News:

Maio 2024
FÓRUM ANTIGO APENAS EM MODO CONSULTA
--------------------------------------------------------
NOVO FÓRUM SUPERBRAGA.COM 2024
Faz um novo registo em https://www.superbraga.com/

Main Menu

NOTÍCIAS DO SPORTING CLUBE DE BRAGA

Started by Lipeste, 24 de March de 2020, 18:25

Previous topic - Next topic




Lipeste











Lipeste

Boavista FC 1-4 SC Braga: Arsenalistas tomam Boavista de relâmpago

A CRÓNICA: LARGURA + PROFUNDIDADE + EFICIÊNCIA = GOLOS


Na última jornada antes do final do ano, Boavista FC e SC Braga encontraram-se no Estádio do Bessa para um duelo que vinha, num passado recente, sorrindo para os axadrezados: três vitórias diante dos arsenalistas nos últimos três jogos.

Jesualdo Ferreira queria começar com o pé direito em casa, mas foi o SC Braga que entrou praticamente a vencer no encontro. Aos 2′, Paulinho falhou um cabeceamento, já na pequena área, após cruzamento de Ricardo Horta, mas, no minuto seguinte, após um mau atraso de Chidozie, Fransérgio intercetou a trajetória da bola, fintou Léo Jardim e entregou a Paulinho, que faturou pelo quarto jogo consecutivo. O avançado português igualou, desta forma, a sua melhor série de jogos a marcar, dado que tinha faturado em quatro jogos seguidos por duas vezes na última temporada.

Em pleno dilúvio, ao minuto 14, Iuri Medeiros pegou de relâmpago a defesa axadrezada. Primeiro, a luz, ao intercetar num ápice um mau passe no meio-campo adversário, e depois o autêntico "estouro", um remate indefensável para aumentar a vantagem bracarense.

Num jogo rápido, com bastante chegada às balizas, o Braga não tirava o pé do acelerador e, aos 25′, Ricardo Horta, desmarcado por um passe de Sequeira que tinha como destinatário Fransérgio, apareceu nas costas dos centrais boavisteiros e, na cara do guarda-redes brasileiro da casa, não perdoou. Perdoou, sim, cinco minutos depois, após uma tabela com Paulinho, quando apareceu novamente na cara de Léo Jardim, mas não conseguiu ultrapassar o último homem do Boavista.

Já perto do intervalo, surgiu a primeira grande oportunidade do Boavista. Numa transição rápida conduzida por Elis, Angel Gomes recebeu, puxou para o pé predileto, mas Mateus esteve a altura e manteve a baliza arsenalista inviolada até ao meio-tempo. Grande prestação do SC Braga no primeiro tempo, marcado pela velocidade de execução, eficácia, dinamismo e, sobretudo, pela exploração exímia da profundidade e largura da defensiva da casa.

A segunda parte não começou da melhor forma para os arsenalistas, que viram Sequeira sair lesionado logo ao terceiro minuto do segundo tempo. Além da lesão do lateral, os bracarenses festejaram por duas vezes, aos 57′ e aos 62′, golos que viriam a ser anulados por fora de jogo.

O Boavista ia criando perigo sobretudo nas bolas paradas e foi mesmo de canto que marcou. Hamache bateu à direita e Devenish marcou para os homens da casa. No entanto, os homens de Jesualdo Ferreira, quatro minutos depois, iriam sofrer o quarto golo, com Paulinho a assistir Ricardo Horta para um remate colocado que só parou no fundo das redes de Léo Jardim.

O Braga poderia ter chegado à mão cheia de golos aos 71′, depois de um contra-ataque perfeito. Tudo feito ao primeiro toque, Fransérgio desmarcou Paulinho, que, em posição frontal à baliza, atirou para uma soberba intervenção de Léo Jardim. Os arsenalistas podiam ter feito mais um golo aos 87′, mas, novamente Léo Jardim, impediu Ricardo Horta de dilatar ainda mais a vantagem no marcador.

O Boavista, em cima do minuto 90, numa altura em que os axadrezados estavam por cima na partida, podia ter reduzido a desvantagem no marcador, mas Matheus respondeu rápido a um remate forte de Mangas.

O SC Braga sobe, provisoriamente, ao terceiro lugar da Liga, no que foi uma exibição arrebatadora dos homens de Carlos Carvalhal.

A FIGURA

Primeira parte do SC Braga –
Os arsenalistas entraram com tudo no jogo e foram incisivos na exploração da largura e profundidade da defesa axadrezada. O conjunto de Carvalhal fez três golos sem resposta em menos de meia hora e podia não ter ficado por aí.

O FORA DE JOGO

Defesa do Boavista –
Há muito trabalho para Jesualdo Ferreira fazer na sua defesa. Erros na primeira fase de construção, falhas na marcação e constantes bolas na profundidade entre os centrais condenaram o Boavista à derrota neste jogo.

ANÁLISE TÁTICA – BOAVISTA FC

O Boavista FC apresentou-se em 4-3-3, com Angel Gomes a fazer de falso 9 e com Elis e Yusupha a partirem em diagonais das alas, de forma a explorarem as costas dos centrais bracarenses. Os "panteras" conseguiram criar oportunidades, mas cometeram erros fulcrais na saída com bola. Há trabalho para Jesualdo Ferreira fazer na primeira fase de construção.

11 INICIAL E PONTUAÇÕES

Léo Jardim (5)
Reggie Cannon (5)
Devenish (4)
Chidozie (4)
Hamache (5)
Show (4)
Angel Gomes (6)
Nuno Santos (5)
Paulinho (5)
Elis (6)
Yusupha (5)

SUBS UTILIZADOS

Benguché (5)
Mangas (5)
Nathan (5)
Pérez (-)
Morais (-)

ANÁLISE TÁTICA – SC BRAGA

O SC Braga apresentou-se em 4-4-2, com Fransérgio a aparecer ao lado de Paulinho. Os arsenalistas primaram pela exploração da largura e profundidade, lançando Sequeira e Esgaio nas alas, com Ricardo Horta e Iuri Medeiros a darem apoio mais por dentro. Os homens de Carvalhal saíram muitas vezes em contra-ataque ao primeiro toque, com várias diagonais a confundirem a defesa adversária e a isolarem, quase sempre no centro, Paulinho ou Ricardo Horta.

11 INICIAL E PONTUAÇÕES

Matheus (6)
Esgaio (6)
Rolando (6)
Raúl Silva (6)
Sequeira (6)
Fransérgio (7)
João Novais (7)
Al Musrati (6)
Ricardo Horta (8)
Iuri Medeiros (7)
Paulinho (8)

SUBS UTILIZADOS

Zé Carlos (6)
Gaitán (-)
André Horta (-)
Abel Ruíz (-)
Bruno Rodrigues (-)

BnR NA CONFERÊNCIA DE IMPRENSA

Boavista FC

BnR: Esgaio e Sequeira apareceram muitas vezes sozinhos na ala, dando origem a situações perigosas para o Boavista. Cannon e Hamache estavam a fechar demasiado dentro ou houve alguma falta de compromisso defensivo dos restantes jogadores?

Jesualdo Ferreira:
Aos 15 minutos, o Braga chegou ao 2-0 e aos 25′ ao 3-0, o que tínhamos planeado para o jogo foi por água a baixo. Acho que a minha equipa foi sempre muito objetiva naquilo que queria. Discutimos o jogo durante 90 minutos, tivemos ocasiões para fazer golo, mas quando se joga contra uma equipa como o Braga tem de haver atenção redobrada, não podemos falhar na saída de bola. Normalmente as outras equipas deixam de estar em campo e nós não deixamos, alteramos a nossa disposição tática. Para mim foi importante sentir que há uma equipa quer quer fazer coisas importantes nesta época. Nesta jornada, o Boavista era uma das equipas mais batidas, isso é o que vamos trabalhar no futuro. Para já tentei incutir-lhes posicionamentos, agora vamos trabalhar durante a semana porque isto não se muda de um dia para o outro. É evidente que temos de lidar com lesões, com menor capacidade, com a falta de confiança. A única questão a retirar do jogo é: fomos capazes de lidar com o insucesso.

SC Braga

BnR: Paulinho igualou a sua melhor série de jogos consecutivos a marcar. São já quatro. Queria perguntar-lhe como tem visto este bom momento do jogador e se teme que haja mais uma janela de transferências atribulada com muitos clubes a querer tirá-lo de Braga.

Carlos Carvalhal: 
Não estou minimamente preocupado. Ele vai ficar até ao final do ano e não sai em Janeiro, a não ser pela cláusula. Espero que feche o circo na comunicação social, principalmente com uma potencial saída para o Sporting. Esta especulação afeta as equipas e quero então dizer que o Paulinho está de corpo e alma no Braga, vai continuar a fazer muitos golos e, no final da época, vai fazer a transferência que tanto anseia e que nós também tanto queremos, porque também é bom para os cofres do Braga.

em: https://bolanarede.pt/nacional/boavista-fc-1-4-sc-braga-arsenalistas-tomam-boavista-derelampago/

Lipeste

Boavista-Sp. Braga, 1-4 (crónica)

Cinco golos no Bessa. Quatro deles do Sp. Braga. Três foram antes da meia hora e dois de Ricardo Horta. Uma goleada clara da melhor equipa em campo.

A contagem decrescente representa o triunfo por 4-1 do Sporting de Braga frente ao Boavista, totalmente ajustado face à produção das duas equipas. E os números, em abono dos minhotos e em prejuízo da pantera, podiam até ter sido outros.

Paulinho abriu a contagem, Iuri Medeiros assinou um golaço e Ricardo Horta bisou depois, num jogo com três estreias nos minhotos na I Liga esta época: Rolando fez o primeiro jogo em 2020/2021, Zé Carlos o primeiro pelo Sp. Braga no campeonato ao seu terceiro jogo e Bruno Rodrigues a estreia absoluta na equipa principal, entrando em cima do minuto 90. Deu ainda para o regresso de Nico Gaitán quase dois meses depois: o argentino, que não jogava desde 5 de novembro, entrou na segunda parte. O Boavista, ao segundo jogo de Jesualdo, segue intranquilo no fundo e como a equipa com menos vitórias: apenas uma.

Contas feitas, o Sp. Braga chega aos 24 pontos, iguala o Benfica à condição e fica à frente do FC Porto, antes de águias e dragões entrarem em campo na terça-feira. Uma coisa é certa: vai a Alvalade, no sábado, a cinco pontos do líder, num jogo que promete.

Antes disso, houve uma vitória do trabalho, da competência, do talento e da eficácia. E também do aproveitamento, com mérito, do erro adversário.

Foi isso que aconteceu nos dois primeiros golos.

No pós-Natal, Yusupha deu uma prenda a Fransérgio, que ficou isolado com um mau passe do gambiano e serviu para Paulinho abrir o marcador aos quatro minutos. Ao quarto de hora, Iuri Medeiros foi esperto, roubou a bola a Paulinho - de costas para o ataque - ainda no meio-campo ofensivo e fez o golo da noite, num remate espetacular. Segundo golo do Sp. Braga, mãos ao alto sem festejo de Iuri e novo abraço coletivo.

Coletivo

É isso que o Sp. Braga tem mostrado com consistência, pesem as individualidades. Os dois aspetos contaram no Bessa, onde Ricardo Horta fez o terceiro aos 26 minutos. A defesa do Boavista ficou a ver jogar e o passe de Sequeira, até sem grande força, chegou para Horta ficar na cara de Léo Jardim e picar a bola com classe.

Horta ainda ameaçou por duas vezes o 0-4 antes do descanso, na fase em que o Boavista mais apertou: Angel Gomes obrigou Matheus a esticar-se para uma bela defesa e levou um livre a rasar o ferro.

Na segunda parte, o Boavista, já com Benguche e Mangas, não as arregaçou logo como devia. Mérito do Sp. Braga, que ficou sem Sequeira por lesão e ensaiou duas vezes o quarto golo: Horta (58m) e Paulinho (63m) festejaram, mas em fora-de-jogo. A seguir, o Boavista reduziu na estreia de Cristian Devenish a marcar (66m), mas a esperança durou três minutos: Paulinho serviu Ricardo Horta, que bisou com um remate colocado para selar a goleada (69m).

A questão que fica é: alguém sentiu falta de Galeno, David Carmo, Castro, Bruno Viana ou Tormena? Carvalhal confirmou, no final do jogo, os casos de covid-19 nos últimos quatro (
https://maisfutebol.iol.pt/liga/carlos-carvalhal/carvalhal-o-desafio-foi-darmos-uma-resposta-ao-virus ), mas este Sp. Braga tem soluções e muitas respostas para dar. A próxima é frente ao Sporting.

em: https://maisfutebol.iol.pt/liga/goleada/boavista-sp-braga-1-4-cronica

Lipeste

Boavista-Sp. Braga, 1-4 (destaques)

FIGURA: Ricardo Horta


É um dos pêndulos deste Sp. Braga e trilha mais uma época positivamente prometedora. Bisou no Bessa, foi o homem do jogo e podia bem ter feito um «hat-trick». Ou até mais. Assinou ainda antes da meia hora o 0-3 no marcador com um toque de classe por cima de Léo Jardim. Podia ter feito mais antes do intervalo, viu um golo anulado na segunda parte, mas o bis na conta pessoal surgiu mesmo aos 69 minutos. Cinco golos nos últimos cinco jogos. Já são oito no total esta época.

MOMENTO: golaço de Iuri no reencontro (15m)

Estava decorrido um quarto de hora de jogo quando Iuri Medeiros não foi de modas e, sem pedir licença, desferiu um remate espetacular e indefensável ao canto superior esquerdo da baliza, após ter roubado a bola a Paulinho de forma oportuna e eficaz, na saída do Boavista. Foi o 0-2 no marcador e lançou o Sp. Braga para uma vitória tranquila e competente. Um golo no reencontro com um clube que já defendeu.

OUTROS DESTAQUES

Paulinho:
é como um bom cliente de café, mas no relvado, sempre pronto para visitar a baliza e o golo. Um dos suspeitos do costume aparece no sítio certo à hora certa com frequência e abriu o marcador com um golo que se tornou fácil e lançou a vantagem para o triunfo. Tal como nas três épocas anteriores pelos bracarenses, vai já nos dois dígitos na conta pessoal. Foi o décimo golo em 2020/2021, o terceiro na I Liga. Viu ainda um golo anulado e assistiu Horta para o 1-4.

Iuri Medeiros: um golaço e um pedido de desculpas ao clube que representou na época 2016/2017. Ligado ao momento porventura mais belo do jogo, no seu quarto golo com a camisola dos minhotos, ao 20.º jogo oficial pela equipa.

Cristian Devenish: fez o golo que permitiu ao Boavista não ficar a zeros, numa derrota pesada. Estreia a marcar pelos axadrezados.

Rolando, Zé Carlos e Bruno Rodrigues: em comum, a estreia na I Liga em 2020/2021 pelos minhotos. O internacional português de 35 anos fez mesmo o primeiro jogo esta temporada e foi responsável quanto-baste na defesa, sem inventar muito. Zé Carlos, após um jogo na Taça de Portugal e na Liga Europa, rendeu o lesionado Sequeira a abrir a segunda parte e encaixou bem no corredor esquerdo e também no direito da defesa, nas rocas com Esgaio. Bruno Rodrigues foi mais um menino a ter um dia especial, com os primeiros minutos oficiais pela equipa principal dos bracarenses.

Angel Gomes: no meio de uma exibição coletiva aquém do necessário face ao adversário, numa noite chuvosa, foi o pequenino a agitar mais as águas, sobretudo perto do intervalo. Teve um remate que obrigou Matheus à defesa mais difícil e um livre que rasou o ferro.

em: https://maisfutebol.iol.pt/liga/ricardo-horta/boavista-sp-braga-1-4-destaques

Lipeste

Jesualdo: «Fomos capazes de lidar com o insucesso»

Declarações do treinador do Boavista, Jesualdo Ferreira, na sala de imprensa do Estádio do Bessa, após a derrota por 4-1 ante o Sp. Braga, em jogo da 11.ª jornada da I Liga:

«Tenho consciência que, aos 15 minutos, com um grande golo, o Sp. Braga chegou ao 2-0 e, aos 26, o 3-0. Em pouco tempo, o que tínhamos planeado para o jogo, acabou por não resultar.»

«Tenho de o dizer porque é o meu sentimento, acho que a minha equipa foi sempre, durante 90 minutos, muito objetiva no que queria: ganhar, discutir o jogo, tiveram ocasiões para fazer golo. Mas quando se joga contra uma equipa como o Sp. Braga, com qualidade coletiva e individual, há momentos em que a atenção é redobrada, o trabalho do treino tem de ser configurado nesse sentido e estou a referir-me aos equilíbrios e à forma como, em alguns momentos, perdemos a bola e resultou em golo.»

«Quando se chega a 3-0 aos 25 minutos, o jogo está praticamente ganho. E normalmente as outras equipas deixam de estar em campo e nós não deixámos. Inclusive, na segunda parte, quando alterámos um pouco a estrutura tática da equipa, fomos capazes ainda de pressionar mais o Sp. Braga.»

«Senti que está ali uma equipa que quer fazer coisas interessantes e importante no futuro. O Boavista era uma das defesas mais batidas. Bom, então, vai ser sobre essa zona e sobre esse conteúdo tático que vamos trabalhar no futuro com mais intensidade. Até agora, tentei que os jogadores percebessem os posicionamentos que quero, mas estas coisas não se fazem de um dia para o outro e a correr.»

«Esta semana, o Castro e o Chidozie só treinaram sábado, tiveram a semana toda parados com alguns problemas e houve menos tempo de trabalho. O Javi [Garcia] ficou incapacitado no treino de véspera. É evidente que temos de lidar com lesões e, acima de tudo, com uma questão: a confiança. Cometemos um erro, sofremos um golo. Passados dez minutos, sofremos outro. Provavelmente outras equipas teriam deixado de jogar. A minha continuou, quis jogar sempre, foi à procura do golo. A questão que eu tiro do jogo é esta: fomos capazes de lidar com o insucesso durante os 90 minutos, para mim é o mais importante.»

em: https://maisfutebol.iol.pt/liga/jesualdo-ferreira/jesualdo-fomos-capazes-de-lidar-com-o-insucesso

Lipeste

Carvalhal: «O desafio foi darmos uma resposta ao vírus»

Declarações do treinador do Sp. Braga, Carlos Carvalhal, na sala de imprensa do Estádio do Bessa, após a vitória por 4-1 ante o Boavista, em jogo da 11.ª jornada da I Liga:

«Satisfação grande, o mais importante foi termos ganho. Vou-me alongar um pouco para tentar explicar esta semana: foi difícil. Nós logo a seguir ao jogo [com o Rio Ave] - no dia seguinte ou dois dias depois - tivemos o primeiro caso de covid-19 e logo em catadupa mais situações: Castro, David Carmo, Tormena e Bruno Viana, mais o Francisco Miranda, fisioterapeuta.»

«Isto é terrível, este vírus desune, quebra os laços de afetividade. Hoje temos dificuldade em abraçar os nossos pais, avós, amigos, em função desta natureza do vírus, mas quando este vírus está instalado num grupo, é terrível. O que procura, é desunir as pessoas desse grupo, porque a isso obriga.»

«Rotinas completamente diferentes, já tínhamos cuidado e redobrámos. Máscaras, praticamente até ao começo do aquecimento, distâncias em vários balneários. Hoje, no estágio, os jogadores comeram em oito ou dez mesas, separados. O desafio para este jogo foi darmos uma resposta ao vírus. Como? O vírus quer desunir e tínhamos de mostrar que só uma equipa conseguiria vencer o Boavista.»

«Foi uma luta também contra o vírus e dedicar a vitória aos nossos jogadores que não puderam estar presentes. Vitória bem construída, justa, boa exibição da nossa parte. Tornámos o jogo fácil contra uma equipa difícil. O Boavista tem uma boa reação na segunda parte e soubemos reagir contra essa reação. E as dificuldades se calhar são expressas na forma como acabámos por compor o quarteto defensivo: Esgaio, o Rolando não tem jogado, o Bruno que é um jovem promissor da equipa B e o Zé Carlos, que é lateral-direito, a lateral-esquerdo. Foi assim que terminámos o jogo, mas todos os jogadores tiveram um comportamento brilhante.»

em: https://maisfutebol.iol.pt/liga/carlos-carvalhal/carvalhal-o-desafio-foi-darmos-uma-resposta-ao-virus

Lipeste

«Se Deus quiser, Paulinho vai fazer golos e dar salto que anseia»

Boavista-Sp. Braga, 1-4 (reportagem) | Carlos Carvalhal mostrou-se satisfeito pelas palavras de Ruben Amorim sobre o mercado de inverno


Declarações do treinador do Sp. Braga, Carlos Carvalhal, na sala de imprensa do Estádio do Bessa, após a vitória por 4-1 ante o Boavista, em jogo da 11.ª jornada da I Liga. Carvalhal abordou mais uma vez o avançado Paulinho e a possível saída deste dos bracarenses:

«Não estou preocupado, o Paulinho vai ficar até ao final da época, a não ser que alguém bata a cláusula, mas no final da época é provável que saia.»

«Fiquei satisfeitíssimo por ouvir o treinador do Sporting a dizer que não iria haver mexidas no mercado, a ver se acaba o circo relativamente aos jogadores do Sp. Braga, porque acho que aí fechou o ciclo para a comunicação social relativamente ao Paulinho e um possível ingresso para o Sporting.»

«Isto de alguma especulação é muitas vezes sobre fontes de que "alguém disse". E isto é terrível para os jogadores, para preparar as equipas, porque há sempre uma desestabilização na abertura dos mercados e se há especulação, mais difícil é esta situação para os jogadores e treinadores. Felizmente o Paulinho tem boa cabeça, é um jogador concentrado, está de corpo e alma no Sp. Braga, é um dos capitães, tem feito golos e, no final da época, se Deus quiser, ele vai fazer muitos golos e a transferência que tanto anseia, porque é também do nosso interesse que isso aconteça no final da época.»

em: https://maisfutebol.iol.pt/liga/sp-braga/paulinho-se-deus-quiser-vai-fazer-golos-e-a-transferencia-que-anseia