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NOTÍCIAS DO SPORTING CLUBE DE BRAGA

Started by Lipeste, 24 de March de 2020, 18:25

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Lipeste

desporto.sapo.pt

Antevisão: Braga e Roma defrontam-se pela primeira vez, com Paulo Fonseca a reencontrar a sua antiga equipa

O SC Braga recebe os italianos da Roma, em partida agendada para as 17h55 desta quinta-feira, no Estádio Municipal de Braga, com arbitragem de István Kovács, da Roménia. Os dois clubes atingem os 16 avos-de-final da Liga Europa pela segunda época consecutiva e encontram-se pela primeira vez nas competições europeias, com o Braga a defrontar uma equipa da Roma comandada por um antigo treinador.

Guia de forma do SC Braga

O SC Braga segue numa série de sete jogos sem perder, com cinco vitórias e dois empates - ambos em casa frente ao FC Porto e após estar a perder, ainda que com recuperações em vantagem numérica.

Os comandados de Carlos Carvalhal, que não perdem desde o 0-1 com o Sporting na final da Taça da Liga, em 23 de janeiro, têm tido, porém, várias infelicidades, nas lesões graves de David Carmo e Iuri Medeiros, às quais se junta a saída de Bruno Viana.

As remodelações, em relação à fase de grupos, na qual o SC Braga só perdeu para o Leicester, não se ficam por aqui, pois também não haverá Paulinho, que rumou ao Sporting, mas poderá haver, em estreia, Borja, Sporar e Lucas Piazón.

Guia de forma da Roma

Pela frente, o conjunto minhoto vai ter uma Roma que tem vivido uma época tumultuosa, sob o comando de Paulo Fonseca, mas que, apesar de todos os problemas, segue num mais do que positivo terceiro lugar do campeonato de Itália.

O conjunto, que tem na estrutura o ex-dirigente do Benfica Tiago Pinto, venceu três dos últimos quatro jogos – exceção a um 0-2 na casa da Juventus -, depois de dois pesados 0-3 no Olímpico, com a rival Lazio e o Spezia, para a Taça de Itália.

O ambiente ainda não parece, porém, 'despoluído', o que não invalida que a formação transalpina seja formada por uma série de jogadores de grande categoria, que podem fazer toda a diferença na hora de pender a balança para um dos lados.

Confronto anteriores

O SC Braga nunca perdeu em casa frente a visitantes italianos e ganhou as três últimas eliminatórias a duas mãos diante de conjuntos da Serie A. Eliminou o Chievo e o Parma da Taça UEFA de 2006/07 e, mais recentemente, a Udinese no "play-off" da Liga dos Campeões de 2012/13, no desempate por penáltis, após dois empates 1-1.

A Roma já enfrentou adversários portugueses em 16 ocasiões. Venceu em seis ocasiões e perdeu cinco. Ganhou apenas duas vezes em Portugal e acabou por seguir em frente e, no total das sete eliminatórias a duas mãos, o seu registo é de três vitórias e quatro derrotas, sendo que nas duas mais recentes foi eliminado pelo FC Porto na Liga dos Campeões no "play-off" de 2016/17

Curiosidades

O treinador da Roma, Paulo Fonseca, orientou o SC Braga em 2015/16 e levou o clube à conquista da primeira Taça de Portugal em 50 anos, quando bateu o FC Porto, o seu antigo clube, no desempate por penáltis da final.

O que disseram os treinadores

Carlos Carvalhal, treinador do SC Braga, deixou elogios à equipa italiana e à Paulo Fonseca e abordou o apertado calendário dos minhotos.

O que esperar da Roma? "Vamos defrontar uma grande equipa, uma equipa que quando há paragens internacionais o treinador fica sozinho. Tem 18 internacionais A e isso demonstra a qualidade desta equipa. Há qualidade individual e coletiva, tem um treinador muitíssimo bom, como identidade muito própria, com dinâmica ofensiva forte. Teve algumas mudanças no setor defensivo e que lhe tem custado alguns golos sofridos. É 3.º no campeonato italiano e vamos defrontar uma equipa de topo europeu.

Vantagem de Paulo Fonseca ter treinador Braga: "Sei como a Roma joga, os pontos fortes, que são muitos, mas tem algumas vulnerabilidades. O Paulo Fonseca também conhecerá virtudes e fraquezas e hoje em dia, com as imagens e os detalhes, não me parece que haja vantagem para ninguém. Duas boas equipas e ambas vão tentar ganhar o jogo, porque não estou a ver a Roma a defender no jogo, pois tem uma matriz ofensiva. Tal como nós... Adivinha-se um grande jogo de futebol."

Paulo Fonseca, agora ao serviço da Roma, comentou o reencontro com o SC Braga e não poupou elogios a Carlos Carvalhal.

Reencontro: Tenho maravilhosas [recordações] e não se trata apenas do que conquistámos no campo. O troféu que ganhámos foram as relações que construímos no clube. Não tenho palavras para descrever o que sinto por essas pessoas, o que sinto pelo Sporting Clube de Braga. Vai ser difícil defrontá-los, mas vai ser muito bom ver os meus velhos amigos bracarenses, ver um clube e um local onde fui tão feliz.

Os pontos fortes do SC Braga: "Espero um jogo muito difícil. Conheço muito bem a equipa do Braga, conheço muito bem o seu treinador [Carlos Carvalhal], que é um treinador de topo. O Carlos está a fazer um trabalho magnífico. O Braga é uma equipa com identidade própria e vai ser uma eliminatória muito dura para nós. O Braga é hoje uma das equipas mais fortes de Portugal e, como disse, é uma equipa com identidade própria e não consigo identificar quaisquer pontos fracos. No conjunto, está muito bem organizada e muito bem treinada. É uma equipa forte em todas as situações de jogo, o que significa que serão duas partidas muito difíceis".

em: https://desporto.sapo.pt/futebol/liga-europa/artigos/antevisao-braga-e-roma-defrontam-se-pela-primeira-vez-com-paulo-fonseca-a-reencontrar-a-sua-antiga-equipa

GALEGO


Para ler ao completo :  https://www.riasbaixastribuna.com/2021/02/un-nefasto-arbitraje-y-un-braga.html



"... Por cero goles a dos ganó la A. S. Roma al S. C. Braga en partido jugado en el estadio de A Pedreira, match de ida de la eliminatoria primera, tras la fase de grupos, de la Europa League.

En realidad, el Braga jugó contra 12 casi todo el partido, pues el descarado arbitraje protagonizado por el rumano István Kovács inclinó el campo, juntamente con la propia torpeza del Braga para afrontar el encuentro, pues de haberlo hecho el equipo local como esta temporada tiene desempeñado en ocasiones importantes, posiblemente estaríamos hablando de otro marcador más favorable. En todo caso, el Braga no solamente jugó contra 12 durante buena parte del encuentro, sino que incluso en el tramo final del partido -cuando acabaría encajando el segundo gol- el Braga jugaba con 10, producto de la acumulación de tarjetas de Ricardo Esgaio, en donde si la segunda fue justa, la primera fue absolutamente caprichosa decisión del rumano vestido de amarillo.

La jugada clave del partido es un escandaloso empujón a Sporar dentro del área a cargo de Ibáñez quien incapaz de cortar el avance del esloveno del Braga, se acuesta materialmente sobre el jugador arsenalista, cayendo este el suelo... el árbitro no pita nada pero las imágenes del match son escandalosamente evidentes de que aquello era máximo castigo. El árbitro ni quiso consultar el VAR...

Hay, también, una escapada de Fran Sergio, cortada en clarísima falta al borde del área por un jugador de la Roma... dada la posición del defensor que entra en falta y la del atacante que se iba a portería... cabría incluso la expulsión del jugador de la Roma. Ni pitó falta al borde del área, ni expulsión del jugador visitante...

No solo hubo estas negaciones de la evidencia en el mal arbitraje de Kovács que fulminaron al Braga, que acabaría con 10 jugadores... en vez de quedar la Roma con 10 y el Braga con la oportunidad de lanzar un máximo castigo y una falta desde la frontal del área. Tal y como se sucedieron las cosas, se podría decir que el árbitro dio la vuelta al partido, pero contra el Braga, no contra la Roma, como debería haber sucedido de acertar en sus decisiones el rumano.

Con todo, no fue un buen partido del Braga. Ni tampoco un día feliz de su entrenador que volvió a alinear a un Galeno que lleva ya un mes en una baja forma alarmante. E insistió dándole ese puesto de falso lateral izquierdo, de modo que cuando la Roma atacase, Sequeira -habitual lateral izquierdo- se convertiría en central izquierdo y Galeno pasaría (es un decir) a defender (?) como lateral, con lo que atacando la Roma, el Braga le recibía en teoría con 3 centrales en teoría y un total 5 defensas... Carvalhal no se quiere enterar de que Galeno no está para esas historias; que lo suyo es jugar arriba, como extremo, inventar genialidades cuando tiene la cabeza fresca y perder la pelota cuando anda atrancado de mente, como viene sucediendo desde hace semanas...

Fue así cómo llegó el gol inicial de la Roma, marcado por Dzeko... la teórica defensa de 5, sorprendida por el buen oficio de la escuadra de Paulo Fonseca, para culminar el veterano goleador aprovechando muy bien la Roma el desajuste defensivo del Braga.

Luego el Braga no supo, ni pudo reaccionar. La Roma le maniató y el cuadro arsenalista no estaba, ni mucho menos, fresco para levantar aquello. Por supuesto que el Braga de los buenos partidos de esta temporada hubiese hecho daño a la Roma. El Braga de esta tarde/noche resultó que no; porque -además- en las ocasiones que tuvo estaba allí el árbitro rumano para hacerle la puñeta...

De manera que el 0-1 se aguantó 85 minutos casi, cuando Mayoral sentenció el match para la Roma. Aquel 0-1 hacía concebir, aunque alguno no lo crea, esperanzas para el match de vuelta. Con 0-2 ya solo un milagro clasificará al Braga para octavos de final de la UEL.

En fin... el fútbol es así. Errores de alineación (si quería hacer 5 en defensa, Carvalhal tenía que haber dejado en el banquillo al últimamente poco útil Galeno y meter en su lugar al colombiano Borja que, por ser lateral nato, no habría hecho ascos a la sacrificada posición de quita y pon...). Por ahí arrancó mal el Braga, con ese mal ajuste en su alineación; luego llegó el primer gol en desajuste defensivo ya comentado; luego caer en la trampa tendida por el Roma que llevó al Braga a jugar al tran-tran en vez de emplearse en transiciones y contragolpes veloces... y para acabar de rematarla, el árbitro que con sus decisiones dio el puntillazo al Braga que aún jugó sus mejores minutos con 10 que con 11, hasta que no pudo más y concedió el gol del español Mayoral cuando el partido ya agonizaba.

Independientemente de lo antes apuntado, en varios jugadores del Braga se observó cierto agotamiento; el hecho de estar jugando un partido oficial cada tres días,  así desde hace semanas, está comenzando a pasar factura a un plantel en donde se han hecho presentes las desgracias en forma de muy graves de lesiones (de no pocos meses de baja) de jugadores importantes como el central André Castro, el extremo Iuri Medeiros, el lateral Francisco Moura... a los que aún hay que unir la baja desde hace ya varios partidos del hombre fuerte del medio campo, André Castro y... aún la insubordinación del central Bruno Viana, que fue apartado del plantel y recolocado ahora en el Flamengo, en Brasil... Esta problemática de cansancio acumulado mas lesionados... junto a la venta obligada (por el jugador ya había alborotado al respecto) del goleador Paulinho al Sporting (sin que su sustituto, Sporar, le llegue a la altura de las rodillas) es otro factor de peso para tener en cuenta a la hora de encarar una eliminatoria como esta..."

Lipeste

19/2/2021


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bolanarede.pt

SC Braga 0-2 AS Roma: Golo madrugador ditou resultado

A CRÓNICA: VITÓRIA ROMANA PRESSIONA SC BRAGA PARA A SEGUNDA MÃO


Foi o 150.º jogo nas competições europeias da história do SC Braga. O Estádio Municipal de Braga acolheu a primeira mão dos dezasseis-avos de final da Liga Europa, num encontro que opôs os minhotos e a AS Roma, do tão conhecido da casa, Paulo Fonseca.

Não foram precisos mais de cinco minutos para o marcador ser inaugurado. A ofensiva italiana meteu "pés à obra" e, por Dzeko, abriu a vantagem no resultado. Num passe fatal feito por Spinazzola, o avançado bósnio ficou frente a frente com Matheus e não houve nada que o guarda-redes pudesse fazer para evitar o golo da AS Roma.

Na sequência deste lance, e na consequente transição ofensiva do SC Braga, Cristante apresentou queixas e acabou por ser substituído. A partir daqui o jogo apresentou-se partido, dada a vontade de virar o resultado por parte do SC Braga, mas a determinação italiana em mantê-lo desta forma, ou até aumentar vantagem.

A formação de Carlos Carvalhal apresentava algum perigo aquando das transições ofensivas, mas faltava o critério para definir e concretizar as jogadas. O que faltava aos minhotos, existia em barda na AS Roma. Cada transição para o ataque feita por parte da turma de Paulo Fonseca, colocava total pressão sobre a defesa do SC Braga, dado o critério, a velocidade e sincronia entre o setor avançado romano.

Algo que poderia ter custado muito mais ao SC Braga, até à chegada do intervalo, poderiam ter sido as saídas "a cabeça quente" da baliza por parte de Matheus. Mas quem criou a última oportunidade grande perigo, no final dos primeiros 45 minutos, foram os minhotos. À entrada da área, Sporar pareceu não ter a noção do quanto a baliza chamava por um remate dele, estando mesmo ali à sua frente, e o lance acabou por ser terminado depois de um corte da defesa da AS Roma.

Uma segunda parte com mais oportunidade para a equipa portuguesa, face a uma AS Roma com cansaço físico mais evidente, mas ainda esforçosa. Aos 49 minutos, surge a oportunidade dos bracarenses converterem o marcado, depois de Sporar cair na área após choque um dos defesas italianos, os jogadores e o banco do SC Braga ficam a pedir grande penalidade, negada de imediato pelo árbitro.

A equipa de Paulo Fonseca não aprova a posse criada pelo adversário e reage de imediato, numa tentativa de impedir a jogada de prosseguir Ricardo Esgaio faz uma entrada forçosa em Gonzalo Villar. Vendo assim o segundo amarelo da partida e, consequentemente, expulsão, observando a noite europeia ter um desfecho prematuro para o lateral português. Segue jogo com um SC Braga agressivo, no entanto mais exposto aos golpes perigosos da equipa visitantes, principalmente com menos um em campo.

Se nos primeiros minutos, a equipa de Carlos Carvalhal estava num domínio claro que oportunidades, nos últimos 15 minutos, a AS Roma jogou futebol, com vários perigos à baliza de Matheus.

As oportunidades criadas dão lugar a um festejo dos jogadores da AS Roma nos últimos momentos do minuto 85, Mayoral infiltra-se na defesa exposta e engana o guarda-redes brasileiro fazendo o 2-0 para a equipa de Paulo Fonseca.

Cada vez mais notável o cansaço físico e psicológico de ambas as equipas, a partida termina com a Roma de Paulo Fonseca superior – no marcador e não só – frente ao Braga de Carlos Carvalhal.

A FIGURA

[emoji123] Daje Roma! [emoji834]️🟧#BragaRoma #UEL https://t.co/JlLn7aVoCG

— AS Roma (@OfficialASRoma)  https://twitter.com/OfficialASRoma/status/1362475198247747586?s=15

Ligação ofensiva da AS Roma – [/b]O perigo e o critério na finalização apresentados pela AS Roma, principalmente notório na primeira parte, foi fulcral para a elaboração do resultado A ligação entre setores surgiu de forma fluída, o que tornou o jogo da equipa italiana bastante imprevisível e facilitou as transições ofensivas da equipa.

O FORA DE JOGO

Ricardo Esgaio –
Entradas agressivas e erros individuais que acabam por deixar o SC Braga penalizado com menos um elemento importante na criação de oportunidades em campo. Após a expulsão, o conjunto orientado por Carlos Carvalhal viu-se obrigado a recuar no terreno e ceder mais espaço à Roma, que aproveitou e fez o segundo golo desta forma.

 ANÁLISE TÁTICA – SC BRAGA

Carlos Carvalhal aposta num onze inicial completamente diferente daquele que era utilizado na eliminatória. No entanto, aposta sempre no 4-3-3 com um SC Braga mais recuado no terreno e mais defensivo, com Sequeira, Raul Silva, Tormena e Esgaio na zona da defesa.

Gaitan assume a titularidade pela primeira vez desde a sua chegada, talvez devido à experiência mais extensa na Europa (e não só). O médio argentino alinha como médio ofensivo, com Fransergio e Elmusrati no meio campo. Surpresa da titularidade de Sporar enquanto homem mais avançado no terreno.

Com a expulsão de Ricardo Esgaio, o SC Braga viu-se obrigado a descer no terreno e a substituir a tática para um 5-3-1.

 ONZE INICIAL E PONTUAÇÕES

Matheus (5)

Esgaio (1)

Tomena (4)

Raul Silva (4)

Sequeira (3)

Elmusrati (5)

Fransergio (5)

Gaitan (7)

Ricardo Horta (5)

Sporar (5)

Galeno (4)

 SUBS UTILIZADOS

Zé Carlos (4)

Lucas Piazón (5)

Abel Ruiz (3)

André Horta (6)

Borja (4)

ANÁLISE TÁTICA – AS ROMA

A equipa de Paulo Fonseca que, por norma, se apresenta num 3-4-2-1, sente-se algo desconfortável sem bola. Consequentemente, e ao apostar na profundida ofensiva, elabora transições com bastantes jogadores, descompensando a defesa.

Neste encontro frente ao SC Braga, isso pareceu não se ver. Apesar de apresentar, muitas vezes, dificuldade na transição defensiva e em baixar terreno, no encontro frente aos minhotos esse problema pareceu resolvido. Apesar da lesão aparente de Cristante, que acabou por ser substituído nos minutos iniciais do encontro, Bruno Peres cobriu bem a posição e, possivelmente, a solução do problema partiu daí.

O posicionamento da linha defensiva travou, muitas das vezes, potenciais jogadas de perigo feitas por parte do SC Braga. Tanto o setor do meio-campo como o setor avançado, demonstravam, em transições ofensivas, totalmente naturalidade e, por vezes, imprevisibilidade.

A ligação entre os três homens mais avançados fluiu de forma natural, pois a velocidade e sincronia nas transições ofensivas conseguiam descoordenar a defesa minhota.

ONZE INICIAL E PONTUAÇÕES

 Lopez (6)

Mancini (6)

Cristante (-)

Ibanez (6)

Spinazzola (7)

Diawara (6)

Veretout (6)

Karsdorp (6)

Pedro (6)

Mkhitaryan (6)

Dzeko (7)

SUBS UTILIZADOS

 Bruno Peres (6)

Gonzalo Villar (5)

Borja Mayoral (7)

El Sharaawy (6)

BnR NA CONFERÊNCIA DE IMPRENSA

SC Braga


BnR: Os dois golos da AS Roma surgiram em jogadas particularmente semelhantes. Acha que existe alguma lacuna específica na linha defensiva do SC Braga que tenha culminado na concretização dessas oportunidades?

Carlos Carvalhal: Não consigo encontrar semelhanças.

AS Roma

Não foi possível colocar questões ao técnico da AS Roma, Paulo Fonseca.

Artigo redigido por Andreia Araújo e Ana Martins

Artigo revisto por Inês Vieira Brandão

em: https://bolanarede.pt/internacional/ligaeuropa/sc-braga-0-2-as-roma-golo-madrugador-ditou-resultado/

Lipeste

maisfutebol.iol.pt

Sp. Braga-Roma, 0-2 (crónica)

Via Ápia de espinhos


Será uma Via Ápia de espinhos aquela que o Sp. Braga terá de percorrer para chegar a Roma na 2.ª mão dos 16 avos de final da Liga Europa. A equipa de Paulo Fonseca venceu na pedreira (0-2) e tornou a passagem da equipa lusa aos oitavos uma tarefa verdadeiramente hercúlea.

Dzeko e Borja Mayoral, um abrir e outra a fechar o encontro, marcaram os golos do triunfo da Roma na cidade dos arcebispos num jogo em que o Sp. Braga jogou mais de meia hora em inferioridade numérica.

Prevaleceu o pragmatismo italiano perante o conjunto de Carvalhal, sendo a Roma mais incisiva e competente a visar a balizaa contrária. Com processos simples e jogadas rápidas os romanos construíram vários lances de finalização, impondo ao mesmo tempo muitas dificuldades na construção ofensiva à equipa portuguesa.

Dzeko desequilibra a abrir

Logo nos instantes iniciais do encontro a equipa italiana montou uma autêntica calçada romana na pedreira e com uma jogada simples, com poucos passes, entrou praticamente a ganhar no jogo. Mkhitaryan serviu Dzeko, com o bósnio a ser letal nas costas da defesa bracarense.

Eliminatória desigualada cedo, dando à Roma margem para gerir o jogo com o típico cinismo italiano. De resto, o golo apontado cedo, aos cinco minutos, é um exemplo paradigmático do futebol romano: os tais processos simples, poucos passes e aproximação rápida à baliza adversária após um apelativo engodo à frente da sua área.

A perder desde cedo, o Sp. Braga tentou responder, mas sabendo de antemão que qualquer deslize poderia ser fatal a ponto de colocar em causa a eliminatória. Mesmo neste limbo ainda registou um par de oportunidades promissoras, mas que, no entanto, não chegaram a ser perigosas, como num lance em que Sporar tanto tentou enquadrar o remate que acabou desarmado. A verdade é que com três saídas rápidas para o ataque a Roma saiu para o intervalo chamando a si maior dose de perigo no encontro.

Paragem no vermelho

Parecia disposto a lutar pelo jogo o Sp. Braga após o descanso, dominando territorialmente o encontro e jogando com maior predominância no meio campo da Roma. Uma reação que teve um duro revés logo aos nove minutos do segundo tempo com Esgaio a ver a segunda cartolina amarela e a consequente vermelha.

Inversão de papeis quase que simultânea. Subiu as suas linhas o conjunto romano, apostando num segundo golo que desnivelaria ainda mais a eliminatória. Mkhitaryan introduziu a bola no fundo das redes mas o lance foi invalidado por fora de jogo.

A escassos minutos dos noventa, numa fase em que o assédio já nem era tão rigoroso por parte dos romanos, Veretout descobriu Mayoral no coração da área, com o avançado a finalizar com eficácia, apontando o segundo da Roma a reduzir drasticamente as possibilidades de sucesso da equipa portuguesa na eliminatória.

Dentro de uma semana joga-se a 2.ª mão no Olímpico de Roma. Terá de passar uma Via Ápia de espinhos o Sp. Braga para seguir em frente. A tarefa está muito complicada.

em: https://maisfutebol.iol.pt/liga-europa/18-02-2021/sp-braga-roma-0-2-cronica

Lipeste

maisfutebol.iol.pt

Sp. Braga-Roma, 0-2 (destaques)

FIGURA: Dzeko
O bósnio fez a diferença naquele que foi o primeiro jogo da história entre Roma e Sp. Braga, marcando logo aos cinco minutos o golo que deixou os romanos confortáveis nos 16 avos de final da Liga Europa. O seu estatuto é conhecido, na pedreira não foi preciso muito tempo para o colocar em campo e dar um contributo precioso para que o conjunto romano saia de Braga na frente da eliminatória.

MOMENTO: golo de Dzeko (5')
Diawara está na génese da jogada a lançar rapidamente Mkhitaryan no lado esquerdo do ataque, trabalhando bem o ataque do conjunto transalpino em velocidade com a defesa bracarense em contrapé. O arménio cruzou com as medidas certas para o coração da área, onde aparece Dzeko a finalizar de pé direito para o fundo das redes, mudando por completo o rumo da eliminatória.

NEGATIVO: Cristante com regresso azarado
Paulo Fonseca teve uma contrariedade no encontro logo nos instantes iniciais com o capitão Cristante a ter de ser substituído logo aos sete minutos, devido a problemas físicos. O jogador que na temporada 2014/2015 teve um regresso azarado a Portugal, sendo substituído por Bruno Peres. Na segunda metade Fonseca teve outra contrariedade na defesa, com Ibañez a sair lesionado também aos sete minutos.

OUTROS DESTAQUES

Galeno

Os italianos estavam preparados para a velocidade do extremo brasileiro do Sp. Braga. Ainda assim, o atacante conseguiu esticar o jogo. Ficou várias vezes a pedir falta quando foi desarmado.

Mkhitaryan
Um dos jogadores mais influentes da equipa de Paulo Fonseca, o arménio foi das principais setas apontadas à baliza bracarense, conduzindo vários dos ataques rápidos da Roma. Fez a assistência açucarada para o golo logo aos cinco minutos.

Al Musrati
Jogo regular do médio líbio do Sp. Braga, igual a si mesmo no capítulo do passe, com enorme critério, e igualmente importante na questão do equilíbrio da equipa, que saltou ainda amais à vista após a expulsão de Esgaio.

Diawara
Não era titular há mais de dois meses, sendo, por isso, a principal surpresa do onze de Paulo Fonseca. Robusto no meio campo, o guineense ganhou muitas bolas, fez vários cortes e lançou o ataque com simplicidade.

em: https://maisfutebol.iol.pt/liga-europa/18-02-2021/sp-braga-roma-0-2-destaques

Lipeste

maisfutebol.iol.pt

Boja Mayoral: «Ajudei a equipa com um golo»

Declarações de Borja Mayoral, autor do segundo golo da Roma, na sala de imprensa do Estádio Municipal de Braga, após o triunfo da equipa romana:

[Prestação na pedreira] «Saí do banco e acho que estive bem nos minutos em que estive em campo, tendo ajudado a equipa com um golo».

[Hoje esteve no banco, mas tem sido titular. Acha que é o atacante titular da equipa?] «Sou um dos avançados da Roma, cabe ao treinador decidir quem joga, estou preparado para ir a jogo sempre que assim entender».

em: https://maisfutebol.iol.pt/liga-europa/sp-braga/boja-mayoral-ajudei-a-equipa-com-um-golo

Lipeste

maisfutebol.iol.pt

Fonseca: «Sporting ou Braga? O Paços de Ferreira joga de forma fabulosa»

Declarações de Paulo Fonseca, treinador da Roma, na sala de imprensa do Estádio Municipal de Braga, após o triunfo (0-2) sobre o Sp. Braga nos 16 avos de final da Liga Europa:

[Sporting em primeiro mas Braga com o melhor futebol no campeonato português?] «Não quero, de maneira nenhuma, fazer essa avaliação, até porque não acompanho todos os jogos do futebol português. Há uma equipa que não tenho problemas de dizer: o Paços de Ferreira. O Paços de Ferreira joga de forma fabulosa. O Braga também joga muito bem».

em: https://maisfutebol.iol.pt/liga-europa/sp-braga/fonseca-sporting-ou-braga-o-pacos-de-ferreira-joga-de-forma-fabulosa

Lipeste

maisfutebol.iol.pt

Paulo Fonseca: «A eliminatória ainda não está fechada»

Declarações de Paulo Fonseca, treinador da Roma, na sala de imprensa do Estádio Municipal de Braga, após o triunfo (0-2) sobre o Sp. Braga nos 16 avos de final da Liga Europa:

«Penso que a eliminatória ainda não está fechada. Ganhar aqui com dois golos de diferença é um passo importante, não podemos esconder isso, mas esta equipa do Braga é muito corajosa e não vai entregar o segundo jogo de bandeja, teremos de preparar da melhor forma a partida. Penso que esta vantagem é importante para nós».

[Golo madrugador] «Marcar cedo é importante, obrigou o Braga a arriscar mais, abriu espaço. O jogo muda pelo facto de termos marcado cedo. Penso que o Braga depois arriscou tudo, houve situações difíceis em que o Braga atacou a profundidade com cinco jogadores, mas deixou espaço para o contra ataque e podíamos ter marcado em mais duas ou três situações. Defensivamente não permitimos oportunidades ao Braga».

em: https://maisfutebol.iol.pt/liga-europa/roma/paulo-fonseca-a-eliminatoria-ainda-nao-esta-fechada

Lipeste

maisfutebol.iol.pt

Carlos Carvalhal: «Tarefa muito complicada mas não impossível»

Declarações de Carlos Carvalhal, treinador do Sp. Braga, na sala de imprensa do Estádio Municipal de Braga, após a derrota (0-2) frente à Roma em jogo dos 16 avos de final da Liga Europa:

«Estiveram em campo duas grandes equipas e uma equipa de arbitragem de um nível muito baixo que não esteve ao nível deste jogo. Entrámos a sofrer um golo a frio, reagimos bem, jogámos no meio campo ofensivo, tivemos quatro boas oportunidades para fazer golo e não conseguimos concretizar. Na segunda parte uma tónica muito idêntica até à expulsão. A partir daí teríamos de ser nós permanecer na eliminatória, não sofrendo golo. A Roma fez o segundo, não está fechada eliminatória mas está muito complicado».

[Possibilidade do Braga] «Os nossos jogadores foram mais uma vez bravos, num campo pesado jogar com um adversário desta qualidade, e querer dar a volta demonstra a capacidade dos meus jogadores. O desfecho da eliminatória está muito complicado, mas enquanto estivemos onze contra onze a nossa equipa não foi em nada inferior à Roma. Não é impossível mas é uma tarefa muito complicada que temos em mãos».

[Que detalhes fizeram a diferença] «A sensação que tenho é que a partir do golo a nossa equipa controlou bem as transições frente a adversários muito rápidos. Na minha opinião tivemos personalidade e estivemos por cima no jogo. Criámos oportunidades, depois na segunda parte há um lance para analisarem que podia mudar o jogo, assim como é de analisar o segundo amarelo ao Esgaio. Não digo que a culpa da derrota é da arbitragem, mas foi uma arbitragem fraca. Fizemos um bom jogo frente a uma equipa fortíssima».

[Golos em jogadas semelhantes revelam alguma debilidade na defesa] «Não consigo ver semelhança nos golos: um é na direita, outro é na esquerda; um é em ataque rápido, outro é em ataque organizado».

em: https://maisfutebol.iol.pt/liga-europa/sp-braga/carlos-carvalhal-tarefa-muito-complicada-mas-nao-impossivel

Lipeste

zerozero.pt

Roma madrugou e o Braga atrasou-se

Uma entrada em falso custou caro ao SC Braga, que depois do golo madrugador de Edin Dzeko nunca mais encontrou o passo certo para reverter a desvantagem frente à AS Roma, perdendo por 0x2. Esta quinta-feira, em plena «Pedreira», a equipa de Carlos Carvalhal ficou a saber que vai ter de ir à capital italiana e virar a «batalha» caso queira sonhar com outra eliminatória na Liga Europa.

«Pancada» a abrir

É daqueles clichês que cabem sempre no futebol, o do plano de jogo que sofre uma rutura prematura em virtude de um acontecimento não planeado. Assim foi, logo aos cinco minutos, quando Edin Dzeko desequilibrou rapidamente a eliminatória. O lance gerou-se pelo lado direito da defesa minhota, onde Spinazolla encontrou tempo e espaço para o cruzamento que o bósnio finalizou em antecipação a Sequeira. 

Uma «pancada» que doeu e que abriu uma ferida que Ricardo Esgaio, sobretudo ele, teve problemas em estancar. Foi por ali, quase sempre, que os romanos procuraram massacrar o conjunto de Carlos Carvalhal. Por ali e pelo meio, porque a correr atrás da desvantagem houve espaço onde Al Musrati e Fransérgio nem sempre chegavam para as saídas rápidas de Pedro.

Segunda «pancada» auto infringida

Ainda Esgaio. Noite infeliz, sublinhada com a imprudência aos 54 minutos. Já «amarelado» desde a meia hora, não soube medir o duelo físico com Villar e recebeu ordem de expulsão; com isso infringiu a segunda pancada da noite ao Braga, «mutilado» na tentativa de desmontar uma Roma que foi tão italiana no seu futebol quanto se pedia: organizada, retraída e cínica. 

Prova disso, os constantes golpes nos intervalos da contenção enquanto o Braga forçava o momento ofensivo. Aos 37 e aos 60 minutos, só os fora de jogo de Pedro Rodríguez e Henrikh Mkhitaryan travaram o avolumar do resultado, com os golos a serem revertidos.

Roma confortável, Sporar complicativo

Houve mérito na forma como Paulo Fonseca preparou o jogo e como soube geri-lo depois do golo de Dzeko. Baixou, concedeu a iniciativa aos minhotos e nem a lesão prematura de Bryan Cristante (saiu aos sete minutos) abanou com a estrutura defensiva.

Por isso, foram raros os momentos de perigo efetivo perto da baliza de Pau López. O mais impactante teve Sporar como protagonista, já mesmo no crepúsculo da primeira parte (45+1'), mas o avançado esloveno ainda deve estar a tentar perceber o que ele próprio quis fazer, quando já tinha a linha de tiro para a baliza romana aberta. 

E porque de Itália viajou uma equipa vestida com o ADN clássico, o castigo para o Braga ficou maior aos 87 minutos, quando Vertout encontrou o entretanto lançado Borja Mayoral, que só teve de encostar para o segundo dos giallorossi, colocando a missão bracarense para o jogo da segunda mão num patamar de dificuldade extrema.

Quinta, 18 Fevereiro 2021 - 17:55
Estádio Municipal de Braga
István Kovács
O-2

Lances Capitais


GOLO Roma!
Edin Dzeko marca
o seu 2º golo na prova (5 jogos)

37´
GOLO INVALIDADO

Pedro Rodríguez aparece nas costas de Dzeko, finta Matheus e acerta na baliza, mas estava muito adiantado

54´
Cartão vermelho para Ricardo Esgaio (SC Braga)
Ricardo Esgaio vê o seu 1º vermelho na prova (6 jogos)

60´
GOLO INVALIDADO Roma

Mkhitaryan introduz a bola no fundo das redes da baliza de Matheus depois de um belo passe desde a direita, mas a equipa de arbitragem anula o lance por posição irregular

86´
GOLO Roma!
Borja Mayoral marca
o seu 4º golo na prova (7 jogos)

A Chave

Minuto 54. O Braga voltava do intervalo com a intenção de anular o golo de Dzeko, mas uma imprudência de Ricardo Esgaio deixou os minhotos reduzidos a dez elementos. 

O Árbitro

Nota negativa para István Kovács, o árbitro romeno. Não foi por aí, mas a atuação esteve longe de ser positiva e equilibrada, irritando não raras vezes o conjunto luso com decisões contestáveis. 

O Melhor

Individualidades da Roma


É uma equipa com intérpretes de luxo, e isso nota-se sobretudo nas noites europeias. Que Paulo Fonseca tenha feito as pazes com Dzeko é uma ótima notícia para os romanos; e que Pedro, Mayoral ou Mkhitaryan joguem, também é.

O Pior

Desacerto braguista


O jogo era difícil e exigia uma noite de grande nível, algo que a equipa portuguesa não conseguiu colocar em prática. É certo que a Roma defendeu baixo e bem, mas foram demasiados os passes falhados e demasiada a ineficácia ofensiva para tirar mais do jogo.

em:
https://www.zerozero.pt/news.php?id=313607

Lipeste

www.zerozero.pt

Benditas pazes


A brilhar:

Avançado
34 anos
Edin Džeko

Mortífero


Se dúvidas houvesse que as divergências entre o avançado bósnio e Paulo Fonseca estavam sanadas, Dzeko tratou de por um ponto final logo aos cinco minutos. Um golo, que foi também um cartão de visita do possante jogador: Em antecipação e a demonstrar que as suas qualidades não sofreram mutações. Ainda ajudou a deixar a defesa do Braga em sentido mais vezes e esteve próximo de bisar, até acabar por sair lesionado.

Defesa
27 anos
Leo Spinazzola

A profundidade em pessoa


Spinazzola foi o expoente máximo daquilo que deve fazer um lateral numa defesa a três. O jogador fartou-se de subir e aproveitar o facto do SC Braga colocar o lateral direito a subir mais. Foi assim que assistiu Dzeko duas vezes. Numa delas, logo na primeira, deu golo.

Médio
32 anos
Henrikh Mkhitaryan

Pensador discreto


O arménio voltou a encontrar a felicidade a jogar no papel de criador, mesmo que ele, tantas vezes, pareça não existir. Frente ao Braga, Mkhitaryan foi o descomplicador do jogo dos italianos e permitiu que a partida se tornasse fácil. Até marcou, mas foi apanhado em posição irregular.

Médio
24 anos
Al Musrati

Tampão enquanto pôde


O líbio voltou a trabalhar imenso para que os colegas conseguissem criar. Al Musrati preencheu o meio campo em toda a linha e não permitiu que a Roma fosse mais perigosa. Só a frescura física o deixou sem a mesma presença nos minutos finais.

Avançado
33 anos
Pedro Rodríguez

Veloz e feroz


A velocidade do espanhol tinha andado escondida, mas Pedrito voltou em alta rotação. A inclusão do extremo foi a surpresa preparada por Paulo Fonseca, e a estratégia de apanhar os laterais minhotos subidos foi perfeita. Pedro Rodríguez até marcou, mas foi apanhado em posição irregular.

Defesa
24 anos
Gianluca Mancini

Secou o ataque minhoto


O central italiano foi um central à italiana. Muito da ineficácia do ataque do SC Braga se deveu à forma como Mancini esteve em campo. Imperial, soberano, intenso. Um patrão.

No bolso:

Avançado
26 anos
Andraž Šporar

Que falhanço


O esloveno ainda não encontrou o seu habitat no ataque do SC Braga e frente à Roma vai ficar ligado à maior perdida do jogo criada pela formação portuguesa. Perto do final da primeira parte, teve a baliza de Pau López escancarada, mas não rematou.

Defesa
27 anos
Ricardo Esgaio

Imprudente


O lateral direito já não tinha ficado bem na fotografia no lance do primeiro golo da Roma, mas a forma imprudente como fez a falta que lhe valeu o segundo amarelo colocou em xeque a estratégia do treinador.

em: https://www.zerozero.pt/news.php?id=313610

Lipeste

proscout.pt

SC Braga vs AS Roma: Duelo de velhos conhecidos

SC Braga vs AS Roma: Duelo de velhos conhecidos


Num jogo onde Paulo Fonseca voltou onde já fora muito feliz, o treinador Português sai da Pedreira com uma vitória, que deixa boas perspetivas para a equipa Italiana atingir a próxima fase da prova.

O Sporting Clube de Braga entrou em campo contra os Italianos com três alterações no seu onze inicial. Entradas de Sequeira, Gaitán e Šporar para os lugares de Borja, João Novais e Abel Ruiz respetivamente.

Ambas as equipas entraram em campo com estruturas idênticas, organizadas em 3-4-3 quando em posse e em momento defensivo em 5-2-3. Apesar de estruturas similares, as dinâmicas de como ambas quiseram chegar ao golo foram distintas.

1ª Parte: Dzeko foi a diferença

O jogo não podia ter começado pior para os homens de Carlos Carvalhal. A Roma chegou ao golo, através de Dzeko num lance que foi desenhado pelo lado esquerdo explorando as costas de Ricardo Esgaio.

O jogador Português saiu a pressionar o ala esquerdo da Roma, é batido e a partir daí o desequilíbrio estava criado, Tormena também falha quando tenta pressionar Mkhitaryan, que acaba por jogar no meio com Diawara. Ricardo Esgaio não consegue acompanhar Spinazzola, que depois de receber o passe cruza onde está Dzeko pronto a finalizar.

Essa foi uma das maneiras que os comandados de Paulo Fonseca, usaram para criar perigo, atrair a equipa do Braga para o lado direito, com saída de bola curta onde Diawara baixava, Mancini avançava para o lado direito de Karsdorp que subia bastante no flanco direito levando com ele a pressão de Galeno. Depois com uma variação de flanco rápida eram capazes de explorar o espaço criado no lado oposto onde Spinazola e depois Bruno Peres tinham espaço para criar perigo.

Outra forma que a Roma usou para criar perigo, foi bola longa para Dzeko segurar e depois jogar com Pedro e Mkhitaryan que apareciam numa segunda linha, onde depois puderam criar situações de 3vs3.

Sem bola a formação Romana baixava para uma linha de 5 defesas, em que os centrais saiam para fazer pressão caso Gaitan ou Ricardo Horta tentassem receber a bola entrelinhas, enquanto Diawara iria cobrir esse espaço.

O Braga tentou criar superioridade numérica no meio-campo com Gaitán, a formação Bracarense quando em posse abria Sequeira como lateral esquerdo, Galeno subia no terreno para extremo deixando assim liberdade para que Gaitán se transformar-se num terceiro médio.

A equipa Italiana por jogar com os dois médios numa linha muito perto da linha defensiva, dificultou a ligação de jogo dos Bracarenses, para ultrapassar isso, os comandados de Carvalhal tentaram usar sub-dinâmicas de contra movimentos, com Gaitán a sair curto como apoio frontal, levando consigo Mancini (central do seu lado) e Fransérgio a tentar fazer movimentos em busca da profundidade partindo desse espaço criado.

2°parte: O vermelho mudou os planos

A segunda parte começou com o Braga com o plano, Šporar a tentar explorar as costas de Ibanez, através mais uma vez de contra movimentos, se Ricardo Horta vinha em apoio aos médios, o avançado esloveno tentava a busca da profundidade. Com isso, o Braga criou perigo um par de vezes.

Aos 55' um dos momentos do jogo, Esgaio faz falta, leva o segundo amarelo e é expulso do jogo. O Braga reorganizou-se em 5-3-1, mas o jogo muda totalmente.

A Roma começou a controlar o jogo com bola, sem ir desesperadamente em busca do segundo golo, mas sim com calma a trocar a bola até encontrar os espaços certos para ferir o Braga.

Carvalhal ainda tentou mudar o rumo dos acontecimentos quando lançou para o terreno de jogo Borja e André Horta, mudando assim a sua estrutura para 4-4-1, com o jogador Colombiano a funcionar como médio esquerdo.

O segundo golo Romano chega numa altura em que ambas as equipas estavam contentes com o resultado, até que Mkhitaryan descobre espaço à frente de Raul Silva e faz um passe para Veretout que aproveita o fato de Borja não o ter acompanhado para cruzar e Mayoral fazer o golo.

Um resultado que deixa os Bracarenses a ir a Roma à procura de um milagre para se apurarem para a próxima fase da Liga Europa.

em: https://www.proscout.pt/sc-braga-vs-as-roma-duelo-de-velhos-conhecidos/

Lipeste

tribunaexpresso.pt

Para Roma, com amor farpado

O Braga foi incapaz de construir uma oportunidade para ameaçar a baliza dos italianos,
que acabaram com mais um jogador em campo (Ricardo Esgaio foi expulso), ganharam (0-2) e assim levam uma vantagem confortável para Itália, onde a equipa de Carlos Carvalhal continuará a caminhar sobre arame farpado

Pondo as lunetas geracionais, e sem tencionar qualquer desprimor, vir de Roma e ser da Roma já não é o que era. Em quase toda a duração das últimas quatro décadas, olhava-se para a equipa de grená e havia sempre pelo menos um carregador do amor, um jogador nascido, germinado e decidido em jogar até mais não na Roma. Nos Gianninis, nos Tottis e nos De Rossis parecia estar o reduto dos românticos que nasciam e morriam para o futebol num só clube.

Agora há um deserto em Roma, referências tais sumiram e o referencial é o futebol paciente, de posse, de fazer a bola circular por todos os corredores e tentar atrair adversários para arranjar espaços mais à frente que Paulo Fonseca prega, há dois anos, na equipa que chega a Braga e nem é isso que mostra. O jogo começa e os romanos, como os minhotos, querem sobrevoar os obstáculos.

Os três centrais que, com o guarda-redes, a Roma costuma usar para provocar a pressão adversária, apontam à referência de Edin Dzeko, na frente, e procuram diretamente uma receção do bósnio mal fixam um jogador do Braga. Os minhotos, não sendo tão importunados pela primeira linha italiana, cortam muitas bolas pelo ar em busca de corridas de Sporar e Galeno no espaço atrás dos defesas contrários. São pouco mais de 20 minutos assim, duas equipas a fugirem com os traseiros à seringa do meio-campo.

Nenhuma equipa lucra algo de palpável com a insistência nestas abordagens. O golo, logo aos 5', surge de uma bola recuperada pela Roma no seu terço defensivo, ao livrar-se rápido da tímida pressão e aproveitando a transição desordenada do Braga para esticar a jogada em Spinazzola na esquerda e o cruzamento do ala ser desviado na área, com classe, por Dzeko.

O momento da perda de bola era problemático para a equipa de Carlos Carvalhal. Por mais três vezes reagiu lenta e desordeiramente, com os jogadores longe das coberturas ofensivas, e a Roma conseguiu arrancar em velocidade para ligar contra-ataques que entraram na área minhota. Os movimentos de Pedro Rodríguez e Henrikh Mkhitaryan, ambos com toques simples na órbita de Dzeko, davam à Roma as oportunidades que o Braga não teve.

Raras foram as vezes que um dos centrais arriscou um passe rasteiro para encontrar Gaitán, o deambulante atrás dos médios italianos. Nessas vezes, o argentino atraiu atenções para depois tocar em Fransérgio (à entrada da área, rematou a bola por cima da barra) e picar em Sporar (uma dobra de Spinazzola evitou o pontapé do esloveno, já na área).

O bom do Braga, com bola, viria quanto mais encontrasse a fineza no pé esquerdo do argentino e da sua aptidão para inventar coisas em espaços curtos, conseguisse a equipa encontrá-lo nos espartilhos ao centro do campo. Mas, vindos do intervalo, Sporar continuava a atacar o quintal dos defesas e os centrais do Braga mantiveram as bolas diretas na profundidade.

Uma deu-lhe para arranjar espaço e cruzar, outra fê-lo ser derrubado na área por Ibañez, que saiu lesionado desse choque e Gonzalo Villar, que o substituiu, provocou a expulsão de Ricardo Esgaio (segundo cartão amarelo) à primeira bola em que tocou. Saiu Gaitán para entrar a compensação de Zé Carlos na ala direita e a existência do Braga murchou.

Perdeu tempo com a bola, perdeu também a capacidade para pressionar a Roma quanto não a tinha - mantendo a linha de cinco atrás, os restantes jogadores perseguiam sombras no meio da circulação mais paciente, curta e demorada dos italianos. Poderia ser uma meia hora dantesca para a equipa vergastada por 10 jogos em 30 dias ganhou mais metros para cobrir com menos um jogador em campo. No mesmo período, a Roma fez seis.

Logo nos cinco minutos seguintes, Matheus negou um remate em esforço de Dzeko, na área, já depois de um golo de Mkhitaryan ser anulado. Depois, contudo, pouco se sentiu o arame farpado da análoga antevisão de Carlos Carvalhal, quando o treinador falou sobre a torrente de jogos nas últimas semanas. Porque o Braga reagiu.

Já com André Horta e Lucas Piazón, a equipa injetou-se de critério para compensar o corpo a menos, dirigia a bola mais para o pé dos seus do que os espaços e teve a paciência a que renegara com 11 em campo. A defender, até arriscava condicionar logo a saída de bola da Roma nos centrais, apertando nas costas do talentoso Villar para não lhe permitir viragens nas receções.

A Roma teria apenas uma posse como gosta e replica, à semana, em Itália, com a bola a ir de pé em pé e espreitar na esquerda, ao centro e à direita, onde um triângulo de jogadores se associou para o homem livre romper no espaço e cruzar para a área. O arménio Mkhitaryan passou e Borja Mayoral fixou em dois golos a desvantagem com o Braga terá de ir à capital italiana.

Para Roma, com amor, não o proclamado por Paulo Fonseca e Carlos Carvalhal à equipa de um e outro na antevisão, mas um farpado por este jogo que o Braga nunca esteve perto de conseguir ameaçar a baliza.

em: https://tribunaexpresso.pt/liga-europa/2021-02-18-Para-Roma-com-amor-farpado

Lipeste

goalpoint.pt

Braga [emoji739] Roma | Armada italiana sai da Pedreira por cima

 


Vida complicada para o Sporting de Braga. Na recepção à Roma, de Paulo Fonseca, em jogo da primeira mão dos 16 avos-de-final da Liga Europa, os minhotos perderam por 2-0, com o primeiro golo a acontecer bem cedo no jogo e a alterar de imediato o cenário previsto pela equipa portuguesa. A expulsão de Ricardo Esgaio no arranque do segundo tempo complicou ainda mais as contas.

[ O Braga bem tentou, mas nunca conseguiu criar o perigo que a Roma criou ]

O jogo começou mal para o Braga, com o primeiro tento da Roma a surgir logo aos cinco minutos, por Edin Dzeko, no coração da área a desviar cruzamento da esquerda de Spinazzola. Um remate, um golo e o Braga viu-se na contingência de ter de marcar com mais urgência. E de facto, assumiu o comando o jogo, com 57% de posse de bola à meia-hora e dois remates, contra quatro dos romanos. Os forasteiros eram muito perigosos a aproveitar o balanceamento ofensivo bracarense e Henrikh Mkhitaryan esteve perto do golo, valendo um corte de Ricardo Esgaio.

O descanso chegou com os "arsenalistas" por cima, com mais um remate e mais bola, mas sem a melhor definição no último passe e cerimoniosos no disparo. Spinazzola, com um rating de 6.4, foi o melhor no primeiro tempo, ele que fez a assistência para o golo e somou quatro intercepções. Raúl Silva, logo a seguir, com 6.1, foi o melhor entre os homens da casa.

Mais do mesmo no segundo tempo, com o Braga a tentar de todas as formas chegar ao golo e a Roma a explorar muito bem as transições. Mas a tarefa bracarense complicou-se aos 54 minutos, quando Ricardo Esgaio viu segundo amarelo e consequente ordem de expulsão. Ainda assim os comandados de Carlos Carvalhal conseguiam equilibrar as operações, apesar de sofrerem alguns sustos. Como aos 68 minutos, quando Matheus negou o segundo tento a Dzeko, saindo-se aos seus pés para bloquear um remate do bósnio, na área sem marcação.

Mas nada pôde fazer aos 86 minutos, quando Mkhitaryan fugiu pela direita da área e cruzou rasteiro para Borja Mayoral fazer o segundo golo dos transalpinos, quando estes tinham exactamente o mesmo número de remates do Braga, oito, mas três enquadrados, mais dois que os portugueses.

[ Braga com muitas trocas de passes entre os defesas ]

Leonardo Spinazzola 7.0 – Muito bem o italiano na construção de lances de perigo. Em dois passes para finalização, criou duas ocasiões flagrantes e assinou uma assistência, para o 1-0. Pecou nas perdas de posse (16) e nos passes falhados (12), ambos máximos do jogo, mas na defesa registou seis recuperações de posse e três intercepções.

Matheus Magalhães 6.6 – A Roma foi exímia a aparecer perante Matheus com muitos elementos, em contra-ataque, mas o guardião brasileiro esteve muito bem, exactamente a anular esses lances. Por isso, terminou o jogo com uma defesa apenas, mas com sete saídas pelo solo eficazes. Esteve muito atento.

em: https://goalpoint.pt/braga-roma-uel-202021_107779

Lipeste

comumonline.com

SC Braga entra a perder nas eliminatórias da Liga Europa

Minhotos não conseguiram marcar um único golo na baliza adversária.                                                                 
O SC Braga perdeu, esta quinta-feira, na receção à AS Roma, em jogo a contar para os 16-avos-de-final da Liga Europa, por 0-2. Os golos foram marcados no início e no fim da partida.

A primeira parte abriu com o golo por parte da equipa visitante. Aos cinco minutos, a bola foi lançada para o corredor esquerdo dos italianos, de onde saiu o cruzamento de Spinazzola, que deu o golo a Dzeko. A reação dos minhotos só chegou aos 22 minutos, com um cabeceamento perigoso de Fransérgio, na sequência de um canto.

Na reta final da primeira parte, o jogo ganhou mais intensidade, com os bracarenses a criarem mais oportunidades, contudo sem grande perigo. Os forasteiros tentaram contra-atacar e conseguiram criar muitos lances de perigo, tendo mesmo chegado a golo, por Pedro Rodriguez. No entanto, o golo foi anulado por fora de jogo do espanhol. Ao intervalo, registava-se o 0-1 para a equipa italiana.

O segundo tempo começou com o SC Braga a procurar mais intensamente a igualdade. Contudo, aos 54 minutos, Ricardo Esgaio foi expulso, depois de uma falta perigosa sobre Gonzalo Villar. Em resultado da expulsão, a equipa italiana ficou mais perigosa e marcou novamente na baliza adversária, através de Mkhitaryan, mas foi anulado por fora de jogo do arménio.

Ainda assim, os minhotos não desarmavam e foram criando ataques perigosos, mas estancados, quase sempre, pela defesa romana. Contudo, aos 86 minutos, Borja Mayoral ampliou a vantagem romana. O avançado, lançado na segunda parte, encostou a bola depois de um passe de Mkhitaryan.

Com este resultado, o SC Braga fica numa situação comprometedora, pois, para a equipa passar, precisa de marcar, pelo menos, três golos em Roma. No próximo domingo, os arsenalistas recebem o Tondela, num desafio a contar para a 20.ª jornada da Liga NOS.

em:
http://www.comumonline.com/2021/02/sc-braga-entra-a-perder-nas-eliminatorias-da-liga-europa/

Lipeste

pressnet.pt

SC Braga compromete Liga Europa

Derrota caseira diante do Roma de Paulo Fonseca (0-2).

O SC Braga perdeu esta quinta-feira, em casa, com a AS Roma, por 0-2, em jogo a contar para a primeira mão dos 16 avos de final da Liga Europa.

O primeiro golo da partida surgiu logo aos cinco minutos, com Dzeko a fazer o desvio perante uma defesa bracarense mal posicionada, e o segundo aos 86, por Mayoral, numa fase em que os minhotos jogavam com apenas 10 unidades há mais de meia hora.

A Roma, orientada por Paulo Fonseca, de regresso a Braga, onde, em 2016, ganhou uma Taça de Portugal, parte agora para a segunda mão dos 16 avos de final, dentro de uma semana, na capital italiana, em clara vantagem para carimbar o acesso à fase seguinte da prova.

Gaitán foi titular três meses e meio depois (Famalicão, a 02 de novembro de 2020) e uma das novidades no 'onze' do Sporting de Braga, assim como os regressos de Sequeira e Sporar. O internacional argentino, a poucos dias de completar 33 anos, mostrou alguns pormenores de classe, mas 'durou' pouco tempo e o resto da equipa também não mostrou frescura física nem grandes ideias para mais.

A Roma, com Dzeko e o avançado espanhol Pedro Rodríguez como grandes novidades na equipa, adiantou-se no marcador bem cedo, com o internacional bósnio de 34 anos a antecipar-se a Sequeira após bom cruzamento de Veretout – com muito espaço – da esquerda.

Dois minutos depois, o ex-benfiquista Bryan Cristante saiu por lesão, mas o Sporting de Braga demorou até 'acordar' da má entrada em jogo.

Aos 23 minutos, um cabeceamento de Fransérgio após canto de Gaitán causou algum perigo, mas seria a Roma a estar mais perto do segundo golo após um rápido contra-ataque – Esgaio impediu que o remate de Mkhitaryan levasse a direção da baliza (30).

A equipa de Carlos Carvalhal equilibrou a contenda, beneficiando também da ação de autêntico líbero do guardião Matheus, mas tinha muita dificuldade em penetrar no último reduto romano e quando o fazia os seus avançados não aproveitavam, como Sporar, aos 45+1.

Após um bom entendimento entre Raul Silva e Galeno, o ponta de lança esloveno, em excelente posição, preferiu adornar o lance em vez de rematar e perdeu uma boa oportunidade.

Aos 50 minutos, terá ficado uma grande penalidade por marcar a favor do Sporting de Braga, por falta de Ibanez sobre Sporar, mas o árbitro romeno István Kovács assim não o entendeu, decisão corroborada pelo VAR. Na sequência do lance, o central brasileiro da Roma saiu lesionado.

Pouco depois, os minhotos ficaram a jogar com menos uma unidade por expulsão de Esgaio (segundo cartão amarelo) e Carlos Carvalhal começou a refrescar a equipa, talvez a pensar já no jogo de domingo para o campeonato (receção ao Tondela) e os muitos jogos dos bracarenses no último mês.

Dzeko (68) e Mkhitaryan (78) estiveram perto do segundo para a Roma, mas foi Mayoral, entrado na segunda parte, que fez o segundo após mais uma assistência de Veretout (86).

Declarações de Carlos Carvalhal, treinador do Sp. Braga, na sala de imprensa do Estádio Municipal de Braga, após a derrota (0-2) frente à Roma em jogo dos 16 avos de final da Liga Europa:

«Estiveram em campo duas grandes equipas e uma equipa de arbitragem de um nível muito baixo que não esteve ao nível deste jogo. Entrámos a sofrer um golo a frio, reagimos bem, jogámos no meio campo ofensivo, tivemos quatro boas oportunidades para fazer golo e não conseguimos concretizar. Na segunda parte uma tónica muito idêntica até à expulsão. A partir daí teríamos de ser nós permanecer na eliminatória, não sofrendo golo. A Roma fez o segundo, não está fechada eliminatória mas está muito complicado».

[Possibilidade do Braga] «Os nossos jogadores foram mais uma vez bravos, num campo pesado jogar com um adversário desta qualidade, e querer dar a volta demonstra a capacidade dos meus jogadores. O desfecho da eliminatória está muito complicado, mas enquanto estivemos onze contra onze a nossa equipa não foi em nada inferior à Roma. Não é impossível mas é uma tarefa muito complicada que temos em mãos».

[Que detalhes fizeram a diferença] «A sensação que tenho é que a partir do golo a nossa equipa controlou bem as transições frente a adversários muito rápidos. Na minha opinião tivemos personalidade e estivemos por cima no jogo. Criámos oportunidades, depois na segunda parte há um lance para analisarem que podia mudar o jogo, assim como é de analisar o segundo amarelo ao Esgaio. Não digo que a culpa da derrota é da arbitragem, mas foi uma arbitragem fraca. Fizemos um bom jogo frente a uma equipa fortíssima».

Declarações de Paulo Fonseca, treinador da Roma, na sala de imprensa do Estádio Municipal de Braga, após o triunfo (0-2) sobre o Sp. Braga nos 16 avos de final da Liga Europa:

«Penso que a eliminatória ainda não está fechada. Ganhar aqui com dois golos de diferença é um passo importante, não podemos esconder isso, mas esta equipa do Braga é muito corajosa e não vai entregar o segundo jogo de bandeja, teremos de preparar da melhor forma a partida. Penso que esta vantagem é importante para nós».

[Golo madrugador] «Marcar cedo é importante, obrigou o Braga a arriscar mais, abriu espaço. O jogo muda pelo facto de termos marcado cedo. Penso que o Braga depois arriscou tudo, houve situações difíceis em que o Braga atacou a profundidade com cinco jogadores, mas deixou espaço para o contra ataque e podíamos ter marcado em mais duas ou três situações. Defensivamente não permitimos oportunidades ao Braga».

Ficha de Jogo

Estádio Municipal de Braga.

SC Braga – Roma, 0-2.

Ao intervalo: 0-1.

Marcadores:

0-1, Edin Dzeko, 05 minutos.

0-2, Borja Maioral, 86.

Equipas:

– SC Braga:
Matheus, Tormena, Raul Silva, Sequeira, Esgaio, Al Musrati, Fransérgio (André Horta, 69), Galeno (Borja, 69), Gaitán (Zé Carlos, 57), Ricardo Horta (Abel Ruiz, 62) e Sporar (Piazon, 62).

(Suplentes: Tiago Sá, Rogério, Zé Carlos, Rolando, Bruno Rodrigues, Borja, João Novais, André Horta, Piazon, Vítor Oliveira e Abel Ruiz).

Treinador: Carlos Carvalhal.

– Roma: Pau Lopez, Gianluca Mancini, Roger Ibanez (Gonzalo Villar, 53), Leonardo Spinazzola, Rick Karsdorp, Bryan Cristante (Bruno Peres, 07), Amadou Diawara, Jordan Veretout, Henrikh Mkhitaryan, Pedro Rodríguez (Stephan El Shaarawy, 70) e Edin Dzeko (Borja Maioral, 70).

(Suplentes: António Mirante, Daniel Fuzato, Lorenzo Pellegrini, Gonzalo Villar, Borja Maioral, Carles Pérez, Bruno Peres, Stephan El Shaarawy).

Treinador: Paulo Fonseca.

Árbitro: István Kovács (Roménia).

Ação disciplinar: cartão amarelo para Esgaio (32 e 54), Raul Silva (89), Gianluca Mancini (90+6). Cartão vermelho por acumulação de cartões amarelos para Esgaio (54).

Assistência: Jogo realizado à porta fechada devido à pandemia de covid-19.

em:
https://pressnet.pt/2021/02/18/sc-braga-compromete-liga-europa/

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Matheus: "Fica mais difícil, mas vamos à procura do apuramento"

O Sporting de Braga perdeu na receção à Roma.

O Sporting de Braga perdeu hoje em casa com a Roma, por 2-0, em jogo da primeira mão dos 16 avos de final da Liga Europa de futebol.

Confira as declarações de Matheus, guarda-redes do Sporting de Braga, na flash-interview:

"Defrontámos um grande adversário e fizemos uma exibição com coragem. A Roma marcou dois golos, mas também nós podemos fazer isso na segunda mão. Mostrámos vontade e determinação ao longo de todo o jogo. O resultado foi demasiado pesado para o que aconteceu. Também tivemos ocasiões e acredito que está tudo em aberto. Fica mais difícil, mas nada é impossível. Vamos à procura do apuramento."

em: https://desporto.sapo.pt/futebol/liga-europa/artigos/matheus-fica-mais-dificil-mas-vamos-a-procura-do-apuramento

Lipeste

desporto.sapo.pt

Liga Europa: Roma de Paulo Fonseca vence e complica contas do Sporting de Braga

Os arsenalistas sofreram dois golos no regresso do treinador Paulo Fonseca à Pedreira.

O Sporting de Braga perdeu na tarde desta quinta-feira na receção aos italianos da Roma, por 2-0, na primeira mão dos 16 avos de final da Liga Europa e complicou as contas para a passagem à próxima fase da competição.

O primeiro (e único golo do primeiro tempo) aconteceu cinco minutos depois do apito inicial de István Kovács quando Spinazzola cruzou para a área onde apareceu Dzeko que apenas precisou de encostar para o fundo da baliza de Matheus.

Depois de sofrer cedo na partida, o Sporting de Braga tentou reagir, mas mostrou algumas dificuldades. Apesar de crescer no jogo e de conseguir segurar melhor a bola, a equipa minhota não conseguia criar perigo no último terço do campo adversário.

A primeira oportunidade dos homens de Carlos Carvalhal surgiu já aos 21 minutos quando Fransérgio tentou a sorte de longe, atirou forte, mas levantou demasiado a bola e esta saiu para as bancadas. Três minutos depois, o mesmo Fransérgio voltou a assustar Pau López ao cabecear por cima da baliza italiana depois de um pontapé de canto.

Já aos 37 minutos Pedro Rodríguez colocou a bola no fundo da baliza vazia de Matheus, mas o lance foi anulado por posição irregular. Dois minutos depois o avançado espanhol de 33 anos voltou a tentar o golo, mas levou uma 'nega' do guarda-redes dos arsenalistas - de qualquer forma a jogada acabaria por ser anulado por fora-de-jogo.

No cair da primeira parte, Galeno ainda furou a defesa italiana e chegou à área, onde deixou a bola sobrar para Sporar, mas o esloveno não conseguiu rematar. As equipas acabariam por recolher aos balneários com uma vantagem romana no marcador.

Logo aos cinco minutos da segunda parte Sporar caiu na área num duelo com Ibañez e os arsenalistas ficaram a pedir grande penalidade, mas o árbitro István Kovács mandou seguir. E, quatro minutos depois, o pior acabaria por acontecer na equipa de Carvalhal: Ricardo Esgaio viu o segundo cartão amarelo e foi expulso, deixando os arsenalistas a jogar com dez.

As dificuldades do Sporting de Braga aumentaram com a expulsão de Esgaio e, aos 60 minutos, Mkhitaryan marcou para os romanos, mas viu o golo anulado por posição irregular. Numa altura em que os arsenalistas estavam mais recolhidos, para colmatar a desvantagem numérica, Dzenko esteve perto de bisar, mas Matheus voltou a impedir o golo.

No entanto, o segundo golo dos homens de Paulo Fonseca acabaria por chegar: aos 86 minutos, Veretout fugiu pela esquerda e meteu rasteiro para o coração da área onde Mayoral encostou para o golo. Os sete minutos de compensação não foram suficientes para fazer mossa no marcador e os arsenalistas saíram derrotados da Pedreira.

Na próxima quinta-feira, dia 25 de fevereiro, Sporting de Braga e Roma voltam a encontrar-se para a segunda mão dos 16 avos de final da Liga Europa, no Estádio Olímpico de Roma, em Itália.

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Lipeste

desporto.sapo.pt

Sequeira: "Vamos a Roma para tentar discutir a eliminatória"

O Sporting de Braga perdeu na receção à Roma.

O Sporting de Braga perdeu hoje em casa com a Roma, por 2-0, em jogo da primeira mão dos 16 avos de final da Liga Europa de futebol

Confira as declarações de Sequeira, jogador do Sporting de Braga, na flash-interview:

"Entrámos mal no jogo e sofremos cedo, mas depois tivemos algumas ocasiões para empatar, só que após a expulsão ficou tudo mais difícil. Mesmo em inferioridade numérica mostrámos personalidade e não nos limitámos a defender, mas o desenrolar ficou mais confortável para a Roma. Nunca deixámos de acreditar que podíamos marcar e levar um resultado mais confortável, só que ao explorar essa ideia a Roma aproveitou. Mas, ambição está sempre presente e vamos a Roma para tentar discutir a eliminatória."

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Lipeste

bancada.pt

SC Braga derrotado em casa pela Roma de Paulo Fonseca

Esgaio expulso aos 54 minutos por acumulação de amarelos


A Roma venceu hoje no terreno do Sporting de Braga por 2-0, um triunfo justo que coloca os italianos treinados por Paulo Fonseca com um 'pé e meio' nos oitavos de final da Liga Europa de futebol.

O primeiro golo da partida surgiu logo aos cinco minutos, com Dzeko a fazer o desvio perante uma defesa bracarense mal posicionada, e o segundo aos 86, por Mayoral, numa fase em que os minhotos jogavam com apenas 10 unidades há mais de meia hora.

A Roma, orientada por Paulo Fonseca, de regresso a Braga, onde, em 2016, ganhou uma Taça de Portugal, parte agora para a segunda mão dos 16 avos de final, dentro de uma semana, na capital italiana, em clara vantagem para carimbar o acesso à fase seguinte da prova.

Gaitán foi titular três meses e meio depois (Famalicão, a 02 de novembro de 2020) e uma das novidades no 'onze' do Sporting de Braga, assim como os regressos de Sequeira e Sporar. O internacional argentino, a poucos dias de completar 33 anos, mostrou alguns pormenores de classe, mas 'durou' pouco tempo e o resto da equipa também não mostrou frescura física nem grandes ideias para mais.

A Roma, com Dzeko e o avançado espanhol Pedro Rodríguez como grandes novidades na equipa, adiantou-se no marcador bem cedo, com o internacional bósnio de 34 anos a antecipar-se a Sequeira após bom cruzamento de Veretout - com muito espaço - da esquerda.

Dois minutos depois, o ex-benfiquista Bryan Cristante saiu por lesão, mas o Sporting de Braga demorou até 'acordar' da má entrada em jogo.

Aos 23 minutos, um cabeceamento de Fransérgio após canto de Gaitán causou algum perigo, mas seria a Roma a estar mais perto do segundo golo após um rápido contra-ataque - Esgaio impediu que o remate de Mkhitaryan levasse a direção da baliza (30).

A equipa de Carlos Carvalhal equilibrou a contenda, beneficiando também da ação de autêntico líbero do guardião Matheus, mas tinha muita dificuldade em penetrar no último reduto romano e quando o fazia os seus avançados não aproveitavam, como Sporar, aos 45+1.

Após um bom entendimento entre Raul Silva e Galeno, o ponta de lança esloveno, em excelente posição, preferiu adornar o lance em vez de rematar e perdeu uma boa oportunidade.

Aos 50 minutos, terá ficado uma grande penalidade por marcar a favor do Sporting de Braga, por falta de Ibanez sobre Sporar, mas o árbitro romeno István Kovács assim não o entendeu, decisão corroborada pelo VAR. Na sequência do lance, o central brasileiro da Roma saiu lesionado.

Pouco depois, os minhotos ficaram a jogar com menos uma unidade por expulsão de Esgaio (segundo cartão amarelo) e Carlos Carvalhal começou a refrescar a equipa, talvez a pensar já no jogo de domingo para o campeonato (receção ao Tondela) e os muitos jogos dos bracarenses no último mês.

Dzeko (68) e Mkhitaryan (78) estiveram perto do segundo para a Roma, mas foi Mayoral, entrado na segunda parte, que fez o segundo após mais uma assistência de Veretout (86).

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