração foram as minhas lesões, as três que já tive nos joelhos, as outras foram relativamente fáceis de ultrapassar, mas essas três lesões já me tiraram o suficiente.

Se não fosse jogador de futebol o que acha que teria sido?
Não sei mas acho que teria algo a ver com carros. O meu pai trabalhou com carros, trabalhava no comércio automóvel, o meu irmão também ganhou esse gosto pelos carros e eu, como mais novo, fui sempre crescendo com isso. Por isso acho que teria de ter a ver algo com os carros, não sei. Eu e o meu irmão gostamos muito de corridas, de pilotar, não sei se seria por aí, mas é algo que realmente gosto.

Costuma seguir a F1?
Sim.

Tem algum piloto favorito?
Nesta altura há uma boa geração, mas o culminar dos sete títulos do Lewis Hamilton é um bom exemplo para todos nós. Ele é um bom exemplo do que se pode conquistar no que acreditamos.

Algum clube de sonho onde gostava de jogar ou de ter jogado?
Tinha dois, o Manchester United por toda a sua história e o Real Madrid que eu considero o top dos tops dos clubes. A seguir ao Real Madrid acho que não há realmente mais nada.

Qual foi o melhor e maior conselho que o seu irmão lhe deu?
Foi sempre acreditar em mim e trabalhar mais do que os outros.

O Tondela fez-lhe uma homenagem recentemente, porque a sua lesão ocorreu num jogo com eles. Estava à espera?
À espera não estava, mas o diretor de comunicação já me tinha avisado de que eles iriam fazer isso e foi realmente um gesto muito bonito que eu agradeci e espero que sirva de exemplo para um ambiente saudável entre todos os clubes. Foi um momento infeliz para mim, mas que está a ser ultrapassado e já agora aproveito para agradecer ao Tondela pelo gesto.

É verdade que se ofereceu para pagar três meses de salário de dois funcionários do Vitória de Setúbal este ano?
Sim.

Foi a primeira vez que o fez ou já tinha tido este tipo de gesto antes?
Não acho que adiante falar dos casos anteriores, mas este, como foi tornado público... realmente foram duas pessoas que estiveram comigo aquando da minha passagem lá e eu senti a necessidade de os ajudar naquele momento difícil; assim como eu e os meus colegas aqui no clube temos ajudado várias situações que nos vão aparecendo. É isso que tento passar também aos meus colegas, que é um momento difícil para todos nós e felizmente todos têm ajudado dentro das suas possibilidades e das diferentes maneiras com que podemos ajudar. Nós, como plantel, não só em casos individuais, mas como plantel temos tentado ajudar.

Não tem nenhuma história que possa partilhar?
Tenho uma que de certeza que a maior parte dos meus colegas que teve nesse jogo se vai lembrar. Na época 2017/18, que o mister Abel começou, eu tinha ficado capitão e o primeiro jogo da temporada era a pré-eliminatória da Liga Europa, que foi na Suécia se não estou em erro, com o AIK. Viajámos, houve a conferência de imprensa e antes do jogo, nós temos um grito, que é o grito do Braga que já está enraizado no clube e eu em vez de dizer "somos guerreiros" que era o normal; nos anos anteriores o Alan tinha-o dito e eu tinha-o ouvido centenas de vezes, eu estou na roda, é a minha primeira vez, faço o meu discurso, digo o que tenho a dizer e quando vou para dizer "somos guerreiros" digo "o que é que nós queremos?" [risos]. Aquilo saiu-me e os meus colegas disseram o que tinham a dizer na mesma. Depois já estava no túnel e eles a rir questionaram-me sobre o que é que se tinha passado e eu nem tinha dado conta do que é que tinha dito porque estava tão focado em dizer as coisas que me saiu tudo ao contrário. Eu não devo ter dormido uns três ou quatro dias, só a pensar naquilo... "o que é que nós queremos" [risos]. Eu notei que alguns se estavam a rir na altura, mas eu saí para o túnel concentrado.

em: https://tribunaexpresso.pt/a-casa-as-costas/2020-11-28-Rui-Fonte-Sim-paguei-meses-de-salarios-em-atraso-a-funcionarios-do-Vitoria-que-estavam-no-clube-quando-passei-por-la.-Agora-ajudei-os

Enorme1921

Quote from: Lipeste on 28 de November de 2020, 22:16
Qual foi a maior alegria e a maior frustração na carreira até hoje?
Alegria na carreira foram os troféus com o SC Braga porque é um sítio onde eu e a minha família nos sentimos bem e onde realmente me dá prazer conquistar coisas, é um sítio e um clube que ficou meu, que é o meu clube. A maior frustração foram as minhas lesões, as três que já tive nos joelhos, as outras foram relativamente fáceis de ultrapassar, mas essas três lesões já me tiraram o suficiente.

Alegria é ler isto. Quem o segue nas redes sociais, nomeadamente o Instagram, sabe que ele, mesmo quando estava no estrangeiro, ia acompanhando o nosso clube. Posso estar enganado, mas penso que foi o Pedro Santos que uma altura também se referiu ao Braga como o seu clube. Como a qualquer adepto do Braga, dá-me muito gosto ler isto tipo de declarações.

De salientar ainda que o Rui é um excelente ser humano, não só pela ajuda que prestou aos colaboradores do Vitória, mas também por ter sido um dos nossos jogadores que comprou ventiladores para o Hospital de Braga, e por participar noutras acções semelhantes com alguma frequência.

Lipeste

29/11/2020


Jesualdo. Ferreira

"Ví­tor Oli­vei­ra era um gran­de ho­mem que o fu­te­bol não es­tra­gou"


em:
https://www.pressreader.com/portugal/o-jogo/20201129/282514366093758

Lipeste

Jo­ga­do­res em bus­ca da ex­ce­lên­cia

Qu­es­ti­o­na­do so­bre a pre­pon­de­rân­cia de Iu­ri Me­dei­ros na for­ma de jo­gar da equi­pa bra­ca­ren­se, nu­ma al­tu­ra em que o ex­tre­mo é pre­sen­ça as­sí­dua no on­ze (es­te­ve em to­dos os 12 jo­gos da equi­pa e mar­cou dois go­los), Car­los Car­va­lhal não quis in­di­vi­du­a­li­zar e pre­fe­riu fa­lar em ter­mos ge­né­ri­cos. "Na tem­po­ra­da pas­sa­da, no Rio Ave, a mai­or par­te dos jo­ga­do­res que lá es­ta­vam fi­ze­ram as me­lho­res épo­cas das su­as car­rei­ras. Es­tou con­vic­to que es­te ano tam­bém mui­tos dos jo­ga­do­res do Bra­ga vão fa­zer as su­as me­lho­res épo­cas", dis­se o trei­na­dor.

em: https://www.pressreader.com/portugal/o-jogo/20201129/281960315312574

Lipeste

"Va­mos lu­tar pe­la vi­tó­ria"

Sérgio Vi­ei­ra, trei­na­dor dos al­gar­vi­os, des­fez-se em elo­gi­os ao Bra­ga e an­te­vê mui­tas di­fi­cul­da­des

Sérgio Vi­ei­ra vol­ta ho­je a uma ca­sa que co­nhe­ce bem,pois tra­ba­lhou co­mo téc­ni­co adjunto na Pe­drei­ra e sa­be bem da qua­li­da­de do ad­ver­sá­rio que vai ter de en­fren­tar, mas não se dá por ven­ci­do

Fa­ren­se joga ho­je na ci­da­de dos ar­ce­bis­pos fren­te à for­ma­ção do Bra­ga, num en­con­tro em que Sérgio Vi­ei­ra não vai po­der con­tar com cin­co jo­ga­do­res, Fá­bio Nu­nes, Ri­car­do Ferreira, Fa­brí­cio Isi­do­ro e Djal­ma le­si­o­na­dos, e Pe­dro Hen­ri­que cas­ti­ga­do. No re­gres­so a uma ca­sa que bem co­nhe­ce, on­de tra­ba­lhou co­mo ob­ser­va­dor dos téc­ni­cos Do­min­gosPa­ci­ên­cia,Je­su­al­do Ferreira e Jor­ge Pai­xão, o ago­ra téc­ni­co dos al­gar­vi­os não an­te­vê facilidades, pois pe­la fren­te vai en­con­trar um "ad­ver­sá­rio ex­tre­ma­men­te di­fí­cil, não só pe­lo de­sem­pe­nho que tem ti­do no cam­pe­o­na­to, co­mo na Li­ga Eu­ro­pa. Sa­be­mos que va­mos en­con­trar di­fi­cul­da­des acres­ci­das de­vi­do ao va­lor, não só do seu trei­na­dor, co­mo do va­lor in­di­vi­du­al e co­le­ti­vo do plan­tel". Por is­so, o trei­na­dor não tem dú­vi­das: "O Bra­ga é uma das equi­pas que­me­lhor­fu­te­bol­pra­ti­ca­em Por­tu­gal".

Já so­bre o de­sem­pe­nho da sua equi­pa, afir­ma que o "fo­co do jo­go é olhar sem­pre pa­ra nós. Foi sem­pre des­sa for­ma que pen­sá­mos e des­ta vez não será diferente".

Fa­brí­cio Isi­do­ro é bai­xa im­por­tan­te no Fa­ren­se

A e­qui­pa­ al­gar­vi­a­ es­tá­ pron­ta pa­ra "su­pe­rar to­das es­tas qua­li­da­des que o nos­so ad­ver­sá­rio tem , mas te­mos que ser mais for­tes do que eles nos di­fe­ren­tes mo­men­tos do jo­go, com ambição, de­ter­mi­na­ção, que nos po­de­rão con­du­zir aos nos­sos ob­je­ti­vos que pas­sam por con­quis­tar a vi­tó­ria. Es­se tem que ser sem­pre o nos­so fo­co mai­or, por­que se ven­cer­mos tam­bém es­ta­mos a fa­zer o nos­so tra­ba­lho e a dar uma ale­gria aos nos­sos adep­tos".

A qua­li­da­de do jo­go da sua equi­pa não es­tá pos­tas­ de par­te, mas Sérgio Vi­ei­ra tem um,a vi­são mui­to prag­má­ti­ca da re­a­li­da­de: "Por mais que se ten­te fo­car na qua­li­da­de do jo­go, na be­le­za dos pro­ces­sos, aqui­lo que to­dos que­rem é ga­nhar e de uma for­ma con­sis­ten­te. Por­tan­to, é pa­ra is­so que va­mos tra­ba­lhar".

Com a au­sên­cia de Fa­brí­cio Isi­do­ro, jo­ga­dor-cha­ve e pre­pon­de­ran­te do meio cam­po dos al­gar­vi­os, le­si­o­na­do após ter con­traí­do uma le­são mus­*****­lar na úl­ti­ma par­ti­da fren­te ao Bo­a­vis­ta, Sérgio Vi­ei­ra vê-se for­ça­do a me­xer no sec­tor, com a apos­ta a re­cair so­bre o mé­dio Fi­li­pe Me­lo, de 31 anos, que nes­ta tem­po­ra­da ape­nas atu­ou co­mo su­plen­te uti­li­za­do, po­den­do as­sim es­tre­ar-se a ti­tu­lar, num jo­go de ele­va­do grau de exi­gên­cia e em que a experiência po­de ser tam­bém im­por­tan­te.

em: https://www.pressreader.com/portugal/o-jogo/20201129/281964610279870

Lipeste

"Fu­te­bol po­si­ti­vo, de ca­riz ofen­si­vo e gos­to pe­la bo­la"

Car­los Car­va­lhal dá a fór­mu­la pa­ra a re­ce­ção ao Fa­ren­se e fo­ge a qual­quer ges­tão de es­for­ço na su­ces­são de jo­gos


O se­gun­do re­ce­be o 16.º, ter­cei­ro a con­tar de bai­xo, em par­ti­da da oi­ta­va jor­na­da da Li­ga, ho­je, no Es­tá­dio Mu­ni­ci­pal de Bra­ga. Em cau­sa in­te­res­ses bem dis­tin­tos, mas um úni­co va­lor, o dos três pon­tos em jo­go. Car­los Car­va­lhal, trei­na­dor da equi­pa mi­nho­ta, dá a re­cei­ta pa­ra ven­cer o Fa­ren­se: "Fu­te­bol po­si­ti­vo, de ca­riz ofen­si­vo e gos­to pe­la bo­la".

"Den­tro da nos­sa fi­lo­so­fia, que­re­mos ga­nhar a um ad­ver­sá­rio com boa or­ga­ni­za­ção. É uma equi­pa que en­con­trou o ca­mi­nho nas du­as úl­ti­mas jor­na­das. Não es­pe­ra­mos facilidades e con­ta­mos com em­pe­nho e qua­li­da­de pa­ra ven­cer. Va­mos, de­cla­ra­da­men­te, ten­tar ven­cer, sa­ben­do que se­rá sem­pre com­pli­ca­do", acres­cen­tou Car­va­lhal.

E se mal pô­de pre­pa­rar o jo­go com os al­gar­vi­os, ape­nas três di­as após o de­sa­fio da Li­ga Eu­ro­pa, com o Lei­ces­ter (3-3), o trei­na­dor bra­guis­ta ob­ser­va nis­so o re­sul­ta­do "do con­tex­to em que o Bra­ga es­tá in­se­ri­do".

Car­va­lhal con­fia no em­pe­nho e na qua­li­da­de dos jo­ga­do­res bra­guis­tas pa­ra ven­cer os al­gar­vi­os

"É um con­tex­to de res­pon­sa­bi­li­da­de e fo­mos nós que o criá­mos. Es­ta­mos na Li­ga Eu­ro­pa, a fa­zer uma cam­pa­nha boa e as­su­mi­mos es­sa res­pon­sa­bi­li­da­de. É cla­ro que gos­ta­va de pre­pa­rar um jo­go de se­ma­na a se­ma­na, mas es­sa não é a re­a­li­da­de. E, mes­mo as­sim, te­mos es­ta­do bem em to­dos os jo­gos. E va­mos es­tar no máximo das nos­sas ca­pa­ci­da­des", afir­mou Car­va­lhal.

Ti­ran­do le­sões de mais lon­ga da­ta, co­mo são as de Rui Fon­te e de Gai­tán, e a mais re­cen­te de Fran­cis­co Mou­ra, o Bra­ga tem to­do o plan­tel dis­po­ní­vel. Da­vid Car­mo e Fran­sér­gio – es­te tam­bém re­*****­pe­ra­do da co­vid-19 e já ro­da­do no jo­go com o Lei­ces­ter – já cum­pri­ram os três jo­gos de cas­ti­go na Li­ga e de­ve­rão vol­tar ao on­ze.

em: https://www.pressreader.com/portugal/jornal-de-noticias/20201129/284030489549291

Lipeste

Sérgio Vi­ei­ra pro­me­te "equi­pa am­bi­ci­o­sa"

O trei­na­dor do Fa­ren­se con­si­de­ra o Bra­ga "um ad­ver­sá­rio ex­tre­ma­men­te di­fí­cil", "uma das equi­pas que me­lhor fu­te­bol pra­ti­cam e que tem, há anos, um pro­je­to am­bi­ci­o­so pa­ra con­quis­tar tí­tu­los", mas não entrega os pon­tos. "Va­mos ser uma equi­pa am­bi­ci­o­sa", diz Sérgio Vi­ei­ra. O Fa­ren­se vem da pri­mei­ra vi­tó­ria na Li­ga (3-1 ao Bo­a­vis­ta) e sur­ge no Mi­nho "num cli­ma di­fe­ren­te, de mais con­fi­an­ça". "Fo­cá­mo­nos mais nos ob­je­ti­vos do que na be­le­za do jo­go. Éra­mos cri­a­ti­vos e do­mi­na­do­res, mas os er­ros de­fen­si­vos aca­ba­vam por re­ti­rar-nos os pon­tos ne­ces­sá­ri­os", dis­se o trei­na­dor.

em: https://www.pressreader.com/portugal/jornal-de-noticias/20201129/284039079483883

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Carvalhal: «Muitos jogadores do Sp. Braga vão fazer a época da vida»

Técnico não está preocupado com a gestão de egos pois são «muitos anos a virar frangos»


Carlos Carvalhal, treinador do Sp. Braga, acredita que conseguirá valorizar os ativos à sua disposição. Questionado sobre o rendimento de Iuri Medeiros nos últimos jogos, o técnico preferiu não individualizar, mas pegou nas conclusões tiradas da época anterior, em Vila do Conde.

«No ano passado a maior parte dos jogadores do Rio Ave fizeram a melhor época das carreiras. Estou convencido de que muitos jogadores do Braga vão fazer a melhor época da vida. Já tem acontecido no passado, e estou convencido quer vai acontecer o mesmo», referiu o técnico em conferência de imprensa, ao final da manhã deste sábado, para antecipar o duelo com o Farense.

Questionado sobre a necessidade de gerir egos, tendo em conta a intensa luta pela titularidade, Carvalhal garantiu que está capacitado para tal: «Já treinei Sporting e Besiktas, são muitos anos a virar frangos. Não é novidade absolutamente nenhuma. O grupo é bom. Temos dois jogadores por posição, se falta algum é que ficamos com um problema. Neste momento não temos o Moura e o Nico [Gaitán]. Não estou a lamentar, é uma evidência. Causa mossa quando temos ausências prolongadas. Em determinadas posições ficámos um pouco limitados, mas não me estou a queixar. É a realidade, os jogadores vão recuperar.»

O Sp. Braga teve um duelo intenso com o Leicester na passada quinta-feira, para a Liga Europa, mas o técnico dos «arsenalistas» até rejeita falar em gestão.

«O contexto em que estamos inseridos, de responsabilidade, fomos nós que criámos. Se tivéssemos sido eliminados não discutíamos isso. Mas estamos lá, a fazer uma boa campanha, e assumimos essa responsabilidade. Se gostava de preparar um jogo de semana a semana? Sim. Mas essa não é a realidade, nem é novidade para nós. Temos estado a top em todos os jogos, e não será diferente agora, vamos estar no máximo das nossas capacidades», afirmou.

Relativamente ao Farense, que o Sp. Braga defronta neste domingo, Carvalhal falou de um «adversário com boa organização e um bom treinador, que encontrou o caminho nas últimas duas jornadas».

em: https://maisfutebol.iol.pt/liga/carlos-carvalhal/carvalhal-muitos-jogadores-do-sp-braga-vao-fazer-a-epoca-da-vida

«Farense era muito criativo e dominador, mas erros defensivos tiraram pontos»

em:
https://maisfutebol.iol.pt/sp-braga/sergio-vieira/farense-era-muito-criativo-e-dominador-mas-erros-defensivos-tiraram-pontos

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Sp. Braga procura isolar-se no segundo lugar da I Liga

O Sporting de Braga pode hoje isolar-se no segundo lugar da I Liga portuguesa de futebol, caso vença na receção ao Farense, num dos quatro jogos do dia da oitava jornada da prova.

A formação de Carlos Carvalhal soma os mesmos 15 pontos do Benfica, que apenas joga na segunda-feira, no reduto do Marítimo, e segue a um ponto do FC Porto, que no sábado venceu por 1-0 o Santa Clara, nos Açores.

Depois de duas derrotas nas primeiras duas jornadas, os 'arsenalistas' perseguem o sexto triunfo consecutivo na prova, para dar sequência ao 3-2 na Luz, frente a um conjunto que conquistou na última ronda a primeira vitória.

Com um 3-1 caseiro ao Boavista, a formação algarvia, que ascendeu ao 16.º lugar (cinco pontos), logrou, finalmente, um triunfo no regresso ao principal escalão do futebol português, 18 anos depois.

Nos outros jogos do dia, Rio Ave e Nacional (ambos com 10 pontos) visitam os dois últimos classificados, respetivamente o Gil Vicente (cinco) e o Portimonense (quatro), enquanto o Boavista (seis) e o Belenenses SAD (sete) enfrentam-se no Bessa, onde o último visitado, o Benfica, perdeu por 3-0.

A I Liga é liderada pelo Sporting, que somou no sábado o sétimo triunfo em oito jogos – só não ganhou na receção ao FC Porto (2-2) -, ao bater em casa o Moreirense por 2-1, numa reviravolta protagonizada por um 'bis' do goleador Pedro Gonçalves.

Programa da jornada:

Sexta-feira, 27 de Novembro de 2020

Paços Ferreira - Famalicão, 2 - 0

Tondela - V. Guimarães, 0 - 2

Sábado, 28 de Novembro de 2020

Santa Clara - FC Porto, 0 - 1

Sporting - Moreirense, 2 - 1

Domingo, 29 de Novembro de 2020

Gil Vicente - Rio Ave, 15:00

Portimonense - Nacional, 15:00

Boavista - B SAD, 17:30

Sp. Braga - Farense, 20:00

Segunda-feira, 30 de Novembro de 2020

Marítimo - Benfica, 19:00

em: https://www.futebol365.pt/artigo/246806-sporting-de-braga-procura-isolar-se-no-segundo-lugar-da-i-liga/

e em:
https://desporto.sapo.pt/futebol/primeira-liga/artigos/i-liga-braga-a-procura-de-manter-distancias-para-o-sporting-e-de-se-isolar-no-2o-lugar

e ainda em; https://bancada.pt/artigos/portugal/sc-braga-procura-isolar-se-no-segundo-lugar-da-i-liga

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Carvalhal garante SC Braga no "máximo das capacidades" para vencer o Farense

Uma equipa do SC Braga no "máximo das capacidades" vai, "declaradamente, tentar vencer" na receção ao Farense, hoje, em jogo da oitava jornada da I Liga de futebol, afirmou o treinador Carlos Carvalhal.

Os guerreiros jogaram na quinta-feira para a Liga Europa, em casa, com o Leicester (3-3), mas o técnico garantiu que a equipa estará na máxima força no domingo, desvalorizando o pouco tempo de preparação do jogo com os algarvios e o eventual cansaço da equipa.

"Essas palavras, eu nem as vou usar [gestão do esforço e cansaço]. Estamos preparados, focados e determinados em vencer o jogo. O contexto em que estamos inseridos é de responsabilidade e fomos nós que o criámos, se tivéssemos sido eliminados da Liga Europa, não estaríamos aqui. Como estamos, e a fazer uma boa campanha, assumimos essa responsabilidade e temos que saber lidar com ela", afirmou.

O treinador admitiu que gostaria de ter mais tempo para preparar os jogos, mas notou que a realidade é outra.

"Se gostaria de preparar os jogos semana a semana? Evidentemente que sim, mas essa não é a realidade e também não é uma novidade para nós. Temos estado 'a top' em todos os jogos e não vai ser diferente com o Farense, vamos estar no máximo das nossas capacidades no domingo", reforçou.

O técnico frisou "não estar à espera de facilidades" diante do Farense, "um adversário com uma boa organização e um bom treinador, uma equipa que encontrou o caminho nas duas últimas jornadas", e disse contar com o "foco, empenho e qualidade" da sua equipa para, "declaradamente, tentar vencer" no domingo, "percebendo que será sempre um jogo complicado, como todos da liga portuguesa".

O treinador lembrou que o SC Braga pratica um "futebol positivo, de cariz ofensivo, porque gosta de ter a bola".

"Cada semana é um desafio e cada contexto provoca uma atenção redobrada, sempre à espera de dificuldades diferentes. Foi essa a preparação que tivemos, antecipar ao máximo o que o Farense pode fazer, tentar explorar os pontos fracos do Farense, que todas as equipas têm, e manietar os seus pontos fortes", disse.

David Carmo pode estar de regresso ao 'onze', pouco mais de um mês depois de ter sido expulso em Guimarães, à quinta jornada (vitória por 1-0), e cumprido um castigo de três jogos. Questionado sobre a gestão dos "egos" dentro de um plantel curto e de qualidade, Carlos Carvalhal respondeu: "Já treinei o Sporting e o Besiktas, já são muitos anos a 'virar frangos'".

"Temos dois jogadores por posição e quando não temos algum, temos um problema. Com o Gaitán e o Moura lesionados, isso causa mossa, ficamos um pouco limitados. Quando falha alguém, e numa sucessão de jogos como esta, recai um esforço maior em determinados jogadores, mas temos vários jogadores com uma capacidade de recuperação", disse.

Questionado sobre as boas prestações de Iuri Medeiros, Carlos Carvalhal disse não querer individualizar, mas frisou que, na época passada, quando orientou o Rio Ave, vários jogadores "fizeram a melhor época das suas carreiras" e disse estar "convicto" que, esta temporada, isso também vai acontecer no SC Braga.

SC de Braga, segundo classificado da I Liga, com 15 pontos, e Farense, 16.º, com cinco, defrontam-se a partir das 20h00 de domingo, no Estádio Municipal de Braga, jogo da oitava jornada, que será arbitrado por António Nobre, da associação de Leiria.


em: https://www.diariodominho.pt/2020/11/29/%e2%96%b6%ef%b8%8f-carvalhal-garante-sc-braga-no-maximo-das-capacidades-para-vencer-o-farense/

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Carlos Carvalhal: "Vamos estar no máximo das nossas capacidades"

No seguimento de mais um ciclo exigente de jogos, a cada três dias, o SC Braga debate-se, esta noite, com o Farense para a oitava jornada do campeonato da I Liga Portuguesa. Treinador Carlos Carvalhal não se esconde no rescaldo da jornada europeia com o Leicester (3-3) e promete uma equipa "no seu máximo" a lutar pelos três pontos.
"Estamos preparados, focados e determinados em vencer o jogo. É evidente que gostaria de preparar os jogos semana a semana, mas essa não é a nossa realidade. O contexto onde estamos inseridos é de responsabilidade e fomos nós que o criámos e estamos a fazer uma boa LIga Europa na minha opinião. Por isso (cansaço e gestão de esforço?) essas palavras, eu nem as vou usar", afirmou o treinador, desvalorizando pouco tempo de recuperação para a recepção aos algarvios, um adversário de quem espera dificuldades.

"O Farense é um adversário com uma boa organização, tem um bom treinador, uma equipa que encontrou o caminho nas duas últimas jornadas. Não estamos à espera de facilidades e contamos com o empenho e qualidade para vencer o jogo. Vamos declaradamente tentar vencer este jogo, sabendo que será complicado", referiu Carvalhal.
Sobre o ciclo de jogos, campeonato, Liga Europa, Taça de Portugal....o treinador arsenalista realçou que é este o ritmo que o SC Braga quer ter, e mostra-se satisfeito com a resposta que tem tido dos seus jogadores.
"Temos estado 'a top' em todos os jogos. Não vai ser diferente com o Farense, vamos estar no máximo das nossas capacidades para mais um jogo difícil como tem sido todos", observou.

Treinador do SC Braga reforça ainda o espírito de conquista no seio da equipa que lidera, um grupo muito focado nos compromissos do clube guerreiro.
"Desde o início que temos um futebol positivo, de cariz ofensivo, gostamos de ter a bola. Cada semana é um desafio e cada contexto provoca uma atenção redobrada, sempre à espera de dificuldades diferentes e cumpre- -nos contornar isso", frisa.
Jogo começa às 20 horas, no Estádio Municipal de Braga, sem público devido à pandemia.

em: https://correiodominho.pt/noticias/carlos-carvalhal-vamos-estar-no-maximo-das-nossas-capacidades/127804

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David Carmo e Fransérgio voltam às opções

O SC Braga recupera o foco na Liga, depois de ter passado brilhantemente pelo Estádio da Luz e de lá ter saído com vitória por 3-2. David Carmo e Fransérgio cumpriram, então, o último jogo de suspensão e estão operacionais para a receção ao Farense, havendo a somar no caso do brasileiro a sua infeção posterior por Covid-19.

 

Mas o médio está já em perfeitas condições, com fome de bola e protagonismo como demonstrou diante do Leicester.

 

De qualquer forma, deve começar do banco, aproveitando Carvalhal para dar espaço a um futebol mais rendilhado no último terço.

 

Carmo, esse, volta ao onze para fazer dupla com Tormena ou Bruno Viana

em: https://www.abola.pt/Clubes/2020-11-29/sc-braga-david-carmo-e-fransergio-voltam-as-opcoes/869795/471

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Braga Farense

Braga e Farense enfrentam‑se no Estádio Municipal de Braga, num encontro para a 8ª jornada da Primeira Liga. Não há registo recente de confrontos diretos entre as duas equipas, que não se cruzaram nos últimos 3 anos. A última vez que se enfrentaram foi a 22‑11‑2015, num jogo que acabou com o resultado final: Farense (0‑0) Braga (foi para a TP, 0-1 a.p.).

Análise Braga

A equipa da casa está atualmente na 2ª posição, (hoje 3°) com 15 pontos conquistados, depois de 5 vitórias e 2 derrotas. No penúltimo jogo, ganhou em casa contra o Famalicão por (1‑0). No último, ganhou fora contra o Benfica por (2‑3). A equipa chega a este encontro depois de um empate em casa com o Leicester City por (3‑3). Nos últimos 10 jogos disputados em casa para todas as competições, o Braga ganhou 6, empatou 3 e perdeu 1.

Nesta prova, ganhou os últimos 5 jogos que disputou. O ataque tem marcado regularmente, já que conseguiu concretizar em 6 dos últimos 7 jogos para esta competição. É uma equipa que marca muitas vezes primeiro: abriu o marcador em 10 dos seus últimos 12 jogos, desses 10 chegou ao intervalo em vantagem em 8 e conseguiu manter a vantagem até ao final dos 90' em 8.

A equipa do Braga chega a esta jornada a ocupar o 2.º lugar da tabela classificativa, com os mesmos 15 pontos do Benfica, a quatro de distância da liderança do Sporting e com vantagem de dois pontos para o FC Porto. (hoje a menos 7 do Sporting e a menos 1 do Porto). A protagonizar uma campanha bastante interessante e que lhe permita alimentar o sonho de poder vir a intrometer-se na luta pelos lugares cimeiros, a equipa de Carlos Carvalhal vai a jogo depois de ter empatado, na última quinta-feira, diante do Leicester (3-3), na 4.ª jornada da fase de grupos da Liga Europa, onde o Braga está a um pequeno passo da qualificação. No passado fim-de-semana, os minhotos ganharam com sofrimento, na visita ao Trofense (1-2), e garantiram o apuramento para a 4.ª eliminatória da Taça de Portugal.

Análise Farense

Depois de 1 vitória, 2 empates e 4 derrotas, a equipa visitante está na 16ª posição, tendo conquistado 5 pontos. No último jogo, ganhou ao Boavista em casa por (3‑1), depois de no jogo anterior ter empatado fora, num jogo contra o Belenenses, por (1‑1). Nos últimos 10 jogos como visitante o Farense ganhou 2, empatou 3 e perdeu 5. A solidez defensiva não tem sido o seu ponto forte, já que sofreu pelo menos um golo em cada um dos últimos 7 jogos para esta competição. Há uma tendência para haver golos nos seus jogos fora, pois 9 dos últimos 10 encontros que disputou terminaram com Mais de 1,5 golos. Nos últimos 4 jogos fora para todas as competições há 1 período que se destaca: sofreu 3 dos seus 6 golos entre os minutos (76'‑90').

em: https://www.academiadasapostas.com/stats/match/portugal/primeira-liga/sporting-braga/farense/3355364/preview

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16 curiosidades sobre o SC Braga x Farense

SC Braga e Farense defrontam-se pelas 20h, em jogo a contar para a 8ª Jornada, numa partida que coloca frente a frente o 3º e o 16º da classificação geral, com 10 pontos a separá-los. Conheça as principais curiosidades do desafio

SC Braga e Farense defrontaram-se por 41 vezes, com clara vantagem da equipa bracarense, que venceu mais de metade dos jogos: 22 vitórias. A equipa algarvia ganhou em oito ocasiões
 

O SC Braga foi anfitrião do Farense em 20 ocasiões, com 16 triunfos da equipa minhota e apenas um triunfo da turma algarvia
 

Na Liga NOS, as duas equipas defrontaram-se por 36 vezes, com vantagem bracarense: 17 vitórias, contra oito triunfos do Farense
 

O último jogo entre as duas equipas foi em 2015/16. No Estádio de São Luís, o SC Braga venceu por 0x1 após prolongamento, em jogo da Taça de Portugal
 

O último jogo entre as duas equipas em casa do SC Braga foi em 2001/02, com goleada dos bracarenses por 4x0
 

O Farense só venceu um dos 14 últimos jogos frente ao SC Braga (todas as competições): 1x0 em casa, em 2000/01
 

O Farense só venceu uma vez em casa do SC Braga: 0x1 em 1992/93
 

O SC Braga só perdeu um dos 10 últimos jogos (todas as competições)
 

Na Liga NOS, o SC Braga soma cinco vitórias consecutivas
 

O SC Braga sofreu golos nos quatro últimos jogos (todas as competições)
 

O Farense vem de uma vitória frente ao Boavista, a primeira da época
 

O Farense não perde há dois jogos
 

O Farense ainda não ganhou fora de casa nesta edição da Liga NOS (um empate e duas derrotas)
 

O Farense sofreu golos em todos os jogos realizados nesta edição da Liga NOS
 

Fora de casa, o Farense não ganha na Liga NOS há 19 jogos
 

Ryan Gauld marcou nos dois últimos jogos
 
Domingo, 29 Novembro 2020 - 20:00
Estádio Municipal de Braga
Árbitro: António Nobre

em:
https://www.zerozero.pt/news.php?id=305122

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Joga no Braga e é comparado a Diogo Jota: ″Não sei como não joga em Inglaterra″

Carlos Carvalhal diz que Ricardo Horta é muito parecido com Diogo Jota. Abre também a porta da Premier League a Carmo e Paulinho.

Há cada vez mais sinais de que o Braga vai estar muito ativo nas próximas janelas de mercado.

A época que a equipa de Carlos Carvalhal está a protagonizar, servindo como último exemplo o jogo com o Leicester - empate 3-3 na Pedreira -, coloca vários jogadores na vitrina e o próprio treinador faz questão de potenciar e apontar os valores emergentes ou já consagrados dos minhotos ao principal mercado futebolístico europeu, ou seja, a Premier League.

"Não sei como o Ricardo Horta não joga em Inglaterra, porque ele é muito parecido com o Diogo Jota. Marca muitos golos e é muito forte", analisou Carlos Carvalhal ao jornal "The Sun".

O rendimento da equipa arsenalista perante o Leicester acabou por suportar a afirmação do treinador, feita antes do jogo, porque Ricardo Horta foi um dos jogadores que esteve em destaque ao assistir Paulinho no segundo golo. Mas não foi apenas o extremo a merecer os elogios do treinador arsenalista. "O Paulinho é um bom avançado. Na último verão foi apontado ao Aston Villa e ao Tottenham", lembrou Carlos Carvalhal, que depois se virou para outro jogador cada vez mais bem cotado e com uma revelação pelo meio. "O David Carmo é um dos jogadores com futuro. No verão esteve muito perto de rumar à Bundesliga. Acredito que saia no final desta temporada, quem sabe para Inglaterra", deixou no ar o treinador sobre o defesa-central, que recentemente renovou contrato (até 2025) e viu a cláusula de rescisão subir para os 40 milhões de euros, uma espécie de sinal dado ao mercado. O interesse que David Carmo despertou em clubes alemães é o dado novo da questão, porque apenas se sabia que a Roma, de Itália, estava atenta ao seu percurso e tinha até tentado uma negociação.

Certo é que o jogo do Braga com o Leicester não podia ter sido melhor chamariz para Inglaterra e talvez Paulinho, agora o jogador do clube com mais golos nas provas europeias, tenha sido o mais beneficiado. O goleador esteve no radar de Aston Villa, Wolverhampton, Fulham e West Bromwich, mas todos eles queriam um empréstimo com opção de compra, cenário que poderá mudar em breve.

em: https://www.ojogo.pt/futebol/1a-liga/braga/noticias/figura-de-proa-no-braga-comparada-a-diogo-jota-nao-sei-como-nao-joga-em-inglaterra-13088936.html

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Sp. Braga-Farense, 1-0 (crónica)

Apenas a três minutos dos noventa o Sp. Braga conseguiu desmontar a organização do Farense de forma letal. Os guerreiros receberem a equipa algarvia dezanove anos depois na sequência de um jogo intenso a contar para a Liga Europa e o zero a zero arrastou-se até ao minuto 87, altura em que Al Musrati atirou para o fundo das-redes (1-0).

Remate certeiro do médio líbio lançado por Carlos Carvalhal no segundo tempo, a fazer os guerreiros recuperar o segundo lugar no soar do gongo, quando o fantasma do nulo no marcador ameaçava seriamente.

Mais audaz durante os noventa minutos, apenas muito perto do fim o Sp. Braga conseguiu amealhar os três pontos, com justiça, quando o Farense se agarrava com organização ao empate. Ultrapassados, à condição, pelo FC Porto, os guerreiros não reclamam a si o segundo lugar da tabela.  

Estratégico e tático q. b.

Dezanove anos depois Sp. Braga e Farense voltaram e encontrar-se em posição antagónicas na tabela classificativa. Esse estigma notou-se devido ao maior domínio dos arsenalistas, mas cada um com a sua estratégia tentaram causar mossa na equipa adversária, criando situações de relativo perigo.

A realidade é que o embate desta noite fria teve uma forte componente tática e estratégica. Ciente das dificuldades que teria pela frente, o Farense tentou condicionar ao máximo o processo de construção e jogo do Sp. Braga. Tiveram mais bola os guerreiros, mas algo manietados por um Farense destemido. Paulinho ainda tentou uma série de cabeceamentos, mas sem sucesso.

Do outro lado, o Farense sabia que teria menos bola, mas estava imbuído de um espírito de pragmatismo. Cada vez que se proporcionou os homens de Sérgio Vieira não viraram à cara à chance de armar ataques, quase sempre contra-ataques, perigosos. Chegaram mesmo a festejar golo, de Mansilla, mas com o recurso ao VAR foi assinalado fora de jogo a Ryan Gauld no início da jogada.

Banco rendeu a Carvalhal

A toada foi-se mantendo inalterável sem que o marcador mexesse. Nos minutos iniciais do segundo tempo Iur Medeiros esteve perto de alterar esse estigma ao atirar ao ferro. Remate de pé esquerdo à entrada da área, cheio de intenção, a esbarrar na base do poste de Rafael Defendi.

Depois de um jogo intenso a meio da semana, o empate a três neste mesmo palco frente ao Leicester, Carlos Carvalhal refrescou o seu meio campo com três substituições de uma assentada. Musrati, João Novais e André Horta foram as apostas do técnico bracarense para conseguir desbloquear o jogo.

Apertou-se o cerco à baliza algarvia, passou a sair menos vezes para o ataque o Farense. Passava por calafrios a equipa de Sérgio Vieira, carregou no acelerador o Sp. Braga. O espetro do nulo foi real, mas ao minuto 87, o momento do jogo, Al Musrati mudou o curso da história do jogo e embalou o Sp. Braga para a sexta vitória consecutiva no campeonato.

em: https://maisfutebol.iol.pt/liga/29-11-2020/sp-braga-farense-1-0-cronica

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Sp. Braga-Farense, 1-0 (destaques)

Al Musrati salta do banco para resolver

por Bruno José Ferreira

FIGURA: Al Musrati
Foi uma das apostas de Carlos Carvalhal para refrescar o meio campo na última meia hora e resolveu o jogo. Depois de ter feito o gosto ao pé frente ao Leicester, o médio líbio que acompanhou o técnico na mudança de Vila do Conde para o Minho Al Musrati fez o golo que deu os três pontos ao Sp. Braga a três minutos dos noventa. Aproveitou uma bola que ficou à mercê após uma série de tentativas de remate para atirar a contar.

MOMENTO: golo do Sp. Braga (87m)
Apertou o cerco o Sp. Braga, jogava quase que exclusivamente junto à área algarvia e quando pairava o espectro do empate o médio aproveitou um corte da defensiva do Farense para o seu raio de ação e encheu o pé, atirando para o fundo das redes. Um remate que valeu três pontos.

OUTROS DESTAQUES

Amine
Um dos elementos do duplo pivô do meio campo algarvio, foi mais discreto com bola do que Filipe Melo, mas destacou-se num trabalho importantíssimo de equilíbrios e de gestão de espaço. Com a bola não comprometeu.

Iuri Medeiros
Dos mais fantasistas do Sp. Braga com a bola nos pés, o esquerdino tem estado em destaque na equipa de Carlos Carvalhal. Esta noite não foi diferente. Atirou ao poste num dos lances mais perigosos do jogo.

Rafael Defendi
Não complicou e resolveu sempre os lances em que foi chamado a intervir sem qualquer margem para dúvida ou erro. Não teve, propriamente, uma noite de muito trabalho, mas ainda assim revelou segurança. Nada pôde fazer no golo sofrido.

Galeno
Tentou fazer a diferença pelo lado esquerdo, ganhando vários duelos individuais e conseguindo conquistar espaço com a sua velocidade. Conseguiu, em parte, causar desequilíbrios, faltou dar melhor seguimento.  

em: https://maisfutebol.iol.pt/liga/29-11-2020/sp-braga-farense-1-0-destaques

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Golo de Al Musrati, aos 87 minutos, deu os três pontos aos minhotos na oitava jornada

Um golo de Al Musrati, aos 87 minutos, deu a vitória ao Sporting de Braga na receção ao Farense, este domingo, no duelo da oitava jornada da I Liga portuguesa de futebol.

Com este resultado, os minhotos chegam aos 18 pontos e ficam no segundo lugar à condição de forma isolada, antes do Marítimo-Benfica de segunda-feira. O Farense continua no 18.º e último lugar, com cinco pontos.

em: https://maisfutebol.iol.pt/liga/videos-liga/video-o-resumo-da-vitoria-sofrida-do-sp-braga-ante-o-farense

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Alma de Gverreiro vale três pontos - Sporting Clube de Braga

Vitória dura, mas saborosa. O SC Braga venceu o SC Farense por 1-0, em encontro da 8ª jornada da Liga NOS. Al Musrati, já na fase final do encontro, foi decisivo e sentenciou a partida com um forte remate na área dos algarvios.

Cumprido o minuto de silêncio em memória de Reinaldo Teles, Diego Maradona, José Bastos e Vítor Oliveira, o encontro arrancou a todo o gás, com um Farense "atrevido". Os algarvios apostavam em investidas rápidas, perante um Braga que circulava bem a bola no meio-campo ofensivo. A primeira grande oportunidade do jogo surgiu aos 13 minutos, com um remate forte de André Castro, que Defendi conseguiu afastar para canto. No entanto, o Farense assustou os Gverreiros à passagem do minuto 27. Mansilla conseguiu introduzir a bola na baliza defendida por Matheus, mas o golo foi invalidado pelo VAR.


O jogo estava partido e o Farense mostrava que era um osso duro de roer. A velocidade de Mansilla e Ryan Gauld preocupavam o setor defensivo dos Gverreiros, que sofria uma constante pressão na hora de sair a jogar a partir de trás. Paulinho ainda ameaçou balançar as redes da equipa algarvia já perto do intervalo, mas Defendi estava atento. Não houve golos nos primeiros 45 minutos, mas a segunda parte prometia.

A equipa de Carlos Carvalhal entrou bem na etapa complementar. Grande atitude, forte pressão no portador da bola e uma maior intensidade na busca do golo. Iuri Medeiros deixou isso bem claro à passagem do minuto 52, com um forte remate que bateu com estrondo no poste da baliza do Farense. O conjunto algarvio já não ousava aventurar-se no ataque tal como fazia na segunda parte, remetendo-se a defender o nulo com todas as forças.


Carlos Carvalhal lançou Al Musrati, André Horta e João Novais na partida pouco depois de completada a primeira hora de jogo e a intensidade arsenalista era cada vez maior. Aos 70 minutos, servido por Sequeira, Ricardo Horta teve uma oportunidade de ouro para colocar o Braga em vantagem, mas rematou à figura de Defendi. O golo estava cada vez mais perto e os Gverreiros já mereciam estar numa posição mais confortável no marcador.

Aos 87 minutos, Al Musrati vestiu a pele de justiceiro e resolveu a partida. O líbio, com uma forte remate já dentro da área, colocou os Gverreiros em vantagem numa fase importante do encontro. Um golo justo, que premiava a equipa que mais procurou a vitória durante os 90 minutos.

Com esta vitória, o conjunto arsenalista mantém-se no segundo lugar da Liga NOS. O próximo desafio dos Gverreiros é já na quinta-feira, no reduto do AEK de Atenas.

em: https://scbraga.pt/alma-de-gverreiro-vale-tres-pontos/

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"Os meus jogadores foram bravos" - Sporting Clube de Braga

"Os meus jogadores foram bravos". É a frase que fica da análise de Carlos Carvalhal à vitória arrancada a ferros sobre o SC Farense.

O técnico salientou a entrega e a crença da sua equipa, frisando ainda que as peças lançadas ao longo do encontro se revelaram fundamentais para o sucesso esta noite.

A vitória, defende, representa uma importante vitamina para a viagem à Grécia.

Análise

"Contexto do jogo. Três dias depois de um jogo de altíssimo nível, com o Leicester, tivemos um jogo disputadíssimo até ao fim. Claro que deixa marcas do ponto de vista físico e mental. Em função disso, o principal e o objetivo era vencer. Alternamos momentos bons com momentos menos bons, mas fizemos o suficiente para conseguir a vitória, que foi adiada por uma grande exibição do guarda-redes. Podíamos ter aberto o marcador mais cedo, mas fomos premiados na parte final, quando apostámos tudo. Os meus jogadores foram bravos. Hoje a entrada dos três médios foi importante e o Schettine também para nos ajudar com o golo. E ainda tenho as pessoas todas a dizer porquê que não meti seis avançados e meti um médio".

Vitamina para a viagem à Grécia

"Era importante vencer por causa do próximo jogo que é com o AEK. Isso sim. Dá uma motivação extra. É melhor recuperar em cima de uma vitória do que de um resultado negativo. Vamos para Atenas com a intenção de ganhar o jogo. O nosso próximo passo é a Liga Europa, fechou o campeonato e agora o foco total é na Liga Europa".

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