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NOTÍCIAS DO SPORTING CLUBE DE BRAGA

Started by Lipeste, 24 de March de 2020, 18:25

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Lipeste

Águia vol­ta a cair e es­te­ve per­to da hu­mi­lha­ção

Bra­ga foi mais com­pe­ten­te e che­gou ao 0-3, mas o bis de Se­fe­ro­vic evi­tou re­sul­ta­do des­ni­ve­la­do. De­fe­sa en­car­na­da me­teu água, so­bre­tu­do Ota­men­di

Um a um, ca­da gol­pe foi in­tran­qui­li­zan­do os en­car­na­dos que es­ti­ve­ram, no­va­men­te, à bei­ra do ca­os com três go­los de des­van­ta­gem. De­pois jo­ga­ram com o or­gu­lho fe­ri­do, à se­me­lhan­ça do du­e­lo com o Ran­gers, e na re­ta fi­nal do jo­go ain­da po­de­ri­am ter em­pa­ta­do.

O Ben­fi­ca foi uma equi­pa pou­co cren­te, pre­vi­sí­vel e sem in­ten­si­da­de. Acu­mu­lou er­ros de­fen­si­vos co­le­ti­vos, mas tam­bém in­di­vi­du­ais –

Vla­cho­di­mos e Ota­men­di des­ta­ca­ram-se – que o le­va­ram ao de­ses­pe­ro. À se­me­lhan­ça do du­e­lo da Li­ga Eu­ro­pa, des­ta vez Se­fe­ro­vic fez de Darwin. Bi­sou, mas não con­se­guiu anu­lar a re­*****­pe­ra­ção. Je­sus já re­co­nhe­ceu que não tem ti­do tem­po pa­ra "afi­nar" a li­nha mais re­*****­a­da e mes­mo que "ar­ra­se" no ata­que, al­go que on­tem não su­ce­deu, a de­fen­der as­sim di­fi­cil­men­te te­rá su­ces­so – so­freu no­ve go­los nos úl­ti­mos três jo­gos.

À ex­ce­ção de um lan­ce de Ver­tonghen, nu­ma bo­la pa­ra­da, Matheus não foi ver­da­dei­ra­men­te in­co­mo­da­do na pri­mei­ra par­te. Os mi­nho­tos sol­ta­ram-se de for­ma gra­du­al e apro­vei­ta­ram al­guns er­ros do ad­ver­sá­rio pa­ra de­sa­tar o nó de um du­e­lo com mui­ta lu­ta a meio-cam­po, mas pou­ca ba­li­za. Iu­ri Me­dei­ros foi im­pla­cá­vel na sequên­cia de uma re­po­si­ção de­fei­tu­o­sa de Ota­men­di.

Je­sus lan­çou Ga­bri­el e Se­fe­ro­vic, mas a al­te­ra­ção não cau­sou im­pac­to. O Bra­ga con­ti­nu­ou a re­ve­lar com­pe­tên­cia e am­pli­ou a di­fe­ren­ça, num lan­ce sim­ples e a ex­plo­rar a fal­ta de co­or­de­na­ção de­fen­si­va das águi­as. A van­ta­gem acen­tu­ou a sen­sa­ção de im­po­tên­cia e des­nor­te ben­fi­quis­ta, bem vi­sí­vel no de­sen­ten­di­men­to ca­ri­ca­to en­tre Ota­men­di e Vla­cho­di­mos.

No ca­mi­nho da hu­mi­lha­ção, Je­sus lan­çou Ta­a­rabt e Gri­mal­do. Se­fe­ro­vic re­du­ziu e as águi­as des­per­di­ça­ram opor­tu­ni­da­des. O suí­ço ain­da de­vol­veu a es­pe­ran­ça com o se­gun­do go­lo e ame­a­çou o "hat-trick", já no fim, mas o lan­ce foi anu­la­do.

Mou­ra bi­sou em lan­ces com sen­ti­do tá­ti­co e "fe­e­ling" pa­ra nun­ca de­sis­tir. Iu­ri in­va­diu a área en­car­na­da com mui­to sam­ba. Se­fe­ro­vic es­te­ve qua­se a se­lar a re­*****­pe­ra­ção. Ta­a­rabt e Gri­mal­do me­lho­ra­ram as águi­as.

Ota­men­di vol­tou a bor­rar a pin­tu­ra. Er­rou na re­po­si­ção do pri­mei­ro go­lo e abriu a por­ta ao er­ro ca­ri­ca­to de Vla­cho­di­mos no ter­cei­ro. Gil­ber­to não per­ce­beu a des­mar­ca­ção Mou­ra no se­gun­do ten­to.

Ado­tou um cri­té­rio aper­ta­do no pla­no dis­ci­pli­nar. Dú­vi­das no lan­ce em que Ota­men­di atin­giu Ga­le­no na ca­ra. So­a­res Di­as en­ten­deu que o lan­ce foi ca­su­al.

em: https://www.pressreader.com/portugal/jornal-de-noticias/20201109/282480006317215

Lipeste

Benfica e uma defesa em recolher obrigatório

Com uma defesa destas, não há ataque que aguente. O Benfica perdeu por 3-2 frente ao Sp. Braga, a segunda derrota consecutiva no campeonato, num jogo em que começou por não ter soluções para as fileiras cerradas dos minhotos, oferecendo, como bónus, três golos após três erros defensivos grosseiros. Foi apenas com Grimaldo e Taraabt em campo que a equipa de Jorge Jesus se recompôs e o empate chegou a estar perto


Há um Benfica pré-Grimaldo e um Benfica pós-Grimaldo na derrota com o Sp. Braga por 3-2. O Benfica sem Grimaldo - e, faça-se justiça, sem Taraabt - é o Benfica do 0-3, apesar de ambos até terem entrado três minutos antes de Francisco Moura fazer o terceiro golo dos minhotos. O Benfica com Grimaldo (e Taraabt) é o Benfica que marcou dois golos e teve oportunidade para fazer mais uns quantos e isso mostra bem algumas lacunas fundamentais deste plantel, com uma qualidade irrepreensível na frente mas aflitiva atrás. Às primeiras lesões, de André Almeida e do lateral espanhol mais concretamente, ficou à mostra o desequilíbrio de qualidade nas alas. E a saída de Rúben Dias, não sendo um central perfeito, deixou o Benfica sem um xerife.

A derrota do Benfica em casa, a segunda seguida para a Liga, no terceiro jogo consecutivo sem ganhar, é feita de falta de soluções a atacar e inabilidade a defender. Bem, pelo menos até entrar Grimaldo e Taraabt. Com este duo, o Benfica conseguiu o que até então estava impossível: criar fissuras nas linhas bem juntas e à prova de bala que Carlos Carvalhal montou para o jogo. Critique-se ou não a opção, o Sp. Braga chegou à Luz com um plano, tirar o espaço nas costas ao ataque do Benfica, fechar os caminhos. E aproveitar os erros do rival. Que foram muitos, grosseiros até, e assim se explica o 3-0 com que os bracarenses iam vencendo aos 60 minutos.

Na 1.ª parte, o Benfica nunca conseguiu ultrapassar a organização defensiva do Sp. Braga, que momentos depois de um primeiro alerta por parte de Galeno, fez o primeiro golo. Otamendi, na reposição, colocou a bola na direção de Castro que, de cabeça e de primeira, deixou a bola para Iuri Medeiros. O jogador açoriano sambou entre Samaris e Nuno Tavares e rematou colocado para o fundo da baliza de Vlachodimos.

Estávamos ao minuto 37 e era o primeiro remate digno desse nome do Sp. Braga, que no início da 2.ª parte voltou a aproveitar o absoluto desnorte da defesa do Benfica. Aos 50', Al Musrati, com todo o espaço do mundo, avançou para a área e quando Otamendi saiu da linha à procura de anular esse mesmo espaço, deixou no jovem Francisco Moura. Este, colocado em jogo por Gilberto, fez com toda a classe o 2-0, um remate com o peito do pé esquerdo que passou por baixo das pernas de Odysseas.

Não demoraria mais de três minutos o 3-0, num lance tragico-cómico entre Otamendi (mal nos três golos, mal há demasiados jogos consecutivos) e Vlachodimos. Os dois ficaram a olhar um para o outro, em considerações filosóficas sobre de quem era a bola e quem aproveitou foi de novo Francisco Moura, que resolveu o silogismo com a matreirice de rua e seguiu sozinho baliza adentro.

Impossível pensar em dominar, quanto mais ganhar jogos, com uma defesa em recolher obrigatório, que pouco oferece em termos ofensivos e que ainda falha clamorosamente na sua função básica.

A perder por 3-0, o Benfica transfigurou-se, mas havia apenas 30 minutos para reverter a alhada em que estava metido. Com Grimaldo e Taraabt, o Benfica passou a ter a criatividade, a agressividade e largura que faltou durante toda a 1.ª parte, a bola correu mais rápido, as soluções começaram a surgir e aos 68' Seferovic reduziu após cruzamento de Rafa.

Com o Sp. Braga já acampado na área do Benfica, começou o show de Grimaldo: aos 70' cruzou para Seferovic, que viu Matheus roubar-lhe o golo; aos 74' recebeu uma abertura certeira de Taarabt e deu para Waldschmidt, que rematou ao lado. E depois de um susto de Galeno no outro lado, aos 86' mais uma grande combinação entre Taraabt e Grimaldo voltou a deixar a bola ao gosto de Seferovic, que reduziu para 3-2.

Já bem perto do final, o Benfica carregou até à última, submeteu o Sp. Braga a uma blitzkrieg de ataque desesperada, mas a equipa de Carlos Carvalhal acabou por segurar uma vitória conquistada na estratégia e na esperteza. E só cai nesta armadilha quem tem telhados de vidro.

em: https://tribunaexpresso.pt/benfica/2020-11-08-Benfica-e-uma-defesa-em-recolher-obrigatorio

Lipeste

Carvalhal: "Não há uma vitória na Luz sem sangue, suor e lágrimas... e uma pontinha de felicidade"

O treinador do Braga assumiu que a pressão do Benfica na segunda-parte empurrou a sua equipa para trás. E elogiou os seus jogadores pela entrega e pela união: "uma verdadeira família"


O triunfo

"Não há uma vitória na Luz sem sangue, suor e lágrimas e uma pontinha de felicidade. E foi isso que aconteceu. Preparámos muito bem o jogo, dentro desta continuidade de jogos, soubemos sair para o contra-ataque e conseguimos em determinados momentos conservar a bola e até rodar o jogo; na segunda-parte já foi mais difícil. Quando fizemos o terceiro golo, num erro do Benfica, foi muito duro para eles. E depois defendemos muito bem, com um espírito de união muito grande, uma grande família, sofremos juntos nos momentos finais".

O bloco baixo

"A intenção não era jogar com um bloco baixo. Na primeira-parte conseguimos impôr o nosso jogo, a circular a bola. Na segunda-parte não queríamos recuar, mas também é preciso ver contra que adversário estamos a jogar. A nossa forma de jogar é sempre a mesma: jogar no meio-campo ofensivo".

A ausência de Gaitán

"O Nico lesionou-se, infelizmente. Voltou, começou a jogar, lesionou-se novamente. Depois, teve um programa de restabelecimento muscular... Na sexta-feira, no treino a seguir ao jogo com o Leicester, fez uma lesão muscular no gémeo. Gostaríamos muito de contar com ele, queremos que ele recupere o mais depressa possível".

em: https://tribunaexpresso.pt/futebol-nacional/2020-11-08-Carvalhal-Nao-ha-uma-vitoria-na-Luz-sem-sangue-suor-e-lagrimas.-e-uma-pontinha-de-felicidade

Lipeste

Um arsenal bem carregado para abater águias descoordenadas

Noite histórica no Estádio da Luz. O Sporting Clube de Braga venceu o Benfica por 3-2, depois de estar a vencer por três golos de diferença aos... 64 minutos. A certa altura, a reacção dos encarnados chegou a ameaçar uma noite de sonho, mas os Guerreiros do Minho confirmaram mesmo os três pontos e saíram da catedral lisboeta a partilhar o segundo lugar com este Benfica, com os mesmos 15 pontos, a quatro de distância do líder Sporting.
Carlos Carvalhal retirou os melhores dividendos da gestão física promovida a meio da semana, na deslocação a Leicester, e ontem lançou no onze inicial quatro caras novas em relação a essa noite 'para esquecer' em Inglaterra: saídas de Raul Silva, André Horta, João Novais e Abel Ruiz para as entradas de Tormena, Castro, Iuri Medeiros e Francisco Moura.

Ora, precisamente o jovem Moura acabou por ser a grande novidade no onze inicial, já que se perspectivava a titularidade de Gaitán ao lado de Paulinho. Ainda assim, segundo o técnico Carlos Carvalhal, o argentino está com problemas físicos e não foi opção para o reencontro com os encarnados, cabendo a Moura a missão de lançar os ataques da equipa pela esquerda e, também, ajudar Sequeira a estancar as investidas do Benfica pelo lado canhoto da defesa arsenalista.
Obrigado a suster algum do ímpeto com que o Benfica entrou na partida, o SC Braga conseguiu, com o passar dos minutos, soltar-se em campo e, também colocar em sentido a linha mais recuada dos benfiquistas. Precisamente, o centro da defesa do Benfica acabou por ser o meio encontrado pelo SC Braga para começar a construir e a efectivar o triunfo.
Otamendi e Vertonghen parecem bem longe da afinação ideal e, mesmo com o guarda-redes Vlachodimos, a comunicação não vai funcionando como devia.

Foi precisamente de um passe mal colocado de Otamendi que os minhotos se adiantaram. Recuperação de Castro e bola em Iuri Medeiros, que trabalho bem, dintando Nuno Tavares e Samaris, atirando depois em jeito sem que o guardião grego do Benfica tivesse hipótese de defender.
A vencer ao intervalo, os guerreiros tiveram reentrada de sonho em jogo. Bela visão de jogo de Al Musrati e Moura, numa bola diagonal, apareceu na cara de Odysseas e atirou para o 0-2, aumentando logo a seguir depois de um 'desentendimento' inacreditável de Otamendi e o seu garda-redes. A 25 minutos do fim, tudo parecia muito bem resolvido para o SC Braga, mas as entradas de Seferovic, Taarabt e Grimaldo deram nova alma aos encarnados, que ainda reduziram para a desvantagem mínima e ainda ameaçaram, mas não colocaram em causa o triunfo.

em: https://correiodominho.pt/noticias/um-arsenal-bem-carregado-para-abater-aguias-descoordenadas/127450

Lipeste

SC Braga vence Benfica na Luz e alcança segundo lugar

Com bis de Francisco Moura e um golo de Iuri Medeiros. Seferovic apontou os dois tentos do Benfica.

O Sporting de Braga venceu hoje por 3-2 na visita ao Benfica, em jogo da sétima jornada da I Liga portuguesa de futebol, alcançando a equipa da capital no segundo lugar do campeonato.

No estádio da Luz, o Sporting de Braga adiantou-se no marcador aos 38 minutos, com um golo de Iuri Medeiros, ampliando a vantagem por intermédio de Francisco Moura, aos 50 e 63, com Seferovic a reduzir, aos 68 e 86.

Com esta vitória, o Sporting de Braga alcança os 'encarnados' no segundo lugar, ambos com 15 pontos, a quatro do líder Sporting, com o Benfica a somar a segunda derrota consecutiva no campeonato e o terceiro jogo seguido em todas as competições a sofrer três golos.

em: https://www.diariodominho.pt/2020/11/08/sc-braga-vence-na-luz-e-chega-alcanca-benfica-no-segundo-lugar/

Lipeste

Quando acordaram já não foram a tempo...

O SC Braga foi ao Estádio da Luz aplicar a segunda derrota consecutiva ao Benfica (2x3) no Campeonato, igualando com este regultado as águias no segundo posto, com 15 pontos, a quatro do líder destacado Sporting.

Os minhotos aproveitaram da melhor maneira a apatia inicial do conjunto de Jorge Jesus, que somou a isso alguns erros individuais, e construíram uma vantagem confortável até ao momento em que o Benfica acordou. Só que aí, aí já era tarde demais.

Primeira vez, aviso, à segunda...

Carvalhal voltou a apostar num esquema de cinco homens na linha mais recuada arsenalista, ainda que num sistema bastante híbrido, que se desconstruía nos diversos momentos do jogo. A defender, por exemplo, recuavam todos, montando-se uma autêntica teia muito difícil de furar, e a atacar as peças soltavam-se entre miolo e ataque e ficavam apenas três homens mais atrás.

[emoji355]️Apito final: SLB 2-3 SCB

[emoji3544]É pior defesa do [emoji1659]Benfica nos últimos 19 anos na [emoji1201]Liga Portuguesa com 9 golos em 7 jornadas.

[emoji672]Não somava tão poucos pontos em 7 jogos na Liga (15 pts) desde 2015/16 quando se sagrou tricampeão (13 pts) pic.twitter.com/CManBEhYxQ

— playmakerstats (@playmaker_PT) November 8, 2020

A mensagem era clara: segurar as investidas de um Benfica claramente muito melhor em termos ofensivos do que defensivos, e explorar o contra-ataque, sempre que possível, através da verticalidade e velocidade de Iuri Medeiros e Galeno. E essa mensagem foi compreendida e executada na perfeição.

Apesar de mais dominador nos primeiros minutos, o Benfica não conseguiu soltar-se do colete de forças e a única vez que assustou Matheus foi na sequência de um lance de bola parada, quando Vertonghen, com um remate acrobático, obrigou o guarda-redes brasileiro a excelente intervenção.

Sem tirar proveito desse maior domínio em termos de posse, o Benfica baixou o ritmo e o Braga aproveitou para lançar a primeira ameaça, aos 38 minutos, num ataque rápido, com Galeno a falhar redondamente o remate. Se à primeira não houve finalização, à segunda os gverreiros não estiveram com meias medidas.

Iuri Medeiros aproveitou a fraca oposição de Samaris - a grande novidade do onze do Benfica - e de Nuno Tavares, ziguezagueando entre os dois, e a desferiu um remate colocadíssimo de pé esquerdo para o fundo da baliza de Vlachodimos.

Relógio despertou tarde

Perante a desvantagem, Jorge Jesus mudou duas peças ao intervalo. Samaris e Everton não regressaram e entraram Gabriel e Seferovic para o segundo tempo. O que se seguiu a essas mudanças? Novo golo do SC Braga, fruto de um excelente desenho ofensivo dos minhotos, com o jovem Francisco Moura a concretizar na cara de Vlachodimos.

[emoji355]️65' SLB 0-3 SCB

[emoji3544]HISTÓRICO!!! [emoji837]SC Braga marca pela primeira vez três golos em casa do [emoji1659]Benfica (74 jogos).

[emoji1201]Francisco Moura, do SC Braga, bisa pela primeira vez na carreira pic.twitter.com/5QiZVqiGkd

— playmakerstats (@playmaker_PT) November 8, 2020

Dois golos de desvantagem e Jorge Jesus não perdeu muito mais tempo. Nuno Tavares e Pizzi deram lugar a Grimaldo e Taarabt, respetivamente. E o que aconteceu logo a seguir? Pois bem, novo golo do SC Braga, este com contornos surrealistas. Alívio de Al Musrati a sobrar de forma incrível para Francisco Moura bisar, isto depois de Odysseas não se entender com Otamendi e cometer um erro grosseiro na saída. Só visto.

0x3 e tudo muito mais complicado para o Benfica. Verdade? Afinal, não. As alterações começaram a surtir efeito e a história foi completamente outra com Adel Taarabt em campo. O internacional marroquino deu frescura e leveza ao jogo das águias e Seferovic fez aquilo que lhe compete e que mais ninguém estava a conseguir fazer até então: marcar golos.

Ainda assim, ao olhar para o relógio, percebeu-se que havia apenas 20 minutos para recuperar. Entrou um, com mérito para Rafa, veio o segundo, este com assistência de Grimaldo, e só não apareceu o terceiro por três motivos: Waldchmidt desperdiçou, Matheus brilhou e Seferovic marcou no último lance do encontro, mas estava em posição irregular no momento do remate. Logo, não contou.

Com este resultado, o SC Braga apanha o Benfica no segundo lugar e olham agora as duas equipas para o Sporting a quatro pontos e vêem o FC Porto a dois.

Domingo, 08 Novembro 2020 - 20:00
Estádio do Sport Lisboa e Benfica
Artur Soares Dias
2-3
Iuri Medeiros 38'
Francisco Moura 50' 63'
Lances Capitais

Lances capitais

38´
GOLO SC Braga!
Iuri Medeiros marca o seu 2º golo na prova (7 jogos)

50´
GOLO SC Braga!
Francisco Moura marca o seu 1º golo na prova (5 jogos)

63´
GOLO SC Braga!
Francisco Moura marca o seu 2º golo na prova (5 jogos)

68´
GOLO Benfica!
Haris Seferovic marca o seu 5º golo na prova (6 jogos)

86´
GOLO Benfica!
Haris Seferovic marca o seu 6º golo na prova (6 jogos)

90´+5
Seferovic cabeceia, Otamendi de bicicleta acaba por servir o suíço que, em fora de jogo, faz o golo... invalidado

A chave

Minuto 63: Balão de Al Musrati para a frente, Otamendi deixa para Vlachodimos que falha o cabeceamento fora da área... aproveitou Francisco Moura para bisar no encontro.

O Árbitro

Foi um pouco rígido no capítulo disciplinar, mas tentou com isso ter o jogo mais controlado.

O melhor

Estratégia minhota


O SC Braga reagiu muito bem à goleada sofrida em Leicester. Manteve a estrutura de cinco, com algumas nuances diferentes, e aguentou o Benfica até aos 70 minutos. Nessa altura já tinha construído uma vantagem de três golos e foi muito complicado para o Benfica recuperar como se viu.


O pior

Apatia encarnada


Jorge Jesus mudou algumas peças novamente na equipa, só que a apatia inicial continuou, tal como tinha sido visível nos dois últimos jogos. Tal como contra o Rangers, a equipa ainda conseguiu reagir, mas desta vez sem conseguir pontos. Se a primeira parte fosse como os últimos 20 minutos, talvez a história fosse outra.

em: https://www.zerozero.pt/news.php?id=303027

Lipeste

Canivete suíço não reparou todos os estragos de Moura

Defesa
21 anos
Francisco Moura
De sonho!


Tem sido aposta de Carlos Carvalhal na maioria dos jogos durante a presente temporada, mas esta foi apenas a segunda vez que foi titular na Liga. Apareceu como ala esquerdo e teve uma autêntica noite de sonho. Marcou dois golos e ajudou a sua equipa a construir uma importante vitória no Estádio da Luz. Saiu aos 73 minutos e, curiosamente, o Benfica cresceu muito a partir daí.

Médio
24 anos
Al Musrati
Carteiro líbio


Se Francisco Moura foi o marcador de serviço, Al Musrati foi o carteiro. O internacional líbio assistiu o jovem lateral nos dois golos, com particular destaque para o momento do primeiro, pois aquele passe é delicioso. Além disso, o camisola 8 esteve muitíssimo bem nas suas missões defensivas, apesar de alguns passes falhados numa fase ainda muito inicial do jogo.

Avançado
28 anos
Haris Seferović
Um, dois e (quase) três!


Seferovic é aquele avançado que nunca se rende. Seja primeira, segunda, terceira ou até quarta opção, fica sempre a ideia de que o avançado vai aparecer, mais tarde ou mais cedo, para reclamar mais oportunidades. Depois de um jogo completamente apagado contra o Rangers, o suíço voltou ao banco, mas quando foi chamado ao jogo... a história foi outra. Marcou um, marcou dois e só não fez o terceiro por muito pouco. Que todos tivessem a sua vontade.

Médio
31 anos
Adel Taarabt
Mexeu com o jogo


Há um jogo antes e depois de Adel Taarabt. O médio marroquino entrou à passagem da hora de jogo e deu uma dinâmica completamente diferente ao jogo dos encarnados. Forçou a entrada do Benfica na defesa do Braga, com alguns movimentos e passes de ruptura, e ainda apareceu, com toda a força e garra, em terrenos mais recuados para ajudar a defender. Com toda esta qualidade e força de vontade, Adel tem de ser titular indiscutível desta equipa.

Avançado
26 anos
Iuri Medeiros
Abriu caminho


O amarelo que viu logo aos 11 minutos não o atemorizou. Aproveitou a sua velocidade para criar algumas situações de desequilíbrio e na retina fica a forma fantástica como passou por Samaris e Nuno Tavres no lance do primeiro golo, que ele próprio concluiu. Tem vindo a ganhar confiança com Carlos Carvalhal e, a par de Galeno, pode ser um dos grandes destaques do SC Braga na campanha 2020/21.

Avançado
27 anos
Rafa Silva
Jesus tinha razão


No final do jogo com o Rangers, Jorge Jesus atribuiu o prémio de homem do jogo a Rafa Silva. E a verdade é que o treinador do Benfica tem a sua razão. Quando está motivado, o internacional português tem tudo para ser um jogador importante na equipa e, esta noite, foi dos poucos que tentou remar contra a maré. As suas arrancadas desequilibraram na parte final, sendo ele um dos principais obreiros do primeiro golo das águias.

Guarda Redes
26 anos
Odysseas Vlachodimos
Um erro que marca o jogo


Só o guarda-redes é que pode explicar aquilo que lhe passou pela cabeça (ou simplesmente não passou nada) no lance que originou o terceiro golo do SC Braga. Otamendi também tem algumas culpas no cartório, mas o grande responsável tem de ser Vlachodimos que tem uma abordagem completamente inexplicável ao lance. Francisco Moura só teve de aproveitar e rematar para o fundo de uma baliza deserta.

Avançado
24 anos
Everton
Tarda em aparecer


Não surpreende que tenha ficado no balneário no final do primeiro tempo, pois não acrescentou nada ao longo de 45 minutos. Nenhum rasgo individual, nenhuma situação de perigo, nenhuma disposição... Espera-se muito mais de um jogador que custou 20 milhões de euros aos cofres das águias e que tarda em mostrar todo o valor que o levou já à seleção do Brasil. Para já, muito pouco.

em: https://www.zerozero.pt/news.php?id=303028

Lipeste

Benfica vs Braga | Minhotos dão três tiros na "águia"

O Sporting de Braga foi ao estádio da Luz vencer por 3-2, ditando a segunda derrota consecutiva das "águias" neste campeonato. Os minhotos estiveram mesmo a ganhar por 3-0, aproveitando da melhor forma os muitos erros defensivos que os homens da casa cometeram. Estrategicamente muito bem compostos, os minhotos souberam defender e contra-atacar com critério e eficácia, com tentos de Iuri Medeiros e Francisco Moura. O Benfica reagiu no segundo tempo, após diversas alterações, chegou ao 3-2, bis de Haris Seferovic, e chegou a empatar, mas o 3-3, no último lance, acabou anulado por fora-de-jogo. Os "arsenalistas" somam agora os mesmos 15 pontos do Benfica, estando ambos a quatro pontos do líder Sporting.

Eficácia bracarense muito acima da média foi uma das chaves do jogo

O jogo explicado em números

Jorge Jesus voltou a apostar em Darwin Núñez e Luca Waldschmidt no ataque e recuperou a dupla de meio-campo mais utilizada foi na época 2014/15, a última antes de sair na primeira passagem pelos "encarnados", composta por Pizzi e Andreas Samaris. Carlos Carvalhal voltou a apostar num 4-4-2, com Galeno solto nas costas de Paulinho e a criar muitos problemas à defesa da casa.

A primeira grande oportunidade surgiu aos dez minutos, quando Jan Vertonghen, na grande área bracarense, realizou um remate acrobático para grande defesa de Matheus. O Benfica era a equipa que mais procurava o golo e, à passagem do primeiro quarto-de-hora, registava 59% de posse de bola, mas somente dois remates (um enquadrado), contra um disparo dos minhotos, este sem a melhor direcção.

18' | Benfica 0-0 Braga

Apenas um remate em situações de bola corrida, por parte de Darwin após cruzamento de Gilberto

Quase nada mudou nos 15 minutos seguintes. O Benfica continuou a ter mais bola, mas os minhotos pareciam ter a questão sob controlo, pelo que à meia-hora não havia mais remates. Os "encarnados" somavam mais acções com bola na área contrária (7-4) e melhor qualidade no passe (81% contra 74%), mas lances de perigo só o de Vertonghen.

Os "arsenalistas" eram, por ser turno, venenosos a lançar contra-ataques rápidos, pelo que aos 30 minutos, os três melhores ratings da partida pertenciam a três defesas do Benfica: Gilberto 6.4, Otamendi 6.0 e Vertonghen 5.5. O melhor entre os forasteiros era Iuri Medeiros 5.4.

31' | Benfica 0-0 Braga

Vertonghen com vantagem na disputa com Paulinho, vencendo 4 dos 6 duelos entre ambos

Aos 38 minutos surgiu o golo do Braga. Primeiro, os minhotos construíram um lance de contra-ataque que, após muita cerimónia, acabou com um remate por cima, quando poderia ter tido outro desfecho. Mas no lance seguinte a bola entrou mesmo. Iuri Medeiros dançou frente aos defesas benfiquistas e rematou muito colocado, para um tento de belo efeito. Ao terceiro remate, primeiro enquadrado, estava inaugurado o marcador.

44' | Benfica 0-1 Braga

Nuno Tavares perdeu a bola quase sempre que tentou passar para a frente

Vantagem minhota ao descanso, num jogo em que os forasteiros mostraram sempre estar mais conscientes do que fazer na partida. O Benfica teve mais bola e atacou mais, mas os "arsenalistas" fecharam-se bem e lançaram contragolpes muito perigosos, fazendo golo num deles, numa demonstração de grande eficácia. O melhor nesta fase era Iuri Medeiros, com um GoalPoint Rating de 7.5, ele que fez o golo solitário, completou as três tentativas de drible (duas no último terço) e ganhou dois de três duelos aéreos ofensivos.

INTERVALO | Benfica 0 – 1 Braga

Finda uma 1ª parte pobre no plano ofensivo, sorriem os "guerreiros", que souberam aproveitar bem uma das poucas ocasiões do jogo

Benfica 0-1 Braga
GoalPoint Ratings 45'

1° - Iuri Medeiros 7.5
2° - Gilberto Júnior 6.3
3° - Nicolás Otamendi 6.0
4° - Odysseas Vlachodimos 4.4

Reentrada arrasadora do Braga, que chegou ao 2-0 aos 50 minutos. Al Musrati encontrou Moura num movimento diagonal e este, perante Vlachodimos, atirou a contar, ao quarto remate que realizou no jogo. Montanha para escalar para as "águias", que continuavam a demonstrar debilidades defensivas.

53' Benfica 0-2 Braga

Golos sofridos pelo #SLB na #LIgaNOS 20/21:
Com Grimaldo em campo: 0,7 p/ 90m
Sem Grimaldo em campo: 2,3 p/ 90m 

E pior ficou a vida dos "encarnados aos 63 minutos. Erro de Vlachodimos, a hesitar fora da área, e Moura aproveitou para lhe roubar a bola e atirar para a baliza deserta. Começava a desenhar-se um resultado histórico na Luz. O Benfica tinha bola (57% nesta fase), mas não criava lances de perigo, enquanto os minhotos tinham já três golos em cinco remates, quatro enquadrados.

66' | Benfica 0-3 Braga

Francisco Moura já tem mais golos no Estádio da Luz (2) do que em todos os outros jogos da sua carreira profissional (1)

Resposta apenas aos 68 minutos. Rafa Silva cruzou da direita e Seferovic, de primeira, desviou para o fundo da baliza. O Benfica continuava a registar mais acções com bola na área contrária (13-10) e mais disparos (7-5), mas defensivamente a equipa "encarnada" não funcionava. E aos 70 minutos, Matheus negou um golo quase feito a Seferovic.

Aos 74 minutos, falhando clamoroso de Waldschmidt, a atirar ao lado na pequena área após excelente lance e cruzamento de Grimaldo. A pressão dos anfitriões era intensa, mas era mais o coração do que a cabeça a mandar. E Aos 86 minutos, Seferovic fez o 3-2. Desta vez o passe veio da esquerda, de Grimaldo, que encontrou o suíço à entrada da pequena área e este só teve de empurrar.

90' | Benfica 2-3 Braga

Gabriel completou 8 dos 10 passes longos que tentou, o máximo entre todos os jogadores utilizados, apesar de ter entrado ao intervalo

No último lance do jogo, Seferovic ainda fez o terceiro para o Benfica, mas o lance foi anulado por fora-de-jogo, numa recta final de partida verdadeiramente emocionante. Foi a terceira vitória do Braga na casa do Benfica, a segunda consecutiva.

Posicionamentos médios mostram bem a pressão a que o Braga foi submetido


O melhor em campo

Jogo imenso do líbio do Braga. Al Musrati não foi só o principal destruidor do futebol atacante das "águias", mas também o mais importante municiador, pelo que foi o MVP da partida na Luz, com um GoalPoint Rating de 7.8. Para além de dez recuperações de posse, três desarmes e seis intercepções, o médio fez duas assistências, nos dois únicos passes para finalização que realizou. Uma prestação para mais tarde recordar.

88' | Benfica 2-3 Braga

Al Musrati já é o homem com mais intercepções (6) nesta jornada, para além de somar 2 assistências para golo

JOGADORES EM FOCO em f

Francisco Moura 7.2 – O jovem extremo, de apenas 21 anos, viveu uma noite de sonho. Nunca antes tinha marcado na Liga, e desta feita fez logo dois golos. Um bis pleno de oportunidade, fruto de velocidade, mobilidade, leitura de jogo e eficácia, pois foram dois golos em três remates, todos enquadrados.

Gilberto 7.1 – Jogo conseguido do lateral brasileiro, nos diversos momentos. Defensivamente somou seis recuperações de posse, dois desarmes e outras tantas intercepções, e ainda ganhou os três duelos aéreos defensivos em que participou. Além disso, completou as quatro tentativas de drible, duas no último terço, e ainda fez dois passes para finalização.

Iuri Medeiros 7.0 – Endiabrado, o ex-Sporting abriu o activo ainda na primeira parte e foi sempre um problema para a defesa benfiquista, pela velocidade, mobilidade e técnica. Completou três das quatro tentativas de drible e ganhou dois de três duelos aéreos ofensivos.

Rafa Silva 6.8 – Inconformado ao longo de toda a partida, esteve sempre nos momentos em que o Benfica ameaçou pelo menos o empate. O extremo fez uma assistência, três passes para finalização, cinco passes valiosos e completou três de cinco tentativas de drible.

Haris Seferovic 6.6 – A entrada do suíço abanou com o jogo, ao ponto de quase ter conseguido chegar ao empate só com golos do avançado. Seferovic marcou por duas vezes, em lances plenos de oportunidade, enquadrou três de cinco remates (foi o mais rematador do desafio) e somou o máximo de acções com bola na área contrária. Desperdiçou uma ocasião flagrante, que lhe penaliza a nota final.

Álex Grimaldo 6.5 – Outro jogador que, quando entrou, teve grande impacto no jogo. Em apenas 32 minutos em campo, o espanhol conseguiu criar três ocasiões flagrantes em quatro passes para finalização, teve eficácia em dois de três cruzamentos e fez três passes valiosos.

em: https://goalpoint.pt/benfica-braga-liganos-202021_99047

Lipeste

"Os jogadores foram fantásticos" - Sporting Clube de Braga

Após o fantástico triunfo sobre o SL Benfica, Carlos Carvalhal era um técnico naturalmente satisfeito com a vitória, mas sobretudo com o comportamento dos jogadores.

"Não há vitória na Luz sem sangue, suor e lágrimas e uma pontinha de sorte. Uma entreajuda muito grande da nossa equipa, jogo muito bem preparado e no qual fomos muito organizados. Muito bom jogo da nossa parte, soubemos sair para o contra-ataque, rodar a bola, na segunda parte o SL Benfica apertou um pouco mais e não podemos dizer que é justo ou injusto. O terceiro golo é um rude golpe para o SL Benfica, contra a maré. Estavam a dominar, fomos estoicos a defender, num registo muito complicado para nós, foi o sétimo jogo em 20 ou 21 dias, assim como o Benfica, mas os meus jogadores foram fantásticos, uma verdadeira família, num grupo pequeno mas muito coeso. Ajudou a manter a vitória até ao final".

em: https://scbraga.pt/os-jogadores-foram-fantasticos/

Lipeste

União e eficácia premeiam Gverreiros na Luz - Sporting Clube de Braga

Uma exibição verdadeiramente de Gverreiros. Com muita solidariedade e uma eficácia ofensiva irrepreensível, o SC Braga derrotou o Benfica no seu reduto por 3-2, somando mais três pontos importante na Liga NOS.

O primeiro tempo foi de grande intensidade no Estádio da Luz. O Benfica teve mais posse de bola, mas o SC Braga mostrou-se sempre muito perigoso no contra-ataque. A formação liderada por Carlos Carvalhal foi quase irrepreensível no capítulo defensivo na primeira parte, permitindo apenas uma oportunidade de golo ao SL Benfica – sendo a mesma travada por uma enorme defesa de Matheus a um remate acrobático de Vertonghen (9'). Mas os Gverreiros não se destacaram apenas pela eficácia defensiva nos primeiros 45 minutos. Aos 38', Iuri Medeiros abriu o marcador a favor do SC Braga com um remate colocado à entrada da grande área.

Os Gverreiros entraram da melhor forma na segunda parte. À passagem do minuto 49, Francisco Moura, após uma excelente jogada coletiva, estreou-se a marcar pela equipa sénior do SC Braga. Aos 64', o prodígio formado no clube arsenalista bisou no encontro, carimbando uma noite de sonho na sua carreira. O Benfica reagiu cinco minutos depois, Seferovic apareceu no sítio certo e reduziu a vantagem da equipa visitada. Ao minuto 76, Galeno esteve perto de fazer o quarto do SC Braga, mas o seu remate passou a centímetros da baliza defendida por Odysseas. Dez minutos depois, Seferovic bisou na partida e aumentou a esperança do SL Benfica.  A formação encarnada foi à procura do empate nos últimos minutos da partida, mas com muito coração, união e solidariedade os Gverreiros não permitiram e somaram três pontos importantes no Estádio da Luz.


em: https://scbraga.pt/uniao-e-eficacia-premeiam-gverreiros-na-luz/

Lipeste

O teu número é a tua história

Conforme decorre dos seus Estatutos, o SC Braga cumpre em 2020 o seu processo de renumeração de associados, que já está em curso com vista à confirmação de que os atuais sócios mantêm a sua condição rumo ao próximo ciclo de cinco anos.

Assim, cada associado irá receber uma carta personalizada, indicando quais os passos para a regularização das quotas em falta, sempre que tal situação se verifique, e aplicando a amnistia descrita infra, sempre válida até dezembro de 2019, que é a quota que serve de requisito para que os sócios sejam contemplados neste processo de renumeração.

Relativamente aos sócios que acumulem quotizações em atraso, estão previstos os seguintes cenários com vista à regularização e à consequente não eliminação da respetiva ficha, com os benefícios que daí decorrem quanto ao tempo de filiação:

Sócios em incumprimento entre os meses de julho a dezembro de 2019 regularizam a sua situação mediante o pagamento das quotas do referido período;

Sócios em incumprimento desde o período entre janeiro e junho de 2019 regularizam a sua situação mediante o pagamento de 6 vezes o valor da sua quota até dezembro de 2019;

Sócios em incumprimento desde o período entre janeiro de 2017 e dezembro de 2018 regularizam a sua situação mediante o pagamento de 9 vezes o valor da sua quota até dezembro de 2019;

Sócios em incumprimento desde dezembro de 2016 ou antes regularizam a sua situação mediante o pagamento de 12 vezes o valor da sua quota até dezembro de 2019.

Em vésperas de comemorar o seu Centenário, o SC Braga está empenhado em manter todos os seus atuais sócios, porque todos eles são parte da história do Clube. Uma história que é contada pelo número de associado de cada um, pertença pessoal que é a marca da ligação com este emblema.

Por isso mesmo, e porque a longevidade desta relação é importante, os novos cartões que o Clube vai emitir, sem qualquer encargo para os associados que tenham as quotas em dia à data da renumeração, refletem e reconhecem aqueles que há mais anos acompanham o SC Braga.

Assim, os sócios 1 e 2 receberão cartões platinados pelos seus mais de 75 anos de filiação, o mesmo acontecendo relativamente aos sócios com 50 anos de ligação (cartões dourados) e aos sócios com 25 anos (cartões prateados).

em: https://scbraga.pt/o-teu-numero-e-a-tua-historia/

Lipeste

ONZE ZZ DA JORNADA | Três equipas em destaque e dois jogadores repetentes

A jornada 7 trouxe algumas surpresas e várias mudanças na classificação e nada melhor do que recordar os principais destaques através do já habitual «Onze ZZ da jornada».

FC Porto, SC Braga e o regresso vitorioso do Farense ao Estádio de São Luís foram alguns dos principais destaques do fim de semana que antecedeu a pausa para os compromissos das seleções. As três equipas colocam dois jogadores cada neste onze.

Além disso, importa referir que há dois jogadores que repetem a presença da jornada passada: Pedro Gonçalves (Sporting) e Ryan Gauld (Farense).

Recordamos que todas as pontuações dos jogadores podem ser consultadas na respetiva ficha de jogo, no campo performance. Por último, concorda com as nossas escolhas ou apostava numa equipa diferente?

Aqui está o «Onze ZZ da jornada» [emoji294]️

No final da partida, todos os jogadores recebem uma avaliação, que pode ser consultada na ficha do próprio jogo, no campo performance.

Entre os que tiveram pontuação mais alta, esta foi a equipa elaborada pelo nosso jornal [emoji3578]

Daniel Guimarães
Srdan Babic
Eduardo Mancha
Chancel Mbemba
Francisco Moura
Al Musrati

Sérgio Oliveira
Pedro Gonçalves
Ryan Gauld
Salvador Agra
Haris Seferović

Texto retirado do zerozero.pt
https://www.zerozero.pt/news.php?id=303098


Lipeste

Gaitán é baixa para um mês

Em contexto idêntico ao do Benfica na intensidade e na sucessão de jogos das últimas semanas por causa da Liga Europa, o treinador do SC Braga, Carlos Carvalhal, fez render as poupanças que fez na partida da passada quinta-feira em Inglaterra, com o Leicester, na qual averbou goleada por 0-4.

Os guerreiros foram a jogo na Luz com um onze com cinco caras novas, isto, também, no contexto dos castigos a Fransérgio e David Carmo, e com Ricardo Horta e Rui Fonte lesionados. Tormena, Sequeira, Iuri Medeiros, Moura e Castro foram as novidades introduzidas por Carvalhal, para as saídas de David Carmo, Raul Silva, João Novais, André Horta e Abel Ruiz.

Apontado à titularidade, Nico Gaitán nem sequer integrou os convocados: sofreu lesão muscular nos gémeos no aquecimento para um treino e vai parar 3 a 4 semanas. Isto depois de notícias que o voltaram a apontar ao Grêmio em cima do fecho das inscrições no Brasil.

em: https://www.abola.pt/Clubes/2020-11-09/sc-braga-gaitan-e-baixa-para-um-mes/867430/471

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Benfica vs Braga: Turbilhão de erros

O Benfica entrou em campo com uma surpresa no onze inicial: Samaris. O grego formou dupla com Pizzi no meio campo, com Rafa, Everton, Waldschmidt e Darwin em zonas mais adiantadas.

Os encarnados assumiram o controlo do jogo numa fase inicial, procurando criar situações de chegada a zonas de finalização principalmente através de jogo interior, para colocar os seus jogadores enquadrados com a linha defensiva adversária. O Braga concedeu, de certa forma, a posse de bola ao Benfica, mantendo o seu bloco bem compacto e encurtando os espaços entre linhas, o que dificultou bastante a tarefa à equipa de Jorge Jesus que raras vezes conseguiu progredir pelo corredor central.

Na segunda metade da primeira parte, os minhotos encontraram um maior conforto no jogo e foram-se soltando da sua organização defensiva em bloco médio-baixo, com uma postura mais ofensiva não só nos momentos em que recuperavam bola, mas também através de uma pressão mais alta para criar dificuldades à construção do Benfica, acabando por chegar à vantagem após um momento de pressão aos centrais adversários.

As debilidades defensivas de jogos anteriores voltaram a surgir, nomeadamente no segundo golo do Braga. Com a bola no corredor direito em Iuri Medeiros, Pizzi não fechou o espaço interior e permitiu o passe para Al Musrati e entrada num espaço muito favorável para os minhotos, apenas com a linha defensiva pela frente.

O Benfica foi atrás do prejuízo e a entrada de Taarabt e as substituições dos laterais permitiram maior capacidade de transporte de jogo e mais dinâmica ofensiva pelos corredores laterais, permitindo que Waldschmidt, Darwin e Seferovic ocupassem zonas mais interiores e mais próximos de zonas de finalização.

O último golo do jogo (e segundo de Seferovic) surge após uma combinação entre Grimaldo e Taarabt. O lateral espanhol identificou o espaço entre Esgaio e Tormena e, através de um movimento de ataque ao espaço, assistiu para o golo do avançado suíço, que ainda alimentou a esperança do Benfica em chegar ao empate nos minutos finais.

Mais um jogo onde ficam visíveis as fragilidades defensivas da equipa de Jorge Jesus. O Braga foi competente e eficaz na exploração dos erros do Benfica, mas os encarnados passam por uma má fase, agravada por uma acumulação de erros individuais.

About the Author: Diogo Silva

25 anos. Natural do Porto. Licenciado em Ciências do Desporto na FADEUP, com Mestrado em Treino Desportivo no Instituto Universitário da Maia. Iniciou a carreira de treinador em 2015, com passagens por vários escalões do futebol de formação e, mais recentemente, futebol sénior. Concilia a vertente do treino com a análise de jogo, tendo experiência como treinador adjunto e analista ao nível semi-profissional. Simultaneamente, está também inserido na vertente de prospeção de jogadores.

em: https://www.proscout.pt/benfica-vs-braga-turbilhao-de-erros/

Lipeste

Vinha defender, mas acabou a resolver: a análise individual aos jogadores do Braga

Confira a análise aos jogadores do Braga, um a um, na vitória por 3-2 no reduto do Benfica.

Matheus 7

Reflexos apurados para negar um golo de bicicleta a Vertonghen. Resolveu cruzamentos e nada podia fazer nos golos de Seferovic, tirando ao suíço outra chance.

Ricardo Esgaio 6

Secou Everton na primeira parte e, no ataque, tirou Vlachodimos da frente e serviu Galeno. Na segunda parte teve muitas dificuldades a partir do momento em que Grimaldo foi a jogo.

Tormena 6

Forte nos duelos com a bola pelo chão, mas com dificuldades nos cruzamentos rivais.

Bruno Viana 6

Fez uma primeira parte de qualidade. Controlou a velocidade de Darwin e aos 31" roubou a bola a Everton já na área. Na segunda, no entanto, ficou ligado aos golos encarnados. Saiu da zona central no primeiro e chegou tarde no bis de Seferovic.

Sequeira 6

Tranquilo a fazer jogar a equipa, na primeira parte só perdeu para Rafa um lance. Na segunda sofreu com o ala.

Iuri Medeiros 7

Tocou poucas vezes na bola, mas acertadamente. Num lance individual genial atirou a contar para o primeiro. É dele a visão para colocar a bola em Al Musrati abrir o centro do terreno para o 2-0 arsenalista. Ajudou Esgaio a defender.

Al Musrati 8

O médio líbio trancou os espaços entre Waldschmidt e Darwin, mas foi no passe que se destacou: recebeu, rodou e foi lesto. É ele que isola Francisco Moura para o 2-0.

Castro 7

Correu quilómetros, batalhando no miolo bracarense. A força deste foi decisiva para o emblema aguentar o forte.

Galeno 7

Falhou uma chance clara na primeira parte. Acelerou e deixou os laterais do Benfica e Otamendi em sentido. Acabou como segundo lateral a ajudar Sequeira.

Paulinho 6

Sem rematar à baliza foi preponderante. Desmarcou vários colegas e deu as linhas de passe para o Braga sair do sufoco final.

João Novais 5

Fechou o corredor e segurou a bola quando foi preciso.

Schettine 5

Podia ter decidido melhor num contra-ataque.

Raul Silva -

Afastou de cabeça o último lance de perigo do Benfica.

Rodrigo Gomes -

Primeiros minutos num jogo grande aos 17 anos.

A FIGURA
Moura 8

Vinha defender, mas acabou a resolver

Nos anteriores seis jogos do campeonato, Francisco Moura só tinha sido titular uma vez. No domingo foi a jogo, não num esquema de cinco defesas, mas encaixou no 3x4x3 de Carvalhal. O defesa lateral foi promovido a médio desse mesmo lado para travar Gilberto e Rafa na ajuda a Sequeira. Se foi discreto com bola na primeira parte, o menino da cantera bracarense, de 21 anos, foi determinante na segunda: desmarcou-se ao passe fantástico de Al Musrati e fez golo com classe. Matou o jogo numa pressão alta, aproveitando a descoordenação de Vlachodimos e Otamendi.

em: https://www.ojogo.pt/futebol/1a-liga/braga/noticias/vinha-defender-mas-acabou-a-resolver-a-analise-individual-aos-jogadores-do-braga-13014438.html?target=conteudo_fechado


Lipeste

«Senti que Vlachodimos e Otamendi nem falaram um com o outro»

Em entrevista ao Canal 11, Francisco Moura, herói do SC Braga no jogo com o Benfica, recordou os dois golos que apontou na vitória, por 3-2, da equipa minhota no Estádio da Luz.

«No primeiro, vi o Al Musrati, que tem uma grande visão de jogo, levantar a cabeça e fiz o movimento entre o lateral e o central, foi um bom golo e um bom movimento», descreveu.

«No segundo, foi o acreditar, fui até ao fim. Houve um desentendimento entre eles [Vlachodimos e Otamendi], senti que nem falaram um com o outro, ficou aquela dúvida e consegui aproveitar», referiu o jogador de 21 anos.

«Estudámos bem os pontos fracos deles e, aproveitando os nossos pontos fortes, fomos muito aguerridos, com muita união, foi uma boa vitória», congratulou-se Francisco Moura, revelando ter recebido «bastantes mensagens e telefonemas» depois do brilharete na Luz.

Questionado sobre se o SC Braga estará de olho no título: «Não, pensamos jogo a jogo. Não estamos focados nesse tipo de coisas, estamos a pensar no jogo com o Trofense [para a Taça de Portugal].»

Campeão europeu sub-19 em 2018, Moura alimenta o sonho de chegar à Seleção principal: «Tenho sempre em mente esse sonho e esse objetivo.»

em: https://www.abola.pt/Clubes/2020-11-09/sc-braga-senti-que-vlachodimos-e-otamendi-nem-falaram-um-com-o-outro/867524/471

Lipeste

Herói' da Luz Moura tem "o sonho e o objetivo" de chegar à seleção nacional 

Lateral afirma que também "faz bem" a posição de médio ala/extremo


Moura, que se tornou no primeiro jogador português do SC Braga a marcar dois golos em casa do Benfica, após a vitória por 3-2, no domingo, tem o sonho de chegar à seleção A.

Em entrevista ao Canal 11, o lateral/médio ala esquerdo revelou ter recebido "bastantes mensagens e telefonemas" após o jogo da sétima jornada da I Liga, que ficou marcado pelo seu 'bis', tornando-o no primeiro jogador português dos bracarenses a marcar dois golos no reduto do Benfica.

Há 70 anos (1950), o espanhol Arias também bisou no terreno das 'águias', no então Estádio do Campo Grande, não evitando, contudo, a derrota dos 'arsenalistas' por 4-2.

Campeão europeu sub-19 em 2018, Moura, agora com 21 anos, quer chegar à seleção nacional A: "tenho sempre em mente esse sonho e esse objetivo."

O jogador recordou os golos que marcou na Luz: "no primeiro, vi o Al Musrati, que tem uma grande visão de jogo, levantar a cabeça e fiz o movimento entre o lateral e o central, foi um bom golo e um bom movimento."

"No segundo, foi o acreditar, fui até ao fim, houve um desentendimento entre eles [Vlachodimos e Otamendi], senti que nem falaram um com o outro, ficou aquela dúvida e consegui aproveitar. Estudámos bem os pontos fracos deles e, aproveitando os nossos pontos fortes, fomos muito aguerridos, com muita união, foi uma boa vitória", disse.

Questionado sobre se o Sporting de Braga, segundo classificado, com os mesmos 15 pontos que o Benfica, a quatro de distância do líder Sporting, pensa no título, respondeu: "Não, pensamos jogo a jogo, não estamos focados nesse tipo de coisas, estamos a pensar no jogo com o Trofense (da Taça de Portugal)."

Moura diz que tudo está a acontecer "muito rápido" na sua carreira: "Isto da covid-19 veio fazer as coisas acontecerem muito mais rápido, está a passar num instante, estou feliz por esta oportunidade, quero continuar focado fiel ao que sou, humilde, continuar a trabalhar e dar o meu melhor."

Considerando-se um "jogador explosivo", Moura diz gostar mais de jogar a lateral esquerdo, mas que também "faz bem" a posição de médio ala/extremo.

"Consigo ler bem o jogo e perceber em que momento será o certo para pressionar, ou ficar mais atrás, na posição, é uma boa qualidade minha também", disse.

em: https://bancada.pt/artigos/portugal/heroi-da-luz-moura-tem-o-sonho-e-o-objetivo-de-chegar-a-selecao-nacional

Lipeste


MOURA IGUA­LA FEI­TO COM MAIS DE 70 ANOS

Ao bi­sar na ca­sa do Ben­fi­ca, con­se­guiu o que ne­nhum bra­ca­ren­se fi­ze­ra des­de Ari­as, na lon­gín­qua épo­ca de 1949/50


Fran­cis­co Moura co­me­çou o jo­go com o Ben­fi­ca co­mo no­vi­da­de de Car­los Car­va­lhal no on­ze do Bra­ga e saiu da Luz com uma ma­la cheia de re­cor­des. O es­quer­di­no não só se es­tre­ou a mar­car na equi­pa prin­ci­pal ar­se­na­lis­ta, co­mo al­can­çou o pri­mei­ro bis da car­rei­ra no fu­te­bol pro­fis­si­o­nal, tu­do is­to num pal­co que tra­di­ci­o­nal­men­te não fa­vo­re­ce fei­tos dos ad­ver­sá­ri­os en­car­na­dos. Aliás, Moura foi ape­nas o se­gun­do jogador em to­da a his­tó­ria do Bra­ga a con­se­guir mar­car dois go­los em ca­sa do Ben­fi­ca, pro­e­za ini­ci­al­men­te al­can­ça­da por Ari­as, em 1949/50.

O fei­to na Luz faz de­le pro­ta­go­nis­ta ób­vio, a em­ba­lar a es­pe­ran­ça de ha­ver no­va pé­ro­la das es­co­las a des­pon­tar, de­pois de Trin­cão. Par­ti­lhou, aliás, oi­to épo­cas nas ca­ma­das jo­vens do em­ble­ma ar­se­na­lis­ta com o ago­ra jogador do Bar­ce­lo­na , do qual se tor­nou um dos me­lho­res ami­gos.

Moura convenceu ime­di­a­ta­men­te Car­los Car­va­lhal, que des­de lo­go con­fi­den­ci­ou à es­tru­tu­ra que ia apos­tar no jogador. Qua­tro me­ses de­pois, o de­fe­sa, de 21 anos, que tem pi­sa­do ter­re­nos mais avan­ça­dos viveu uma noi­te per­fei­ta, com dois go­los em três re­ma­tes en­qua­dra­dos com a ba­li­za, cem por cen­to de efi­cá­cia nos dri­bles (dois) e 78 por cen­to de efi­cá­cia no pas­se. O lan­ce do ter­cei­ro go­lo, no qual apro­vei­tou um de­sen­ten­di­men­to en­tre Ota­men­di e Vla­cho­di­mos, foi a ima­gem per­fei­ta do es­ti­lo de Moura, que cor­reu des­de a li­nha do meio-cam­po até ti­rar com a ca­be­ça a bo­la do al­can­ce do guar­da-re­des. Lo­go na pré-épo­ca, Car­los Car­va­lhal no­tou no jogador uma in­ten­si­da­de fo­ra do co­mum e uma ca­pa­ci­da­de fí­si­ca in­vul­gar, de­sen­vol­vi­da com idas fre­quen­tes ao gi­ná­sio. No lan­ce do pri­mei­ro go­lo, o ca­mi­so­la 74 tam­bém fez uma lon­ga corrida des­de o meio-cam­po até re­ce­ber o pas­se de Al Mus­ra­ti na área.

Na­tu­ral de Bra­ga, Fran­cis­co Moura che­gou aos in­fan­tis dos ar­se­na­lis­tas com 11 anos e foi nes­sa al­tu­ra que co­nhe­ceu Trin­cão, tam­bém aca­ba­do de en­trar no clu­be. An­da­ram sem­pre jun­tos nos di­fe­ren­tes es­ca­lões e em 2014/15 jo­ga­ram no Pal­mei­ras, sa­té­li­te do Bra­ga, vol­tan­do de­pois à ori­gem. Am­bos cam­peões eu­ro­peus de sub-19, em 2018, só na úl­ti­ma épo­ca é que se se­pa­ra­ram; Trin­cão foi apos­ta na equi­pa prin­ci­pal do Bra­ga e Moura foi em­pres­ta­do à Aca­dé­mi­ca. O re­en­con­tro, es­ta tem­po­ra­da, era um ce­ná­rio bas­tan­te pro­vá­vel, mas o Bar­ce­lo­na "es­tra­gou" os pla­nos.

On­tem à noi­te, no­ca­nal 11, o de­fe­sa do Bra­ga re­ve­lou que te­ve uma vi­si­ta es­pe­ci­al an­tes do jo­go com o Ben­fi­ca e fa­lou ain­da da fes­ta no bal­neá­rio da Luz. "O Trin­cão foi ao ho­tel e dis­se-me pa­ra ir pa­ra ci­ma de­les se jo­gas­se, pa­ra não ter me­do. No bal­neá­rio pe­ga­ram em mim e foi uma bal­búr­dia. Paulinho, Tiago Sá e Cas­tro fo­ram os mais efu­si­vos", con­tou, des­cre­ven­do de­pois o lan­ce do se­gun­do go­lo ao Ben­fi­ca. "Acre­di­tei, vi que o Ota­men­di e o Vla­cho­di­mos não fa­la­ram, fi­cou a dú­vi­da e con­se­gui apro­vei­tar". So­bre as as­pi­ra­ções do Bra­ga, Moura fin­tou a ques­tão e fa­lou ape­nas "em ven­cer o pró­xi­mo jo­go".

"O Trin­cão foi ao ho­tel do Bra­ga e dis­se-me pa­ra ir pa­ra ci­ma de­les se jo­gas­se, pa­ra não ter me­do" "Acre­di­tei, vi que o Ota­men­di e o Vla­cho­di­mos não fa­la­ram, fi­cou a dú­vi­da e con­se­gui apro­vei­tar"

Moura
De­fe­sa do Bra­ga

em:
https://www.pressreader.com/portugal/o-jogo/20201110/281844351159494

Lipeste

Go­lo com de­di­ca­tó­ria es­pe­ci­al

O pri­mei­ro go­lo de Fran­cis­co Moura no Estádio da Luz, que foi tam­bém o pri­mei­ro com a equi­pa prin­ci­pal do Bra­ga, foi fes­te­ja­do de for­ma es­pe­ci­al. O es­quer­di­no ti­rou a ca­ne­lei­ra e mos­trou uma fo­to­gra­fia com os pais, tam­bém eles de Bra­ga e adep­tos do clu­be mi­nho­to. Foi a for­ma de o jogador re­tri­buir o es­for­ço da fa­mí­lia fei­to du­ran­te o seu per­cur­so nas ca­ma­das jo­vens. An­tes do bis fren­te ao Ben­fi­ca, Moura ti­nha ape­nas mar­ca­do dois go­los co­mo pro­fis­si­o­nal, um nos sub-23 da Aca­dé­mi­ca e o outro na equi­pa prin­ci­pal da Bri­o­sa, na épo­ca pas­sa­da.

em: https://www.pressreader.com/portugal/o-jogo/20201110/281840056192198