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NOTÍCIAS DO SPORTING CLUBE DE BRAGA

Started by Lipeste, 24 de March de 2020, 18:25

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Lipeste

bolanarede.pt

AS Roma 3-1 SC Braga: Entre guerreiros, venceram os "Giallorossi"

A CRÓNICA: ELIMINATÓRIA COM RESULTADO PESADO FAZ AVANÇAR A AS ROMA


A segunda mão dos dezasseis avos de final da Liga Europa iria ser um "osso duro de roer", principalmente depois do resultado do primeiro jogo no Estádio Municipal de Braga. Voou-se para o Olímpico de Roma para ver a AS Roma a defrontar o SC Braga, depois de um 2-0 favorável aos romanos na primeira "batalha" entre guerreiros.

Mesmo com o resultado, esperava-se um jogo algo aguerrido entre equipas. A AS Roma não queria perder a glória no Olímpico, mas o SC Braga viria a mostrar o seu espírito de luta, independentemente do que aconteceu na primeira mão.

Sem grades incidências ao longo da primeira parte, o golo que abriu o marcador chegou aos 24 minutos. Depois de um passe eu sobrevoou o meio-campo e a defesa bracarense e um remate certeiro no poste direito da baliza de Tiago Sá, Dzeko não falhou o pontapé na recarga e aumentou a vantagem romana, tanto no marcador como no agregado.

A partir do golo, e do jogo tão partido, a AS Roma acabou por adormecer no encontro, dando uma maior vantagem ao jogo ofensivo do SC Braga, que aproveitou uma série de espaços entre setores. O fator surpresa acabaria por ser Lucas Piázon, que, sempre que possível, aproveitava a sua posição para criar perigo para a baliza adversária.

A eliminatória foi praticamente resolvida para intervalo. Com um golo na segunda mão e dois na primeira, somando à falta de critério na finalização por parte do SC Braga, adivinhava-se uma segunda parte algo mole, com um relaxamento entre equipas.

Apesar do resultado, e do duro golpe nas réstias de esperança minhota, a formação de Carlos Carvalhal mostrava não querer desistir e permaneceu em busca do golo. A supremacia romana permanecia e, aos 73 minutos, tiveram mesmo direito â marcação de uma grande penalidade. Lorenzo Pellegrini ajeitou a bola na marca dos onze metros, mas não conseguiu acertar na baliza de Tiago Sá, não alterando o marcador.

Na verdade, Pellegrini acabaria a redimir-se da grande penalidade falhada. No minuto seguinte, cruzou para uma grande receção de Carles Pérez que, sem deixar cair a bola no relvado, rematou, sem piedade, para o fundo das redes da baliza minhota. Se a esperança minhota já era diminuta, depois do segundo golo, deixou plenamente de existir.

Depois de um resultado e eliminatórias praticamente feitos e resolvidos, o SC Braga acabou a superiorizar-se na partida. A subida de Zé Carlos no terreno mudou a estratégia de jogo dos arsenalistas e foi isso mesmo que fez com que o conjunto minhoto conseguisse chegar ao golo. Aos 87 minutos, o jovem cruzou para dentro da área e Cristante acabou por introduzir a bola na própria baliza.

O jogo entrou numa descompressão total entre ambas as equipas. O relaxamento notório em campo resultou no último golo do encontro, e o terceiro da turma de Paulo Fonseca. Num dos últimos lances do jogo, Carles Pérez arrancou com a bola no meio-campo, rasgou a defesa minhota com um passe direto para Spinazzola, a quem bastou apenas encostar para Mayoral, que fez o resto.

Com um resultado algo maquilhado, principalmente depois daquilo que aconteceu na segunda parte com o relaxamento de ambas as equipas dado o agregado, a AS Roma avançou para a próxima eliminatória, ao vencer o SC Braga por 3-1 no segundo jogo, e 5-1 no agregado das duas mãos. O SC Braga foi a last team standing portuguesa na Liga Europa, e caiu por terra.

A FIGURA

Golo de Carles Pérez aos 74′.

Roma 2×0 Braga #UEL https://t.co/wj8Q6jYi3t

https://twitter.com/CabineSport/status/1365051951247933444?ref_src=twsrc%5Etfw

Carles Pérez – As substituições efetuadas por Paulo Fonseca foram fulcrais na construção do resultado, e Carles Pérez foi um dos elementos mais influentes. Teve influência praticamente direta nos golos e a construção de jogo passava sempre por Pérez. Um grande exibição.

O FORA DE JOGO

[emoji931] | INTERVALO – HALF TIME

Tempo de intervalo em Roma!#UEL | #ASRSCB | 1-0 | #ANOSSAHISTORIA | https://t.co/XwnYOlg6SM

https://twitter.com/SCBragaOficial/status/1365040740045307904?ref_src=twsrc%5Etfw

Descompressão das equipas – Com o resultado feito e eliminatória resolvida, viu-se um enorme relaxamento em ambas as equipas, principalmente na segunda parte. Apesar de ter sido nos segundos 45 minutos que surgiram mais golos, foi essa descompressão que levou ao aumento do resultado. O jogo acabou por deixar de ser emotivo e competitivo.

ANÁLISE TÁTICA – AS ROMA

A equipa de Paulo Fonseca apresentou-se num 3-4-2-1 e apostou na profundidade ofensiva, nas transições com bastantes jogadores. A linha de três centrais manteve-se composta por Karsdorp, Cristante e Mancini.

A linha de meio-campo a quatro foi ocupada por Gonzalo Villar e Diawara na zona do miolo, com Veretou e Bruno Peres nas alas. El Shaarawy e Pedro ficaram encarregues de fazer a ligação entre o setor e Edin Dzeko.

11 INICIAL E PONTUAÇÕES

Pau Lopez (7)

Karsdorp (6)

Gianluca Mancini (6)

Bryan Cristante (5)

Bruno Peres (6)

Diawara (7)

Gonzalo Villar (6)

Veretout (6)

El Shaarawy (7)

Pedro (6)

Dzeko (8)

SUBS UTILIZADOS

Pellegrini (7)

Spinazzola (7)

Carles Pérez (8)

Mayoral (7)

Mkhitaryan (-)

ANÁLISE TÁTICA – SC BRAGA

Com Ricardo Esgaio castigado, depois de ter sido admoestado com cartão vermelho no jogo da primeira mão, Zé Carlos teve de assumir a posição na lateral direita. A restante linha defensiva foi ocupada por Tormena e Rolando, na zona central, e Sequeira a ocupar a ala esquerda.

Encarregues do meio-campo ficaram João Novais, André Horta e Nico Gaitán. Galeno esteve encostado, como habitual, à linha lateral esquerda, tendo também como missão ajudar o homem mais adiantado dos minhotos, Sporar.

11 INICIAL E PONTUAÇÕES

Tiago Sá (5)

Sequeira (5)

Rolando (6)

Tormena (6)

Zé Carlos (7)

Nico Gaitán (5)

João Novais (7)

Lucas Piázon (6)

André Horta (6)

Galeno (5)

Sporar (5)

SUBS UTILIZADOS

Fransérgio (6)

Ricardo Horta (6)

Abel Ruiz (5)

Borja (5)

Hernani Infande (-)

em: https://bolanarede.pt/internacional/ligaeuropa/as-roma-3-1-sc-braga-entre-guerreiros-venceram-os-giallorossi/

Lipeste

comumonline.com

SC Braga volta a perder frente à AS Roma e é eliminado da Liga Europa
   
Erros defensivos foram fatais para os bracarenses
                     

O SC Braga defrontou, esta quinta-feira, a formação italiana da AS Roma, em partida referente à segunda mão dos 16 avos de final da Liga Europa, no Estádio Olímpico de Roma. Depois da derrota por 0-2, na primeira mão, os bracarenses perderam em solo italiano por 3-1.

O SC Braga apresentou-se com muitas alterações face ao onze habitualmente apresentado por Carlos Carvalhal, mas até foi a primeira equipa a criar perigo. Aos dez minutos, depois de um mau atraso de um homem da formação romana, Nico Gaitán quase chegou primeiro ao lance que o guarda-redes Pau López.

A resposta da turma orientada por Paulo Fonseca chegou a meio do primeiro tempo e logo com um golo. Numa primeira tentativa, Stephan El Shaarawy, numa excelente execução, atirou um remate em arco ao poste esquerdo da baliza à guarda de Tiago Sá, mas a bola sobrou para Edin Džeko, que atirou para o fundo da baliza deserta. O avançado bósnio já tinha marcado no jogo da primeira mão.

A equipa minhota não caiu animicamente com o golo sofrido e as melhores oportunidades dos bracarenses aconteceram já depois de estarem em desvantagem. Primeiro, foi Lucas Piazón que, aos 31 minutos, atirou de meia distância ligeiramente por cima. Três minutos depois, Andraž Šporar disferiu um remate forte, que foi travado pelo guardião caseiro.

Até ao intervalo, foi a AS Roma que esteve muito perto de voltar a fazer o gosto ao pé. Aos 40 minutos, Stepha El Shaarawy tirou um cruzamento atrasado para Pedro Rodríguez que, de primeira, atirou à trave da baliza bracarense. No final do primeiro tempo, a vantagem mínima da formação da casa mantinha-se no placard.

Para o segundo tempo, antevia-se uma tarefa muito complicada para a formação portuguesa, que precisava de três golos sem resposta para o apuramento. O segundo tempo foi todo ele jogado a um ritmo morno, com as duas equipas a privilegiarem a gestão de esforço.

A primeira oportunidade só surgiu aos 67 minutos, novamente do lado do SC Braga. André Horta atirou de fora da área muito perto do poste esquerdo da baliza da equipa italiana. Pouco depois, aos 72 minutos, João Novais cometeu falta dentro da área sobre Carles Pérez, mas, da marca dos 11 metros, Lorenzo Pellegrini atirou diretamente para fora. Porém, o médio italiano dos Giallorossi redimiu-se, apenas dois minutos depois, com um cruzamento para Carles Pérez que, solto de marcação, fez o segundo golo da equipa de Paulo Fonseca.

Até ao final, os minhotos não desistiram nunca de lutar e, aos 88 minutos, chegou mesmo ao golo. Num cruzamento tirado por Zé Carlos, Bryan Cristante introduziu a bola na própria baliza. Contudo, já em período de compensação e numa fase muito partida do jogo, Leonardo Spinazzola tocou para o espanhol Borja Mayoral que encostou para o 3-1 final.

Com este resultado, o SC Braga está arredado da Liga Europa e a eliminatória fica fechada num 5-1 a favor dos italianos. O próximo compromisso dos minhotos é já no domingo, frente ao CD Nacional, em mais uma jornada da Liga NOS.

em:                             
http://www.comumonline.com/2021/02/sc-braga-volta-a-perder-frente-a-as-roma-e-e-eliminado-da-liga-europa/

Lipeste

pressnet.pt

Paulo Fonseca atira Braga para fora da Liga Europa

A AS Roma, treinada por Paulo Fonseca, eliminou o S. C. Braga da Liga Europa, ao somar nova vitória na segunda mão dos 16 avos de final, desta feita, por 3-1.

Depois do triunfo no Minho, por 2-0, a tarefa do conjunto comandado por Carlos Carvalhal já estava difícil e com o decorrer do encontro o sonho europeu transformou-se num pesadelo.

O avançado bósnio Edin Džeko voltou a fazer mossa nos guerreiros, ao apontar novamente o primeiro golo do desafio, aos 24 minutos, um tento que representou um duro golpe para os portugueses.

Aos 72 minutos, o médio Lorenzo Pellegrini falhou uma grande penalidade, mas o segundo golo da Roma chegaria pouco depois, por Carles Pérez, aniquilando qualquer réstia de esperança.

Um autogolo de Bryan Cristante, aos 88 minutos, permitiu ao Braga reduzir para 2-1, mas Mayoral fez o 3-1 aos 90+1.

Com este desfecho, a Roma segue para os oitavos de final.

Carlos Carvalhal, treinador do Sp. Braga, em declarações na Sala de imprensa após a derrota com a Roma por 3-1 na 2.ª mão dos 16 avos de final da Liga Europa:

Análise: 
"Primeiro de tudo saímos desta competição com uma grande equipa e para mim potencial candidata a vencer a Liga Europa. Uma equipa fortíssima, com grandes jogadores, boa organização, tem como todas as equipas italianas com o seu grau de cinismo alto, aparentemente quando coisas estão calmas sai em contra-ataque e a definição é imperdoável, nós sabíamos que poderia ser assim.

Nós fomos bravos, os jogadores nunca viraram a cara à luta, tiveram uma personalidade muito grande, nunca nos desmantelámos em momento algum entre o primeiro e segundo jogo. Fomos uma equipa brava, aberta, a querer chegar ao golo, desde o primeiro minuto ao último, independentemente do resultado, lutámos até ao limite das nossas forças pelo melhor resultado possível, fizemos um golo e podíamos ter feito mais, tivemos mais oportunidades hoje. Há que dar os parabéns à Roma, é uma super-equipa, foi melhor e mereceu passar. Tenho de dar os parabéns aos meus jogadores, foram muito competentes, muito íntegros. Saímos inteiros e preparados para o que aí vem, porque o melhor está sempre para vir."

O treinador da Roma, Paulo Fonseca, na flash interview da SportTV+ após a vitória frente ao Sp. Braga (2-0) nos 16 avos de final da Liga Europa, que deu o apuramento aos italianos:

[Palavras de Carlos Carvalhal, que afirmou que a Roma é candidata a vencer a Liga Europa] «É difícil prever o que vai acontecer. Mas queremos avançar o mais possível nesta competição. Sabemos que qualquer equipa é difícil. O objetivo da Roma é passar a próxima eliminatória.

[Análise à eliminatória] Acabámos por vencer bem nos dois jogos, mas reconheço a coragem do Sp. Braga, é uma excelente equipa que joga um bom futebol.»

João Novais, jogador do Sp. Braga, em declarações na flash interview da Sport TV + após a derrota com a Roma por 3-1 na 2.ª mão dos 16 avos de final da Liga Europa:

«Sabíamos que esta segunda mão era muito difícil, mas íamos com toda a nossa ambição para fazer um bom resultado e tentar reverter a eliminatória.

Com 2-0 era difícil e fomos para o intervalo a perder por 1-0. Mas com a mesma missão com que entrámos: reverter o resultado, era só isso que nos movia.

Na segunda parte, mais balançados com o coração do que com a cabeça, tentámos de tudo. Sabíamos que estávamos a defrontar uma grande equipa, mas nós também o somos e isso ficou demonstrado principalmente nesta 2.ª mão.»

[Resultado de 5-1 na soma das duas mãos é desnivelado?]

«Sem dúvida alguma. Acho que o Sp. Braga mostrou a sua quaidade dentro de campo e também enquanto grupo. O resultado é desnivelado, mas deveu-se sobretudo mais a esta segunda parte mais com o coração do que com a cabeça.»

[Sp. Braga tem tido sobrecarga de jogos. Esta eliminação poderá ser benéfica?]

«Não penso dessa forma. Se estamos nesta posição é porque fizemos por isso. Assumimos a responsabilidade da carga de jogos. Se tivéssemos mais, era bom sinal. Não vejo esta eliminação de forma positiva.»

André Horta: «Enquanto não mudarmos a mentalidade em Portugal será difícil cá fora»

Médio considera que equipas portuguesas têm de trabalhar muito para se bater com os maiores da Europa


Questionado sobre o facto de as equipas portugueses ultimamente não lutarem até final nas provas da Europa, André Horta olhou ao futebol nacional e deixou críticas. "Temos de trabalhar muito, passa por termos mais ritmo de jogo. No campeonato português, as equipas não querem jogar, muito jogo parado isso é recorrente e sentimos diferentes quando temos estes jogos com equipas com mais andamento. E vê-se a dificuldade quando jogamos com o Leicester e com a Roma e enquanto não mudarmos a mentalidade em Portugal será difícil cá fora"

E agora que caiu da Liga Europa, o médio olha para o que falta jogar para este Sp. Braga. "Vamos de cabeça a todas, temos agora um jogo com o Nacional para cimentarmos a nossa posição. Temos um jogo entre as duas equipas e queremos continuar a fazer um excelente campeonato. Depois vamos pensar na segunda mão da Taça de Portugal, que é um grande objetivo do clube."

em: https://pressnet.pt/2021/02/25/paulo-fonseca-atira-braga-para-fora-da-liga-europa/

Lipeste

pressnet.pt

As contas no ranking da UEFA após a eliminação de Benfica e Sp. Braga

Apesar do adeus de Benfica e Sp. Braga da Liga Europa, segue tudo na mesma para as cores lusas no ranking da UEFA. Portugal continua a ter os mesmos 47,949 pontos, mantendo a mesma distância para a França, a quinta colocada, que esta noite também viu cair a sua última representante da mesma prova, o Lille. Com estes afastamentos, tanto Portugal como França ficam apenas com um representante nas provas europeias – FC Porto e Paris SG.

Olhando para quem vai atrás, nota para o facto de a Rússia ter ficado sem qualquer equipa, depois do adeus do Kranodar. A maior ameaça, ainda que a alguma distância, é a Holanda, que ainda tem o Ajax na Liga Europa e conta com 38.000 pontos.

Por outro lado, de notar que 19 das 32 equipas presentes nas provas europeias de momento são provenientes dos primeiros quatro países do ranking UEFA, com Espanha e Inglaterra em grande destaque, com seis cada.

Ranking UEFA

1. Espanha, 93.855 (6/7)
2. Inglaterra, 93.140 (6/7)
3. Itália, 73.438 (5/7)
4. Alemanha, 72.570 (4/7)
5. França, 55.248 (1/6)
6. PORTUGAL, 47.949 (1/5)
7. Rússia, 38.382 (0/6)
8. Holanda, 38.000 (1/5)
9. Bélgica, 36.500 (0/5)
10. Áustria, 35.825 (0/5)

em: https://pressnet.pt/2021/02/25/as-contas-no-ranking-da-uefa-apos-a-eliminacao-de-benfica-e-sp-braga/

Lipeste

tribunaexpresso.pt

Governo aprova centralização de direitos televisivos do futebol a partir de 2028/29

O diploma impossibilita que as sociedades desportivas participantes nas duas competições profissionais de futebol, I e II Ligas, comercializem de forma individualizada os direitos dos respetivos jogos relativos às épocas 2028/29 e seguintes, cabendo à Federação Portuguesa de Futebol (FPF) e à Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP) a apresentação de uma proposta de modelo centralizado até ao final da época desportiva de 2025/26

25.02.2021 às 22h37

O Conselho de Ministros aprovou esta quinta-feira o decreto-lei que determina a comercialização centralizada dos direitos televisivos dos jogos da I e II Ligas de futebol, a implementar até à época desportiva 2028/2029.

O decreto-lei aprovado, que salvaguarda os efeitos dos atuais contratos em vigor, tem como objetivo "valorizar os direitos televisivos e multimédia das competições profissionais de futebol", de modo a que a distribuição das receitas seja "mais equitativa entre sociedades desportivas".

O diploma impossibilita que as sociedades desportivas participantes nas duas competições profissionais de futebol, I e II Ligas, comercializem de forma individualizada os direitos dos respetivos jogos relativos às épocas 2028/29 e seguintes, cabendo à Federação Portuguesa de Futebol (FPF) e à Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP) a apresentação de uma proposta de modelo centralizado até ao final da época desportiva de 2025/26.

O documento estabelece ainda que Autoridade da Concorrência deve aprovar o modelo centralizado de comercialização definido.

"A avaliação feita ao sistema de comercialização individualizada destes direitos - que vigora em Portugal - demonstra que, no que concerne às receitas provenientes da comercialização dos mesmos, a diferença entre a sociedade desportiva que mais recebe e a que menos recebe é de aproximadamente 15 vezes, traduzindo-se, assim, em assinaláveis desigualdades quando se compara com países que já adotaram o modelo de comercialização centralizada", refere uma nota do gabinete do secretário de Estado da Juventude e do Desporto.

O documento acrescenta, a título de exemplo, que em Espanha e em Itália a diferença é de três vezes mais, na Alemanha 2,5 vezes mais e em Inglaterra 1,3 vezes mais.

Em relação ao modelo em vigor atualmente, é ainda salientado que origina uma "menor competitividade dos campeonatos e limita a concorrência nos mercados de comercialização destes direitos".

"Já a centralização dos direitos de transmissão televisiva responde positivamente à recomendação da Autoridade da Concorrência sobre esta matéria, sendo expectável, igualmente, um aumento de receitas, tendo em conta as diversas experiências internacionais conhecidas", conclui.

Em janeiro, a FPF e a Liga de clubes assinaram um memorando de entendimento para concretizarem a centralização dos direitos televisivos até 2027/28.

Este acordo, aprovado pelas direções dos dois organismos, visa criar uma sociedade, nos próximos meses, tendo "como único propósito" a "gestão do processo de negociação centralizada dos direitos de transmissão televisiva das competições profissionais".

em: https://tribunaexpresso.pt/futebol-nacional/2021-02-25-Governo-aprova-centralizacao-de-direitos-televisivos-do-futebol-a-partir-de-2028-29

Lipeste

tribunaexpresso.pt

Sofrer, resistir e desistir

A eliminatória estava praticamente definida com a derrota na Pedreira por 2-0 e um golo de Dzeko pouco depois dos 20 minutos fechou a porta a qualquer esperança do Sp. Braga. Os minhotos até reagiram bem, mas na 2.ª parte o jogo partiu-se e o Sp. Braga acabou por baixar os braços. O 3-1 final deixa a equipa de Carlos Carvalhal (e Portugal) fora da Liga Europa


Há aquele livro, best-seller máximo, que deu um filme com a Julia Roberts, blockbuster máximo, que também tinha assim três verbos seguidos, aquele em que a Julia em Roma conhece as magias do verbo comer antes de orar e amar em partes mais exóticas do Mundo. O Sp. Braga nem sequer saiu de Roma e foi no Olímpico local que também viveu uma peça em três verbos, mas três verbos menos simpáticos, que acabou com um adeus à Liga Europa, um adeus português nos 16-avos de final da prova depois da eliminação do Benfica um par de horas antes.

O 2-0 na Pedreira deixava tudo já bem encaminhado para a Roma, foi ali que tudo se perdeu quando os minhotos deveriam ter equilibrado mais e em Itália era preciso uma noite total de glória do Sp. Braga para mudar a história. E talvez Carlos Carvalhal não estivesse assim tão confiante que essa glória fosse chegar: deixou Ricardo Horta, Fransérgio e Al Musrati no banco, rodou peças, talvez a pensar já no tanto que ainda há dentro de portas para lutar, talvez ainda com a ténue esperança que um golo precoce ainda os fizesse saltar lá para dentro mais frescos.

Mas o golo não apareceu, quer dizer, aparecer apareceu, mas foi para os da casa, Dzeko, o inevitável bósnio pouco depois dos 20 minutos de jogo, felino a ir à caça de uma bola que El Sharaawy rematou e o poste devolveu. Ninguém do Sp. Braga foi rápido o suficiente e Dzeko estava ali não só para abrir a contagem como para matar a eliminatória - ainda mal se tinha começado a jogar e o jogo já tinha a história mais ou menos contada.

É claro que à falta de glória ainda há a honra e o certo é que os minutos que se seguiram ao golo da Roma foram os melhores do Sp. Braga, uma resistência forte, com alguns vislumbres de qualidade coletiva, como aos 30' quando Sporar e Zé Carlos combinaram bem, mas o brasileiro Piazon deu mal na bola já na grande área. O ex-Chelsea que logo a seguir voltou a assustar, com um remate de longe que passou por cima mas que tinha escrito que o Sp. Braga podia estar fora da eliminatória, mas estava dentro daquele jogo. 

O honroso resistir bracarense foi por ali fora e em menos de nada nova oportunidade, num remate de Sporar, até o poste negar a Pedro mais um golo para a Roma, aos 40', e avisar que, apesar de tudo, aquela ainda é a casa dos de cor de vinho.

A 2.ª parte já foi um desemaranhado de futebol sem grande regras táticas, espaço em barda, jogo partido - com um pouco de cabeça fria talvez o Sp. Braga pudesse ter sido mais feliz. Lances de perigo já só dentro dos últimos 20 minutos, com a Roma a falhar uma grande penalidade aos 72', por Pellegrini - e até no pontapé frouxo do italiano se viu que já ninguém estava exatamente focado no jogo - para logo a seguir o Sp. Braga cheirar o golo. E não marcando, foi novamente feliz a Roma, com Carles Pérez a aparecer completamente esquecido no lado esquerdo do ataque e a receber de primeira e com estrondo um cruzamento de Pellegrini. Um golo impensável de sofrer se Sp. Braga já não tivesse desistido de querer ganhar o jogo.

Ainda assim, já com toda a gente liberta de qualquer pressão ou objetivo, os último minutos trouxeram um golo para o Sp. Braga, aos 88', auto-golo de Cristante depois de uma interessante jogada de envolvimento minhoto, com Borja Mayoral a fechar as contas já nos descontos, em mais um golo fácil, em que já ninguém marcou ninguém e já ninguém festejou nada e toda a gente já parecia querer estar em casa.

Era complicada a tarefa do Sp. Braga, que perdeu em casa a oportunidade de disputar a eliminatória até ao fim. E não obstante a boa reação no final da 1.ª parte, fica a sensação que a equipa de Carlos Carvalhal já entrou em campo com outras coisas na cabeça - o que é natural, a época é longa, difícil e o Sp. Braga ainda se pode sair muito bem nela.

em: https://tribunaexpresso.pt/liga-europa/2021-02-25-Sofrer-resistir-e-desistir

Lipeste

proscout.pt

Minhotos em poupança fora da Europa

O SC Braga foi eliminado das competições europeias aos pés da Roma de Paulo Fonseca. A tarefa não se avizinhava fácil, e os gverreiros não conseguiram anular os dois golos de desvantagem do jogo da primeira mão na Pedreira.

A equipa de Carvalhal acabou a perder por 3-1 (5-1 no agregado), e apesar de alguns bons momentos no jogo, sobretudo depois do primeiro golo romano, nunca pareceram capazes de discutir a eliminatória.

Carvalhal apostou num onze alternativo, deixando de fora Fransérgio, Ricardo Horta, Al Musrati, Matheus ou Abel Ruiz, dando um claro indicador que a vitória na eliminatória ia ser uma montanha difícil de escalar.

A Roma também se privou de alguns titulares, mas nem por isso deixou de controlar o jogo, marcando o primeiro golo cedo, que sentenciou de forma quase total a passagem aos oitavos de final.

Nesta situação, repetida várias vezes, Diawara baixou para perto dos centrais e o lateral do lado da bola projetou-se. Neste caso, Bruno Peres exemplifica bem as dificuldades criadas à equipa portuguesa. O envolvimento do lateral e do extremo criaram dificuldades na marcação, com o SC Braga a ser apanhado invariavelmente em inferioridade numérica nos corredores laterais.

Um 4x3x3 da Roma, mas com mudanças posicionais estratégicas que desformataram o 4x4x2 defensivo do SC Braga.

Passaram muito por este movimento os desequilíbrios da Roma até ao primeiro golo.

Os bracarenses pareceram nunca se adaptar a esta nuance da Roma, e já em desespero de causa mudaram o sistema.

Construção a 3, e dois homens a suportar os 5 que atacaram a baliza adversária. No plano ofensivo, as coisas nem correram mal ao SC Braga, mas a equipa minhota acabou por sofrer mais dois golos.

SC Braga fora da Europa, e apenas uma equipa lusa ainda em prova, com a segunda mão por disputar.

Afonso Cabral

em: https://www.proscout.pt/minhotos-em-poupanca-fora-da-europa/

Lipeste

zerozero.pt

A confirmação do adeus

Está confirmado o adeus português da Liga Europa. Em ritmo de gestão, a Roma, de Paulo Fonseca, não teve dificuldades em voltar a superiorizar-se ao SC Braga e venceu a segunda mão da eliminatória por 3x1, confirmando a eliminação dos bracarenses, e dos representantes da liga portuguesa, da Liga Europa.

Depois da derrota por 0x2, na primeira mão, em Braga, a turma comanda por Carlos Carvalhal foi até Itália tentar relançar a eliminatória e o técnico português começou logo por surpreender ao deixar o guardião Matheus e Ricardo Horta no banco, dando a titularidade a Tiago Sá e a André Horta, assim como a Zé Carlos, que ocupou a vaga deixada pelo suspenso Ricardo Esgaio. Do outro lado, Paulo Fonseca mexeu pouco face às lesões, destacando-se a titularidade de El Shaarawy, com Mkhitaryan no banco.

Desatenção e ineficácia

Com as duas equipas a apresentarem-se em campo com sistemas táticos semelhantes - 3x4x3 -, foi notório o encaixe entre as duas partes nos primeiros minutos, embora nenhum dos lados se tenha agarrado muito a marcações individuais e posicionais, o que permitiu um jogo de ataque e resposta.

Com o jogo muito dividido e partido, a Roma aproveitou o mau controlo da profundidade da defesa do Braga e conseguiu fazer estragos. No meio de dois dos três centrais bracarenses, Dzeko recebeu de peito e deixou para El Shaarawy, que atirou de longe ao poste. A defesa portuguesa foi apanhada completamente a dormir pela segunda vez na jogada e viu o mesmo Dzeko encostar para uma baliza escancarada.

O golo deixou a equipa comandada por Paulo Fonseca num ritmo de jogo bastante mais baixo e descontraído, face à vantagem de 3x0 na eliminatória, e isso deu maior espaço ao setor ofensivo bracarense, que conseguiu aproveitar a deambulação rápida entre corredores e o trabalho de Piazón enquanto pivot/médio ofensivo para criar algum perigo.

O brasileiro esteve por duas vezes perto do golo, no espaço de apenas dois minutos, primeiro numa bola corrida, após a tal circulação rápida entre corredores e depois de meia distância, ao qual se juntou uma grande defesa de Pau López a defesa de Sporar, mas a eficácia dos Gverreiros estava longe da desejada. Do outro lado, mesmo a ritmo mais baixo, a Roma até podia ter acabado por completo com a pouca esperança que ainda existisse portuguesa, mas Pedro Rodríguez atirou com estrondo à trave da baliza de Tiago Sá.

Golo de honra e o adeus em modo de avião

A ineficácia do Braga levou a equipa portuguesa para o intervalo com a eliminatória praticamente decidida, mas restava deixar, pelo menos, uma boa imagem na segunda parte e ter possivelmente a vitória moral de levar a melhor nesta segunda mão. Do outro lado, Paulo Fonseca também não entrou em loucuras e permitiu aos bracarenses crescer no jogo e assumirem o controlo da posse de bola, baixando as suas linhas, mas mantendo a coesão defensiva que os tem caracterizado nos últimos jogos.

Com mais bola no pé, o Braga começou a jogar cada vez mais no último terço do terreno, mas teve dificuldades em transformar essa posse de bola em ocasiões de golo e a saída de Piazón (além de Gaitán e Sporar) à passagem da hora de jogo acabou por retirar à equipa a capacidade de transportar jogo e ligar setores mais avançados. Abel Ruíz foi um dos jogadores que entrou e até esteve perto do golo alguns minutos depois, num bom movimento de rotura, mas o espanhol rematou fraco e já tinha sido apanhado em fora de jogo.

Com o jogo em cada vez maior «modo de avião», com as equipas num ritmo de jogo treino, bastou o espanhol Carles Pérez, que tinha acabado de entrar, acrescentar algum velocidade ao jogo para «sacar» uma grande penalidade, ao ser rasteirado por Borja. Lorenzo Pellegrini foi chamado a bater, mas acabou a atirar ao lado da baliza de Tiago Sá. No entanto, o médio italiano redimir-se-ia desse erro apenas um par de minutos depois, ao fazer um grande passe para Carles Pérez, de primeira, aproveitar a falta de marcação ao segundo poste e fechar o resultado em 2x0.

Com o jogo e a eliminatória decididos, Paulo Fonseca e Carlos Carvalhal começaram a gerir esforço, mas ainda assim o SC Braga foi a tempo de marcar o «golo de honra», como se costuma dizer, num auto golo de Cristante e a Roma de fechar o resultado nos 3x1, por Borja Mayoral, em período de compensação. Dado o apito final, confirmou-se a eliminação do SC Braga e de todas as equipas portuguesas - também o Benfica perdeu frente ao Arsenal - da Liga Europa. A Roma avança para os «oitavos» e o Braga ***** agora no campeonato e na Taça de Portugal.









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Lipeste

zerozero.pt

Um espanhol entra numa loja de porcelana e parte a loiça

A BRILHAR

Avançado
23 anos
Carles Pérez

Acelerou e fez estragos


O jogador espanhol apenas jogou meia hora, mas foi o suficiente para aproveitar o baixo ritmo de jogo e a maior «descontração» da defesa bracarense e fazer estragos, com um golo e uma assistência. Se o objetivo era impressionar para ganhar mais minutos, foi conseguido.

Avançado
34 anos
Edin Džeko

Faro para o golo é um dom


As confusões com Paulo Fonseca parecem estar ultrapassadas e a titularidade é dele. O avançado bósnio é daqueles jogadores que é um matador nato e que precisa apenas de meia oportunidade para fazer golo. Hoje foi isso que aconteceu e apenas precisou de uma desatenção defensiva adverária para acabar com as esperanças bracarenses

Guarda Redes
26 anos
Pau López

Não deixou sonhar


É verdade que o SC Braga já entrava no jogo em desvantagem, mas o guarda-redes da Roma tratou de ir deixando a sua baliza quase inviolável e mesmo num jogo de ritmo baixo logrou em fazer algumas grandes defesas. Não fosse aquele auto golo e faria o seu quarto jogo seguido sem sofrer golos.

Médio
24 anos
André Horta

O mais esforçado


André Horta mereceu a titularidade no lugar do seu irmão e não desiludiu. Foi o pulmão da equipa durante uma grande parte do jogo e viu o poste negar-lhe um grande golo já na segunda parte. Merecia mais que apenas aquele golo de honra nos minutos finais

NO BOLSO

Médio
25 anos
Bryan Cristante

Adaptações não são para todos


O antigo jogador do Benfica voltou a ser chamado ao eixo defensivo da Roma face às muitas lesões da equipa, mas a partida não lhe correu de feição. O auto golo é uma infelicidade, mas o jogador italiano colecionou vários erros ao longo do jogo e num deles quase deu golo ao Braga.


Defesa
35 anos
Rolando

A idade pesa


Assim como a Roma, o setor mais recuado do SC Braga tem sido alvo de algumas limitações. Por isso, o experiente central tem vindo a ser chamado à equipa titular, mas a partida não lhe correu bem e mostrou estar ainda muito fora de forma para um nível competitivo mais elevado como este. Pedia-se mais daquele que deveria ser a voz da defesa.

em: https://www.zerozero.pt/news.php?id=314395

Lipeste

zerozero.pt

«Vencemos bem, mas tenho de reconhecer a coragem do Braga»

A Roma venceu pela segunda vez o SC Braga, apurou-se na Liga Europa com um resultado agregado de 5x1, mas Paulo Fonseca fez questão de deixar elogios à equipa portuguesa comandada por Carlos Carvalhal.

[/b]Paulo Fonseca
Roma[/b]

Total

81 Jogos
44 Vitórias
17 Empates
20 Derrotas

159 Golos
107 Golos sofridos

«Acabámos por vencer bem nos dois jogos, mas tenho de reconhecer a coragem do Braga. É uma excelente equipa, com excelentes jogadores. Uma equipa corajosa, que joga bom futebol», indicou o técnico português à Sport TV após a partida.

Sobre o objetivo da Roma na competição, Paulo Fonseca não apontou uma meta específica: «É difícil prever o que vai acontecer, mas queremos avançar o mais possível na competição, apesar de todas as equipas presentes serem fortíssimas. O objetivo da Roma é passar a próxima eliminatória».

em: https://www.zerozero.pt/news.php?id=314405

Lipeste

desporto.sapo.pt

SC Braga volta a perder em Roma e sai de cena na Liga Europa

A Roma venceu o SC Braga por 3-1 e confirmou a passagem aos oitavos de final da Liga Europa, depois do 2-0 da primeira mão.

Com a derrota na primeira mão dos 16 avos de final da Liga Europa, o SC Braga tinha uma tarefa difícil pela frente para conseguir manter-se como o único representante português em prova, depois da eliminação do Benfica.

Para o encontro no Olímpico, Carlos Carvalhal fez uma autêntica renovação na equipa em relação ao último encontro para a Liga.

Carlos Carvalhal apostou em Tiago Sá, Zé Carlos, Rolando, Piazón, Novais e André Horta para as saídas de Matheus, Esgaio, Raul Silva, Al Musrati, Fransérgio e Ricardo Horta. Já Paulo Fonseca mudou três pedras na equipa com as entradas de Bruno Perez, Vilar e El Shaarawy e saídas de Ibañez, Spinazzola e Mkhitarayan.

O terceiro classificado da Liga Portuguesa contra o quarto classificado de Itália. A missão afigurava-se complicada e confirmou-se. O jogo começou morno e com um ritmo baixo. De um lado a Roma a jogar com o tempo e com o SC Braga a tentar um golo que pudesse abrir a eliminatória. O primeiro canto da partida até pertenceu aos bracarenses, mas foram os 'giallorossi' os primeiros a tentar ferir a baliza adversário. Primeiro num livre de Veretout e depois com um remate de Pedro Rodríguez.

O golo acabou por chegar ao minuto 23´, altura em que os romanos colocaram praticamente um tampão na eliminatória. Passe nas costas da defensiva bracarense, Dzeko serviu El Shaarawy para o remate ao poste. Na recarga, o bósnio abriu o marcador e bateu Tiago Sá.

Os bracarenses estavam assim obrigados a marcar três golos para seguir em frente. Na resposta, o SC Braga tentou responder, primeiro com Piazón que fez a bola passar perto da trave. Ao minuto 35´ foi Sporar a aproveitar uma atrapalhação da defensiva da casa para rematar para a defesa de Pau López. Numa das fases mais vivas do jogo, ao minuto 40´, os comandados de Paulo Fonseca responderam com nova bola ao ferro. Pedro Rodríguez finalizou com um estrondo à trave depois de um cruzamento de El Shaarawy.

Na segundo tempo, a toada manteve-se com os bracarenses a tentarem pelo menos marcar um golo e com os romanos a criarem perigo sempre que se aproximavam da baliza adversária.

À passagem do minuto 72´, os donos tiveram à disposição uma grande penalidade, depois de falta de João Novais sobre Carles Perez. Na conversão, Pellegrini falhou o alvo. Mas três minutos depois, a Roma marcou mesmo, por Carles Pérez. Grande abertura de Pellgrini, com o jogador da Roma solto de marcação a encostar.

Até final ainda houve tempo para mais dois golos. Cristante, jogador ex-Benfica, desviou para a própria baliza, num corte após cruzamento tenso de Zé Carlos (87´). Já em tempo de compensação (90+1), Borja Mayoral estabeleceu o resultado final. Transição dos romanos, com Carles Perez a colocar a bola em Spinazola seguida de cruzamento para a finalização de Mayoral.

A Roma segue para os oitavos de final numa eliminatória cuja história ficou claramente decidida em Braga.

em: https://desporto.sapo.pt/futebol/liga-europa/artigos/sc-braga-volta-a-perder-em-roma-e-sai-de-cena-da-liga-europa

Lipeste

maisfutebol.iol.pt

Liga Europa: Fonseca «abafou» Carvalhal no Olímpico (3-1)

Roma controlou jogo e eliminatória do princípio ao fim e voltou a vencer o Sp. Braga


Carlos Carvalhal tinha prometido luta até ao último segundo, mas a verdade é que o Sp. Braga nunca conseguiu reabrir a eliminatória no Olímpico de Roma. A equipa de Paulo Fonseca geriu muito bem a vantagem que trazia da Pedreira e esteve sempre por cima do jogo e da elimiantória, acabando por seguir para os «oitavos» com um resultado conjunto de 5-1.

Os dados estavam lançados desde o jogo da Pedreira. O Sp. Braga tinha de marcar primeiro para reabrir a eliminatória, enquanto a Roma bastava gerir e aguardar por um erro dos minhotos para acabar com a pretensão do adversário. Nesse sentido, Carlos Carvalhal procurou surpreender Paulo Fonseca mudando mais de meia equipa, apresentando uma defesa totalmente remodelada e um meio-campo mais fresco, com Piazón, Novais e André Horta. Paulo Fonseca, por seu lado, foi mais conservador, ajustando apenas três peças em relação ao primeiro jogo, recuando Cristante para o eixo defensivo e procurando também mais velocidade sobre as alas com Bruno Peres e El Shaarawy.

O Sp. Braga, com João Novais e André horta, bem juntos no meio-campo, procurava ganhar profundidade, com Gaitán, Piazón e Galeno a alargarem o jogo no apoio a Sporar. Os primeiros instantes mostraram, desde logo, que os minhotos iam ter uma missão muito difícil, face à bem organizada defesa italiana, com uma linha de três, reforçada com dois alas e um meio-campo muito forte e solidário. Os romanos procuraram, desde o início, não permitir que o jogo ganhasse velocidade, com uma elevada posse de bola, mesmo sem grande progressão no terreno.

Quando o Sp. Braga procurou acelerar o jogo, sofreu o primeiro golo, aos 23 minutos. Bola em profundidade, Dzeko controla e serve El Shaarawy que remata colocado, com a bola a bater com estrondo no poste. Dzeko recuperou depois, com a defesa minhota muito passiva, e acertou no outro poste, mas desta vez a bola entrou. Tudo mais complicado para o Sp. Braga, embora continuasse a precisar de marcar os mesmos três golos para virar a eliminatória.

O Sp. Braga tentou reagir, mas pela frente tinha uma equipa extremamente equilibrada e bem organizada a fechar todos os caminhos para a baliza de Pau López. Os minhotos, com Esgaio castigado e Borja no banco, não conseguiam impor-se sobre alas, mas ainda conseguiram superiorizar-se na zona central, com destaque para dois remates de Piazón e outro de Sporar, este último para grande defesa de Pau López. Mas a verdade é que a melhor oportunidade até ao intervalo foi da Roma, com Pedro Rodríguez, servido por El Shaarawy a deixar a barra da baliza de Tiago Sá a tremer.

Uma primeira parte com poucas oportunidades, mas a segunda não seria muito melhor, tirando a ponta final. A Roma, certamente já a pensar no jogo de domingo, com o Milan, reforçou ainda mais o «modo» gestão. Paulo Fonseca foi mexendo a partir do banco e a equipa percebeu a mensagem, procurando meter gelo no jogo e impor um ritmo baixo.

Em sentido contrário, Carlos Carvalhal foi lançando os habituais titulares que tinha deixado no banco, atirando sucessivamente para o jogo Fransérgio, Ricardo Horta, Abel Ruiz e Borja. O Sp. Braga cresceu no jogo, Abel Ruiz e André Horta tiveram oportunidades para marcar, mas Roma acabaria por matar a eliminatória à segunda tentativa. Primeiro, um erro de Borja obrigou João Novais a fazer falta sobre Carles Pérez, no interior da área, mas, na marcação do castigo máximo, Pellegrini tentou imitar Bruno Fernandes, com um saltinho antes do remate, e atirou ao lado.

No entanto, o mesmo Pelligrini acabou por redimir-se logo a seguir, com um grande passe da esquerda, com a bola a pingar junto ao segundo poste, onde surgiu Carles Perez a fazer o segundo golo da Roma. Agora estava definitivamente tudo decidido. Era altura de descomprimir.

Carlos Carvalhal ainda lançou o jovem Hernâni Infame e Tormena ainda proporcionou mais uma grande defesa a Pau López. Já nos últimos instantes do jogo, o Sp. Braga ainda conseguiu um golo de honra, com o ex-benfiquista Cristante a desviar uma bola de Zé Carlos para as próprias redes, mas a última palavra seria mesmo da Roma, com Mayoral a fixar o resultado final em 3-1, depois de mais uma transição rápida.

em: https://maisfutebol.iol.pt/sp-braga/roma/liga-europa-fonseca-abafou-carvalhal-no-olimpico-3-1