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NOTÍCIAS DO SPORTING CLUBE DE BRAGA

Started by Lipeste, 24 de March de 2020, 18:25

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Lipeste

correiodominho.pt

António Salvador: "Acredito que o melhor está para vir"

António Salvador é o rosto da ambição deste SC Braga centenário. Um clube em crescendo, sobretudo, na última década e de dimensão europeia. Presidente há 18 anos, aponta como meta o sonho da conquista do título nacional da I Liga e destaca projecto da Cidade Desportiva. Vai recandidatar-se e acredita que o futuro será ainda melhor.

Correio do Minho: Colocar o SC Braga entre os melhores é o grande objectivo desde que assumiu a presidência, em 2003. Sente-se um presidente realizado?
António Salvador: Esse foi um dos claros objectivos desde a primeira hora em que cheguei a este clube. Vai fazer 18 anos no próximo mês que estou cá. Todos sabemos em que ponto estava o SC Braga e aquilo que tem sido feito ao longo destes 18 anos. Numa primeira fase, definimos que queríamos estabilizar o clube desportiva e financeiramente, algo que tinha sido intermitente na década anterior à nossa chegada. Esse foi um trabalho que seguimos e que fizemos. Outro caminho que queríamos fazer era o de subir de patamar, estar sempre nos primeiros lugares e ser uma equipa que estivesse sempre nas competições europeias. Também conseguimos esse objectivo. O SC Braga é hoje um clube europeu. Nos últimos 15 ou 17 anos, isso tem sido uma constante. Costumo dizer que difícil não é ir uma vez às competições europeias, o difícil é estar permanentemente lá e estarmos sempre na luta pelos primeiros quatro lugares. Isso é que é difícil manter. Depois de estarmos estabilizados, na última década, conseguimos algo por que o SC Braga sempre lutou: ter uma Cidade Desportiva. Há três anos inaugurámos uma primeira fase, agora estamos a avançar para uma segunda fase e contamos tê-la pronta no final deste ano.

CM: O projecto da Cidade Desportiva é a jóia da sua coroa. Permitirá, definitivamente, afirmar o SC Braga?
AS: Primeiro, é um projecto que vai aproximar o clube dos nossos sócios e adeptos, muito mais do que aquilo que, efectivamente, tem acontecido até hoje. O SC Braga é uma instituição que tem nome e património, que são os seus sócios, mas não tinha nada físico, um lugar onde as pessoas pudessem estar e trabalhar. Lutámos muito por isso e temos uma primeira fase que hoje, ao fim de três anos, tem dado muitos frutos e, com esta segunda fase, onde vamos concentrar tudo aquilo que são as modalidades do clube, toda a parte do futebol e toda a parte adminis- trativa e de atendimento aos associados, levará a que haja uma concentração dos nossos sócios mais efectiva com o clube. 

CM: Depois do impasse nas obras, como está o processo desta segunda fase?
AS: O impasse foi normal. Nas negociações, a Câmara Municipal defendeu os seus interesses, nós defendemos os interesses do clube, mas acabámos por chegar a um acordo. Foi pena haver esse impasse, porque um dos nossos objectivos era ter a Cidade Desportiva pronta agora no centenário. Não foi possível em função desses dois anos de impasse, mas, neste momento, está ultrapassado, avançámos com as obras em Julho, numa altura muito difícil que todos estamos a atravessar devido à pandemia. Felizmente, o SC Braga estava preparado para avançar com as obras e contamos que estejam concluídas no final deste ano ou no início do próximo ano. 

CM: Que vantagens trouxe ao clube a Academia e o usufruto da primeira fase da Cidade Desportiva?
AS: Digo sempre que nós, em Portugal, temos cada vez mais de apostar na formação. Não temos condições de competir com aqueles que são os cinco ou seis campeonatos principais na Europa. Há uma diferença muito grande do ponto de vista financeiro e, portanto, o futuro é a aposta na formação. Nós temos feito isso muito bem. Infelizmente, não tínhamos grandes condições para o fazer antes da Cidade Desportiva. O resultado destes três anos tem estado à vista de todos, temos tido muitos mais jovens, com qualidade, nas selecções nacionais. As vendas do Trincão e do Pedro Neto, por exemplo, para clubes de topo, são uma das imagens de marca deste SC Braga. Hoje, na equipa principal, temos outros jogadores na calha, o Moura e o David Carmo, que foram campeões europeus, juntamente com o Trincão. Temos outros jogadores que estão a emergir e o futuro é criar jogadores na nossa Academia e que grande parte da nossa equipa principal possa ser constituída por jogadores oriundos da nossa formação. 

"SC Braga terá de fazer todos os anos cerca
de 15 milhões de euros de receitas adicionais"


CM: O Trincão foi vendido ao FC Barcelona por 31 milhões de euros. Acha que será possível superar esta fasquia com outros atletas formados no clube?
AS: Não dou muito relevo a isso. Considero que foi um negócio bom para todas as partes. Neste momento, com toda esta indefinição pandémica, o mercado de transferências está complicado. Não só no futebol, mas em todas as actividades. Não se sabe o que se vai passar, por isso, obviamente que, tanto neste como no próximo mercado, não acredito que haja grandes volumes de transferências. Tirando quatro ou cinco clubes de topo que, esses sim, terão muito dinheiro para investir em jogadores de grande dimensão, para os restantes penso que serão mercados muito complicados.

CM: David Carmo é um dos 7/8 jogadores que saíram da formação para integrar o plantel principal...Há mais talentos que podem ser outros 'Trincões'?
AS: Temos no nosso plantel, por exemplo, o Rodrigo Gomes. Temos o Bruno Rodrigues que já se estreou no Bessa e tem trabalhado connosco e há jogadores que estão também na calha para poderem subir, no futuro, ao plantel principal. No ano passado, quando as competições da formação foram suspensas, o SC Braga era a única equipa, em Portugal, que não tinha uma única derrota no escalão de juniores. Hoje, mesmo neste contexto, a equipa B lidera o seu campeonato e, mesmo sendo uma das equipas mais jovens, é a única que não tem derrotas. Os sub-23, também com uma das equipas mais jovens, já passaram à fase final. Isso diz bem da qualidade dos nossos jovens. 

CM: Assume o SC Braga como um clube vendedor. É, também, desta forma que consegue encurtar distâncias para os denominados três grandes? 
AS: O SC Braga, como todos os clubes portugueses, terá de ser vendedor. As receitas que temos permanentemente contratualizadas são insuficientes para termos um orçamento para implementar a dinâmica que queremos e sermos o clube que somos. Portanto, tanto FC Porto, Benfica e Sporting todos os anos têm de vender activos para poderem equilibrar as contas. O SC Braga não foge a essa regra e terá que fazer todos os anos cerca de 12,5 a 15 milhões de euros de receitas adicionais para poder estar no patamar que está, para cumprir com as suas obrigações, para construir o património que está a construir e para continuar a ter equipas equilibradas e competentes para lutar pelos primeiros lugares. 

CM: A SAD do SC Braga apresentou, recentemente, um resultado líquido superior a 22 milhões de euros, naquele que foi o melhor ano desde a criação da sociedade. Números que o deixam, certamente, satisfeito?
AS: Obviamente que é bom e foi muito importante, porque nos deu uma almofada para o momento de crise que estamos a atravessar. O SC Braga, só em termos de prejuízos directos por este confinamento, por não haver público no estádio, por tudo o que envolve esta pandemia, terá este ano perdas de receitas à volta dos quatro milhões de euros. Por isso, esse acumular de vendas nos últimos anos levou- -nos a duas coisas: primeiro, temos uma almofada preparada de modo a que façamos esta época de forma tranquila, sem problemas económicos; e também levou a que, no Verão passado, não vendêssemos, pela primeira vez, nenhum activo do clube. Privilegiámos a manutenção de jogadores-chave no plantel, mas teremos de vender, forçosamente, no final da época, caso contrário isso vai trazer-nos problemas na época seguinte. Temos de estar preparados e o SC Braga tem um projecto que o obriga a projectar um jogador, no máximo, a cada três, quatro anos. Depois, terá de o vender. Hoje, da maneira que o mercado está alterado em termos económicos, o SC Braga, ao contratar um jogador para quatro ou cinco anos, no máximo ao fim de três anos ou o vende ou então terá de renovar com ele, mas aí já terá de lidar com valor salariais que não poderá suportar. Por isso, ou os vende ou arrisca-se a vê-los sair a custo zero, perdendo dessa forma o valor investido no seu activo. 

em: https://correiodominho.pt/noticias/antonio-salvador-acredito-que-o-melhor-esta-para-vir/128563

Lipeste

correiodominho.pt

António Salvador: "Carlos Carvalhal é uma aposta ganha"

"Mesmo os sócios e os nossos adeptos se revêm naquilo que é o Carlos Carvalhal como treinador deste clube."

CM: É um presidente que tem tido o mérito de lançar treinadores, feito que culminou com a venda de Rúben Amorim por 10 milhões de euros... o segundo treinador mais caro do mundo...Um feito inédito numa época em que conseguiu um caso único no panorama mundial: vendeu dois treinadores!
AS: Foi uma época atípica. Começámos com um treinador no início da época, depois veio outro. Entretanto, entrou o Rúben Amorim a meio. Interinamente, tivemos mais dois treinadores e mesmo assim isso só prova o grupo de jogadores extraordinários que o SC Braga tem, de grande carácter e de grande profissionalismo. Só um grande grupo de trabalho é que poderia aguentar tantos abalos como os que teve ao longo da época passada. A prova disso foi o grande trajecto que fizemos no campeonato e na Liga Europa. Conseguimos um terceiro lugar muito importante, ganhámos a Taça da Liga. Fizemos uma campanha fantástica na fase de grupos da Liga Europa e, mesmo com todos esses problemas, o grupo foi ultrapassando as dificuldades, juntamente com a estrutura que todos os dias acompanha de forma permanente.  

CM: Mas alguma vez pensava vender um treinador por 10 milhões de euros?
AS: Acredito sempre que se pode fazer algo. Fui buscá-lo, porque o conhecia bem dos tempos que passou cá como jogador, conhecia o carácter dele e a forma de pensar, portanto acreditava que no futuro podia ser um grande treinador. Já quando era jogador lhe dizia isso. Quando assinei contrato com ele disse-lhe que teria de ficar com uma cláusula de 10 milhões de euros e ele riu-se, não acreditava que algum dia isso seria possível. O facto é que isso foi uma realidade.

CM: Desde que é presidente mudou de treinador a meio da época em várias ocasiões. Ao todo, o clube já conheceu 19 treinadores. Com qual se identificou mais?
AS: O importante disto tudo é realçar a grande qualidade dos treinadores que trabalharam no SC Braga e perceber onde é que hoje eles estão a trabalhar. Lembro-me que, na época passada ou há dois anos, na Liga dos Campeões estavam alguns treinadores que tinham passado pelo SC Braga. Isso é que acho que é importante realçar. A sua qualidade, para onde foram e o que estão a fazer hoje em dia. A estabilidade que o clube lhes deu, a aposta que foi feita neles e a qualidade que eles têm e o que têm demonstrado.

CM: Algum deles foi um erro de percurso?  
AS: Nunca me arrependo da contratação de ninguém. Houve alguns que tiveram mais sorte do que outros, mas nem sempre aquilo que nós decidimos é bem decidido. Já cometi muitos erros ao longo destes 18 anos, mas também só erra quem decide e, felizmente, tenho tido a sorte de ter tido ao longo deste tempo profissionais a trabalhar comigo que vivem este clube com muita paixão. Isso tem ajudado muito ao crescimento deste clube.

CM: Apesar de tudo, admitiu, na apresentação de Custódio, ser frustrante todos os anos ter de preparar novos treinadores...
AS: Obviamente que é muito mais difícil para um clube ter de refazer, todos os anos, um plantel e também uma equipa técnica com o intuito de manter sempre o nível lá em cima. Agora, se houver estabilidade, ao longo dos anos, as coisas ficam mais fáceis. Gostaria de ter cá os treinadores durante vários anos. Temos hoje, aqui, o Carvalhal que é alguém que já cá esteve. É um treinador que conheço há muito tempo e sei o quanto ele gosta deste clube e desta cidade. Tomara eu que ele possa estar cá muitos anos, espero que tenha muito sucesso connosco. Tenho a certeza que vai ter.

CM: Carlos Carvalhal é um treinador bracarense com ADN do clube. É uma aposta ganha?
AS: Sem dúvida, conheço-o há bastante tempo, sei o que ele sente por este clube, sei a paixão diária que ele coloca no seu trabalho e, tal como se tem visto, desde o início da época até hoje. É, claramente, uma aposta ganha. Na Liga Europa, esta foi a segunda melhor classificação de sempre na fase de grupos. Na I Liga, estamos nos lugares da frente e há que continuar a trabalhar. Independentemente da competição, o nosso grande objectivo é sempre o próximo jogo. Se nos focarmos no próximo jogo e se o vencermos, chegaremos ao fim com os nossos objectivos alcançados.

CM: O que é que lhe pediu quando se sentaram para assinar contrato?
AS: Foi muito simples. Pedi-lhe para criarmos uma equipa muito forte, que tenha um sentimento de união e de paixão por este clube. Que façamos de cada jogo uma final e que dêmos tudo para vencer sempre o próximo jogo. É isso que temos feito. Tem havido uma excelente sintonia entre toda a estrutura e o Carlos Carvalhal tem feito um excelente trabalho. Mesmo os sócios e os nossos adeptos se revêm naquilo que é o Carlos Carvalhal como treinador deste clube.  

em: https://correiodominho.pt/noticias/antonio-salvador-carlos-carvalhal-e-uma-aposta-ganha/128564

Lipeste


correiodominho.pt

António Salvador: "Se fosse tudo direito dentro de campo, já teríamos sido campeões nacionais por mérito"

"Temos feito coisas extraordinárias neste clube na última década, a começar pela luta pelo título em 2010. Mais tarde veio a verificar-se porque não o fomos."

CM: Já assumiu o sonho de ver o SC Braga campeão nacional a curto prazo...essa meta está mais perto do que imagina?
AS: Eu disse, há três anos, que acreditava que o SC Braga podia ser campeão nacional até ao centenário. Era uma convicção minha, mas, obviamente, que não podia dizer que ia mesmo ser, ninguém pode dizer isso. Temos sempre essa convicção. Temos feito coisas extraordinárias neste clube na última década, a começar pela luta pelo título em 2010. Mais tarde veio a verificar-se porque não o fomos. Creio que fomos a melhor equipa na altura e, na época seguinte, fomos a uma final da Liga Europa, num trajecto espectacular. Tínhamos um grupo maravilhoso. Nos próximos anos, dificilmente uma equipa portuguesa voltará a chegar a uma final europeia, as diferenças são cada vez maiores em relação a outros países. Ganhámos duas Taças da Liga, temos estado permanentemente nas competições europeias e passado as fases de grupos. Já estivemos na Liga dos Campeões e temos melhorado ano após anos. Acredito que nos próximo tempos, não muito longínquos, o melhor ainda estará para vir.

CM: Um título de campeão que até já poderia ter acontecido, recordando as suas palavras: se não fosse o caso do túnel do Vandinho, o SC Braga já poderia ter sido campeão... essa época ficou atravessada?
AS: Não tenho dúvidas nenhumas. Esse famoso túnel tirou--nos da equipa, durante meia época, um jogador que era muito importante, o nosso capitão Vandinho. No jogo da Luz, na primeira volta, ficámos sem outro dos nossos melhores jogadores, o Mossoró, que teve uma grave lesão e não jogou mais nesse ano e ficámos, claramente, sem dois dos jogadores mais importantes da equipa durante mais de meia época. Além disso, há que juntar outras coisas que toda a gente viu e não tenho dúvidas que, se tudo fosse direito dentro do campo, já teríamos sido campeões nacionais por mérito.

CM: O crescimento do SC Braga está, indubitavelmente, ligado a António Salvador. O clube está hoje onde imaginou que estaria quando assumiu a presidência?
AS: O clube não está ligado a mim, mas a uma estrutura que, obviamente, está assente na minha figura, uma estrutura que escolhi para me acompanhar, tanto a nível de direcção, como nas pessoas profissionais que trabalham aqui no seu dia-a-dia. Claro que tive esse mérito em saber escolher as pessoas para que o clube pudesse crescer constantemente todos os anos, mas o mérito é todo deles. É de uma equipa conjunta, nunca ninguém ganha só, nem nunca ninguém perde sozinho. O mérito é de muita gente que vive este clube no dia-a-dia com paixão e com amor, com intensidade acima de tudo, para que cada vez possamos fazer melhor. Quando cá cheguei, vinha com uma missão, nunca imaginaria que ia ficar cá tantos anos como estou até hoje. Todos nos lembramos da situação difícil que o clube passava e a forma como todos os anos tinha dificuldades e estava sempre dependente de determinadas instituições da cidade de Braga. Essa foi uma luta desde a primeira hora quando cá chegámos: primeiro, foi estabilizar o clube desportivamente e financeiramente; depois, fazer do SC Braga um clube autónomo, deixando de depender como dependia de uma grande instituição como era a Câmara Municipal de Braga. Hoje, o SC Braga é completamente autónomo em relação a essa instituição, há uma grande relação, porque acho que o clube, sendo o maior embaixador da cidade, tem de ser reconhecido como tal pelas entidades bracarenses. Tanto a câmara municipal, como o SC Braga e outras instituições da cidade devem caminhar juntas, devem caminhar em sintonia, porque só assim o clube e a própria cidade podem ter outro tipo de notoriedade lá fora, uma vez que o SC Braga leva o nome de Braga por essa Europa fora.

CM: Que desafios ainda tem um dirigente ao fim de 18 anos de ligação à estrutura? Ainda sente essa motivação diária?
AS: Eu acordo todos os dias com motivação e esperança de fazer melhor do que fizemos para trás. É um orgulho muito grande pelo que temos feito até hoje, uma satisfação enorme, mas há muitos mais desafios pela frente no futuro. Um deles é criarmos condições para uma aproximação muito maior e efectiva do clube aos nossos adeptos e sócios. Infelizmente, não tem sido possível em função deste momento e dos últimos anos neste Estádio, nesta zona onde estamos, porque não é um estádio atractivo e com as condições que os nossos sócios e adeptos gostariam de ter, mas, com a segunda fase da Cidade Desportiva isso já vai melhorar bastante, vamos ter outras condições para receber os sócios no dia-a-dia, não só na parte do futebol, mas todas as modalidades e, quem sabe, no futuro, ter outras condições para os sócios poderem assistir a um jogo de futebol em família.

em: https://correiodominho.pt/noticias/antonio-salvador-se-fosse-tudo-direito-dentro-de-campo-ja-teriamos-sido-campeoes-nacionais-por-merito/128565

Lipeste

correiodominho.pt

SC Braga: Um centenário de conquistas e glórias

Sporting Clube de Braga 1921-2021


É uma história repleta de conquistas e glórias. Cem anos de um clube que já viveu momentos brilhantes, sobretudo na segunda metade do centenário e nas últimas duas décadas, considerados os anos dourados do clube na era da presidência de António Salvador. Fundado no dia 19 de Janeiro de 1921, o Sporting Clube de Braga nasceu do espírito aventureiro de um grupo de jovens estudantes, onde se destacavam nomes como Celestino Lobo, Carlos José de Morais, os irmãos Carvalho, Eurico Sameiro, Costinha, João Gomes - que foi o primeiro presidente - e ainda Joaquim de Oliveira Costa, amigos que se reuniram à volta da ideia de criar um clube de futebol que representasse a cidade de Braga. Foi um primeiro pequeno passo para a criação do emblema arsenalista, que alcançou a história e atravessou fronteiras, principalmente na última década desportiva, com presença regular nas provas da UEFA.
A primeira grande conquista a nível interno aconteceu, em 1947, com a primeira subida ao escalão maior do futebol nacional. Seguiu-se o primeiro grande troféu e uma página dourada na história a 22 de Maio de 1966: a conquista da Taça de Portugal, no Estádio do Jamor. Depois de deixarem pelo caminho leões e águias, os arsenalistas chegaram à final pela primeira vez e, pela frente, encontraram o Vitória de Setúbal, detentor do troféu. Comandados por Manuel Palmeira, os bracarenses venceram com um golo do argentino Perrichon, a 15 minutos do final. Jogadores e comitiva foram recebidos em Braga como heróis.

em: https://correiodominho.pt/noticias/sc-braga-um-centenario-de-conquistas-e-glorias/128566

Lipeste

maisfutebol.iol.pt

«É momento de tristeza por não podermos celebrar o centenário»

António Salvador, presidente do Sp. Braga, no dia em que o clube celebra os 100 anos

António Salvador recordou os fundadores do Sp. Braga e frisou a tristeza por não poder comemorar com os sócios e adeptos o centenário do clube, assinalado nesta terça-feira, devido à pandemia de covid-19.

«Quero realçar o centenário do Sporting de Braga, 100 anos de uma história muito rica, e recordar os que foram os fundadores do nosso clube e todos os que, ao longo destes 100 anos, passaram e serviram este clube com amor e paixão, desde dirigentes, colaboradores e atletas», disse o presidente dos bracarenses após a cerimónia do hastear da bandeira, na cidade desportiva do Sp. Braga.

Salvador lamentou apenas não poder festejar o 100.º aniversário com os adeptos do clube.

«É um momento de tristeza também por não podermos comemorar este centenário no meio dos nossos adeptos e sócios, mas é o momento que estamos a viver e que temos que levar muito a sério», alertou.

em: https://maisfutebol.iol.pt/sp-braga/antonio-salvador/e-um-momento-de-tristeza-por-nao-podermos-celebrar-o-centenario

Lipeste

abola.pt

«É um momento de tristeza por não podermos comemorar o centenário com os adeptos»

O presidente do SC Braga assumiu a tristeza por não poder comemorar com os sócios e adeptos o centenário do clube, esta terça-feira, devido à pandemia de Covid-19.
 

«Quero realçar o centenário do SC Braga, 100 anos de história muito rica, e recordar os que foram os fundadores do nosso clube e todos aqueles que, ao longo destes 100 anos, passaram e serviram este clube com amor e paixão, desde dirigentes, colaboradores e atletas», começou por dizer António Salvador, após a cerimónia do hastear da bandeira, na cidade desportiva dos minhotos, reservada aos dirigentes.
 

«É um momento de tristeza também por não podermos comemorar este centenário no meio dos nossos adeptos e sócios, mas é o momento que estamos a viver e que temos de levar muito a sério. Aproveito para dizer às pessoas para se protegerem e se resguardarem, ficarem em casa, porque é um momento muito difícil que estamos a atravessar», referiu, salientando também a responsabilidade social do clube.
 

«Esta instituição não é só futebol ou desporto, tem uma responsabilidade social perante a comunidade, é a isso que o SC Braga nos habituou ao longo da sua história e é isso que vai continuar a fazer, estar presente sempre que possível com foco na área social», frisou.

em: https://www.abola.pt/Clubes/2021-01-19/sc-braga-e-um-momento-de-tristeza-por-nao-podermos-comemorar-o-centenario-com-os/875589/471

Lipeste

abola.pt

«Já tivemos vários indisponíveis e fomos a jogo»

Carlos Carvalhal falou sobre o encontro com o Benfica marcado para quarta-feira, das meias-finais da Taça da Liga (19.45 horas) em Leiria, com a conversa a cair naturalmente para o tema do dia, a quantidade de casos de Covid-19 no adversário – os encarnados informaram hoje um total de 17 positivos - , mas também em todo o futebol português.

«Se vai haver jogo? Não sou epidemiologista, nem da DGS, o que posso dizer é o que aconteceu connosco: em Alvalade tivemos 8 indisponíveis, sobretudo na defesa e fomos a jogo, no Bessa também fomos. Vivemos em situação de epidemia e o compromisso foi fazer andar o futebol, demos esse exemplo. Toas as equipas podem ser penalizadas com surtos, até nos pode acontecer outra vez, mas fomos a jogo. Também sentimos que estávamos desfalcados mas não lamentamos as ausências, não me queixei que não tinha um ou outro jogador. Fizemos um bom jogo, estamos preparados para jogar», disse.

Quanto à partida, o treinador disse estar na «máxima força», embora ainda com Paulinho em dúvida que só vai ser desfeita no dia do jogo.

Apesar de já ter ganhado ao Benfica esta época, Carvalhal não vê grande vantagem, embora reconheça alento: «Os jogos são todos diferentes, os do passado nada têm a ver com o jogo de amanhã. Serão duas equipas boas e nós queremos ir em frente, na máxima força, se possível vencer para chegar ao nosso objetivo. Se valerá termos sido capazes de vencer antes? Poderá ter esse significado, mas amanhã é uma história diferente com determinação para tentar chegar à final. Zero por cento de receio e 100 por cento de respeito.»

em: https://www.abola.pt/Clubes/2021-01-19/sc-braga-ja-tivemos-varios-indisponiveis-e-fomos-a-jogo/875602/471

Lipeste

abola.pt

«Se futebol parar será uma catástrofe, espero que não seja pela pressão dos grandes»

Carlos Carvalhal analisou o momento do futebol português e disse que uma eventual paragem dos campeonatos será muito prejudicial.

«Se acontecer [uma paragem] será péssimo para o futebol. Se estamos em situação má, será péssimo, ruinoso, e em termos simbólicos, de mensagem à sociedade, será uma catástrofe. Somos testados 2 ou 3 vezes por semana, estamos a dar um exemplo. Se baixarmos os braços, o vírus vai vencer e dar 10-0 ao futebol. Está a dar 5-0 e pode ser dramático para o futebol português», avaliou.

O treinador do SC Braga foi também questionado sobre o tema dos cumprimentos entre os jogadores nos festejos, apontados, em Inglaterra, por exemplo, como momentos a evitar. Carvalhal recusa que os jogadores estejam a dar maus exemplos.

«O futebol tem feito um trabalho extraordinário, é normal tendo em conta o que estamos a viver no país. Estamos numa profissão controlada, a mais controlada, mais que os profissionais de saúde – já falei nisto, tenho vários familiares médicos e agora foi um ou outro testado, eu já para cima de 60 vezes. Se nesta atividade aparece um ou outro caso é normal, porque estamos numa epidemia. Parar esta competição [Taça da Liga] significa parar a Liga para a semana, a menos que haja exceção para os mais poderosos. Se parar vai ser horrível, espero que não seja pela pressão dos grandes que pare o campeonato. A menos que DGS entenda que não há condições para jogar, isso é outra coisa», avançou.

em: https://www.abola.pt/Clubes/2021-01-19/sc-braga-se-futebol-parar-sera-uma-catastrofe-espero-que-nao-seja-pela-pressao/875604/471

Lipeste

abola.pt

Carvalhal e a ambição do SC Braga: «Seremos sempre outsiders, mas aqui e ali conseguimos passar a perna»

Carlos Carvalhal foi questionado quanto a uma eventual renovação com o SC Braga e disse que ficará enquanto se sentir confortável.

«O meu caso agora é o menos importante, não penso nisso. É como aconteceu no Sheffield Wednesday (entre 2015 e dezembro de 2017): assinei por um ano, podia ter saído logo, mas avalio sempre o que sentem administração, jogadores e adeptos. Se os três vetores estiverem em convergência, nada me faz mover. Podia ter ido para a Premier e não saí porque estava satisfeito. Mas depois tivemos maus resultados e tive de sair. Não por minha iniciativa, mas houve insatisfação e fui para Swansea dois dias depois. Quero dizer que estarei cá enquanto estes três vetores convergirem, e isso pode ser uma semana, um mês, um ano, 10 anos», referiu, falando também das ambições para o clube que esta terça-feira completa 100 anos:

«Remeto a minha resposta para palavras do presidente. Seremos sempre outsiders, mas estes lutam em campo e aqui e ali conseguimos passar a perna. Isso não nos retira ambição.»

em: https://www.abola.pt/Clubes/2021-01-19/sc-braga-carvalhal-e-a-ambicao-do-sc-braga-seremos-sempre-outsiders-mas-aqui-e/875607/471

Lipeste

ojogo.pt

Carvalhal sobre surto de covid-19 no Benfica: ″Estamos preparados para ir a jogo″

Carlos Carvalhal, treinador do Braga, reagiu aos casos de infeção no Benfica e está convicto de que haverá jogo, quarta-feira, nas meias-finais da Taça da Liga.

"Não sou epidemologista, não sou da DGS, sou treinador de futebol, licenciado em Ciências do Desporto, essa é a minha área e é dessa que tenho de falar", começou por dizer Carlos Carvalhal, que acrescentou: "O que posso é reportar-me ao que aconteceu connosco esta época, por exemplo no jogo de Alvalade tivemos oito indisponíveis, entre jogadores e staff, e recaiu mais no setor da defesa, e fomos a jogo, e o Bessa também fomos, não páramos e seguimos em frente. Temos de ter consciência que vivemos numa situação de epidemia e dar exemplo a toda a sociedade que será possível coabitar com o vírus e competir. Foi esse exemplo que nós demos até ao momento; e todas as equipas serão penalizadas por, a dado momento, terem um surto. A nós aconteceu e fomos a jogo e sentimos, na altura que estávamos desfalcados e nunca nos lamentámos pelas ausências, podem verificar nas minhas declarações me queixem que não tinha um ou outro jogador e fomos como coragem ao jogo do Sporting, e fizemos um grande jogo, e também fomos com coragem do do Boavista e fizemos um grandíssimo jogo."

Nesse sentido, o treinador do Braga não vê razões para o adiamento do jogo de amanhã, para as meias-finais da Taça da Liga, com o Benfica: "Estamos preparados para ir a jogo."

em: https://www.ojogo.pt/futebol/1a-liga/braga/noticias/carvalhal-sobre-surto-de-covid-19-no-benfica-estamos-preparados-para-ir-a-jogo-13248405.html

Lipeste

ojogo.pt

A reação de Carvalhal ao desejo que Salvador expressou a O JOGO

António Salvador, presidente do Braga, disse, na entrevista ao jornal O JOGO publicada esta terça-feira, que conta renovar com Carlos Carvalhal em breve e que pretende que "fique muitos anos".

Na antevisão do jogo com o Benfica, para as meias-finais da Taça da Liga, o treinador do Braga, afirmou:
"É o menos importante. Reporto ao Sheffield Wednesday. Assinei por um ano, com possibilidades de sair e depois não saí porque estava realizado. Há três vetores que para mim são importantes: o presidente estar satisfeito, os jogadores gostarem do meu trabalho e a massa associativa estar contente. Se estes três vetores convergirem, não é o dinheiro que me faz mover. O que digo é que estarei aqui até estes três vetores convergirem. Pode durar uma semana, um mês, um ano ou dez anos. Dou sempre o meu melhor, tenho pena de abandonar um ou outro clube, mas o futebol é inevitável. No Sheffield Wednesday li recentemente que um dos maiores erros históricos foi o despedimento da nossa equipa técnica, que depois o clube nunca mais se encontrou".

Vencedor da Taça da Liga tem de assumir esse estatuto na final-four?
"Remeto a minha resposta para a excelente entrevista ao jornal O JOGO de António Salvador, uma pessoa consciente, situa o Braga no panorama do futebol português, seremos sempre outsiders. Mas os outsiders lutam dentro do campo e, aproveitando os grandes não estarem no melhor o Braga conseguiu passar-lhes a perna. E é isso que o Braga vai continuar a ser. Não nos retira uma ponta de ambição e vamos sempre com intenção de vencer, agora contra um grande Benfica, um excelente treinador e uma grande equipa".

em: https://www.ojogo.pt/futebol/1a-liga/braga/noticias/o-importante-e-presidente-estar-satisfeito-disse-carvalhal-sobre-intencao-de-salvador-13248434.html

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Paulinho ainda em dúvida para o jogo com o Benfica: "Não é bluff"

A possibilidade de utilizar o avançado frente ao Benfica continua a suscitar preocupação ao treinador.

Paulinho está afastado da competição desde o jogo com o Sporting, devido a problemas musculares, havendo a previsão de que, nesta altura, já estaria de volta. Mas, o avançado continua a merecer cuidados para Carlos Carvalhal.

"O Paulinho está em dúvida, não sabemos se está apto. Subiu ao campo, sente um desconforto e não estou a fazer bluff. Só amanhã teremos a certeza absoluta se pode jogar", explicou o treinador.

em: https://www.ojogo.pt/futebol/1a-liga/braga/noticias/paulinho-ainda-em-duvida-e-nao-e-bluff-13248472.html

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record.pt

António Salvador frisa "tristeza" por não poder celebrar centenário do Sp. Braga

António Salvador recordou os fundadores do Sp. Braga e frisou a "tristeza" por não poder comemorar com os sócios e adeptos o centenário do clube, hoje assinalado, devido à pandemia de covid-19.

"Quero realçar o centenário do Sp. Braga, 100 anos de uma história muito rica, e recordar os que foram os fundadores do nosso clube e todos os que, ao longo destes 100 anos, passaram e serviram este clube com amor e paixão, desde dirigentes, colaboradores e atletas", disse o líder 'arsenalista' após a cerimónia do hastear da bandeira, na cidade desportiva dos minhotos, reservada aos dirigentes.

António Salvador lamentou não poder festejar o 100.º aniversário com os adeptos do Sporting de Braga.

"É um momento de tristeza também por não podermos comemorar este centenário no meio dos nossos adeptos e sócios, mas é o momento que estamos a viver e que temos que levar muito a sério. Aproveito para dizer às pessoas para se protegerem e se resguardarem, ficarem em casa, porque é um momento muito difícil que estamos a passar", disse numa alusão à pandemia de covid-19.

O presidente do Sp. Braga garantiu ainda que o clube vai continuar a desempenhar um papel na comunidade.

"Esta instituição não é só futebol ou desporto, tem uma responsabilidade social perante a comunidade, é a isso que o Sporting de Braga nos habituou ao longo da sua história e é isso que vai continuar a fazer, estar presente sempre que possível", disse.

O presidente da mesa da assembleia-geral, José Manuel Fernandes, frisou "a frustração" de não poder celebrar o centenário com os sócios e adeptos, "mas a pandemia há de acabar", notou.

"O Sp. Braga é um clube que tem estado sempre em crescimento a todos os níveis, é muito importante para a região e para a sua juventude. É um clube eclético e de sucesso nacional e reconhecido em termos europeus e mundiais", disse o também eurodeputado do PSD.

José Manuel Fernandes considera que o Sp. Braga está "no caminho seguro e certo, bem comandado por António Salvador, que tem muito mérito no patamar que o clube atingiu".

O dirigente realçou também a responsabilidade social do Sporting de Braga, um clube que "já esteve num campo de refugiados na Grécia, que vai aos hospitais".

"É um clube que transporta valores e isso começa logo na formação, nesse domínio o Sporting de Braga também é um exemplo, estamos a construir um modelo de sucesso", afirmou.

O presidente da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), Fernando Gomes, felicitou o clube bracarense numa nota no sítio oficial da federação.

"Gostaria, na pessoa do presidente António Salvador, de felicitar calorosamente todos os atletas, treinadores, staff, sócios e adeptos do Sp. Braga pela celebração do 100.º aniversário do clube", lê-se.

Fernando Gomes frisa que "o Sp. Braga é um enorme clube português que, ao longo da sua história, agora secular, sempre honrou, no seu ecletismo e diversidade, o futebol e o desporto nacionais".

"Clube de enorme projeção e importância regional, nacional e internacional, o Sporting de Braga é igualmente um exemplo para todos os emblemas que olham o futuro com ambição, visão, espírito de conquista e vontade de ir ainda mais longe", conclui o presidente da FPF.

em: https://www.record.pt/futebol/futebol-nacional/liga-nos/sp--braga/detalhe/antonio-salvador-frisa-tristeza-por-nao-poder-celebrar-centenario-do-sp-braga?ref=Sp.%20Braga_DestaquesPrincipais

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Carlos Carvalhal: «Espero que a pressão dos clubes maiores não faça o futebol parar»

Considera que o vírus já está a ganhar ao futebol e que será "catastrófico e horrível" se a modalidade parar


Carlos Carvalhal foi confrontado com as últimas notícias relativamente a casos de Covid-19 no futebol, concretamente nos outros clubes que participam na final four da Allianz Cup e sobretudo os casos recente no Benfica. O técnico do Sp. Braga diz que a sua equipa está preparada para ir a jogo frente às águias, amanhã, e só espera que "a pressão dos clubes maiores não faça o futebol parar".

"Não sou epidemiologista nem pertenço à DGS. Sou treinador e licenciado em educação física, posso é reportar-me ao que já aonteceu connosco. Em Alvalade tivemos 8 indisponíveis entre jogadores e staff. Como sabem, recaiu mais no centro da defesa e fomos a jogo, no Bessa também e seguimos em frente", comentou, lembrando os casos de Bruno Viana, Tormena, David Carmo e até o médio Castro.

"Nós vivemos em contexto de epidemia, temos de fazer andar o futebol, foi um propósito da Liga e de todos os clubes dar exemplo à sociedade, todas as equipas aqui e ali podem ser penalizadas por um surto num determinado momento", acrescentou. "Pode-nos acontecer outra vez, aconteceu-nos numa situação delicada e fomos a jogo. Sentimo-nos desfalcados, mas nunca nos lamentámos pelas ausências. Eu, em momento algum, me queixei de não ter um ou outro jogador, fizemos um grande jogo contra Sporting e um grandíssimo jogo no Boavista. O que estamos é preparados para jogar amanhã e estamos com todas forças para ir a jogo", garantiu Carvalhal.

O técnico diz que o futebol "tem feito um trabalho extraordinário" e espera que o desporto-rei não páre em Portugal. "Se isso acontecer será péssimo para o futebol. Estamos numa situação má, será ruinoso se o futebol tiver de parar e catastrófico para a sociedade. Temos dado um exemplo à sociedade de que é possível coabitar. Se baixarmos os braços, o vírus vai ganhar, vai dar 10-0 ao futebol e neste momento já está 5-0. Se parármos será dramático", disse.

"Se não houver esta competição, provavelmente não haverá Liga para a semana, a não ser que se abra um regime de exceção para os clube mais poderosos e um pé de desigualdade para os outros. Se parar agora e no fim de semana, vai ser horrível para o futebol português. Só espero que a pressão dos clubes maiores não faça parar o futebol, a não ser que a DGS assim decida", concluiu.

em: https://www.record.pt/futebol/futebol-nacional/liga-nos/sp--braga/detalhe/carlos-carvalhal-espero-que-a-pressao-dos-clubes-maiores-nao-faca-o-futebol-parar?ref=Sp.%20Braga_DestaquesPrincipais

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record.pt

Carvalhal: «Paulinho está em dúvida... E digo isto sem fazer bluff»

Sobre o futuro, treinador diz que ficará no Minho enquanto a direção, plantel e adeptos quiserem


Carlos Carvalhal está confiante de que poderá seguir em frente nesta final four da Allianz Cup. Ainda assim, recorda que este será um confronto bem diferente daquele do campeonato, em novembro, quando o Sp. Braga venceu o Benfica, na Luz, por 3-2.

"Os jogos são todos diferentes, não há jogos iguais, esse jogo está no passado e nada relacionado com amanhã. Para amanhã são duas equipas boas, que vão querer ganhar o jogo. Na minha equipa a intenção é seguir em frente, está na máxima força, queremos fazer um grande jogo e esperamos vencê-lo. Cada jogo tem uma história necessariamente diferente. Se valerá essa referência de termos vencido e sentir que podemos vencer de novo, pode ser só esse significado e nada mais que isso. Será uma história diferente, mas com a determinação de tentar chegar à final", comentou o treinador arsenalista, em conferência de imprensa.

"Os outsiders lutam em campo e às vezes, aproveitando a possibilidade de os três grandes não estarem melhor, o Sp. Braga já lhes passou a perna. Não retira ponta de ambição. Amanhã o jogo é com o Benfica, que tem um grande treinador e uma grande equipa. Temos 0% de receio e 100% de respeito", afirmou, tendo ainda abordado a situação física de Paulinho.

"Paulinho está em dúvida ainda. Amanhã vamos perceber se está apto, hoje foi ao campo e ainda sente um desconforto, amanhã vamos ver. Digo isto sem qualquer 'bluff'", apontou o treinador.

Ficará enquanto direção, jogadores e adeptos quiserem

Confrontado com recentes afirmações de António Salvador, sobre a vontade de manter Carvalhal no comando por vários anos, o treinador respondeu assim: "A minha situação é menos importante, não tenho pensado muito nisso. Quando cheguei ao Sheffield Wednesday, assinei por um ano, no final tinha ido ao playoff e havia hipóteses de sair. Eu tenho três vetores importantes: o presidente e administração estarem satisfeitas comigo, os jogadores também satisfeitos e motivados, e os adeptos também satisfeitos. Se estes três aspetos convergirem, não é o dinheiro nem outra situação que me faz demover. Não saí do Sheffield porque tinha esses três vetores e podia ter ido para a Premier League. Quando saí não foi por minha iniciativa, mas porque havia insatisfação por parte dos adeptos quanto aos maus resultados. Depois fui para o Swansea. Eu estarei no Sp. Braga enquanto estes três vetores convergirem. Pode durar uma semana, um mês, um ano, 10 anos."

em: https://www.record.pt/futebol/futebol-nacional/liga-nos/sp--braga/detalhe/carvalhal-paulinho-esta-em-duvida-e-digo-isto-sem-fazer-bluff?ref=Sp.%20Braga_DestaquesPrincipais

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zerozero.pt

Presidente sonha com o título

Salvador: «Campeão? Já esteve mais longe... Combater orçamentos de cento e tal milhões com 15 é difícil»


O SC Braga tem conseguido diminuir as distâncias para os lugares cimeiros no passado recente, tendo, inclusivamente, conquistado títulos em termos internos e garantido presenças nas competições europeias. Em dia de aniversário do clube, António Salvador concedeu uma entrevista, em que assumiu o desejo de ser campeão nacional.

«Já esteve mais longe. É importante perceber que temos vindo a crescer na última década e a criar sustentabilidade desportiva e económica... Na última década, o Braga tem estado próximo dos primeiros lugares, sempre nos quatro primeiros, e permanentemente nas competições europeias. Fácil é chegar lá uma vez ou de vez em quando, difícil é manter permanentemente este estado de exigência para pode estar nos momentos decisivos», começou por dizer o presidente dos minhotos ao jornal O Jogo.

Continua a existir, ainda assim, grandes diferenças para os chamados «grandes»: «Há uma coisa que não podemos esconder: há três clubes em Portugal que têm dimensão social e económica que o Braga não tem. Esse é o grande problema do futebol português, é a desigualdade económica e social entre os clubes. Se formos ver em termos orçamentais, o Braga nunca irá ser campeão. O Braga poderá um dia ser campeão pela forma como montar a equipa e, obviamente, se os outros clubes estiverem num ano menos bom, o que não é fácil. Combater orçamentos de cento e tal milhões em ordenados com 15 milhões é difícil. O dinheiro não é tudo, mas ajuda a ter os melhores.» 

António Salvador, à frente do clube desde 2003, é um dos grande responsáveis pelo sucesso recente e acredita ser possível dar continuidade ao bom momento. A estabilidade é um dos principais motivos que encontra para explicar os triunfos.

«Os jogadores gostam de vir para cá, porque têm boas condições de trabalho e porque promovem a sua imagem. O Ricardo Horta, o Esgaio, o Paulinho, o Fransérgio já renovaram um segundo contrato e querem fazer a diferença. Só que o Braga tem de ser um projeto de três anos para os atletas», atirou.

Texto retirado do zerozero.pt
https://www.zerozero.pt/news.php?id=310044


Lipeste

António Salvador abordou diversos tópicos

A questão Amorim e o desejo de Salvador: «Queremos que Carvalhal fique cá por muitos anos»


António Salvador abordou as relações com o Sporting, depois da polémica à volta do pagamento da transferência do treinador Rúben Amorim, agora nos leões. Na entrevista em dia de aniversário, o presidente dos minhotos explicou a situação.

«Até admitia este incumprimento no caso da transferência de um jogador, que é uma situação normal. Agora, no caso de um treinador de um clube rival, que foi tratado como foi, o Sporting não podia ter falhado. Entretanto, quando chagámos a setembro e nos sentámos à mesa com o presidente Frederico Varandas, dissemos que o assunto tinha de ser resolvido. Devo dizer que foi feito um acordo que está a ser cumprido rigorosamente por parte do Sporting», contou Salvador ao jornal O Jogo.

O técnico assumiu o comando da equipa após a saída de Ricardo Sá Pinto, mas a intenção original do presidente era que tivesse sido desde o início da temporada. A impossibilidade de estar no banco nos jogos europeus foi um impedimento e Rúben Amorim acabou por ficar na equipa B.

Sobre uma eventual transferência de Paulinho, António Salvador atirou: «Já ouvi muita coisa na comunicação social. Até já ouvi que o Iuri Medeiros para assinar em definitivo com o Braga tinha de pedir autorização ao Sporting. Vejo coisas que não fazem sentido nenhuma. Até hoje não recebi qualquer contacto com Paulinho.» 

Carlos Carvalhal é o atual técnico e os resultados têm sido satisfatórios, na opinião do presidente. Com um contrato válido por duas temporadas, a intenção passa por contar com o bracarense por mais tempo.

«O Carlos Carvalhal tem um contrato de dois anos, espero poder renovar com ele em breve por mais anos. Esse é o nosso objetivo, mas a vida dos clubes portugueses é esta. Aquilo que queremos é que fique cá por muitos anos, queremos em breve renovar com ele, até porque, para além das qualidades técnicas, é um homem da casa. Quando assinei com o Rúben Amorim, e quando pus um cláusula de rescisão de dez milhões, ele próprio me disse que ninguém a iria exercer, mas o que é certo é que aconteceu», revelou.

Texto retirado do zerozero.pt
https://www.zerozero.pt/news.php?id=310053