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NOTÍCIAS DO SPORTING CLUBE DE BRAGA

Started by Lipeste, 24 de March de 2020, 18:25

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Lipeste

SC Braga empata com Leicester e dá passo de gigante rumo ao apuramento

Minhotos deixam escapar triunfo perto do fim, mas resultado do Zorya ajuda contas dos arsenalistas

Sporting de Braga e Leicester empataram hoje 3-3, na quarta jornada do grupo G da Liga Europa de futebol, num jogo com superioridades repartidas e com o golo do empate dos forasteiros a surgir no último lance.

O internacional inglês Jamie Vardy fez o golo final já aos 90+5 minutos, pouco depois de Fransérgio ter colocado os minhotos numa vantagem que parecia definitiva (90).

Al Musrati marcou bem cedo (04 minutos) para o Sporting de Braga, mas o Leicester empatou pouco depois com Barnes a castigar erros defensivos dos bracarenses (09).

Coroando uma boa primeira parte do Sporting de Braga, Paulinho voltou a colocar os da casa em vantagem (24), tornando-se no melhor marcador europeu dos 'arsenalistas' com 12 golos.

Contudo, dando corpo a um melhor segundo período, os ingleses voltariam a igualar, aos 78 minutos, por Luke Thomas, empate que o médio brasileiro Fransérgio desfez perto do final e que Vardy repôs já depois do período de descontos concedido pelo árbitro, castigando a incapacidade dos minhotos de segurarem a posse de bola.

Com este resultado, e o triunfo do Zorya ante o AEK de Atenas (3-0), o Leicester já garantiu o apuramento para a fase seguinte, enquanto o Sporting de Braga soma sete pontos, mais quatro do que o duo ucraniano e grego.

O treinador do Leicester, Brendan Rodgers, disse, na véspera, que a sua equipa não iria subestimar o Sporting de Braga, mas parece ter sido isso mesmo que aconteceu com um início de jogo amorfo dos ingleses.

Logo aos quatro minutos, Esgaio aproveitou a 'auto-estrada' pelo lado direito, Iuri Medeiros tentou pelo meio, mas foi Al Musrati, com um remate de fora da área, inaugurou o marcador.

Cinco minutos depois, contudo, os ingleses chegaram ao empate, com Barnes a não perdoar depois de uma assistência inadvertida de Castro e de um erro de Al Musrati a meio-campo.

Mas o Sporting de Braga era mais intenso e, aos 24 minutos, uma bela triangulação entre Iuri Medeiros, Ricardo Horta e Paulinho culminou com o segundo golo dos bracarenses pelo ponta-de-lança internacional português.

Pouco depois, Iheanacho pressionou Bruno Viana que, ao atrasar para Matheus, isolou Cengiz Under, mas o avançado turco desperdiçou uma clara oportunidade, permitindo a defesa a Matheus e, na recarga, o corte de Tormena (28).

Aos 39 minutos, os minhotos estiveram perto do terceiro: Kasper Schmeichel impediu-o a Ricardo Horta, emendando com uma defesa 'à andebol', fazendo lembrar o pai, uma primeira má intervenção a remate de Paulinho.

Em cima do intervalo, Sequeira fugiu pela esquerda e Paulinho desviou de primeira para grande defesa do guardião dinamarquês do Leicester (45).

Brendan Rodgers fez uma dupla substituição ao intervalo e o Leicester surgiu mais pressionante - Cengiz Under obrigou Matheus a grande defesa (60).

Logo a seguir, mais duas alterações de uma assentada, com a entrada das 'estrelas' Vardy e Madison, que se revelariam decisivas: Madison fez o que quis de Esgaio e serviu Luke Thomas para o 2-2 (78) e Vardy voltou a igualar (90+5) já depois de Fransérgio, com frieza, ter dado a melhor sequência a uma fuga de Galeno (90).

em: https://bancada.pt/artigos/grandefutebol/sc-braga-empata-com-leicester-e-da-passo-de-gigante-rumo-ao-apuramento

Lipeste

"Jogámos olhos nos olhos com uma equipa que liderava o melhor campeonato"

Carlos Carvalhal admite que o empate é um resultado justo face ao que se viu no relvado

Carlos Carvalhal não escondeu a desilusão por ver o SC Braga deixar escapar a vitória diante do Leicester no último minuto de jogo, mas o técnico minhoto aproveitou a zona de entrevistas para elogiar o desempenho dos seus jogadores perante uma equipa "fortíssima" e com um "plantel fantástico". 

"Foi um grande jogo de futebol, pena não ter público. Foi uma primeira parte muito boa da nossa parte, onde o resultado pecava por escasso. Podíamos e devíamos estar na frente por mais, não fossem aquelas duas defesas do Schmeichel. Esperávamos uma reação deles na segunda parte, altura na qual começaram a meter mais jogadores frescos", começou por dizer. 

"O resultado ajusta-se pela primeira parte que fizemos e pela segunda que eles fizeram. E é justo dizer que nós a conseguir a vantagem merecida ao intervalo poderia ter sido tarde para o Leicester na segunda. Mas viu-se um Sp. Braga a jogar olhos nos olhos contra uma equipa que era a líder do melhor campeonato do Mundo. Uma equipa fortíssima, com plantel absolutamente fantástico. Disputámos o jogo olhos nos olhos, sem receio, marcando três golos contra equipa que sofre poucos. Estamos de parabéns, os meus jogadores foram estóicos e fizeram um jogo fantástico", elogiou. 

O SC Braga fica assim um triunfo de selar o apuramento para os 16 avos de final da Liga Europa, com Carlos Carvalhal a assumir que a equipa tem a qualificação "na mão". 

" A intenção era vencer, basta ver a equipa que apresentámos, mas não conseguimos. Ainda assim, os jogadores estão de parabéns, pois tiveram uma atitude fantástica. (...) Ganhando estaria resolvido, mas o empate dá boas perspetivas. Temos tudo em aberto para passar e temos isso na mão", rematou.

em: https://bancada.pt/artigos/grandefutebol/jogamos-olhos-nos-olhos-com-uma-equipa-que-liderava-o-melhor-campeonato

Lipeste

SC Braga empata com Leicester em jogo frenético

Minhotos chegaram a estar três vezes em vantagem, ficando agora a um triunfo do apuramento para os 16 avos de final da Liga Europa


O SC Braga empatou hoje em casa o Leicester (3-3), em jogo da quarta jornada do Grupo G da Liga Europa, ficando a um triunfo de garantir o apuramento para os 16 avos de final. Num jogo absolutamente frenético, Al Musrati (04 minutos), Paulinho (24) e Fransérgio (90) marcaram os golos dos minhotos, mas Harvey Barnes (09), Luke Thomas (79) e Jamie Vardy (90+5) deram o empate e o apuramento aos ingleses.

Com quatro rondas disputadas, o Leicester lidera com 10 pontos, mais três do que o SC Braga. Zorya e o AEK Atenas têm três pontos, depois de o conjunto ucraniano ter vencido na Grécia, por 3-0.

O SC Braga apresentou-se na máxima força para este jogo, enquanto Brendan Rodgers optou por rodar a equipa, deixando Vardy, Maddison e Tielemans no banco. Disposto a vingar a goleada sofrida em Inglaterra, o conjunto minhoto entrou a todo o gás e só precisou de quatro minutos para chegar à vantagem, numa jogada que começou e acabou em Al Musrati. O médio líbio lançou Esgaio na direita, com este a servir Iuri Medeiros, que viu dois remates serem bloqueados, mas Musrati aproveitou a bola solta e rematou forte e colocado para o 1-0.

Durou pouco a vantagem bracarense. Aos 9' um erro de Al Musrati permitiu a recuperação de Iheanacho. O avançado do Leicester ainda foi desarmado, mas a bola sobrou para Harvey Barnes, que atirou cruzado com o pé esquerdo para o empate.

O SC Braga não acusou o golo sofrido e voltou a colocar-se na frente aos 24', na sequência de uma excelente jogada coletiva: Iuri Medeiros combinou ao primeiro toque com Ricardo Horta, este apareceu na cara de Schmeichel mas já tinha ângulo para rematar, acabando por servir Paulinho que desviou com o pé direito para o fundo das redes. Um golo histórico para o avançado de 28 anos, que assim se tornou o melhor marcador do SC Braga nas competições europeias.

Os minhotos venciam com toda a justiça e até podiam ir para o intervalo com uma vantagem superior não fosse Schmeichel ter evitado o golo a Paulinho em duas ocasiões. Com menos bola, o Leicester procurava aproveitar os erros minhotos, tal como aconteceu na oferta de Bruno Viana (28'), que quase resultou no 2-2 - valeu Matheus a impedir o golo de Under e depois Tormena, quase em cima da linha, a evitar a finalização.

O ritmo baixou consideravelmente no segundo tempo, com o Leicester a mostrar-se mais agressivo nesta fase do encontro, mas sem grandes oportunidades de golo. Aos 60' Cengiz Under atirou de fora da área para defesa apertada de Matheus, mas a falta de soluções dos 'foxes' levou Brendan Rodgers a apostar tudo com as entradas de Jamie Vardy e James Maddison.

Aos 67' foi a vez do SC Braga mostrar que estava vivo no jogo, com Paulinho a cabecear após excelente cruzamento de Iuri Medeiros, obrigando Schmeichel a defender por cima da barra.

A entrada de Raul Silva fez o SC Braga recuar ainda mais no terreno, passando a jogar com cinco homens na defesa. No entanto, perante a pressão cada vez mais intensa do Leicester, seria uma questão de tempo até haver novo empate na Pedreira. Aos 78' Maddison tirou Esgaio do caminho e assistiu Luke Thomas, que apareceu solto de marcação na pequena área para fazer o 2-2.

Aos 90' Matheus lançou Sequeira, o lateral deu para Galeno, que passou por Fofana e colocou em Fransérgio. O médio, que regressou à competição após ter testado positivo à COVID-19, atirou para o 3-2 quando já nada o previa. Como não há duas sem três, os minhotos voltaram a permitir o empate ao Leicester, com Jamie Vardy a marcar aos 90+5' num final de jogo dramático.

em: https://desporto.sapo.pt/futebol/liga-europa/artigos/sc-braga-empata-com-leicester-em-jogo-frenetico

Lipeste

Fransérgio: "O SC Braga tem crescido na Liga Europa"

Médio brasileiro foi o autor do terceiro golo dos minhotos ao Leicester


Declarações de Fransérgio, médio do SC Braga, à Sport TV, após o empate (3-3) com o Leicester, no Estádio Municipal de Braga, da 4.ª jornada da Liga Europa.

​​"O SC Braga tem crescido na Liga Europa desde a época passada. Posso dizer que o SC Braga vai a casa de qualquer equipa e joga de igual para igual. Mostrámos isso hoje, mostrámos noutras competições também. Domingo há mais."

[Contas do apuramento] "Um empate será suficiente, mas queremos somar os três pontos no próximo jogo para garantir a qualificação e fazer o maior número de pontos possível no grupo."

em: https://desporto.sapo.pt/futebol/liga-europa/artigos/fransergio-o-sc-braga-tem-crescido-na-liga-europa

Lipeste

Mais do mesmo:

Carvalhal: "Jogámos olhos nos olhos contra uma equipa que liderava o melhor campeonato do Mundo"

Declarações de Carlos Carvalhal, treinador do SC Braga, à Sport TV, após o empate (3-3) com o Leicester, no Estádio Municipal de Braga, da 4.ª jornada da Liga Europa.

"Foi um grande jogo de futebol, pena não ter público. Foi uma primeira parte muito boa da nossa parte, onde o resultado pecava por escasso. Podíamos e devíamos estar na frente por mais, não fossem aquelas duas defesas do Schmeichel. O Leicester aproveita um erro nosso, pois teve muita dificuldade em criar. Esperávamos uma reação deles na segunda parte, altura na qual começaram a meter mais jogadores frescos. Nós foi no sentido inverso, com jogadores recuperados de lesão em campo, fomo-nos desgastando, e depois com a lesão do Nico. Os substitutos dos interiores não temos opções e necessitávamos de ter frescura para os travar. Pelo mérito deles, empurrou-nos para trás, chegou ao 2-2, nós ainda conseguimos virar para 3-2 e no último segundo chega o 3-3. O resultado ajusta-se pela primeira parte que fizemos e pela segunda que eles fizeram. E é justo dizer que nós a conseguir a vantagem merecida ao intervalo poderia ter sido tarde para o Leicester na segunda. Mas viu-se um SC Braga a jogar olhos nos olhos contra uma equipa que era a líder do melhor campeonato do Mundo. Uma equipa fortíssima, com plantel absolutamente fantástico. Disputámos o jogo olhos nos olhos, sem receio, marcando três golos contra uma equipa que sofre poucos. Estamos de parabéns, os meus jogadores foram estoicos e fizeram um jogo fantástico."

[Goleada sofrida em Leicester] "Já falámos desse jogo. Jogo com um enquadramento diferente. Veio numa sequência muito grande de jogos, a energia não era a melhor. Agora tivemos mais tempo para nos preparar. A intenção era vencer o adversário, tivemos essa intenção, ate pelo onze inicial, extremamente ofensivo."

[Entrada dos pesos pesados do Leicester na 2.ª parte] "Temos sempre a intenção de ganhar. Não foi pelo Vardy [autor do 3-3], o Iheanacho fez dois golos no outro jogo. O plantel deles é todo ele muito valioso. Sentimos dificuldade para refrescarmos no capítulo dos interiores. Conseguimos o 3-3. O que aprendemos em Leicester é que não podemos jogar com uma formação com esta valia e abrir a equipa. Procurámos fazer com o Leicester o que fazemos com as equipas do campeonato. Não podemos fazê-lo. Foi a ilação que tirámos."

"Com uma vitória tínhamos praticamente resolvida a passagem, o empate dá-nos boas perspetivas. Temos tudo em aberto para passar e temos isso na nossa mão."

em: https://desporto.sapo.pt/futebol/liga-europa/artigos/carvalhal-jogamos-olhos-nos-olhos-contra-uma-equipa-que-liderava-o-melhor-campeonato-do-mundo

Lipeste

Brendan Rodgers: "Merecemos o empate"

Declarações de Brendan Rodgers, treinador do Leicester, em conferência de imprensa, após o empate (3-3) com o SC Braga, no Estádio Municipal de Braga, da 4.ª jornada da Liga Europa.

"Penso que o SC Braga foi melhor equipa na primeira parte, começou melhor. Estávamos muito lentos. Na segunda parte acelerámos o ritmo e acabámos por merecer este ponto somado."

[Entradas de Maddison e Vardy na 2.ª parte] "Foram decisivos. Depois da entrada deles mudámos a estratégia. São jogadores muito talentosos, que fizeram a diferença no jogo."

[Estas são as equipas mais fortes do grupo?] "Sim, penso que sim. São as duas equipas mais fortes. O SC Braga é uma excelente equipa, depois de perder em nossa casa fez uma excelente partida, orientada por um excelente treinador. Penso que, de facto, são as equipas mais fortes do grupo."

"Estamos muito felizes pela qualificação para a próxima fase. A nossa ambição é vencer este grupo. O mais importante é a qualificação, mas queremos ficar em primeiro no grupo."

em: https://desporto.sapo.pt/futebol/liga-europa/artigos/brendan-rodgers-merecemos-o-empate

Lipeste

Lá se fazem, cá quase se pagam

O Braga muito jogou (e desperdiçou) na primeira parte, pouco conseguiu opor-se quando o Leicester tirou os melhores jogadores do banco na segunda parte, mas, aos 90', marcou um golo que parecia garantir o câmbio da pesada derrota que sofrera em Inglaterra, na jornada anterior da Liga Europa. Só que os ingleses empataram (3-3) na última jogada do encontro e deram cabo dessa tentativa de vingança

PorDiogo Pombo

Que se faça um abaixo-assinado em protesto contra este problema, não é de agora, e de há muito e tem sentido nulo, porque se morre alguém e se anuncia um minuto de silêncio em sua memória, cumpram-se esses 60 segundos e não apenas 36. Desta vez contei-os por o sepulcro de som ser em memória de Diego Armando Maradona e nem por ele, ou por Ele, um deus terreno para muitos, o árbitro fez o gigante obséquio de respeitar o que se diz que se fará.

Quem tem um apito para sobrar não concedeu vinte e quatro segundos ao caos mais genial e genuíno já observado no futebol, o árbitro tê-lo-á visto também, mas nada, que se lixe respeitar o silêncio em honra dos agudos, graves e sustenidos que o argentino provocou durante a sua vida barulhenta em campo, sobre a relva em que o Braga cedo atua para, de certa forma, o honrar.

O primeiro golo que marca não é incrível, nem sequer excelso, o remate rasteiro de Al Musrati a entrada da área foi apenas bom ou muito bom, mas o passe a rasgar (do próprio líbio) que o antecede e de uns níveis acima, bem como os pés de lã e técnica com que Iuri Medeiros, sem espaço livre aparente, se livra de dois adversários até esbarrar no terceiro cujo corte da a sobra para o 1-0 aparecer.

O segundo golo, esse sim, terá feito Maradona olhar cá para baixo e sorrir, abrandando o passo ascendente na escadaria para o céu ou onde quer que se acredite estar o destino das almas sem artifícios: uma bola vertical em Paulinho fê-lo desencadear uma sequência de cinco passes em toca-e-vai a envolver quatro jogadores e a terminar no mesmo avançado.

Quando ele se tornou o melhor marcador do Braga nas competições europeias, com 12 golos, já o Leicester fizera o seu, aproveitando um passe errado de Al Musrati após um lançamento lateral para Iheanacho captar e tocar em Barnes que, na área, disparou um remate a rede que dá teto a baliza.

Mas, até ao intervalo, a relativa pacatez na pressão dos ingleses, desta feita mais recolhidos num bloco médio, só voltaria a ameaçar quando Iheanacho, perante a lentidão e toques a mais de Bruno Viana na bola, apertou o central, roubou-lhe a bola, lançou o turco Cengiz Ünder e apenas Matheus evitou a tentativa de castigo do turco. O resto do tempo teve Braga e mais Braga em quase todos os segundos.

A procura de Paulinho para fomentar apoios frontais e deixar com bola quem dele se aproximasse - ouviam-se os gritos de Carlos Carvalhal a avisar quando o avançado estava sozinho, sem alguém perto para se associar - era uma constante, com Iuri Medeiros e Ricardo Horta a fixarem-se entre linhas e confiando a equipa na capacidade de passe de Sequeira, habitual lateral ali posto como terceiro central a esquerda.

O avançado de diminutivo no nome teve dois remates de primeira, na área, parados pelo tentacular Schmeichel, salvador do Leicester quase à queima-roupa, tal era a capacidade do Braga em acelerar jogadas por dentro e por fora, sendo uma por vezes uma máquina fluida de movimentos coordenados e reativos entre os jogadores. Sinal de trabalho e de labor bem feito.

A entrada de Tielemans para a segunda parte, médio mandão e relojoeiro de ritmos, deu o sinal de um Leicester a avançar vários metros na montagem da pressão e a tentar cortar segundos as experiências de vida com bola do Braga, fazendo por condicionar muito as ações dos centrais minhotos na construção de coisas.

Essa intenção resultou num remate arqueado de Ünder, pouco antes de Vardy e Maddison também entrarem para reforçar o peso dos ingleses na criação e definição de ideias. A estaleca do Braga teria que se ver na meia hora que restava jogar a partir daí. Era um milhar e muitas centenas de segundos de bitola mais subida e a primeira oportunidade a sério viria pouco depois, quando Iuri curvou um cruzamento para a cabeça de Paulinho e uma mão de Schmeichel se unirem por um remate.

Seria laivo único, um esgar inventivo do Braga ou um desleixo momentâneo do Leicester, talvez uma junção de ambas, porque o resto do jogo seria inglês, eles com rédea curta e bem domada da bola na metade do campo adversária pelos passes de Tielemans e as receções de Maddison para quem a equipa portuguesa reservava, quase sempre, apenas um homem sem cobertura nas redondezas.

Entre o belga e o inglês, os mais talentosos em campo, o Leicester cresceu porque sim e porque já podia, o jeito por célula do corpo e mais denso naqueles dois e a forma como Maddison amainou um passe longo a esquerda, dançou perante Esgaio, simulou e travou o corte para dentro e fugiu por fora para sim cruzar a bola foi a prova mais notória dessa superioridade: a bola entrou rasteira na pequena área e Luke Thomas desviou o 2-2.

O controlo do Leicester parecia inabalável, Castro e Al Musrati já sem idas e vindas constantes e a equipa minhota demasiado encolhida na forma como defendia para lhe ser fácil estender os jogadores depois, nas transições que já fazia com menos homens.

Mas houve uma, só uma, em que a velocidade sempre a clamar por libertação no corpo de Galeno esticou um contra-ataque, o brasileiro esperou pela chegada de outro e tocou a bola para Fransérgio, que já na área desviou o 3-2 improvável ao s 90', quando o árbitro desrespeitador do silêncio já anunciara 240 segundos de descontos. Era o que o Braga teria de aguentar.

E fizeram por isso, encheram a bola de calma e paciência em posse, tentaram abrandar a respiração com ela para os ingleses caírem na tentação de correr atrás no desespero e pareciam tê-los no papo.

Mas, nisto parece haver sempre um mas, na derradeira jogada da partida, o Leicester acelerou uma transição no sprint de Vardy, que segurou a bola e esperou por Maddison, que fingiu um remate para esconder uma receção à beira da área que empurrou todos os socorristas do Braga para dentro do retângulo; o 10 fez a bola ir à direita, Albrighton cruzou-a e o desbalanço da defesa do Braga não evitou que Vardy empatasse mesmo nas últimas. Com meros segundos para o apito silenciar o jogo de vez.

Faltou respeito pelos devidos segundos de silêncio ao início e faltaram poucos segundos no final para o Braga poder silenciar os ecos da goleada (4-0) de há semanas em Inglaterra. Durante muito tempo não permitiu qualquer barulho útil ao Leicester, mas faltou-lhe calá-los por completo quando os mandou calar pela terceira vez.

em: https://tribunaexpresso.pt/liga-europa/2020-11-26-La-se-fazem-ca-quase-se-pagam

Lipeste

Jamie Vardy estragou a festa bracarense
Num jogo cheio de drama, os minhotos acabaram por empatar com os ingleses do Leicester a três golos, num jogo a contar para a 4.ª jornada do grupo G da Liga Europa. Al Musrati, Paulinho e Fransérgio marcaram os tentos minhotos, mas Barnes, Thomas e Vardy estragaram a festa dos bracarenses.

Os Guerreiros do Minho entraram em campo com uma enorme sede de vingança e depressa mostraram aos 'foxes' que, no Minho, manda o SC Braga. Bastaram quatro minutos para os pupilos de Carlos Carvalhal assumirem a liderança do marcador, com Al Musrati a bombardear a bola para o fundo da baliza de Kasper Schmeichel. Todavia, o médio líbio não demorou muito a passar de herói a vilão. Aos nove minutos, Musrati perdeu a posse da bola em zona proibida e Barnes aproveitou para, com um bom remate, repor a igualdade no marcador.

No entanto, os Guerreiros do Minho não se mostraram afetados com este golo do empate e continuaram a assumir o controlo do encontro e a procurar o segundo tento. Depois de muito tentar, lá surgiu o golo aos 24 minutos, com Ricardo Horta a desfazer por completo a defesa britânica e a entregar para Paulinho, que só teve de empurrar para o fundo da baliza.

Contudo, os erros individuais dos minhotos persitiam e foi por muito pouco que, aos 28, o Leicester não empatou a partida, depois de Bruno Viana perder a bola na entrada da grande área. Valeu a defesa atenta de Matheus. 

O SC Braga ainda poderia ter chegado ao terceiro ainda no primeiro tempo, mas Schmeichel brilhou e negou o golo a Ricardo Horta e a Paulinho (por duas ocasiões).

Descontente com o resultado ao intervalo o técnico dos 'foxes' mexeu na equipa e deu nova vida ao Leicester. Com Tielemans, Maddison e Vardy em campo, os ingleses tomaram conta do jogo e encostaram os minhotos ao último terço do campo. Contudo, os Guerreiros do Minho conseguiram adiar o momento que se adivinhava surgir. O segundo golo dos 'foxes' surgiu só aos 79 minutos quando Maddison, com brilhantismo, encontra Thomas na pequena área para este empatar a partida. O SC Braga não desistiu e continuou a procurar chegar ao golo do tão ansiado triunfo. E esse tento acabou por chegar num raro contra-ataque minhoto. Aos 89 minutos, Fransérgio, que tinha saltado do banco, colocou os minhotos outra vez na frente. Porém, esta liderança foi sol de pouca dura. Literalmente, no último ataque britânico, Maddison voltou a brilhar na criação da jogada, descobrindo Albrighton que cruzou rasteiro ao segundo poste onde apareceu Vardy para negar a festa dos bracarenses.

em: https://correiodominho.pt/noticias/jamie-vardy-estragou-a-festa-bracarense/127752

Lipeste

"Fico contente ao ver a equipa jogar desta maneira contra o Leicester"

Na 'pedreira' houve uma autêntica festa do futebol. O SC Braga empatou a três golos com o Leicester, num jogo a contar para a 4.ª jornada do grupo G da Liga Europa, onde não faltou drama e emoção.

Para o técnico dos Guerreiros do Minho, este "foi um grande jogo com uma espectacular exibição do SC Braga frente a um adversário de enorme qualidade que, ainda na semana passada, liderava a I Liga inglesa". Carlos Carvalhal ainda destacou que, no final do encontro, o técnico dos 'foxes', Brendan Rodgers, confessou-lhe que os Guerreiros do Minho são grande equipa e alvo de admiração do treinador dos ingleses.

O treinador dos minhotos ainda realçou que o SC Braga "jogou cara-a-cara com uma grande equipa" e que os Guerreiros do Minho conseguiram realizar "uma primeira parte simplesmente espectacular".

De acordo com Carlos Carvalhal, os bracarenses podiam ter ido para intervalo com uma vantagem mais confortável do que apenas um golo, mas o guardião do Leicester, Kasper Schmeichel (filho do icónico guarda-redes Peter Schmeichel) "fez duas ou três defesas completamente impressionantes que nos negaram o conforto que precisávamos para a segunda parte".

O técnico continuou dizendo que "na segunda parte, o adversário mexe na equipa e lança jogadores de elevadíssima qualidade e obriga-nos a baixar as nossas linhas, relegando para o nosso meio-campo defensivo e, eventualmente acabaram por conseguir chegar ao segundo golo".

Contudo, Carlos Carvalhal confessa que "a equipa teve um espírito de guerreiro e uma vontade enormes" e, numa altura em que já ninguém esperava, "o SC Braga teve força para chegar ao terceiro golo". Porém, o treinador dos bracarenses reconhece que a equipa foi "muito infeliz com final da partida", mas admite que SC Braga e Leicester apresentaram um "grande jogo e isso deixa-me contente, poder ver a minha equipa a bater-se desta maneira contra um adversário deste nível."

Todavia, Carlos Carvalhal confessa já ter mudado o chip para o próximo encontro. "Apesar do empate, continuamos a depender de nós próprios para carimbar a passagem à fase seguinte e isso é o que importa, mas agora só me interessa o próximo jogo com o Farense, daqui a três dias."

em: https://correiodominho.pt/noticias/fico-contente-ao-ver-a-equipa-jogar-desta-maneira-contra-o-leicester/127753

Lipeste

Leicester arranca empate em Braga aos 95 minutos

O SC Braga empatou hoje em casa frente ao Leicester a três bolas, em jogo da quarta jornada do Grupo G da Liga Europa de futebol, ficando a um triunfo de garantir o apuramento para os 16 avos de final.

Os ingleses empataram a partida já para lá dos quatro minutos finais de descontos que a equipa de arbitragem concedeu, com um golo de Vardy aos 95 minutos.

O jogo começou com um SC Braga forte e a dominar. Al Musrati aos quatro minutos, abriu o ativo, mas logo a seguir, o mesmo jogador, entregou a bola nos pés do foxies e Barnes empatou.

Paulinho, aos 24, numa joga que vale apena ver vezes sem conta, colocou os guerreiros novamente no comando do marcador. Aliás, com este golo, o jogador natural de Barcelos tornou o melhor marcador do SC Braga na Liga Europa de todos os tempos.

Luke Thomas, aos 80, acabou por empatar, mas a resposta, Fransérgio, recuperado da covid-19, voltou a colocar a equipa da capital minhota, na frente.  Jamie Vardy (90+5) deu o empate e o apuramento aos ingleses.

Com quatro rondas disputadas, o Leicester lidera com 10 pontos, mais três do que o SC Braga. Zorya e o AEK Atenas têm três pontos, depois de o conjunto ucraniano ter vencido na Grécia, por 3-0.

em: https://www.diariodominho.pt/2020/11/26/leicester-arranca-empate-em-braga-aos-95-minutos/

Lipeste

Golo de Paulinho contra o Leicester representa recorde no SC Braga

O golo de Paulinho frente ao Leicester significou um marco histórico no SC Braga: o português é agora o melhor marcador europeu de sempre do clube minhoto, num recorde que pode continuar a crescer.

O ponta de lança, que se estreou a marcar pela seleção nacional há sensivelmente duas semanas - com um golo - voltou a fazer o gosto ao pé frente aos foxes e ultrapassou Ricardo Horta e Alan na lista de melhores goleadores europeus dos bracarenses.

Com o tento, Paulinho chegou aos 12 golos em competições europeias e deixou para trás os jogadores referidos, que contabilizavam 11 tentos apontados cada um. Ricardo Horta ainda pode alcançar o colega de equipa e pode-se até esperar uma rivalidade saudável para alcançar este patamar.

O avançado português leva, por enquanto, dois golos em três jogos na Liga Europa e, a continuar em boa forma em frente à baliza, espera-se que o recorde continue a aumentar ao longo da época.

12.º [emoji460]golo de Paulinho nas competições europeias: passa a ser o melhor marcador da história do SC Braga na UEFA[emoji122][emoji772] https://t.co/Yokdgz3kwa

— playmakerstats (@playmaker_PT) https://twitter.com/playmaker_PT/status/1332027137939959811?ref_src=twsrc%5Etfw


Quinta, 26 Novembro 2020 - 17:55
Estádio Municipal de Braga
Bas Nijhuis

3-3

Al Musrati 4'
Harvey Barnes 9'
Paulinho 24'
Luke Thomas 78'
Fransérgio 90'
Jamie Vardy 90'

em:
https://www.zerozero.pt/news.php?id=304834

Lipeste

Boa imagem anulada por raposa matreira

«100% de respeito, 0% de receio». A frase foi de Carvalhal no lançamento do jogo e representa bem a primeira parte do SC Braga frente ao Leicester. As equipas empataram (3x3), num grande jogo de futebol, que ficou marcado por equilíbrios distintos nas duas partes e um final adequado a um filme.

Uma face bem diferente

Orgulho ferido, pois bem. Com a goleada em Inglaterra ainda bem presente na memória, os minhotos entraram em campo à procura da vingança. Desde o apito inicial ficou presente a vontade em assumir as despesas do jogo. E a entrada não podia ter sido premiada de melhor maneira. 

Iuri Medeiros dançou na área, arrastou muitos defesas, mas acabou com um remate bloqueado. Tanta atenção ao português resultou num espaço vazio e Al Musrati aproveitou com um remate rasteiro que só parou no fundo das redes. Herói de um lado, o médio líbio passou a ser vilão no outro, quando ofereceu um passe a Iheanacho em terrenos proibidos. Harvey Barnes, servido pelo nigeriano, aproveitou e restabeleceu a igualdade.

Exibição na primeira parte premiada com liderança ao intervalo [emoji2398]Vítor Parente / Kapta+

O erro não fez cair o ânimo dos arsenalistas, que continuaram mais autoritários. O lado esquerdo, com um Galeno em alta rotação, era o preferencial, aproveitando as lacunas defensivas de Albrighton. O jogo interior resultava graças a Iuri Medeiros, à procura de espaços interiores. Foi assim que surgiu o segundo golo minhoto, após uma combinação bem trabalhada com Horta. O camisola 45, já depois de ultrapassar Schmeichel, deu em Paulinho, que apontou um golo histórico - tornou-se o melhor marcador do clube nas competições europeias.

Mas estes foxes têm muito valor, não fossem eles, até há pouco tempo, líderes da Premier League. A desvantagem originou uma reação e um subir de linhas, que obrigou a equipa da casa a construir de forma mais apertada. Apesar de alguns calafrios - Bruno Viana quase borrava a pintura - o SC Braga aguentou-se e viu o guardião dinamarquês negar o terceiro por duas vezes. Primeira parte muito positiva, uma imagem bem distinta da que foi deixada no King Power Stadium.

Com os craques em campo...

O cenário não era favorável para os ingleses, que até podiam garantir a qualificação para a fase seguinte com a combinação de uma vitória e um resultado favorável na outra partida. Brendan Rodgers não quis esperar, por isso lançou Tielemans e Fofana ao intervalo, numa tentativa de mudar o rumo dos acontecimentos.

O momento que marca a diferença no jogo [emoji2398]Vítor Parente / Kapta+

Os primeiros dez minutos foram uma pequena amostra do que seria o filme da segunda parte, com a qualidade das raposas a vir ao de cima, dificultando muito a vida aos homens de Carvalhal. Mais difícil ficou quando Vardy e Maddison foram a jogo, eles que deram logo outro perfume ao jogo. Carvalhal respondeu com a entrada de Raúl Silva, abdicando de Ricardo Horta e passando a atuar com uma linha de três centrais. 

Paulinho até teve na cabeça o segundo da conta pessoal, o terceiro dos minhotos, mas Kasper respondeu bem e deu uma hipótese à equipa de lutar por um resultado positivo. A sensação que pairava é que era uma questão de tempo até o domínio ser traduzido em golos... e foi.

Fransérgio regressou para dar esperança... [emoji2398]Vítor Parente / Kapta+

Maddison brilhou com Esgaio pela frente, cruzou e, no centro de uma área repleta de camisolas vermelhas, apareceu Luke Thomas para o empate. Uma nítida dificuldade em equilibrar o domínio fez reaparecer os fantasmas da primeira volta, com o caudal ofensivo inglês.

Só que, ao cair do pano, a matreirice dos guerreiros sobressaiu e um golpe de teatro dividido entre Galeno e Fransérgio deixou os ingleses estendidos no relvado... mas não por muito tempo. A raposa, matreira como costuma ser, foi além da compensação para roubar um ponto e continuar na liderança.

em: https://www.zerozero.pt/news.php?id=304826

Lipeste

Um jogo de craques[/b]

Avançado
23 anos
Wenderson Galeno

Que qualidade!


Fazer um sprint daqueles aos 90 minutos não é para todos, muito menos quando Galeno passou quase todo o jogo a correr para trás e para a frente. Muito solidário na hora de defender, o brasileiro foi também um quebra cabeças no ataque e a assistência para Fransérgio mostra isso mesmo. Potência, qualidade técnica e espírito de equipa. Parece mesmo ser a melhor versão de Galeno.

Avançado
28 anos
Paulinho

Golo e muita luta


O que lutou este homem! Até sair, já perto do fim, Paulinho percorreu todo o campo para ter bola ou para ajudar os seus colegas a recuperarem. Com tanto esforço às vezes fica difícil definir melhor os lances e talvez isso tenha sido decisivo para Paulinho ter feito apenas um golo, mas não deixou de ser uma exibição completa de um avançado que dá e deu tudo.

[b[Avançado
26 anos
Iuri Medeiros

Diferenciador[/b]

Não foi tão regular como alguns colegas de equipa, mas quando aparecia em zonas interiores, com a bola colada ao pé esquerdo, fez toda a diferença. Foi num movimento desses que aconteceu o primeiro golo e foi também com uma tabela com Paulinho que saiu o passe que acaba por resultar no 2x0. Tivesse tido o ritmo de Galeno e podia ter causado ainda mais lances de perigo.

Guarda Redes
34 anos
Kasper Schmeichel

Segurou


Se o Leicester chegou ao intervalo ainda dentro do jogo o mérito pertence em grande parte ao gigante dinamarquês. Paulinho marcou um, mas podia ter marcado mais não fosse a enorme exibição de Schmeichel na baliza inglesa. O estilo é muito parecido ao do pai e apesar de não ter a mesma qualidade esta noite voltou a mostrar que é um dos melhores a defender em Inglaterra.

Médio
24 anos
James Maddison

Abrilhantou


Um dia depois do desaparecimento do melhor 10 que o futebol já viu jogar, outro 10 mostrou que este é um número especial. Esteve meia hora em campo e trouxe o seu perfume com uma assistência e com lucidez, visível no lance do golo de Vardy ao optar por colocar em Albrighton quando poucos esperavam essa visão com tantos jogadores à sua frente. O brilhantismo de um 10 que consegue mesmo mudar jogos.

Avançado
33 anos
Jamie Vardy

Marcou


Fez um desvio para Evans que ia dando golo e apareceu mais uma vez, já para lá dos descontos. Correu, tocou na bola, temporizou, passou e continuou a correr. Ao segundo poste, com instinto de finalizador, fez o que costuma fazer. Golo e empate para o Leicester quando parecia impossível. Mesmo à Jamie Vardy.

Defesa
25 anos
Bruno Viana

Erros graves


Não é a primeira vez e parece que não vai ser a última. Muitas falhas de concentração e lapsos no passe deste central que nos seus dias bons é de enorme qualidade, mas que aparenta ter mais dias negativos do que positivos, apresentando falhas que contra equipas deste calibre podem sempre custar muito caro.

Avançado
24 anos
Kelechi Iheanacho

Desaparecido


Com Vardy no banco, Iheanacho voltou a merecer a aposta de Rodgers, mas o jogo foi totalmente diferente do realizado em Inglaterra. O avançado tinha feito um hat-trick, mas esta tarde nem fez um remate à baliza de Matheus. Desaparecido, apesar de ainda ter tido a companhia de Vardy durante alguns minutos.

em: https://www.zerozero.pt/news.php?id=304844

Lipeste

ÚL­TI­MO AS­SAL­TO PA­ROU FES­TA MINHOTA

FRENÉTICO Braga foi su­pe­ri­or na pri­mei­ra par­te mas a re­a­ção do Lei­ces­ter re­sul­tou no em­pa­te. Ar­se­na­lis­tas ain­da se adi­an­ta­ram ou­tra vez e so­fre­ram a igual­da­de já nos des­con­tos


Matheus, que se exi­biu em bom pla­no, che­ga mais al­to do que Evans

O Braga co­lo­cou o Lei­ces­ter em sen­ti­do num ver­da­dei­ro jo­go à in­gle­sa, com mui­tos go­los e emo­ção até aos des­con­tos. Ar­te minhota a ata­car não te­ve a mes­ma cor­res­pon­dên­cia a de­fen­der

O Braga es­te­ve a um pe­que­no pas­so de con­se­guir um fei­to es­tron­do­so, fren­te a uma das me­lho­res equi­pas da atu­a­li­da­de da Pre­mi­er Le­a­gue, e foi mes­mo por um triz que não ob­te­ve a vi­tó­ria ou, por ou­tras pa­la­vras, gra­ças a um go­lo sal­va­dor de Vardy aos 90+5'. O em­pa­te, que an­tes do jo­go até po­de­ria ser con­si­de­ra­do um bom re­sul­ta­do, vi­rou frus­tra­ção.

Hou­ve mui­to Braga até ao in­ter­va­lo, por­que des­ta vez a equi­pa en­ca­rou o Lei­ces­ter olhos nos olhos e com ou­tros ar­gu­men­tos que não te­ve no pri­mei­ro jo­go. Car­los Car­va­lhal vol­tou a dis­por do ha­bi­tu­al tri­den­te ofen­si­vo com­pos­to por Iu­ri Me­dei­ros, Pau­li­nho e Ri­car­do Hor­ta, se bem que, na prá­ti­ca, Ga­le­no tam­bém se te­nha jun­ta­do à fes­ta, per­mi­tin­do o jo­go in­te­ri­or do ca­mi­so­la 21, o que ba­ra­lhou mui­to a li­nha de­fen­si­va do Lei­ces­ter. A di­nâ­mi­ca bra­ca­ren­se foi mais for­te e, fa­ce às su­bi­das de Cas­tro, Al Mus­ra­ti, mas tam­bém Es­gaio e Se­quei­ra pe­las alas, a equi­pa de Car­va­lhal ata­cou co­mo um en­xa­me de abe­lhas à pro­*****­ra de um in­va­sor. O go­lo ma­dru­ga­dor de Al Mus­ra­ti (4') con­tri­buiu mui­to pa­ra es­se des­ní­vel, ain­da que o Lei­ces­ter te­nha em­pa­ta­do pou­co de­pois (9'), *****­ri­o­sa­men­te num er­ro do lí­bio.

En­tre du­as equi­pas em bus­ca do go­lo me­di­an­te dis­po­si­ções tá­ti­cas atre­vi­das, por­que o Lei­ces­ter nun­ca ab­di­cou de sair a jo­gar e de pro­*****­rar a ba­li­za de Matheus, a pri­mei­ra par­te na Pe­drei­ra foi um lu­xo e mui­to por cul­pa do Braga, que im­pri­miu um rit­mo for­te e ali­ou es­sa ca­pa­ci­da­de a uma ins­pi­ra­ção co­le­ti­va em ter­mos ata­can­tes, com jo­ga­das ela­bo­ra­das, com­bi­na­ções de­li­ci­o­sas e vá­ri­os re­ma­tes à ba­li­za in­gle­sa. Sch­mei­chel foi o me­lhor jo­ga­dor dos "Fo­xes" até ao in­ter­va­lo, com al­gu­mas de­fe­sas es­ton­te­an­tes, ape­nas se re­ve­lan­do im­po­ten­te pa­ra im­pe­dir o se­gun­do go­lo bra­ca­ren­se, por Pau­li­nho (24'), na­que­la que foi a jo­ga­da mais bo­ni­ta do jo­go.

A se­gun­da par­te foi bem di­fe­ren­te, des­ta vez por cul­pa do Lei­ces­ter, que su­biu li­nhas, me­teu mais in­ten­si­da­de e en­cos­tou o Braga à sua de­fe­sa. As en­tra­das de Mad­di­son e Ja­mie Vardy fo­ram de­ter­mi­nan­tes pa­ra es­sa su­bi­da de ren­di­men­to, pri­mei­ro por­que o mé­dio sou­be ali­men­tar o ata­que e de­pois por­que o pon­ta de lan­ça foi uma dor de ca­be­ça pa­ra os de­fe­sas ar­se­na­lis­tas. Car­va­lhal re­fres­cou a equi­pa e com a en­tra­da de Raul Sil­va o Braga pas­sou, na prá­ti­ca, a de­fen­der com uma li­nha de cin­co, ain­da as­sim in­su­fi­ci­en­te pa­ra im­pe­dir o go­lo do em­pa­te do Lei­ces­ter

(Tho­mas aos 79').

Num dos pou­cos mo­men­tos em que con­se­guiu res­pi­rar de alí­vio pe­ran­te o in­ten­so su­fo­co pro­vo­ca­do pe­los in­gle­ses, a equi­pa ar­se­na­lis­ta foi su­fi­ci­en­te­men­te es­per­ta pa­ra che­gar ao ter­cei­ro go­lo, num ata­que ve­loz con­du­zi­do por Ga­le­no e fi­na­li­za­do por Fran­sér­gio. O jo­go es­ta­va em ci­ma do mi­nu­to 90 e o triun­fo bra­ca­ren­se pa­re­cia cer­to, só que Ja­mie Vardy ti­nha na man­ga a úl­ti­ma car­ta­da e no der­ra­dei­ro mi­nu­to de des­con­tos con­se­guiu ba­ter Matheus. Foi um fi­nal de lou­cos e um ver­da­dei­ro­jo­goàin­gle­sa,num em­pa­te que aca­bou por ser al­ta­men­te frus­tran­te. Quem di­ria...

em: https://www.pressreader.com/portugal/o-jogo/20201127/281689732369454

Lipeste

90+5'

3-3 INS­TIN­TO LETAL DE VARDY


Com os fes­te­jos do ter­cei­ro go­lo do Braga ain­da fres­qui­nhos, o Lei­ces­ter não de­sis­te de pro­curar o em­pa­te e em­pur­ra os mi­nho­tos pa­ra trás. Vardy, com um ins­tin­to fe­li­no, po­si­ci­o­na-se mui­to bem na área, ao se­gun­do pos­te, e de­pois de um cru­za­men­to mui­to ten­so de Al­brigh­ton só tem de em­pur­rar a bo­la pa­ra a fun­do da ba­li­za ar­se­na­lis­ta. Um em­pa­te tre­men­da­men­te fes­te­ja­do, em con­tra­pon­to à de­si­lu­são minhota.

em: https://www.pressreader.com/portugal/o-jogo/20201127/281698322304046

Lipeste

FILME DO JOGO

4'
1-0

Após dois re­ma­tes de Iu­ri Me­dei­ros con­tra as per­nas dos jo­ga­do­res do Lei­ces­ter, a bo­la so­bra pa­ra Al Mus­ra­ti, que dis­pa­ra à en­tra­da da área, ras­tei­ro, sem hi­pó­te­ses pa­ra Sch­mei­chel.

9'
1-1

Er­ro de Al Mus­ra­ti co­lo­ca a bo­la em Ihe­na­cho, es­te ten­ta pas­sar a um com­pa­nhei­ro e é Cas­tro que faz um cor­te na di­re­ção de Bar­nes, que re­ma­ta cru­za­do pa­ra o fun­do das re­des mi­nho­tas.

24'
2-1

Ri­car­do Hor­ta en­tra na área, pas­sa pe­lo guar­da-re­des e de­poi­sas­sis­tePau­li­nho,que des­via pa­ra a ba­li­za.

39'

Após as­sis­tên­cia deGa­le­no,Pau­li­nho re­ma­ta e Sch­mei­chel de­fen­de pa­ra a fren­te e na re­car­ga Ri­car­do Hor­ta ati­ra pa­ra o guar­da-re­des ne­gar o go­lo ou­tra vez.

44'

Gran­de pas­se de Ri­car­do Hor­ta pa­ra Ga­le­no, que me­te em Se­quei­ra pa­ra es­te cru­zar e Pau­li­nho re­ma­tar de pri­mei­ra pa­ra uma de­fe­sa por ins­tin­to de Sch­mei­chel.

45'

Ago­raéPau­li­nho a cru­zar e Ri­car­do Hor­ta che­ga um se­gun­do atra­sa­do pa­ra a emen­da.

60'

Cen­gizUn­de r­re­ma­ta cru­za­do de fo­ra da área e Matheus cor­res­pon­de com be­la de­fe­sa.

67'

Cru­za­men­to de Iu­ri Me­dei­ros, Pau­li­nho ca­be­ceia e Sch­mei­chel de­fen­de pa­ra can­to.

78'
2-2

Mad­di­son­cru­za e Tho­mas des­vi­a­pa­ra­a­ba­li­za,comMatheus ain­da a to­car na bo­la.

90'
3-2

Em ve­lo­ci­da­de, Ga­le­no con­duz ata­que pe­la es­quer­da e as­sis­te Fran­sér­gio, que re­ma­ta à saí­da de Sch­mei­chel.

90+5'
3-3

MOMENTO Vardy mar­ca ao se­gun­do pos­te.

em: https://www.pressreader.com/portugal/o-jogo/20201127/281724092107822

Lipeste


Ra­po­sa da área sur­ri­pia a fe­li­ci­da­de a Fran­sér­gio

Mé­dio sai do iso­la­men­to e mar­ca o que se­ria o go­lo do triun­fo, não fos­se Vardy apa­re­cer aos 90+4. Em­pa­te em Ate­nas po­de che­gar pa­ra qua­li­fi­car Guer­rei­ros


Fo­ra dos rel­va­dos qua­se um mês, de­vi­do à co­vid-19, Fran­sér­gio saiu da qua­ren­te­na e sal­tou do ban­co pa­ra mar­car, ao mi­nu­to 90, o que te­ria si­do o go­lo de uma vi­tó­ria de pres­tí­gio do Bra­ga. Mas is­so era sem con­tar com o ra­to de área Ja­mie Vardy, que, já aos 90+4, re­em­pa­tou (3-3) e deu ao Lei­ces­ter a qu­a­li­fi­ca­ção pa­ra os 1/16 de fi­nal da Li­ga Eu­ro­pa. Foi um an­ti­clí­max na "pe­drei­ra", mas a equi­pa mi­nho­ta tam­bém es­tá pro­me­ti­da ao apu­ra­men­to, já na pró­xi­ma quin­ta-fei­ra, des­de que não saia der­ro­ta­da de Ate­nas e que o Zorya não co­me­ta a al­ta­men­te im­pro­vá­vel pro­e­za de ven­cer em Lei­ces­ter.

O Bra­ga jo­gou mui­to e bem e te­ve o Lei­ces­ter nas cor­das, mas nun­ca lhe des­fe­riu o gol­pe fa­tal, por­que na ba­li­za tam­bém es­ta­va um guar­da-re­des ex­tra­or­di­ná­rio. E se che­gou ao in­ter­va­lo a ga­nhar à tan­gen­te, a equi­pa mi­nho­ta já es­ta­va em cla­ro dé­fi­ce de pro­du­ti­vi­da­de, ta­ma­nha foi a su­pe­ri­o­ri­da­de que de­mons­trou. Va­leu aos in­gle­ses te­rem um "ke­e­per" da me­lhor li­nha­gem. Sch­mei­chel de­fen­deu o que ha­via pa­ra de­fen­der e ti­rou o dia pa­ra ne­gar o que te­ria si­do uma noi­te de ga­la de Pau­li­nho. O di­na­marquês só não pa­rou o in­de­fen­sá­vel, que foi o ti­ro de Al Mus­ra­ti, ain­da a frio (4 m), e um re­ma­te do mes­mo Pau­li­nho (24 m), na con­clu­são de um en­saio de "ti­ki-ta­ka" e de um sla­lom ma­ra­do­ni­a­no de Ri­car­do Hor­ta.

Pe­lo meio, o Lei­ces­ter apro­vei­tou uma as­nei­ra da de­fe­sa da ca­sa e fez 1-1 (Bar­nes, 9 m). Foi tu­do o que se viu das ra­po­sas, que che­ga­ram ao fi­nal da pri­mei­ra par­te en­cur­ra­la­das pe­lo ro­dí­zio ofen­si­vo de Hor­ta, Me­dei­ros, Ga­le­no, Pau­li­nho e de to­da a en­gre­na­gem de Car­va­lhal. "The Fo­xes" fo­ram sal­vas em ci­ma do gon­go pa­ra o in­ter­va­lo.

No se­gun­do tem­po, o Bra­ga foi-se um pou­co abai­xo. E foi a vez de Matheus bri­lhar, com uma be­la de­fe­sa, a re­ma­te de Un­der. O Lei­ces­ter to­mou con­ta do meio cam­po. E quan­do já se pre­via o em­pa­te a 2-2, a equi­pa da ca­sa ain­da te­ve fô­le­go pa­ra ir lá à fren­te e pa­ra Fran­sér­gio fa­tu­rar o 3-2, que dei­xa­ria a qu­a­li­fi­ca­ção ain­da mais per­to, não fos­se aque­le di­a­bo de Vardy.

O pai, Pe­ter Sch­mei­chel, foi um dos me­lho­res guar­da-re­des da his­tó­ria do jo­go e o fi­lho, Kas­per, pas­sou por Bra­ga a com­pro­var os ge­nes. Ou­tra es­tre­la: Fran­sér­gio! É o que é, lá te­rá de ser as­sim, por via da mal­di­ta pan­de­mia, mas não dei­xa de ser uma tris­te­za ver um ta­ma­nho es­pec­tá­culo com o es­tá­dio va­zio. Da­ni­e­le Or­sa­to pas­sou em agos­to por Lis­boa, pa­ra api­tar a fi­nal da Cham­pi­ons, e vol­tou a Por­tu­gal pa­ra de­mons­trar que é um dos me­lho­res do ofí­cio.

em: https://www.pressreader.com/portugal/jornal-de-noticias/20201127/282617445305139

Lipeste

SC Braga 3-3 Leicester City FC: O suspense para cumprir o destino ao cair do pano

A CRÓNICA: ORA AGORA MARCO EU, ORA AGORA MARCAS TU. FOI ASSIM ESTE SC BRAGA X LEICESTER CITY FC


Quinta-feira ao final de tarde, onde a noite (europeia) já caía e a bola rolou no Estádio Municipal de Braga, após o minuto de silêncio pelo falecimento de Diego Armando Maradona. E foi um jogo que não podia ter começado melhor para a formação de Carlos Carvalhal. No seguimento de uma jogada individual de Ricardo Esgaio, e duas tentativas falhadas a visar a baliza de Schmeichel, foi Al Musrati que, à lei da bomba e à entrada da grande área, rematou para o fundo das redes do Leicester e inaugurou o marcador após quatro minutos do apito inicial.

Falamos de noite europeia e não existe uma assim se não tiver emoção. Foram precisos apenas cinco minutos para Barnes igualar o marcador, com um remate que Matheus não conseguiu parar. Lia-se 1-1 no marcador a chegar aos dez minutos no encontro.

Após terem sido marcados os golos, o jogo virou outro. O Leicester, nos minutos seguintes ao golo de Barnes, manteve-se a posse sem criar oportunidades e, consequentemente, aconteceu o mesmo à turma do Minho. Com a pressão criada pelo SC Braga, a equipa inglesa viu-se obrigada a cometer algumas faltas, mas nem isso serviu para parar a posse de bola da equipa minhota. Foram precisos 13 minutos para sair deste "par ou ímpar", ou seja, o número de minutos que Paulinho levou até marcar o golo que dava a vantagem para o Braga. O segundo golo da equipa de Carlos Carvalhal é o culminar de uma jogada coletiva fantástica que "trocou as voltas" à linha defensiva do Leicester, que não sabia para onde se virar, e sentou Kasper Schmeichel.  É o que se chama, na gíria, o "tu cá – tu lá" à moda do Braga.

E não tardou a tentativa de resposta da equipa inglesa. Apenas quatro minutos depois do golo bracarense, Cengiz Under apanhou a defesa adversária descompensada, na pequena área sentou Matheus, mas o guarda-redes fez os impossíveis e impediu o golo do empate dos visitantes.

A cinco minutos do recolher para os balneários, o SC Braga criou grandes oportunidades de aumentar a vantagem. Galeno cruzou para a pequena área, Ricardo Horta recebeu, mas o guarda-redes da equipa inglesa defendeu para fora da área. Ao tentar efetuar a recarga, Galeno não conseguiu completar o remate porque... o árbitro não deixou, literalmente falando, dado que se colocou à frente do jogador.

No minuto final da primeira parte, Sequeira tentou vingar o colega. Depois de receber o cruzamento, rematou à queima contra o corpo de Kasper Schmeichel que enviou a bola para fora das quatro linhas, oferecendo pontapé de canto para a equipa minhota. No seguimento da jogada, depois de batida a bola, Paulinho não bisou por centímetros. O avançado bem se esticou, mas não foi o suficiente para chegar à bola.

A segunda parte começou sem muita história, apenas um jogo bastante equilibrado sem muitas oportunidades e um tomar de posição algo agressivo por parte da equipa de Brendan Rodgers. Muitas foram as faltas e dois os cartões amarelos mostrados por Daniele Orsato logo nos primeiros minutos.

Com a falta de caráter ofensivo, Rodgers fez entrar Vardy aos 60 minutos da partida, na ânsia de inverter o resultado. Mas não parecia ter surtido grande efeito, dado que a única oportunidade que os foxes tiveram após a sua entrada foi um pontapé livre cobrado pelo recém-entrado no encontro Maddison, que acabou nas mãos de Matheus e o SC Braga continua a pressionar, da mesma forma apresentada na primeira parte.

Aos 67 minutos, depois de uma jogada coletiva quase feita com regra e esquadro, Paulinho rematou e, desta vez, foi a bola que esteve a centímetros de entrar na baliza de Schmeichel, mas tirou apenas tinta à trave.

O equilíbrio permaneceu no encontro e também acabou por surgir no marcador. Faltavam pouco mais de 10 minutos para o final da partida e Luke Thomas fez Matheus ir ao fundo da sua baliza para recolher a bola. Foi o golo do empate dos foxes ao 79 minutos da partida, depois de um remate no meio da confusão.

E jogo europeu não seria jogo europeu se não existisse emoção. Faltava apenas um minuto para o final do tempo regulamentar e fez-se cumprir Fransérgio. Foi o veterano dos minhotos que rematou para o fundo da baliza da equipa inglesa e, mesmo assim, não selou o resultado.

Já passavam cinco minutos para lá dos 90 regulamentares e, por intermédio de Jamie Vardy, o Leicester acabou, esse sim, por selar o resultado da partida. Viveu-se futebol e um 3 a 3 no Estádio Municipal de Braga.

A FIGURA

𝐉𝐔𝐍𝐓𝐎𝐒 vamos mais longe! [emoji92][emoji471]

[emoji2786] Crónica da partida [emoji117] https://t.co/7yiHvq9U5H pic.twitter.com/KZQCOjhcm4

— SC Braga (@SCBragaOficial) November 21, 2020

A ligação entre o meio-campo e o ataque do SC Braga – Foi claramente o ponto forte do jogo da equipa minhota. Carvalhal optou pelo melhor "set" de jogadores que tinha na sua posse e estes não desapontaram. Se os guerreiros foram a melhor equipa na partida, foi dado ao jogo e à ligação entre os jogadores que compunham ambos os setores do campo.

O FORA DE JOGO

Primeira parte do Leicester City –  Apesar do golo marcado, os foxes pareceram não estar tão dentro do jogo, dado terem sido poucas as ocasiões de golo criadas pela equipa. O meio-campo fez sonhar a restante equipa, mas os primeiros 45 minutos deixaram bastante a desejar, no geral. O resultado e a exibição valeram pela segunda parte.

ANÁLISE TÁTICA – SC BRAGA

Carlos Carvalhal optou por um 4-4-2 nesta noite europeia, mas uma versão algo ofensiva. Enquanto as linhas da defesa e do meio-campo estavam bem coordenadas entre si, a prioridade foi sempre servir Paulinho.

As alas, ocupadas por Ricardo Esgaio e Sequeira, foram as peças importantes no jogo ofensivo da equipa, mas nada como a ligação entre o meio-campo de Al Musrati, Horta, Castro e Iuri Medeiros com o avançado português e Galeno.

11 INICIAL E PONTUAÇÕES

Matheus (6)
Tormena (7)
Sequeira (6)
Al Musrati (8)
Paulinho (8)
Bruno Viana (6)
Ricardo Horta (7)
Iuri Medeiros (6)
Ricardo Esgaio (7)
Castro (7)
Galeno (8)

SUBS UTILIZADOS

Raul Silva (6)
Fransérgio (-)
André Horta (-)
Schettine (-)

ANÁLISE TÁTICA – LEICESTER CITY FC

Brendan Rodgers continuou com o esquema tático que tens utilizado nos últimos jogos. O 3-4-2-1 de eleição do treinador surtiu efeito apenas entre os meio-campistas. Apenas Albrighton, Choudhury, Thomas e Barnes, que acabou por ser substituído, tiveram alguma influência no encontro e na forma como a equipa jogou, tanto ofensivamente como defensivamente.

11 INICIAL E PONTUAÇÕES

Schmeichel (6)
Justin (7)
Evans (6)
Fuchs (5)
Albrighton (6)
Choudhury (6)
Praet (6)
Thomas (7)
Under (7)
Barnes (7)
Iheanacho (5)

SUBS UTILIZADOS

Tielemans (6)
Fofana (6)
Vardy (7)
Maddison (7)
Perez (6)

BnR NA CONFERÊNCIA DE IMPRENSA

Leicester City FC

Não foram colocadas questões ao treinador do Leicester City FC, Brendan Rodgers

SC Braga

BnR: Como viu o jogo e como se sentem os jogadores depois deste resultado emotivo ao cair do pano?

Carlos Carvalhal:

Foi um grande jogo de futebol, absolutamente fantástico. É difícil lidar com um resultado destes, mas é olhar para o próximo jogo. Tínhamos a intenção de vencer, mas o plantel deles é muito valioso. Conseguimos o 3-3 e este empate dá-nos boas perspetivas. Temos tudo em aberto para passar.

em: https://bolanarede.pt/nacional/clubesportugueses/sc-braga-3-3-leicester-city-fc-o-suspense-para-cumprir-o-destino-ao-cair-do-pano/

Lipeste

45 minutos de luxo insuficientes para parar Maddison e Vardy   

O Sporting de Braga recebeu o Leicester no jogo grande da jornada e as expectativas foram atingidas. Num jogo de loucos que terminou num empate a 3, os bracarenses começaram o jogo de forma exemplar, com uma exibição de alto calibre nos primeiros 45 minutos. A equipa de Carlos Carvalhal iniciou o jogo praticamente na máxima força, com o trio Iuri Medeiros, Ricardo Horta e Paulinho a serem muito bem apoiados por Al-Musrati e Castro.

A variação na construção do Braga permitiu criar espaços na defesa do Leicester que foram muito bem explorados, tanto no corredor central como no corredor lateral. No primeiro golo, Paulinho, sempre importante, recuou para apoiar a construção, arrastou um dos centrais do Leicester e colocou Al Musrati de frente para o jogo, servindo Esgaio bem aberto no corredor direito. Após excelentes detalhes de Iuri Medeiros, Musrati finalizou de fora da área.


O segundo golo do clube bracarense foi uma obra de arte de futebol apoiado, com todos os seus avançados em zonas interiores, a combinar rápido e com poucos toques desconstruíram por completo a defesa do Leicester.

Com um 2-1 ao intervalo que até podia saber a pouco, a equipa de Carlos Carvalhal teve menos bola e menos domínio no jogo nos segundos 45 minutos. O Leicester trouxe craques como Vardy e Maddison para jogo, forçou o Braga a recuar e teve bastantes oportunidades para se colocar em vantagem. Carlos Carvalhal colocou Raul Silva em campo, passou para um 5-4-1 em organização defensiva, mas os bracarenses não conseguiram manter a vantagem que tinham em dois momentos, mesmo depois de Fransergio marcar aos 90 minutos, Vardy respondeu já ao cair do pano.

Nos últimos 20 minutos o Sporting de Braga tentou aguentar a vantagem com uma linha de 5 no momento defensivo, mas foi insuficiente para parar o talento dos ingleses, que marcaram por duas vezes.       

Rodrigo Carvalho

em: https://www.proscout.pt/45-minutos-de-luxo-insuficientes-para-parar-maddison-e-vardy/

Lipeste

Carlos Carvalhal: "Jogamos cara a cara frente a um grande adversário" - Sporting Clube de Braga

Após o empate a três bolas diante do Leicester, Carlos Carvalhal elogiou a postura da sua equipa frente a um "forte adversário" e acredita que a equipa merecia ter sido recompensada com os três pontos.

Análise ao jogo:

"Foi jogo espetacular. Jogamos cara a cara frente a um grande adversário. Os nossos jogadores foram fantásticos na abordagem ao jogo e mostramos que tínhamos a intenção de vencer. Fomos melhores na primeira parte, eles foram melhores na segunda. Estamos satisfeitos, não pelo ponto conquistado, mas pela exibição que fizemos".

Um adversário difícil:

"O adversário tem muito valor. É uma equipa muito forte. Tirando o último jogo em que sofreu três golos do Liverpool, sabíamos que é uma equipa muito sólida defensivamente e conseguimos marcar-lhes dois golos. Os nossos jogadores foram incríveis. É uma satisfação muito grande ver a nossa equipa a jogar assim frente a um adversário como o Leicester".

Recorde de Paulinho:

"No seu todo, a equipa esteve muito bem. O Paulinho bateu esse recorde [melhor marcador do Braga nas competições europeias] e fico satisfeito com tudo que é positivo para os nossos jogadores. Por isto, por irem às suas seleções, por jogarem bem e por serem pretendidos por outros clubes. Fico extremamente satisfeito por isso acontecer. É sinal que estamos a jogar bem e é sempre muito positivo".

em: https://scbraga.pt/carlos-carvalhal-jogamos-cara-a-cara-frente-a-um-grande-adversario/