News:

Maio 2024
FÓRUM ANTIGO APENAS EM MODO CONSULTA
--------------------------------------------------------
NOVO FÓRUM SUPERBRAGA.COM 2024
Faz um novo registo em https://www.superbraga.com/

Main Menu

NOTÍCIAS DO SPORTING CLUBE DE BRAGA

Started by Lipeste, 24 de March de 2020, 18:25

Previous topic - Next topic

Lipeste

David Carmo blindado por cláusula de 40 milhões

É uma das pérolas da formação bracarense e está agora blindada por uma cláusula de 40 milhões de euros. O SC Braga oficializou, ontem, a renovação de contrato com David Carmo, jovem central promissor de 21 anos, que passa a vestir a camisola dos guerreiros até 2025. O defesa tinha vínculo com até 2023, mas acertou com a SAD bracarense a extensão do contrato por mais duas épocas.

Na negociação foi também determinada uma nova cláusula de rescisão do jogador, que estava fixada em 20 milhões 0de euros e subiu para os 40 milhões.

"Com 27 jogos contabilizados pela equipa principal do SC Braga, o central de 21 anos conquistou espaço dentro do plantel arsenalista, tendo recebido com enorme satisfação mais este passo na relação profícua com o clube bracarense", pode ler-se na nota divulgada pelo clube arsenalista.
Ligado ao SC Braga desde a época 2015/16, ainda como atleta juvenil e proveniente da Sanjoanense, David Carmo - natural de Aveiro - é uma das pérolas que ganhou forma na Cidade Desportiva, numa geração de ouro que soma outros nomes de grande relevo, como Trincão (actualmente no Barcelona) e Francisco Moura (defesa que brilhou no último jogo do SC Braga no Estádio da Luz, frente ao Benfica).

A nível internacional, Carmo soma 17 internacionalizações pelas selecções jovens e sagrou--se campeão europeu de sub-19, em 2018.

em: https://correiodominho.pt/noticias/david-carmo-blindado-por-clausula-de-40-milhoes/127488

Lipeste

Paulinho, o goleador discreto que já tem curso de treinador

Chegou à ribalta aos 25 anos e à selecção aos 28, estreando-se a marcar em duplicado. Como técnico, tem o nível I, mas para já faz do golo o seu ofício. No Sp. Braga, viu os números e a notoriedade dispararem

Diogo Cardoso Oliveira


Um jogo, dois golos. Foi contra a frágil Andorra, é certo, mas Paulinho estreou-se a preceito na selecção portuguesa como "novo bebé" de Fernando Santos – que chegou, frente à selecção dos Pirenéus, aos 47 jogadores lançados na equipa nacional.

Na frente de ataque, como se esperava pelo cariz do jogo, pontificou Paulinho, que já pode dizer aos netos: "Joguei na selecção nacional". O percurso no Sp. Braga pedia há muito – e para muitos – a chamada à selecção nacional, mas os desempenhos de jogadores como André Silva ou Gonçalo Paciência foram adiando o sonho do avançado de Barcelos.

João Paulo Fernandes, Paulinho, para os amigos – um diminutivo estranho para quem cabeceia do alto de quase 1,90m –, chega à elite nacional através de uma carreira incomum. Não nasceu no "berço de ouro" da formação dos três "grandes" e demorou a chegar ao alto nível. Demorou muito.

Notabilizou-se só aos 25 anos e chegou à selecção nacional aos 28. Um percurso que lhe retirou a possibilidade de uma longa vida no futebol de topo, mas que lhe deu, por outro lado, a valência de lidar com os novos desafios sem a tremedeira natural de um jovem inexperiente. E Paulinho é mesmo isto: sangue frio e tranquilidade.

"É um miúdo muito tranquilo, muito calmo, muito na dele", define ao PÚBLICO Diogo Valente, que foi colega de equipa de Paulinho, acrescentando, sobre a personalidade do avançado: "Não gosta de dar nas vistas e de ser extravagante. Prefere estar recatado. No balneário, gosta de participar nas brincadeiras, mas não é aquele que se afirma como 'palhaço'. É divertido, mas gosta de estar na dele".

"Nunca pensei que chegasse tão longe"

Antes de algumas histórias sobre João Paulo importa perceber quem é Paulinho – o jogador. Formado no Santa Maria, pequeno clube de Barcelos, Paulinho não deu nas vistas ao ponto de ser "pescado" por clubes mais poderosos. E a estreia sénior foi feita na antiga III divisão, ainda no modesto clube minhoto – o mesmo que, com dedo para avançados, já deu ao futebol nomes como Nélson Oliveira e Hugo Vieira.

Quem jogava com Paulinho em Barcelos, antes do salto para o Trofense, não via ali um futuro companheiro de Cristiano Ronaldo na selecção nacional. Zé Pedro, jogador com muitos anos de Santa Maria, reconhece que "estaria a mentir se dissesse que já previa que o Paulinho chegasse à selecção". "Mas claramente que com 18 anos já se destacava e previa-se facilmente que atingiria o profissionalismo e, com alguma sorte, aliada ao muito talento, poderia ser um bom jogador de I Liga".

Mais tarde, já "caçado" para a I Liga pelo Gil Vicente – onde o então presidente, António Fiúza, torceu o nariz quando o Professor Neca lhe sugeriu que fosse buscar o miúdo do Trofense –, Paulinho ainda não marcava golos. Pelo menos, não nas doses em que o faz agora.

Diogo Valente lembra-se desse Paulinho. "Sou sincero, na altura não esperava que ele chegasse tão longe. Nunca pensei. Mas o facto é que, nos últimos anos, a evolução dele já justificava este passo [selecção nacional]".

"Uma azia tremenda com José Mota"

Mas como se explica que um futuro avançado de selecção não conseguisse ser goleador no Gil Vicente? Com apenas quatro golos em duas temporadas, aquele não era jogador de altos voos. Era um bom jogador. Apenas isso.

Diogo Valente tem uma explicação que é, em simultâneo, um cartão-de-visita da personalidade do ex-colega. "Ele nessa altura não jogava a ponta-de-lança, porque o José Mota optava por colocá-lo na ala. Mas ele não tem características de ala, é um nove com o qual qualquer ala gosta de jogar", começa por explicar, não escondendo o mau feitio de Paulinho: "O facto de não jogar na sua posição deixava-o chateado. Que fique claro: o Paulinho sempre respeitou as opções do Mota, até porque é um miúdo muito educado. Mas a verdade é que ele ficava com uma azia tremenda ao Mota e mostrava insatisfação. Ele era assim meio "ranhoso" e tem aquele feitiozinho dele quando não gosta de algo".

Com ou sem influência do mau feitio, o certo é que Paulinho começou a jogar no centro do ataque – primeiro num sistema de dois avançados, mais tarde como único ponta-de-lança. Na altura, foi Álvaro Magalhães o autor da proeza.

"Já o conhecia do Trofense e, na altura, penso que foi uma boa aquisição do Gil Vicente. Contudo, andou três ou quatro anos a não fazer nada. Isto é a realidade. Não o trabalharam de forma a que ele conseguisse ter sucesso. Quando ele saiu do Trofense era um ponta-de-lança, não um médio organizador, como chegou a ser utilizado", explicou o ex-internacional português em 2017, ao Bancada.

Nuno Sousa, que treinou o jogador no Santa Maria – e que reconhece que chegou a pagar jantares a Paulinho, por apostas perdidas por golos do avançado – define o ex-pupilo como capaz de jogar em vários sistemas. No Sp. Braga, Paulinho já jogou como ponta-de-lança, mas também com "companhia", tal como na selecção poderá ter de representar ambos os papéis.

"Começou como médio-ofensivo nas camadas jovens e depois evoluiu para avançado. No primeiro ano de sénior eu jogava com dois avançados e percebi que, nessa táctica, ele seria um jogador tremendo, com uma grande capacidade de recepção de bola e muito forte entre linhas. Para a estatura que tem é muito rápido e movimenta-se muito bem. É determinante na finalização e também no jogo aéreo, onde foi evoluindo. Lembro-me de estar duas a três horas a treinar cruzamentos e lances aéreos com ele", lembrou Nuno Sousa, em 2017.

Paulinho já existe no FIFA

Em 2015, o Gil Vicente caiu. E Paulinho caiu também. Incapaz de ser decisivo na I Liga, o jogador teve, na II divisão, o palco ideal para mostrar o que sabia fazer. Nove golos na primeira época, 20 na segunda. E o Sp. Braga à perna. Sempre perto de casa – só um ano de Trofense o tirou do Minho –, Paulinho trocou o Gil Vicente pelo Municipal de Braga.

A partir daqui poucos precisarão de legenda para o que se passou. Golos, golos e mais golos, mesmo não sendo um avançado egoísta – o próprio Paulinho já chegou a dizer: "Não sou garganeiro em frente à baliza".

Já com curso de treinador de nível I - uma ferramenta para o ajudar a compreender o lado estratégico do jogo - Paulinho faz, por enquanto, do golo o seu ofício. São já 55 em pouco mais de três temporadas e é, sobretudo, o trabalho que faz no ataque bracarense, mesmo quando não marca, que o distingue.

O trabalho que, no último Verão, fez de Paulinho o jogador que Rúben Amorim via como ideal para liderar o dinâmico ataque do Sporting – e o técnico "leonino" deixou claro que, para si, ou chegaria Paulinho ou não chegaria nenhum outro.

"Quando o Paulinho subiu aos seniores, no Santa Maria, passávamos muitas tardes a jogar FIFA, antes dos treinos, e já aí a competitividade dele era muito vincada", recorda Zé Pedro.

Nessa altura, ainda não havia Paulinho no famoso videojogo. Agora já há. E esta é uma trivialidade que atesta o estranho – mas notável – crescimento deste jogador.

em: https://www.publico.pt/2020/11/13/desporto/perfil/paulinho-goleador-discreto-ja-curso-treinador-1939011

Lipeste

Imprensa inglesa coloca David Carmo na agenda do Man. United

O jovem defesa-central David Carmo, 21 anos, estará, garante a ESPN, a ser atentamente seguido pelos responsáveis do Manchester United, que já preparam o mercado de transferências de janeiro.

Ole Gunnar Solskjaer, treinador do conjunto onde joga o português Bruno Fernandes, terá pedido a contratação de um defesa-central canhoto e David Carmo, internacional pelas camadas jovens de Portugal e um dos talentos a emergir nos últimos meses no SC Braga, terá o perfil ideal.

Porém, ressalva a publicação que a concretização de uma investida estará dependente das saídas de Phil Jones ou Marcos Rojo.

em: https://www.abola.pt/Clubes/2020-11-13/sc-braga-imprensa-inglesa-coloca-david-carmo-na-agenda-do-man-united/867984/471


Lipeste

off topic
Zezinho não faz parte do plantel principal mas é muito provável que, mais ano menos ano, venha a fazer.

Percurso de sacrificio, trabalho e reconhecimento.

----------------

Três anos à espera de jogar no Sp. Braga: «Fugi do mau caminho»

Zezinho chegou a Portugal em 2017, mas o clube nunca o conseguiu inscrever nas competições. A viver na residência dos Guerreiros, treinava com os colegas e ao fim de semana tinha de ficar a vê-los da bancada. Em setembro recebeu autorização para jogar e fez um golo logo na primeira titularidade: «Acho que mereci aquele momento»

André Cruz

Como muitas outras crianças africanas, Orlando Biganha desde pequeno sonhava em vir para a Europa e tornar-se jogador de futebol. Na Guiné-Bissau, onde nasceu há 18 anos, «nunca faltou comida» na mesa nem uma bola nos pés. Foi uma infância feliz porque podia fazer o que gostava: correr e jogar.

Com os olhos postos na carreira e no percurso de Zezinho, antigo jogador do Sporting e agora na Arábia Saudita, o jovem africano desde cedo quis seguir os passos do compatriota. E começou logo pelo nome.

«O melhor jogador da seleção era o Zezinho que jogava no Sporting. Eu como gostava dele comecei a dizer que era o Zezinho e as pessoas começaram a chamar-me assim. Nunca mais fui o Orlando», conta, em conversa com o Maisfutebol.

Há três anos, em 2017, embarcou na maior aventura da sua vida. Atravessou o Atlântico até Lisboa à procura de cumprir o sonho. Foi graças ao empresário que teve a oportunidade de passar seis meses na formação do Benfica, antes de rumar ao norte de Portugal e instalar-se no Sp. Braga.

Já no Minho, o jovem guineense teve de provar das travessuras da vida e esteve três anos sem poder ser inscrito nas competições oficiais. Muito duro.

Durante três anos, Zezinho só pôde treinar
Três temporadas na bancada a ver os colegas a jogar


«Não me conseguiram inscrever porque era menor e estrangeiro. Tenho a certeza de que o Sp. Braga fez de tudo para conseguir a minha inscrição, mas não foi possível», explica Zezinho. Os minhotos tentaram, junto dos responsáveis, inscrever o avançado nas competições oficiais, mas nunca receberam uma resposta positiva. Ergueu-se uma barreira na vida do jovem africano que o impedia de fazer aquilo que lhe dava alegria na Guiné Bissau: correr e jogar. Sem limites. Com total liberdade. Correr e jogar.

Sem os pais em Portugal, Zezinho passava pela primeira grande adversidade em toda a vida e precisou da ajuda de toda a estrutura do Sp. Braga. A viver na residência do clube, encontrou nos companheiros e amigos o amparo para a frustração de não poder jogar.

«Houve momentos em que foi difícil, mas tive muito apoio de toda a gente à minha volta. Os meus colegas sempre me motivaram e isso ajudava-me muito porque acabava por esquecer porque é que estava triste», lembra.

À semana, Zezinho treinava lado a lado com os colegas, ao fim de semana, só os podia ver da bancada. «Era a parte mais difícil», confessa.

Durante três temporadas esta foi a rotina do jovem guineense. Trabalhava na formação, convivia com os colegas durante todo o dia na residência, riam-se, divertiam-se, brincavam, aproveitavam a inocência da juventude, tal e qual deve ser. No dia de jogo, os companheiros de equipa entravam em campo e Zezinho, do lado de fora, tinha de esconder a vontade de saltar para dentro das quatro linhas.

O tempo de espera foi duro, sobretudo, «no primeiro ano, com as saudades de casa».

«Tive de me habituar. Pensava que se estava aqui tinha de fazer valer a pena, não podia ser tempo perdido». E a verdade é que não foi.

«Quando cá cheguei era daqueles jogadores que pegava na bola e fintava toda a gente»

No final de setembro, Zezinho, recebeu «uma das melhores notícias em toda a vida».

«Fiquei muito feliz nesse dia. Nem estava à espera. Estava a almoçar e recebi uma mensagem do meu empresário a dizer que já podia jogar e eu respondi: 'a sério? Não estava mesmo a contar'. Liguei logo aos meus pais, a toda a gente. No clube também ficaram todos felizes por mim. Fui para casa e só sorria nesse dia, foi um grande dia», recorda.

Depois de um período longo, Zezinho já podia fazer o que mais gosta. Estava livre para jogar. Correr e jogar. Sem limites. Com total liberdade.

Com 18 anos completados em março, o jovem avançado guineense integra o plantel sub-23 do Sp. Braga para esta temporada. O primeiro jogo oficial com a camisola dos minhotos aconteceu já na quarta jornada da Liga Revelação, na vitória por 3-1 diante do Leixões. A saltar do banco nos últimos minutos, tentou «jogar simples e aproveitar» o momento.

Mas, se a vida até então tinha sido ingrata com Zezinho, viria a pagar a sua dívida. Na jornada seguinte, o treinador Artur Jorge premiou-o com a titularidade e a aposta não podia ter tido melhor resultado. Um golo ao cair do pano e vitória pela margem mínima. A angústia, frustração e revolta por lhe terem tirado a oportunidade de fazer aquilo que mais gosta foi, naquele momento, embora.

Zezinho e a alegria do primeiro golo

«Antes do jogo, estava com um 'feeling' de que ia fazer golo, sentia isso, estava confiante e sabia que se tivesse uma oportunidade ia marcar. Desde o primeiro minuto em que entrei em campo pensei 'vou jogar pela equipa, o importante é a vitória', mas se fizer golo vai ser bom. Apareceu a oportunidade no fim, mesmo aos 90. Foi um golo especial, deu a vitória à equipa e depois de tanto tempo à espera acho que mereci aquele momento», reconhece.

Apesar de estar privado de jogar, Zezinho assume que melhorou «muita coisa nestes três anos».

«Quando cá cheguei era daqueles jogadores que pegava na bola e fintava toda a gente. Não sabia qual era o momento de passar, de estar desmarcado, de fazer o 'um-dois'. As pessoas repararam logo nisso e disseram-me que era muito evoluído tecnicamente, mas que ainda me faltava muita coisa. E eu sempre quis evoluir e mostrei-me à vontade para isso, aprender nunca é demais. Sempre me disseram que tinha de evoluir taticamente e perceber os momentos do jogo. Porque o futebol que se joga em África é muito diferente da Europa. Taticamente, cá é muito melhor. Também era e ainda sou um jogador muito fraco fisicamente, mas já se nota a evolução, agora estou muito melhor. Ouvi e trabalhei», admite.

O menino de quem todos gostam faz juras de amor ao Sp. Braga

Os pais, a milhares quilómetros de distância, apoiam e torcem pela carreira do jovem. «Os meus pais estão na Guiné-Bissau e eu vivo na residência do Sp. Braga. Estou sempre com os meus colegas, sempre a divertir-nos, gosto de estar com eles já que a minha família está longe. Não gosto de falar com os meus pais todos os dias, acho que isso traz mais saudades. Falo a cada dois ou três dias, faço as minhas coisas, não estou sempre a pensar neles e assim estou concentrado. Mas apoiam-me muito», assume.

A qualidade da equipa e da estrutura dos bracarenses leva Zezinho a sonhar com a conquista da Liga Revelação já esta temporada. No futuro, o objetivo é simples: chegar à equipa principal. Para tal, quer «fazer o máximo» de jogos possíveis, porque é a jogar que «um jogador consegue evoluir».

«Estou focado na minha evolução e tenho a certeza de que se jogar bem, se marcar golos e fizer assistências, vou conseguir a minha estreia», projeta.

Apesar do carinho que guarda ao país natal, o jovem avançado também vê com bons olhos uma possível chamada à seleção portuguesa.

«Gosto muito da Guiné-Bissau, é o meu país. Mas vejo-me a jogar por Portugal, poder jogar num Mundial ou Europeu. E têm mais condições. Se aparecer a oportunidade não vou hesitar, vou aceitar logo sem pensar duas vezes», confessa.

O Sp. Braga, para o jovem guineense, vai ser sempre um segundo lar. «É amor verdadeiro, vou estar sempre grato, o que fizeram por mim poucos fariam. Vou amar sempre este clube onde quer que esteja, vai estar sempre no meu coração. O treinador Pedro Pires (atual treinador dos sub-17) sempre demonstrou muito carinho por mim, tal como o Hugo Vieira (coordenador da formação). Mas todos gostam muito de mim aqui», assume.

Acarinhado por toda a estrutura arsenalista, Zezinho reconhece que é «muito calmo». «Falo mais dentro do que fora do campo», atira.

Com a liberdade de fazer o que mais gosta, o jovem guineense tem as portas abertas para sonhar de novo. Persistência, dedicação e superação são palavras de ordem para Zezinho.

«Quando estás nesta situação vem-te muita coisa à cabeça, mas tens de te manter forte. Fugi do mau caminho. Há que acreditar sempre que é possível, como no meu caso. Três anos não são três dias ou três meses, mas nunca desisti e meti na cabeça que ia valer a pena».

Deitada abaixo a barreira que impedia Zezinho de cumprir o sonho, há um caminho à espera de ser trilhado, mas sempre com a bola nos pés, a correr e jogar. Sem limites. Com total liberdade.

em: https://maisfutebol.iol.pt/entrevista/zezinho/tres-anos-a-espera-de-jogar-no-sp-braga-fugi-do-mau-caminho

Lipeste


AL MUSRATI AIN­DA TEM GO­LO NO BOL­SO

Téc­ni­co Alex Cos­ta dá con­ta de um mé­dio de "re­ma­te po­ten­te" e la­men­ta a mu­dan­ça, em de­fi­ni­ti­vo, pa­ra o eter­no ri­val do Vi­tó­ria


De­ci­si­vo na Luz, com du­as as­sis­tên­ci­as, o in­ter­na­ci­o­nal lí­bio le­va três jo­gos se­gui­dos co­mo ti­tu­lar pe­los bra­ca­ren­ses. "Dá lu­ci­dez à equi­pa e faz lem­brar Wil­li­am Car­va­lho", ava­lia Alex.

O meio cam­po nun­ca foi um la­bi­rin­to pa­ra Al Musrati. Qu­an­do as­su­miu o co­man­do do V. Gui­ma­rães B (2018/19), Alex Cos­ta aper­ce­beu-se dis­so ra­pi­da­men­te e re­gis­tou com agra­do a cla­ri­vi­dên­cia do mé­dio na re­cen­te vi­tó­ria do Bra­ga so­bre o Ben­fi­ca, na Luz, abri­lhan­ta­da com du­as as­sis­tên­ci­as. "Já de­mons­tra­va es­sa ca­pa­ci­da­de na equi­pa B do Vi­tó­ria e tem ou­tra que ain­da não con­se­guiu trans­por­tar dos trei­nos pa­ra os jo­gos: fa­zer go­los. Quem trei­na com ele, sa­be dis­so. Tem um re­ma­te po­ten­te. Acre­di­to que em bre­ve vai mar­car, por­que é mui­to bom na meia dis­tân­cia", es­ti­mou o trei­na­dor, re­cor­dan­do que o in­ter­na­ci­o­nal lí­bio, o cen­tral Tap­so­ba (Bayer Le­ver­ku­sen) e o avan­ça­do Aziz (Es­to­ril) "eram a es­pi­nha dor­sal" da equi­pa vi­ma­ra­nen­se. "É um 6 di­fe­ren­ci­a­do. Não é mui­to ro­ta­ti­vo e ve­loz, mas tem uma

"Quem trei­na com ele, sa­be dis­so. Acre­di­to que em bre­ve vai mar­car" Alex Cos­ta Ex-trei­na­dor do Vi­tó­ria B

qua­li­da­de de pas­se im­pres­si­o­nan­te. Dá à equi­pa sem­pre gran­de lu­ci­dez na cons­tru­ção de jo­go ofen­si­vo. Faz lem­brar o Wil­li­am Car­va­lho", jun­tou.

Ti­tu­lar nos úl­ti­mos três jo­gos, di­an­te do Fa­ma­li­cão, Lei­ces­ter e Ben­fi­ca, Al Musrati pa­re­ce ter con­quis­ta­do de vez es­pa­ço na equi­pa e a par­ce­ria com An­dré Cas­tro tam­bém não pas­sou des­per­ce­bi­da. "Com­ple­men­tam-se em ter­mos de ca­rac­te­rís­ti­cas, mas jul­go que o Musrati tam­bém se en­ten­de bem com ou­tros jo­ga­do­res, co­mo, por exem­plo, o Fran­sér­gio. Ca­sa bem com to­dos, so­bre­tu­do com as idei­as do trei­na­dor", ob­ser­vou o an­ti­go jo­ga­dor do Vi­tó­ria, as­su­min­do ter fi­ca­do de­si­lu­di­do com a trans­fe­rên­cia do in­ter­na­ci­o­nal lí­bio pa­ra o Bra­ga, já na con­di­ção de jo­ga­dor li­vre, de­pois de ter ro­da­do meia épo­ca no Rio Ave (até ex­pi­rar o con­tra­to com o Vi­tó­ria).

"Ver um jo­ga­dor com es­sa ca­pa­ci­da­de mu­dar-se pa­ra o ri­val dei­xou-me um pou­co tris­te. Sem­pre acre­di­tei mui­to no Al-Musrati e, já qu­an­do ele foi ce­di­do ao Rio Ave, pres­sen­ti que es­tá­va­mos a per­der um gran­de jo­ga­dor. Pro­je­tá­mo-lo pa­ra a equi­pa prin­ci­pal do Vi­tó­ria, mas de­pois as pessoas ti­ve­ram ou­tro en­ten­di­men­to. Es­sa mu­dan­ça te­ve al­gum im­pac­to en­tre os adep­tos. Eram vá­ri­os os que já re­co­nhe­ci­am a sua qua­li­da­de e, na­tu­ral­men­te, fi­ca­ram sur­pre­en­di­dos", con­tou.

em: https://www.pressreader.com/portugal/o-jogo/20201114/281913070644582

Lipeste

Da­vid Car­mo co­bi­ça­do pe­lo MU

Blin­da­do ago­ra por uma cláu­su­la de res­ci­são de 40 mi­lhões de eu­ros (a an­te­ri­or era de 20 mi­lhões), de­pois de ter re­no­va­do até 2025, Da­vid Car­mo se­rá um dos al­vos pri­o­ri­tá­ri­os do Man­ches­ter Uni­ted pa­ra ja­nei­ro. A no­tí­cia foi avan­ça­da pe­lo ca­nal te­le­vi­si­vo ESPN, com o de­ta­lhe de que o téc­ni­co Solsk­ja­er te­rá de abrir mão de Phil Jo­nes ou de Mar­cos Ro­jo pa­ra o clu­be avan­çar na di­re­ção do cen­tral por­tu­guês. No ve­rão, a SAD do Bra­ga che­gou a re­jei­tar uma pro­pos­ta de 17 mi­lhões de eu­ros por Car­mo, apre­sen­ta­da pe­lo Ro­ma.

em: https://www.pressreader.com/portugal/o-jogo/20201114/281908775677286

Lipeste

FU­TU­RO CAR­VA­LHAL CHA­MOU MAIS TRÊS DOS SUB-23

A pra­ta da ca­sa con­ti­nua a ser es­ti­ma­da por Car­los Car­va­lhal. Aten­to aos va­lo­res que vão des­pon­tan­do nas equi­pas se­cun­dá­ri­as do Bra­ga, o trei­na­dor cha­mou aos trei­nos da for­ma­ção prin­ci­pal os mé­di­os Je­an Bap­tis­te e Ber­nar­do e ain­da o ex­tre­mo Le­o­nar­do Bu­ta, to­dos dos sub-23, ele­van­do as­sim pa­ra dez o con­tin­gen­te de atle­tas tra­ba­lha­dos no es­ca­lões jovens do clu­be.

em: https://www.pressreader.com/portugal/o-jogo/20201114/281900185742694

Lipeste

BAI­XA HOR­TA POU­CO PRO­VÁ­VEL NA TA­ÇA

A re­cupe­rar de um pro­ble­ma mus­cular, Ri­car­do Hor­ta tem evo­luí­do fa­vo­ra­vel­men­te, mas di­fi­cil­men­te es­ta­rá ap­to pa­ra a vi­si­ta ao Tron­fen­se, da Ta­ça de Por­tu­gal, den­tro de uma se­ma­na. O ex­tre­mo vol­ta­rá a ser op­ção, em prin­cí­pio, na re­ce­ção ao Lei­ces­ter.

em: https://www.pressreader.com/portugal/o-jogo/20201114/281904480709990

Lipeste

Fran­sér­gio em ca­sa en­tre trei­nos e tes­tes PCR

Médio de vol­ta se ti­ver dois exa­mes ne­ga­ti­vos


Após três di­as de trei­nos, a equi­pa mi­nho­ta te­rá fol­ga no fim de se­ma­na. Tem or­dens pa­ra vol­tar ao tra­ba­lho na se­gun­da-fei­ra e nes­sa al­tu­ra po­de ser que tam­bém Fran­sér­gio já se apre­sen­te ao ser­vi­ço, des­de que teste ne­ga­ti­vo aos dois exa­mes de des­pis­te da co­vid-19, a que se sub­me­te­rá ho­je e ama­nhã, ain­da em ca­sa, on­de con­cluiu os dez di­as de iso­la­men­to pres­cri­tos pelo pro­to­co­lo sa­ni­tá­ri­os pa­ra os ca­sos as­sin­to­má­ti­cos.

Fran­sér­gio tes­tou po­si­ti­vo vai pa­ra du­as se­ma­nas, no dia 2, e já fi­cou de fo­ra da par­ti­da da Liga Eu­ro­pa, que o Bra­ga per­deu em Lei­ces­ter, por 4-0. Des­de en­tão, o jo­ga­dor per­ma­ne­ceu em ca­sa, on­de o clu­be lhe ins­ta­lou vá­ri­as má­qui­nas de trei­no, por for­ma a que pu­des­se se­guir o pro­gra­ma de tra­ba­lho ori­en­ta­do à dis­tân­cia.

Pe­la "pe­drei­ra", en­tre­tan­to, Car­los Car­va­lhal apro­vei­tou a fol­ga das se­le­ções pa­ra uma se­ma­na de trei­nos de mai­or re­la­xe e de recupe­ra­ção fí­si­ca, após um ci­clo des­gas­tan­te, de se­te jogos em 21 di­as.

Na au­sên­cia de Fran­sér­gio, dos le­si­o­na­dos Gaitán e Rui Fon­te e dos in­ter­na­ci­o­nais Pau­li­nho e Al Mus­ra­ti, o trei­na­dor do Bra­ga cha­mou três jo­ga­do­res dos sub-23, Bu­ta, Bap­tis­te e Ber­na, que se jun­ta­ram a ou­tros jo­vens da for­ma­ção – Hor­ni­cek, Her­nâ­ni, Ro­gé­rio e Ro­dri­go Go­mes – nos tra­ba­lhos de equi­pa prin­ci­pal.

em: https://www.pressreader.com/portugal/jornal-de-noticias/20201114/282707639594172

Lipeste

Diamantes em estado bruto
Quais diamantes em estado bruto, numa autêntica fábrica de talentos. O SC Braga tem reforçado a aposta na formação, que vê cada vez mais os frutos da Cidade Desportiva a crescerem no plantel principal dos Guerreiros do Minho. A recente renovação de contrato com o defesa central David Carmo, de 21 anos - blindado por uma cláusula de rescisão de 40 milhões de euros -, e o tridente made in Braga, usado pelo seleccionador Fernando Santos, no duelo particular de Portugal com Andorra - formado por Paulinho, Trincão e Pedro Neto -, são a prova disso mesmo: o clube arsenalista é um dos mais fortes a nível nacional no que toca à formação desportiva, numa afirmação crescente como clube formador assente na exportação de talentos.

"Acho que um jogador da formação do SC Braga tem cada vez mais responsabilidade, porque o SC Braga é um clube grande e isso nota-se pelas chamadas às selecções jovens e pelos resultados que tem tido nos campeonatos. O SC Braga é cada vez mais uma das melhores formações de Portugal", destacou David Carmo, após a renovação do vínculo até 2025.

David Carmo, titular indiscutível no onze desta temporada, integra uma geração de ouro formada no SC Braga, que inclui nomes como Francisco Moura (herói do último jogo com o Benfica, no Estádio da Luz, ao estrear-se a marcar na I Liga com um bis), Trincão (actualmente no FC Barcelona, numa das transferências mais mediáticas da era de António Salvador na presidência do clube) e Pedro Neto (Wolverhampton).

No actual plantel, para além de David Carmo e Francisco Moura, há mais jovens atletas em ascensão: o avançado Rodrigo Gomes, de apenas 17 anos, que já se estreou com a camisola bracarense na I Liga, frente ao Tondela e somou mais minutos no último jogo com o Benfica; o extremo Hernâni, de 19 anos; e os guarda-redes Lukas Hornicek (18 anos) e Rogério (21 anos).

Os produtos da formação bracarense têm sido escoados para a equipa principal e, esta temporada, Carlos Carvalhal está a reforçar essa aposta do clube, dando espaço de afirmação aos jovens talentos da Academia.
Seguindo a lógica de integração dos mais novos, num plantel curto para haver margem de manobra a chamadas periódicas dos jovens craques, o técnico promoveu, ontem, mais três jogadores dos sub-23 aos trabalhos da equipa principal: o defesa Leonardo Buta e os médios Berna e Jean Baptiste.

em: https://correiodominho.pt/noticias/diamantes-em-estado-bruto/127506

Lipeste


Acaba de renovar com o Braga e é associado ao Manchester United

Canal televisivo ESPN fala do interesse inglês no central David Carmo


Blindado agora por uma cláusula de rescisão de 40 milhões de euros (a anterior era de 20 milhões), depois de ter renovado até 2025, David Carmo será um dos alvos prioritários do Manchester United para janeiro.

A notícia foi avançada pelo canal televisivo ESPN, com o detalhe de que o técnico Solskjaer terá de abrir mão de Phil Jones ou de Marcos Rojo para o clube avançar na direção do central português.

No verão, a SAD do Braga chegou a rejeitar uma proposta de 17 milhões de euros por Carmo, apresentada pelo Roma.

em: https://www.ojogo.pt/futebol/1a-liga/braga/noticias/acaba-de-renovar-com-o-braga-e-e-associado-ao-manchester-united-13035669.html

(S)oon(C)hampion(B)raga

Silas e Tiago Mendes no lote dos mais recentes treinadores com o IV nível da UEFA

Texto retirado do zerozero.pt
https://www.zerozero.pt/news.php?id=303597&fbclid=IwAR236W_bHvXXVAkDyzQdL48m317GZs6o8plyAYCweoaFxlSiRWk06Q5CTG4

suponho eu que isto quer dizer que o mister Artur Jorge também já tem o nível IV da UEFA pois estava também a tirar este curso/formação apesar de não ser referido na noticia
[url="https://fb.watch/l3N5OntDOI/"]https://fb.watch/l3N5OntDOI/[/url]

rpo.castro

Quote from: (S)oon(C)hampion(B)raga on 14 de November de 2020, 18:00
Silas e Tiago Mendes no lote dos mais recentes treinadores com o IV nível da UEFA

Texto retirado do zerozero.pt
https://www.zerozero.pt/news.php?id=303597&fbclid=IwAR236W_bHvXXVAkDyzQdL48m317GZs6o8plyAYCweoaFxlSiRWk06Q5CTG4

suponho eu que isto quer dizer que o mister Artur Jorge também já tem o nível IV da UEFA pois estava também a tirar este curso/formação apesar de não ser referido na noticia
Há (havia) dois cursos UEFA IV a decorrer ao mesmo tempo, que começaram com 1 mês desfasamento. Um terminou hoje e na foto do Silas não me parece ver o Artur Jorge pelo que deve estar no curso que termina em Março.
Quem não sente não é filho de boa gente.

rpo.castro

AS LUVAS 'ROUBADAS' QUE MARCARAM O DESTINO DE MATHEUS

Por Pedro Cadima

A carreira de Matheus em Braga vai suscitando cada vez mais atenção pela consistência e renovação de confiança época após época, funcionando como fundo de garantia de vários treinadores. Agora com Carlos Carvalhal não foge à regra e o brasileiro afirma-se como peça basilar da equipa minhota, tendo estado em campo nas cinco vitórias consecutivas para a Liga. Já esteve em sete na campanha 2017/2018, a sua mais produtiva, então ao comando de Abel Ferreira, na qual somou 49 aparições entre os postes. Os 168 jogos em sete épocas espelham a sua força no clube numa era de títulos dos arsenalistas, vencedores de uma Taça de Portugal e uma Taça da Liga.
 
O sucesso de Matheus é acompanhado no Brasil e na China, onde joga o irmão mais velho, Moisés, médio do Shandong Luneng, após ter sido duas vezes campeão brasileiro pelo Palmeiras e escolhido para a equipa do Brasileirão em 2016. Se Matheus agarrou a sua vocação na baliza, Moisés foi determinante nesse caminho que exige um estofo especial.

 
«A nossa ligação com o futebol vem do nosso pai. Sempre gostou de jogar e até tentou ser profissional, mas acabou por desistir e jogar futebol amador. Desde que nascemos, ao final da semana, quando ele ia jogar, íamos com ele e ficávamos lá brincando. Fomos jogando desde crianças. E muito influenciados por ele», conta Moisés, que passou pela Europa, pelos croatas do Rijeka, antes de ser consagrado no Brasil. Matheus chegou depois ao Velho Continente, mas para ficar... ganhando apego e estatuto em Braga. Rebobina-se a fita, mergulha-se na infância, entre estímulos e decisões que fizeram a diferença.
 
«Como ele era o mais novo, eu sempre o puxava para brincar, mas mandava-o para a baliza porque eu queria chutar e fazer golos. Com o passar do tempo cheguei às categorias de base do Cruzeiro, tratei de desviar umas luvas do nosso guarda-redes e levei-as para casa. Para o Matheus. Ele foi gostando da posição e, graças a Deus, deu certo. Está aí um grande guarda-redes», afirma o médio do Shandong Luneng, de 32 anos, recortando a pura essência do jogo, a bola sentida com os pés ou com as mãos como um prazeroso e poderoso íman para a realização pessoal.
 
«A nossa afirmação é a realização de um sonho nosso mas, sobretudo, do nosso pai. Ganhou dois jogadores, era a profissão que ele queria para ele. A emoção em casa é muito grande, sempre nos apoiam e foram os incentivos de cassa que nos levaram a estes patamares», junta Moisés, explicando os contornos da devoção de Ricardo e Jacilene.
 
«Os nossos pais guardam tudo! A minha mãe encarrega-se de cortar e reunir todos os recortes de reportagens e notícias dos jornais. E o meu pai dedica-se mais às recordações de camisolas, quadros, galhardetes e bandeiras. Ele tem tudo, sabe de que ano é, de que jogo específico se trata. Chegar a casa é uma alegria grande, pois está totalmente decorada com artigos, medalhas, troféus, luvas, faixas e camisolas», documenta o médio, precisando o momento em que prevaleceu a determinação do guarda-redes do SC Braga.
 
«Há uma história curiosa quando Matheus tinha 14 ou 15 anos. Ele não tinha ainda aquela convicção de se tornar realmente num jogador profissional. Não gostava tanto, não colocava tanto empenho. Houve uma altura que ele contraiu uma gripe, eu já estava a começar no América. O Matheus estava um pouco gordinho e com a gripe perdeu quatro ou cinco quilos, ficou bem magro, perdeu aquele peso e ao ver-me como profissional, aquilo acelerou o processo mental dele. Manteve o peso e começou a cuidar-se a sério. Ainda hoje cuida-se muito, não consome bebidas alcoólicas nem refrigerantes, nunca fumou, não é de sair. Tem cuidados extremos e isso faz parte do sucesso dele!», partilha Moisés, com inegável orgulho.


https://abola.pt/Clubes/2020-11-14/sc-braga-as-luvas-roubadas-que-marcaram-o-destino-de-matheus/868078/471
Quem não sente não é filho de boa gente.


Lipeste


TREI­NO DE CAS­TRO DU­RA SEM­PRE MAIS

O prin­ci­pal re­for­ço da equi­pa cos­tu­ma che­gar, se­gun­do Mos­so­ró, uma "ho­ra e meia an­tes" ao gi­ná­sio


Ex-com­pa­nhei­ro no Goz­te­pe (Tur­quia), Mos­so­ró acha que Cas­tro en­ca­rou o re­gres­so a Por­tu­gal co­mo um re­co­me­ço e dá con­ta de um per­fe­ci­o­nis­ta, "a tra­ba­lhar o cor­po pa­ra evi­tar le­sões" A ener­gia de An­dré Cas­tro é um dos se­gre­dos do no­vo Braga. Aos 32 anos, de­pois de se­te épo­cas cum­pri­das na Tur­quia, pri­mei­ro ao ser­vi­ço do Ka­sim­pa­sa e de­pois do Goz­te­pe, o mé­dio por­tu­guês de­pres­sa con­quis­tou Car­los Car­va­lhal, sen­do o re­for­ço com mais mi­nu­tos so­ma­dos, e di­fi­cil­men­te bai­xa­rá na hi­e­rar­quia ar­se­na­lis­ta por fal­ta de em­pe­nho no tra­ba­lho. "É um 'ca­ra' mui­to di­nâ­mi­co e elé­tri­co. No Goz­te­pe, che­ga­va aí uma ho­ra e meia an­tes dos com­pa­nhei­ros ao gi­ná­sio. Trei­na mais do que os ou­tros e des­can­sa mui­to. Es­tá sem­pre a tra­ba­lhar o cor­po pa­ra evi­tar le­sões", con­tou o an­ti­go ar­se­na­lis­ta Mos­so­ró, su­bli­nhan­do que a mu­dan­ça do ex-com­pa­nhei­ro de equi­pa pa­ra o Braga te­ve o con­dão de aper­fei­çoá-lo. "Até es­tá um pou­co me­lhor, por­que ele sa­be que não po­de 'co­chi­lar'. Ca­so con­trá­rio, perde o lu­gar", jun­tou.

De vol­ta a Por­tu­gal, "pa­ra um clu­be top", co­mo clas­si­fi­ca Mos­so­ró, Cas­tro dis­tin­gue-se, de res­to, no meio-cam­po dos ar­se­na­lis­tas. "Na­que­la equi­pa não há ou­tro jo­ga­dor pa­re­ci­do com ele. É um jo­ga­dor mui­to for­te, vai de área a área com gran­de fres­cura fí­si­ca, e tem uma lei­tu­ra de jo­go es­pe­ta­cular. Faz jo­gar quem es­tá ao seu la­do, pas­san­do a sua com­pe­ti­ti­vi­da­de pa­ra os ou­tros. Não gos­ta de per­der em na­da, nem no fut­vó­lei", des­cre­veu o jo­ga­dor bra­si­lei­ro, que con­ver­sa re­gu­lar­men­te com o 88 do Braga, ca­da vez mais en­tu­si­as­ma­do com a no­va eta­pa na car­rei­ra. "Es­tá en­can­ta­do com o clu­be, co­mo se es­ti­ves­se a co­me­çar ago­ra a car­rei­ra. É um de­sa­fio, mas ele tam­bém sem­pre foi um pro­fis­si­o­nal mui­to em­pe­nha­do", su­bli­nhou Mos­so­ró.

"Trei­na mais do que os ou­tros e des­can­sa mui­to. Até es­tá um pou­co me­lhor" "Foi mais ex­pres­si­va a vi­tó­ria na Luz por 2-3. A pressão foi gran­de até ao fim"
Mos­so­ró
Jo­ga­dor do Goz­te­pe

Os elo­gi­os do mé­dio-ofen­si­vo es­ten­dem-se, aliás, a to­da a equi­pa do Braga. "Es­tão to­dos mui­to bem. Há di­as até dis­se ao Fran­cis­co Mi­ran­da [fi­si­o­te­ra­peu­ta do clu­be] que foi mais ex­pres­si­va a vi­tó­ria na Luz por 2-3 do que se fos­se por 0-3. As­sim as pes­so­as en­ten­dem me­lhor co­mo é di­fí­cil ga­nhar ao Ben­fi­ca, por­que a pressão foi mui­to gran­de até ao fim. O clu­be es­tá a cres­cer mui­to e ain­da vai mos­trar mais com a aju­da do Cas­tro", es­ti­mou. Se­gun­do o ami­go, a equi­pa con­ti­nu­a­rá a apon­tar "aos qua­tro pri­mei­ros lu­ga­res" no cam­pe­o­na­to e Mos­so­ró diz-se mes­mo im­pres­si­o­na­do com "os jo­vens" que su­ces­si­va­men­te vão apa­re­cen­do nu­ma "equi­pa mui­to di­nâ­mi­ca, in­de­pen­den­te­men­te de quem en­tra e sai "."O Car­los Car­va­lhal tem da­do con­ti­nui­da­de a es­se tra­ba­lho. Já le­vam cin­co vitórias se­gui­das na li­ga", pre­ci­sou.

em: https://www.pressreader.com/portugal/o-jogo/20201115/282157883781978

Lipeste

Passe de Letra

Uma se­ma­na de ale­gri­as: de Braga aos EUA

1
Exis­tem mo­men­tos, mes­mo no meio des­ta ca­tás­tro­fe pan­dé­mi­ca, que nos fa­zem sor­rir e fi­car es­pe­ran­ço­sos. O fim de se­ma­na pas­sa­do foi um des­ses mo­men­tos. Du­as cir­cuns­tân­ci­as con­tri­buí­ram pa­ra es­se meu es­ta­do de re­go­zi­jo: co­mo adepto do SC Braga, a vi­tó­ria so­fri­da, di­fí­cil mas jus­tís­si­ma so­bre o SL Ben­fi­ca, no Es­tá­dio da Luz; co­mo de­mo­cra­ta, o afas­ta­men­to de Do­nald Trump da Ca­sa Bran­ca. O Braga mos­trou – se dú­vi­das exis­tis­sem – que o ca­mi­nho que tem vin­do a ser tri­lha­do na úl­ti­ma dé­ca­da, de con­so­li­da­ção de uma es­tru­tu­ra ca­paz de ga­ran­tir, com ca­rác­ter sus­ten­ta­do, um plan­tel com­pe­ti­ti­vo, es­tá a dar re­sul­ta­dos pal­pá­veis. A vi­tó­ria so­bre o SLB não é um fac­to iso­la­do; ho­je em dia, quan­do o Braga jo­ga com um dos de­sig­na­dos "gran­des", a vi­tó­ria é já uma sé­ria pos­si­bi­li­da­de. As "odds" nas ca­sas das apos­tas já re­fle­tem es­ta re­a­li­da­de. Es­ta vi­tó­ria, foi, pa­ra mim, a con­fir­ma­ção de uma cer­te­za: es­ta equi­pa de Car­los Car­va­lhal es­tá pron­ta pa­ra nos dar mui­tas ale­gri­as. Ale­gria foi tam­bém ver Do­nald Trump ser afas­ta­do da pre­si­dên­cia dos EUA. Es­te es­pé­cie de "pre­si­den­te-pa­lha­ço" (co­mo al­guém já o ape­li­dou) en­car­na aqui­lo que qual­quer de­mo­cra­ta de bom-sen­so recusa: o po­pu­lis­mo ba­ra­to, o exer­cí­cio do po­der co­mo um "re­a­lity show", on­de o en­tre­te­ni­men­to subs­ti­tui a ação política. O rei­na­do de Trump trans­pi­rou o fas­cis­mo sem ide­o­lo­gia de Steve Ban­non e o re­sul­ta­do foi vi­sí­vel: au­men­to da vi­o­lên­cia, das cli­va­gens na so­ci­e­da­de ame­ri­ca­na, da po­bre­za ex­tre­ma e o agra­va­men­to do fos­so en­tre os po­bres (que au­men­ta­ram mui­to em nú­me­ro) e os ri­cos ( *****­jas for­tu­nas au­men­ta­ram tam­bém mui­to em dó­la­res). Em Por­tu­gal, um adepto ben­fi­quis­ta, que fi­cou fa­mo­so por uti­li­zar os seus cli­chés po­pu­lis­tas na­que­les pro­gra­mas te­le­vi­si­vos em que es­tá um co­men­ta­dor de ca­da um dos di­tos "gran­des", as­su­miu-se – en­quan­to lí­der do par­ti­do que de­ci­diu for­mar – co­mo o le­gí­ti­mo her­dei­ro dos ide­ais de Ban­non, uti­li­zan­do as mes­mas es­tra­té­gi­as trum­pi­a­nas e bol­so­na­ris­tas, que ro­çam, por ve­zes, a dis­to­pia ar­gu­men­ta­ti­va. Pre­su­mo que, pa­ra ele, o fim de se­ma­na pas­sa­do te­nha si­do de tris­te­za, ao as­sis­tir à der­ro­ta do seu clu­be e de um dos seus con­fes­sos ído­los. E is­so ain­da me faz sor­rir mais...ain­da es­tou a sor­rir.

2
E a sa­tis­fa­ção con­ti­nu­ou com a Se­le­ção Na­ci­o­nal. No ami­gá­vel con­tra An­dor­ra, a li­nha avan­ça­da res­pi­ra­va SC Braga: Trin­cão e Pe­dro Ne­to (es­tes dois da for­ma­ção do clu­be) e Pau­li­nho. Jo­ga­ram bem e mar­ca­ram go­los. Fran­cis­co Mou­ra já ha­via si­do um dos he­róis da vi­tó­ria bra­ca­ren­se no Es­tá­dio da Luz. Du­ran­te a se­ma­na, a SAD re­no­vou com Da­vid Car­mo, qua já é uma cer­te­za do fu­te­bol por­tu­guês. Se dú­vi­das hou­ves­se, a Aca­de­mia do Braga é, ho­je em dia, um lu­gar de for­ma­ção de ex­ce­lên­cia e, co­mo in­ves­ti­men­to, já de­ve es­tar pa­ga, com as re­cei­tas que pro­duz. E mui­tos mais "for­man­dos de ex­ce­lên­cia" se se­gui­rão.

Dois mo­ti­vos de re­go­zi­jo: vi­tó­ria so­fri­da, di­fí­cil mas jus­tís­si­ma na Luz e afas­ta­men­to de Do­nald Trump da Ca­sa Bran­ca

em: https://www.pressreader.com/portugal/o-jogo/20201115/282166473716570

Lipeste

Car­mo e Mou­ra des­per­tam mui­ta co­bi­ça

M. Uni­ted e Bar­ce­lo­na já se po­si­ci­o­nam pe­los dois de­fe­sas


A má­qui­na de ta­len­tos de on­de têm saí­do al­guns dos va­lo­res mais se­gu­ros do fu­te­bol por­tu­guês con­ti­nua a ge­rar mui­ta co­bi­ça na Eu­ro­pa. Des­ta vez, os mais ba­da­la­dos são dois de­fe­sas, Da­vid Car­mo e Fran­cis­co Mou­ra. O cen­tral é apon­ta­do ao Man­ches­ter Uni­ted e o la­te­ral es­quer­do co­lo­ca­do no ra­dar do Bar­ce­lo­na.

Se­gun­do o ca­nal ESPN, o trei­na­dor do Uni­ted, Ole Gun­nar Solsk­ja­er, já pe­diu in­for­ma­ções so­bre Car­mo, que re­no­vou con­tra­to com o Braga até ju­nho de 2025, com cláu­su­la de res­ci­são de 40 mi­lhões de eu­ros.

A mes­ma fon­te ob­ser­va que "os red de­vils" só avan­ça­rão pe­lo defesa de 21 anos se ali­e­na­rem dois qua­dros pa­ra a mes­ma fun­ção, Phil Jo­nes e Mar­cos Ro­jo, que não en­tram no pla­nos do trei­na­dor no­ru­e­guês.

Ou­tro cam­peão eu­ro­peu sub-19 for­ma­do em Braga, o la­te­ral es­quer­do Fran­cis­co Mou­ra, sur­ge, en­tre­tan­to, as­so­ci­a­do ao Bar­ça, que já le­vou Fran­cis­co Trin­cão, ou­tro com o mes­mo cer­ti­fi­ca­do de ori­gem, por 31 mi­lhões de eu­ros. O jor­nal "El Mun­do De­por­ti­vo" ve­ri­fi­ca que o em­ble­ma ca­ta­lão, mer­gu­lha­do em pro­fun­da cri­se, "não tem um tos­tão nos co­fres", mas que os olhei­ros do clu­be têm o la­te­ral en­tre as "pri­o­ri­da­des". Mou­ra tem con­tra­to até 2023 e mul­ta de res­ci­são fi­xa­da em 20 mi­lhões.

em: https://www.pressreader.com/portugal/jornal-de-noticias/20201115/282613150315229

Lipeste

Castro e Iuri Medeiros são imprescindíveis

Carlos Carvalhal, como não podia deixar de ser, definiu já a espinha-dorsal da equipa e fazendo a leitura dos primeiros 10 jogos da época, há como cabeça de cartaz um elenco de intocáveis, já que Matheus, Esgaio e Bruno Viana são totalistas de minutos, sem qualquer foco de contestação no onze.

Mas descobre-se uma dupla que encaixa no filme dos imprescindíveis, cavaleiros do asfalto deste arranque com saldo de sete vitórias e três derrotas. O médio Castro e o extremo Iuri Medeiros são verdadeiros reforços, não falharam um único embate oficial, entre  Liga e Liga Europa, com uma taxa de utilização que valida a valia dos dois antigos internacionais jovens portugueses.

Castro, que regressou a Portugal aos 32 anos após longa passagem pela Turquia, partiu como titular e até foi o primeiro marcador dos arsenalistas em 2020/2021, abrindo o ativo no Dragão. Só foi suplente duas vezes e completou quatro dos 10 jogos, perfazendo 699 minutos. Conhecido pela sua bravura e competitividade, o médio incorpou facilmente o ADN dos guerreiros e é um ator consolidado na primeira linha de ação

Por sua vez, o açoriano Iuri Medeiros está a dar razão a Carlos Carvalhal, que dissera na apresentação que se o extremo de 26 anos estivesse 100 por cento empenhado em reabilitar a carreira, seria um jogador muito influente. Os números já atestam categoricamente que Iuri veio para ser figura e não fazer número, reclamando rapidamente papel principal, depois de ter sido opção secundária nos primeiros jogos. Suplente utilizado nas derrotas com FC Porto e Santa Clara, que deixaram o nação bracarense em alerta, o extremo foi lançado de início em Tondela e fez quatro jogos seguidos como titular, ajudando a decidir a vitória apertada, na Pedreira, sobre o Nacional.

O protagonismo manteve-se alto, rendimento exponenciado por um dos golos da vitória na Luz. Iuri cumpriu 539 minutos, contabilizando seis chamadas ao onze e quatro presenças na equipa como suplente. Sempre que foi titular, o SC Braga saiu vencedor. Isso é, por agora, muito...
 

em: https://www.abola.pt/Clubes/2020-11-15/sc-braga-castro-e-iuri-medeiros-sao-imprescindiveis/868162/471