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NOTÍCIAS DO SPORTING CLUBE DE BRAGA

Started by Lipeste, 24 de March de 2020, 18:25

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Lipeste

Galeno vai ficar encostado às boxes perto de um mês

O motor de Galeno travou diante do Rio Ave e o reparo de uma peças mais endiabradas do conjunto de Carlos Carvalhal vai tardar semanas, perdendo pela certa corridas importantes, como serão os jogos com o Boavista, Sporting e Marítimo.


As suspeitas já alertavam para o risco do extremo brasileiro desfalcar a equipa durante algumas jornadas e a certeza clínica chegou ontem. A entorse no adutor direito apresenta média gravidade, o que poderá implicar uma ausência de Galeno de três a quatro semanas. O brasileiro, autor de seis golos esta época, fugiu ao pior cenário, de paragem até mês e meio, mas, mesmo assim, perde continuidade num ciclo fundamental de encontros, numa altura que até foi sugerido o interesse do Arsenal para a reabertura do mercado.


Este será um problema bicudo para o SC Braga e para Carvalhal, que não tem tido escolha alargada para os flancos, face à lesão grave que afetou Francisco Moura, logo após ter brilhado na Luz, e aos problemas físicos que têm impedido o contributo de Gaitán.
Galeno acabou sobrecarregado de jogos nos últimos meses, mas Carvalhal terá, agora, que reinventar a asa esquerda, tendo como solução mais razoável, projetando ida ao Bessa, o desvio de Ricardo Horta para o seu habitat natural.

em:
https://www.abola.pt/Clubes/2020-12-26/sc-braga-galeno-vai-ficar-encostado-as-boxes-perto-de-um-mes/872892/471

Lipeste

Quote from: GverreirodoMinho on 26 de December de 2020, 19:26
No jornal Ojogo noticiam hoje que haverão casos positivos no Braga

Enviado do meu MI 8 Lite através do Tapatalk
[b[Casos de covid-19 voltam a afetar o Braga[/b]

O Braga joga esta segunda-feira com o Boavista, no Bessa, para a 11ª jornada da I Liga

O Braga volta a ter casos positivos de covid-19, apurou O JOGO este sábado, situação que surge a dois dias da equipa de Carlos Carvalhal defrontar o Boavista, no Bessa, na 11ª jornada da I Liga. O jogo está marcado para as 21 horas de segunda-feira.

Contactado por O JOGO, o Braga optou por não se pronunciar.

em: https://www.ojogo.pt/futebol/1a-liga/braga/noticias/casos-de-covid-19-voltam-a-afetar-o-braga-13174005.html

Lipeste

Carlos Carvalhal: "SC Braga é também um potencial candidato, mas será sempre um outsider"

Vive o futebol com paixão. E de forma intensa. É no ADN de guerreiro que exalta a ambição deste SC Braga versão 2020/21. Uma equipa que espelha a génese do clube, da própria cidade, num espírito brácaro que dentro de campo faz dos arsenalistas guerreiros de alma e coração. Aos 55 anos, Carlos Carvalhal voltou às origens e ao clube que de forma emotiva o viu crescer, como jogador e depois como treinador.

Em entrevista ao Correio do Minho, lembrou o percurso algo irregular em termos profissionais, os sete anos no estrangeiro, as conquistas, desafios e desejos. Garante que o SC Braga está no bom caminho para entrar no ano do centenário recheado de bom futebol e olhos postos na luta em várias frentes, mesmo que culturalmente a tarefa seja árdua. E diz com orgulho imenso ser um treinador realizado: "a minha equipa joga muito".

Correio do Minho: Na apresentação, em Julho, dizia que não gostava de trabalhos incompletos e, por isso, é que tinha regressado a casa. O que lhe falta fazer no SC Braga?
Carlos Carvalhal: Sinceramente, deixo que as coisas aconteçam. Quando cheguei ao Sheffield Wednesday fui o primeiro treinador estrangeiro e gerou muita desconfiança, porque as pessoas não me conheciam de lado nenhum. Ao fim de um mês, tinham uma canção para mim, conquistámos os adeptos, batemos muitos recordes, quebrámos muitos borregos e, no fim do segundo ano, tinha o terceiro melhor registo da história do Sheffield em termos de pontos. É uma marca espectacular para um clube com 150 anos, é absolutamente fantástico. Quando chegámos ao Rio Ave, obviamente, a tarefa era mais difícil, mas nós não projectámos absolutamente nada em termos do que podíamos conseguir. Projectámos o que podíamos fazer em termos de equipa, de jogar bem e discutir os jogos. Com esse andamento conseguimos fazer o melhor registo da história do clube na I Liga. É mais uma marca espectacular que nos deixa, extremamente, orgulhosos. Viemos para Braga e fizemos a mesma coisa. Nós não olhamos para o SC Braga com o intuito de dizer vamos fazer isto ou conseguir ganhar aquilo. O que decidimos foi fazer uma equipa para jogar bem, ganhadora, competitiva e tentar vencer o máximo de jogos possível. E, depois, vamos ver até onde vamos conseguir chegar. Eu não digo isto da boca para fora, digo isto, porque é aquilo que acredito, até pela minha própria filosofia de vida profissional desportiva. É olhar sempre para o próximo jogo.

CM: Tem sido esse o discurso habitual do mister...
CC: Farto-me de dizer isto. Não adianta muito concentrarmo-nos no destino, porque o que determina tudo é o caminho. E o caminho faz-se ao caminhar. Não adianta dizermos que vamos chegar ali, quando sabemos que para chegar a Fátima temos de ir primeiro ao Porto. De que adianta pensar que vamos para Fátima? Temos é de fazer o caminho, que tem muitas pedras e muitos imponderáveis. Temos de contar com eles também e, se calhar, vamos ter de fazer um desvio, ir a Viseu para chegar a Fátima, às vezes acontece. E vamos tropeçar e voltar para trás. Mas, nesta altura, se me pergunta por um mini-balanço digo que estou satisfeitíssimo. Estamos bem posicionados no campeonato, seguimos em frente na Taça de Portugal, estamos na final-four da Taça da Liga e na Liga Europa com brilhantismo. Até pelos golos marcados na Liga Europa e pela média de golos que temos até ao momento deixa-me orgulhoso e são indicadores de que estamos no bom caminho. Mas há tudo para ganhar. E sabe o que é o tudo para ganhar? O próximo jogo. Esse é que é o importante.

CM: Fala sempre jogo-a-jogo, nas taças, por exemplo, o caminho fica mais facilitado?
CC: Só tenho olhos para o próximo jogo. Não consigo pensar em mais nada, o trabalho é tão absorvente que não tenho hipótese. Vou explicar a vida de um treinador, quando fomos ao AEK, por exemplo. Terminámos o jogo uma quinta-feira à noite, ficámos a dormir na Grécia, na sexta-feira viajámos para Lisboa, no sábado fizemos um treino e no domingo jogámos. Mas quando os jogadores chegam a sábado, têm de ter o trabalho estratégico todo elaborado. E para fazer esse trabalho, para além da nossa equipa de analistas, eu próprio gosto de ver sempre três jogos da equipa adversária e gosto de analisar os jogadores todos um por um, sob o ponto de vista ofensivo e defensivo. Depois vejo os cantos e livres de todos os adversários. Só depois vejo o trabalho dos analistas e, no dia seguinte, já tenho de ter o trabalho feito para os jogadores perceberem o que vamos fazer. Agora multipliquem isto por sete ou oito jogos seguidos.

"Única preocupação é ganhar o jogo seguinte"

CM: É uma experiência de ciclos exigentes que trouxe de Inglaterra...

CC: Dois jogos em sete dias são duas noites sem dormir. Por isso, só tenho olhos para o jogo seguinte. Já vem da minha experiência de Inglaterra, em 21 dias fazia sete jogos, habituei-me a trabalhar assim, porque quem quer ter êxito a este nível não pode estar preocupado com as críticas ou com o que dizem, nem onde vamos chegar ou onde vamos estar daqui a um mês, nem sequer daqui a cinco dias. Não podemos estar preocupados com isso, foi este hábito que adquiri. O que trouxe de melhor do campeonato inglês foi a competitividade num contexto de três em três dias e o foco que tenho de ter em preparar o jogo seguinte. Percebo as questões, mas não está no meu leque de preocupações.
A minha única preocupação é ganhar o jogo seguinte e as consequências do meu trabalho é em função do que fizer nos jogos. Ainda para mais com a situação da pandemia tudo pode se alterar, temos de viver o dia-a-dia e o jogo seguinte, mas é no futebol e é na vida. Um dia de cada vez. Já tive lições de vida há muitos anos que me fizeram encarar a vida desta forma, viver sem muitos planos. Infelizmente, perdi dois amigos recentemente que estiveram no meu aniversário no ano passado, o Dito e o Vítor Oliveira. Se calhar, o Dito e o Vítor Oliveira estavam cheios de planos para a vida e a vida traçou-lhes este destino.

CM: Quando chegou ao clube, lembrou que Braga sempre foi conotada como sendo boa madrasta e má mãe...foi uma chamada de atenção para os adeptos ajudarem a ser uma equipa mais forte?
CC: Como experiência de vida costumo tentar ser o mais racional possível e colocar às vezes a emoção de lado. Tenho consciência de que, historicamente, o Sorting Clube de Braga foi sempre uma boa madrasta e não tão boa mãe e daí o meu alerta, porque tínhamos em mão uma excelente oportunidade para dizer a toda a gente que não é assim, que Braga é realmente uma boa madrasta, porque recebe bem as pessoas, mas é também uma excelente mãe, porque trata bem os filhos da terra, essa foi a minha intenção ao conhecer a cultura, a cidade e o clube. Se calhar, esse alerta foi bem correspondido, porque, desde o primeiro dia, senti um apoio muito grande por parte dos adeptos e só tenho pena de não estarem connosco no estádio e só terem estado no jogo memorável com o AEK.

CM: Quando o presidente António Salvador lhe ligou foi uma resposta mais emocional ou racional?
CC: Foi uma análise muito racional e depois com a componente emocional que está implícita. Pensei no clube, na pro- posta desportiva, não tanto na financeira, porque não era o mais importante, senão teria optado pela proposta que tinha do Flamengo, que foi pública, e outras que tinha em carteira financeiramente muito mais vantajosas. Pensei que, depois de ter estado muito tempo fora, de ter voltado ao Rio Ave, ter feito um trabalho bom, no melhor ano de sempre com a conquista da UEFA, seria uma boa oportunidade de treinar um clube com a dimensão do SC Braga. Num momento de crescimento e estabelecendo um paralelo na minha carreira, num momento de maturidade, encontrámos um ponto de intersecção interessante e que achámos que poderia dar resultado. Foi o que me levou a optar pelo SC Braga e depois estar ligado ao clube, clube da minha formação, da cidade onde nasci, tem também o seu peso.

"Prenda para o centenário do clube? O embrulho está bonito..."

CM: O centenário do SC Braga assinala-se agora, em Janeiro de 2021. Que prenda gostaria de dar ao clube?

CC: Prenda é o que tenho feito. O embrulho está bonito, vamos ver por dentro, mas o embrulho é bonito. Neste momento, como adepto do SC Braga a falar com um adepto de outro clube consigo dizer isto: a minha equipa joga muito. E acho que esta é a melhor prenda que eu e o meu grupo de trabalho podemos dar. Depois, estamos nas decisões, na final-four da Taça da Liga, na Taça de Portugal, nas decisões na Liga Europa. Vamos fazer tudo para ganhar o próximo jogo e ganhar com estilo. Ganhar com fantasia, com criatividade, que dê gosto aos adeptos. Acho que hoje um adepto do SC Braga consegue ter esta conversa com qualquer adepto em Portugal. A minha equipa joga muito bom futebol. É a melhor prenda que posso dar nesta altura, só espero no final da época poder dizer a mesma coisa. Mas esta prenda está conseguida.

CM: O mister fala muito dos adeptos, há essa ligação forte esta temporada?
CC: O desafio é quebrar o estigma de o SC Braga ser má mãe e boa madrasta. É uma boa oportunidade. A grande mensagem que queria deixar é essa. Mais do que bracarense nós somos brácaros, conheço bem a história de Braga. Antes de chegar o império romano a Braga, antes de Bracara Augusta, habitavam aqui os brácaros e nós somos brácaros. Conheço também muito bem a mentalidade do clube, aquilo que os adeptos aspiram. Braga é o espírito guerreiro que vem desde o tempo dos brácaros, em que os adeptos se revêm neste lado guerreiro da equipa, mas, ao mesmo tempo, o lado da estética do jogo arsenalista nunca pode estar dissociado.
Este SC Braga mistura bem aquilo que eu sempre quis para o SC Braga. Conheço bem o que está na génese da própria cidade, somos uma cidade comercial, as pessoas de Braga gostam de se vestir bem, não é só as senhoras, os homens também, a cidade é bonita, gostamos de receber as pessoas, é uma cidade fascinante para quem a visita, mas temos o lado do guerreiro, do trabalho, das empresas que são empreendedoras, temos uma dinâmica muito grande empresarial a nível da informática e de vários sectores. Isto é Braga, a mistura do lado estético com o lado guerreiro e acho que este SC Braga tem isso. Sinto-me, extremamente, satisfeito até ao momento, porque temos dado isto ao SC Braga. Temos feito encontrar o SC Braga com a sua génese e era isto que eu gostava que acontecesse no futuro. O que me falta a mim é que o futebol esteve sempre ligado aos adeptos e, neste momento, não temos adeptos. Desejo ardentemente que os adeptos venham para o estádio para desfrutarem e nos ajudarem a sermos melhor, porque só assim conseguiremos cumprir o futebol na sua totalidade.

"Ao SC Braga imputam a grandeza, mas depois não é tratado como um grande"

CM: Fala com frequência na valorização dos jogadores. As chamadas de Paulinho e Sequeira à selecção acontecem consigo no SC Braga...

CC: É um sentimento de satisfação muito grande. O Matheus ainda agora foi eleito melhor guarda-redes, mas é um trabalho colectivo, ele representa, no fundo, a organização defensiva da equipa. Fico extremamente satisfeito quando os jogadores são valorizados e sinto que estão a ser. Não sabia da estatística de sermos a equipa mais concretizadora desde há 76 anos, isto é algo, absolutamente, fantástico. Se o SC Braga fosse aquilo que dizem que é, e que é, mas que não olham como é, um facto destes viria em destaque em toda a imprensa, iria fazer programas desportivos, seria primeira página nos jornais. Mas como ao SC Braga imputam a grandeza, mas depois não é tratado como um grande, tenho de fazer esta crítica, é um facto real. Então temos também que questionar. O SC Braga é assim tão grande como dizem? Luta por títulos? Se luta por títulos, porque é que não tem o mesmo tratamento das equipas que lutam por títulos? Há uma discrepância muito grande entre aquilo que as pessoas dizem e a realidade.

CM: Já no jogo com o AEK fez também essa crítica, depois de saber que o SC Braga era a equipa mais ofensiva da Liga Europa com 22 remates...
CC: Estou a ser factual.

CM: O que é preciso para inverter esta tendência?
CC: É cultural, não há hipótese. Percebo a métrica, tenho consciência e percebo os órgãos de comunicação social. Se temos uma percentagem muito elevada de leitores que são do Benfica, FC Porto e Sporting, as pessoas estarão mais interessadas em receber notícias destes três clubes. Isto é claríssimo para mim. Mas é cultural. Isto não acontece em todos os países. Em Inglaterra isto não existe. O que faço é devolver a questão. Se às vezes há afirmações em que dizem que o SC Braga luta por títulos, então dêem-nos o mesmo destaque, já não digo em igualdade, mas um quinto do que se fala dos outros clubes. Poderia haver mais aproximação. A aproximação que o SC Braga tem feito tem sido dentro do campo. Temos um bom grupo de jogadores, temos feito uma grande época até ao momento, não ganhámos absolutamente nada, mas estamos no bom caminho. O SC Braga investiu 500 mil euros no começo da época, com o Zé Carlos que comprou ao Leixões e ouvi falar em milhões de euros de investimento em vários clubes. Há uma discrepância muito grande entre o que as outras equipas apostaram e na realidade são as grandes candidatas a ganhar títulos em Portugal. O SC Braga é também um potencial candidato, mas será sempre um outsider, mas não é por ser um outsider que deixou já de ganhar uma Taça de Portugal, duas Taças da Liga...mas há toda uma máquina culturalmente que promove e ajuda muito mais as equipas grandes e isso reflecte-se.

CM: Mas assume o SC Braga como candidato?
CC: O SC Braga não assume nada. Só se assume a ganhar o próximo jogo, é o que temos feito. E assume também a tentativa de praticar bom futebol, para que os adeptos gostem do jogo, para valorizarmos os nossos jogadores, isso é ao que o SC Braga é candidato. Até porque, culturalmente, isso nem é possível. É uma infâmia.

(...)
em: https://correiodominho.pt/noticias/carlos-carvalhal-sc-braga-e-tambem-um-potencial-candidato-mas-sera-sempre-um-outsider/128194

Lipeste

(...)

CM: Sente-se magoado por não ver a valorização da equipa?
CC: Já estou habituado. Vou confessar, no ano passado, ninguém reparou no Rio Ave. O Rio Ave jogava um grande futebol e ninguém tinha reparado até que a MARCA fez uma análise ao jogo do Rio Ave e, a partir daí, despoletou a qualidade de jogo da equipa e começou a ser vista com outros olhos. A questão é pertinente, mas historicamente existem três clubes em Portugal e existem os outros. Esta é a realidade. E não vou ser que vou mudar isto. É o que é. Eu limito-me a fazer o meu trabalho, sei que o nosso trabalho é apreciado, faço uma análise a todos os adversários que jogaram connosco e todos dizem que o SC Braga pratica um grande futebol, que é das melhores equipas a praticar futebol em Portugal, até nas competições europeias os treinadores e jogadores dizem isso, o treinador do Zorya disse isso, o do AEK também, todos os adversários têm referido isso quando analisam a nossa equipa e para mim é a a minha satisfação suprema. Os nossos adversários, as pessoas do futebol que entendem verdadeiramente de futebol, consideram que o SC Braga joga bom futebol e é uma equipa forte.

"Não copiamos ninguém em termos de estratégia, são dinâmicas que criamos"

CM: Diz que chegou a Braga num momento de maturidade. É um Carlos Carvalhal diferente do que passou pelo clube há 13 anos após as experiências na Grécia, Turquia e Inglaterra?

CC: Mau era se não fosse...da minha parte mudou muito, sou uma pessoa muito atenta, muito estudiosa, sei também escolher os elementos da minha equipa técnica, gente de grande qualidade, fun- damentais para a dinâmica que criamos. Diferente pelas experiências que tivemos, não só a nível desportivo, a nível social também, situações de trabalhos extremamente complicados, nos limites de tudo. Recordo o trabalho no Sporting, foi uma experiência absolutamente fantástica. E, quando pensava que não ia encontrar um trabalho mais difícil, encontrei no Besiktas dez vezes pior. Estava num país diferente, numa cultura e língua diferente, uma equipa técnica que era de outro treinador que tinha sido preso e eu fui substituí-lo com a promessa de que, se o treinador voltasse da prisão, o lugar seria dele, o que iria acontecer em seis/sete meses e por isso aceitei o repto. Só que ele saiu mais cedo, queria treinar, sabotaram o meu trabalho a determinada altura e o que fez com que terminasse a época foi o facto de ter os jogadores na minha mão e os adeptos do meu lado. Levou-me a que, de uma forma estóica, sem a minha equipa técnica e num país diferente, conseguisse fazer aquela época boa no Besiktas. Estas experiências são extremamente enriquecedoras em termos de liderança, somos postos à prova nos limites em várias situações e, nesses dois trabalhos, fui colocado à prova em todos os limites que as pessoas possam imaginar.

CM: Uma aprendizagem social e, sobretudo, desportiva...
CC: Paralelamente há também essa parte, contextos de jogo, dinâmicas de jogo, jogadores com diferentes nacionalidades, para não falar da passagem pela Grécia e culminou com a situação em Inglaterra, uma aprendizagem tremenda na qual nos saímos muito bem, num contexto muito difícil e diferente. Problemas de ordem táctica, de organização, recuperação entre jogos e competitividade, ao mesmo tempo que valorizámos o clube, recebemos também uma aprendizagem constante sob o ponto de vista de preparação num contexto de jogos sistematicamente de sete jogos em 21 dias. Isso deu-nos uma bagagem muito grande. Em termos tácticos, houve coisas que nos inquietaram. No Sheffield, jogávamos sempre em 4x4x2 e quando saímos no terceiro ano comecei a falar sobre a necessidade de alterarmos a dinâmica da equipa. Quando chegámos ao Swansea experimentámos coisas novas, um sistema numa linha de cinco, depois uma linha de quatro atrás, mas nas conversas com o João Mário sentíamos que podíamos quebrar algumas coisas para fazer uma equipa em termos de organização táctica.

CM: Seguiu-se o Rio Ave...
CC: A escolha do Rio Ave teve a ver com o convite do Sr. Campos, com a estrutura leve do clube, sem muita pressão e uma equipa com bons jogadores que necessitavam de ser potenciados. Na altura, foi um risco muito grande, tínhamos vindo do Swansea, da Premier League, os meus amigos diziam-me: ou és maluco ou tens uma auto-confiança do caraças, porque se isto correr mal vais dar um trambolhão na carreira. Mas nós confiamos muito no nosso trabalho e era importante experimentar coisas novas. Testámos no Rio Ave algo de novo, no início foi difícil, à sétima jornada o Tarantini veio falar comigo e disse-me: mister tenha cuidado, parece que o que quer é demasiado para o nível dos jogadores do Rio Ave. Acabei por falar com o grupo, prosseguimos o nosso trabalho e quando começámos a encarreirar, ganhámos muitos jogos e o Rio Ave foi das equipas com melhor futebol no ano passado, sem dúvida. O SC Braga vem nesta sequência, na nossa quebra total em relação ao passado na preparação da equipa, de desafio aos jogadores sob o ponto de vista táctico, de organização, sabendo que, se eles conseguirem perceber o que nós pretendemos, tornam-se muito melhores jogadores. Daí a venda de jogadores no Rio Ave e vai acontecer o mesmo aqui no SC Braga. Aliás, já está a acontecer, já temos a valorização na dinâmica que criámos. É uma dinâmica evolutiva, não é estática. Já ouvi dizer que o SC Braga joga em 4x4x2, com uma linha de cinco, que se transformava em três sistemas durante o próprio jogo. Vi também com agrado um comentador dizer que o SC Braga era uma equipa de autor, fico muito satisfeito. Realmente é uma equipa, não de autor, mas de autores, da nossa equipa técnica. Não copiámos ninguém em termos de estratégia, são dinâmicas que criamos. Estamos, extremamente, satisfeitos com a valorização do bom futebol, um futebol positivo, de ataque, com muitos golos e valorização dos jogadores.

CM: Afinal como joga o SC Braga, até quando jogou o Raúl Silva no Dragão disse que jogou sempre no mesmo sistema táctico...
CC: Não me vou alongar muito, os analistas que façam como eu, que analisem a fundo. O que posso dizer é que não trabalhamos a nossa equipa sob o ponto de vista de um sistema, ou melhor, nós temos um sistema de base, de posicionamento de jogadores no campo, mas depois são as dinâmicas e conceitos de jogo que aparecem com naturalidade, mas não em função de um sistema mecanizado e estanque em que os jogadores têm de fazer isto ou aquilo. Temos os grandes princípios de jogo e sub-dinâmicas que são treinadas e os jogadores entendem perfeitamente o que queremos.
No início não entendiam tanto, agora muito melhor. O que posso dizer é que, se calhar, a análise à evolução da equipa daqui a duas semanas é diferente da que se fez hoje, porque está sempre a evoluir. Não é que eu queira guardar um segredo...".

CM: Não quer abrir o jogo...
CC: Sou uma pessoa aberta, abro os meus treinos a jovens treinadores, sempre fiz isso, nas palestras que faço em cursos de treinador e formações exponho o que faço, mas também cheguei a uma conclusão: as pessoas têm de trabalhar e de se esforçar. Se quiserem perceber como jogamos, têm de perder tempo a analisar os nossos jogos, porque não vou dizer nada.

"Ando limpinho no futebol...ou melhor, limpíssimo"

CM: Confessa ter ADN Braga, faz de si um melhor treinador?

CC: Tenho uma independência muito grande a todos os níveis e isso permite-me ser melhor treinador, porque tomo as decisões sempre com a minha cabeça, o que é importantíssimo e acho que jogadores sentem essa independência, liberdade e o meu gosto pelo SC Braga. Tenho muito do SC Braga, da génese do clube, também muito influência de treinadores que passaram pelo clube, nomeadamente, o Quinito, sobre o lado positivo e alegre da vida, do bom futebol que o SC Braga cultivou sempre na sua formação, na altura em que era o Carlos Baptista que liderava a formação. E eu nunca perdi esse meu lado do gosto pelo bom futebol, pelo futebol arsenalista que, já desde bebé, pela mão do meu pai e da minha mãe, assistia aos jogos no 28 de Maio, via desde menino pela mão dos meus pais. Adorava ver o SC Braga jogar, lembro-me do Garcia, do Ronaldo, Vilaça, João Cardoso, Lito, Chico Gordo e Chico Faria... sempre fiquei fascinado pela forma como o SC Braga jogava e isso teve uma influência muito grande.

CM: Diz não lhe faltar nada. O futebol tem-lhe dado justiça?
CC: Sou muito grato ao futebol, só que tenho um percurso diferente, quem parar para ver é um percurso muito anormal, treinei todas as divisões em Portugal, desde a terceira divisão, a um clube grande como Sporting e SC Braga e depois fui para o estrangeiro. Mas o meu percurso é muito irregular, porque nunca tive realmente uma ajuda que me ajudasse a dar um salto na carreira. Quando faço a época no Vitória de Setúbal, um trabalho absolutamente fantástico, ganhámos a Taça da Liga, fomos à UEFA e meias finais da Taça, o que deveria acontecer era treinar um clube grande a seguir, mas não foi o que aconteceu. Porque o Benfica tinha treinador, o FC Porto e Sporting também, não houve a possibilidade e também ninguém me convidou para dar o salto. Apareceu-me um clube na Grécia, eu ganhava 5 mil euros e fui ganhar muito mais. Não conhecia nada e lancei-me naquela aventura sem ter conhecimento mínimo e cometi muitos erros de avaliação. Isso foi um obstáculo na minha carreira, financeiramente foi bom, mas não foi uma sequência normal. Quando estava no Sheffield faço um trabalho absolutamente fantástico no final do primeiro ano, completamente under dogs, conseguimos chegar ao play-off e o normal seria saltar para a Premier. Tive essa oportunidade e não quis, para completar o trabalho no Sheffield. Chego ao final do segundo ano, tenho outra vez oportunidade e não vou por estar ligado intimamente ao clube e aos adeptos. E fiquei lá, perdi imenso dinheiro em termos de contrato e em termos de prestígio também. Acabo por estar mais meio ano e quando saio fui convidado por um dos clubes anteriores, o Swansea. Chego à Premier um pouco aos repelões, não numa sequência normal, quando podia ter ido logo após o primeiro ano.
Do Swansea fui treinar o Rio Ave, com todo o respeito não era o natural. Como não foi natural não ter ido para o Flamengo, não se recusa um clube como o Flamengo, tenho consciência disso, é o melhor clube na América do Sul, um dos melhores do mundo, era um contrato fabuloso e eu acabei por vir para Braga.

CM: Foi um impulso?
CC: Prefiro assim, é a paixão que me move, o meu impulso, quero ir onde sou desejado, ponto número um. Depois onde sinto que posso fazer trabalho, onde posso valorizar jogadores, onde possa praticar bom futebol. Isso é o que me anima, não tanto treinar este ou aquele clube. Se me convidarem com esta mesma paixão e intencionalidade, naturalmente um dia mais tarde irei aceitar um clube da Premier em Inglaterra, creio que isso vai acontecer com naturalidade. Se não acontecer e estiver no SC Braga e ficar cá, não tenho problema nenhum. Levanto-me de manhã, gosto de me sentir feliz para o sítio onde vou trabalhar e sentir que os jogadores gostam do meu trabalho, o presidente e os adeptos. Isto é fundamental e faz de mim um treinador feliz.

CM: Diz ter independência, no futebol nem sempre acontece...
CC: Eu tenho independência, ando limpinho no futebol, ou melhor, limpíssimo, não estou agarrado a nenhum agente, a nenhum interesse de ninguém, nem devo favores a ninguém. E os meus jogadores sentem isso, até na questão das escolhas.

CM: Castro e Gaitán - jogadores com provas dadas - escolheram Braga. É sinal de um clube cada vez mais apetecível?
CC: O SC Braga consegue abarcar, neste momento, aquele jogador de elevado potencial, mas que por este ou aquele motivo, nas épocas anteriores, não esteve a um nível muito alto e teria expectativa de ir para um Benfica, Sporting ou Porto. E o SC Braga consegue absorver essa classe de jogadores. Isso é bom. Dá-lhes palco.

"Não temos uma ovelha negra no plantel"

CM: Já assumiu precisar de reforçar o plantel agora no mercado de Janeiro? Rúben Vinagre entra na equação?

CC: Não vou falar de jogadores que não pertencem ao SC Braga. Parece-me óbvio que necessitamos de um jogador para substituir o Moura, porque, para além do Galeno, não temos nenhum jogador para aquela posição. Assumo essa necessidade. E assumo também que falar do meio- -campo não faz sentido nenhum, temos cinco médios, todos de elevada qualidade: Fransérgio, Musrati, Castro, Novais e André Horta. Temos cinco médios que nos dão totais garantias e jogadores da formação que são reforços para o SC Braga de amanhã.

CM: Nos últimos anos, Bruno Viana foi uma espécie de patinho feio...sente que está um jogador mais completo este ano?
CC: Uma boa organização defensiva, bem trabalhada, normalmente valoriza os jogadores, parecem ainda melhor do que são. Uma organização defensiva não muito bem trabalhada desvaloriza os jogadores, parece que são outros. Tendo uma boa organização defensiva como temos ficam todos valorizados e acho que está a acontecer.

CM: Sei que não gosta de individualizar, mas ficou surpreendido com algum jogador a nível desportivo e pessoal?
CC: Os jogadores quase todos eles me surpreenderam pela positiva, o que mais me agrada é que, em termos de grupo, temos uma equipa forte, é um aspecto importante. Numa sociedade cada vez mais individualista, quando estamos inseridos num grupo em que há ligação, emotividade, afectividade, temos de ficar satisfeitos. Como líder tenho também esse papel, para que os jogadores entre si tenham essa emotividade para que o trabalho seja realizado num ambiente sadio. E nós temos isso em Braga. Não temos uma ovelha negra no plantel, por vezes acontece uma personalidade mais difícil, o que é normal, já me aconteceu trabalhar com quinze personalidades difíceis ou mais, já me aconteceu trabalhar numa equipa onde havia porrada todos os dias, na Grécia, entre os gregos e argentinos. Felizmente aqui no SC Braga temos um bom ambiente. O facto de termos reduzido o plantel ao mínimo também ajuda, todos os jogadores praticamente são convocados, todos vislumbram a possibilidade de jogar e abrimos aos miúdos da formação. Temos o olho na Academia. O Rodrigo Gomes, tem 17 anos, e mais uma vez, por exemplo, numa equipa grande, o Rodrigo já teria sido capa de jornal, seria manchete por ter 17 anos e a competência que tem. Internamente estamos extremamente satisfeitos com o rendimento dele e com os que podem seguir, temos muitos miúdos com competência.

"SC Braga aproxima-se dos melhores clubes"

CM: Desde a última passagem pelo clube sente grandes diferenças da estrutura do SC Braga para agora?

CC: O SC Braga evoluiu imenso nas infra-estruturas, no pessoal de apoio, em tudo. Não há comparação possível. Não fiquei surpreendido, porque fomos acompanhando o SC Braga e percebemos que estava a crescer, com naturalidade o SC Braga aproxima-se dos melhores clubes. Fiquei contente por rever muitos dos amigos que já tinha aqui no clube, satisfeito pelas infra-estruturas, pela estrutura humana com gente muito boa. A minha concentração é ter um campo para treinar e bolas.

CM: E a relação com o presidente António Salvador?
CC: Tenho uma boa relação com ele, já tinha da outra passagem pelo clube, já o conhecia antes, já convivemos e tínhamos jantado juntos com amigos comuns, tenho uma boa relação com ele. É fácil lidar com ele sabendo lidar com ele, é difícil se não soubermos lidar. Para mim é fácil, nunca tive um único problema com ele.

CM: Sendo um treinador com ambição no sentido desportivo, tem como meta experimentar uma equipa de topo?
CC: Os sul americanos utilizam muito esta expressão: eu ando a mendigar por bom futebol. O que me anima é colocar as equipas a jogar bom futebol, que as pessoas reconheçam que as minhas equipas joguem bem. Sinto-me um treinador realizado. Ou melhor, não estou realizado, estou realizadíssimo, quando olho e vejo o treinador do Estoril a dizer que o SC Braga pratica um grande futebol, o Brendan Rodgers a dizer que o SC Braga pratica um grande futebol, os analistas a dizerem o mesmo, isto para mim torna-me um treinador realizadíssimo, por sentir que isto está também ligado ao facto de estar a potenciar os jogadores, estamos a ajudar os jogadores a serem melhores e não há nada melhor do que isto. Penso da mesma forma hoje como quando tinha seis anos. Gosto do futebol, gosto dos adeptos, os meus olhos abrem quando vejo uma equipa a jogar bem, quando vejo um grande golo, isto é o que me anima todos os dias. Quero focar-me no bom futebol, no treino, nos golos. Estou no SC Braga e sei que um dia não vou estar, isto é tão líquido como a morte. Um dia vamos morrer. Hoje estou no SC Braga, amanhã não vou estar. O que quero a seguir, daqui a um ano, a dois, a cinco, dez ou vinte, uma semana, é estar num sítio como estive no Sheffield, no Swansea, Rio Ave e SC Braga: sinto-me querido, desejado, os jogadores gostam do meu trabalho, a massa associativa aprecia o meu trabalho e os adeptos adversários reconhecem o nosso valor.

em: https://correiodominho.pt/noticias/carlos-carvalhal-sc-braga-e-tambem-um-potencial-candidato-mas-sera-sempre-um-outsider/128194

Lipeste

Sporting prepara nova proposta por Paulinho

O Sporting continua decidido a reforçar o ataque para a segunda metade da temporada e Paulinho volta a estar na lista de possíveis contratações do clube de Alvalade.

O internacional português do Sporting de Braga, que foi treinado por Rúben Amorim antes de este rumar aos leões, está no topo da lista de alvos do Sporting, que prepara agora uma nova proposta para apresentar a António Salvador.

No último mercado de transferências, no verão, Paulinho foi fortemente apontado ao Sporting, mas o negócio acabou por não se concretizar. Na altura, os leões ofereceram 10 milhões de euros, mas os arsenalistas queriam mais dois milhões de euros, segundo o jornal A Bola.

Agora, e apesar das desavenças entre os dois clubes devido à transferência de Rúben Amorim, o Sporting está disposto a fazer mais uma investida para levar Paulinho para Alvalade.

em: https://desporto.sapo.pt/futebol/primeira-liga/artigos/sporting-prepara-nova-proposta-por-paulinho

Lipeste

27/12/2020
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Co­vid atra­pa­lha Car­los Car­va­lhal

Ca­sos po­si­ti­vos jun­tam-se à bai­xa por le­são de Ga­le­no no re­gres­so aos trei­nos


O Bra­ga pre­pa­ra a vi­si­ta de ama­nhã ao Bessa con­di­ci­o­na­do por ca­sos de co­vid-19. De­pois de Fran­sér­gio ter tes­ta­do po­si­ti­vo no co­me­ço de no­vem­bro an­tes do jo­go com o Lei­ces­ter, em In­gla­ter­ra, acon­tar­pa­ra a ter­cei­ra jor­na­da da fa­se de gru­pos da Li­ga Eu­ro­pa, Car­los Car­va­lhal de­pa­ra-se ago­ra com no­vos in­fe­ta­dos e, ao que apu­rou O JO­GO, se­rão três de­fe­sas e um mem­bro do "staff " téc­ni­co os in­fe­ta­dos. Con­tac­ta­do pe­lo nos­so jor­nal, o Bra­ga op­tou por não se pro­nun­ci­ar, não sen­do, pa­ra já, co­nhe­ci­das as iden­ti­da­des dos jo­ga­do­res, que já não te­rão par­ti­ci­pa­do no re­gres­so da equi­pa aos trei­nos (on­tem à tar­de), de­pois de te­rem si­do con­tro­la­dos pe­la ma­nhã.

An­tes de to­mar co­nhe­ci­men­to dos re­sul­ta­dos po­si­ti­vos, o trei­na­dor dos bra­ca­ren­ses já ti­nha co­mo cer­ta uma bai­xa de enor­me re­le­vo: Ga­le­no. O ex­tre­mo le­si­o­nou-se no adu­tor di­rei­to du­ran­te o jo­go com o Rio Ave, pro­ble­ma que o obri­ga­rá a pa­rar du­ran­te pra­ti­ca­men­te qua­tro se­ma­nas, e o pen­so rá­pi­do (Al Mus­ra­ti) que Car­va­lhal apli­cou pa­ra com­pen­sar es­sa ines­pe­ra­da per­da vol­ta­rá a ser uti­li­za­do. Se­rá tam­bém mais uma pro­va de que o sis­te­ma 3x4x3 não é uma ob­ses­são pa­ra o trei­na­dor do Bra­ga, que, já na Ta­ça de Por­tu­gal, di­an­te do Olím­pi­co do Mon­ti­jo, apos­tou num de­se­nho tá­ti­co di­fe­ren­te (4x4x2) e mais ofen­si­vo, abrin­do alas pa­ra a mai­or go­le­a­da da épo­ca (0-7). A de­fe­sa era for­ma­da por qua­tro ele­men­tos e, dois jo­gos de­pois, a es­tru­tu­ra foi re­to­ma­da, co­mo con­sequên­cia da pas­sa­gem de Se­quei­ra pa­ra la­te­ral-es­quer­do, cor­re­dor an­te­ri­or­men­te ocu­pa­do por Ga­le­no na qua­li­da­de de ala, e da en­tra­da na equi­pa de Al Mus­ra­ti.

A no­va ar­ru­ma­ção fun­ci­o­nou em ple­no e o mé­dio lí­bio até aca­bou por ser uma das fi­gu­ras do jo­go com o Rio Ave ao ini­ci­ar os lan­ces que re­sul­ta­ram nos dois pri­mei­ros go­los do Bra­ga (ven­ceu na Pe­drei­ra por 3-0), apon­ta­dos por Ri­car­do Hor­ta e Fran­sér­gio. Há no­vos pro­ble­mas, po­rém, pa­ra re­sol­ver.

em: https://www.pressreader.com/portugal/o-jogo/20201227/282132114055719

Lipeste

Duas de letra

Os jo­ga­do­res e a equi­pa que se so­bre­põe a eles


"Es­ta é uma vi­tó­ria da equi­pa", co­men­tou Car­va­lhal no fi­nal da di­fí­cil vi­tó­ria con­tra o Rio Ave. O re­sul­ta­do, de 3-0, é en­ga­na­dor, con­cor­do nis­so. O Rio Ave jo­gou bem, te­ve mui­tas ve­zes o con­tro­lo do jo­go e foi su­pe­ri­or em vá­ri­os mo­men­tos do en­con­tro. Mas es­te SC Bra­ga tem uma ca­rac­te­rís­ti­ca que mol­da as equi­pas ven­ce­do­ras: sa­be in­ter­pre­tar o jo­go. E, mes­mo não jo­gan­do, a ní­vel in­di­vi­du­al, tão bem co­mo po­de­ria jo­gar, co­mo se­ria ex­pec­tá­vel, a equi­pa so­bre­põe-se aos jo­ga­do­res e, co­mo se de uma en­ti­da­de vi­va e au­tó­no­ma se tra­tas­se, to­ma con­ta do jo­go, adap­ta­se, in­te­gra o jo­go na sua tex­tu­ra tá­ti­ca e, as­sim, aca­ba por ven­cer. Foi is­so que Car­va­lhal quis di­zer. Mas os jo­ga­do­res são, co­mo é ób­vio, as par­tes fun­dan­tes e es­sen­ci­ais de qual­quer equi­pa. O trei­na­dor en­for­ma-os, co­or­de­na a ação. Mas são os jo­ga­do­res que, em ca­da mo­men­to do jo­go, têm de de­ci­dir, mui­tas ve­zes se for­ma ins­tin­ti­va, não cons­ci­en­te.

De­ci­di, por is­so, es­cre­ver so­bre jo­ga­do­res. Não é meu há­bi­to, já que sem­pre va­lo­ri­zei mais a ação co­le­ti­va do que a in­di­vi­du­al, pois pen­so que, quan­do va­lo­ri­za­mos em ex­ces­so a ação de um ou ou­tro jo­ga­dor, es­ta­mos a ser ne­ces­sa­ri­a­men­te in­jus­tos pa­ra os de­mais. Mas ho­je vou des­ta­car al­guns jo­ga­do­res. Co­me­ço por Matheus: é, pa­ra mim, o gu­ar­da-re­des em me­lhor for­ma na I Li­ga, no atu­al mo­men­to. Ga­nhou o pré­mio de "Me­lhor Gu­ar­da-Re­des de no­vem­bro da Li­ga NOS" (e me­re­ce ga­nhar o de de­zem­bro). Aten­to, rá­pi­do a jo­gar bem com os pés (fun­ci­o­na mui­tas ve­zes co­mo um de­fe­sa, jo­gan­do sem­pre no li­mi­te da sua gran­de área), tem si­do um dos ar­tí­fi­ces da boa car­rei­ra da equi­pa, res­pon­sá­vel por mui­tas e bo­as in­ter­ven­ções. E a se­gu­ran­ça que is­so dá aos de­mais.

Na de­fe­sa, des­ta­co Es­gaio e Se­quei­ra: uma du­pla que re­sis­tiu sem­pre à mu­dan­ça de trei­na­do­res, de sis­te­mas tá­ti­cos, a tro­ca de cen­trais, etc... São uma fon­te ines­go­tá­vel de ener­gia, cor­ren­do qui­ló­me­tros em ca­da jo­go, de­fen­den­do e ata­can­do sem nun­ca per­der o con­tro­lo da sua po­si­ção. E – po­de ser im­pres­são mi­nha – mui­tas ve­zes ve­jo-os sor­rir no jo­go (só Ga­le­no sor­ri mais do que eles...). Num meio cam­po pe­ja­do de gran­des va­lo­res, des­ta­car um jo­ga­dor é uma ta­re­fa ir­ra­zoá­vel. Mas, na ló­gi­ca des­te tex­to, des­ta­ca­rei Cas­tro, uma es­pé­cie de mo­to-con­tí­nuo fu­te­bo­lís­ti­co, pois pa­re­ce reu­ti­li­zar in­de­fi­ni­da­men­te a ener­gia ge­ra­da pe­lo seu pró­prio mo­vi­men­to. Nun­ca se can­sa, tem o dom da ubi­qui­da­de tá­ti­ca e uma en­tre­ga sem res­tri­ções. Che­gou só es­ta épo­ca ao clu­be, mas en­car­na co­mo pou­cos o es­pí­ri­to de Guer­rei­ro do Mi­nho.

Na li­nha da fren­te, no­meio Rui Fon­te: quan­do se fa­la de uma pos­sí­vel saí­da de Pau­li­nho, Rui Fon­te po­de ser o re­for­ço ide­al pa­ra a se­gun­da me­ta­de da épo­ca. Qua­li­da­de tem de so­bra e já co­nhe­ce bem a ca­sa, a equi­pa e as idei­as de Car­va­lhal. Só pre­ci­sa de re­*****­pe­rar a for­ma ade­qua­da. Que re­gres­se rá­pi­do.

Quan­do se fa­la de uma pos­sí­vel saí­da de Pau­li­nho, Rui Fon­te po­de ser o re­for­ço ide­al pa­ra a se­gun­da me­ta­de da épo­ca

em: https://www.pressreader.com/portugal/o-jogo/20201227/282119229153831

Lipeste

Só Rú­ben Amo­rim ga­nha­va mais

En­tre os trei­na­do­res com mais de dez jo­gos ao co­man­do do Bra­ga, Car­va­lhal pa­re­ce ace­le­rar pa­ra uma tem­po­ra­da his­tó­ri­ca. Con­tra­ta­do nes­ta épo­ca, o ex-téc­ni­co do Rio Ave ocu­pa ago­ra o se­gun­do pos­to en­tre os que têm mai­or per­cen­ta­gem de vi­tó­ri­as pe­los ar­se­na­lis­tas (62,50% re­fe­ren­te a 32 jo­gos, que in­clu­em a pas­sa­gem an­te­ri­or pe­lo clu­be), ten­do ul­tra­pas­sa­doo re­gis­to de Abel Fer­rei­ra (61,17% res­pei­tan­te a 103 jo­gos). Aci­ma de Car­va­lhal man­tém-se Rú­ben Amo­rim, com uma per­cen­ta­gem de 76,92 de vi­tó­ri­as, res­pei­tan­te a ape­nas 13 jo­gos.

em: https://www.pressreader.com/portugal/o-jogo/20201227/282114934186535

Lipeste

ANOS

2


O Bra­ga não ga­nha no Bessa há dois anos. O úl­ti­mo triun­fo (1-3) re­mon­ta a ja­nei­ro de 2018, com go­los de Da­ni­lo, Pau­li­nho e André Hor­ta

em: https://www.pressreader.com/portugal/o-jogo/20201227/282127819088423

Lipeste

Castro aponta aos troféus: «Num clube como o SC Braga temos de pensar alto»

Convencido a voltar a Portugal por António Salvador, Castro chegou ao SC Braga como jogador consolidado com sete épocas no futebol turco, onde jogou sempre. Formado no FC Porto, já se impôs como reforço na equipa de Carlos Carvalhal e está rendido ao clube, aos companheiros e às dinâmicas imprimidas pelo treinador.

Que balanço pode fazer um reforço deste SC Braga vendo a equipa para já em todas as frentes?

Para já estamos muito satisfeitos com o trabalho feito. Foi importante chegar a esta fase inseridos em todas as competições, cumprindo os objetivos. Na Liga estamos bem mas queríamos estar mais acima.  Não é hora de grandes satisfações porque ainda não conseguimos nada.

E este é um SC Braga que pode levantar algum troféu?

Quando se vem para um clube novo pensa-se em fazer o melhor possível. A jogar num clube como o SC Braga pensa-se alto. Todos nós temos sonhos, vim para um clube ambicioso, que tem feito melhor de ano para ano. É um SC Braga em grande ascensão. Tenho sentido isso, vendo-o muito bem preparado. Dá todas as condições aos jogadores.

em:
https://www.abola.pt/Clubes/2020-12-27/sc-braga-castro-aponta-aos-trofeus-num-clube-como-o-sc-braga-temos-de-pensar-al/872991/471

Lipeste

Ano de afirmação do Sp. Braga conta-se em pontos

Pontuação de 2020 bate a de Sporting e Benfica, mas falta um jogo. Só o FC Porto é inalcançável


O ano de 2020, apesar de todas as condicionantes que o envolveram, está a assumir contornos marcantes para o Sp. Braga. O emblema minhoto tem dado passos em frente no caminho de afirmação que tem vindo a trilhar nos últimos anos e nada melhor do que os números para provar isso mesmo. Ora, neste ano civil, os guerreiros do Minho são, para já, a segunda equipa em Portugal que mais pontos conquistou no campeonato, ficando apenas atrás do FC Porto, campeão em título.

Com um total de 63 pontos amealhados em 30 jornadas - 42 nas 20 referentes a 2019/20 e 21 nas dez jornadas desta época -, o Sp. Braga segue a seis pontos dos dragões, que somam 69, 47 nos embates referentes a 2019/20 e 22 nas partidas de 2020/21.

Quer isto dizer que os arsenalistas, que têm procurado diminuir o fosso para os ditos grandes, estão à frente de Benfica e Sporting. As águias surgem em terceiro neste ranking, com 62 pontos - 38 em 2019/20 e 24 em 2020/21 -, ao passo que os leões, líderes da atual edição do campeonato, detêm um total de 60, dos quais 34 dizem respeito à campanha passada e 26 à atual.

No entanto, havendo ainda uma jornada por disputar até final do ano civil, na qual o Sp. Braga visitará o Estádio do Bessa, reduto do Boavista, será quase obrigatório que os guerreiros não escorreguem, visto que os dois emblemas de Lisboa estão mesmo à perna. Isto para segurarem o segundo posto do ranking e, assim, confirmarem que se batem mesmo com os grandes.

Galeno foi reavaliado ao problema físico que o retirou do jogo com o Rio Ave e Carvalhal já sabe que não poderá contar com o brasileiro nas próximas três ou quatro semanas. O camisola 90 sofreu um problema no adutor, algo que o irá afastar das competições durante cerca de um mês. Ora, isto traz um problema acrescido para Carlos Carvalhal, que vai ver-se privado de uma das peças mais fundamentais neste arranque de temporada. Como ala-esquerdo, Galeno tem sido capaz de criar grandes desequilíbrios e de ser uma verdadeira seta apontada à área contrária. Agora terá de haver uma outra solução.

Casos de Covid-19 sem reação

Os rumores que davam conta de novos casos de Covid-19 no seio do plantel do Sp. Braga não tiveram ainda confirmação oficial por parte do clube. Contactado por Record, o emblema minhoto não quis tecer comentários sobre o tema. Entretanto, noutro âmbito, nota para o regresso de Gaitán ao relvado. O argentino, que está a tentar recuperar os melhores índices físicos, já fez alguns exercícios, estando mais perto da reintegração.

O ano de 2020, apesar de todas as condicionantes que o envolveram, está a assumir contornos marcantes para o Sp. Braga. O emblema minhoto tem dado passos em frente no caminho de afirmação que tem vindo a trilhar nos últimos ...

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Lipeste

Confrontos diretos com o Sp. Braga por causa de Paulinho dificultam contactos

Leões e guerreiros defrontam-se para a Liga NOS e podem encontrar-se na final da Allianz Cup


A possível mudança de Paulinho da Pedreira para Alvalade é um processo que promete arrastar-se no tempo e que, a concretizar-se, só deverá ser concluído próximo do final da janela de mercado de janeiro. O motivo é simples: no mês em que poderá defrontar o Sporting por duas vezes – a primeira no dia 2, para a Liga NOS, e a segunda no dia 23, caso as duas formações atinjam a final da Allianz Cup –, António Salvador não irá facilitar a vida a um concorrente direto, cedendo-lhe o seu principal trunfo atacante, autor de seis golos nos últimos cinco jogos oficiais.

Portanto, a menos que o Sporting tivesse condições financeiras para acionar a cláusula de rescisão do internacional português, de 30 milhões de euros, o que não acontece, a transferência só poderá ser concretizada após um processo negocial que, por si só, já não se adivinhava fácil, mesmo que as equipas não tivessem de medir forças por uma ou duas vezes nos próximos 30 dias. Assim, fica ainda mais complicado.

Recorde-se que o presidente do Sp. Braga exige a cláusula de rescisão, os tais 30 milhões, para libertar Paulinho, e que o Sporting tenta baixar substancialmente esse valor, através da entrega de uma percentagem importante numa venda futura.

Avançado pouco eficaz frente aos leões

Paulinho é um avançado que entusiasma pouco os sportinguistas, apesar de ser o preferido de Rúben Amorim para reforçar a frente de ataque. E entusiasma pouco, porque, de facto, o dianteiro, de 28 anos, apenas por uma vez conseguiu ser determinante num encontro frente ao conjunto de Alvalade. Foi na meia-final da Allianz Cup, da época 2019/20, quando marcou, ao minuto 90, o golo que afastou o Sporting do jogo decisivo. Rúben Amorim era o seu treinador. Nos outros oito jogos (dois dos quais pelo Gil Vicente), Paulinho não marcou qualquer golo.

A possível mudança de Paulinho da Pedreira para Alvalade é um processo que promete arrastar-se no tempo e que, a concretizar-se, só deverá ser concluído próximo do final da janela de mercado de janeiro....

em: https://www-record-pt.cdn.ampproject.org/v/s/www.record.pt/futebol/futebol-nacional/liga-nos/sporting/amp/confrontos-diretos-com-o-sp-braga-por-causa-de-paulinho-dificultam-contactos?amp_js_v=a6&amp_gsa=1&usqp=mq331AQHKAFQArABIA%3D%3D#aoh=16090629734174&referrer=https%3A%2F%2Fwww.google.com&amp_tf=De%20%251%24s&ampshare=https%3A%2F%2Fwww.record.pt%2Ffutebol%2Ffutebol-nacional%2Fliga-nos%2Fsporting%2Fdetalhe%2Fconfrontos-diretos-com-o-sp-braga-por-causa-de-paulinho-dificultam-contactos

Lipeste

Estádio do Bessa tem sido um autêntico cabo dos trabalhos

É um Boavista revigorado aquele que o SC Braga encontrará amanhã (21 horas), no duelo da 11.ª jornada da I Liga. Os axadrezados estão abaixo das expectativas criadas para esta época - ocupam o 16.º lugar, com apenas 9 pontos -, mas mostraram uma outra faceta na última ronda do campeonato, no empate a uma bola na casa do Paços de Ferreira. Esse jogo, de resto, marcou a estreia de Jesualdo Ferreira no comando técnico dos boavisteiros, técnico que substituiu Vasco Seabra.

Ora, o duelo de amanhã vai marcar o reencontro de Jesualdo com o SC Braga, clube que representou em dois momentos distintos da sua carreira como treinador.
O jogo desta segunda-feira disputa-se no Estádio do Bessa, um recinto onde o SC Braga perdeu nas duas últimas visitas (2-0 em 19/20 e 4-2 em 18/19) e no qual só triunfou num par de vezes nas últimas sete deslocações (uma delas para a Taça da Liga), desde que os portuenses regressaram à I Liga, em 2014, depois de alguns anos nas divisões inferiores.
Neste 'clássico' do futebol português, o Braga procurára manter a perseguição aos da frente, somando a oitava vitória na I Liga e chegando aos 24 pontos.

em: https://correiodominho.pt/noticias/estadio-do-bessa-tem-sido-um-autentico-cabo-dos-trabalhos/128208

Lipeste

Covid-19 volta a atacar guerreiros

A dois dias de defrontar o Boavista, o plantel do SC Braga volta a registar a existência de casos positivos de Covid-19, depois de Fransérgio ter estado infetado no início do mês de novembro.

 

O emblema minhoto entendeu não revelar os nomes das pessoas que se encontram afetadas pelo vírus, mas, pelo que foi possível apurar, serão quatro e nem todos são jogadores.

em: https://www.abola.pt/Clubes/2020-12-27/sc-braga-covid-19-volta-a-atacar-guerreiros/873007/471

Lipeste


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«Melhores jogadores que eu? Sim. Melhores profissionais, não!»

Castro foi sempre um modelo de jogador por onde passou, contagiando adeptos e companheiros. A imagem do menino abnegado e lutador que saiu da formação do FC Porto nunca se apagou. É o próprio que o confessa.

«Não mudou assim tanta coisa. O miúdo raçudo que queria ganhar sempre ainda se vê. Sinto-me muito útil e o que mais senti no SC Braga é que quem faz bem o seu trabalho é recompensado. As pessoas admiram isso», explica o médio, em entrevista a A BOLA, deixando patente a escala da sua dedicação no que viveu na Turquia entre Kasimpasa e Goztete: «Não falhei em sete anos de Turquia qualquer jogo por lesão. Só quatro, por suspensão. É algo muito bom. Junta-se alguma sorte, há sempre lesões traumáticas que podem surgir. Mas sou um grande profissional de futebol em termos de descanso, alimentação e trabalho. Tento ser o melhor exemplo possível. Aquilo que consegui foi muito graças à maneira de tentar ser o melhor profissional. Há muitos jogadores melhores que eu? Sem dúvida. Mas melhor profissional não pode haver.» Nunca deu tréguas a azares e maleitas.

«Cheguei a jogar com dedos partidos no FC Porto, com costelas partidas na Turquia. Dava tudo, nada me derrubava, espero continuar assim», sustenta Castro, que ganhou alcunha de facas, por ir a todas as disputas, pela mão de Jesualdo Ferreira, que reencontrará no próximo jogo do SC Braga: «Fiquei surpreendido por ele voltar, vai trazer a sua experiência e a qualidade que todos reconhecem ao Boavista. Fiquei feliz, desejo-lhe toda a sorte, exceto contra nós. Foi muito importante para mim na transição de júnior para sénior. É realmente um professor, todos os jogadores que passaram por ele tiveram uma evolução grande. Ensina cada jogador ao detalhe na sua posição», elogia.

em: https://www.abola.pt/Clubes/2020-12-27/sc-braga-melhores-jogadores-que-eu-sim-melhores-profissionais-nao/873025/471

Lipeste

Carlos Carvalhal: "Podem esperar um SC Braga a um bom nível" - Sporting Clube de Braga

No lançamento da 11ª jornada da Liga NOS, Carlos Carvalhal afirmou que espera um jogo difícil frente a um adversário com qualidade e muito competitivo. O técnico dos Gverreiros do Minho sublinhou que o conjunto arsenalista está preparado e que vai estar a um bom nível no Estádio do Bessa.

Expectativas para o jogo: "Espero um jogo difícil, como com todos os adversários da Liga NOS. Estamos muito focados em nós e naquilo que podemos fazer. Jogar no Bessa é tradicionalmente difícil e o Boavista tem uma boa equipa com um excelente treinador. Claro, está ainda em processo de restruturação da sua própria equipa perante as ideias do novo treinador. Mais uma vez, temos respeito máximo pelo Boavista, mas estamos muito focados em nós e naquilo que podemos fazer. Temos treinado muito bem, há alegria no trabalho e uma convicção muito grande naquilo que estamos a fazer, vamos à luta pelos três pontos como sempre o fazemos e podem esperar um SC Braga a um bom nível de certeza absoluta amanhã no Bessa".

Histórico no Estádio do Bessa: "Não é fácil jogar no Bessa, mas também não é fácil jogar contra o SC Braga. O SC Braga é uma equipa difícil de contrariar, uma equipa coesa, uma equipa que defende e ataca bem e que sabe utilizar transições ofensivas rápidas quando é necessário. Vou dizer o que disse no último jogo, foi uma vitória da equipa. Foi a equipa que soube ganhar o jogo, não foi necessária qualquer individualização. Foi um triunfo coletivo e é nisso que apostamos. Queremos amanhã fazer um jogo muito bom coletivamente perante um adversário bom e muito competitivo. No entanto, repetindo o que disse, o Boavista também vai encontrar um Braga extremamente competitivo, com qualidade e com uma vontade muito grande de conquistar os três pontos".

Motivação para o jogo: "Acredito que a equipa está entusiasmada. A equipa vem de uma semana de trabalhos, mas teve também um período de descanso que já se está a refletir no trabalho. Nota-se bem o entusiasmo da equipa. Não tenho razões para duvidar que na segunda-feira essa mesma vontade e energia recuperada se vai notar dentro de campo no jogo com o Boavista".

em: https://scbraga.pt/carlos-carvalhal-podem-esperar-um-sc-braga-a-um-bom-nivel/

Lipeste

Carvalhal não lamenta ausências: ″Sem o Galeno, ganhámos 3-0 ao Rio Ave″

Treinador do Braga fez a antevisão ao jogo frente ao Boavista, marcado para esta segunda-feira.

Alegria no trabalho: "O Boavista é o próximo adversário, mas volto a dizer que estamos muito focados em nós, naquilo que podemos fazer. Jogar no Bessa é tradicionalmente difícil. O Boavista tem uma boa equipa e um excelente treinador. Está num processo de reestruturação, com a equipa a adaptar-se às ideias do novo treinador. Temos o máximo respeito pelo Boavista, mas estamos muito focados no que podemos fazer. Temos treinado muito bem, há alegria no trabalho e uma convicção muito grande no que estamos a fazer. Vamos à luta pelos três pontos, como sempre, e podem esperar um Braga em bom nível".

O poder do coletivo: "Não é fácil [defrontar o Boavista], da mesma forma que não é fácil jogar contra o Braga. O Braga é uma equipa coesa, difícil de ser contrariada, e que defende e ataca muito bem. E também sabe jogar em transições rápidas, quando é necessário. No fim do último jogo, disse que ficámos muito satisfeitos porque tinha sido uma vitória da equipa. O Braga conseguiu vencer esse jogo como equipa. Não dependemos de uma individualidade. Tratou-se de um triunfo coletivo. É nisso que vamos apostar no Bessa: seremos muito fortes em termos coletivos perante um adversário bom, muito competitivo. Só que o Boavista também vai encontrar um Braga muito competitivo, com qualidade e vontade grande de conquistar os três pontos".

As ausências: "Eu nunca lamento ausências. Só lamento pelos jogadores. Sem o Galeno, ganhámos por 3-0 contra uma equipa [Rio Ave] que sofre poucos golos. Já antes, sem outros jogadores importantes, conseguimos vencer. Acreditamos muito no coletivo, é o coletivo que interessa e os jogadores têm consciência disso. Não dependemos de um jogador, dependemos de um coletivo. É esse coletivo forte que amanhã [hoje] estará no Bessa a discutir os três pontos".

Equipa fresca: "Acredito que a equipa está com a pica toda. Vem de uma semana de trabalho, uma coisa que não acontecia há algum tempo, e pudemos dar descanso a alguns jogadores. E esse descanso refletiu-se bem no recomeço do trabalho. Voltámos a ver a equipa com a pica toda. Não tenho dúvidas de que essa vontade e energia recuperada vão manifestar-se no jogo com o Boavista".

em: https://www.ojogo.pt/futebol/1a-liga/braga/noticias/carvalhal-nao-lamenta-ausencias-sem-o-galeno-ganhamos-3-0-ao-rio-ave-13175346.html

Lipeste

Jesualdo: «Sp. Braga? Interessa-me é a identidade da minha equipa»

Treinador do Boavista lançou a partida frente aos bracarenses, a sua estreia no Bessa



Depois da estreia no comando técnico do Boavista, Jesualdo Ferreira vai agora cumprir o primeiro jogo como treinador dos axadrezados no Bessa, na receção ao Sp. Braga.

O adversário é poderoso, mas Jesualdo garante que está mais concentrado na evolução da sua equipa, 15.ª classificada da Liga neste momento.

«Não vamos falar em futuro, mas em momento. Face às análises e observações feitas, tentaremos continuar a fazer algumas coisas e perceber que melhorias devemos ter. Este jogo é importante por isso, sendo que me habituei fora deste clube e agora dentro dele a saber que cada jogo é para ganhar», começou por dizer, citado pela Lusa.

«Os problemas que [o Sp. Braga] nos vai colocar provavelmente serão diferentes dos de Paços, mas interessa-me neste momento a identidade da minha equipa. Procuramos encontrar o nosso rumo, sem nos preocuparmos muito com o adversário. Este Braga vai colocar-nos problemas que, no meu entender, são fundamentais para um futuro próximo», continuou.

Jesualdo garante que não vai «fugir» da sua identidade no futebol, mas realça que a equipa do Boavista precisa de encontrar o equilíbrio entre o ataque e a defesa: «Uma equipa que não seja equilibrada pode ganhar alguns jogos, mas dificilmente conseguirá vencer uma competição. Quanto mais equilibrada estiver, menos possibilidades terá de sofrer e mais possibilidade de recuperar a bola rapidamente e de marcar. A forma de encontrar esses equilíbrios é que pode variar.»

Sobre o mercado, o experiente treinador assume que está mais focado em potenciar o plantel que tem atualmente.

«Não estou a pensar em nada nem venho falar de situações internas. Temos de saber a filosofia do clube e o que se pretende para a segunda volta. Faltam 24 jogos, pouco mais de cinco meses e o Boavista tem apenas uma competição apenas para participar. É pouco, mas é a realidade. Mercado? O 'se se se' não resolve problemas», atirou.

O Boavista recebe o Sp. Braga esta segunda-feira, a partir das 21h00, no Estádio do Bessa.

em: https://maisfutebol.iol.pt/boavista/jesualdo-ferreira/jesualdo-sp-braga-interessa-me-e-a-identidade-da-minha-equipa

Lipeste

«Não é fácil jogar no Bessa, também não é fácil jogar contra o SC Braga»

Carlos Carvalhal, treinador do SC Braga, fez a antevisão ao encontro de segunda-feira (21 horas) com o Boavista, no Estádio do Bessa, referente à 11.ª jornada da Liga.

«Espero um jogo difícil, como com todos os adversários da Liga. Jogar no Bessa é tradicionalmente difícil e o Boavista tem uma boa equipa com um excelente treinador (Jesualdo Ferreira). Claro, está ainda em processo de restruturação da sua própria equipa perante as ideias do novo treinador. Temos respeito máximo pelo Boavista, mas estamos muito focados em nós e naquilo que podemos fazer. Temos treinado muito bem, há alegria no trabalho e uma convicção muito grande naquilo que estamos a fazer. Vamos à luta pelos três pontos como sempre e podem esperar um SC Braga a um bom nível», referiu sobre o jogo no Estádio do Bessa.

«Não é fácil jogar no Bessa, mas também não é fácil jogar contra o SC Braga. Somos uma equipa difícil de contrariar, coesa, que defende e ataca bem e que sabe utilizar transições ofensivas rápidas quando é necessário. (...) Queremos fazer um jogo muito bom coletivamente perante um adversário bom e muito competitivo.»

em: https://www.abola.pt/Clubes/2020-12-27/sc-braga-nao-e-facil-jogar-no-bessa-tambem-nao-e-facil-jogar-contra-o-sc-braga/873050/471