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NOTÍCIAS DO SPORTING CLUBE DE BRAGA

Started by Lipeste, 24 de March de 2020, 18:25

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Lipeste

correiodominho.pt

Vítor renova até 2024 e promete dar tudo para mostrar que merece

Depois de uma estreia de sonho na equipa principal, onde marcou um golo na vitória sobre o Torreense (5-0) para a Taça de Portugal, o jovem ponta-de-lança Vítor, de 20 anos, foi recompensado com o prolongamento do contrato, agora até 2024. A SAD arsenalista segura, assim, mais uma jovem promessa da formação, que tem dado nas vistas na Cidade Desportiva como melhor artilheiro da equipa B.
"Estão a dar-me a oportunidade de continuar a evoluir com condições fantásticas. Fico muito feliz com este voto de confiança e vou dar tudo para demonstrar que o mereço", afir- mou o jovem futebolista, em entrevista aos meios de comunicação do clube.
O excelente desempenho no Campeonato de Portugal, onde soma 9 golos em 10 jogos, desperou a atenção de Carlos Carvalhal e abriu-lhe as portas para a equipa principal e não podia ter tido melhor estreia com um golo. Vítor Oliveira confessa estar a viver um sonho nos Guerreiros do Minho.
"Todos os sacrifício valeram a pena. Toda a luta que tive ao longo destes anos está a ser recompensada. Há três anos e meio jogava no Águias Alvite e agora estreio-me pela equipa principal do SC Braga. Muita gente disse que não acreditava em mim, que já era tarde. Apenas continuei a trabalhar e a dar o meu melhor, provando agora que estavam errados", frisou Vítor, mostrando-se ainda mais moralizado para mostrar os dotes de 'matador' esteja na equipa principal, na equipa B ou nos Sub-23: "o que importa é ajudar a equipa dando o meu contributo. Poder fazê-lo já me deixa muito feliz".

em: https://correiodominho.pt/noticias/vitor-renova-ate-2024-e-promete-dar-tudo-para-mostrar-que-merece/128562


Lipeste

riasbaixastribuna.com

19/01/2021. Sporting Clube de Braga completa cem anos

No meio de uma pandemia, com todo o país confinado, com as regras de reclusão apertadas ao máximo depois do que foi anunciado pelo primeiro-ministro português na noite de segunda-feira, naquele cenário ... esta terça-feira, 19 de janeiro de 2021, Sporting O Clube de Braga completa cem anos.

Eles tentaram avançar em 2020 com uma primeira parte do programa de eventos comemorativos ... a pandemia evitou isso todos os meses. Eles tiveram uma segunda parte de eventos comemorativos agendada para o período posterior a 19/01/2021 ... e tememos que tenham que estacionar quando for possível. Terão que fazer como o Papa com o Xacobeo, emitir uma licença para festejar o centenário do Sporting Clube de Braga durante o que for possível em 2021 e em 2022, que mal será que a essa altura a peste não esteja pelo menos muito reduzida. e já em retirada.

Mas ... contra todas as probabilidades, o Sporting Clube de Braga cumpre -e ninguém pode tirar- cem anos de existência nesta terça-feira 19. Cem anos ... e os seus parceiros, fartos de estarem tanto confinados longe do estádio, depois da segunda casa, vão dar a festa da única forma possível. Através das redes sociais, jornais, rádios ... têm convocado todos aqueles que sentem o Sporting Clube de Braga a saírem para as varandas e janelas das suas casas, quando são 9 horas da noite deste dia 19 Janeiro, para cantar o hino do clube e lançar foguetes.Porquê as 9 da noite? ... porque nessa altura, há cem anos, um grupo de adeptos de futebol foi convocado para um café que ainda existe, no edifício histórico da Arcada, no coração de Braga , por aí, nessa reunião, fundar o que veio a ser o Sporting Clube de Braga.

Cem anos se passaram desde então. Esta terça-feira, a partir das 21h00 em Portugal, nomeadamente na cidade de Braga, milhares de apoiantes do SCB vão usar lenços, levar bandeiras, olhar pelas janelas e varandas, disparar fogo de artifício e cantar o hino do Sporting Clube de Braga. Um hino cuja letra já está parcialmente desatualizada, à medida que o clube vai aos poucos acumulando títulos e o que o placar diz só fala de uma Copa de Portugal conquistada, a de 1966 ...

E é que Braga cresceu enormemente nos últimos 15/20 anos. Hoje, mesmo distante dos orçamentos muito mais elevados do Porto, Benfica e Sporting (de Lisboa), o clube braguista montou uma estrutura muito importante, que permite o crescimento sustentado em que se insere, que equivale a dar mais de um susto, de vez em quando, a quem até agora detinha os direitos exclusivos do futebol português. O Braga já os vence com alguma facilidade, priva-os de título, elimina-os em momentos importantes ... Hoje, em Portugal, os Benfiquistas, guarda-redes, sportinguistas ... já não o veem como antes, por baixo do ombro ; Agora o Braga irrita esses clubes, mas também o Sistema , opoder estabelecido nos órgãos da Liga, da Federação ... Porque é o quarto importante, às vezes o terceiro na briga, que já exige seu lugar entre os grandes, que deve ser contado e que deve ser respeitado. E embora a estrada para Braga ainda seja pontilhada de incómodos e não poucas armadilhas que costumam aparecer quando menos se espera ... a realidade é que hoje, Braga, em Portugal, já é visto com um respeito mais ou menos generalizado, que dez, quinze anos atrás, eles provavelmente não o tinham ainda.

O clube, seu primeiro time, passou nos últimos 15/20 anos, de ser aquele time que jogava para se salvar, aceitando o empate ( "jogar para o pontinho" ), para o time capaz de derrubar colossos colocou na frente (chegou até a uma final europeia em Dublin, anos atrás), a equipe que sempre sai para ganhar, com a qual você sempre tem que contar ... Mudou a filosofia, mudou a ambição, mudou a estrutura, mudou as instalações ( hoje do primeiro nível) ... mas não mudou o espírito, a chama, o sentimento profundo; que permanece, mesmo que as gerações passem, mesmo que as pessoas morram ...

Em efeito. O Sporting Clube de Braga passou por momentos muito difíceis nestes cem anos, mas sempre saiu na frente. Porque em todos os momentos, o SCB foi, desde o primeiro dia até hoje, um sentimento profundo em quem é arsenalista experiente. Inimigos, adversários de outros clubes, nos tempos difíceis do Braga tentaram ridicularizá-lo, chamando-o de " ou Braguinha" , um diminutivo que - promovido pelos adversários - continha a consequente desvalorização como sentido atribuído à expressão. No entanto, o termo "ou Braguinha" foi utilizado e utilizado pelos próprios adeptos do clube, nunca como uma subestimação, mas como uma expressão afetuosa quando se referia ao seu clube de alma, como se se referissem a um filho, como se fosse da família. ...É curioso esse duplo sentido do termo "ou Braguinha" -que pudemos constatar-. O curioso é que, à medida que o Braga cresceu, nos últimos anos, raramente os inimigos e adversários atacam o SCB dizendo "ou Braguinha" porque sabem que é ridículo dizer isso quando tem crescido tanto e acumulado tanto sucesso. .

E ainda, em Braga, entre os adeptos do clube e os bracarenses, continuam a falar de "o Braguinha", "o nosso Braguinha" , como algo que carregam na alma, como um sentimento profundo por algo assim próprio, tão patrimonial ... Há na cidade um luxuoso restaurante com mais de dois mil anos, nas proximidades do qual opera todos os dias um pobre gorila ... Jogadores bracarenses, também dirigentes e empresários do nível, frequentam o restaurante com frequência. O packer de que estamos a falar, quando recebe os donativos que costumam dar-lhe os jogadores do Braga, sempre dá - de forma expressiva - o seu agradecimento e termina em voz alta o seu agradecimento dizendo: vamos ver o que faz Braguinha este domingo, vamos ver se tivermos sorte e ganharmos!Para o embalador, como para muitos seguidores e parceiros de Braga, a Braguinha continua a existir e continuará a existir porque é o que eles herdaram, em terminologia afetiva e afetiva, de pais para filhos, de filhos para netos ... já várias gerações, numa história centenária, que começou com as t-shirts verdes e brancas, para passar alguns anos depois à actual modelo "arsenalista" porque um treinador que passou por Braga disse que o modelo eram os ingleses, as roupas dos donos - desde 1913 - do estádio no bairro londrino de Higbury, o Arsenal. Por isso, os jogadores do Braga são tão frequentemente chamados de arsenalistas ...

Braga é uma cidade muito especial; tão especial que é absolutamente diferente. Com mais de dois mil anos, uma grande capital que esteve no Noroeste peninsular em tempos remotos, a cidade esbanja por todos os seus poros história, tradições, uma personalidade apurada ao longo de muitos séculos e através de sucessivos colonizadores que deixaram a sua marca indelével. A cidade tornou-se assim, com o passar do tempo, aquela cidade tão especial que a torna única em Portugal. Não é melhor, não é pior que outras cidades importantes do país, ou da própria Península Ibérica. Masé absolutamente diferente ...Quem conhece bem Braga, que já a visitou e voltou com uma certa reiteração, vai verificar que o que falamos é verdade. Em braga,Do canto mais humilde da cidade ao altamente avançado Centro Europeu de Nanotecnologia (por exemplo), há sempre uma marca distinta, algo especial, um halo que transmite ... A cidade respeita profundamente a sua história, as suas tradições, com seus costumes ... e ao mesmo tempo ela é incrivelmente aberta, hospitaleira, excepcionalmente acolhedora. 

Afinal, Braga transmite ao visitante o espírito do seu povo, aquele jeito de ser tão especial que os desta cidade têm. Se a cidade é absolutamente diferente, como já dissemos, o povo bracarense é absolutamente diferente. Algumas pessoas que, em todos os momentos, conseguiram preservar as suas e se sentem profundamente lisonjeadas se puderem compartilhá-las com quem vem à cidade. Diziam há muitos anos na cidade de A Coruña, como o slogan de uma famosa campanha turística: "a cidade onde ninguém é estranho". Pois bem, em Braga, o perigo - é um ditado - é que, se voltares mais do que uma vez, não é difícil acabar sendo bracarense por adoção. 

São mil e uma razões óbvias, para perceber que Braga e tudo o que é Braga, ou o que representa o Braga, tem encanto, tem motivos para enganchar. .. o primeiro e fundamental é que por trás de tudo o que é, ou representa o Braga, há uma alma, um sentimento profundo, uma tenacidade e um esforço, os mesmos que acabaram - da maior humildade - em tornar o Sporting Clube grande de Braga quase oitenta anos após o seu nascimento ... se bem que no coração dos Braguín o SCB sempre foi grande nos seus 100 anos, com tanto carinho que o professaram e professaram, daí ficarem dizendo "o noso Braguinha".

É por tudo isto e mais ... que estes cem anos que o Sporting Clube de Braga festeja esta terça-feira são mais do que a celebração de uma data histórica. Eles significam cem anos de amor pelo clube por todos aqueles que nele participaram, de líderes a parceiros, de sócios a jogadores ... gerações agora; Gente, muitas das quais saíram deste Mundo para o grande banco do Céu, onde todos os dias de jogos lá estão presentes, para apoiar e seguir aquela que sempre foi e será a sua "Braguinha". Sentimentos que a morte não pode apagar, porque foram e são marcados por ferro e fogo no coração dos pro briefs. A morte não é o fim para os crentes. Nem para os adeptos de Braga.Por isso, todos os anos, nas coroas de louros que o clube deposita nos cemitérios onde estão enterrados os fundadores da entidade, é simbolizada a memória de todas as cuecas que um dia sobrou. Mas que eles estarão, em alma e espírito sempre presentes, desde a Eternidade, sempre próximos do que tanto desejaram e do que hoje terão tanto orgulho de ver crescer.

O Braga chega aos cem anos. Este não é um artigo para evocar títulos, triunfos, derrotas, feitos ... que fica para outro dia. Esta é uma longa nota de reflexões em voz alta, de sentimentos por parte de quem, um belo dia, há muitos anos, acolheu de braços abertos a massa social da entidade, sem me perguntar nada, sem dizer nada, mas oferecendo-me tudo: a nobre amizade de novos amigos, a confraternização em tantas tardes de futebol e passeios, o afecto ostensivo e sempre longe de qualquer objecção ...Estes bastantes anos de sócio do Sporting Clube de Braga serviram e serviram a quem o escreve ser capaz de conhecer aalma e os sentimentos de um clube, mas também de uma cidade e seus habitantes,as mesmas pessoas que celebrarão do fundo de seus corações os 100 anos de sua amada entidade nesta grande, importante e solene terça-feira.

No meio de uma pandemia, quando os adeptos não podem ir ao estádio, quando os locais habituais da "A Pedreira" ficam vazios um jogo após o outro, é emocionante ver como os sócios do Sporting Club de Braga não jogam a toalha; eles se sacrificam, pagam sua anuidade mês após mês, sentem o orgulho de carregar um cartão que significa muito mais do que um número, do que uma condição de. .. Significa um sentimento profundo, uma formidável ilusão compartilhada, uma forma de ser e entender o futebol e um clube de futebol ... absolutamente diferente do que é popular por aí.  O adepto,o parceiro do Braga não é nem melhor nem pior do que outro clube de futebol, é absolutamente diferente; de acordo com a cidade que o clube representa, de acordo com os próprios habitantes da cidade ...  Os sócios do Braga são absolutamente diferentes, talvez porque nunca foram "seguidores de vitórias" , nunca cantaram "Viva quem ganhar ", eles nunca perguntaram além do que dizem em uma de suas canções: " Eu só te peço para suar a camisa " ; Nunca jogaram a toalha nos momentos mais difíceis ... é por isso que chegam a estes cem anos na sua plenitude, com o clube nos seus melhores momentos, conseguidos à mão, com todo o mérito.

Parabéns a todos os parceiros, dirigentes e adeptos do Sporting de Braga. 100 anos serão deixados para trás às 21:00 em 19 de janeiro de 2021. Outros cem, duzentos anos virão ... aqueles que Deus deseja. Mas ao Sporting de Braga nunca faltará a bênção do Bom Jesus e a intercessão de Nossa Senhora do Sameiro. E claro, nunca faltará aquela legião permanente de seguidores irredutíveis que constituem um dos melhores - talvez não muito numerosos - adeptos do futebol europeu, composta por pessoas que carregam sempre um sentimento muito especial, quase impossível de descrever em palavras. ; porque ser bracarense é algo muito especial, por vezes, indescritível

EUGENIO EIROA FRANCO, 12.041 sócio do Sporting Club de Braga

em: https://www.riasbaixastribuna.com/2021/01/19-01-2021-el-sporting-clube-de-braga.html?m=1

Lipeste

abola.pt

Os 100 anos cantados à janela

O SC Braga celebra, esta terça-feira, 100 anos de existência. O clube tinha planos para assinalar a data com iniciativas que envolvessem os adeptos e sinalizassem com brilho data tão importante.

A pandemia não permite mais do que um programa de celebrações contido, com António Salvador a hastear da bandeira do clube logo pela manhã. A colocação de placa do centenário no Café Vianna, onde em 1921 um grupo de jovens da cidade criou o clube, foi adiada para fevereiro.

O SC Braga desafia ainda os adeptos a cantarem o hino do clube às 21 horas a partir da janela, varanda ou terraço de casa.

em:
https://www.abola.pt/Clubes/2021-01-19/sc-braga-os-100-anos-cantados-a-janela/875562/471

Lipeste

record.pt

Há plano montado com e sem Paulinho para o Benfica

Goleador ainda não se treinou ontem, mas continua em aberto a sua utilização em Leiria


Ontem, a 48 horas da meia-final frente ao Benfica, ainda não estava garantida a presença de Paulinho, mas também não podia ser definitivamente descartada a possibilidade de o goleador do Sp. Braga poder recuperar a tempo do confronto que vai decidir quem chega à final da Alianz Cup do próximo sábado.

Certo é que está montado um plano com Paulinho e outro obviamente sem o avançado. Carlos Carvalhal trabalha nos dois cenários, sabendo-se da importância que tem para o treinador poder contar com a sua principal referência ofensiva.

Seja como for, o cenário de uma possível ausência é visto também como uma janela de oportunidade para uma estratégia diferente a usar ante os encarnados e que até pode não incluir nenhum dos avançados que têm jogado nos últimos três jogos, seja Schettine ou Abel Ruiz.

Neste caso, ganha força a possibilidade de Fransérgio poder ser utilizado no posto do chamado 'falso' avançado, com a ajuda direta de Ricardo Horta, e ainda há Lucas Piazon, que pode entrar nesta nova equação.

Certo é que Paulinho prosseguiu o plano de recuperação que estava traçado e que teve sempre como foco o jogo de amanhã, mas o avançado não pisou o relvado ontem para trabalhar integrado no grupo.

O dia de hoje, naturalmente, será decisivo e o próprio Carlos Carvalhal até pode dissipar esta grande dúvida na conferência de imprensa de antevisão.

Lesão em Alvalade por ir até ao limite

Paulinho falhou os últimos três jogos do Sp. Braga. O avançado acusou uma lesão muscular na face posterior da coxa direita, logo após o jogo de Alvalade. Carlos Carvalhal, de resto, admitiu dias depois que o goleador terá ido até "ao limite" para não ser acusado de "não dar tudo" no confronto com o Sporting , mostrando desagrado numa fase em que as negociações de uma eventual transferência para Alvalade eram constantes.

em: https://www-record-pt.cdn.ampproject.org/v/s/www.record.pt/futebol/futebol-nacional/liga-nos/sp--braga/amp/ha-plano-montado-com-e-sem-paulinho-para-o-benfica?amp_js_v=a6&amp_gsa=1&usqp=mq331AQHKAFQArABIA%3D%3D#aoh=16110466914836&referrer=https%3A%2F%2Fwww.google.com&amp_tf=De%20%251%24s&ampshare=https%3A%2F%2Fwww.record.pt%2Ffutebol%2Ffutebol-nacional%2Fliga-nos%2Fsp--braga%2Fdetalhe%2Fha-plano-montado-com-e-sem-paulinho-para-o-benfica

Lipeste

ojogo.pt

Pre­si­den­te do Bra­ga re­ce­beu O JO­GO num ca­ma­ro­te da Pe­drei­ra e, nu­ma en­tre­vis­ta de 60 mi­nu­tos, apon­tou o de­do aos três gran­des, acu­san­do­os de im­pe­dir o cres­ci­men­to dos ou­tros clu­bes

Fe­li­cís­si­mo com o tra­ba­lho de Car­va­lhal, com quem es­pe­ra re­no­var, Sal­va­dor não me­te o Bra­ga na lu­ta pe­lo tí­tu­lo, mas tam­bém não o afas­ta. E diz que vai ser no­va­men­te can­di­da­to.

Já con­fes­sou vá­ri­as ve­zes a von­ta­de de ver o Bra­ga con­quis­tar o tí­tu­lo de cam­peão. Sen­te que es­se ob­je­ti­vo es­tá mais pró­xi­mo? —Já es­te­ve mais lon­ge. É im­por­tan­te per­ce­ber que te­mos vin­do a cres­cer na úl­ti­ma dé­ca­da e a cri­ar sus­ten­ta­bi­li­da­de des­por­ti­va e eco­nó­mi­ca que nos le­va a que pos­sa­mos es­tar ca­da vez mais pró­xi­mos de um ob­je­ti­vo co­mum a to­da a ci­da­de e adep­tos. Te­mos ga­nho ou­tros tí­tu­los e, se se fi­zer uma aná­li­se à úl­ti­ma dé­ca­da, além da Ta­ça In­ter­to­to, já fo­mos a uma fi­nal da Li­ga Eu­ro­pa, em 2011, e em 2010 fo­mos vi­ce­cam­peões na­ci­o­nais e lu­tá­mos pe­lo tí­tu­lo até à úl­ti­ma jor­na­da. Aliás, me­re­cía­mos ter si­do cam­peões nes­se ano; se não ti­ves­se ha­vi­do a his­tó­ria dos tú­neis, e ou­tras, pro­va­vel­men­te te­ría­mos si­do a equi­pa que mais me­re­cia ga­nhar aque­le tí­tu­lo. Não nos dei­xa­ram ga­nhar, mas fo­mos os me­lho­res em cam­po. Es­ti­ve­mos tam­bém na Li­ga dos Cam­peões a se­guir, ga­nhá­mos uma Ta­ça da Li­ga, em 2013, e uma Ta­ça de Por­tu­gal, em 2016. No ano pas­sa­do, ven­ce­mos ou­tra Ta­ça da Li­ga e es­ta­mos aqui pa­ra con­ti­nu­ar a tra­ba­lhar. É pre­ci­so per­ce­ber que te­mos de cri­ar ba­ses e raí­zes pa­ra po­der es­tar mais pró­xi­mo da li­nha da fren­te. Na úl­ti­ma dé­ca­da, o Bra­ga tem es­ta­do pró­xi­mo dos pri­mei­ros lu­ga­res, sem­pre nos qu­a­tro pri­mei­ros, e per­ma­nen­te­men­te nas com­pe­ti­ções eu­ro­pei­as. Fá­cil é che­gar lá uma vez ou de vez em quan­do, di­fí­cil é man­ter per­ma­nen­te­men­te es­te es­ta­do de exi­gên­cia e de com­pe­tên­cia pa­ra o Bra­ga po­der es­tar nos mo­men­tos de­ci­si­vos. É is­so o Bra­ga tem fei­to.

Acha que o so­nho do tí­tu­lo po­de ser con­se­gui­do ain­da es­ta épo­ca?

—O Bra­ga te­ve a fe­li­ci­da­de de con­tra­tar um trei­na­dor que vi­ve de for­ma in­ten­sa es­te clu­be, é uma pes­soa da ca­sa, da ci­da­de, que cres­ceu apai­xo­na­do por es­te clu­be e que o sen­te co­mo nin­guém. É a pes­soa cer­ta pa­ra de­sen­vol­ver o tra­ba­lho que nós qu­e­re­mos e dar se­gui­men­to ao que tem vin­do a ser fei­to nos úl­ti­mos anos. Es­ta­mos mui­to sa­tis­fei­tos com o tra­ba­lho re­a­li­za­do. Es­ta­mos a fa­zer uma cam­pa­nha na Li­ga Eu­ro­pa mui­to boa e foi a se­gun­da vez que fi­ze­mos mais pon­tos na fa­se de gru­pos. No cam­pe­o­na­to, es­ta­mos na lu­ta, bem po­si­ci­o­na­dos, e sem­pre de­fi­ni­mos que o ob­je­ti­vo é o pró­xi­mo jo­go. Ele tem di­to sem­pre is­so, e eu tam­bém lhe di­go que se nos fo­car­mos no pró­xi­mo jo­go e o ven­cer­mos, ob­vi­a­men­te che­ga­re­mos ao fim com os nos­sos ob­je­ti­vos al­can­ça­dos.

"O gran­de pro­ble­ma do fu­te­bol por­tu­guês é a de­si­gual­da­de eco­nó­mi­ca e so­ci­al en­tre os clu­bes"

"O tí­tu­lo já es­te­ve mais lon­ge. Te­mos vin­do a cres­cer e a cri­ar sus­ten­ta­bi­li­da­de"

"Pe­lo or­ça­men­to, o Bra­ga nun­ca irá ser cam­peão. Po­de­rá sê-lo pe­la for­ma co­mo mon­tar a equi­pa"

Em ter­mos de in­fra­es­tru­tu­ru­as, o Bra­ga já es­tá ao ní­vel dos de­no­mi­na­dos gran­des e em al­guns ca­sos até es­tá à fren­te. O que fal­ta en­tão pa­ra o clu­be po­der dar o pas­so que lhe per­mi­ta es­tar não per­to dos gran­des, mas en­tre os gran­des?

—Em ter­mos de or­ga­ni­za­ção e es­ta­bi­li­da­de des­por­ti­va e eco­nó­mi­ca, o Bra­ga tem con­se­gui­do es­tar a es­se ní­vel. Em ter­mos de in­fra­es­tru­tu­ras na par­te da for­ma­ção, o clu­be tem equi­pa­men­tos ex­ce­len­tes, al­go que se tem no­ta­do no cres­ci­men­to dos atle­tas. Te­mos tam­bém acres­cen­ta­do jo­ga­do­res às se­le­çõe se atle­tas da for­ma­ção já saí­ram pa­ra gran­des clu­bes eu­ro­peus. Es­ta­mos a cons­truir a se­gun­da fa­se da Ci­da­de Des­por­ti­va pa­ra do­tar o fu­te­bol pro­fis­si­o­nal com as con­di­ções ade­qua­das, em­bo­ra as atu­ais já se­jam bo­as. Se­rão das me­lho­res em Por­tu­gal e na Eu­ro­pa. Mas há uma coi­sa que não po­de­mos es­con­der: há três clu­bes em Por­tu­gal que têm uma di­men­são so­ci­al e eco­nó­mi­ca que o Bra­ga não tem. Es­seéo­gran de pro­ble­ma do fu­te­bol por­tu­guês,éa de­si­gual­da­de eco­nó­mi­ca e so­ci­al en­tre os clu­bes. Apar­te so­ci­al te­mos vin­do a com­ba­ter, ano após ano, com a es­ta­bi­li­da­de fi­nan­cei­ra e os re­sul­ta­dos que o clu­be tem ti­do na úl­ti­ma dé­ca­da. An­ti­ga­men­te, o Bra­ga era um clu­be que ti­nha mui­tos pro­ble­mas es­tru­tu­rais e de es­ta­bi­li­da­de, mas is­so mu­dou, al­go que é im­por­tan­te pa­ra que a área so­ci­al se en­vol­va de uma for­ma ain­da mais pró­xi­ma com o clu­be, com es­pe­ci­al aten­ção pa­ra os jo­vens. De­pois, há ou­tra­co is a,queéa par­te fi­nan­cei­ra. Em Por­tu­gal há um fos­so ca­da vez mai­or em re­la­ção aos di­tos três gran­des, co­mo é ca­da vez mai­or a di­fe­ren­ça des­ses pa­ra os ad­ver­sá­ri­os das cin­co prin­ci­pais li­gas eu­ro­pei­as. É por is­so que o fu­te­bol por­tu­guês tem vin­do a ter dé­fi­ce de qua­li­da­de, con­si­de­ro mes­mo que os clu­bes por­tu­gue­ses fa­zem mi­la­gres com as con­di­ções fi­nan­cei­ras atu­ais, tan­to in­ter­na co­mo ex­ter­na­men­te. O Bra­ga não só se qua­li­fi­ca pa­ra as com­pe­ti­ções eu­ro­pei­as, co­mo tem es­ta­do sem­pre na fa­se de gru­pos da Li­ga Eu­ro­pa e tam­bém tem ido mais além; es­te­ve nos quar­tos de fi­nal, nu­ma mei­a­fi­nal, nu­ma fi­nal, ul­tra­pas­san­do sem­pre os me­lho­res.

É tam­bém por es­sa de­si­gual­da­de com os três gran­des que o Bra­ga não as­su­me a can­di­da­tu­ra ao tí­tu­lo? Po­de ser ne­fas­to ao ní­vel da pres­são ou de ques­tões de ar­bi­tra­gem?

— Se­ for­mos­ ve­r em­ ter­mo­s or­ça­men­tais, o Bra­ga nun­ca irá ser cam­peão. O Bra­ga po­de­rá um dia ser cam­peão pe­la for­ma co­mo mon­tar a equi­pa, pe­la for­ma co­mo a equi­pa con­se­guir man­ter a es­tru­tu­ra­ba­se e, ob­vi­a­men­te, se os ou­tros clu­bes es­ti­ve­rem num ano me­nos bom, o que não é fá­cil, por­que é uma con­ju­ga­ção que abran­ge três equi­pas. Com­ba­ter or­ça­men­tos de cen­to e tal mi­lhões em or­de­na­dos com 15 mi­lhões é di­fí­cil. O di­nhei­ro não é tu­do, mas aju­da a ter os me­lho­res. Mas não é por is­so que em cam­po nos dei­xa­mos de ba­ter com es­sas equi­pas,in­de­pen­den­te­men­te da di­fe­ren­ça que exis­te. É uma lu­ta de­si­gual, ti­tâ­ni­ca, mas a nos­sa am­bi­ção é ga­nhar.

Pa­ra to­dos os efei­tos, tan­to em ter­mos de jo­ga­do­res co­mo de trei­na­do­res, o Bra­ga é vis­to co­mo um de­grau de aces­so a pa­ta­ma­res su­pe­ri­o­res em Por­tu­gal. Há tam­bém um pro­ble­ma de es­ta­tu­to?

—O Bra­ga con­se­guiu o aces­so a um pa­ta­mar in­ter­mé­dio. Os jo­ga­do­res gos­tam de vir pa­ra cá, por­que têm bo­as con­di­ções de tra­ba­lho e por­que pro­mo­vem a sua ima­gem. Eles sen­tem o clu­be. Por exem­plo, o Ri­car­do Hor­ta, o Es­gaio, o Pau­li­nho, o Fran­sér­gio já re­no­va­ram um se­gun­do con­tra­to e que­rem fa­zer a di­fe­ren­ça. Só que o Bra­ga, co­mo os ou­tros clu­bes, tem de ter um pro­je­to de­ trê­s a­nos­ pa­ra­ o­s a­tle­tas, por­que, de­pois dis­so, ou os ven­de ou tem de re­no­var com eles, aí com ou­tro pa­ta­mar sa­la­ri­al a que­ o­clu­be­ não­ te­m a­ces­so,sob pe­na­ dehi­po­te­ca­r a­ su­a­ sus­ten­ta­bi­li­da­de eco­nó­mi­ca. Is­so o Bra­ga nun­ca irá fa­zer, irá ser sem­pre cau­te­lo­so. O Bra­ga irá sem­pre que­rer lu­tar pe­los lu­ga­res­ ci­mei­ros, por­tí­tu­los, mas de for­ma co­e­ren­te.

"Fá­cil é che­gar lá uma vez ou de vez em quan­do, di­fí­cil é man­ter de for­ma per­ma­nen­te es­te es­ta­do de com­pe­tên­cia. E is­so o Bra­ga tem fei­to"

"O di­nhei­ro não é tu­do, mas aju­da a ter os me­lho­res"

"Não há ape­nas três clu­bes, mas sim 18. Se não hou­ver os ou­tros clu­bes, não há jo­gos pa­ra os gran­des"

"Um dos com­pro­mis­sos da elei­ção de Pro­en­ça foi a cen­tra­li­za­ção dos di­rei­tos te­le­vi­si­vos; não o fez, foi um fa­lhan­ço to­tal"

"A lu­ta é ti­tâ­ni­ca, mas a nos­sa am­bi­ção é ga­nhar"

em:
https://www.pressreader.com/portugal/o-jogo/20210119/281535113641475

Lipeste

ojogo.pt

20

Car­los Car­va­lhal é o 20.º trei­na­dor es­co­lhi­do por An­tó­nio Sal­va­dor ao lon­go de um tra­je­to de 18 anos co­mo pre­si­den­te

em:
https://www.pressreader.com/portugal/o-jogo/20210119/281547998543363

4

Com Sal­va­dor An­tó­nio ao le­me, o Bra­ga ga­nhou uma Ta­ça de Por­tu­gal, du­as Ta­ças da Li­ga e uma Ta­ça In­ter­to­to

em: https://www.pressreader.com/portugal/o-jogo/20210119/281530818674179

Lipeste

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"Es­pe­ro re­no­var com o Car­va­lhal"

O pre­si­den­te do Bra­ga sen­te que en­con­trou o ho­mem cer­to pa­ra o pro­je­to de cres­ci­men­to do clu­be

Des­de que che­gou à pre­si­dên­cia do Bra­ga, An­tó­nio Sal­va­dor já tra­ba­lhou com 19 trei­na­do­res, mas re­co­nhe­ce os mé­ri­tos da es­ta­bi­li­da­de. Car­los Car­va­lhal é uma apos­ta "pa­ra mui­tos anos"

Na úl­ti­ma tem­po­ra­da, o Bra­ga viu pas­sar pe­lo ban­co na­da me­nos do que qu­a­tro trei­na­do­res di­fe­ren­tes: Sá Pin­to, Rú­ben Amo­rim, Cus­tó­dio e, fi­nal­men­te, Ar­tur Jorge. Ape­sar da fa­ma de im­pul­si­vo no re­la­ci­o­na­men­to com os téc­ni­cos prin­ci­pais, An­tó­nio Sal­va­dor re­co­nhe­ce que a es­ta­bi­li­da­de é um trun­fo pa­ra uma equi­pa que tem tí­tu­los co­mo ob­je­ti­vo e vê em Car­los Car­va­lhal, "um bra­ca­ren­se e um bra­guis­ta", o ho­mem cer­to pa­ra le­var a ca­bo o pro­je­to de cres­ci­men­to sus­ten­ta­do que de­fen­de pa­ra o clu­be.

O pró­prio Car­los Car­va­lhal já dis­se que tem so­nhos e pro­je­tos de car­rei­ra a mé­dio pra­zo. Sen­te que é um ris­co vol­tar a per­der o trei­na­dor an­tes do tem­po?

—In­fe­liz­men­te, es­ta é a vi­da dos clu­bes. O Car­los Car­va­lhal tem um con­tra­to de dois anos, es­pe­ro po­der re­no­var com ele em bre­ve por mais anos. Es­se é o nos­so ob­je­ti­vo,

"O que qu­e­re­mos é que ele pos­sa fi­car em Bra­ga por mui­tos anos, por­que é um ho­mem da ca­sa"

mas a vi­da dos clu­bes por­tu­gue­ses é es­ta. A di­fe­ren­ça de po­de­rio eco­nó­mi­co do nos­so fu­te­bol pa­ra o de ou­tros paí­ses é enor­me e, mui­tas ve­zes, so­mos mes­mo for­ça­dos a ven­der. Mas, de for­ma mui­to con­cre­ta, aqui­lo que qu­e­re­mos em re­la­ção ao Car­los Car­va­lhal é que ele fi­que cá por mui­tos anos, qu­e­re­mos em bre­ve re­no­var com ele, até por­que, pa­ra além das qua­li­da­des téc­ni­cas, é um ho­mem da ca­sa, que vi­ve es­te clu­be co­mo nin­guém, que foi cá jo­ga­dor e que é bra­guis­ta. Ago­ra, sa­be­mos que há sem­pre es­sa pos­si­bi­li­da­de. Quan­do as­si­nei com o Rú­ben Amo­rim, e quan­do pus uma cláu­su­la de res­ci­são de dez mi­lhões, ele pró­prio me dis­se que nin­guém a iria exer­cer, mas o que é cer­to é que is­so acon­te­ceu. Por­tan­to, nun­ca sa­be­mos o que vai acon­te­cer.

Vem aí a Ta­ça da Li­ga, não ga­nhá-la já se­rá uma frus­tra­ção?

—O im­por­tan­te é es­tar no mo­men­to de de­ci­são e o Bra­ga tem es­ta­do. To­dos gos­ta­ri­am de es­tar lá. É cru­ci­al que a equi­pa es­te­ja fo­ca­da no pri­mei­ro jo­go e, se tu­do cor­rer bem, ir à fi­nal e lu­tar pe­la vi­tó­ria. Va­mos ter ad­ver­sá­ri­os de pe­so. É uma lu­ta ti­tâ­ni­ca, tal co­mo na épo­ca pas­sa­da.

em: https://www.pressreader.com/portugal/o-jogo/20210119/281560883445251

Lipeste

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"PAN­DE­MIA CO­LO­CA EM RIS­CO TO­DOS OS CLU­BES"

Nes­te mo­men­to, o Bra­ga é um dos clu­bes mais equi­li­bra­dos em ter­mos fi­nan­cei­ros do cam­pe­o­na­to por­tu­guês e no úl­ti­mo exer­cí­cio, re­la­ti­vo à épo­ca 2019/20, apre­sen­tou um lu­cro re­cor­de de 22 mi­lhões de eu­ros. A pan­de­mia co­lo­ca em ris­co es­se equi­lí­brio?


—A pan­de­mia co­lo­ca em ris­co to­dos os clu­bes em Por­tu­gal. Se­ria in­co­e­ren­te da mi­nha par­te di­zer que não co­lo­ca ris­cos. Quan­do di­go que te­nho de me re­can­di­da­tar, é pre­ci­sa­men­te por ter cons­ci­ên­cia das di­fi­cul­da­des que aí vêm. Se­ria fá­cil sair ago­ra. Se, eco­no­mi­ca­men­te, o clu­be es­ta­va pre­pa­ra­do pa­ra en­fren­tar es­te pri­mei­ro im­pac­to da pan­de­mia, é pre­ci­so pre­pa­rar o fu­tu­ro. Se es­te ano, mes­mo sem ven­das na ja­ne­la de trans­fe­rên­ci­as de ve­rão, e ape­sar das per­das de re­cei­ta, con­se­gui­mos pas­sar a épo­ca sem qu­al­quer ti­po de pro­ble­ma, te­re­mos de nos pre­pa­rar pa­ra os pró­xi­mos anos, re­a­jus­tan­do aqui­lo que for pre­ci­so re­a­jus­tar atem­pa­da­men­te com a cons­ci­ên­cia de que, mui­tas ve­zes, é nes­tes mo­men­tos de cri­se que de­ve­mos apro­vei­tar as opor­tu­ni­da­des. Quan­do foi o lan­ça­men­to da se­gun­da fa­se da Ci­da­de Des­por­ti­va em ju­lho, mes­mo nu­ma al­tu­ra pan­dé­mi­ca, dis­se que é nas gran­des di­fi­cul­da­des que se apro­vei­tam as gran­des opor­tu­ni­da­des.Não­ te­nho­ dú­vi­das que da­qui a um ano, quan­do a se­gun­da fa­se da Ci­da­de Des­por­ti­va es­ti­ver con­cluí­da, de­pois de um ano e meio de pan­de­mia, o Bra­ga vai es­tar pre­pa­ra­do pa­ra agar­rar a opor­tu­ni­da­de e pa­ra mos­trar que se pre­pa­rou a tem­po pa­ra li­dar com as di­fi­cul­da­des que se avi­zi­nham.

"O clu­be es­ta­va ap­to pa­ra en­fren­tar o im­pac­to da pan­de­mia, mas te­mos de pre­pa­rar o fu­tu­ro "

em: https://www.pressreader.com/portugal/o-jogo/20210119/281556588477955

Lipeste

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"Se­ria co­bar­dia ir em­bo­ra e por is­so vou ser can­di­da­to"

Sal­va­dor en­trou pa­ra a pre­si­dên­cia do Bra­ga com 32 anos, nun­ca pen­sou que fos­se fi­car 18 anos, mas tam­bém acha que es­ta não é a al­tu­ra pa­ra se ir em­bo­ra, pe­los de­sa­fi­os que es­tão à por­ta. Vai a vo­tos em maio

Acre­di­ta­va se lhe dis­ses­sem em fe­ve­rei­ro de 2003, quan­do en­trou pa­ra a pre­si­dên­cia do Bra­ga, que iria ser o pre­si­den­te do clu­be no ano do cen­te­ná­rio?

—Nun­ca me pas­sou pe­la ca­be­ça es­tar es­tes anos to­dos à fren­te do clu­be. Quan­do che­guei, em 2003, não foi por ser elei­to, mas sim por ter si­do con­vi­da­do pa­ra uma mis­são de sal­var o clu­be, que vi­via mo­men­tos mui­to di­fí­ceis em ter­mos des­por­ti­vos e fi­nan­cei­ros. Há mui­tos jo­vens que são bra­ca­ren­ses e que nem se lem­bram dis­so. O meu ob­je­ti­vo era es­ta­bi­li­zar o clu­be, fi­nan­cei­ra e des­por­ti­va­men­te, e de­pois ir à mi­nha vi­da. Nun­ca ima­gi­nei ser pre­si­den­te do clu­be; gos­ta­va de fu­te­bol e de des­por­to, mas nun­ca me pas­sou pe­la ca­be­ça ser pre­si­den­te do clu­be. O tem­po e a for­ma apai­xo­na­da e in­ten­sa co­mo vi­vi o dia a dia do clu­be le­vou a que me de­di­cas­se de cor­po e al­ma ao Bra­ga.

Ago­ra já se­ria es­tra­nho dei­xar de ser pre­si­den­te?

—Ob­vi­a­men­te que um dia vou dei­xar o clu­be e se­rá quan­do os só­ci­os as­sim o en­ten­de­rem. Es­ta­mos a vi­ver um mo­men­to mui­to di­fí­cil com a cri­se da pan­de­mia e as di­fi­cul­da­des eco­nó­mi­cas, sem sa­ber on­de is­to vai che­gar. Es­ta­mos as­sim há um ano, os clu­bes não es­tão a ter vi­da fá­cil e vêm aí coi­sas mui­to di­fí­ceis na área eco­nó­mi­ca. Há um pro­je­to que es­tá a ser con­cluí­do, que é a se­gun­da fa­se da Ci­da­de Des­por­ti­va, a qual gos­ta­ria de es­tar a inau­gu­rar ago­ra, o que não é pos­sí­vel por­que hou­ve um im­pas­se nas ne­go­ci­a­ções com a Câ­ma­ra, que ori­gi­nou es­te atra­so. Va­mos fa­zer a inau­gu­ra­ção da­qui a um ano e va­mos ter elei­ções pe­lo meio, em maio. Não se­ria cor­re­to da mi­nha par­te aban­do­nar ago­ra o clu­be nes­te mo­men­to di­fí­cil. Se­ria mes­mo um ato de co­bar­dia. Es­tou dis­po­ní­vel pa­ra mais um man­da­to de qu­a­tro anos, se as­sim os só­ci­os o en­ten­de­rem. Vou ser can­di­da­to por uma ques­tão mo­ral, de éti­ca e pe­lo mo­men­to di­fí­cil que atra­ves­sa­mos. Va­mos ter de es­tar mui­to fo­ca­dos na ges­tão do clu­be nos pró­xi­mos tem­pos, por­que não vai ser fá­cil pa­ra nin­guém, tan­to no fu­te­bol co­mo em to­das as ati­vi­da­des, e por­que te­mos um pro­je­to pa­ra con­cluir. Não se­ria cor­re­to da mi­nha par­te não dar a opor­tu­ni­da­de aos só­ci­os de es­co­lhe­rem ou não a con­ti­nui­da­de des­te pro­je­to.

Nas úl­ti­mas elei­ções, 32,5 por cen­to dos que fo­ram às ur­nas vo­ta­ram na lis­ta ad­ver­sá­ria. Es­ta­va à es­pe­ra de ver es­sa per­cen­ta­gem vo­tar na lis­ta ad­ver­sá­ria?

—É mui­to im­por­tan­te na vi­da do clu­be ha­ver ou­tras can­di­da­tu­ras, é sa­lu­tar ha­ver dis­cus­são com os só­ci­os, com no­vas idei­as, no­vos ob­je­ti­vos, o que tam­bém nos traz exi­gên­ci­as mai­o­res. Gos­to de de­sa­fi­os e exi­gên­ci­as. Pa­ra mim é nor­mal, é sa­lu­tar e é im­por­tan­te que apa­re­çam ou­tras can­di­da­tu­ras, se­rá si­nal de vi­ta­li­da­de. Nes­ta úl­ti­ma dé­ca­da is­so é pos­sí­vel acon­te­cer, mas no pas­sa­do não era fá­cil. Es­tou or­gu­lho­so pe­lo que te­mos fei­to nes­tes 18 anos e há uma gran­de am­bi­ção pa­ra fa­zer mais; acre­di­to que se po­de fa­zer mais.

Tam­bém é si­nal de que o Bra­ga se tor­nou um clu­be ape­te­cí­vel?

—Não te­nho dú­vi­das. Não di­ria que é um clu­be ape­te­cí­vel, mas que po­de or­gu­lhar qu­al­quer adep­to pe­lo seu tra­je­to, ri­gor, ren­di­men­to des­por­ti­vo, cum­pri­men­to das obri­ga­ções e sus­ten­ta­bi­li­da­de. É im­por­tan­te que as pes­so­as ve­jam que o clu­be tem con­di­ções e que ou­tros can­di­da­tos pos­sam apa­re­cer.

Qual é a prin­ci­pal vir­tu­de que um pre­si­den­te de­ve ter?

—Sen­tir o clu­be com uma pai­xão enor­me e vi­ver o clu­be de for­ma in­ten­sa. E to­da a gen­te que o ro­deia de­ve ter a mes­ma pai­xão e in­ten­si­da­de.

Nes­te tra­je­to de 18 anos en­quan­to pre­si­den­te, qual foi a prin­ci­pal di­fi­cul­da­de com que se de­pa­rou?

—A prin­ci­pal foi quan­do che­guei. Foi mui­to di­fí­cil mu­dar tu­do, há­bi­tos, or­ga­ni­za­ção. A ní­vel des­por­ti­vo, o que mais me cus­tou foi quan­do per­de­mos a Ta­ça de Por­tu­gal, no Ja­mor, em 2015. Es­tá­va­mos a ga­nhar 2-0 ao Spor­ting a dez mi­nu­tos do fim, fo­mos a pro­lon­ga­men­to e de­pois per­de­mos na mar­ca­ção das gran­des pe­na­li­da­des.

E qual foi o mo­men­to mais mar­can­te?

—Não foi o mais sim­bó­li­co, mas o mais emo­ti­vo foi, sem dú­vi­da, o jo­go em Se­vi­lha [2010]. Foi um jo­go me­mo­rá­vel, por aqui­lo que se jo­gou, pe­lo am­bi­en­te e pe­lo que cri­ou no fu­tu­ro. O Bra­ga qua­li­fi­cou-se pa­ra a Li­ga dos Cam­peões e, de­pois de não con­se­guir pas­sar à fa­se se­guin­te, mes­mo com no­ve pon­tos, foi pa­ra a Li­ga Eu­ro­pa e che­gou à fi­nal. Por to­do o en­vol­vi­men­to, o jo­go com o Se­vi­lha foi o mais mar­can­te nes­tes 18 anos.

"Não se­ria cor­re­to não dar aos só­ci­os a opor­tu­ni­da­de de es­co­lhe­rem ou não a con­ti­nui­da­de des­te pro­je­to"

"Vou ser can­di­da­to a no­vo man­da­to por uma ques­tão mo­ral, de éti­ca e tam­bém pe­lo mo­men­to di­fí­cil que atra­ves­sa­mos"

"Não di­ria que o Bra­ga é um clu­be ape­te­cí­vel, mas que po­de or­gu­lhar qu­al­quer adep­to pe­lo seu tra­je­to, ri­gor, ren­di­men­to e cum­pri­men­to das obri­ga­ções"

"É cru­ci­al que apa­re­çam ou­tros can­di­da­tos"

"A ní­vel des­por­ti­vo, o que mais me cus­tou foi quan­do per­de­mos a Ta­ça em 2015"

"Por to­do o en­vol­vi­men­to, em Se­vi­lha foi o jo­go mais mar­can­te nes­tes 18 anos"

"O ob­je­ti­vo era es­ta­bi­li­zar o clu­be e ir à mi­nha vi­da"

em: https://www.pressreader.com/portugal/o-jogo/20210119/281582358281731


Lipeste

desporto.sapo.pt

António Salvador: "O dinheiro não é tudo, mas ajuda"

O jornal 'O Jogo' publica na sua edição desta terça-feia uma extensa entrevista com o presidente do Sp.Braga, António Salvador, na qual este, entre vários outros assuntos, aborda a possibilidade de o clube minhoto vir, um dia, a conseguir chegar ao tão desejado título de campeão nacional.

O líder máximo dos minhotos, porém, lembra que tal nunca será fácil, apontando para a considerável diferença de orçamentos entre os chamados 'três grandes' e o seu clube.

"Se formos ver, em termos orçamentais, o Braga nunca irá ser campeão", começa por reconhecer antes de, contudo, apontar um caminho. "O Braga poderá um dia ser campeão pela forma como montar a equipa, pela forma como a equipa conseguir manter a estrutura-base e, obviamente, se os outros clubes estiverem num ano menos bom, o que não é fácil, porque é uma conjugação que abrange três equipas", lembra.

António Salvador acrescenta ainda, nessa mesma entrevista ao jornal 'O Jogo', que "combater orçamentos de cento e tal milhões em ordenados com 15 milhões é difícil. O dinheiro não é tudo, mas ajuda a ter os melhores".

O dirigente lembra também a força social que Benfica, Sporting e FC Porto têm em comparação com o Braga, embora seja algo que, a seu ver, os 'arsenalistas' começam a contrariar a pouco e pouco. "Há três clubes em Portugal que têm uma dimensão social e económica que o Braga não tem. Esse é o grande problema do futebol português, é a desigualdade económica e social entre os clubes. A parte social temos vindo a combater, ano após ano, com a estabilidade financeira e os resultados que o clube tem tido na última década", lembra.

Salvador reforça ainda as desigualdades financeiras em comparação com outros países. "Em Portugal há um fosso cada vez maior em relação aos ditos três grandes, como é cada vez maior a diferença desses para os adversários das cinco principais ligas europeias", acrescenta.

Contudo, a terminar o presidente dos bracarenses lembra o trabalho que tem vindo a ser feito no clube nos últimos tempos. "Antigamente, o Braga era um clube que tinha muitos problemas estruturais e de estabilidade, mas isso mudou, algo que é importante para que a área social se envolva de uma forma ainda mais próxima com o clube, com especial atenção para os jovens", termina.

em: https://desporto.sapo.pt/futebol/primeira-liga/artigos/antonio-salvador-o-dinheiro-nao-e-tudo-mas-ajuda

Lipeste

maisfutebol.iol.pt

Sp. Braga «indignado pela intenção do Sporting em ter tratamento de exceção»

Comunicado dos arsenalistas


O Sp. Braga emitiu um comunicado, na manhã desta terça-feira, no qual diz estar «profundamente indignado» com aquilo que classifica como uma «intenção do Sporting em ter tratamento de exceção» relativamente ao protocolo da covid-19.

Eis o comunicado, na íntegra:

Como é do conhecimento público, o SC Braga viu-se privado de vários jogadores devido a testes positivos à Covid-19. Mais: diante do Boavista e do Sporting (ambos fora de casa), a nossa defesa foi totalmente dizimada pelo vírus, com Bruno Viana, Tormena e David Carmo a ficarem arredados das opções, aos quais se juntou ainda o André Castro.

Como Clube cumpridor das regras, o SC Braga aceitou o impacto da pandemia, colocou imediatamente os jogadores em isolamento durante os 10 dias exigidos pelo protocolo da DGS para o futebol, não contestou resultados positivos e, após este período, só voltou a reintegrá-los em treino no momento em que testaram negativo à Covid-19, alguns dos casos bem depois dos 10 dias exigidos por lei.

As regras são explicitas e, julgávamos nós, tinham sido elaboradas com a obrigatoriedade de TODOS os clubes as cumprirem. Qual não é a nossa surpresa quando ontem, ao final da tarde, somos confrontados com dois 'falsos positivos' por parte do Sporting, alegando um putativo erro do laboratório de análises (entretanto desmentido ao jornal OJOGO pelo diretor clínico da UNILABS, Maia Gonçalves).

O SC Braga mostra-se profundamente indignado pela intenção do Sporting em ter um tratamento de exceção neste contexto pandémico, não só face ao protocolo vigente a nível da Liga profissional de futebol, como no que diz respeito à sociedade em geral. Iremos estar particularmente atentos à decisão soberana das autoridades locais de saúde, confiando que se mantenha o cumprimento escrupuloso das normas vigentes.

Saliente-se que o não cumprimento do protocolo (aceite por todos os clubes na altura da retoma) irá, certamente, provocar um cenário anárquico, caótico e disruptivo no futebol português, havendo, inclusivamente, o sério risco de todas as competições profissionais serem feridas de morte ao ponto de não se concluírem.

O SC Braga continuará a cumprir escrupulosamente as regras definidas pelo protocolo da DGS, mas exige que todos os restantes clubes o façam de forma igual e sem exceções, nem que para isso seja necessária a imediata intervenção da Liga, da FPF ou do Governo.

em: https://maisfutebol.iol.pt/covid-19/19-01-2021/sp-braga-indignado-pela-intencao-do-sporting-em-ter-tratamento-de-excecao

Lipeste

ojogo.pt

Braga contesta posicionamento do Sporting nos casos de covid-19

A SAD do Braga reagiu, esta terça-feira, à intenção do Sporting em ter "um tratamento de exceção" e recorda os casos que afetaram o plantel de Carvalhal.

O Braga emitiu um comunicado a contestar o posicionamento do Sporting em relação aos "falsos positivos" detetados no plantel de Rúben Amorim e lembra que a equipa de Carlos Carvalhal também sofreu baixas importantes, por causa de positivos que afastaram quatro jogadores do jogo com o Boavista e Sporting.

"O Braga mostra-se profundamente indignado pela intenção do Sporting em ter um tratamento de exceção neste contexto pandémico", escreve o clube minhoto.

Leia na íntegra o comunicado

"Como é do conhecimento público, o SC Braga viu-se privado de vários jogadores devido a testes positivos à Covid-19. Mais: diante do Boavista e do Sporting (ambos fora de casa), a nossa defesa foi totalmente dizimada pelo vírus, com Bruno Viana, Tormena e David Carmo a ficarem arredados das opções, aos quais se juntou ainda o André Castro.

Como Clube cumpridor das regras, o SC Braga aceitou o impacto da pandemia, colocou imediatamente os jogadores em isolamento durante os 10 dias exigidos pelo protocolo da DGS para o futebol, não contestou resultados positivos e, após este período, só voltou a reintegrá-los em treino no momento em que testaram negativo à Covid-19, alguns dos casos bem depois dos 10 dias exigidos por lei.

As regras são explicitas e, julgávamos nós, tinham sido elaboradas com a obrigatoriedade de TODOS os clubes as cumprirem. Qual não é a nossa surpresa quando ontem, ao final da tarde, somos confrontados com dois "falsos positivos" por parte do Sporting, alegando um putativo erro do laboratório de análises (entretanto desmentido ao jornal O JOGO pelo diretor clínico da UNILABS, Maia Gonçalves).

O SC Braga mostra-se profundamente indignado pela intenção do Sporting em ter um tratamento de exceção neste contexto pandémico, não só face ao protocolo vigente a nível da Liga profissional de futebol, como no que diz respeito à sociedade em geral. Iremos estar particularmente atentos à decisão soberana das autoridades locais de saúde, confiando que se mantenha o cumprimento escrupuloso das normas vigentes.

Saliente-se que o não cumprimento do protocolo (aceite por todos os clubes na altura da retoma) irá, certamente, provocar um cenário anárquico, caótico e disruptivo no futebol português, havendo, inclusivamente, o sério risco de todas as competições profissionais serem feridas de morte ao ponto de não se concluírem.

O SC Braga continuará a cumprir escrupulosamente as regras definidas pelo protocolo da DGS, mas exige que todos os restantes clubes o façam de forma igual e sem exceções, nem que para isso seja necessária a imediata intervenção da Liga, da FPF ou do Governo...."

em: https://www.ojogo.pt/futebol/1a-liga/braga/noticias/braga-contesta-posicionamento-do-sporting-nos-casos-covid-19-13247693.html

Lipeste

record.pt

Covid-19: Sp. Braga "indignado" por Sporting querer "tratamento de exceção"

O Sp. Braga emitiu um comunicado onde apela a que todos os clubes cumprem as regras relativas ao protocolo da Covid-19. Em causa está o que os minhotos dizem ser "a intenção do Sporting em ter um tratamento de exceção neste contexto pandémico, não só face ao protocolo vigente a nível da Liga profissional de futebol, como no que diz respeito à sociedade em geral".

O clube arsenalista manifesta a sua "profunda indignação" e recordou que também já teve casos positivos, que "não contestou resultados positivos" e que em alguns casos os jogadores "só foram reintegrados bem depois dos 10 dias exigidos pela lei".

"O não cumprimento do protoloco (aceite por todos os clubes na altura da retoma) irá, certamente, provocar um cenário anárquico, caótico e disruptivo no futebol português, havendo, inclusivamente, o sério risco de todas as competições profissionais serem feridas de morte ao ponto de não se concluírem", pode ler-se.

Comunicado na íntegra

"Como é do conhecimento público, o SC Braga viu-se privado de vários jogadores devido a testes positivos à Covid-19. Mais: diante do Boavista e do Sporting (ambos fora de casa), a nossa defesa foi totalmente dizimada pelo vírus, com Bruno Viana, Tormena e David Carmo a ficarem arredados das opções, aos quais se juntou ainda o André Castro.

Como Clube cumpridor das regras, o SC Braga aceitou o impacto da pandemia, colocou imediatamente os jogadores em isolamento durante os 10 dias exigidos pelo protocolo da DGS para o futebol, não contestou resultados positivos e, após este período, só voltou a reintegrá-los em treino no momento em que testaram negativo à Covid-19, alguns dos casos bem depois dos 10 dias exigidos por lei.

As regras são explicitas e, julgávamos nós, tinham sido elaboradas com a obrigatoriedade de TODOS os clubes as cumprirem. Qual não é a nossa surpresa quando ontem, ao final da tarde, somos confrontados com dois 'falsos positivos' por parte do Sporting, alegando um putativo erro do laboratório de análises (entretanto desmentido ao jornal OJOGO pelo diretor clínico da UNILABS, Maia Gonçalves).

O SC Braga mostra-se profundamente indignado pela intenção do Sporting em ter um tratamento de exceção neste contexto pandémico, não só face ao protocolo vigente a nível da Liga profissional de futebol, como no que diz respeito à sociedade em geral. Iremos estar particularmente atentos à decisão soberana das autoridades locais de saúde, confiando que se mantenha o cumprimento escrupuloso das normas vigentes.

Saliente-se que o não cumprimento do protoloco (aceite por todos os clubes na altura da retoma) irá, certamente, provocar um cenário anárquico, caótico e disruptivo no futebol português, havendo, inclusivamente, o sério risco de todas as competições profissionais serem feridas de morte ao ponto de não se concluírem.

O SC Braga continuará a cumprir escrupulosamente as regras definidas pelo protocolo da DGS, mas exige que todos os restantes clubes o façam de forma igual e sem exceções, nem que para isso seja necessária a imediata intervenção da Liga, da FPF ou do Governo."

em: https://www.record.pt/futebol/futebol-nacional/liga-nos/sp--braga/detalhe/covid-19-sp-braga-indignado-por-sporting-querer-tratamento-de-excecao?ref=Sp.%20Braga_DestaquesPrincipais

Lipeste

abola.pt

SC Braga «profundamente indignado» pela intenção do Sporting

Através de comunicado, o SC Braga mostra-se «profundamente indignado» com a intenção de o Sporting utilizar Nuno Mendes e Sporar depois de terem testado positivo a Covid-19.

Os bracarenses recordam que tiveram já vários jogadores de fora pelo mesmo motivo, lembrando que o setor defensivo da equipa foi totalmente dizimado pelo vírus, com com Bruno Viana, Tormena e David Carmo a ficarem arredados das opções para os jogos com Boavista e Sporting, aos quais se juntou ainda o médio André Castro.

«Como clube cumpridor das regras, o SC Braga aceitou o impacto da pandemia, colocou imediatamente os jogadores em isolamento durante os 10 dias exigidos pelo protocolo da DGS para o futebol, não contestou resultados positivos e, após este período, só voltou a reintegrá-los em treino no momento em que testaram negativo à Covid-19, alguns dos casos bem depois dos 10 dias exigidos por lei», salienta-se no comunicado.

Leia na íntegra:

«O SC Braga mostra-se profundamente indignado pela intenção do Sporting em ter um tratamento de exceção neste contexto pandémico

«Como é do conhecimento público, o SC Braga viu-se privado de vários jogadores devido a testes positivos à Covid-19. Mais: diante do Boavista e do Sporting (ambos fora de casa), a nossa defesa foi totalmente dizimada pelo vírus, com Bruno Viana, Tormena e David Carmo a ficarem arredados das opções, aos quais se juntou ainda o André Castro.

Como Clube cumpridor das regras, o SC Braga aceitou o impacto da pandemia, colocou imediatamente os jogadores em isolamento durante os 10 dias exigidos pelo protocolo da DGS para o futebol, não contestou resultados positivos e, após este período, só voltou a reintegrá-los em treino no momento em que testaram negativo à Covid-19, alguns dos casos bem depois dos 10 dias exigidos por lei.
 
As regras são explicitas e, julgávamos nós, tinham sido elaboradas com a obrigatoriedade de TODOS os clubes as cumprirem. Qual não é a nossa surpresa quando ontem, ao final da tarde, somos confrontados com dois 'falsos positivos' por parte do Sporting, alegando um putativo erro do laboratório de análises (entretanto desmentido ao jornal OJOGO pelo diretor clínico da UNILABS, Maia Gonçalves).
 
O SC Braga mostra-se profundamente indignado pela intenção do Sporting em ter um tratamento de exceção neste contexto pandémico, não só face ao protocolo vigente a nível da Liga profissional de futebol, como no que diz respeito à sociedade em geral. Iremos estar particularmente atentos à decisão soberana das autoridades locais de saúde, confiando que se mantenha o cumprimento escrupuloso das normas vigentes.

Saliente-se que o não cumprimento do protocolo (aceite por todos os clubes na altura da retoma) irá, certamente, provocar um cenário anárquico, caótico e disruptivo no futebol português, havendo, inclusivamente, o sério risco de todas as competições profissionais serem feridas de morte ao ponto de não se concluírem.
 

O SC Braga continuará a cumprir escrupulosamente as regras definidas pelo protocolo da DGS, mas exige que todos os restantes clubes o façam de forma igual e sem exceções, nem que para isso seja necessária a imediata intervenção da Liga, da FPF ou do Governo.»

em: https://www.abola.pt/Clubes/2021-01-19/sc-braga-sc-braga-profundamente-indignado-pela-intencao-do-sporting/875580/471

Lipeste

zerozero.pt

Minhotos entram na guerra dos comunicados

SC Braga «indignado pela intenção do Sporting em ter um tratamento de exceção»


O clube minhoto passou a estar ativo no duelo entre Sporting e FC Porto, que marcou esta segunda-feira em termos de comunicação, a propósito dos casos de COVID-19 no plantel leonino, que foram dados aptos depois de serem considerados «falsos positivos» pelo departamento médico do clube (recorrendo a segundas opiniões - laboratórios).

O FC Porto criticou a postura do Sporting, referindo que pondera não apresentar a equipa no jogo desta noite, os leões reforçaram garantia de confiança na saúde plena dos seus jogadores.

Por sua vez, o SC Braga argumentou que já se viu privado de vários jogadores e que «não contestou resultados positivos», passando de imediato ao isolamento desses atletas, em consonância com as regras da DGS.

«O SC Braga mostra-se profundamente indignado pela intenção do Sporting em ter um tratamento de exceção neste contexto pandémico, não só face ao protocolo vigente a nível da Liga profissional de futebol, como no que diz respeito à sociedade em geral. Iremos estar particularmente atentos à decisão soberana das autoridades locais de saúde, confiando que se mantenha o cumprimento escrupuloso das normas vigentes», frisaram os arsenalistas.

Leia o comunicado na íntegra:

«Como é do conhecimento público, o SC Braga viu-se privado de vários jogadores devido a testes positivos à Covid-19. Mais: diante do Boavista e do Sporting (ambos fora de casa), a nossa defesa foi totalmente dizimada pelo vírus, com Bruno Viana, Tormena e David Carmo a ficarem arredados das opções, aos quais se juntou ainda o André Castro.

Como Clube cumpridor das regras, o SC Braga aceitou o impacto da pandemia, colocou imediatamente os jogadores em isolamento durante os 10 dias exigidos pelo protocolo da DGS para o futebol, não contestou resultados positivos e, após este período, só voltou a reintegrá-los em treino no momento em que testaram negativo à Covid-19, alguns dos casos bem depois dos 10 dias exigidos por lei.

As regras são explicitas e, julgávamos nós, tinham sido elaboradas com a obrigatoriedade de TODOS os clubes as cumprirem. Qual não é a nossa surpresa quando ontem, ao final da tarde, somos confrontados com dois 'falsos positivos' por parte do Sporting, alegando um putativo erro do laboratório de análises (entretanto desmentido ao jornal OJOGO pelo diretor clínico da UNILABS, Maia Gonçalves).

O SC Braga mostra-se profundamente indignado pela intenção do Sporting em ter um tratamento de exceção neste contexto pandémico, não só face ao protocolo vigente a nível da Liga profissional de futebol, como no que diz respeito à sociedade em geral. Iremos estar particularmente atentos à decisão soberana das autoridades locais de saúde, confiando que se mantenha o cumprimento escrupuloso das normas vigentes.

Saliente-se que o não cumprimento do protocolo (aceite por todos os clubes na altura da retoma) irá, certamente, provocar um cenário anárquico, caótico e disruptivo no futebol português, havendo, inclusivamente, o sério risco de todas as competições profissionais serem feridas de morte ao ponto de não se concluírem.

O SC Braga continuará a cumprir escrupulosamente as regras definidas pelo protocolo da DGS, mas exige que todos os restantes clubes o façam de forma igual e sem exceções, nem que para isso seja necessária a imediata intervenção da Liga, da FPF ou do Governo.»

Texto retirado do zerozero.pt
https://www.zerozero.pt/news.php?id=310047

Lipeste

scbraga.pt

Comunicado - Sporting Clube de Braga

Como é do conhecimento público, o SC Braga viu-se privado de vários jogadores devido a testes positivos à Covid-19. Mais: diante do Boavista e do Sporting (ambos fora de casa), a nossa defesa foi totalmente dizimada pelo vírus, com Bruno Viana, Tormena e David Carmo a ficarem arredados das opções, aos quais se juntou ainda o André Castro.

Como Clube cumpridor das regras, o SC Braga aceitou o impacto da pandemia, colocou imediatamente os jogadores em isolamento durante os 10 dias exigidos pelo protocolo da DGS para o futebol, não contestou resultados positivos e, após este período, só voltou a reintegrá-los em treino no momento em que testaram negativo à Covid-19, alguns dos casos bem depois dos 10 dias exigidos por lei.

As regras são explicitas e, julgávamos nós, tinham sido elaboradas com a obrigatoriedade de TODOS os clubes as cumprirem. Qual não é a nossa surpresa quando ontem, ao final da tarde, somos confrontados com dois 'falsos positivos' por parte do Sporting, alegando um putativo erro do laboratório de análises (entretanto desmentido ao jornal OJOGO pelo diretor clínico da UNILABS, Maia Gonçalves).

O SC Braga mostra-se profundamente indignado pela intenção do Sporting em ter um tratamento de exceção neste contexto pandémico, não só face ao protocolo vigente a nível da Liga profissional de futebol, como no que diz respeito à sociedade em geral. Iremos estar particularmente atentos à decisão soberana das autoridades locais de saúde, confiando que se mantenha o cumprimento escrupuloso das normas vigentes.

Saliente-se que o não cumprimento do protocolo (aceite por todos os clubes na altura da retoma) irá, certamente, provocar um cenário anárquico, caótico e disruptivo no futebol português, havendo, inclusivamente, o sério risco de todas as competições profissionais serem feridas de morte ao ponto de não se concluírem.

O SC Braga continuará a cumprir escrupulosamente as regras definidas pelo protocolo da DGS, mas exige que todos os restantes clubes o façam de forma igual e sem exceções, nem que para isso seja necessária a imediata intervenção da Liga, da FPF ou do Governo.

em: https://scbraga.pt/comunicado-2/

Lipeste

desporto.sapo.pt

SC Braga critica Sporting por querer "ter tratamento de excepção"

O Sporting de Braga disse hoje estar "profundamente indignado pela intenção do Sporting de ter um tratamento de exceção neste contexto pandémico" da covid-19, em relação à eventual utilização dos futebolistas Nuno Mendes e Sporar na Taça da Liga.

"O Sporting de Braga mostra-se profundamente indignado pela intenção do Sporting em ter um tratamento de exceção neste contexto pandémico, não só face ao protocolo vigente a nível da Liga profissional de futebol, como no que diz respeito à sociedade em geral. Iremos estar particularmente atentos à decisão soberana das autoridades locais de saúde, confiando que se mantenha o cumprimento escrupuloso das normas vigentes", pode ler-se num comunicado dos minhotos.

O Sporting de Braga lembra ter ficado "privado de vários jogadores devido a testes positivos" para o novo coronavírus, que provoca a covid-19, e que, diante do Boavista e do Sporting, ambos fora, a sua defesa "foi totalmente dizimada pelo vírus, com Bruno Viana, Tormena e David Carmo a ficarem arredados das opções, aos quais se juntou ainda o [médio] André Castro".

"Como clube cumpridor das regras, o Sporting de Braga aceitou o impacto da pandemia, colocou imediatamente os jogadores em isolamento durante os 10 dias exigidos pelo protocolo da DGS para o futebol, não contestou resultados positivos e, após este período, só voltou a reintegrá-los em treino no momento em que testaram negativo à covid-19, alguns dos casos bem depois dos 10 dias exigidos por lei", explicam.

Para o Sporting de Braga, "as regras são explícitas" e "elaboradas com a obrigatoriedade de todos os clubes as cumprirem".

"Qual não é a nossa surpresa quando ontem [segunda-feira], ao final da tarde, somos confrontados com dois 'falsos positivos' por parte do Sporting, alegando um putativo erro do laboratório de análises (entretanto desmentido ao jornal O JOGO pelo diretor clínico da UNILABS, Maia Gonçalves)", pode ler-se.

O clube liderado por António Salvador considera que "o não cumprimento do protocolo (aceite por todos os clubes na altura da retoma) irá, certamente, provocar um cenário anárquico, caótico e disruptivo no futebol português, havendo, inclusivamente, o sério risco de todas as competições profissionais serem feridas de morte ao ponto de não se concluírem".

O Sporting de Braga conclui garantindo que "continuará a cumprir escrupulosamente as regras definidas pelo protocolo da Direção-Geral da Saúde, mas exige que todos os restantes clubes o façam de forma igual e sem exceções, nem que para isso seja necessária a imediata intervenção da Liga, da FPF ou do Governo".

O Sporting reconheceu que Sporar e Nuno Mendes tiveram, na quarta-feira, testes PCR positivos, mas que, desde logo, o clube estranhou estes resultados.

"Atendendo a que a Sporting CP - Futebol, SAD sempre cumpriu escrupulosamente os planos de testagem e inclusive adotou medidas adicionais com introdução de rastreio interno diário e tendo em conta a dissonância entre os resultados dos testes internos e os resultados dos testes efetuados na quarta-feira, a Sporting CP - Futebol, SAD considerou que esses resultados seriam, com toda a probabilidade, falsos positivos", explicaram os 'leões'.

Desta forma, o Sporting "submeteu os seus atletas a dois outros testes, em laboratórios de referência, feitos na sexta-feira e no sábado" e "os resultados desses testes foram negativos, o que confirmou a convicção" do Sporting de que "os primeiros resultados seriam 'falsos positivos'".

Com estes resultados, o Sporting contactou "nos termos regulamentares, a Autoridade de Saúde Territorialmente competente e o laboratório responsável pela realização daqueles exames", entidades que "reconheceram que, em função dos novos exames, os dois atletas em causa estavam em condições de ser considerados aptos para o jogo".

Segundo os 'leões', "nenhum dos jogadores em causa consta da Plataforma oficial de identificação de casos positivos à covid-19".

"A atuação célere e responsável da Autoridade de Saúde deve ser enaltecida, pois permitiu repor uma flagrante injustiça - à semelhança, aliás, do que já havia sucedido com situação idêntica com outro jogador participante na Liga", lembrou o Sporting.

Assim, o Sporting considerou que "os seus jogadores estão aptos e, mediante opção técnica, poderão integrar a lista de convocados" para o jogo de hoje, da meia final da Taça da Liga, contra o FC Porto, pelas 19:45, em Leiria.

Já esta terça-feira, o Benfica, adversário dos 'arsenalistas' na outra meia-final, agendada para quarta-feira, revelou ter detetado 17 novos casos de covid-19 entre jogadores, equipa técnica e 'staff' no decurso dos testes realizados desde sábado e aguarda agora uma decisão da Direção-Geral da Saúde relativamente à participação da equipa nas competições de futebol.

em: https://desporto.sapo.pt/futebol/taca-da-liga/artigos/sc-braga-critica-sporting-por-querer-ter-tratamento-de-excepcao

Lipeste

bancada.pt

Covid-19 e polémicas ameaçam Taça da Liga no dia do arranque da 'final four'

Sporting com falsos positivos prontos a ir a jogo, SC Braga indignado, FC Porto ao ataque e Benfica com surto


Uma sucessão de polémicas entre os quatro semifinalistas da Taça da Liga, motivada por casos positivos de covid-19 e, mais especificamente, pelos "falsos positivos" no Sporting, ameaça a competição, que arranca hoje em Leiria.

Está marcado para as 19h45 de hoje, em Leiria, o arranque da 'final four' da 14.ª edição da Taça da Liga, opondo leões a dragões, que já começaram um dos clássicos do futebol português fora de campo.

Os 'verdes e brancos' anunciaram que, afinal, Nuno Mendes e Sporar tinham tido "falsos positivos" nos testes de deteção do novo coronavírus, o que não convenceu o FC Porto, que acusou o adversário de estar a preparar um "atentado à saúde pública", ameaçando mesmo não disputar a 'final four', críticas a que se juntou também o detentor do título, SC Braga.

Já hoje, o Benfica, que joga na quarta-feira com os minhotos o acesso à final, anunciou ter detetado 17 novos casos positivos entre plantel, equipa técnica e outro 'staff', nos testes realizados desde sábado.

Este número elevado levou a que os encarnados, "na defesa da saúde pública e da integridade física dos atletas envolvidos", tenham remetido para a Direção-Geral da Saúde (DGS) a decisão de poder jogar ou não.

Segundo o comunicado das águias, está em causa não só a participação na Taça da Liga como qualquer participação em jogos durante 14 dias.

Por seu lado, na meia-final de hoje, a disponibilidade de Nuno Mendes e Sporar está no centro de um 'turbilhão' de acusações, denúncias e ameaças de falta de comparência.

Os 'verdes e brancos' responderam, acusando os portistas de estarem a fazer uma pressão "absolutamente inaceitável" junto das "autoridades de saúde e da Liga" para que a dupla falhe o encontro, pedindo que os 'dragões' sejam punidos pelas acusações que fizeram.

Assim, e depois de, segundo o Sporting, os dois jogadores terem tido testes PCR positivos, foram realizados dois outros testes, "em laboratórios de referência", ambos negativos, tendo o clube, após saber dos resultados, contactado as autoridades de saúde, que autorizaram a reintegração dos atletas.

As acusações do FC Porto assentam na descrença de que os testes possam ter indicado falsos positivos para ambos os jogadores, que testaram positivo há quatro dias e falharam o jogo com o Rio Ave (1-1).

Segundo a nota do campeão nacional, há uma "antecipação em seis dias do fim do isolamento" obrigatório dos atletas, o que constitui "um crime público" que é "inaceitável" dada a atual situação pandémica, atirando-se ainda ao líder 'verde e branco': "é ainda mais incompreensível por ser cometido por um clube presidido por um médico".

Assim, e ainda antes de a bola rolar, as duas equipas têm 'chutado' acusações para o campo de uma e outra, com Sporting a pedir que o FC Porto seja punido por estas declarações e os 'dragões' a anunciarem terem denunciado a situação "à Liga e à Direção-Geral da Saúde", bem como "à Ordem dos Médicos".

Já hoje, também o SC Braga criticou os lisboetas, manifestando-se "indignado pela intenção do Sporting em ter tratamento de exceção".

A 'final four' da Taça da Liga arranca hoje em Leiria, com o duelo entre Sporting e FC Porto, com a meia-final de quarta-feira entre Benfica e o detentor do troféu SC Braga em dúvida.

A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.031.048 mortos resultantes de mais de 94,9 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em Portugal, morreram 9028 pessoas dos 556 503 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

em: https://bancada.pt/artigos/portugal/covid-19-e-polemicas-ameacam-taca-da-liga-no-dia-do-arranque-da-final-four