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Liga Europa: SC Braga 3-0 AEK Atenas - 5 feira 22/10, 20h00 - Pré e pós-jogo

Started by Legião, 18 de October de 2020, 08:21

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Luso

Sinto revolta mesmo. Duas idas ao estádio em que a primeira estava fechado (sendo que não moro propriamente perto do mesmo) pagar 70€ de quotas em atraso e o bilhete para nada. Pior disto tudo é a falta de palavra de uma coisa que era tão fácil proibir logo desde o inicio ou, no máximo, suspender as vendas a partir de hoje.
Fossem outros e o motim que se fazia, assim dão uma notícia lá para o meio e não se passou nada.

Enorme_Guerreiro

Quote from: Lipeste on 21 de October de 2020, 19:42
Quote from: Enorme_Guerreiro on 21 de October de 2020, 17:59
Quote from: Lipeste on 21 de October de 2020, 17:47
Quote from: Enorme_Guerreiro on 21 de October de 2020, 15:47
Quote from: Lipeste on 21 de October de 2020, 15:27
Quote from: Enorme_Guerreiro on 21 de October de 2020, 13:40
Quote from: Lipeste on 21 de October de 2020, 12:33
Quote from: 100%SCB on 20 de October de 2020, 22:03
Eu acho que te guias demais pelos jogadores que estão no onze e não olhas para a forma como jogamos.
O Horta, com bola, joga maioritariamente na meia esquerda e o Iuri na meia direita, com o Galeno aberto na esquerda e o Esgaio aberto na direita (daí já ter tido 3/4 oportunidades de golo).
Sem bola é que o Horta se junta ao Paulinho.
Se o Horta jogar na linha é um zero autêntico. Simples.
Em organização ofensiva tem pisado os mesmos terrenos que pisava com o Amorim e com o Abel (com o Sá Pinto era ligeiramente diferente).

É por não me guiar por aquilo que vou vendo e lendo nos "papéis" que  tem vindo a apresentar o nosso sistema táctico como sendo um XPTO da praxe, distribuído no terreno de determinada forma, mas sim por aquilo que vejo acontecer dentro das quatro linhas, que faço esta leitura.


Então responde-me a esta pergunta: onde é que jogou o R. Horta no Dragão? Na mesma posição que jogou contra o Nacional ou diferente? É que o Carvalhal acabou de dizer na conferência de imprensa que jogamos sempre no mesmo sistema nos 4 jogos... E tu no jogo com o Porto disseste coisas como:

"Jogar com um médio interior do lado oposto ao do R. Horta, até prova em contrário com uma série consecutiva de jogos bem conseguidos, será na maioria dos jogos uma má opção" - ou seja, dizes que o Horta está a jogar no lado esquerdo.

"O Sequeira tem que ficar um pouco mais agarrado à sua posição de LE, a  tarefas defensivas, porque o Raul é uma autêntica passadeira." - dizes que o Sequeira é o lateral esquerdo, pelo que só sobra o R. Horta para ser considerado como estando a jogar na esquerda do ataque

"Confirma-se Musrati e Castro no miolo, bem como um médio, que será Fransérgio (meia surpresa não ser A Horta) a cair na meia direita com Horta na meia esquerda e Ruiz como PL...veremos como iremos defender, fechar o corredor direito às investidas portistas pelo seu corredor esquesrdo porque Esgaio com o apoio de Viana e Fransérgio mais à frente poderá ser bastante permeável (Tormena se está no banco é porque está fisicamente 100% portanto deveria ser ele a jogar como central do lado direito)." - Fransérgio na meia direita, Horta na meia esquerda e Ruiz como PL, foi o que tu disseste...

E ainda referiste várias vezes que jogamos com 3 centrais...

Ou seja, se tu no Dragão viste o R. Horta na esquerda e o Carvalhal diz que jogamos sempre no mesmo sistema, qual será o teu argumento agora? Foste tu que viste mal no Dragão ou o Carvalhal é que está errado e anda a por a equipa a jogar em sistemas diferentes sem saber? Jogamos exatamente igual, o Horta joga exatamente na mesma posição que jogava com o Amorim e o Abel, mudam é os jogadores e as suas características. No Dragão jogamos com o Raúl no trio de defesas a atacar e o Sequeira na esquerda do quarteto de meio-campo, enquanto nos últimos jogos o Sequeira recuou para o lugar do Raúl e o Galeno entrou para o lugar que tinha sido do Sequeira. É tão simples quanto isso, não há adaptações nem mudanças nenhumas. A única mudança em relação ao esquema do Amorim, é que a defender o Horta junta na frente com o Paulinho e a defesa reposiciona-se a 4 com o recuo do Esgaio para a linha defensiva e o Iuri, consequentemente, a recuar também para fechar na direita na linha do Galeno, do Castro e do Fransérgio.

Já tive várias discussões contigo e já te tentei explicar várias vezes, mas tu teimas em ver coisas diferentes do resto. Hoje tiveste a palavra do próprio treinador que disse explicitamente que jogamos no mesmo sistema em todos os jogos, se nem isso te faz mudar de ideias, não sei que mais te possa dizer e vou deixar de gastar o meu latim a tentar explicar-te... O teu pensamento é moldado pelo facto de estar um jogador tão ofensivo como o Galeno na ala esquerda em vez do Sequeira, mas o Amorim também chegou a usar o Galeno nessa posição, o Abel usou 2/3 vezes o Murilo, tal como o Carvalhal fez na pré-época. São características de jogadores muito diferentes, mas isso não muda o sistema, muda as dinâmicas e os comportamentos dos jogadores, mas o sistema do qual se parte é o mesmo! Se tu fazes outras leituras porque não acreditas nos XPTO, lamento, mas então não sabes ler... Da mesma maneira que, como mostraste quando discutimos sobre o Murilo, o teu raciocínio mostrava que se eu pusesse o Tiago Sá no lugar do Paulinho, estaríamos a jogar com 2 GR e não com um avançado diferente. Ficas demasiado preso às características que conheces dos jogadores, em vez de veres onde eles de facto jogam. Mas pronto, já disse tudo o que tinha a dizer e, em princípio, não te irei responder...

Não vi mal, antes pelo cintrario.. se o Carvalhal disse que no Dragão jogamos no mesmo sistema que jogamos neste último jogo com o Nacional então tenho opinião diferente da dele. .ainda não chegou o dia em que tenha que concordar com alguém - Carvalhal - que me diga que céu é cor de burro a fugir.

Comparando o jogo do Dragão com a recepção ao Nacional parece-me evidente que abandonou o sistema de três centrais (já o havia feito antes)...retirou um central e fez entrar Galeno deslocando R. Horta para terrenos mais interiores e como bônus ainda fez o favor de passar a colocar um ala direito na ala direita (Iuri)...a ideia do 3X4X3 que apresentou no Dragão morreu, espero que não a faça ressuscitar.

Quanto à forma como vejo o jogo e como acho que jogamos (sistema, modelo e algumas dinâmicas) não vale a pena voltar a repetir o que já escrevi noutros posts até porque, pela pesquisa exaustiva que fizeste aos meus comentários, presumo que os tenhas lido.

Quote from: Enorme_Guerreiro on 21 de October de 2020, 13:40Mas pronto, já disse tudo o que tinha a dizer e, em princípio, não te irei responder...
Tenho um compromisso altamente para esse tipo de dor chama-se "caga nisso'.

A partir do momento que a pessoa responsável pela montagem da equipa, e consequente sistema de jogo, diz que usou sempre o mesmo sistema, mas tu dizes que não, realmente não há nada a fazer... Não é uma questão de opinião, o Carvalhal é que decide qual o sistema que se usa! Tu podes concordar com a escolha dele ou não, mas se ele, que é o responsável por escolher o sistema, diz que usou o mesmo, dizer que foram diferentes não é opinião, é má leitura e casmurrice.

Não, ele não abandonou o 3x4x3, ele simplesmente mudou os jogadores, tornando-o mais ofensivo. O Sequeira está a jogar exatamente na mesma posição onde jogou o Raúl no Dragão e o Galeno na mesma posição onde jogou o Sequeira, por muito que tu vejas coisas diferentes. Se o Sequeira ataca mais que o Raúl? Ataca! Se o Galeno é muito mais incisivo do que o Sequeira? É, sim senhor! Mas nada disso significa que o sistema é diferente, até porque os adversários são diferentes e obrigam-nos a coisas diferentes. Dou-te outro exemplo: meia-final da Taça da Liga do ano passado. No golo da vitória, quem aparece na área a assistir o Paulinho é o Raúl, o central esquerdo. Ele apareceu numa posição bastante ofensiva? Sim! O esquema deixou de ser um 3-4-3 por causa disso? Não!

Mas pronto, fica na tua e vê o jogo à tua maneira. Ah, e espero que o Carvalhal seja despedido imediatamente, porque pelos vistos ele não sabe como a própria equipa joga...

Troca de opiniões com o foristas NightHawk no tópico "Tondela vês SC Braga,":

Quote from: NightHawk on 03 de October de 2020, 20:51
Nós atacamos num 3x4x3 com o sequeira a fazer de 3º central. Sempre jogamos assim em todos os jogos desta época e pré-época. Defendemos ora em 4-4-2 ora em 5-3-2 dependendo dos movimentos do adversário.

Quote from: Lipeste on 03 de October de 2020, 20:47
Julgo que não mas vamos ver como será...desde logo deixamos de jogar com três centrais e com um médio centro no corredor direito...saímos a três mas não jogamos em 3X4X3 tal como com o Abel, ainda que de outra forma, também saímos a três...como é que é possível jogar em 3X4X3 com Galeno Iuri, R. Horta e Paulinho? Sobram jogadores para o trio ofensivo não? Ou então atropelavam-se na esquerda o Galeno e Horta...mas isso são pormenores que podem ou não ter muita importância, o que interessa é que eles se mexam lá dentro (as dinâmicas é que importam como Carvalhal costuma dizer).

Troca de opiniões com o foristas NightHawk no tópico"Mercado de Verão 2020/2021:

Quote from: NightHawk on 06 de October de 2020, 18:43
Não sei que jogos tens visto, mas o Braga do Carvalhal tem atacado SEMPRE em 3-4-3. Inclusivamente em Tondela. O Sequeira em Tondela ficou com o Carmo e o Viana a fazer linha de 3, o Galeno jogou a ala esquerdo, o Esgaio a Ala direito, Iuri e Horta a fazerem movimentos interiores.

Aquilo que por vezes "engana" é que o Sequeira às vezes sobe no terreno para fazer desequilíbrio com bola (nunca sem bola). Exatamente o que o Raúl fez no Dragão, por exemplo.

Quote from: Lipeste on 06 de October de 2020, 19:35
Já trocamos opiniões sobre este assunto e continuo a não ver o jogo da mesma maneira que tu o vês...saiamos a jogar a três tal como quando jogávamos com três centrais mas agora jogamos com apenas dois o que faz toda a diferença numa série de dinâmicas e movimentações...a saída de bola é feita a três, com Carmo entre Viana e Sequeira , mas se vires com atenção o jogo de Tondela has de reparar que os dois médios interiores, Castro e Fransérgio, estiveram quase sempre destacados entre a linha defensiva e a linha à sua frente, composta por Galeno de um lado, Iuri do outro com  Horta e Paulinho pelo meio e que muitas vezes descolaram dela...sobra Esgaio que variou entre oferecer  largura sobre a direita na zona divisória e prefundidade pelo corredor com Iuri a fugir para zonas interiores.. não foi por acaso que Carvalhal disse "como jogamos com quatro avançados conseguimos meter com facilidade quatro homens na frente, em zonas de finalização", referia-se certamente a Galeno, Iuri, R. Horta e Paulinho...como também referi noutro post, em minha opinião, pouco importa o rótulo que se atribuí ao nosso sistema táctico pois está a ser montado de tal forma que, pelas suas dinâmicas, se desdobra facilmente noutros, quer a atacar quer a defender...a defender, em organização defensiva, também não é fácil de rotular o sistema pois tanto defendemos em 4X4X2, como em 4X5X1, como até em 5X4X1 dependendo da necessidade e daquilo a que o adversário obriga.

Como iniciarmos a organização ofensiva com Viana Carmo e Sequeira vai-se dizendo que jogamos num 3X4X3 mas eu não vejo o jogo dessa forma.

Enorme_,Guerreiros, podes discordar da minha opinião, nada é mais natural e salutar que assim seja pois um fórum é feito disso mesmo, de opiniões diferentes e não não de unanimidades absolutas que pouco ou nada acrescentam à discussão mas, por mais que procures, se essa for a tua busca e aquilo que te move,  dificilmente irás encontrar incoerências da minha parte ainda que seja o primeiro a alterar a minha posição mal chegue à conclusão estar errado nas análises que faço.(nada me impedirá de o fazer antes pelo contrário).


Não percebi bem o que querias demonstrar, mas é só mais um forista a ver o jogo da mesma maneira que eu e tu a discordares. E logo um dos foristas que mais percebe de futebol aqui, tal como o 100%SCB, que defendeu exatamente o mesmo.

É óbvio que o Galeno dá uma dinâmica ofensiva bastante diferente do Sequeira ou até do Moura, mas não deixa de ser a mesma posição. Da mesma maneira que, no Dragão, a companhia do Castro na dupla de meio-campo foi um trinco (Musrati) e contra o Nacional foi um médio de ligação (Fransérgio). Dois jogadores completamente diferentes, mas que jogaram exatamente na mesma posição. O Sequeira é muito diferente do Raúl, mas joga na mesma posição, o mesmo se aplica ao Galeno na ala esquerda ou ao Iuri na vez do Fransérgio na direita do ataque. A agressividade ofensiva do Galeno pode originar dinâmicas diferentes ao Horta, nisso tens razão, mas isso não é uma mudança de sistema, porque o jogo é construído a partir das mesmas posições.

Queres outro exemplo? O City na última jornada em Inglaterra entrou com Kyle Walker, Rúben Dias, Nathan Aké e João Cancelo a titulares. Antes do jogo, toda a imprensa punha a disposição da equipa assim:
Walker      Dias     Aké     Cancelo

Mas eles jogaram assim:
        Walker     Dias      Aké
Cancelo                           Foden

E tu estás a incorrer no mesmo erro porque só olhas para os jogadores utilizados... Por isso que disseste isto ao Nighthawk: "como é que é possível jogar em 3X4X3 com Galeno Iuri, R. Horta e Paulinho?". Eu já te disse como é que é possível, já te fiz o desenho mais que uma vez, só não entendes se não quiseres... O Galeno joga na mesma posição do Esgaio, mas do lado esquerdo. Isso não implica que tenham comportamentos iguais, porque uma equipa não tem de ser simétrica. Da mesma maneira que posições iguais podem ter jogadores muito diferentes... O Pirlo e o Petit jogavam exatamente na mesma posição, a "6", mas um era mais macio a defender e cheio de classe com bola, o outro um sarrafeiro... O Amorim no sábado tirou o Porro e meteu o Tiago Tomás, por exemplo. O Tiago Tomás apareceu como ponta-de-lança há 3/4 meses, e agora entrou para ala direito do 3-4-3, quer dizer que o Sporting meteu mais um PL? Ou vamos olhar para o lugar que ele ocupou em campo e ver que ele só trocou um ala por outro? O mesmo se passa aqui: o Sequeira é lateral esquerdo de origem, mas está a jogar no trio de defesas em construção. E o Galeno é extremo de origem, mas está a jogar como ala dos 4 do meio. Tal como o Perisic, por exemplo, que na época passada era um extremo do 4-2-3-1 do Bayern e agora é ala esquerdo do 3-5-2 do Inter do Conte.

Eu não quis procurar incoerência nenhuma, pelo contrário... Eu quis-te mostrar que a maneira como viste a equipa no Dragão, é a mesma maneira como a equipa jogou nos jogos seguintes, e que não te devias deixar influenciar pelas características dos jogadores. Não disse em nenhum momento que tinhas sido incoerente, era só para que percebesses que a leitura que fizeste no primeiro jogo se mantém, porque o treinador, que é a pessoa que decide qual o sistema a usar, diz que usou o mesmo sempre! Tu dizeres que discordas da opinião do Carvalhal não tem sentido absolutamente nenhum, porque ele não tem uma opinião, ele tem um facto! Ele é que mandou a equipa jogar da maneira que jogou e ele é que sabe o sistema que desenhou. Por isso, ou és tu que estás errado, ou os jogadores decidiram ignorar o treinador, fizeram diferente e ele nem deu conta... E se fosse esta segunda, era motivo para despedimento, pelo que concordarás que o mais provável é que sejas tu a estar errado.
Há análises para todos os gostos mas a tua é a correcta e todas as outras estão erradas.

https://www.pressreader.com/po...-jogo/20201005/282179358540823

https://bolanarede.pt/nacional/clubesportugueses/cd-tondela-0-4-sc-braga-chapa-quatro-assegura-primeira-vitoria-bracarense/

Ainda poderia citar uma série de outras a análises que identificam o nossos sistema como sendo o 4X4X2 (com saída a três) mas como considero que o nosso modelo de jogo se baseia mais nas dinâmicas do que em qualquer sistema táctico nada mais tenho a acrescentar pois o jogo demostra o quão as dinâmicas se sobrepõem a qualquer sistema tal como Carvalhal já referiu várias vezes...discutir nesses termos, rotolar com rigidez o nosso sistema táctico quer a construir quer a defender, colocando os jogadores em função daquilo que vão vendo em algumas infografias (não digo que seja o teu caso) parece-me uma discussão estéril e redutora relativamente aquilo que somos e pretendemos ser como equipa pois as dinâmicas que Carvalhal está a imementar, tal como por várias vezes ja6teferiu, subtepoem-se aos sistemas que ao longo do jogo vão sofrendo alterações em função das dinâmicas e até da disposição do proprio adversário...ao longo dos jogos, em virtude das nossas dinâmicas e de acordo com as necessidades, a equipa vai-se desdobrando em vários "sistemas", à falta de melhor termo somos uma equipa em constante mutação.

"Há análises para todos os gostos mas a tua é a correcta e todas as outras estão erradas."
Basicamente é isso, sim... Se eu achasse que as outras estavam corretas, porque haveria de ter uma diferente?

Quanto aos links que mandas, o primeiro redireciona-me para o catálogo do site pressreader, pelo que não consigo ver. Mas o outro é hilariante que o ponhas aqui para dar força ao teu argumento, quando está lá escrito isto:

"ANÁLISE TÁTICA – SC BRAGA

Organizados num aparente 4-2-3-1 (a defender), a equipa desdobrava-se em 3-4-3 no momento ofensivo. Estas mudanças e trocas de posições constantes baralharam a defesa caseira e deram frutos durante todo o encontro, com especial relevo durante a primeira parte."

Posto isto, apesar de esse site me dar toda a razão, tenho a dizer que não confio na análise dos jornais desportivos nem dos comentadores da Sporttv, que se fartam de dizer barbaridades, porque não vêm os nossos jogos todos. O Carlos Brito e o Tonel então, são ambos pródigos em dizer bacoradas atrás de bacoradas em termos de análises tácticas às equipas, porque vêm um jogo de vez em quando e não conhecem o dia-a-dia da equipa. Por isso, prefiro confiar mais em mim, que vejo os jogos todos, seja a sério ou a brincar, e naquilo que o nosso treinador diz, visto que ele sabe melhor que ninguém. De resto, gosto mais de confiar em páginas como essa da Bola na Rede, Visão de Mercado ou o Canal 11, que seguem as equipas, fazem análises sérias e profundas e sabem do que falam, do que propriamente nos jornais desportivos ou Sporttv que só dão atenção a 3 e depois metem lá alguma coisa só para dizer que falaram de nós, quando na realidade ninguém olhou com olhos de ver. Um Carlos Brito ou um Tonel olham para o papel com a equipa titular e dizem logo que é um 4-2-3-1 ou um 4-4-2, sem sequer terem visto a equipa jogar antes, por isso, é pouco relevante o que dizem eles, dou mais credibilidade ao que diz o Carvalhal.

Quanto ao resto que dizes, um sistema não se baseia em dinâmicas, não é assim que funciona o futebol, é precisamente ao contrário: as dinâmicas baseiam-se no sistema base utilizado, e esse tem sido SEMPRE um 3-4-3 ofensivo, com variações na defesa consoante o que o adversário "pede", com predominância dum 4-4-2. As dinâmicas é que variam consoante o jogo, os jogadores e o adversário, mas o sistema sobre o qual se aplicam essas dinâmicas é o mesmo. E ainda estou para perceber como funciona um 4-4-2 com saída a três como tu dizes, será que eles os três fazem um quadrado?

bstrider

https://twitter.com/ligaemerda/status/1318987481748996096/photo/1

Começa no Domingo o GP... Não há coincidências, é tudo premeditado. Infelizmente neste país não há capacidade para mandar umas coisas abaixo...

Lipeste

Quote from: Enorme_Guerreiro on 21 de October de 2020, 20:08
Quote from: Lipeste on 21 de October de 2020, 19:42

Troca de opiniões com o foristas NightHawk no tópico "Tondela vês SC Braga,":

Quote from: NightHawk on 03 de October de 2020, 20:51
Nós atacamos num 3x4x3 com o sequeira a fazer de 3º central. Sempre jogamos assim em todos os jogos desta época e pré-época. Defendemos ora em 4-4-2 ora em 5-3-2 dependendo dos movimentos do adversário.

Quote from: Lipeste on 03 de October de 2020, 20:47
Julgo que não mas vamos ver como será...desde logo deixamos de jogar com três centrais e com um médio centro no corredor direito...saímos a três mas não jogamos em 3X4X3 tal como com o Abel, ainda que de outra forma, também saímos a três...como é que é possível jogar em 3X4X3 com Galeno Iuri, R. Horta e Paulinho? Sobram jogadores para o trio ofensivo não? Ou então atropelavam-se na esquerda o Galeno e Horta...mas isso são pormenores que podem ou não ter muita importância, o que interessa é que eles se mexam lá dentro (as dinâmicas é que importam como Carvalhal costuma dizer).

Troca de opiniões com o foristas NightHawk no tópico"Mercado de Verão 2020/2021:

Quote from: NightHawk on 06 de October de 2020, 18:43
Não sei que jogos tens visto, mas o Braga do Carvalhal tem atacado SEMPRE em 3-4-3. Inclusivamente em Tondela. O Sequeira em Tondela ficou com o Carmo e o Viana a fazer linha de 3, o Galeno jogou a ala esquerdo, o Esgaio a Ala direito, Iuri e Horta a fazerem movimentos interiores.

Aquilo que por vezes "engana" é que o Sequeira às vezes sobe no terreno para fazer desequilíbrio com bola (nunca sem bola). Exatamente o que o Raúl fez no Dragão, por exemplo.

Quote from: Lipeste on 06 de October de 2020, 19:35
Já trocamos opiniões sobre este assunto e continuo a não ver o jogo da mesma maneira que tu o vês...saiamos a jogar a três tal como quando jogávamos com três centrais mas agora jogamos com apenas dois o que faz toda a diferença numa série de dinâmicas e movimentações...a saída de bola é feita a três, com Carmo entre Viana e Sequeira , mas se vires com atenção o jogo de Tondela has de reparar que os dois médios interiores, Castro e Fransérgio, estiveram quase sempre destacados entre a linha defensiva e a linha à sua frente, composta por Galeno de um lado, Iuri do outro com  Horta e Paulinho pelo meio e que muitas vezes descolaram dela...sobra Esgaio que variou entre oferecer  largura sobre a direita na zona divisória e prefundidade pelo corredor com Iuri a fugir para zonas interiores.. não foi por acaso que Carvalhal disse "como jogamos com quatro avançados conseguimos meter com facilidade quatro homens na frente, em zonas de finalização", referia-se certamente a Galeno, Iuri, R. Horta e Paulinho...como também referi noutro post, em minha opinião, pouco importa o rótulo que se atribuí ao nosso sistema táctico pois está a ser montado de tal forma que, pelas suas dinâmicas, se desdobra facilmente noutros, quer a atacar quer a defender...a defender, em organização defensiva, também não é fácil de rotular o sistema pois tanto defendemos em 4X4X2, como em 4X5X1, como até em 5X4X1 dependendo da necessidade e daquilo a que o adversário obriga.

Como iniciarmos a organização ofensiva com Viana Carmo e Sequeira vai-se dizendo que jogamos num 3X4X3 mas eu não vejo o jogo dessa forma.

Quote from: Lipeste link=topic=29027.msg733136#msg733136date=1603305776
Enorme_,Guerreiros, podes discordar da minha opinião, nada é mais natural e salutar que assim seja pois um fórum é feito disso mesmo, de opiniões diferentes e não não de unanimidades absolutas que pouco ou nada acrescentam à discussão mas, por mais que procures, se essa for a tua busca e aquilo que te move,  dificilmente irás encontrar incoerências da minha parte ainda que seja o primeiro a alterar a minha posição mal chegue à conclusão estar errado nas análises que faço.(nada me impedirá de o fazer antes pelo contrário).

Quote from: Enorme_Guerreiro on 21 de October de 2020, 20:08
Não percebi bem o que querias demonstrar, mas é só mais um forista a ver o jogo da mesma maneira que eu e tu a discordares. E logo um dos foristas que mais percebe de futebol aqui, tal como o 100%SCB, que defendeu exatamente o mesmo.

É óbvio que o Galeno dá uma dinâmica ofensiva bastante diferente do Sequeira ou até do Moura, mas não deixa de ser a mesma posição. Da mesma maneira que, no Dragão, a companhia do Castro na dupla de meio-campo foi um trinco (Musrati) e contra o Nacional foi um médio de ligação (Fransérgio). Dois jogadores completamente diferentes, mas que jogaram exatamente na mesma posição. O Sequeira é muito diferente do Raúl, mas joga na mesma posição, o mesmo se aplica ao Galeno na ala esquerda ou ao Iuri na vez do Fransérgio na direita do ataque. A agressividade ofensiva do Galeno pode originar dinâmicas diferentes ao Horta, nisso tens razão, mas isso não é uma mudança de sistema, porque o jogo é construído a partir das mesmas posições.

Queres outro exemplo? O City na última jornada em Inglaterra entrou com Kyle Walker, Rúben Dias, Nathan Aké e João Cancelo a titulares. Antes do jogo, toda a imprensa punha a disposição da equipa assim:
Walker      Dias     Aké     Cancelo

Mas eles jogaram assim:
        Walker     Dias      Aké
Cancelo                           Foden

E tu estás a incorrer no mesmo erro porque só olhas para os jogadores utilizados... Por isso que disseste isto ao Nighthawk: "como é que é possível jogar em 3X4X3 com Galeno Iuri, R. Horta e Paulinho?". Eu já te disse como é que é possível, já te fiz o desenho mais que uma vez, só não entendes se não quiseres... O Galeno joga na mesma posição do Esgaio, mas do lado esquerdo. Isso não implica que tenham comportamentos iguais, porque uma equipa não tem de ser simétrica. Da mesma maneira que posições iguais podem ter jogadores muito diferentes... O Pirlo e o Petit jogavam exatamente na mesma posição, a "6", mas um era mais macio a defender e cheio de classe com bola, o outro um sarrafeiro... O Amorim no sábado tirou o Porro e meteu o Tiago Tomás, por exemplo. O Tiago Tomás apareceu como ponta-de-lança há 3/4 meses, e agora entrou para ala direito do 3-4-3, quer dizer que o Sporting meteu mais um PL? Ou vamos olhar para o lugar que ele ocupou em campo e ver que ele só trocou um ala por outro? O mesmo se passa aqui: o Sequeira é lateral esquerdo de origem, mas está a jogar no trio de defesas em construção. E o Galeno é extremo de origem, mas está a jogar como ala dos 4 do meio. Tal como o Perisic, por exemplo, que na época passada era um extremo do 4-2-3-1 do Bayern e agora é ala esquerdo do 3-5-2 do Inter do Conte.

Eu não quis procurar incoerência nenhuma, pelo contrário... Eu quis-te mostrar que a maneira como viste a equipa no Dragão, é a mesma maneira como a equipa jogou nos jogos seguintes, e que não te devias deixar influenciar pelas características dos jogadores. Não disse em nenhum momento que tinhas sido incoerente, era só para que percebesses que a leitura que fizeste no primeiro jogo se mantém, porque o treinador, que é a pessoa que decide qual o sistema a usar, diz que usou o mesmo sempre! Tu dizeres que discordas da opinião do Carvalhal não tem sentido absolutamente nenhum, porque ele não tem uma opinião, ele tem um facto! Ele é que mandou a equipa jogar da maneira que jogou e ele é que sabe o sistema que desenhou. Por isso, ou és tu que estás errado, ou os jogadores decidiram ignorar o treinador, fizeram diferente e ele nem deu conta... E se fosse esta segunda, era motivo para despedimento, pelo que concordarás que o mais provável é que sejas tu a estar errado.

Quote from: Lipeste on 11 de October de 2020, 23:27
Há análises para todos os gostos mas a tua é a correcta e todas as outras estão erradas.

https://www.pressreader.com/po...-jogo/20201005/282179358540823

https://bolanarede.pt/nacional/clubesportugueses/cd-tondela-0-4-sc-braga-chapa-quatro-assegura-primeira-vitoria-bracarense/

Ainda poderia citar uma série de outras a análises que identificam o nossos sistema como sendo o 4X4X2 (com saída a três) mas como considero que o nosso modelo de jogo se baseia mais nas dinâmicas do que em qualquer sistema táctico nada mais tenho a acrescentar pois o jogo demostra o quão as dinâmicas se sobrepõem a qualquer sistema tal como Carvalhal já referiu várias vezes...discutir nesses termos, rotolar com rigidez o nosso sistema táctico quer a construir quer a defender, colocando os jogadores em função daquilo que vão vendo em algumas infografias (não digo que seja o teu caso) parece-me uma discussão estéril e redutora relativamente aquilo que somos e pretendemos ser como equipa pois as dinâmicas que Carvalhal está a imementar, tal como por várias vezes ja6teferiu, subtepoem-se aos sistemas que ao longo do jogo vão sofrendo alterações em função das dinâmicas e até da disposição do proprio adversário...ao longo dos jogos, em virtude das nossas dinâmicas e de acordo com as necessidades, a equipa vai-se desdobrando em vários "sistemas", à falta de melhor termo somos uma equipa em constante mutação.

Quote from: Enorme_Guerreiro on 21 de October de 2020, 20:08
"Há análises para todos os gostos mas a tua é a correcta e todas as outras estão erradas."
Basicamente é isso, sim... Se eu achasse que as outras estavam corretas, porque haveria de ter uma diferente?

Quanto aos links que mandas, o primeiro redireciona-me para o catálogo do site pressreader, pelo que não consigo ver. Mas o outro é hilariante que o ponhas aqui para dar força ao teu argumento, quando está lá escrito isto:

"ANÁLISE TÁTICA – SC BRAGA

Organizados num aparente 4-2-3-1 (a defender), a equipa desdobrava-se em 3-4-3 no momento ofensivo. Estas mudanças e trocas de posições constantes baralharam a defesa caseira e deram frutos durante todo o encontro, com especial relevo durante a primeira parte."

Posto isto, apesar de esse site me dar toda a razão, tenho a dizer que não confio na análise dos jornais desportivos nem dos comentadores da Sporttv, que se fartam de dizer barbaridades, porque não vêm os nossos jogos todos. O Carlos Brito e o Tonel então, são ambos pródigos em dizer bacoradas atrás de bacoradas em termos de análises tácticas às equipas, porque vêm um jogo de vez em quando e não conhecem o dia-a-dia da equipa. Por isso, prefiro confiar mais em mim, que vejo os jogos todos, seja a sério ou a brincar, e naquilo que o nosso treinador diz, visto que ele sabe melhor que ninguém. De resto, gosto mais de confiar em páginas como essa da Bola na Rede, Visão de Mercado ou o Canal 11, que seguem as equipas, fazem análises sérias e profundas e sabem do que falam, do que propriamente nos jornais desportivos ou Sporttv que só dão atenção a 3 e depois metem lá alguma coisa só para dizer que falaram de nós, quando na realidade ninguém olhou com olhos de ver. Um Carlos Brito ou um Tonel olham para o papel com a equipa titular e dizem logo que é um 4-2-3-1 ou um 4-4-2, sem sequer terem visto a equipa jogar antes, por isso, é pouco relevante o que dizem eles, dou mais credibilidade ao que diz o Carvalhal.

Quanto ao resto que dizes, um sistema não se baseia em dinâmicas, não é assim que funciona o futebol, é precisamente ao contrário: as dinâmicas baseiam-se no sistema base utilizado, e esse tem sido SEMPRE um 3-4-3 ofensivo, com variações na defesa consoante o que o adversário "pede", com predominância dum 4-4-2. As dinâmicas é que variam consoante o jogo, os jogadores e o adversário, mas o sistema sobre o qual se aplicam essas dinâmicas é o mesmo. E ainda estou para perceber como funciona um 4-4-2 com saída a três como tu dizes, será que eles os três fazem um quadrado?

O link que não conseguiste abrir é este...mas como disse não faço as minhas análises em função daqueles que fazem a sport ou qualquer outro meio de cs, faço-as em função da leitura pessoal que faço dos jogos, algumas coincidem e outras não...

Quote from: Lipeste on 11 de October de 2020, 23:27

Dois ou três defesas? Com que médios e extremos? A análise profunda ao SC Braga

O clima entre Braga e Carvalhal começou de forma intensa. «O céu é o limite», foram as palavras do treinador quando foi apresentado como novo treinador do clube. Prometeu que iria apresentar uma proposta de jogo ousada, e que iria fazer dois excelentes anos no SC Braga. Porém, nem tudo foi um mar de rosas no início do campeonato, pelo menos até à terceira jornada, em que os arsenalistas se deslocaram a Tondela. Observámos, com muita atenção, que equipa se está a montar. E estas foram as conclusões...

O contexto

Carvalhal vinha de uma grande época em Vila do Conde e encontrou uma equipa que, no meio de um grande rebuliço (foram cinco treinadores num ano), conseguiu resultados bastante aceitáveis, com a conquista da Taça da Liga e com a obtenção do último lugar no pódio.

Em termos de sistemas (que é disso que queremos falar), alguém teria de ceder. Carlos Carvalhal vinha de um sistema de 4x3x3, que já era seu hábito, ao passo que os bracarenses passaram a época a mexer e mudar, embora com o desenho de três defesas a dar melhores resultados. E foi este último o que prevaleceu - ou, pelo menos, foi isso que a pré-época indicou.

Voltando a Tondela... O SC Braga ainda não tinha pontuado na Liga NOS e apenas tinha marcado um golo na primeira jornada. Carlos Carvalhal iniciou o campeonato a jogar com uma linha de três defesas (3x4x3). Raúl Silva meteu água no Dragão, cometeu uma grande penalidade e ainda foi expulso a partir do banco por protestos, o que fez com que Carlos Carvalhal tenha repensado o sistema da equipa sem o brasileiro.

Na segunda jornada, os minhotos receberam o Santa Clara e apresentaram um sistema em 4x4x2, com dois homens na frente: Ricardo Horta e Paulinho. Os bracarenses dominaram o jogo, com quase 70 por cento de posse de bola e com 23 remates (ver estatísticas no quadro), porém, não concretizaram nenhum com sucesso.

O técnico natural de Braga gostou do caudal ofensivo da equipa e manteve as renovadas ideias de jogo em Tondela, mesmo que mudando peças do xadrez: Fransérgio passou do corredor direito para o corredor central para fazer dupla com André Castro e entregou as alas a Galeno e Iuri Medeiros, mantendo na frente Ricardo Horta e Paulinho. A dinâmica do Braga, principalmente nos primeiros 45 minutos, foi extraordinária e tem uma explicação muito mais profunda do que números de jogadores e sistemas.

O ataque...

Em termos ofensivos, é um regalo observar a química da turma de Carvalhal, seja com bola ou sem bola. Quando a posse de bola estava no lado esquerdo, era Esgaio quem dava profundidade ao corredor direito, com Iuri Medeiros a jogar mais por dentro ao lado de um dos avançados, enquanto o outro homem da frente recuava para dar uma linha de passe no centro do terreno. Quando a construção ocorria do lado direito era Galeno quem dava essa mesma profundidade a bombordo da navegação bracarense. Sequeira apenas subia no terreno em situações de risco muito reduzido.

Na frente de ataque jogaram Ricardo Horta e Paulinho, que foram autênticas dores de cabeça para a defesa beirã pelas suas movimentações. Ambos com capacidade técnico-tática para recuarem no campo e participarem na construção de jogo, iam variando os seus movimentos de forma a confundir a defesa adversária. Quando um descia, o outro procurava colocar-se nas costas dos centrais para atacar a profundidade.

Nas alas, Carvalhal promoveu uma dupla inédita ao onze titular - Galeno e Iuri Medeiros - e foram eles os jogadores mais decisivos nesta vitória folgada dos guerreiros do Minho, participando em todos os golos da equipa bracarense.

Mais que a assistência de Iuri e os dois golos e uma assistência de Galeno, importa realçar as movimentações destes dois jogadores. Com bola, a ordem foi sempre de procurar jogo interior e combinações com os dois colegas da frente. Foi assim que Galeno fez um excelente golo (o segundo do Braga em Tondela) e que Iuri criou várias jogadas de perigo para os companheiros, com passes teleguiados a sair do seu pé esquerdo. Muito raramente, se é que alguma vez o fez durante os noventa minutos, o Braga tentou ganhar a linha de fundo.

O meio-campo

No meio-campo, Fransérgio fez uma exibição de grande classe. O papel do médio que esteve mais encostado às alas nas duas primeiras jornadas foi o de médio mais recuado, com indicações para jogar rápido e simples. Foi assim que o brasileiro controlou o ritmo do jogo do Braga, gerindo perfeitamente os timings com uma leitura de jogo muito boa, variando entre jogar simples e rápido ou lançar a bola rapidamente nas alas quando sentia que o jogo necessitava de velocidade.

André Castro foi o parceiro de meio-campo e ficou com o papel de média área a área, o chamado box to box, que cumpriu na perfeição, mostrando um grande pulmão ao longo de todo o encontro. Tanto estava disponível para apoiar o ataque, como estava no sítio certo defensivamente para cortar lances perigosos.

A defesa

Em termos defensivos, o Braga demonstrou mais uma vez que nada neste jogo aconteceu por acaso e que todos os processos têm sido trabalhados ao pormenor durante a semana. Apesar do sistema do Braga ter sido claramente um 4x4x2 com bola, sem ela o Braga defendeu a maior parte dos lances com uma linha de cinco homens, com Galeno a juntar-se aos quatro defesas e Sequeira a jogar ao lado dos outros dois centrais.

Precisamente os dois homens de que ainda nos falta falar, Bruno Viana e David Carmo, fizeram exibições imperiais sem qualquer erro a apontar, incluindo um golo por parte do brasileiro.

Com uma linha de cinco homens atrás, Ricardo Horta descaía para a esquerda para ajudar na pressão alta e em todo o campo do Braga com os restantes membros da equipa.

A mudança definitiva

Carlos Carvalhal mostrou-se extremamente satisfeito com a exibição da sua equipa no final do jogo. Não confirmou, naturalmente, a permanência de Galeno e Iuri no onze quando questionado sobre o assunto, mas, depois dta grande exibição, dificilmente vai tirar ambos os jogadores do onze. O mesmo se pode dizer da dupla de centrais, sendo que Raúl Silva terá de lutar para regressar à equipa após uma primeira jornada desastrosa para o brasileiro.

O 4x4x2 de Carvalhal veio para ficar, mas, como explicámos neste artigo, esta equipa é muito mais que números. Foi uma perfeita harmonia produzida pelo SC Braga no estádio João Cardoso e dificilmente o técnico vai deixar de querer ouvir o tom dela nos próximos tempos.

em: https://www.zerozero.pt/news.php?id=299551

rpo.castro

Quote from: bstrider on 21 de October de 2020, 20:18
https://twitter.com/ligaemerda/status/1318987481748996096/photo/1

Começa no Domingo o GP... Não há coincidências, é tudo premeditado. Infelizmente neste país não há capacidade para mandar umas coisas abaixo...
???
A redução de lotação do GP Portugal foi decidida domingo, tornada oficial na 2ª feira. De 46.000 passou para 27.500, com uma fatia importante a serem os bilhetes de peão (mais baratos), que não serão permitidos. A lotação do AIA é de 95.000.
Na 2ª feira a responsável da DGS não deu como certo que os 27.500 fossem certos (podendo reduzir até à data do GP).

Quanto ao nosso jogo, se fosse um dos porcos não era anulada esta medida com tanta antecedência. Mas como é o Braga e o governo tem sido fortemente criticado, mais uma medida populista-não é por 4500 gatos pingados num estádio de 30.000 que se aumenta imenso o risco. Muito pior são os transporte lotados, e obviamente os convivios que continuam a acontecer por todo lado, basta sair à rua.
Quem não sente não é filho de boa gente.

SCB Monsul

14 Novembro de 1994 - Sócio nº2320

Guerreiro03

[emoji3544]Informação oficial

Enviado do meu Redmi Note 7 através do Tapatalk


GverreirodoMinho

Mas esses atrasados vão esperar até amanhã para avisar as pessoas? As pessoas que esperaram à chuva para comprar os bilhetes, em filas gigantes? As pessoas que tiveram que fazer planos extraordinários para conseguiram amanhã, finalmente, ver futebol ao vivo, e que vão ter que se re-organizar, em cima do joelho, pq os ***** na DGS são de uma falta de organização tremenda?
E todo o trabalho e gastos logísticos feitos pelo Braga e pelas entidades de segurança de Braga que agora foram para nada?
Vão explicar porque é que o Braga não pode ter 4500 pessoas num estádio de mais de 30 000 pessoas, e em menos de 72 horas vão estar quase 30 000 de todo o país num recinto de 90 000? Vão explicar que problemas trazem 4500 pessoas num estádio que nem comércio nos arredores tem (ou que tem de forma residual), e em que sentido se justificam 30 000 pessoas migrarem para Portimão? Como vão fazer para 30 000 pessoas não se cruzarem? E onde vão todas comer e beber?
Se este jogo de interesses já era vergonhoso em relação a esta situação da F1, então agora ganha proporções ridículas
Sócio 2669.

LS

O pessoal também pouco aderiu, vendemos apenas 2.200 bilhetes.

As pessoas estão com medo, muitas em quarentena, e muitas com 80€ de quotas para pagar que certamente não vão conseguir.

As coisas nunca mais vão ser como antes.

Luso

Assim já é compreensível mas era evitável esta situação.

No fim disto tudo, a SIC que vá para o *****.

bruce

O SC Braga foi hoje informado por parte da Federação Portuguesa de Futebol de que a Direção-Geral da Saúde, em função do agravamento da situação epidemiológica no país, decidiu reduzir de 15% para 7,5%, a presença de público no Estádio Municipal de Braga, no jogo de amanhã, frente ao AEK Atenas (20 horas).

Desta forma, uma vez que já foram vendidos 2.200 bilhetes, informamos que a venda de ingressos está automaticamente encerrada.

SCB Monsul

14 Novembro de 1994 - Sócio nº2320

Rondo

"100% de respeito e 0% de medo"

tiago1992

Não quero ser defensor do diabo mas a SIC desta vez não mentiu em nada!!!! Na reunião que acabou perto das 18h a decisão foi que não ia haver adeptos!!!! Depois de alguma pressão (em que se destaca o presidente da federação mais uma vez!!!) saiu esta decisão de reduzir para metade... A SIC não vale nada mas acreditem que neste processo tem zero culpa...

Luso

Pelo menos mal ficam em editar a notícia no site em vez de fazerem um desmentido.

Enorme_Guerreiro

Quote from: Lipeste on 21 de October de 2020, 20:34
Quote from: Lipeste on 11 de October de 2020, 23:27
Há análises para todos os gostos mas a tua é a correcta e todas as outras estão erradas.

https://www.pressreader.com/po...-jogo/20201005/282179358540823

https://bolanarede.pt/nacional/clubesportugueses/cd-tondela-0-4-sc-braga-chapa-quatro-assegura-primeira-vitoria-bracarense/

Ainda poderia citar uma série de outras a análises que identificam o nossos sistema como sendo o 4X4X2 (com saída a três) mas como considero que o nosso modelo de jogo se baseia mais nas dinâmicas do que em qualquer sistema táctico nada mais tenho a acrescentar pois o jogo demostra o quão as dinâmicas se sobrepõem a qualquer sistema tal como Carvalhal já referiu várias vezes...discutir nesses termos, rotolar com rigidez o nosso sistema táctico quer a construir quer a defender, colocando os jogadores em função daquilo que vão vendo em algumas infografias (não digo que seja o teu caso) parece-me uma discussão estéril e redutora relativamente aquilo que somos e pretendemos ser como equipa pois as dinâmicas que Carvalhal está a imementar, tal como por várias vezes ja6teferiu, subtepoem-se aos sistemas que ao longo do jogo vão sofrendo alterações em função das dinâmicas e até da disposição do proprio adversário...ao longo dos jogos, em virtude das nossas dinâmicas e de acordo com as necessidades, a equipa vai-se desdobrando em vários "sistemas", à falta de melhor termo somos uma equipa em constante mutação.

Quote from: Enorme_Guerreiro on 21 de October de 2020, 20:08
"Há análises para todos os gostos mas a tua é a correcta e todas as outras estão erradas."
Basicamente é isso, sim... Se eu achasse que as outras estavam corretas, porque haveria de ter uma diferente?

Quanto aos links que mandas, o primeiro redireciona-me para o catálogo do site pressreader, pelo que não consigo ver. Mas o outro é hilariante que o ponhas aqui para dar força ao teu argumento, quando está lá escrito isto:

"ANÁLISE TÁTICA – SC BRAGA

Organizados num aparente 4-2-3-1 (a defender), a equipa desdobrava-se em 3-4-3 no momento ofensivo. Estas mudanças e trocas de posições constantes baralharam a defesa caseira e deram frutos durante todo o encontro, com especial relevo durante a primeira parte."

Posto isto, apesar de esse site me dar toda a razão, tenho a dizer que não confio na análise dos jornais desportivos nem dos comentadores da Sporttv, que se fartam de dizer barbaridades, porque não vêm os nossos jogos todos. O Carlos Brito e o Tonel então, são ambos pródigos em dizer bacoradas atrás de bacoradas em termos de análises tácticas às equipas, porque vêm um jogo de vez em quando e não conhecem o dia-a-dia da equipa. Por isso, prefiro confiar mais em mim, que vejo os jogos todos, seja a sério ou a brincar, e naquilo que o nosso treinador diz, visto que ele sabe melhor que ninguém. De resto, gosto mais de confiar em páginas como essa da Bola na Rede, Visão de Mercado ou o Canal 11, que seguem as equipas, fazem análises sérias e profundas e sabem do que falam, do que propriamente nos jornais desportivos ou Sporttv que só dão atenção a 3 e depois metem lá alguma coisa só para dizer que falaram de nós, quando na realidade ninguém olhou com olhos de ver. Um Carlos Brito ou um Tonel olham para o papel com a equipa titular e dizem logo que é um 4-2-3-1 ou um 4-4-2, sem sequer terem visto a equipa jogar antes, por isso, é pouco relevante o que dizem eles, dou mais credibilidade ao que diz o Carvalhal.

Quanto ao resto que dizes, um sistema não se baseia em dinâmicas, não é assim que funciona o futebol, é precisamente ao contrário: as dinâmicas baseiam-se no sistema base utilizado, e esse tem sido SEMPRE um 3-4-3 ofensivo, com variações na defesa consoante o que o adversário "pede", com predominância dum 4-4-2. As dinâmicas é que variam consoante o jogo, os jogadores e o adversário, mas o sistema sobre o qual se aplicam essas dinâmicas é o mesmo. E ainda estou para perceber como funciona um 4-4-2 com saída a três como tu dizes, será que eles os três fazem um quadrado?

O link que não conseguiste abrir é este...mas como disse não faço as minhas análises em função daqueles que fazem a sport ou qualquer outro meio de cs, faço-as em função da leitura pessoal que faço dos jogos, algumas coincidem e outras não...

Quote from: Lipeste on 11 de October de 2020, 23:27

Dois ou três defesas? Com que médios e extremos? A análise profunda ao SC Braga

O clima entre Braga e Carvalhal começou de forma intensa. «O céu é o limite», foram as palavras do treinador quando foi apresentado como novo treinador do clube. Prometeu que iria apresentar uma proposta de jogo ousada, e que iria fazer dois excelentes anos no SC Braga. Porém, nem tudo foi um mar de rosas no início do campeonato, pelo menos até à terceira jornada, em que os arsenalistas se deslocaram a Tondela. Observámos, com muita atenção, que equipa se está a montar. E estas foram as conclusões...

O contexto

Carvalhal vinha de uma grande época em Vila do Conde e encontrou uma equipa que, no meio de um grande rebuliço (foram cinco treinadores num ano), conseguiu resultados bastante aceitáveis, com a conquista da Taça da Liga e com a obtenção do último lugar no pódio.

Em termos de sistemas (que é disso que queremos falar), alguém teria de ceder. Carlos Carvalhal vinha de um sistema de 4x3x3, que já era seu hábito, ao passo que os bracarenses passaram a época a mexer e mudar, embora com o desenho de três defesas a dar melhores resultados. E foi este último o que prevaleceu - ou, pelo menos, foi isso que a pré-época indicou.

Voltando a Tondela... O SC Braga ainda não tinha pontuado na Liga NOS e apenas tinha marcado um golo na primeira jornada. Carlos Carvalhal iniciou o campeonato a jogar com uma linha de três defesas (3x4x3). Raúl Silva meteu água no Dragão, cometeu uma grande penalidade e ainda foi expulso a partir do banco por protestos, o que fez com que Carlos Carvalhal tenha repensado o sistema da equipa sem o brasileiro.

Na segunda jornada, os minhotos receberam o Santa Clara e apresentaram um sistema em 4x4x2, com dois homens na frente: Ricardo Horta e Paulinho. Os bracarenses dominaram o jogo, com quase 70 por cento de posse de bola e com 23 remates (ver estatísticas no quadro), porém, não concretizaram nenhum com sucesso.

O técnico natural de Braga gostou do caudal ofensivo da equipa e manteve as renovadas ideias de jogo em Tondela, mesmo que mudando peças do xadrez: Fransérgio passou do corredor direito para o corredor central para fazer dupla com André Castro e entregou as alas a Galeno e Iuri Medeiros, mantendo na frente Ricardo Horta e Paulinho. A dinâmica do Braga, principalmente nos primeiros 45 minutos, foi extraordinária e tem uma explicação muito mais profunda do que números de jogadores e sistemas.

O ataque...

Em termos ofensivos, é um regalo observar a química da turma de Carvalhal, seja com bola ou sem bola. Quando a posse de bola estava no lado esquerdo, era Esgaio quem dava profundidade ao corredor direito, com Iuri Medeiros a jogar mais por dentro ao lado de um dos avançados, enquanto o outro homem da frente recuava para dar uma linha de passe no centro do terreno. Quando a construção ocorria do lado direito era Galeno quem dava essa mesma profundidade a bombordo da navegação bracarense. Sequeira apenas subia no terreno em situações de risco muito reduzido.

Na frente de ataque jogaram Ricardo Horta e Paulinho, que foram autênticas dores de cabeça para a defesa beirã pelas suas movimentações. Ambos com capacidade técnico-tática para recuarem no campo e participarem na construção de jogo, iam variando os seus movimentos de forma a confundir a defesa adversária. Quando um descia, o outro procurava colocar-se nas costas dos centrais para atacar a profundidade.

Nas alas, Carvalhal promoveu uma dupla inédita ao onze titular - Galeno e Iuri Medeiros - e foram eles os jogadores mais decisivos nesta vitória folgada dos guerreiros do Minho, participando em todos os golos da equipa bracarense.

Mais que a assistência de Iuri e os dois golos e uma assistência de Galeno, importa realçar as movimentações destes dois jogadores. Com bola, a ordem foi sempre de procurar jogo interior e combinações com os dois colegas da frente. Foi assim que Galeno fez um excelente golo (o segundo do Braga em Tondela) e que Iuri criou várias jogadas de perigo para os companheiros, com passes teleguiados a sair do seu pé esquerdo. Muito raramente, se é que alguma vez o fez durante os noventa minutos, o Braga tentou ganhar a linha de fundo.

O meio-campo

No meio-campo, Fransérgio fez uma exibição de grande classe. O papel do médio que esteve mais encostado às alas nas duas primeiras jornadas foi o de médio mais recuado, com indicações para jogar rápido e simples. Foi assim que o brasileiro controlou o ritmo do jogo do Braga, gerindo perfeitamente os timings com uma leitura de jogo muito boa, variando entre jogar simples e rápido ou lançar a bola rapidamente nas alas quando sentia que o jogo necessitava de velocidade.

André Castro foi o parceiro de meio-campo e ficou com o papel de média área a área, o chamado box to box, que cumpriu na perfeição, mostrando um grande pulmão ao longo de todo o encontro. Tanto estava disponível para apoiar o ataque, como estava no sítio certo defensivamente para cortar lances perigosos.

A defesa

Em termos defensivos, o Braga demonstrou mais uma vez que nada neste jogo aconteceu por acaso e que todos os processos têm sido trabalhados ao pormenor durante a semana. Apesar do sistema do Braga ter sido claramente um 4x4x2 com bola, sem ela o Braga defendeu a maior parte dos lances com uma linha de cinco homens, com Galeno a juntar-se aos quatro defesas e Sequeira a jogar ao lado dos outros dois centrais.

Precisamente os dois homens de que ainda nos falta falar, Bruno Viana e David Carmo, fizeram exibições imperiais sem qualquer erro a apontar, incluindo um golo por parte do brasileiro.

Com uma linha de cinco homens atrás, Ricardo Horta descaía para a esquerda para ajudar na pressão alta e em todo o campo do Braga com os restantes membros da equipa.

A mudança definitiva

Carlos Carvalhal mostrou-se extremamente satisfeito com a exibição da sua equipa no final do jogo. Não confirmou, naturalmente, a permanência de Galeno e Iuri no onze quando questionado sobre o assunto, mas, depois dta grande exibição, dificilmente vai tirar ambos os jogadores do onze. O mesmo se pode dizer da dupla de centrais, sendo que Raúl Silva terá de lutar para regressar à equipa após uma primeira jornada desastrosa para o brasileiro.

O 4x4x2 de Carvalhal veio para ficar, mas, como explicámos neste artigo, esta equipa é muito mais que números. Foi uma perfeita harmonia produzida pelo SC Braga no estádio João Cardoso e dificilmente o técnico vai deixar de querer ouvir o tom dela nos próximos tempos.

em: https://www.zerozero.pt/news.php?id=299551

Pronto, é mais um a fazer uma análise errada...
Se bem que a credibilidade a meu ver fica logo em causa no início quando dizem que "Carlos Carvalhal vinha de um sistema de 4x3x3", que é obviamente falso, como se pôde ver ao longo de toda a temporada passada no Rio Ave, como o próprio Carvalhal explicou na entrevista ao Canal 11. Ele jogava exatamente em 3-4-3 ofensivo como agora fazemos, sendo que o Matheus Reis (lateral de origem) era quem se juntava aos dois centrais na defesa a 3, tal como o Sequeira. O Figueiras jogava no lugar que ocupa o Esgaio e o Nuno Santos, também ele extremo de origem, jogava a ala esquerdo, tal e qual faz agora o Galeno. O trio atacante era maioritariamente composto pelo Diego Lopes na esquerda, Piazon na direita e Taremi no meio, igualzinho ao que temos tido nós. Esta análise do zerozero é parecida com a tua: como saiu o Raul, já não são 3 defesas, e como entrou o Galeno, tem de jogar no ataque e na esquerda...
Mais uma vez sublinho: o TREINADOR, que é quem decide como se joga, disse que não mudou nada!

rpo.castro

Quote from: bruce on 21 de October de 2020, 20:45
O SC Braga foi hoje informado por parte da Federação Portuguesa de Futebol de que a Direção-Geral da Saúde, em função do agravamento da situação epidemiológica no país, decidiu reduzir de 15% para 7,5%, a presença de público no Estádio Municipal de Braga, no jogo de amanhã, frente ao AEK Atenas (20 horas).

Desta forma, uma vez que já foram vendidos 2.200 bilhetes, informamos que a venda de ingressos está automaticamente encerrada.
Não me parece que haja diferença (para apandemia) entre 15 ou 7,5%. Acho que ficou o valor porque eram os vendidos. Fossem apenas mil, seriam esses, e não duvido que só após pressão como foi relatado aqui.
Quem não sente não é filho de boa gente.

Lipeste

Quote from: Enorme_Guerreiro on 21 de October de 2020, 21:10
Quote from: Lipeste on 21 de October de 2020, 20:34
Quote from: Lipeste on 11 de October de 2020, 23:27
Há análises para todos os gostos mas a tua é a correcta e todas as outras estão erradas.

https://www.pressreader.com/po...-jogo/20201005/282179358540823

https://bolanarede.pt/nacional/clubesportugueses/cd-tondela-0-4-sc-braga-chapa-quatro-assegura-primeira-vitoria-bracarense/

Ainda poderia citar uma série de outras a análises que identificam o nossos sistema como sendo o 4X4X2 (com saída a três) mas como considero que o nosso modelo de jogo se baseia mais nas dinâmicas do que em qualquer sistema táctico nada mais tenho a acrescentar pois o jogo demostra o quão as dinâmicas se sobrepõem a qualquer sistema tal como Carvalhal já referiu várias vezes...discutir nesses termos, rotolar com rigidez o nosso sistema táctico quer a construir quer a defender, colocando os jogadores em função daquilo que vão vendo em algumas infografias (não digo que seja o teu caso) parece-me uma discussão estéril e redutora relativamente aquilo que somos e pretendemos ser como equipa pois as dinâmicas que Carvalhal está a imementar, tal como por várias vezes ja6teferiu, subtepoem-se aos sistemas que ao longo do jogo vão sofrendo alterações em função das dinâmicas e até da disposição do proprio adversário...ao longo dos jogos, em virtude das nossas dinâmicas e de acordo com as necessidades, a equipa vai-se desdobrando em vários "sistemas", à falta de melhor termo somos uma equipa em constante mutação.

Quote from: Enorme_Guerreiro on 21 de October de 2020, 20:08
"Há análises para todos os gostos mas a tua é a correcta e todas as outras estão erradas."
Basicamente é isso, sim... Se eu achasse que as outras estavam corretas, porque haveria de ter uma diferente?

Quanto aos links que mandas, o primeiro redireciona-me para o catálogo do site pressreader, pelo que não consigo ver. Mas o outro é hilariante que o ponhas aqui para dar força ao teu argumento, quando está lá escrito isto:

"ANÁLISE TÁTICA – SC BRAGA

Organizados num aparente 4-2-3-1 (a defender), a equipa desdobrava-se em 3-4-3 no momento ofensivo. Estas mudanças e trocas de posições constantes baralharam a defesa caseira e deram frutos durante todo o encontro, com especial relevo durante a primeira parte."

Posto isto, apesar de esse site me dar toda a razão, tenho a dizer que não confio na análise dos jornais desportivos nem dos comentadores da Sporttv, que se fartam de dizer barbaridades, porque não vêm os nossos jogos todos. O Carlos Brito e o Tonel então, são ambos pródigos em dizer bacoradas atrás de bacoradas em termos de análises tácticas às equipas, porque vêm um jogo de vez em quando e não conhecem o dia-a-dia da equipa. Por isso, prefiro confiar mais em mim, que vejo os jogos todos, seja a sério ou a brincar, e naquilo que o nosso treinador diz, visto que ele sabe melhor que ninguém. De resto, gosto mais de confiar em páginas como essa da Bola na Rede, Visão de Mercado ou o Canal 11, que seguem as equipas, fazem análises sérias e profundas e sabem do que falam, do que propriamente nos jornais desportivos ou Sporttv que só dão atenção a 3 e depois metem lá alguma coisa só para dizer que falaram de nós, quando na realidade ninguém olhou com olhos de ver. Um Carlos Brito ou um Tonel olham para o papel com a equipa titular e dizem logo que é um 4-2-3-1 ou um 4-4-2, sem sequer terem visto a equipa jogar antes, por isso, é pouco relevante o que dizem eles, dou mais credibilidade ao que diz o Carvalhal.

Quanto ao resto que dizes, um sistema não se baseia em dinâmicas, não é assim que funciona o futebol, é precisamente ao contrário: as dinâmicas baseiam-se no sistema base utilizado, e esse tem sido SEMPRE um 3-4-3 ofensivo, com variações na defesa consoante o que o adversário "pede", com predominância dum 4-4-2. As dinâmicas é que variam consoante o jogo, os jogadores e o adversário, mas o sistema sobre o qual se aplicam essas dinâmicas é o mesmo. E ainda estou para perceber como funciona um 4-4-2 com saída a três como tu dizes, será que eles os três fazem um quadrado?

O link que não conseguiste abrir é este...mas como disse não faço as minhas análises em função daqueles que fazem a sport ou qualquer outro meio de cs, faço-as em função da leitura pessoal que faço dos jogos, algumas coincidem e outras não...

Quote from: Lipeste on 11 de October de 2020, 23:27

Dois ou três defesas? Com que médios e extremos? A análise profunda ao SC Braga

O clima entre Braga e Carvalhal começou de forma intensa. «O céu é o limite», foram as palavras do treinador quando foi apresentado como novo treinador do clube. Prometeu que iria apresentar uma proposta de jogo ousada, e que iria fazer dois excelentes anos no SC Braga. Porém, nem tudo foi um mar de rosas no início do campeonato, pelo menos até à terceira jornada, em que os arsenalistas se deslocaram a Tondela. Observámos, com muita atenção, que equipa se está a montar. E estas foram as conclusões...

O contexto

Carvalhal vinha de uma grande época em Vila do Conde e encontrou uma equipa que, no meio de um grande rebuliço (foram cinco treinadores num ano), conseguiu resultados bastante aceitáveis, com a conquista da Taça da Liga e com a obtenção do último lugar no pódio.

Em termos de sistemas (que é disso que queremos falar), alguém teria de ceder. Carlos Carvalhal vinha de um sistema de 4x3x3, que já era seu hábito, ao passo que os bracarenses passaram a época a mexer e mudar, embora com o desenho de três defesas a dar melhores resultados. E foi este último o que prevaleceu - ou, pelo menos, foi isso que a pré-época indicou.

Voltando a Tondela... O SC Braga ainda não tinha pontuado na Liga NOS e apenas tinha marcado um golo na primeira jornada. Carlos Carvalhal iniciou o campeonato a jogar com uma linha de três defesas (3x4x3). Raúl Silva meteu água no Dragão, cometeu uma grande penalidade e ainda foi expulso a partir do banco por protestos, o que fez com que Carlos Carvalhal tenha repensado o sistema da equipa sem o brasileiro.

Na segunda jornada, os minhotos receberam o Santa Clara e apresentaram um sistema em 4x4x2, com dois homens na frente: Ricardo Horta e Paulinho. Os bracarenses dominaram o jogo, com quase 70 por cento de posse de bola e com 23 remates (ver estatísticas no quadro), porém, não concretizaram nenhum com sucesso.

O técnico natural de Braga gostou do caudal ofensivo da equipa e manteve as renovadas ideias de jogo em Tondela, mesmo que mudando peças do xadrez: Fransérgio passou do corredor direito para o corredor central para fazer dupla com André Castro e entregou as alas a Galeno e Iuri Medeiros, mantendo na frente Ricardo Horta e Paulinho. A dinâmica do Braga, principalmente nos primeiros 45 minutos, foi extraordinária e tem uma explicação muito mais profunda do que números de jogadores e sistemas.

O ataque...

Em termos ofensivos, é um regalo observar a química da turma de Carvalhal, seja com bola ou sem bola. Quando a posse de bola estava no lado esquerdo, era Esgaio quem dava profundidade ao corredor direito, com Iuri Medeiros a jogar mais por dentro ao lado de um dos avançados, enquanto o outro homem da frente recuava para dar uma linha de passe no centro do terreno. Quando a construção ocorria do lado direito era Galeno quem dava essa mesma profundidade a bombordo da navegação bracarense. Sequeira apenas subia no terreno em situações de risco muito reduzido.

Na frente de ataque jogaram Ricardo Horta e Paulinho, que foram autênticas dores de cabeça para a defesa beirã pelas suas movimentações. Ambos com capacidade técnico-tática para recuarem no campo e participarem na construção de jogo, iam variando os seus movimentos de forma a confundir a defesa adversária. Quando um descia, o outro procurava colocar-se nas costas dos centrais para atacar a profundidade.

Nas alas, Carvalhal promoveu uma dupla inédita ao onze titular - Galeno e Iuri Medeiros - e foram eles os jogadores mais decisivos nesta vitória folgada dos guerreiros do Minho, participando em todos os golos da equipa bracarense.

Mais que a assistência de Iuri e os dois golos e uma assistência de Galeno, importa realçar as movimentações destes dois jogadores. Com bola, a ordem foi sempre de procurar jogo interior e combinações com os dois colegas da frente. Foi assim que Galeno fez um excelente golo (o segundo do Braga em Tondela) e que Iuri criou várias jogadas de perigo para os companheiros, com passes teleguiados a sair do seu pé esquerdo. Muito raramente, se é que alguma vez o fez durante os noventa minutos, o Braga tentou ganhar a linha de fundo.

O meio-campo

No meio-campo, Fransérgio fez uma exibição de grande classe. O papel do médio que esteve mais encostado às alas nas duas primeiras jornadas foi o de médio mais recuado, com indicações para jogar rápido e simples. Foi assim que o brasileiro controlou o ritmo do jogo do Braga, gerindo perfeitamente os timings com uma leitura de jogo muito boa, variando entre jogar simples e rápido ou lançar a bola rapidamente nas alas quando sentia que o jogo necessitava de velocidade.

André Castro foi o parceiro de meio-campo e ficou com o papel de média área a área, o chamado box to box, que cumpriu na perfeição, mostrando um grande pulmão ao longo de todo o encontro. Tanto estava disponível para apoiar o ataque, como estava no sítio certo defensivamente para cortar lances perigosos.

A defesa

Em termos defensivos, o Braga demonstrou mais uma vez que nada neste jogo aconteceu por acaso e que todos os processos têm sido trabalhados ao pormenor durante a semana. Apesar do sistema do Braga ter sido claramente um 4x4x2 com bola, sem ela o Braga defendeu a maior parte dos lances com uma linha de cinco homens, com Galeno a juntar-se aos quatro defesas e Sequeira a jogar ao lado dos outros dois centrais.

Precisamente os dois homens de que ainda nos falta falar, Bruno Viana e David Carmo, fizeram exibições imperiais sem qualquer erro a apontar, incluindo um golo por parte do brasileiro.

Com uma linha de cinco homens atrás, Ricardo Horta descaía para a esquerda para ajudar na pressão alta e em todo o campo do Braga com os restantes membros da equipa.

A mudança definitiva

Carlos Carvalhal mostrou-se extremamente satisfeito com a exibição da sua equipa no final do jogo. Não confirmou, naturalmente, a permanência de Galeno e Iuri no onze quando questionado sobre o assunto, mas, depois dta grande exibição, dificilmente vai tirar ambos os jogadores do onze. O mesmo se pode dizer da dupla de centrais, sendo que Raúl Silva terá de lutar para regressar à equipa após uma primeira jornada desastrosa para o brasileiro.

O 4x4x2 de Carvalhal veio para ficar, mas, como explicámos neste artigo, esta equipa é muito mais que números. Foi uma perfeita harmonia produzida pelo SC Braga no estádio João Cardoso e dificilmente o técnico vai deixar de querer ouvir o tom dela nos próximos tempos.

em: https://www.zerozero.pt/news.php?id=299551

Pronto, é mais um a fazer uma análise errada...
Se bem que a credibilidade a meu ver fica logo em causa no início quando dizem que "Carlos Carvalhal vinha de um sistema de 4x3x3", que é obviamente falso, como se pôde ver ao longo de toda a temporada passada no Rio Ave, como o próprio Carvalhal explicou na entrevista ao Canal 11. Ele jogava exatamente em 3-4-3 ofensivo como agora fazemos, sendo que o Matheus Reis (lateral de origem) era quem se juntava aos dois centrais na defesa a 3, tal como o Sequeira. O Figueiras jogava no lugar que ocupa o Esgaio e o Nuno Santos, também ele extremo de origem, jogava a ala esquerdo, tal e qual faz agora o Galeno. O trio atacante era maioritariamente composto pelo Diego Lopes na esquerda, Piazon na direita e Taremi no meio, igualzinho ao que temos tido nós. Esta análise do zerozero é parecida com a tua: como saiu o Raul, já não são 3 defesas, e como entrou o Galeno, tem de jogar no ataque e na esquerda...
Mais uma vez sublinho: o TREINADOR, que é quem decide como se joga, disse que não mudou nada!

Quote from: Lipeste on 05 de October de 2020, 09:31
CARVALHAL RENDIDO AOS ALAS DE RAIZ

Iu­ri Medeiros e Ga­le­no con­ven­ce­ram o téc­ni­co e, pe­la pri­mei­ra vez, nes­ta épo­ca, fo­ram ti­tu­la­res. Em Ton­de­la, o ata­que ga­nhou efi­cá­cia e di­na­mis­mo, ace­le­ran­do pa­ra uma go­le­a­da

Adap­ta­ções de Fran­sér­gio e Fran­cis­co Mou­ra à po­si­ção de ex­tre­mo pas­sa­ram pa­ra se­gun­do pla­no. No no­vo de­se­nho tá­ti­co do Bra­ga (4x2x3x1), Ri­car­do Hor­ta sur­giu ain­da nas cos­tas do pon­ta de lan­ça Pau­li­nho

(...)

em: https://www.pressreader.com/portugal/o-jogo/20201005/282179358540823

São n as análises...mas a correta é a do Tonel que vai precisamente na linha da que fazes 3X4X3?...que arrogância e prepotência a tua.

100%SCB

Em relação, ao sistema em si não há grandes análises que se possam fazer. Relativamente ás dinâmicas podem haver interpretações um bocado difenrentes, tal como o sistema pode ser alterado em alguns momentos de jogo (mas a base é a mesma...)
E, nisso, não há ninguém melhor que o "criador" do sistema (Carvalhal) para falar sobre ele.
Portanto, podem fazer as análises que quiserem, mas acho eu que o responsável é que saberá qual o sistema em que joga.

Uma comparação um bocado estupida (talvez saia completamente ao lado  ;D) : se eu beber uma super, não me adianta nada dizer que bebi uma sagres. Posso beber a "normal" ou a preta (tal como pode jogar o Raúl ou o Sequeira), mas a marca (o sistema) é a mesma. Tem é um sabor diferente (tal como jogar com o Raúl ou com o Sequeira origina certas nuances diferentes, desde logo o Sequeira sobe mais no terreno, por exemplo)

Atenção, não é nada contra o forista Lipeste (concordo com muitas coisas que diz, creio que foi o primeiro a dizer que o André ou o Fransérgio eram curtos para jogar na meia direita e depois do jogo contra o Valladolid fui "obrigado" a concordar), tal como concordo muitas vezes com o forista Enorme_Guerreiro que acho que é, efetivamente, dos que mais percebe e, além disso, dos que melhor se expressa e argumenta.
FORÇA BRAGA