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Primeira Liga - Nossos adversários

Started by Fernando Marques, 11 de August de 2019, 16:16

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Lipeste

UEFA deixa "recomendação forte" para que Ligas possam acabar época 

A UEFA deixou hoje uma "recomendação forte" aos 55 membros para que as Ligas de futebol nacionais possam ser concluídas, após a suspensão devido à pandemia de covid-19, sem especificar um calendário preciso.

Em comunicado, o organismo de cúpula do futebol europeu dá conta de uma reunião com as 55 associações que dele fazem parte, por videoconferência, no qual foi deixada a recomendação "para que se terminem as principais ligas e taças de cada país".

A UEFA admite ainda que sejam considerados "alguns casos especiais assim que sejam desenvolvidas as linhas orientadoras sobre a participação nas competições europeias" da próxima época, no caso de campeonatos que sejam cancelados.

"Várias opções de calendarização foram apresentadas, cobrindo tanto jogos de seleções como de clubes", pode ler-se no comunicado.

O reatar das competições, nacionais e europeias, de clubes e de seleções, bem como o modelo para a temporada 2020/21 estará no centro da agenda da reunião do Comité Executivo da UEFA, marcado para quinta-feira.

Na segunda-feira, o presidente da UEFA, Aleksander Ceferin, disse que as Ligas estão prontas para jogar à porta fechada, porque "é melhor do que não jogarem", o que teria um "impacto terrível" a nível económico.

A nível global, segundo um balanço da AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 170 mil mortos e infetou quase 2,5 milhões de pessoas em 193 países e territórios.

Mais de 558 mil doentes foram considerados curados.

Em Portugal, morreram 762 pessoas das 21.379 registadas como infetadas, de acordo com a Direção-Geral da Saúde (DGS).

em: https://bancada.pt/futebol/grandefutebol/uefa-deixa-recomendacao-forte-para-que-ligas-possam-acabar-epoca

Lipeste

"Futebol perde a alma para recuperar 85 por cento das receitas", diz Daniel Sá

Especialista em marketing desportivo explica os cenários de conclusão das ligas com jogos à porta fechada


A 'insistência' da indústria do futebol em concluir as provas da atual época com jogos à porta fechada é "um mal menor" para "tentar recuperar 85 por cento das receitas", no entender de Daniel Sá, especialista em marketing desportivo.

Em Portugal, como acontece um pouco por todo o mundo, os clubes e outras entidades do futebol estudam cenários e projeções que contemplam a realização dos jogos que faltam à porta fechada.

A própria UEFA, hoje, emitiu uma "recomendação forte" para que as ligas possam acabar a época.

Esta 'vontade comum' de terminar a temporada sem adeptos nos estádios deve-se ao brutal impacto da pandemia de covid-19, levando os clubes a 'esquecer' a bilheteira para tentar recuperar... 85 por cento da receita total.

As contas foram explicadas por Daniel Sá, diretor executivo do Instituto Português de Administração de Marketing (IPAM), em declarações à 'Rádio Observador'.

"O futebol europeu de topo tem três grandes tipos de receitas. A bilheteira gera em média 15 por cento do negócio, os direitos comerciais 25 por cento e os direitos de transmissão televisiva, que variam de país para país, dão em média 60 por cento da receita", descreveu.

Com a conclusão das ligas à porta fechada, os clubes "abdicam da fatia mais pequena do negócio" para "conseguirem 'deitar a mão' aos direitos comerciais e de transmissão televisiva".

"É o mal menor", resumiu o especialista em marketing desportivo, mas conseguido à custa de se "perder a alma", pois o "futebol com estádios vazios" não é bom "nem para espectadores, nem para os jogadores, nem para os telespectadores".

Estas contas justificam a aposta nos cenários de conclusão das provas com jogos à porta fechada, o que também permitirá às marcas que apostam no futebol "recuperar uma parte" do investimento.

"Dando um exemplo muito simples, um jogo do Benfica em casa tem em média 50 mil espectadores no estádio e dois a três milhões pela televisão. A grande fatia do consumo de futebol é feito pela televisão e as marcas, criativas como são, aproveitarão este cenário", frisou Daniel Sá, convicto de que assistências televisivas vão ser "maiores do que o normal".

Por estudar estão ainda a questão dos contratos de jogadores que expiram a 30 de junho e o próximo mercado de transferências.

"Os clubes já perceberam que têm que redesenhar o fio do orçamento para o próximo ano em função de uma natural perda de receitas", concluiu o diretor do IPAM.

em: https://bancada.pt/futebol/portugal/futebol-perde-a-alma-para-recuperar-85-por-cento-das-receitas-diz-daniel-sa

Lipeste

Porto reduzirá 40% dos salários por três meses

'O Jogo' anunciou que os líderes do Porto e seus jogadores chegaram a um acordo para reduzir os salários em 40% por três meses. Obviamente, os valores seriam devolvidos na próxima temporada.

O Porto informou aos jogadores que cortará os salários em 40% nos próximos três meses para lidar com os problemas financeiros do clube causados ​​pelo coronavírus, uma medida que também afetará a equipe técnica, de acordo com a imprensa portuguesa na terça-feira. .

As informações, divulgadas pelo jornal 'O Jogo', indicam que, após receberem a comunicação, os jogadores discutirão o assunto com os seus representantes e advogados, embora tudo indique que aceitarão a redução entre abril e junho.

O valor retido será devolvido aos jogadores e equipe técnica durante a próxima temporada e será considerado se será incluído nos salários ou na forma de bônus de desempenho da equipe. Dessa forma, o Porto toma uma medida que outros clubes portugueses já haviam tomado.

O Sporting de Portugal decidiu na semana passada reduzir em 40% o salário de toda a equipe, os jogadores do Braga receberão metade do salário nesses três meses e a equipe do Marítimo reduzirá em 30% os salários.

O Belenenses recorreu ao lay-off, enquanto o Benfica continua em negociações e até a próxima semana não anunciará a redução de salário que será aplicada aos jogadores da primeira equipe.

em: https://pt.besoccer.com/noticia/porto-reduzira-40-de-seu-salario-por-tres-meses-824742      

   


Lipeste

Retoma rápida das competições "está longe de ser uma garantia"

O regresso das competições profissionais esteve hoje em análise, numa reunião, por videoconferência, que contou com Tiago Craveiro, CEO da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), que antes estivera reunido com responsáveis da UEFA.

Tiago Craveiro transmitiu aos clubes pouco otimismo, no que diz respeito a um regresso rápido dos campeonatos da I e II Liga.

De acordo com o jornal Record, aquele responsável "esfriou o entusiasmo do presidente da Liga", Pedro Proença, e avisou que "a retoma rápida" dos campeonatos está "longe de ser uma garantia".

Os campeonatos profissionais estão suspensos, em virtude da pandemia. Nos últimos dias, alguns clubes regressaram aos treinos, como foi o caso do Sporting e do Nacional, ainda que com fortes condicionalismos, decorrentes dos riscos para a saúde dos atletas.

Porém, "o plano de regresso à competição demora mais tempo do que o plano de regresso aos treinos", avisou ainda Tiago Craveiro, que abriu caminho a uma ideia defendida pela FPF, que consiste em concentrar as competições numa região do país.

Ainda não há uma data para o recomeço dos campeonatos. Apenas existem alguns esboços de calendários, que permitam que se joguem as 10 jornadas em falta (bem como a final da Taça de Portugal) até ao final de julho, dias antes do prazo para a comunicação à UEFA das equipas apuradas para as competições europeias.

Hoje, a UEFA deixou hoje uma "recomendação forte" aos 55 membros para que as Ligas de futebol nacionais possam ser concluídas.

Em comunicado, o organismo de cúpula do futebol europeu deu conta da reunião com as 55 associações, onde pediu "para que se terminem as principais ligas e taças de cada país".

em: https://bancada.pt/futebol/portugal/retoma-rapida-das-competicoes-esta-longe-de-ser-uma-garantia

rpo.castro

Quote from: Lipeste on 21 de April de 2020, 14:27
Liga alemã de regresso a 8 de maio...
A reunião da DBF é só hoje. O governo é que permite que a partir dessa data haja jogos à porta fechado.
Entretanto o governo holandês decretou que até 1 setembro não haverá qualquer evento, mesmo à porta fechada, incluindo futebol.
Quem não sente não é filho de boa gente.

Lipeste

Quote from: rpo.castro on 22 de April de 2020, 09:08
Quote from: Lipeste on 21 de April de 2020, 14:27
Liga alemã de regresso a 8 de maio...
A reunião da DBF é só hoje. O governo é que permite que a partir dessa data haja jogos à porta fechado.
Entretanto o governo holandês decretou que até 1 setembro não haverá qualquer evento, mesmo à porta fechada, incluindo futebol.

As equipas da Bundesliga já regressaram aos treinos há algum tempo...é verdade que o regresso da competição a 9 de maio (e não a 8 como referi) ainda não está confirmado mas, seja a 9 ou a 14, deverá acontecer mesmo.

Quanto à Liga holandesa talvez venha a acontecer o mesmo que aconteceu com a belga, cambalhota,  ou então, como eu gostaria que acontecesse, mandam a UEFA "abaixo de Braga".

Se no geral não me parece boa ideia o rápido regresso das competições (I Liga incluída), muito menos em países como Espanha, França e Itália, onde o vírus continua a infectar e a matar implacavelmente, me parece sensato e racional, voltar a jogar tão cedo... é, em minha opinião, uma tremenda falta de respeito pela vida humana...o regresso das competições, mesmo à porta fechada, seja onde for, vão originar concentração de pessoas e condições propícias à propagação do vírus.

Se os governo(s) pagar(em) às operadoras para estas transmitirem os jogos em sinal aberto, ou se estas o fizerem por iniciativa própria, para que cada um possa assistir aos jogos em sua casa, o risco poderá ser mitigado mas mesmo assim...

rpo.castro

Quote from: Lipeste on 22 de April de 2020, 10:17
Quote from: rpo.castro on 22 de April de 2020, 09:08
Quote from: Lipeste on 21 de April de 2020, 14:27
Liga alemã de regresso a 8 de maio...
A reunião da DBF é só hoje. O governo é que permite que a partir dessa data haja jogos à porta fechado.
Entretanto o governo holandês decretou que até 1 setembro não haverá qualquer evento, mesmo à porta fechada, incluindo futebol.

As equipas da Bundesliga já regressaram aos treinos há algum tempo...é verdade que o regresso da competição a 9 de maio (e não a 8 como referi) ainda não está confirmado mas, seja a 9 ou a 14, deverá acontecer mesmo.

Quanto à Liga holandesa talvez venha a acontecer o mesmo que aconteceu com a belga, cambalhota,  ou então, como eu gostaria que acontecesse, mandam a UEFA "abaixo de Braga".

Se no geral não me parece boa ideia o rápido regresso das competições (I Liga incluída), muito menos em países como Espanha, França e Itália, onde o vírus continua a infectar e a matar implacavelmente, me parece sensato e racional, voltar a jogar tão cedo... é, em minha opinião, uma tremenda falta de respeito pela vida humana...o regresso das competições, mesmo à porta fechada, seja onde for, vão originar concentração de pessoas e condições propícias à propagação do vírus.

Se os governo(s) pagar(em) às operadoras para estas transmitirem os jogos em sinal aberto, ou se estas o fizerem por iniciativa própria, para que cada um possa assistir aos jogos em sua casa, o risco poderá ser mitigado mas mesmo assim...
São coisas diferentes: a Liga Belga queria dar por terminada, e a UEFA empurrou (entretanto têm 3 clubes sem licença e um que entrou em falência).
Na Holanda é o governo holandês que diz que não há pão para malucos. A liga holandesa até pode ir jogar...para a china ou assim.
A UEFA até pode pressionar a FA's mas não manda nos governos.
Quem não sente não é filho de boa gente.

Lipeste

Quote from: rpo.castro on 22 de April de 2020, 10:29
Quote from: Lipeste on 22 de April de 2020, 10:17
Quote from: rpo.castro on 22 de April de 2020, 09:08
Quote from: Lipeste on 21 de April de 2020, 14:27
Liga alemã de regresso a 8 de maio...
A reunião da DBF é só hoje. O governo é que permite que a partir dessa data haja jogos à porta fechado.
Entretanto o governo holandês decretou que até 1 setembro não haverá qualquer evento, mesmo à porta fechada, incluindo futebol.

As equipas da Bundesliga já regressaram aos treinos há algum tempo...é verdade que o regresso da competição a 9 de maio (e não a 8 como referi) ainda não está confirmado mas, seja a 9 ou a 14, deverá acontecer mesmo.

Quanto à Liga holandesa talvez venha a acontecer o mesmo que aconteceu com a belga, cambalhota,  ou então, como eu gostaria que acontecesse, mandam a UEFA "abaixo de Braga".

Se no geral não me parece boa ideia o rápido regresso das competições (I Liga incluída), muito menos em países como Espanha, França e Itália, onde o vírus continua a infectar e a matar implacavelmente, me parece sensato e racional, voltar a jogar tão cedo... é, em minha opinião, uma tremenda falta de respeito pela vida humana...o regresso das competições, mesmo à porta fechada, seja onde for, vão originar concentração de pessoas e condições propícias à propagação do vírus.

Se os governo(s) pagar(em) às operadoras para estas transmitirem os jogos em sinal aberto, ou se estas o fizerem por iniciativa própria, para que cada um possa assistir aos jogos em sua casa, o risco poderá ser mitigado mas mesmo assim...
São coisas diferentes: a Liga Belga queria dar por terminada, e a UEFA empurrou (entretanto têm 3 clubes sem licença e um que entrou em falência).
Na Holanda é o governo holandês que diz que não há pão para malucos. A liga holandesa até pode ir jogar...para a china ou assim.
A UEFA até pode pressionar a FA's mas não manda nos governos.
Sem uma decisão uniformizada estamos perante um grande imbróglio.

Tendo em consideração a data que a UEFA avançou para a inscrição dos clubes que vão disputar a próxima LE e LC, tendo como premissa terminar a Liga, que equipas holandesas irão às competições europeias em 20/21? Vão começar a Liga 20/21 sem terminar a 19/20? Será que a UEFA permitirá a inscrição sem o terminus da competição? Será que os clubes sobrevivem sem o dinheiro das competições europeias? Será que o plano "Marshall" para o futebol irá injectar dinheiro nos clubes e ligas que "não leiam a sua Bíblia" (se todos tomassem a mesma decisão seria certamente diferente)? Será que o governo holandês vai capitalizar os seus clubes?

Por exemplo, os jogadores de vários clubes espanhóis recusam jogar nas actuais condições.

As questões são mais que muitas e o problema está bem mais longe de ser resolvido na globalidade do que aquilo que possa parecer e também não tenho a certeza que o governo holandês, isolado, mantenha a sua posição.

rpo.castro

Quote from: Lipeste on 22 de April de 2020, 10:43
Quote from: rpo.castro on 22 de April de 2020, 10:29
Quote from: Lipeste on 22 de April de 2020, 10:17
Quote from: rpo.castro on 22 de April de 2020, 09:08
Quote from: Lipeste on 21 de April de 2020, 14:27
Liga alemã de regresso a 8 de maio...
A reunião da DBF é só hoje. O governo é que permite que a partir dessa data haja jogos à porta fechado.
Entretanto o governo holandês decretou que até 1 setembro não haverá qualquer evento, mesmo à porta fechada, incluindo futebol.

As equipas da Bundesliga já regressaram aos treinos há algum tempo...é verdade que o regresso da competição a 9 de maio (e não a 8 como referi) ainda não está confirmado mas, seja a 9 ou a 14, deverá acontecer mesmo.

Quanto à Liga holandesa talvez venha a acontecer o mesmo que aconteceu com a belga, cambalhota,  ou então, como eu gostaria que acontecesse, mandam a UEFA "abaixo de Braga".

Se no geral não me parece boa ideia o rápido regresso das competições (I Liga incluída), muito menos em países como Espanha, França e Itália, onde o vírus continua a infectar e a matar implacavelmente, me parece sensato e racional, voltar a jogar tão cedo... é, em minha opinião, uma tremenda falta de respeito pela vida humana...o regresso das competições, mesmo à porta fechada, seja onde for, vão originar concentração de pessoas e condições propícias à propagação do vírus.

Se os governo(s) pagar(em) às operadoras para estas transmitirem os jogos em sinal aberto, ou se estas o fizerem por iniciativa própria, para que cada um possa assistir aos jogos em sua casa, o risco poderá ser mitigado mas mesmo assim...
São coisas diferentes: a Liga Belga queria dar por terminada, e a UEFA empurrou (entretanto têm 3 clubes sem licença e um que entrou em falência).
Na Holanda é o governo holandês que diz que não há pão para malucos. A liga holandesa até pode ir jogar...para a china ou assim.
A UEFA até pode pressionar a FA's mas não manda nos governos.
Sem uma decisão uniformizada estamos perante um grande imbróglio.

Tendo em consideração a data que a UEFA avançou para a inscrição dos clubes que vão disputar a próxima LE e LC, tendo como premissa terminar a Liga, que equipas holandesas irão às competições europeias em 20/21? Vão começar a Liga 20/21 sem terminar a 19/20? Será que a UEFA permitirá a inscrição sem o terminus da competição? Será que os clubes sobrevivem sem o dinheiro das competições europeias? Será que o plano "Marshall" para o futebol irá injectar dinheiro nos clubes e ligas que "não leiam a sua Bíblia" (se todos tomassem a mesma decisão seria certamente diferente)? Será que o governo holandês vai capitalizar os seus clubes?

Por exemplo, os jogadores de vários clubes espanhóis recusam jogar nas actuais condições.

As questões são mais que muitas e o problema está bem mais longe de ser resolvido na globalidade do que aquilo que possa parecer.
Yep.

Por isso é como disse ontem ao tiago1992: dar por terminada esta época e pensar em fazer a próxima com margem para encaixar novo surto (a época já vai ter mais jogos-pelo Euro 2020/1 e pela qualificação mundial e ainda querem começar mais tarde por causa desta). Mas ninguém quer abdicar de um cêntimo no curto prazo. Esquecem que basta começar a surgir jogadores doentes após estes jogos para ir tudos às malgas.
Quem não sente não é filho de boa gente.

Lipeste



Quote from: rpo.castro on 22 de April de 2020, 10:48
Quote from: Lipeste on 22 de April de 2020, 10:43
Quote from: rpo.castro on 22 de April de 2020, 10:29
Quote from: Lipeste on 22 de April de 2020, 10:17
Quote from: rpo.castro on 22 de April de 2020, 09:08
Quote from: Lipeste on 21 de April de 2020, 14:27
Liga alemã de regresso a 8 de maio...
A reunião da DBF é só hoje. O governo é que permite que a partir dessa data haja jogos à porta fechado.
Entretanto o governo holandês decretou que até 1 setembro não haverá qualquer evento, mesmo à porta fechada, incluindo futebol.

As equipas da Bundesliga já regressaram aos treinos há algum tempo...é verdade que o regresso da competição a 9 de maio (e não a 8 como referi) ainda não está confirmado mas, seja a 9 ou a 14, deverá acontecer mesmo.

Quanto à Liga holandesa talvez venha a acontecer o mesmo que aconteceu com a belga, cambalhota,  ou então, como eu gostaria que acontecesse, mandam a UEFA "abaixo de Braga".

Se no geral não me parece boa ideia o rápido regresso das competições (I Liga incluída), muito menos em países como Espanha, França e Itália, onde o vírus continua a infectar e a matar implacavelmente, me parece sensato e racional, voltar a jogar tão cedo... é, em minha opinião, uma tremenda falta de respeito pela vida humana...o regresso das competições, mesmo à porta fechada, seja onde for, vão originar concentração de pessoas e condições propícias à propagação do vírus.

Se os governo(s) pagar(em) às operadoras para estas transmitirem os jogos em sinal aberto, ou se estas o fizerem por iniciativa própria, para que cada um possa assistir aos jogos em sua casa, o risco poderá ser mitigado mas mesmo assim...
São coisas diferentes: a Liga Belga queria dar por terminada, e a UEFA empurrou (entretanto têm 3 clubes sem licença e um que entrou em falência).
Na Holanda é o governo holandês que diz que não há pão para malucos. A liga holandesa até pode ir jogar...para a china ou assim.
A UEFA até pode pressionar a FA's mas não manda nos governos.
Sem uma decisão uniformizada estamos perante um grande imbróglio.

Tendo em consideração a data que a UEFA avançou para a inscrição dos clubes que vão disputar a próxima LE e LC, tendo como premissa terminar a Liga, que equipas holandesas irão às competições europeias em 20/21? Vão começar a Liga 20/21 sem terminar a 19/20? Será que a UEFA permitirá a inscrição sem o terminus da competição? Será que os clubes sobrevivem sem o dinheiro das competições europeias? Será que o plano "Marshall" para o futebol irá injectar dinheiro nos clubes e ligas que "não leiam a sua Bíblia" (se todos tomassem a mesma decisão seria certamente diferente)? Será que o governo holandês vai capitalizar os seus clubes?

Por exemplo, os jogadores de vários clubes espanhóis recusam jogar nas actuais condições.

As questões são mais que muitas e o problema está bem mais longe de ser resolvido na globalidade do que aquilo que possa parecer.
Yep.

Por isso é como disse ontem ao tiago1992: dar por terminada esta época e pensar em fazer a próxima com margem para encaixar novo surto (a época já vai ter mais jogos-pelo Euro 2020/1 e pela qualificação mundial e ainda querem começar mais tarde por causa desta). Mas ninguém quer abdicar de um cêntimo no curto prazo. Esquecem que basta começar a surgir jogadores doentes após estes jogos para ir tudos às malgas.

De acordo, até porque, segundo vários epidemiologistas, a questão não é se haverá ou não uma segunda vaga mas sim quando.

Tal como tu e o tiago1992 também eu tenho dificuldade em perceber como, mesmo sem uma provável segunda vaga de Covid-19, com o arrastar das ligas 19/20, será possível concluir as de 20/21 com jogos pelo meio para o play off do Euro 21 e de apuramento para o Mundial 22 e Europeu 24, como também já tinha postado há umas semanas.


PAF

A UEFA vai ser obrigada a aceitar os clubes das ligas que decidirem acabar, iria entrar numa guerra em que só a UEFA iria perder. É verdade que os clubes precisam da UEFA, mas a pressão social sobre a UEFA seria gigantesca seja de que país for e obviamente também de patrocinadores. Já estão a imaginar deixar de fora um país como Holanda? Ou Bélgica? Ou mesmo Portugal?

Quanto ao retomar das competições, vai ser interessante retomar e passado uma semana (ou se calhar mesmo antes de começar) estar tudo parado outra vez com pessoas contaminadas, seja jogadores, técnicos ou o que for, é que basta um para todos os outros da equipa ficarem em quarentena. Se isso acontecer o que fazem com essa equipa? Até pode ser um familiar de um jogador ou técnico para o problema regressar.
Isto já nem indo para a situação que acontece em Portugal (não conheço outros países) de o pessoal ir para cafés ver os jogos aumentando o risco das pessoas.
É verdade que faz falta o futebol para entreter as gentes por casa, mas as condições ainda estão muito longe de serem as ideais.
Pôr os jogos em canal aberto? E quem paga? O governo? Espero bem que não, isso seria quase um crime.

A minha opinião é que todos já deviam estar a preparar a próxima época pensando em todas estas condicionantes. Ao pensar em "salvar" esta já estão a pôr em causa a próxima época e até os próximos grandes eventos.
Os clubes não têm dinheiro? Têm que pagar menos aos jogadores, não há outra forma. Os jogadores não aceitam? Ou vão à vida deles ou então correm o risco de o clube falir e nem receber nada. É o que acontece a todos nós no dia a dia e não ganhamos na maior parte nem perto deles.

Lipeste

Especialistas ajudam a preparar regresso das competições (FPF)

A Federação Portuguesa de Futebol está a trabalhar com uma equipa multidisciplinar de especialistas com o objetivo de traçar um plano gradual com visto ao regresso das competições.

O objetivo é que o regresso seja efetuado no momento adequado, de acordo com as regras estipuladas e garantindo a segurança de todos os intervenientes, desde logo os jogadores, os treinadores, e os staffs clínicos e logísticos de apoio direto às equipas, mas estendendo-se aos restantes intervenientes em treinos, jogos e deslocações.

Na área da Saúde Pública, o projeto conta com a colaboração do Instituto de Saúde Pública da Universidade do Porto e da Escola Nacional de Saúde Pública da Universidade Nova de Lisboa. Já o Hospital Curry Cabral (Lisboa), dirigido por Fernando Maltez, e o Hospital São João (Porto), através de Margarida Tavares, contribuem com conhecimento na área da infeciologia.

A CUF, parceira oficial de Saúde e Performance da FPF, colabora nas especialidades de Cardiologia e Patologia Clínica, num projeto coordenado pela Unidade de Saúde e Performance da FPF, integrando as várias especialidades médicas na área da Medicina Desportiva.

«A FPF está comprometida e empenhada em garantir um regresso ordenado e seguro à prática desportiva. Com a nossa Unidade de Saúde e Performance, envolvemos algumas das mais reputadas instituições na área da saúde pública para a elaboração de um plano que permita esse regresso em condições que inspirem confiança. Agradeço a colaboração da CUF e dos hospitais Curry Cabral e São João, bem como das universidades Nova e do Porto cujos contributos são essenciais neste projeto», refere Fernando Gomes, em declarações ao site do organismo.

Carla Nunes, Diretora da Escola Nacional de Saúde Pública, esclarece que o projeto com a FPF «procura contribuir com a melhor evidência científica para assegurar as melhores condições para o desenvolvimento das diferentes atividades» da federação.

Por seu lado, Henrique Barros, presidente do Instituto de Saúde Pública da Universidade do Porto, refere que a colaboração com a FPF pretende «fornecer um quadro de conhecimento que permita decidir com base na melhor evidência e, assim, ajudar a assegurar as condições de trabalho que minimizem o risco de infeção».

O grupo de emergência criado pela FPF é constituído pela Liga Portugal, representante das associações distritais e dos presidentes do Sindicato dos Jogadores e das associações de Treinadores, Árbitros e Médicos, que será mantido permanentemente a par do trabalho desenvolvido no âmbito deste plano.

em: https://www.abola.pt/nnh/2020-04-22/fpf-especialistas-ajudam-a-preparar-regresso-das-competicoes/840903

Lipeste

″Objetivo da FPF é assegurar que o regresso será efetuado no momento adequado″

Equipa de especialistas multidisciplinares está a elaborar "plano detalhado" para diferentes áreas.


A Federação Portuguesa de Futebol (FPF) está a "trabalhar num plano gradual de regresso à atividade", seguindo regras que garantam "a segurança de todos os intervenientes" para evitar a propagação da pandemia de covid-19, informou esta quarta-feira o organismo, através de comunicado.

"A FPF tem uma equipa de especialistas multidisciplinares a trabalhar num plano gradual de regresso à atividade", indica o comunicado publicado no site da FPF, mencionando um "plano detalhado para as diferentes áreas: seleções nacionais, clubes, competições, arbitragem, Cidade do Futebol e colaboradores"

O projeto que prepara o regresso do futebol à atividade em Portugal envolve uma equipa de especialistas que integra elementos do Instituto de Saúde Pública da Universidade do Porto e a Escola Nacional de Saúde Pública da Universidade Nova de Lisboa.

"O objetivo da FPF é assegurar que o regresso será efetuado no momento adequado, de acordo com as regras estipuladas e garantindo a segurança de todos os intervenientes, desde logo os jogadores, os treinadores, e os staffs clínicos e logísticos de apoio direto às equipas, mas estendendo-se aos restantes intervenientes em treinos, jogos e deslocações", explica a Federação.

A coordenação do projeto pertence à Unidade de Saúde e Performance da FPF, integrando as várias especialidades médicas na área da medicina desportiva e contando, entre outros, com a colaboração dos serviços de infecciologia do Hospital Curry Cabral e do Hospital São João.

"A FPF está comprometida e empenhada em garantir um regresso ordenado e seguro à prática desportiva. Com a nossa Unidade de Saúde e Performance, envolvemos algumas das mais reputadas instituições na área da saúde pública para a elaboração de um plano que permita esse regresso em condições que inspirem confiança", observou o presidente da FPF, Fernando Gomes.

O organismo federativo assinalou que o grupo de emergência criado por Fernando Gomes e constituído pela Liga, representantes das associações distritais e dos presidentes do Sindicato dos Jogadores e das associações de treinadores, árbitros e médicos, será mantido permanentemente a par do trabalho desenvolvido no âmbito deste plano.

em: https://www.ojogo.pt/futebol/noticias/fpf-emite-comunicado-sobre-plano-gradual-de-regresso-a-atividade-12101946.html


Lipeste

"Futebol mostrou o caminho a ser adotado, agora prepara uma retoma responsável"

Nélson Puga, médico do FC Porto, acredita que a competição pode regressar ainda durante esta época

O diretor clínico do FC Porto, Nélson Puga, defendeu que será possível terminar as provas que foram suspensas devido à pandemia de covid-19.

Em declarações ao Porto Canal, o médico lembrou que o futebol deu o exemplo ao parar ainda antes da doença se manifestar de forma agressiva em Portugal.

"Felizmente que em Portugal chegou com um bocadinho de atraso, permitindo que o país se pudesse preparar de forma diferente e se organizar com medidas de antecipação", salientou.

O futebol parou e, quase de seguida, foi declarado o estado de emergência. Uma resposta rápida que evitou em Portugal a repetição dos cenários dramáticos registados em Itália, Espanha e França.

"O futebol acabou ainda antes das medidas do estado de emergência, mostrando à sociedade o caminho que devia ser adotado, agora também está a planificar com tempo a retoma para que aconteça de forma responsável e planeada", sustentou Nélson Puga.

Esse regresso das competições só será possível porque o Governo "atuou com dez dias de avanço" por comparação com os países europeus onde a covid-19 se mostrou mais agressiva.

"Ao fechar um bocadinho antes", o futebol deu o exemplo e ajudou a sociedade a ter "uma atuação mais precoce" e, consequentemente, "evitar o colapso do Serviço Nacional de Saúde".

"A sociedade vai ter que retomar em geral e o futebol também", insistiu o médico portista, convencido de que "vamos ter condições para poder retomar" os jogos até julho, a data (inicialmente) prevista para o final da época 2019/20.

A serem realizados os jogos em falta, os mesmos vão decorrer em ambientes altamente controlados, pelo que o risco de contágio da covid-19 "é baixíssimo".

Sobre este ponto, o diretor clínico dos dragões, que há dias explicou como o FC Porto está a preparar o regresso aos treinos, salientou o contributo de dois especialistas consultados pela Liga de clubes, que defenderam ser "perfeitamente possível o desporto retomar a atividade com risco diminuido", com a vantagem de tal pode servir de exemplo para a retoma do "resto da sociedade".

Devido à longa paragem, os atletas, por melhor que tenham trabalhado em casa, vão precisar de "uma mini pré-época" para recuperarem os índices competitivos.

"Há um período adaptativo, três semanas vai ser um tempo perfeitamente aceitável, mas esse nem é um problema porque vamos ter quatro ou cinco semanas, teremos até de ter cuidado para não haver exageros", sustentou.

"A pandemia não vai acabar já, mas vamos ter que aprender a conviver com ela, protegendo as pessoas de risco", concluiu Nélson Puga.

em: https://bancada.pt/futebol/portugal/futebol-mostrou-o-caminho-a-ser-adotado-agora-prepara-uma-retoma-responsavel

Lipeste

O plano B traçado pela UEFA: o mérito desportivo e não o ranking

Comité Executivo reunido esta quinta-feira.


O Comité Executivo da UEFA esteve reunido esta quinta-feira, tendo sido reiterada a confiança de que os diferentes campeonatos europeus possam ser retomados e concluídos, mas também ficou estabelecido um plano B.

Segundo conta o jornal italiano "La Gazzetta dello Sport", caso a pandemia de covid-19 impeça o regresso das competições nacionais, deverá ser levado em conta o mérito desportivo e não o ranking. Ou seja, a posição que cada clube ocupava no momento da suspensão do campeonato.

Vejamos o caso do Atlético em Espanha. A equipa onde alinha o português João Félix poderia participar na Liga dos Campeões se fosse tido em conta o ranking europeu que ocupa, mas estando no sexto posto do campeonato tal não iria acontecer, de acordo com a indicação da UEFA.

em: https://www.ojogo.pt/internacional/noticias/o-plano-b-tracado-pela-uefa-a-meritocracia-e-nao-o-ranking-12107857.html



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Ora aí está o que deveria acontecer no imediato para fechar a temporada 19/20 e começar a trabalhar séria e exclusivamente em soluções para o desenrolar da próxima 20/21.

Lipeste

Campionati non conclusi, l'Uefa terrà conto dei meriti sportivi acquisiti



Ribadita la linea in caso di mancato completamento della stagione: varrà la classifica al momento dell'interruzione e non il ranking. Ma l'imperativo è di fare il possibile per salvare il 2019-20


L'Uefa raccomanda alle leghe e alle federazione di fare il possibile per completare i campionati domestici. Concludere la stagione 2019-20 rimane l'imperativo del calcio europeo ma si deve pensare anche a un piano B. Ecco perché il comitato esecutivo Uefa, riunitosi oggi, ha stabilito che se non si riuscisse a portare a termine i campionati varranno i meriti sportivi acquisiti sul campo fino al momento dell'interruzione. Confermata, quindi, la meritocrazia. Principio che dovrà essere assicurato, territorialmente, da ciascuna federazione. Slitta al 2022 (dal 6 al 31 luglio) l'Europeo donne previsto originariamente per il prossimo anno.

em:
https://www.gazzetta.it/Calcio/Serie-A/23-04-2020/uefa-meriti-sportivi-se-campionati-non-si-concludono-370422395287.shtml

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TRADUÇÃO*
*Google com "arranjos" Lipeste


Para os campeonatos não concluídos a UEFA terá em conta os méritos desportivos adquiridos

Em caso de não conclusão da temporada será válida a classificação no momento da interrupção e não o ranking, mas a grande prioridade é fazer todo o possível para terminar a época 2019-20 em campo


A UEFA recomenda que as ligas e federações façam o máximo para completar as suas ligas.

Terminar a temporada 2019-20 continua a ser um imperativo do futebol europeu, mas também devemos pensar num plano B.

É por isso que o comitê executivo da UEFA, reunido hoje, estabeleceu que, se não for possível concluir o campeonato, serão os méritos desportivos adquiridos em campo até o momento da interrupção a ditar a classificação final e consequentes lugares nas competições europeias.

Portanto será reconhecida a meritocracia, princípio que deve ser assegurado, territorialmente, por cada federação.

Ficou ainda decido que o europeu feminino, originalmente programado para o próximo ano, se jogará em 2022 (de 6 a 31 de julho).

em:
https://www.gazzetta.it/Calcio/Serie-A/23-04-2020/uefa-meriti-sportivi-se-campionati-non-si-concludono-370422395287.shtml

rpo.castro

Quote from: Lipeste on 23 de April de 2020, 15:19
Campionati non conclusi, l'Uefa terrà conto dei meriti sportivi acquisiti
While using best efforts to complete the domestic competitions, National Associations and/or Leagues might have legitimate reasons to prematurely terminate their domestic competitions, in particular in the following cases:

• existence of an official order prohibiting sports events so that the domestic competitions cannot be completed before a date that would make it possible to complete the current season in good time before the next season to start.

• insurmountable economic problems which make finishing the season impossible because it would put at risk the long-term financial stability of the domestic competition and/or clubs.

If a domestic competition is prematurely terminated for legitimate reasons in accordance with the above conditions, UEFA would require the National Association concerned to select clubs for the UEFA club competitions 2020/21 based on sporting merit in the 2019/20 domestic competitions:

• the procedure for selecting clubs should be based on objective, transparent and non-discriminatory principles. National Associations and Leagues, should otherwise have the ability to decide the final positions in their domestic competitions, having regard to the specific circumstances of each competition;

• the final determination of eligible places for the UEFA club competitions should be confirmed by the relevant competent bodies at domestic level.

UEFA reserves the right to refuse or evaluate the admission to any club proposed by a National Association from a prematurely terminated domestic competition in particular where:

• the domestic competitions have not been prematurely terminated based on the reasons given in these UEFA guidelines or on the basis of any other legitimate public health reasons;

• the clubs were selected pursuant to a procedure which was not objective, transparent and non-discriminatory so that the selected clubs could not be considered as having been qualified on sporting merit;

• there is a public perception of unfairness in the qualification of the club.
https://www.uefa.com/insideuefa/news/newsid=2641715.html
Quem não sente não é filho de boa gente.

Lipeste

Governo remete para a próxima semana decisão sobre competições 

As condições e o agendamento do eventual reinício das competições desportivas vão ser decididos na próxima semana, disse hoje a ministra de Estado e da Presidência, Mariana Vieira da Silva, após o conselho de ministros.

"Sobre matérias de reabertura remeto para as decisões que tomaremos [na próxima semana] e que partem de duas premissas: em que condições se pode manter a prática de algum distanciamento social e higiene, e que regras tem de ser definidas e o que pode já retomar alguma atividade ou não", afirmou Mariana Vieira da Silva, quando questionada sobre a possibilidade de serem retomados os campeonatos profissionais de futebol e o surf.

As competições profissionais, I Liga e II Liga, estão suspensas desde 12 de março, após 24 das 34 jornadas – com o FC Porto na liderança, com um ponto de vantagem sobre o campeão Benfica –, bem como a Taça de Portugal, que tem Benfica e FC Porto como finalistas.

Por seu lado, as estruturas nacionais do surf apelaram hoje aos mais altos representantes do Estado para a possibilidade de voltarem a permitir a prática deste desporto após o terceiro período de estado de emergência.

No mesmo conselho de ministros, o Governo aprovou o prolongamento do estatuto de utilidade pública desportiva às federações até 31 de dezembro de 2021, na sequência do adiamento dos Jogos Olímpicos Tóquio2020 devido à pandemia de covid-19.

Esta decisão ocorre depois do adiamento de Tóquio2020, inicialmente agendado para o período entre 24 de julho a 09 de agosto de 2020 e adiado para 23 de julho a 08 de agosto de 2021, atendendo a que os mandatos estão associados aos ciclos olímpicos.

"As medidas tomadas não se prendem com qualquer retoma, mas sim com um conjunto de adaptações necessárias em função de os Jogos Olímpicos terem sido adiados um ano. Todos os ciclos de financiamento das federações desportivas têm ciclos de quatro em quatro anos, e, por força dessa organização dos Jogos Olímpicos, há aqui uma adaptação a este prolongamento", explicou Mariana Vieira da Silva.

No comunicado do conselho de ministros, o Governo dá conta do "regime excecional que, entre outras medidas, vem prorrogar até 31 de dezembro de 2021 o estatuto de utilidade pública desportiva das federações desportivas, definindo regras específicas para a sua renovação, em linha com as decisões adotadas pelo Comité Olímpico Internacional e pelo Comité Paralímpico Internacional".

O conselho de ministros aprovou ainda disposições excecionais sobre a duração dos mandatos dos dirigentes de federações, associações ou ligas, assim como a "aplicação do regime duodecimal previsto no regime jurídico dos contratos-programa de desenvolvimento desportivo".

O regime jurídico das federações desportivas e as condições de atribuição do estatuto de utilidade pública desportiva prevê que o "mandato dos titulares dos órgãos das federações desportivas, bem como das ligas profissionais ou associações territoriais de clubes nelas filiadas é de quatro anos, em regra coincidente com o ciclo olímpico", sendo que, neste caso, será de cinco.

em: https://bancada.pt/futebol/portugal/governo-remete-para-a-proxima-semana-decisao-sobre-competicoes

Lipeste

Ligas que não terminem devem escolher representantes na Europa por mérito

A conclusão foi acordada esta quinta-feira na reunião do Comité Executivo da UEFA

As ligas europeias de futebol que não conseguirem concluir a época 2019/20 devido à pandemia de covid-19 devem escolher os representantes nas competições europeias por "mérito desportivo", anunciou hoje a UEFA.

A conclusão, acordada hoje na reunião por videoconferência do Comité Executivo, pretende que as provas que não forem concluídas com base em razões "legítimas" para o fazer terão de desencadear um "procedimento de seleção de equipas que deve basear-se em princípios objetivos, transparentes e não discriminatórios".

Uma das possibilidades a que o organismo abre agora a porta é a realização de formatos alternativos ao habitual nos campeonatos europeus, sobretudo devido a problemas de disponibilidade de calendário, como um sistema de 'play-offs'.

"A UEFA pede às associações nacionais e ligas que explorem todas as opções possíveis para disputar as competições de topo, que dão acesso a competições UEFA, até à sua natural conclusão. (...) Se isso não for possível, em particular devido a problemas de calendário, será preferível que as competições suspensas possam regressar num formato diferente, para que facilitassem a qualificação por mérito desportivo", pode ler-se no comunicado.

A nota do comité destaca as decisões tomadas na Bélgica e na Escócia - que pretendem encerrar os campeonatos definitivamente, depois de terem sido suspensos em março devido à pandemia -, para encaixar este tipo de tomadas de posição num regime de excecionalidade.

Para a UEFA, constituem razões "legítimas" para a conclusão antecipada das competições a existência "de uma ordem oficial a proibir eventos desportivos" ou "problemas económicos intransponíveis" e que coloquem em risco "a estabilidade financeira a longo prazo da liga ou dos seus clubes".

A UEFA reserva ainda o direito de rejeitar as formações, que deverão ser indicadas pelas federações nacionais, se existir "uma perceção pública de injustiça na qualificação" para a Liga dos Campeões e a Liga Europa de 2020/21.

Do Comité Executivo, em que foram aprovadas estas diretrizes, saiu nova "recomendação assertiva" para que se possam completar as principais divisões nas 55 federações membro da UEFA.

A reunião elencou ainda dois cenários, não divulgados, para o regresso do futebol, sendo que ambos equacionam "o futebol doméstico a reiniciar-se antes das competições de clubes da UEFA", com um deles a colocar campeonatos nacionais e Liga dos Campeões ou Liga Europa em paralelo.

O outro cenário significa concluir as provas nacionais até agosto, altura em que se reiniciarão as competições europeias. Portugal já não está representado em qualquer das duas provas continentais.

Nesta reunião, ficou ainda decidido manter o nome do Euro2020, uma medida já anunciada e que serve para manter "a visão original do torneio como celebração do 60.º aniversário do Campeonato da Europa".

Por outro lado, foi agendada para 27 de maio uma decisão final sobre o Europeu de sub-21, para já agendado para 2021, mas que pode seguir o mesmo caminho do Euro2021 de futebol feminino, hoje adiado para 2022.

em: https://bancada.pt/futebol/grandefutebol/ligas-que-nao-terminem-devem-escolher-representantes-na-europa-por-merito