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NOTÍCIAS DO SPORTING CLUBE DE BRAGA

Started by Lipeste, 24 de March de 2020, 18:25

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Lipeste

bolanarede.pt

SC Braga 2-1 SL Benfica: Minhotos aproveitam debilidades e garantem final

A CRÓNICA: ERROS DEFENSIVOS CUSTAM PRESENÇA NA FINAL


Foi um jogo muito bem disputado em Leiria entre SC Braga e SL Benfica. A segunda vitória consecutiva de Carvalhal sobre Jesus assentou no talento de Ricardo Horta, assistente que serviu duas bandejas para Abel Ruiz e Tormena construírem o resultado que permitiu vencer um SL Benfica remendado, ainda que com equipa mais do que suficiente para disputar a vitória. Jorge Jesus viu-se confrontado com oito ausências, seis na defesa, inovou na abordagem tática e tentou o encaixe ao sistema híbrido habitual dos arsenalistas. Já se viram exibições piores, mas continua a ser muito pouco para o prometido para esta temporada, que se começa a tornar difícil e... longa.

As equipas acumularam oportunidades suficientes para construir resultado ainda mais dilatado e de acordo com o bom espetáculo a que se assistiu. Realidade impedida por duas boas exibições dos guarda-redes. Helton Leite e Matheus tiveram os seus momentos para a fotografia e foram nota positiva em noite onde os criativos tiveram espaço para explorar – de um lado Galeno e Horta sempre em alta rotação, do outro um Darwin sempre muito interventivo e a dupla Pizzi – Taarabt a pautar ritmos no centro.

Os encarnados entraram pressionantes, empurrando o SC Braga contra a sua própria área e a obrigando a despachar na frente. Porém, os minhotos habituaram-se rapidamente ao papel e notava-se a postura confortável de esperar pelo momento certo para sair. As transições rápidas causaram alguns calafrios à defensiva contrária, mas a boa gestão da posse de bola justificava o ligeiro ascendente encarnado.

O golo nasceu de uma dessas venenosas situações, já na ressaca de lance muito perigoso. Na insistência Ricardo Horta meteu-a em arco para a zona de penalty, não exigindo muito ao espanhol Abel Ruiz para emendar.

O Benfica reagiu bem à desvantagem, Cervi começou a progredir mais com bola e Darwin não teve medo de assumir. Era pelo lado esquerdo que o Benfica ia construindo a maioria das suas oportunidades, e foi o uruguaio que sofreu o penalty em cima do intervalo: que Pizzi, à sua maneira, concluiu com sobriedade.

A segunda metade inicia-se com um lance de fino recorte técnico do inevitável Darwin, assistindo para Pizzi, que obrigou Matheus a grande estirada. Era o aviso dos encarnados e de Jesus, que não resultou porque o Braga é uma equipa adulta, já habituada a estes contextos adversos e ao nível máximo de exigência. Uma série de faltas cirúrgicas e de situações disciplinares travaram o ímpeto benfiquista e arrefeceram os ânimos, a circunstância ideal para rematar com o segundo golo, aos 58'.

Horta descobre Tormena perdido nas costas de Todibo e dá-lhe o golo, que à cabeçada se fez – e cabeçadas foi o que o Benfica andou a restante meia hora a fazer, em tentativas múltiplas de desmontar o castelo arsenalista.

As circunstâncias que a equipa do Benfica vive, devido à pandemia, não permitiram outro tipo de desenvoltura exibicional. As inseguranças defensivas voltaram aos mínimos históricos de 2020, apesar da tentativa inovadora de Jesus, e a equipa nunca conseguiu verdadeiramente soltar a criatividade no último terço, vivendo dos talentos individuais das suas principais figuras.

O SC Braga estudou bem a lição, introduziu Fransérgio na luta do meio-campo e esperou pelos momentos certos para contra-atacar e aproveitar as naturais falhas de comunicação adversárias. Dos cinco objetivos iniciais, já foram três – Champions, Supertaça e Taça da Liga – e os próximos tempos não serão nada fáceis para a equipa, que se viu envolvida noutra frente de batalha muito mais importante, com o COVID.

A FIGURA

Ricardo Horta –
Poderia ser Weigl, mas o craque português esteve sempre em evidência e foi do seu pé direito que saíram os dois passes açucarados para golo, tornando-o na figura da noite e consolidando o seu estatuto de principal fantasista do conjunto arsenalista. Entre linhas, organizando ou insistindo no último passe, foi sempre um dos mais perigosos. Talento imenso.

O FORA DE JOGO

Todibo –
As boas indicações da Reboleira não tiveram continuidade. Sem ritmo, seria sempre difícil fazer melhor num jogo deste nível. O segundo golo do SC Braga é concretizado nas suas costas, após desatenção. Nunca conseguiu proporcionar a segurança defensiva necessária para libertar Weigl, sendo o elemento mais em foco pela negativa. Ferro, que o substituiu após queixas físicas, não fez melhor.

ANÁLISE TÁTICA – SC BRAGA

O esquema habitual de Carvalhal, o 3-4-3 com Galeno e Esgaio nos corredores. Dependendo dos momentos e dinâmicas, Sequeira assumia a lateral esquerda e transformava a equipa em 4-2-3-1, libertando Galeno e Fransérgio para zonas mais próximas da baliza. Musrati e Castro tiveram noite difícil, com a presença constante de Rafa, Pizzi e Taarabt nas suas proximidades.

ONZE INICIAL E PONTUAÇÕES

Matheus (6)
Esgaio (5)
Tormena (6)
David Carmo (5)
Sequeira (5)
Al Musrati (5)
Castro (5)
Galeno (6)
Ricardo Horta (8)
Fransérgio (6)
Abel Ruiz (6)

SUPLENTES UTILIZADOS

João Novais (5)
Paulinho (5)
Lucas Piazón (-)
Iuri Medeiros (-)

ANÁLISE TÁTICA SL BENFICA

Novidade, a introdução do 3-4-3 e a colocação de Julian Weigl como central do meio – tomando conta de Abel Ruiz, enquanto Todibo e Jardel assumiam também eles a marcação individual. Encaixe perfeito na zona central de forma a controlar melhor a largura de que João Ferreira e Cervi eram responsáveis. Esse desenho tático soltou Darwin e Rafa para zonas interiores, próximos Seferovic.

ONZE INICIAL  E PONTUAÇÕES

Helton Leite (6)
Todibo (4)
Weigl (7)
Jardel (5)
João Ferreira (6)
Pizzi (7)
Taarabt (5)
Cervi (5)
Rafa (6)
Darwin (6)
Seferovic (5)

SUPLENTES UTILIZADOS

Ferro (3)
Everton (5)
Pedrinho (-)
Chiquinho (-)
Gonçalo Ramos (-)

em: https://bolanarede.pt/nacional/benfica/sc-braga-2-1-sl-benfica-minhotos-aproveitam-debilidades-encarnadas-e-garantem-lugar-na-final/

Lipeste

lateral-esquerdo.com

A final ali ao canto – curtas do Braga vs. Benfica

Foi um Braga vs. Benfica muito disputado, que só as bolas paradas conseguiram separar no momento da verdade.

Braga estruturado num 4-4-2 com bola. Sem bola, fazia baixar Galeno e alterava o seu sistema para 5-3-2, tal como tem sido habitual esta temporada.

Um Benfica desfalcadíssimo levou Jesus a apresentar a equipa em 3-4-3, com Weigl no meio de Todibo e Jardel.

Lado esquerdo do Braga a criar desequilíbrios em jogo corrido, muito por culpa de Galeno e dos seus lances individuais.

Também no Benfica, o lado esquerdo assumia maior preponderância: se querem um ala que faça piscinas, realize movimentos verticais e cruze, então Cervi satisfaz esses todos requisitos; já Darwin, muito dinâmico (sobretudo na primeira parte) a cair também no corredor para apoiar Cervi, mas também forte e seguro a receber a bola entre linhas.

Al-Musrati e Castro a encaixarem em Taarabt e Pizzi, e vice-versa. O jogo passou muito pelas ligações entre laterais/alas e extremos, visto que os médios das duas equipas pouco conseguiram criar hoje.

Quando entraram Pedrinho e Everton, o Benfica deixou de ter presença na área. Provavelmente porque ambos estão habituados a servir e não a terem que finalizar, ao contrário do próprio Darwin (como extremo esquerdo) e Rafa. Posto isto, pouca gente acompanhou Darwin (aí como ponta referência) nesses momentos.

Nos minutos finais, Jesus adiantou Weigl para o meio-campo, passando para um 4-3-3. Carvalhal respondeu e voltou a "encaixar", ao baixar Fransérgio para igualar no miolo.

Nos descontos, Gonçalo Ramos entrou para a saída de Pizzi. O sistema alterou-se novamente, desta feita para 4-4-2, mas sem tempo algum para surtir qualquer efeito.

Num jogo tão encaixado, emergiu Tormena, que assistiu e marcou no seguimento de lances de bola parada. Do outro lado, só um penálti convertido por Pizzi permitiu ao Benfica chegar ao golo.

Destaques individuais

Tormena –
uma assistência e um golo. Decisivo e objetivo!

Al-Musrati – assertivo. Juntamente com Castro, varreu o jogo interior do Benfica. Com bola, entregou com qualidade.

Weigl – a central, ajudou a controlar a profundidade e esteve bem a dobrar Todibo e Jardel. Em posse, não falha um passe.

em: https://www.lateralesquerdo.com/2021/01/20/final-canto-curtas-braga-benfica/

Lipeste

proscout.pt

Top-Gun Bracarense

Braga prepara-se para jogar uma final em ano de Centenário


A segunda meia-final da Taça da Liga desta temporada opôs Carlos Carvalhal, o primeiro treinador a vencer a competição contra Jorge Jesus, o treinador com mais vitórias na prova.

O SC Braga venceu o Benfica por 2-1, marcando os seus golos por Abel Ruiz na 1° parte e Tormena na 2° metade do jogo. Por seu lado, o Benfica marcou ainda na 1° parte de penalti por Pizzi.

A equipa de Carvalhal fez apenas 1 alteração no seu onze inicial, saindo Bruno Viana e para o seu lugar a entrar Tormena.

Por seu lado, o Benfica devido aos muitos problemas com a COVID, teve de alterar 6 jogadores. Organizou-se numa estrutura em 3-4-3, em que a maior surpresa foi Weigl a jogar como central pelo meio, Todibo central pela direita e Jardel central pela esquerda.

Como ala direito o jovem João Ferreira e na esquerda Cervi. Os dois elementos do meio-campo foram Pizzi e Taarabt. Na frente Darwin descaído na esquerda, Seferovic no meio e Rafa na direita.

1°Parte

Muito Equilibrio


As equipas encaixaram taticamente uma na outra, principalmente no meio, com Castro e Al Musrati contra Pizzi e Taarabt.

Estruturas da equipas

De mais relevo na 1° parte do jogo, foram os movimentos de Darwin, que começando pela esquerda fazia constantes movimentos para dentro, juntando-se assim a Seferovic.

Defensivamente, isto causou ao Braga problemas visto que deixou Esgaio na dúvida, se acompanhava Darwin nesses movimentos ou ficava na sua zona prevenindo a subida de Cervi. Como aconteceu de resto, no lance que deu o penalti ao Benfica.

Sem bola, o Benfica tentou pressionar alto a saída do Braga, tendo a sua linha defensiva bastante subida, algo que os bracarenses só conseguiram explorar duas vezes por Abel Ruiz.

Com a pressão alta do Benfica, o Braga tentou encontrar Horta ou Fransérgio entre linhas, sendo que quando isso acontecia os centrais encarnados saiam a pressionar impedindo a sua rotação.

Com as equipas a jogarem em 3-4-3, o espaço estaria ao lado dos médios centro adversários, mas para esse espaço ser explorado as equipas deveriam tentar variar o flanco ao jogo, algo que não aconteceu regularmente e que quando aconteceu o passe geralmente não tinha qualidade.

2°Parte

Braga Controlador


Na segunda parte, o jogo não se alterou muito na sua essência. As duas equipas continuaram a tentar pressionar alto, tentando provocar o erro ao adversário.

Com bola, tanto Braga como o Benfica tentaram jogar por cima desta pressão, jogando direto para os seus jogadores mais ofensivos, que teriam como missão segurar e jogar nos médios, ou receber e rodar.

O jogo só se alterou com o segundo golo do Braga, quando Jorge Jesus fez entrar Everton em campo. A estrutura encarnada manteve-se, mas com Everton para jogar aberto pelo lado esquerdo, à frente de Cervi. Esta alteração levou a que o Benfica tentasse criar mais perigo.

Esse posicionamento de Everton, que começava as suas ações bem aberto no seu flanco, criava espaço entre Esgaio e Tormena, com Cervi a conseguir explorar através de movimentos interiores.

Carlos Carvalhal leu bem o jogo, ao baixar Ricardo Horta para ajudar Esgaio a fechar o corredor direito. Organizando-se num 5-4-1, com essa alteração, o Benfica não conseguiu criar mais perigo para a baliza de Matheus. As outras alterações feitas pelo treinador do Benfica acabaram por relevar-se ineficazes.

GOLOS DO BRAGA

O Braga marcou os seus golos em situações muito semelhantes. Após uma bola parada, em que na sequência da jogada a bola sobrou para Ricardo Horta que cruza com grande precisão. A pressão do Benfica à bola demorou muito, o que facilitou o cruzamento. O segundo erro nos golos, é a falta de coordenação da defesa encarnada ao subir. O que é justificável por serem jogadores pouco utilizados e não jogarem juntos regularmente.

Via Aberta para a Final

O Braga marca assim encontro com o Sporting na final de sábado. Por um lado poderemos ter a equipa bracarense a conquistar a competição pela segunda vez e por outro poderemos ter Rúben Amorim a levar a Taça para casa pelo segundo ano consecutivo.

Obs: ver vídeos no site

Author: Filipe Melo

em: https://www.proscout.pt/top-gun-bracarense/

Lipeste

pressnet.pt

SC Braga está na final da Taça da Liga

Vitória dos guerreiros do minho diante do Benfica em Leiria por 2-1

O Braga venceu hoje o Benfica por 2-1, com dois golos de cabeça, e vai defender o título na Taça da Liga em futebol na final de sábado, frente ao Sporting, em Leiria.

O defesa central brasileiro Tormena marcou o golo da vitória bracarense, aos 59 minutos, depois de já ter estado em posição de finalização no tento inaugural, assinado pelo espanhol Abel Ruiz, aos 28.

O Benfica, com a defesa titular e alguns dos habituais suplentes infetados pelo novo coronavírus, empatou, perto do intervalo, aos 45, por Pizzi, na conversão de uma grande penalidade.

Sem os centrais Otamendi e Vertonghen, nem os laterais Gilberto e Grimaldo, mais Nuno Tavares, o Benfica apresentou-se com um setor defensivo 'remendado', começando com João Ferreira à direita, o 'capitão' Jardel e Todibo no centro e Cervi na esquerda.

Logo a começar, Todibo 'assustou' Helton Leite, que também substituiu na baliza Vlachodimos, enquanto o Sporting de Braga tentava acercar-se da área 'encarnada', aproveitando alguma intranquilidade inicial.

Pouco depois, aos três minutos, Darwin, que fez dupla ofensiva com Seferovic, visou a baliza bracarense, após arrancada de Cervi. Ambos voltariam a tentar a sorte, aos 23, novamente com passe do argentino e finalização do uruguaio, sem sucesso.

Na área oposta, Ricardo Esgaio serviu Abel Ruiz, o ponta de lança utilizado por Carlos Carvalhal na ausência de Paulinho, remetido ao banco e que falhou os últimos três jogos, devido a lesão, mas o espanhol teve um fraco disparo.

Viria a ser mais bem-sucedido aos 28 minutos, quando desviou de cabeça, de forma subtil, o cruzamento de Ricardo Horta, inaugurando o marcador, com Tormena também em posição favorável para finalizar.

Em desvantagem, Jorge Jesus entregou a Weigl a marcação a Abel Ruiz, juntando o alemão aos centrais Jardel e Todibo, permitindo que João Ferreira e, especialmente, Cervi se aventurassem mais nas alas.

O Benfica parecia 'crescer', com mais posse de bola, mas viria a ser Fransérgio, com um 'mergulho', novamente a passe de Ricardo Horta, a falhar o cabeceamento, por pouco.

Seguiu-se a pressão 'encarnada' que resultaria no empate, por Pizzi, aos 45 minutos, na conversão de uma grande penalidade, a castigar falta de David Carmo sobre Darwin, depois de ter estado perto do empate.

Primeiro, aos 42, o avançado uruguaio acertou no poste, com um remate à entrada da área, depois de uma simulação sobre Esgaio, e, logo depois, na sequência do canto, Seferovic, de cabeça, obrigou Matheus a defesa apertada.

A segunda parte começou da mesma forma, com o Benfica a ficar perto de marcar, com um remate de Pizzi para as mãos de Matheus, depois de um 'slalom' de Darwin sobre Tormena.

O defesa bracarense acabou por se tornar o 'herói' da partida, ao marcar de cabeça o golo da vitória dos 'arsenalistas', aos 59 minutos, solto da marcação de Todibo, a passe do inevitável Ricardo Horta, pouco depois de Fransérgio ter acertado na trave da baliza 'encarnada', na sequência de um livre de Sequeira.

O melhor que o Benfica conseguiu, na procura da sua oitava final, depois das sete conquistas anteriores, foi um 'tiro' de Everton, que tinha 'saltado' do banco de suplentes aos 70 minutos, defendido facilmente por Matheus, já perto do fim, aos 90+1, e um 'ultimo suspiro', com um cabeceamento de Jardel, por cima, depois de um canto de Cervi.

No sábado, também em Leiria, a partir das 19:45, SC Braga e Sporting vão lutar por um terceiro título na competição, e pelo estatuto criado pela Liga de clubes de 'campeão de inverno'.

O SC Braga vai estar pela quarta vez na final, depois de ter vencido a prova em 2011/12 e 2019/20 e sido finalista em 2016/17.

Já o Sporting vai disputar o jogo decisivo pela quinta vez, depois das conquistas de 2017/18 e 2018/19.

O treinador do Sp. Braga, Carlos Carvalhal, em declarações na conferência de imprensa após o jogo com o Benfica, da meia-final da Taça da Liga 2020/21 e que terminou com triunfo minhoto por 2-1: ]https://youtu.be/zG5NXMj1GNY

O treinador do Benfica, Jorge Jesus, em declarações na conferência de imprensa após o jogo com o Sp. Braga, da meia-final da Taça da Liga 2020/21 e que terminou com um triunfo minhoto por 2-1: https://youtu.be/FDvDEsXOlRc

Veja aqui o resumo do jogo desta noite: https://youtu.be/eqc51OMtuBw

Ficha de Jogo

Jogo no Estádio Dr. Magalhães Pessoa, em Leiria.

SC Braga – Benfica, 2-1.

Ao intervalo: 1-1.

Marcadores:

1-0, Abel Ruiz, 28 minutos.

1-1, Pizzi, 45 (grande penalidade).

2-1, Tormena, 59.

Equipas:

– SC Braga:
Matheus, Ricardo Esgaio, Tormena, David Carmo, Sequeira, Fransérgio, Castro (João Novais, 78), Al Musrati, Galeno (Iuri Medeiros, 90+2), Abel Ruiz (Paulinho, 78) e Ricardo Horta (Piazon, 83).

(Suplentes: Tiago Sá, Rolando, João Novais, Piazon, André Horta, Paulinho, Raul Silva, Iuri Medeiros e Schettine).

Treinador: Carlos Carvalhal.

– Benfica: Helton Leite, João Ferreira, Jardel, Todibo (Pedrinho, 70), Cervi, Weigl, Taarabt (Chiquinho, 76), Rafa (Ferri, 70), Pizzi (Gonçalo Ramos, 90+2), Seferovic (Everton, 70) e Darwin.

(Suplentes: Vlachodimos, Everton, Gabriel, Chiquinho, Samaris, Ferreyra, Pedrinho, Gonçalo Ramos e Ferro).

Treinador: Jorge Jesus.

Árbitro: Fábio Veríssimo (AF Leiria).

Ação disciplinar: Cartão amarelo para Castro (20), Sequeira (34), Todibo (38), Weigl (52), Ricardo Esgaio (66), Jardel (83) e Fransérgio (90+4). Cartão amarelo para o treinador do Sporting de Braga, Carlos Carvalhal (54).

em: https://pressnet.pt/2021/01/20/sc-braga-esta-na-final-da-taca-da-liga/

Lipeste

tribunaexpresso.pt

As tormentas de um surto inesperado e de um cabeceamento de Tormena

Num jogo muito dividido, o Sporting de Braga venceu o Benfica, por 2-1, e avançou para a final da Taça da Liga (onde já está o Sporting), com a equipa de Jorge Jesus a sentir falta de alguns dos habituais titulares, infetados com covid-19

Não é fácil, porque já lá vai quase um ano de pandemia, mas tentemos imaginar, por um instante, que não havia pandemia. E o Benfica entrava em jogo, como entrou esta noite em Leiria, com Helton Leite, João Ferreira, Todibo, Jardel, Cervi, Pizzi, Weigl, Taarabt, Rafa, Seferovic e Darwin.

Não se pode dizer, na verdade, que este seja um mau onze, mas também é verdade que, afinal de contas, esta era uma equipa "secundária" do Benfica para defrontar o Sporting de Braga, dado que, devido à covid-19, havia sete ausências já conhecidas antes do jogo: Nuno Tavares, Otamendi, Vertonghen, Grimaldo, Gilberto, Waldschmidt e Diogo Gonçalves.

Ou seja, os cinco primeiros jogadores enumerados, em teoria, seriam titulares da equipa de Jorge Jesus, tal como foram contra o FC Porto, pelo que é certo que fariam falta esta noite para ultrapassar os bracarenses, já que o conjunto de Carlos Carvalhal estava praticamente na máxima força, com exceção de Paulinho, que começou no banco, por ainda estar a recuperar de lesão.

Precavendo as possíveis dificuldades coletivas do Benfica perante o habitual 3-4-3 bracarense, Jesus respondeu com uma nuance que já havia sido vista anteriormente, mas que esta noite foi permanente: a atacar, Weigl colocava-se entre Todibo e Jardel (e mesmo a defender também), com Pizzi claramente colocado no meio com Taarabt, Darwin descaído na esquerda, Rafa pela direita e Seferovic pelo corredor central. Ou seja, também com um 3-4-3.

Numa primeira parte muito dividida, foi o Benfica o primeiro a criar perigo, através de dois remates de Darwin, sempre muito ativo pelo corredor lateral esquerdo, apesar da fraca pontaria.

Já o Braga parecia mais estável com bola do que o adversário, mas só assustou Helton com um remate frouxo de Abel Ruiz para as mãos de Helton.

Aos 28', o primeiro golo do jogo surgiu na sequência de uma bola parada, situações em que houve sempre perigo. A primeira bola na área, batido o canto, não entrou, mas após o corte da defensiva benfiquista houve uma segunda bola de Ricardo Horta para a área e, aí, bastou um desvio subtil de Ruiz (por trás estava ainda Tormena) para fazer o 1-0.

Após o 1-0, houve obviamente reação do Benfica: da esquerda para dentro, Darwin rematou com potência, mas acertou no poste, e, na recarga, Cervi ofereceu o golo a Rafa, mas David Carmo salvou o empate ao desviar a bola pela linha final. No canto que se seguiu, mais perigo: Seferovic cabeceou de forma quase perfeita, mas Matheus fez uma grande defesa para segurar o empate.

Mas, já em cima do intervalo, o corredor lateral esquerdo do Benfica - por onde a equipa mais atacava, com Cervi muito adiantado -, voltou a criar perigo: Cervi cruzou e Darwin foi carregado por David Carmo, com o árbitro Fábio Veríssimo a marcar penálti e Pizzi a concretizar para o 1-1.

Na 2ª parte, o Benfica entrou mais forte, com Darwin a voltar a criar problemas pela esquerda e Pizzi a rematar para grande defesa de Matheus. Mas o Braga não se deixava ficar: após livre lateral, Fransérgio acertou de cabeça na trave.

E, aos 59', o segundo golo do Braga pareceu uma réplica do primeiro: bola para a área, a defesa do Benfica corta-a e sobe... mas um novo cruzamento apanha os defesas em contrapé e o central Tormena, de frente para Helton, cabeceia para o 2-1... e acaba por se tornar o homem do jogo.

Em desvantagem, Jesus decidiu mexer: Pedrinho, Everton e Ferro entraram, Rafa, Seferovic e Todibo (falta de ritmo evidente do central que ainda só tinha jogado contra o Estrela) saíram.

Aí, o Benfica apertou mais na frente, com Everton a tentar criar perigo em situações de um contra um junto à área, mas nunca assustou verdadeiramente Matheus.

Por outro lado, o Braga voltou a ter uma oportunidade clara, cortesia de uma perda de bola de Ferro: Paulinho, acabado de entrar para o lugar de Ruiz, rematou para a defesa de Helton.

No final, vitória do Sporting de Braga, mas fica a dúvida sobre o que poderia ter feito o Benfica caso tivesse os habituais titulares entre as escolhas. Certo é que, sábado, haverá final inédita: Sporting de Braga-Sporting. Ou seja, o clube que venceu a Taça da Liga na época passada contra o clube que tem o treinador que a venceu em 2019/20.

em: https://tribunaexpresso.pt/futebol-nacional/2021-01-20-As-tormentas-de-um-surto-inesperado-e-de-um-cabeceamento-de-Tormena