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NOTÍCIAS DO SPORTING CLUBE DE BRAGA

Started by Lipeste, 24 de March de 2020, 18:25

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Lipeste

SC Braga derrota Zorya com classe de Paulinho e magia de Gaitán

Minhotos continuam na liderança do grupo G da Liga Europa


Uma entrada muito forte valeu hoje ao SC Braga uma 'suada', mas justa vitória no reduto dos ucranianos do Zorya, por 2-1, reforçando boas perspetivas no Grupo G da Liga Europa.

Logo aos três minutos, Paulinho inaugurou o marcador e, aos 11, Gaitán coroou a sua estreia em jogos oficiais pelos minhotos com um grande golo, que seria decisivo para a vitória final, de nada valendo o tento de honra de Ivanisenia praticamente no último lance da partida (90+6).

Com este triunfo, o primeiro sobre equipas ucranianas e que 'vinga' a eliminação pelo mesmo Zorya, há duas épocas, na fase preliminar da Liga Europa, o Sporting de Braga soma agora seis pontos no grupo G, os mesmos do Leicester (venceu na Grécia o AEK, por 2-1), que defronta na próxima quinta-feira, em Inglaterra.

No 'onze' escolhido por Carlos Carvalhal, destaque para a estreia em jogos oficiais do internacional argentino Gaitán, contratação mais sonante dos bracarenses esta temporada, totalmente recuperado da lesão contraída ainda na pré-época.

O técnico não pôde contar com Galeno e Sequeira, ambos lesionados, e apostou no jovem Moura em substituição do extremo brasileiro e dando a titularidade a Raul Silva, recuperando uma defesa com três centrais (3x4x3).

Os bracarenses entraram a todo o gás e, aos três minutos, Esgaio tirou um grande centro da direita e Paulinho, de primeira, colocou os minhotos em vantagem, para o seu 11.º golo europeu pelo clube, igualando os registos de Alan e Ricardo Horta.

Pouco depois, surgiu o momento do jogo: Raul Sila 'roubou' uma bola a meio-campo, galgou terreno e serviu Gaitán, que, com um espetacular remate de primeira de fora da área, com o pé esquerdo, fez o segundo para o Sporting de Braga.

A perder, o Zorya reagiu e podia ter marcado, mas não conseguiu, umas vezes por boas defesas de Matheus, outras por má pontaria, principalmente por Yurchenko perto do intervalo (45 e 45+2 minutos).

No segundo tempo, a equipa da casa teve mais posse de bola e empurrou o Sporting de Braga para a sua área, mas os lances de relativo perigo que criava eram facilmente anulados pela defesa e guardião 'arsenalistas'.

Já com várias substituições operadas por Carvalhal, a pensar na receção ao Famalicão, na segunda-feira, da sexta jornada da I Liga, o Braga podia ainda assim ter chegado ao terceiro, com destaque para a chance desperdiçada por Schettine (84 minutos).

Contudo, seriam os ucranianos a marcar, com um remate de muito longe de Ivanisenia a bater Matheus mesmo em cima do apito final.

Estádio Zaporizhia City

Zorya - SC Braga, 1-2.
Ao intervalo: 0-2.
Marcadores:
0-1, Paulinho, 03 minutos.
0-2, Gaitán, 11.
1-2, Dmytro Ivanisenia, 90+6.

Equipas:

Zorya:[/b]
Nicola Vasilj, Denys Favorov (Mihailo Perovic, 87), Vitaliy Vernydub, Lovro Cvek, Dmytro Khomchenovskiy, Dmytro Ivanisenia, Yehor Nazaryna, Vladlen Yurchenko (Joel Abu Hanna, 87), Maksym Lunov (Olexandr Gladkiy, 62), Vladyslav Kabayev (Saeyedallahyar Sayyadmaneshshiadeh, 81) e Vladyslav Kochergin.

[b[(Suplentes:[/b] Mykyta Shevchenko, Agron Rufati, Joel Abu Hanna, Dmytro Piddubnyi, Serhiy Gryn, Saeyedallahyar Sayyadmaneshshiadeh, Mihailo Perovic, Andrejs Ciganiks e Olexandr Gladkiy).
Treinador: Viktor Skripnik.

[b[SC Braga:[/b]
Matheus, Bruno Viana, David Carmo, Raul Silva, Esgaio (Tormena, 90+1), Castro (Al Musrati, 79), Fransérgio, Moura, Gaitán (Iuri Medeiros, 66), Ricardo Horta (André Horta, 66) e Paulinho (Schettine, 79).

(Suplentes:
Tiago Sá, Rogério Santos, Zé Carlos, Tormena, Rolando, João Novais, Al Musrati, André Horta, Iuri Medeiros, Schettine e Abel Ruiz).
Treinador: Carlos Carvalhal.

[b[Árbitro: Giorgi Kruashvili (Geórgia):[/b]
Ação disciplinar: David Carmo (29), Vladyslav Kochergin (35), Kabayev (47), Fransérgio (78), Raul Silva (85).

Assistência: 853 espetadores.

em: https://bancada.pt/artigos/grandefutebol/sc-braga-derrota-zorya-com-classe-de-paulinho-e-magia-de-gaitan

Lipeste

SC Braga confirma retoma e 'candidatura' aos '16 avos' da Liga Europa

Síntese dos jogos da tarde para a segunda jornada da fase de grupos da Liga Europa


O SC Braga confirmou hoje a retoma encetada no início do mês e venceu os ucranianos do Zorya, na segunda jornada da Liga Europa de futebol, dividindo a liderança do grupo G com o Leicester.

Depois do arranque de época titubeante, os minhotos alcançaram a quinta vitória seguida, ganhnado na Ucrânia por 2-1, com golos 'madrugadores' de Paulinho e do estreante Gaitán, cabendo a Dmytro Ivanisenia reduzir a diferença, já em tempo de compensação.

Em vésperas da visita ao Leicester, marcada para a próxima semana, os 'arsenalistas' somam seis pontos, os mesmos da formação inglesa, que foi a Atenas vencer o AEK pelo mesmo resultado (2-1). Os 'foxes' marcaram por intermédio de Jamie Vardy, aos 18 minutos, de grande penalidade, e Hamza Choudhury, aos 39, enquanto os gregos, que contaram com os portugueses Hélder Lopes e Nélson Oliveira, reduziram através de Muamer Tankovic, aos 49.

No grupo J, o Tottenham, treinado pelo português José Mourinho, foi surpreendido na visita ao Antuérpia, com Lior Refaelov a marcar o tento que permitiu aos belgas vencerem por 1-0 e isolarem-se na liderança, com seis pontos, mais três do que os londrinos.

Já o LASK Linz igualou os 'spurs', depois de ultrapassar o Ludogorets por 4-3, num encontro no qual os austríacos estiveram a vencer por 2-0 e 4-1, mas ainda 'tremeram' com o 'hat-trick' do holandês Elvis Manu.

Além de liderar a 'Serie A', o AC Milan segue também no topo do grupo H da Liga Europa, após a vitória sobre o Sparta de Praga, por 3-0, com dois portugueses em evidência. Já depois de Brahim Diaz ter adiantado os italianos e de Ibrahimovic ter falhado uma grande penalidade, Rafael Leão - que rendeu o sueco ao intervalo - aumentou a contagem, na sequência de um passe de Diogo Dalot, que, pouco depois, acabaria por se estrear a marcar pelos 'rossoneri'.

O conjunto milanês, com seis pontos, lidera isolado o grupo, tendo em conta que o Lille, com quatro, empatou 2-2 na receção ao Celtic, com Zeki Celik e Jonathan Ikone a anularem o 'bis' de Mohamed Elyounoussi e a 'segurarem' um ponto para os franceses, que contaram com o internacional português Renato Sanches na segunda parte.

No grupo I, Villarreal e Maccabi Telavive venceram Qarabag (3-1) e Sivasspor (2-1), respetivamente, e seguem juntos no topo, ambos com seis pontos, enquanto no grupo K, o Wolfsberger goleou o Feyenoord por 4-1 e o CSKA Moscovo cedeu um 'nulo' (0-0) na receção ao Dinamo de Zagreb.

Hoffenheim e Estrela Vermelha também conseguiram triunfos volumosos no grupo L. Os alemães bateram o Gent por 4-1 e os sérvios aplicaram uma 'mão cheia' ao Slovan Liberec (5-1).

em: https://bancada.pt/artigos/grandefutebol/sc-braga-confirma-retoma-e-candidatura-aos-16-avos-da-liga-europa

Lipeste

Paulinho iguala Horta e Alan no topo dos goleadores bracarenses na Europa

Avançado português soma 11 golos após inaugurar o marcador na partida com o Zorya


O avançado português Paulinho igualou hoje em Zaporizhia o compatriota Ricardo Horta e o já retirado brasileiro Alan no topo dos goleadores do Sporting de Braga nas taças europeias de futebol, com 11 tentos.

Em encontro da segunda jornada do Grupo G da Liga Europa, o jogador de 27 anos só precisou de quatro minutos marcar ao Zorya (2-1) e juntar-se ao companheiro de equipa e ao Diretor das Relações Externas dos 'arsenalistas'.

Paulinho já tinha marcado na primeira ronda, ao apontar, aos 78 minutos, o segundo tento na receção aos gregos do AEK Atenas (3-0), igualando, momentaneamente, Ricardo Horta, que, aos 88, voltou a 'fugir-lhe', para igualar o brasileiro.

No Sporting de Braga desde 2017/18, o ex-jogador do Gil Vicente marcou três golos na temporada de estreia, todos ao Hafnarfjordur, no 'play-off' da Liga Europa, um na Islândia (2-1) e dois em Braga (3-2).

Depois, ficou em 'branco' em 2018/19, para marcar mais seis na temporada transata, dois ao Brondby, na terceira pré-eliminatória, e dois ao Besiktas, um ao Wolverhampton e um ao Slovan Bratislava, na fase de grupos.

Ricardo Horta também marcou seis golos em 2019/20, um aos dinamarqueses, três aos russos do Spartak Moscovo, no 'play-off', um aos ingleses e um aos turcos.

O ex-jogador do Málaga já tinha marcado um tento na sua primeira época nos minhotos, em 2016/17, frente aos turcos do Konyaspor, um em 2017/18, ao Marselha, e dois em 2018/19, no anterior duelo com o Zorya.

Alan, Ricardo Horta e Paulinho partilham agora o lugar mais alto do pódio dos goleadores bracarenses, sendo que o brasileiro marcou seis na 'Champions', competição que os avançados lusos nunca disputaram e os 'arsenalistas' não jogam desde 2012/13.

Quanto ao outro golo dos bracarenses na Ucrânia, foi obra do argentino Nicolás Gaitán, que apontou o primeiro pelo clube e o 10.º por equipas lusas na Europa, depois de nove pelo Benfica (seis na Liga dos Campeões e três na Liga Europa).

em: https://bancada.pt/artigos/grandefutebol/paulinho-iguala-horta-e-alan-no-topo-dos-goleadores-bracarenses-na-europa

Lipeste

"Podíamos ter feito o 3-0, era merecido", diz Carlos Carvalhal

Treinador do SC Braga elogia o caráter da equipa


Carlos Carvalhal, treinador do SC Braga, destacou a forma como a equipa soube explorar as fragilidades do Zorya, conquistando os três pontos diante da formação ucraniana.

"O Zorya é uma equipa com qualidade, com pontos fortes e fragilidades, e a nossa grande virtude hoje foi explorar um ou outro ponto fraco, fizemo-lo muito bem e, a partir do 2-0, conseguimos gerir mais o resultado. Devíamos ter feito mais transições ofensivas, só o fizemos depois das substituições, podíamos ter feito o 3-0, era merecido", afirmou o técnico.

"Foi uma vitória sofrida, porque o adversário obrigou a isso, uma vitória diferente do AEK. Hoje, demonstrámos um caráter muito grande a agarrar a vitória e os três pontos", destacou.

Carvalhal falou ainda sobre Gaitán, que se estreou pelo SC Braga e assinou o segundo golo.

"O Gaitán estava em condições de fazer o tempo que fez hoje, fê-lo bem, é um jogador que temos que ter cuidado a geri-lo nesta sequência de jogos, ele está para ajudar, que é o mais importante", explicou.

O apuramento para a fase seguinte da Liga Europa "ainda não está conseguido", alertou ainda o treinador.

"Temos que fazer mais pontos, estamos em boa posição, mas são necessários pelo menos nove, dez pontos para passar à fase seguinte", concluiu.

Gaitán, em declarações à Sporttv, não escondeu a satisfação pela forma como regressou à competição após lesão.

"Foi um jogo muito competitivo, a nossa equipa esteve muito forte e estou muito feliz por voltar a jogar e ajudar com um golo. Quero agradecer o apoio que tive durante este tempo em que estive lesionado. É muito difícil ficar de fora, já passou, demorou muito tempo a passar, mais do que o normal e do que eu esperava, mas estou muito feliz agora", afirmou.

O argentino elogiou ainda a ideia de jogo de Carlos Carvalhal: "É ter bola e jogar com bola no pé, para mim ajuda-me sempre. Sou um jogador que gosta de jogar com bola e, assim, fica mais fácil para mim".

Em destaque na partida esteve também Paulinho, que abriu o marcador.

"Tivemos que ter a humildade que perceber que íamos que ter que jogar mais baixo, a segunda parte foi mais difícil, porque estávamos a ganhar 2-0 e eles arriscaram para fazer o primeiro, meteram muita gente na frente, não conseguimos sair em transições, mas conseguimos todos manter a vitória, que era o mais importante", afirmou o avançado, em declarações à Sporttv.

em: https://bancada.pt/artigos/portugal/podiamos-ter-feito-o-3-0-era-merecido-diz-carlos-carvalhal

Lipeste

Paulinho: "A vitória foi o mais importante"

SC Braga venceu o Zorya por 2-1 e soma e segue na Liga Europa.

Autor de um golo, Paulinho analisou o encontro e o triunfo frente ao Zorya (2-1).


"Não pode haver conforto porque o conforto é inimigo dos bons resultados. Temos de olhar para os jogos com o Leicester com ambição de modo a fazermos bons jogos e tentarmos pontuar", atirou.

"Tivemos humildade de perceber que esta equipa tem qualidade e tínhamos de defender mais baixo. Ficámos a vencer por 2-0, eles arriscaram e tivemos de defender mais baixo. Não conseguimos sair em transição e conseguimos, unidos, a vitória é que foi o mais importante."

Paulinho igualou Horta nas competições europeias

"Ainda hoje falei com Alan e pedi para se inscrever, mas já não pode. Eu e o Horta sentimo-nos felizes, mas nunca falámos sobre isso e não é nada que nos afete durante o jogo ou nos faça pensar sobre isso. Primeiro está sempre a equipa, é esse o nosso pensamento."

em,: https://desporto.sapo.pt/futebol/liga-europa/artigos/paulinho-a-vitoria-foi-o-mais-importante

Lipeste

Carlos Carvalhal: "O mais importante é a meia do Manel, o brinco do Joaquim e a tatuagem do António

O Sporting de Braga venceu o Zorya por 2-1 e soma seis pontos em dos jogos na Liga Europa.


Carlos Carvalhal analisou o triunfo frente ao Zorya a contar para a segunda jornada da Liga Europa (2-1). O técnico não escondeu a revolta, depois da imprensa não ter valorizado o facto dos bracarenses terem sido a equipa que mais ataques fez na partida frente ao AEK.

Analise

"Esperávamos um jogo assim. Sabíamos os pontos fortes do adversário, controlamos as debilidades, e os pontos fortes deles com gente entrelinhas, constroem com 3 jogadores e obrigam o adversário a vir para trás. Conseguimos controlar a dinâmica deles. Com o 2-0 instintivamente os jogadores juntaram-se mais. Há um momento em que o adversário tem fragilidades, perde equilíbrio na fase ofensiva. Não saíamos com muita fluidez. Tivemos muito tempo sem atacar. Com o 2-0 e depois de uma sequência de jogos terrível, é natural. Queríamos não sofrer, sofremos no último minuto. Podíamos ter marcado. É importante ganhar assim e também contra o AEK de Atenas.

Revolta de Carvalhal

"Lamento que uma equipa portuguesa, a equipa que mais atacou na jornada europeia no encontro frente ao AEK, que esse aspeto não tivesse sido valorizado na imprensa. Fico incrédulo e revoltado com isso. O mais importante é a meia do Manel, o brinco do Joaquim e a tatuagem do António. O SC Braga fez mais pontos para Portugal, para o ranking. Estamos a competir e queremos ser valorizados. Em relação ao grupo nada está resolvido."

Mudanças no segundo tempo

"O Ricardo Horta começou a ficar desgastado, o Nico [Gaitán] também. Lançamos o André [Horta], e o Iuri [Medeiros] que gostam de ter bola. Faltava uma unidade mais rápida na frente. Faltou-nos velocidade na equipa. A intenção foi tentar construir de forma mais apoiada e libertar-nos dessa circulação de bola. Defendemos muito bem.

Seis pontos somados até ao momento

"Temos o jogo com o Famalicão e temos o jogo com o Leicester, sabendo que vamos ter jornada de segunda e quinta. Mais jogos de elevada dificuldade."

Condição de Sequeira e Galeno

Galeno vai fazer um exame e vamos tentar recuperá-lo, veremos se conseguimos recuperar os jogadores para o Leicester e Benfica.

Gaitán

"É excelente jogador, não está no máximo da sua condição. Importa é que ele seja útil. O importante é que exponha o seu futebol. Hoje fez 60 minutos de bom nível."

em: https://desporto.sapo.pt/futebol/liga-europa/artigos/carlos-carvalhal-o-mais-importante-e-a-meia-do-manel-o-brinco-do-joaquim-e-a-tatuagem-do-antonio

Lipeste

Benditos onze minutos

Graças a um arranque fulgurante na partida, o SC Braga somou esta quinta-feira a segunda vitória em dois jogos de Liga Europa, com Paulinho e o estreante Nico Gaitán a assegurarem o triunfo com dois grandes golos. O Zorya teve muita bola e ainda marcou nos momentos finais, mas já foi tarde demais.

Foi a primeira vitória do clube bracarense contra equipas ucranianas (depois de dez jogos sem vitórias) e logo contra um adversário que era de má memória, por ter afastado os minhotos da rota europeia há dois anos.

A equipa de Carvalhal teve menos bola do que o adversário ao longo de todo o jogo, mas esses dois bons lances no primeiro quarto de hora, com gestos técnicos de alto nível na execução, acabariam por ser decisivos. Valeu o fraco índice de finalização do adversário, que não foi tímido a apontar à baliza de Matheus mas só marcou por uma vez.

Que belo amanhecer

Amanhecer é a tradução literal do nome do adversário, o Zorya, mas quem amanheceu melhor no encontro foi a equipa portuguesa. Com Gaitán em estreia num flanco (Galeno não esteve na ficha de jogo), com três centrais no onze e com o jovem Francisco Moura na ala esquerda, a equipa do Braga apostou em ataques rápidos desde cedo e teve direito a duas recompensas.

Paulinho e Gaitán fizeram os golos do Braga

Logo aos quatro minutos, a primeira. Tudo começou num lançamento longo de Matheus que Paulinho amparou com o peito na direção de Ricardo Horta, Esgaio fez um cruzamento exímio e o mesmo Paulinho apareceu para finalizar na perfeição com o pé esquerdo, apontando o 11º golo europeu da carreira, fazendo o gosto ao pé tal como tinha feito frente ao AEK.

Meros sete minutos depois, Gaitán fez questão de festejar da melhor forma a estreia com a camisola dos guerreiros. Desta fez foi o central Raúl Silva quem recuperou uma bola e foi por ali fora para entregar ao argentino. O resto fez-se com a magia de Nico, de pé esquerdo e de primeira, ainda fora da grande área, a colocar a bola de forma exemplar no ângulo oposto da baliza.

Com muitos homens em zona central, como era previsto, o Zorya queria e conseguia ter bola, mas não dava a melhor sequência. Ivanisenya, Nazaryna, Kochergin... todos os médios iam avistando forme de atirar à baliza do Matheus, mas sempre sem a melhor execução. Os detalhes faziam toda a diferença no resultado, e nesses detalhes o Braga era claramente melhor.

Tantas vezes em superioridade numérica na zona em frente à linha defensiva do Braga, a equipa ucraniana conseguia chegar com muita frequência às imediações da grande área comandada por Matheus. Aliada a essa fraca execução do adversário no último momento, o Braga beneficiava também do facto de ter muitos homens em frente à bola, limitando a equipa de Viktor Skrypnyk a remates de meia distância.

Gestão arriscada

A reta final do primeiro tempo já tinha sido difícil para os homens de Carvalhal e o segundo tempo, depois de um lance em que Paulinho não conseguiu dar a melhor sequência, foi também complicado de gerir. O Zorya manteve-se sempre subido no terreno, continuando a ter muita bola, mas os bracarenses lá conseguiam gerir a situação.

O ritmo baixou lá para meio dessa segunda parte, o que beneficiava a equipa em vantagem e que vinha de uma sequência de muitos jogos (juntando a isso a longa viagem até à Ucrânia) e as continuadas falhas na finalização da equipa ucraniana mantinham o Braga relativamente tranquilo.

Foi só nos últimos minutos do jogo que o Braga voltou a avistar oportunidades para aumentar a vantagem, podia ter conseguido chegar ao 0x3 (o que seria talvez demasiado penoso para o Zorya), mas tanto Schettine como André Horta não conseguiram bater o guardião Nikola Vasilj.

A equipa de Carvalhal ia gerindo o esforço e conseguiu, pelo menos, atrasar até ao último suspiro o golo do adversário, que surgiu mesmo: grande remate de Ivanisenya de fora da área, já demasiado tarde para evitar o triunfo da equipa portuguesa. Os homens de Carvalhal regressam a casa com o sentimento de missão cumprida e, juntamente com o Leicester, afastaram-se mais de AEK e Zorya.

Quinta, 29 Outubro 2020 - 17:55

Slavutych Arena

Giorgi Kruashvili


Lances Capitais


GOLO SC Braga!
Paulinho marca
Paulinho marca o seu 2º golo na prova (2 jogos)

11´
GOLO SC Braga!
Nico Gaitán marca
Nico Gaitán marca o seu 1º golo na prova (1 jogos)

90´+6
GOLO Zorya!
Dmytro Ivanisenya marca
Dmytro Ivanisenya marca o seu 1º golo na prova (2 jogos)

A Chave

Minuto 11: Raúl Silva recupera a bola em zona de meio-campo, vai por ali fora e entrega a Nico Gaitán, que dá espetáculo com um remate de primeira.

O Árbitro

Exibição globalmente tranquila da equipa de arbitragem, mas fica a ideia de que um árbitro menos permissivo poderia ter assinalado penálti a favor do braço por toque com a bola de um adversário, ainda que não haja intenção no toque.

O MELHOR
Entrada de rompante 
Entrada de rompante

Duas jogadas rápidas com execução exemplar deixaram o Braga com uma vantagem confortável desde muito cedo. Matheus e Raúl Silva foram determinantes ao lançar as jogadas, Paulinho e Gaitán foram excelentes na finalização. Esses onze minutos de classe permitiram gerir o resultado até ao fim, ainda que a equipa do Braga tenha sofrido a ameaça de um adversário determinado a ter bola

O PIOR

Ineficácia do Zorya

Em aparente ritmo de gestão, no meio de uma sequência de vários jogos e no meio de longas viagens, a equipa do Braga poderá ter confiado demasiado nos dois golos marcados cedo. Se o adversário tivesse sido mais capaz no momento de definição, a equipa de Carvalhal podia ter ficado numa alhada. Correu bem e nada disso passou do domínio dos «ses», porque a equipa ucraniana não soube ser eficaz até perto do apito final.

Forma

Zorya 2020/2021

9J  2V  3E  4D  15GM-13GS

SC Braga 2020/2021

7J  5V  0E  2D  13GM-6GS

em: https://www.zerozero.pt/news.php?id=301957

Lipeste

AUm Niquinho de magia desta dupla

As figuras do jogo entre Zorya e SC Braga (1x2)


A BRILHAR
Avançado
32 anos
Nico Gaitán
Estreia de ouro


Há jogadores que com um simples toque na bola deixam um jogo praticamente resolvido. Nico Gaitán foi esse jogador, com um remate de pé esquerdo de fora da grande área a dar o 0x2 aos onze minutos. Ainda conseguiu mais um par de dribles eficazes, recuperando também a bola algumas vezes no flanco esquerdo. Aguentou 66 minutos, o que para a estreia não foi mau. Se conseguir voltar aos melhores índices físicos tem tudo para brilhar na Liga e na Europa.

Avançado
27 anos
Paulinho
Pé esquerdo de matador


É com o pé esquerdo que Paulinho mais brilha, ainda que saiba finalizar de todas as maneiras. Foi com o pé esquerdo que o ponta-de-lança finalizou de forma exemplar uma jogada em que já tinha tido intervenção direta ao receber de peito o lançamento de Matheus. Não conseguiu dar a melhor sequência no início do segundo tempo, caso contrário poderia bem ter também direito a ouro. Também não teve muito mais influência no jogo visto que os bracarenses passaram muito tempo recuados.

Defesa
26 anos
Dmytro Ivanisenya
À procura de algo diferente


Não que o Zorya merecesse pontuar, porque quem não consegue matar em frente à baliza não pode pedir algo muito diferente, mas o médio defensivo do Zorya foi além das suas responsabilidades com um grande golo mesmo a fechar. Trouxe um pouco de justiça ao resultado, tendo em conta que os ucranianos atacaram muito ao longo do jogo. Foi também perigoso no passe, tanto curto como longo, embora tímido nas recuperações de bola.

Médio
26 anos
Vladen Yurchenko
Agitador


Foi talvez o mais interventivo dos muitos homens do Zorya em zona central em processo ofensivo. Procurou desequilibrar e assistir colegas, puxar o jogo para a frente... falhou, porém, na finalização, com dois remates que não acertaram na baliza de Matheus.

ADefesa
30 anos
Raul Silva
Que arrancada


Sólido a tapar o lado esquerdo da zona central defensiva, o central brasileiro surpreendeu no lance do segundo golo. Foi ele quem recuperou a bola a meio campo e foi em frente até perto da grande área adversária, entregando para a finalização de Gaitán. Despede-se do jogo com uma assistência em bola corrida, algo raro para um central.

Defesa
27 anos
Ricardo Esgaio
Outra vez com intervenção direta


Já tinha sido decisivo no dérbi minhoto contra o Vitória SC, então apontando o único golo do jogo. Mais uma vez, a tendência para subir até ao fundo do corredor beneficiou o Braga, desta vez devido a um cruzamento perfeito para a finalização de Paulinho. De resto, teve muito trabalho a nível defensivo e não comprometeu.

NO BOLSO
Defesa
33 anos
Vitaliy Vernydub
Será que não o avisaram?


O capitão de equipa parece não ter sido avisado do perigo que é Paulinho naquela zona do terreno. O central ficou a ver o que fazia Esgaio no flanco e a garantir que a linha defensiva estava alinhada, mas ignorou o movimento do ponta-de-lança dos bracarenses. Filho do antigo treinador do Zorya, é internacional ucraniano e não lhe falta experiência... imaginamos que este terá sido um lapso momentâneo de concentração.

Quinta, 29 Outubro 2020 - 17:55
Slavutych Arena
Giorgi Kruashvili

em: https://www.zerozero.pt/news.php?id=301965


Lipeste

Eduardo Teixeira cedido ao Goiás
Por Pascoal Sousa

Eduardo Teixeira foi cedido até junho do próximo ano ao Goiás, atual lanterna-vermelha da Série A do Campeonato brasileiro.  O médio dos quadros do SC Braga que não entrava nas contas de Carlos Carvalhal. 

Eduardo Teixeira esteve na época transata no Xanthi, da Grécia, mas não encontrou colocação na Europa na janela de transferências de verão.

em: https://www.abola.pt/Clubes/2020-10-30/sc-braga-eduardo-teixeira-cedido-ao-goias/866097/471

Lipeste

O Fim da Malapata

O Braga entrou na Ucrânia a tentar quebrar um enguiço que já durava há 5 jogos. Nunca a equipa minhota tinha conseguido vencer uma equipa ucraniana. Esta foi a terceira vez que Braga e Zorya se defrontaram, sendo que em 2018/19 tinham-se verificado 2 empates.

Em ambos os onze iniciais verificaram-se alterações. Na equipa de Leste o ponta de lança Gladky deu lugar a Yurchenko, um dos jogadores mais criativos da equipa. Enquanto Carlos Carvalhal promoveu 3 mudanças no onze que no domingo tinha ganho o derby minhoto contra o Vitória de Guimarāes. Gaitán estreou-se em jogos oficiais pelos bracarenses ao entrar para o lugar de Iuri Medeiros; Moura voltou ao onze inicial trocando com Galeno; e por último, também Sequeira saiu para a entrada de Raul Silva, o que indicava que a equipa de Carvalhal voltava a jogar num sistema com 3 centrais.

Um Inicio Prometedor

Quando aos 10 minutos o Braga se viu a ganhar por 2-0, com golos de Paulinho (depois de uma boa finalização ao 1° toque, a dar seguimento a um cruzamento de Ricardo Esgaio) e Gaitán, que assim se estreia  em grande pelo Braga, poderia-se pensar que esta viagem seria um passeio para os minhotos, mas a equipa do Zorya é uma equipa bem organizada e com princípios de jogo bem definidos, que conseguiu sempre ao longo do jogo criar dificuldades ao conjunto de Carlos Carvalhal.

O Braga organizou-se numa estrutura de 3 centrais, mas com uma nuance que já se tinha visto em Guimarães. Quando a equipa tem bola, Moura sobe bastante no terreno dando largura ao jogo do Braga, o que proporciona a Gaitán poder derivar para dentro e jogar assim mais próximo de Paulinho, sendo que quem fica numa posição entre 3° central e lateral esquerdo é Raul Silva. Quando a equipa não tinha a posse de bola, baixava no terreno, organizando-se assim em 5-4-1, mas com Ricardo Horta e Gaitán a tentarem fechar por dentro, bloqueando deste modo linhas de passe para uma zona central no terreno.

Em momento defensivo, a preocupação do Braga era que o Zorya nāo conseguisse encontrar caminhos para a bola chegar entre-linhas aos seus avançados ou a Yurchenko, que atuava como 10. Fechando bem essa zona, forçava frequentemente o Zorya a jogar para as alas, onde Esgaio e Moura tentavam condicionar os possíveis cruzamentos ou mesmo existindo cruzamentos, os 3 centrais bracarenses tinham superioridade contra os avançados ucranianos.

O Zorya apresentou-se no esquema habitual, com um losango no meio-campo, tentando assim criar superioridade numérica em zonas centrais do terreno. Foi uma equipa que ao longo da 1° parte, tentou sempre ter bola e acabou com 60% da posse.

O Zorya mostrou que apesar de ter bola tinha algumas dificuldades na 1° fase de construção, algo que o Braga durante o 1° tempo não conseguiu aproveitar. A equipa ucraniana quando conseguia pôr velocidade às suas transições ofensivas conseguia chegar ao último terço do terreno de jogo e criar perigo para as redes bracarenses. Deste modo conseguiram criar 2 boas oportunidades para almejar a baliza de Matheus.

Na 2° parte, o Braga continuou a mostrar dificuldades para ter bola, mas não concedia ao Zorya oportunidades de golo. Isto porque Castro e Fransérgio conseguiam cortar linhas de passes para zonas interiores e quando a bola chegava aos pés dos avançados do Zorya, os centrais do Braga eram capazes de sair na pressão, não os deixando rodar para a baliza do Braga.

Carlos Carvalhal deu certamente, ao intervalo, instruções também para a equipa tentar pressionar o adversário em zonas mais altas, tentando dificultar as ações do Zorya na sua 1° fase de construção.

No momento ofensivo e tentando passar por cima da pressão ucraniana, Paulinho era o jogador referência, que depois libertava tanto com R. Horta como com Gaitán, que recebiam a bola com possibilidades de transportar jogo para zonas ofensivas.

Com as alterações, o Braga foi capaz de ter mais bola e controlar o jogo, ao mesmo tempo que rodou a equipa a pensar na série de jogos que tem pela frente.

O 2-1 chegou no último minuto de jogo, quando já era tarde para o Zorya conseguir o empate, já depois de Schettine ter perdido a oportunidade de fazer o 3-0 para o Braga.

em: https://www.proscout.pt/o-fim-da-malapata/

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O 'SHOW' INAU­GU­RAL PA­RA DAR CON­FOR­TO

Golaços de Pau­li­nho e do es­tre­an­te Ni­co Gai­tán no ar­ran­que. De­pois, o Zorya foi sé­ria ame­a­ça


Foi à 11ª ten­ta­ti­va que o Sp. Braga con­quis­tou a pri­mei­ra vi­tó­ria de sem­pre so­bre uma equi­pa ucra­ni­a­na nas pro­vas eu­ro­pei­as. *****­ri­o­sa­men­te, ao 11º mi­nu­to tu­do pa­re­cia es­tar re­sol­vi­do pa­ra o la­do dos ar­se­na­lis­tas, fru­to de um 'show' in­di­vi­du­al de Pau­li­nho e Gai­tán, que usa­ram o pé es­quer­do pa­ra as­si­nar dois gran­des go­los ain­da nes­sa fa­se ini­ci­al da par­ti­da.

A equi­pa de Car­va­lhal foi de­mons­tran­do um cer­to con­for­to com o re­sul­ta­do, al­go com­pre­en­sí­vel mas que se tor­nou pe ri­go­so a par­tir do mo­men­to em que o Zorya co­me­çou a pe­gar no jogo e a re­ve­lar-se uma sé­ria ame­a­ça.

PON­TO FI­NAL NA MA­LA­PA­TA UCRA­NI­A­NA E, AGO­RA, SE­GUE-SE A DIS­CUS­SÃO DA LI­DE­RAN­ÇA DI­AN­TE DO LEI­CES­TER

Os ucra­ni­a­nos tro­ca­vam bem a bo­la e che­ga­vam com re­la­ti­va fa­ci­li­da­de ao úl­ti­mo ter­ço, só que as fa­lhas na fi­na­li­za­ção fo­ram mui­tas. Bas­ta di­zer que, dos 19 re­ma­tes do Zorya, ape­nas qua­tro fo­ram en­qua­dra­dos com a ba­li­za de Matheus. Mas não dei­xa­va de ser um con­tex­to ar­ris­ca­do pa­ra os guer­rei­ros, pois um go­lo po­dia mu­dar a his­tó­ria do jogo. A boa no­tí­cia pa­ra o Sp. Braga é que só no úl­ti­mo sus­pi­ro o Zorya re­du­ziu a di­fe­ren­ça, já de­pois de os ar­se­na­lis­tas te­rem fa­lha­do o ter­cei­ro go­lo, atra­vés de Schet­ti­ne, que ati­rou con­tra Va­silj, aos 84'. Bem, di­ga-se que foi a úni­ca opor­tu­ni­da­de clara de go­lo do Sp. Braga após o 2-0...

Den­tro de uma sequên­cia de jo­gos mui­to exi­gen­te, é bem sa­bo­ro­so es­te triun­fo na Ucrâ­nia, mes­mo que a exi­bi­ção co­le­ti­va não te­nha si­do de en­cher o olho. São mais três pon­tos e a li­de­ran­ça re­par­ti­da do Gru­po G com o Lei­ces­ter. E é com os fo­xes que os guer­rei­ros te­rão de dis­*****­tir o 1º lugar nas pró­xi­mas du­as ron­das da Li­ga Europa.

Ah, e Gai­tán es­tá de volta e com von­ta­de de mos­trar a qua­li­da­de téc­ni­ca que nun­ca per­deu. Co­mo se es­pe­ra­va, jo­gou mais por den­tro do que na ala es­quer­da, on­de Mou­ra deu con­ta do re­ca­do.

em: https://www.pressreader.com/portugal/record-portugal/20201030/281904480681934

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"Ex­plo­rá­mos e con­tro­lá­mos"

Car­los Car­va­lhal já es­pe­ra­va um jogo as­sim. "Ex­plo­rá­mos mui­to ra­pi­da­men­te as de­bi­li­da­des e con­tro­lá­mos os pon­tos for­tes de­les. De­pois do 2-0, os jo­ga­do­res, ins­tin­ti­va­men­te, jun­ta­ram-se um pou­co mais. Não saí­mos com a flui­dez com que po­de­ría­mos ter saí­do, mas com uma sequên­cia de jo­gos ter­rí­vel é na­tu­ral o ins­tin­to de os jo­ga­do­res se agar­ra­rem", as­su­miu o trei­na­dor, dei­xan­do de­pois um de­sa­ba­fo que trou­xe ain­da do jogo da 1ª jor­na­da da Li­ga Europa. "É im­por­tan­te tam­bém ga­nhar as­sim. Ga­nhá­mos ao AEK com 22 ata­ques e nin­guém va­lo­ri­zou es­se fac­to. Nu­ma com­pe­ti­ção que tem equi­pas bru­tais, é in­crí­vel, fi­co in­cré­du­lo com is­to. O mais im­por­tan­te é a meia do Manel, o brin­co do Jo­a­quim e a ta­tu­a­gem do António. Fi­quei revoltado com is­to, tinha is­to en­ta­la­do", re­gis­tou.

em:

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Im­por­tan­te era a vi­tó­ria

Matheus sa­li­en­tou que o mais im­por­tan­te foi "a vi­tó­ria e o gran­de tra­ba­lho coletivo". "Foi um jogo di­fí­cil mas já es­tá­va­mos à es­pe­ra dis­so", sa­li­en­tou o guar­da-re­des dos mi­nho­tos. "Saí­mos da­qui com um bom re­sul­ta­do, o que era o mais im­por­tan­te", re­co­nhe­ceu Matheus. "Es­ta­mos a lu­tar pe­la qua­li­fi­ca­ção mas to­das as equi­pas são mui­to for­tes", fi­na­li­zou.

em: https://www.pressreader.com/portugal/record-portugal/20201030/281930250485710


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BOA AU­LA DE AR­TE EFI­CÁ­CIA

DO­MÍ­NIO Triun­fo sem es­pi­nhas de um Bra­ga efi­ci­en­te na fi­na­li­za­ção. Con­cre­ti­zou dois de qua­tro re­ma­tes à ba­li­za e con­tro­lou com clas­se


A re­a­ção do Zorya de­pois dos go­la­ços de Pau­li­nho e de Gai­tán foi con­tro­la­da por Matheus e com­pa­nhia e o 1-2, no úl­ti­mo lan­ce do jo­go, só con­tou pa­ra a es­ta­tís­ti­ca au­tên­ti­ca au­la de ar­te e efi­cá­cia. As­sim se re­su­me, em pou­cas pa­la­vras, a vi­si­ta do Bra­ga a Za­po­rizhia – ci­da­de ucra­ni­a­na com cer­ca de 800 mil ha­bi­tan­tes – on­de so­mou o se­gun­do triun­fo no se­gun­do com­pro­mis­so do Gru­po G da Li­ga Eu­ro­pa, de­pois de há uma se­ma­na ter der­ro­ta­do, na Pe­drei­ra, o AEK Ate­nas. Dos qua­tro re­ma­tes à ba­li­za em to­do o jo­go, dois fo­ram bem con­cluí­dos. Ou me­lhor: fo­ram­con­cre­ti­za­dos­co­mu­ma qua­li­da­de aci­ma da mé­dia, da­que­les go­los que va­le a pe­na ver e re­ver e que, na re­a­li­da­de, en­tris­te­ce sa­ber que pou­co mais do que 800 es­pec­ta­do­res ti­ve­ram opor­tu­ni­da­de de os pre­sen­ci­ar ao vi­vo, mes­mo sen­do adep­tos do ad­ver­sá­rio.

O Bra­ga en­trou a to­do o gás e com uma efi­cá­cia no­tá­vel. Nos pri­mei­ros 11 mi­nu­tos, du­as ini­ci­a­ti­vas ofen­si­vas e dois go­los. E que go­los, su­bli­nhe­se! O pri­mei­ro foi lin­do, com Pau­li­nho, de pri­mei­ra, a com­ple­tar um cru­za­men­to per­fei­to de Es­gaio, que deu o me­lhor se­gui­men­to a um bom pas­se de Ricardo Hor­ta. Fu­te­bol ráU­ma pi­do, mor­daz, efi­ci­en­te, sem dar a mí­ni­ma hi­pó­te­se de o ad­ver­sá­rio res­pi­rar. E seis mi­nu­tos de­pois, es­te fi­cou mes­mo es­ton­te­a­do com a qua­li­da­de do go­lo de Ni­co Gai­tán. Após uma ar­ro­ja­da su­bi­da no ter­re­no de Raul Sil­va, o ar­gen­ti­no re­ce­beu a bo­la do cen­tral e, com um re­ma­te ful­mi­nan­te, am­pli­ou a van­ta­gem, co­lo­rin­do a es­treia pe­lo Bra­ga com uma obra de ar­te.

O Zorya acor­dou do pe­sa­de­lo, equi­li­brou o jo­go, co­me­çou a apa­re­cer na área dos ar­se­na­lis­tas e cri­ou pe­ri­go por mais do que uma vez. Mas, por fal­ta de pon­ta­ria ou por mé­ri­to de Matheus – con­fi­an­te e se­gu­ro –, foi in­ca­paz de atin­gir o ob­je­ti­vo de acer­tar na ba­li­za ar­se­na­lis­ta com o su­ces­so de­se­ja­do até ao in­ter­va­lo.

O Bra­ga en­trou a ma­tar, mar­cou dois go­los lo­go a abrir, sou­be ge­rir a van­ta­gem com in­te­li­gên­cia e tran­qui­li­da­de e so­ma as­sim seis pon­tos em dois jo­gos no Gru­po G

em: https://www.pressreader.com/portugal/o-jogo/20201030/282110639111840

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11

0-2 UM TI­RO DE QUA­LI­DA­DE

Seis mi­nu­tos de­pois de Pau­li­nho ter inau­gu­ra­do o mar­ca­dor, Raul Sil­va avan­çou no ter­re­no, me­teu a bo­la em Gai­tán que, à en­tra­da da área, ati­rou, de pé es­quer­do, com po­tên­cia, pa­ra o fun­do da ba­li­za. Que obra de ar­te do ar­gen­ti­no na es­treia pe­los ar­se­na­lis­tas! Um ti­ro de qua­li­da­de que aju­dou a con­quis­tar um im­por­tan­te triun­fo.

em:https://www.pressreader.com/portugal/o-jogo/20201030/281582358134432

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Bem-vin­do, ma­es­tro Gai­tán

Matheus 7

Se o Bra­ga ga­nhou, mui­to tam­bém se de­ve a Matheus. Exi­biu uma se­gu­ran­ça as­som­bro­sa e efe­tu­ou du­as bo­as de­fe­sas lo­go a co­me­çar a par­ti­da, ten­do acu­mu­la­do mais uma sé­rie de in­ter­ven­ções acer­ta­das. Foi traí­do no go­lo so­fri­do por um des­vio em Al Mus­ra­ti e na­da po­dia fa­zer.

Bruno Vi­a­na 6

Não fal­ta­ram bo­las que ron­da­ram a área bra­ca­ren­se e por is­so o trio de cen­trais pre­ci­sou de aten­ção re­do­bra­da pa­ra ca­da mo­vi­men­to ucra­ni­a­no. No ca­so par­ti­*****­lar de Bruno Vi­a­na, o cen­tral não fa­ci­li­tou na mar­ca­ção.

Da­vid Car­mo 6

Com­pen­sou com efi­cá­cia qu­an­do foi pre­ci­so e pa­re­ceu es­tar sem­pre no sí­tio cer­to pa­ra afas­tar o perigo.

Raul Sil­va 6

Ação de­ci­si­va no 0-2, an­te­ci­pan­do-se ao ad­ver­sá­rio e as­sis­tin­do Gai­tán. Atrás, não deu fa­ci­li­da­des aos avan­ça­dos do Zorya.

Es­gaio 6

As­sis­tiu Pau­li­nho pa­ra o 0-1 com con­ta, pe­so e me­di­da. Fe­chou bem a di­rei­ta no ca­pí­tu­lo de­fen­si­vo e fez uma pri­mei­ra par­te de gran­de en­vol­vên­cia na ma­no­bra ata­can­te.

Fran­sér­gio 6

Al­gu­ma di­fi­cul­da­de pa­ra li­dar com o di­na­mis­mo da má­qui­na ucra­ni­a­na, al­go que com­pen­sou com um pul­mão ines­go­tá­vel pa­ra ten­tar con­di­ci­o­nar a cons­tru­ção do ad­ver­sá­rio.

Cas­tro 6

Di­vi­diu com Fran­sér­gio a res­pon­sa­bi­li­da­de de co­lo­car or­dem na­que­le meio-cam­po, e fê-lo bem.

Mou­ra 7

Deu con­ta da ala es­quer­da com ex­tra­or­di­ná­ria com­pe­tên­cia. Ata­cou sem te­mor e não com­pro­me­teu na de­fe­sa.

Ri­car­do Hor­ta 6

Te­ve uma exi­bi­ção pon­tu­a­da por mo­men­tos sub­tis de enor­me ma­gia. Des­mar­cou Es­gaio, com um gran­de pas­se, pa­ra es­te as­sis­tir Pau­li­nho no 0-1 e, aos 30', te­ve uma fin­ta que des­lum­brou. Aca­bou por acu­sar al­gum des­gas­te e saiu, aos 65'.

Pau­li­nho 6

Se­gun­do go­lo em dois jo­gos na Li­ga Eu­ro­pa e es­te à pon­ta de lan­ça, com um to­que sub­til que abriu ca­mi­nho à vi­tó­ria bra­ca­ren­se. Deu lu­ta, bai­xou pa­ra pro­*****­rar a bo­la e aju­dou na pres­são até sair, aos 80'.

Iu­ri Me­dei­ros 6

En­trou aos 66' e in­je­tou a energia que es­ta­va a fal­tar ao la­do direito.

An­dré Hor­ta 6

Um re­ma­te (81') e mais ca­pa­ci­da­de de ter bo­la.

Al Mus­ra­ti 5

Acres­cen­tou pre­sen­ça fí­si­ca.

Schet­ti­ne 6

Es­te­ve per­to do 0-3, mas Va­silj ne­gou-lhe o go­lo (84').

Tor­me­na -

En­trou nos des­con­tos.

— JOÃO MAIA

em: https://www.pressreader.com/portugal/o-jogo/20201030/282132113948320

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S. C. Braga vence Zorya na Ucrânia e lidera grupo

O S. C. Braga somou o segundo triunfo consecutivo no Grupo G da fase de grupos da Liga Europa ao vencer na Ucrânia, o Zorya Luhansk, por 2-1, em jogo da segunda jornada, e lidera em parceria com o Leicester.

O português Paulinho avançou os arsenalistas no marcador logo aos 4 minutos, num contra-ataque rápido, que começou no guarda-redes Matheus e terminou com um remate em posição frontal do avançado, assistido por Ricardo ESgaio.

Pouco depois, o argentino Nico Gaitán coroou a estreia nos minhotos com um grande golo, elevando a conta para 2-0. À entrada da área, o médio pegou na bola e atirou certeiro para o fundo das redes do Zorya.

Os ucranianos não se abalaram pelos dois golos madrugadores e foram para o ataque à procura de dar a volta, contudo, apesar das várias situações criadas, o S. C. Braga deu conta do recado na defesa e manteve o marcador inalterável até ao intervalo.

No segundo tempo, o Zorya continuou a ter um maior caudal ofensivo do que a equipa comandada por Carlos Carvalhal, mas só no último minutos dos descontos (90+6) conseguiu reduzir, por Ivanisenia.

Com este triunfo, os braguistas lideram o Grupo G, com seis pontos, , os mesmos do Leicester, que venceu o AEK Atenas, dos portugueses Hélder Lopes e Nélson Oliveira, por 2-1.

em: https://www.jn.pt/desporto/s-c-braga-a-vencer-zorya-ao-intervalo-12978540.html

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Sp. Braga com vitória relâmpago na Liga Europa

Formação portuguesa venceu pela primeira vez em deslocações à Ucrânia e lidera o grupo G, com seis pontos em dois jogos, a par do Leicester.

O Sp. Braga venceu (1-2) esta quinta-feira os ucranianos do Zorya, em partida da segunda jornada da fase de grupos da Liga Europa, liderando o grupo G, com seis pontos, a par dos ingleses do Leicester, que também venceram (1-2) o AEK, na Grécia.

Uma entrada relâmpago, com dois golos em apenas 11 minutos, deu ao jogo da formação portuguesa uma dimensão que o Zorya não foi capaz de contrariar.

Paulinho (4'), com um remate de primeira a concluir um cruzamento de Esgaio, e Nico Gaitán (11'), num remate indefensável, após transição conduzida por Raúl Silva, revelaram uma tremenda eficácia, com dois excelentes golos nos dois primeiros remates dos minhotos.

O avançado português obteve o 11.º golo com a camisola do Sp. Braga, em contexto europeu, destacando-se como o máximo goleador da equipa nas provas da UEFA, a par de Ricardo Horta e Alan.

Nos antípodas da qualidade de finalização bracarense, o Zorya acabou por ser vítima da própria falta de capacidade para concretizar uma boa mão cheia de ocasiões. Apesar de ter de contornar uma linha defensiva de cinco homens e um meio-campo de quatro unidades, a formação ucraniana chegava com facilidade a zonas de finalização, falhando precisamente onde o Sp. Braga apresentara argumentos infalíveis.

Na baliza da equipa portuguesa estava um Matheus intransponível, a compensar alguma permeabilidade, possivelmente fruto de uma conjuntura que criou a ilusão de um jogo praticamente decidido.

O Sp. Braga acomodava-se numa gestão feliz, já que recolheu aos balneários sem qualquer golo sofrido, permitindo-se assim continuar a alimentar um jogo de expectativa, à espera de novo erro ucraniano, que resultaria fatal para o adversário.

Postura que se compreende face ao ciclo que espera a equipa de Carlos Carvalhal, com o técnico a deixar Galeno e Sequeira de fora deste encontro, apostando num sistema que surpreendeu os ucranianos.

A segunda parte não introduziu diferenças significativas à dinâmica do encontro, que teve sempre um Zorya inconformado, a bater contra uma parede erguida por Matheus, sem que o Sp. Braga sistematizasse novos caminhos para o terceiro golo, capaz de colocar um ponto final na discussão.

Ainda assim, o Sp. Braga poderia ter ampliado o resultado à entrada dos últimos dez minutos, com Schettine a ameaçar um par de vezes: na primeira viu o defesa ucraniano cortar a bola com o braço, num penálti que escapou ao árbitro georgiano; a segunda, flagrante, deixou o brasileiro na cara do guarda-redes, com tempo e espaço para dar melhor seguimento à jogada de insistência de Francisco Moura.

Já à espera do apito final, o Sp. Braga sofreu um golo que acabou com a inviolabilidade da equipa na Europa, da autoria Ivanisenia​. O Zorya conseguiu, no último remate (90+6') o que não foi capaz de fazer em tempo útil para tentar evitar a derrota. 

em: https://www.publico.pt/2020/10/29/desporto/noticia/sp-braga-vitoria-relampago-liga-europa-1937260