Guimarães 1-0 S.C.BRAGA - Comentários durante e após o jogo

[agarb13]

Lamentar a pouca gente que levámos a Espanha. Não sei se foi o preço, trabalho, entre outros que fez com que muitos não fossem. Para o Jamor vai tudo correr atrás de bilhetes. Foi um derby, e um derby merecia invasão.

Tirando isso, salientar o apoio prestado à equipa durante os 90 minutos, durante a viagem de ida para o estádio e de volta para as camioneta. Parabéns a todos os presentes.

Venha o próximo.

[magico_scbraga]

Para os vitorianos, a época acabou agora, com esta vitória sobre nós. Para nós, a época ainda mal começou.
Há um quarto lugar para assegurar e considero que, se na sexta ganharmos ao Belenenses, esse objectivo já não nos foge. E há, ainda, uma Taça de Portugal para conquistar, sendo embora certo que ainda nem nos qualificamos para o Jamor.
Felicitar os indefectíveis pelo apoio dado à equipa. Aquela bancada inferior, embora não tão bem composta quanto em outros tempos, esteve formidável. De falta de apoio não se pode queixar esta equipa.

[GALEGO]

Lamentar a pouca gente que levámos a Espanha. Não sei se foi o preço, trabalho, entre outros que fez com que muitos não fossem. Para o Jamor vai tudo correr atrás de bilhetes. Foi um derby, e um derby merecia invasão.

Tirando isso, salientar o apoio prestado à equipa durante os 90 minutos, durante a viagem de ida para o estádio e de volta para as camioneta. Parabéns a todos os presentes.

Venha o próximo.

É certo que tinha que haber mais gente deslocada...
Mas ainda assim partimos do estadio 3 camionetas -2 delas duplas, superior e inferior-. Mas doutros locais de Braga partiram 5 camionetas máis... no total 8 autocarros, mais carros particulares, o Costa e familia -que foi a pe disfrazado de penitente-... 600 e tal estabamos arriba e abaixo no fondo norte. Podiam ser máis...
sim, mas ainda foi representativo

[GALEGO]

TENDO EM CONTA A ÉPOCA SATISFACTORIA QUE LEVAMOS... UMA NÓDOA NAO ESTRAGA A VESTIMENTA.
Eu estivem no Afonsinho Henriques ontem.

Por tanto :
FORCA BRAGA!!
A LUTA CONTINÚA!!!

A minha roupa de aguas já está preparada para a gamela de Vila do Conde...

[Sif]

Em altura nenhuma disse que estávamos fora da taça! apenas disse para termos cuidado porque não vão ser favas contadas como alguns acreditam! de resto, siga pensar no jogo com o belenenses que este já passou

[JuBraga]

Lamentar a pouca gente que levámos a Espanha. Não sei se foi o preço, trabalho, entre outros que fez com que muitos não fossem. Para o Jamor vai tudo correr atrás de bilhetes. Foi um derby, e um derby merecia invasão.

Tirando isso, salientar o apoio prestado à equipa durante os 90 minutos, durante a viagem de ida para o estádio e de volta para as camioneta. Parabéns a todos os presentes.

Venha o próximo.

É o medo. Mais nada. Desde aquela grande invasão de comboio e dos acontecimentos em gmrs que o pessoal ficou com receio. Normal. Eu ontem consegui tirar o "trauma" ao meu pai e levá-lo comigo. Correu tudo bem e da próxima ele voltará a ir comigo. Todos querem ir mas muitos têm medo. É esta a explicação. Pois Barcelos é também já aqui ao lado, os preços são os mesmos mas o ambiente é diferente e o que acontece? Vamos sempre em peso.

[LeonelP]

Sinceramente não me espanta que os jogadores, infelizmente, não tenham levado este jogo a sério e que pensassem que era favas contadas, basta ver o que se escreveu aqui durante a semana.

Outra coisa, não sei se é por estar no estrangeiro e ter uma visão diferente da coisa, mas para mim no jogo com o Guimarães só se disputam os 3 pontos. Os nossos verdadeiros rivais são o Benfica, Porto e Sporting, esses têm sido os nossos rivais e que verdadeiramente estão a fazer mal ao futebol português. Para os nossos amigos vitorianos, com este jogo ganharam o campeonato. Só isso demonstra a sua pequenez. Tenho mais pena que inveja para dizer a verdade.

[dioogo]

A "ORELHUDA" DO GUIMARÃES



O árbitro fez ressoar o derradeiro apito, naquela noite chuvosa de Abril, quando passavam poucos minutos das dez e um quarto da noite. De imediato os futebolistas, com as camisolas brancas coladas ao corpo de tanto suor, ergueram os braços aos céus. Junto ao banco, todo o "staff" se aglomerava num longo e apertado abraço colectivo ao treinador vitorioso. As bancadas rejubilavam, daí a nada a equipa completava a volta de honra ao campo. Os jogadores da equipa adversária, cabisbaixos, abandonavam o relvado depois do agradecimento da praxe aos seus adeptos.

Nas imediações do estádio, ecoavam as buzinas dos automóveis, nos passeios agitavam-se as bandeiras e os cachecóis e nas redes sociais multiplicavam-se os "posts", os "likes" e os "shares". Também os velhos nicolinos se vieram juntar à festa, fazendo ribombar os seus tambores, e até mesmo os sinos em S.º Torcato tocaram a rebate.

Entretanto, uma turba imensa de adeptos muito especiais já se havia juntado no Largo do Toural, não obstante o facto da assistência no estádio não ter excedido a meia casa.

Mas essa noite era especial e nem a chuva impedira a cidade de sair à rua. Em três tempos, a praça já transbordava e eis então que se começa a escutar a voz de Freddy Mercury, entoando o hino dos campeões, que reverberava nas muralhas do castelo. A apoteose final aconteceu à chegada do autocarro aberto transportando os heróis. À cabeça, o capitão de equipa erguendo com os seus braços vigorosos o enorme troféu, com aqueles dois aros laterais tão característicos, a lembrar duas orelhas enormes. Por isso lhe chamam de "orelhuda" àquela taça, só ao alcance dos melhores dos melhores. O gáudio das gentes era imenso e já os vendedores ambulantes faziam negócio com adereços alusivos àquela efeméride gloriosa...



A noite de ontem em Guimarães não se passou bem assim, mas também não andou lá longe. Não fora à primeira, não foi à segunda, mas à terceira foi de vez. O Guimarães ganhou ao Braga. A felicidade dos seus jogadores, técnicos e, principalmente, dos seus adeptos foi por demais evidente.
Mas para o que interessa em termos de análise objectiva ao jogo dentro das quatro-linhas, terá de ser dito a bem de verdade que se tratou de um triunfo merecido.
Não porque a equipa do Vitória seja melhor do que a do Braga, porque não é. Não porque os vimaranenses tenham feito uma exibição brilhante, porque não fizeram. Não porque tenham criado mais oportunidades de golo, porque não criaram. Mas apenas e só por isto: porque os seus jogadores quiseram ganhar o jogo e empenharam-se com todas as forças para isso.
Do outro lado esteve uma equipa do SC Braga em estado de graça, depois de três vitórias consecutivas e grandes exibições à mistura, com uma vantagem confortável de 10 pontos na luta directa pelo 4.º lugar da classificação, mas demasiado confiante nas suas capacidades.

Na primeira metade da partida os visitantes tentaram impor a sua superioridade e a espaços conseguiram-no. Do lado dos homens da casa, havia apenas a preocupação de ter sempre os sectores juntos e fazer todos os possíveis para destruir o jogo do adversário. Esta impetuosidade dos jogadores vimaranenses levou-os a recorrer excessivamente às faltas, perante o beneplácito de um árbitro sem categoria para um dérbi com estas características.
As únicas ocasiões de golo nos primeiros 45 minutos foram para o Braga. Primeiro através de André Pinto, na sequência de um lance de bola parada falhou de forma incrível. Depois foi Zé Luís, com possibilidade de dar melhor conclusão a um cabeceamento.
Perto do intervalo, o jogo tornou-se demasiado quezilento ao ponto de Rúben Micael e Cafú se envolverem num desaguisado. Receando uma reacção extemporânea do madeirense e, quiçá, por conta de alguma debilidade física, Sérgio Conceição tirou-o e lançou Alan para o lugar. Esta decisão viria a revelar-se determinante para o desfecho da partida.

Ao intervalo, Rui Vitória deverá ter puxado pelo ânimo dos seus pupilos porque estes entraram para o segundo tempo com outra alegria e maior vivacidade. Aos poucos, começaram a empurrar o SC Braga para junto da sua área. A batalha a meio-campo ficou desigual, por culpa da inoperância de Alan na zona de construção e de uma prestação menos conseguida de Mauro. A meio-campo, do lado bracarense apenas Luiz Carlos se bateu ao mesmo nível de André André, Bernard e Cafu. Obviamente a acção do número 8 arsenalista era insuficiente. A juntar a isto, uma intensidade de jogo desigual: os de Guimarães a correrem que nem loucos, os de Braga (quase todos) a ver a banda passar.
A baliza de Kritcyuk foi ameaçada por duas vezes. Na primeira delas, André André levou a bola a embater com estrondo no poste, na segunda foi Tomané a quase conseguir desviar para golo. Tudo isto se passou no primeiro quarto de hora da segunda parte. Sérgio Conceição tinha no banco Danilo e poderia ter lançado o brasileiro para reforço da linha média. Poderia igualmente ter lançado um dos seus extremos, Agra ou Pedro Santos, fazendo deslocar Rafa para o miolo. Não fez nem uma coisa, nem outra, e aos 67 minutos viu Ricardo Valente, na sequência de um dos vários pontapés de canto conquistados na segunda parte, saltar no coração da área e cabecear para o golo, perante a completa passividade da defesa bracarense.

Só depois de estar em desvantagem o banco do Braga entrou em actividade, mas as alterações realizadas não produziram nada de significativo. Os vimaranenses seguraram a vantagem com unhas e dentes, foram inteligentes na gestão do resultado e até souberam tirar partido das características de um árbitro que permite a existência de anti-jogo. O guarda-redes Douglas esteve estendido no relvado por diversas ocasiões, tal como Tomané e um ou outro companheiro.
Mas nada disto desculpa a falta de atitude evidenciada pelos jogadores do SC Braga, em especial na segunda parte, bem como a incapacidade do treinador em ler o jogo no seu momento mais crítico. Este resultado, celebrado pelos de Guimarães de forma exuberante, ainda assim não deverá fazer perigar o 4.º lugar dos bracarenses, que neste final de época têm igualmente o foco na Taça de Portugal. Porém, o estatuto granjeado nos últimos anos pelos arsenalistas não lhes dá o direito de encararem um rival histórico com sobranceria. Pode ser que este desaire sirva de lição aos jogadores do SC Braga, para não caírem na tentação de cometerem igual pecado quando se apresentarem em Vila do Conde para a segunda mão das meias-finais da prova rainha do futebol português.

Ricardo Jorge

[SEMPRESCB]

Vá a champions deles não é bem essa, a champions deles é ficar acima de nós ontem foram apenas campeões nacionais por um dia, voltam na próxima época. 

[A.COSTA]

O campeonato do Guimarães foi ganho ontem, ao vencer o Braga. Justamente diga-se, dado que o nosso Braga quase não subiu ao relvado.

As reações dos adeptos ilustra bem o que eu escrevi.

Eu tinha dito variadas vezes que este jogo é diferente. Tinha razão. A equipa que foi dominada e banalizada (se for possível) pelo Moreirense uma semana antes, na mesma altura o Braga cilindrava o Penafiel, conseguiu bater os Gverreiros do Minho. Para isso o Braga deu um elevado contributo negativo, ao jogar muito abaixo do que pode e sabe, o que aliado ao anti-jogo patente (cheguei a ter pena da equipa adversária, quando tinha 3 jogadores deitados no relvado de cada vez), se tornou decisivo para o desfecho.

No Braga destaco o seguinte:

1. Exibições aceitáveis de: Baiano, o melhor para mim; Rafa, que só pecou ao dar ouvido ao apito da bancada; Luiz Carlos, que esteve acima dos restantes companheiros do miolo;

2. As infantilidades de Pardo. Qualquer dia ninguém o leva a sério e o Braga pode vir a pagar bem caro essa ingenuidade. Alguém lhe diga para não se atirar para o chão porra. Não há paciência;

3. Sérgio Conceição, que à posteriori se pode dizer que falhou no banco. Meter Alan sem andamento para este jogo foi um tiro no pé. Havia alas no banco e rápidos se quisesse acelerar o jogo ou Danilo se quisesse dar consistência à equipa;

4. Público presente, em especia a bancada inferior. Ver o jogo na bancada de cima permite uma visão diferente para melhor, mas o ambiente é "fúnebre". Não gostei da experiência. A polícia impediu que as pessoas descessem, vá lá saber-se porquê;

5. Estes jogos são normalmente fracos e ficam aquém das expectativas. O que nos faz gostar mais ou menos é se a equipa marca e ganha (ou não). Nada de novo, mas em jogos equilibrados pela qualidade de uns com a atitude de outros implica marcar quando há chance para isso. Aquela bola de André Pinto de cabeça tinha que dar golo e a de Rafa é de 3º mundo, uma vez que foi anulada por um apito vindo da bancada. Se isto fosse na UEFA a brincadeira sairia bem cara. Como estamos em Portugal ... siga para bingo.

[A.COSTA]

Apela-se à votação dos braguistas para eleição do MGP. Votação disponível até hoje ao fim do dia.

[A.COSTA]

Votação encerrada.

Num jogo de fraca atitude e de má memória para os Braguistas, foi eleito MGP ... LUIZ CARLOS.

[Robalo]

De lamentar que o nosso plantel de pseudo craques (Pelo menos os recibos de vencimento da grande maioria deles assim o indica) nao tenha conseguido marcar um golo em 180 minutos a este vitorinha de 2ª linha.....Vergonhoso!

Depois ja o tinha referido no final do jogo com o rio ave para a taça, Pardo ja mete nojo com tanta simulação.....depois acontece que mesmo os lances em falta os apitadieros ja nao marcam! Por muito menos Djavan e Pedro Santos ja foram encostados uns jogos esta epoca....e mister quando o sol nasce tem de nascer para todos....a atitude competitiva do Rafa tem sido vergonhosa!

Nunca assisti a uma final da champions na vida,mas quando xistra apitou para o final do jogo tive uma a noção do que é ganhar uma champions.....

E ja agora, Obrigado Sr. S. Pedro pela molha no final e pela caminha que fomos obrigados a fazer pela aldeia....

Para os que estao sempre a criticar as claques do SCBraga, haviam de ter chegado a casa como pitos para criticarem menos o esforço feito em prol  do clube!

[A.COSTA]

Concordo com diversas alusões do Robalo. No entant, em ralação ao Rafa tenho que discordar. Ele irritou-me com aquela entrega de bola quando ia isolado, mas é parcialmente desculpado pelo apito da bancada. Mas preferia que tivesses arriscado o amarelo e tentasse o golo. O que falta a Rafa é mesmo o golo, para ser mais decisivo.

O que me deixou perplexo foi a sobranceria com que a equipa encarou o jogo.  Nem admito que possa ter sido medo do adversário fraco que tinha pela frente. Alguém tinha que dizer aos jogadores que a atitude deles em campo tinha que ser idêntica à do adversário, pois a superior qualidade da nossa equipa faria o resto.

Quanto ao Pardo espero que não volte às simulações ridículas. Só nos prejudica com aquelas imbecilidades. Um dia destes começa a ser assobiado. Se os próprios adeptos não acreditam nas suas quedas porque iriam acreditar os árbitros ?