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Primeira Liga - Nossos adversários

Started by Fernando Marques, 11 de August de 2019, 16:16

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Lipeste

FIFA quer todas competições concluídas em campo

A FIFA, de acordo com 'Sky Sports', é a favor de todas as competições que terminem dentro de campo. A informação aponta que a entidade publicará em breve uma série de recomendações para estender a temporada.

Ainda não se sabe o que acontecerá no mundo do futebol. Existem competições que estão certas de que voltarão se a crise da saúde permitir, mas há outras que apostam que o curso está terminado.

Na FIFA, a intenção é que as competições sejam concluídas. Esse é o desejo da mais alta cúpula do futebol.

De acordo com 'Sky Sports', a entidade publicará entre terça e quarta-feira desta semana uma série de recomendações nas quais orientará as autoridades locais do esporte no sentido de que todas as competições terminem em campo.

Serão os países que decidirão como e quando, respeitando as orientações dos governos diante da situação da saúde em seus casos específicos. A FIFA precisará ser o mais flexível possível, para que todos os países possam terminar o campeonato e para ajustar jogos nacionais com torneios continentais.

Também é esperado que a FIFA, no mesmo documento, trate sobre o mercado de transferências: tudo parece indicar que a data de abertura da janela terá que ser adiada para que as competições sejam concluídas. Além disso, deve haver decisões a respeito dos jogadores que tem contratos acabando em 30 de junho e que teriam que estender seus vínculos para concluir a temporada com suas atuais equipes.

em: https://pt.besoccer.com/noticia/fifa-quer-todas-competicoes-concluidas-em-campo-818687

Lipeste

Clubes da I Liga anunciam não contratar quem rescindir evocando a pandemia

Anúncio após reunião, por vídeoconferência, entre presidentes dos clubes da I Liga e Pedro Proença

A Liga anunciou esta terça-feira, através de um comunicado, que os presidentes dos clubes da I Liga, reunidos em videoconferência com Pedro Proença, presidente da Liga, concordaram não contratar qualquer jogador que "rescinda unilateralmente o seu contrato de trabalho, evocando questões provocadas em consequência da pandemia do Covid-19 ou de quaisquer decisões excepcionais decorrentes da mesma".

Comunicado na íntegra

"Os Presidentes dos clubes da Liga NOS, reunidos hoje em videoconferência, com o Presidente da Liga Portugal, Pedro Proença, além de uma análise à situação atual, deliberaram, e decidiram anunciar publicamente a decisão, que nenhum clube irá contratar um jogador que rescinda unilateralmente o seu contrato de trabalho, evocando questões provocadas em consequência da pandemia do Covid-19 ou de quaisquer decisões excepcionais decorrentes da mesma, nomeadamente da extensão da época desportiva"

em: https://www.ojogo.pt/futebol/noticias/clubes-da-i-e-ii-liga-anunciam-nao-contratar-quem-rescindir-evocando-a-pandemia-de-covid-19-12043652.html

Lipeste

Liga Portugal esclarece medidas tomadas em reuniões com Sindicato de Jogadores


Na sequência do Comunicado do Sindicato dos Jogadores no que se refere às negociações com a Liga Portugal, cumpre esclarecer que ambas as entidades estão conscientes da inevitabilidade de intervenção para a sustentabilidade da modalidade, bem como da necessidade de um trabalho em conjunto.

Dentro deste espírito de responsabilidade e colaboração, a Liga Portugal e o Sindicato de Jogadores criaram, a 21 de março, uma Comissão de Acompanhamento, para analisar o atual momento, tendo ambos os organismos intensificado de forma acérrima, durante a passada semana, as negociações, numa forma de antecipar as dificuldades causadas pelo Covid-19.

Durante estas reuniões de trabalho, a Liga Portugal explicou ao Sindicato de Jogadores que, segundo estimativas já conhecidas, as perdas de receitas previsionais imediatas seriam na ordem dos 310 milhões de euros, o que significará um decréscimo de 60%, face aos 512 milhões de euros de valor de receitas operacionais na época 2018-19.

Estando o mundo a viver uma situação absolutamente excecional, a Liga Portugal, à semelhança do que foram reuniões havidas e das quais resultaram em acordo entre Ligas e Sindicatos de Jogadores de vários países europeus, apresentou um conjunto de propostas com vista a serem refletidas, no imediato, no Contrato Coletivo de Trabalho, das quais, e após diálogo franco e produtivo, o SJ aceitou as seguintes:

1. Prorrogação dos contratos de trabalho até término da época, considerando a sua duração até ao último jogo oficial de 2019/2020;

2. Prorrogação dos contratos de empréstimo e cedência até término da época, considerando a sua duração até ao último jogo oficial de 2019/2020;

3. Aceitar que parte do período de férias será definido por indicação dos clubes;

4. Acordar que nenhuma destas medidas constitui justa causa de rescisão do contrato de trabalho desportivo.

No que diz respeito às questões financeiras, o SJ manifestou desacordo com as seguintes propostas apresentadas pela Liga Portugal:

1. Aceitar que os jogadores e os clubes celebrem acordos de redução salarial;

2. Acordar que, na falta de convenção entre jogadores e clubes, a Liga e o Sindicato determinam uma redução percentual do salário anual dos jogadores, repercutido nos meses de abril até ao término da época.

Os clubes da Liga NOS e da LigaPro ficaram, a partir do momento em que não se viabilizou esta parte do acordo com o SJ, libertos para poderem lançar mão de todas as medidas especiais propostas pelo Governo, em concreto o Lay off ou outras medidas análogas previstas na Lei, bem como a liberdade para negociar livremente com os seus atletas.

A Liga Portugal tem ainda a expetativa que, juntamente com o Sindicato de Jogadores Profissionais de Futebol, em clima de sinergia e mantendo o espírito de colaboração patenteado até ao momento, seja possível passar a instrumento escrito as medidas já acordadas de aditamento ao CCT, que entre si celebraram.

em: https://www.ligaportugal.pt/pt/epocas/20192020/noticias/institucional/liga-portugal-esclarece-medidas-tomadas-em-reunioes-com-sindicato-de-jogadores/

Lipeste

"Jogadores não têm amor ao clube nem à camisola" e "não são mais que os outros"

Presidente da SAD do Leixões e o impacto do novo coronavírus nas finanças dos clubes

Paulo Lopo, presidente da SAD do Leixões, é muito crítico na forma como o país da bola está a encarar os eventuais cortes de salários ou a medida de 'lay-off', que alguns emblemas já tomaram, e aponta o dedo ao sindicato dos jogadores mas também aos próprios futebolistas.

"Os jogadores quiseram esperar pelas negociações entre o Sindicato e a Liga, que não chegaram a bom porto. O Sindicato achou que os jogadores não tinham de abdicar de nada, mas toda a gente tem de abdicar de alguma coisa para não colocar em causa o futuro", assegura Paulo Lopo.

Em declarações à 'Renascença', o dirigente dos matosinhenses traça um cenário delicado para a indústria do futebol.

"Temos um mecanismo legal, que é recorrer ao 'lay-off' e é isso que deveremos fazer hoje. O Leixões é uma empresa e, se os trabalhadores de fábricas, comércio e restauração também terão de o fazer, os jogadores, que têm um ordenado muito maior, não são mais do que os outros e também o podem fazer".

Lopo lamenta ainda que os jogadores não procurem dar a mão aos clubes para que se encontre uma solução conjunta para enfrentar a crise económica devido ao novo coronavírus.

"Os jogadores não têm amor ao clube nem à camisola. São profissionais, pensam na sua vida e não estão dispostos a fazer sacrifícios pelos clubes. Mesmo aqueles nascidos e criados no clube que, na minha opinião, às vezes até são os piores."

Elogiando os esforços da Federação Portuguesa de Futebol e da Liga de Clubes para tentar minimizar o impacto financeiro na procura de uma solução conjunto para todos os clubes e jogadores, Paulo Lopo lamenta que seja agora "cada um por si".

E novamente aponta críticas a Joaquim Evangelista do Sindicato de jogadores.

"A Liga não chegou a acordo com o Sindicato dos Jogadores e o Pedro Proença comunicou-nos que cada sociedade desportiva teria de seguir o caminho mais conveniente." 

em: https://bancada.pt/futebol/portugal/jogadores-nao-tem-amor-ao-clube-nem-a-camisola-e-nao-sao-mais-que-os-outros

Lipeste

Clubes profissionais querem iniciar próxima época em outubro, avança a SIC

Pré-acordo terá definido eliminação da Taça da Liga

Os clubes profissionais terão firmado hoje um pré-acordo que contempla o início da temporada de 2020/21 em outubro, de acordo com a SIC.

A medida visa permitir que as competições que foram suspensas devido à pandemia de covid-19 sejam terminadas até agosto, com setembro a ficar 'reservado' para os trabalhos de pré-temporada.

Esta alteração iria apertar ainda mais o calendário da próxima temporada, pelo que os clubes da I e II Liga terão também acordado a extinção da Taça da Liga e da pausa natalícia.

O pré-acordo terá ficado definido na mesma reunião em que os clubes prometeram não contratar jogadores que rescindam unilateralmente com base em motivos relacionados com a covid-19.

Quer o final desta época, quer o início da próxima antecipam que todos os jogos serão à porta chegada, acrescentou o jornal O Jogo.

em: https://bancada.pt/futebol/portugal/clubes-profissionais-querem-iniciar-proxima-epoca-em-outubro-avanca-a-sic

Lipeste

Liga e Sindicato não se entendem e trocam comunicados

A Liga refere que não havendo acordo com o Sindicato, os clubes da I e II Liga ficaram "libertos para poderem lançar mão de todas as medidas especiais propostas pelo Governo, em concreto o lay off"

O Sindicato de Jogadores Profissionais de Futebol (SJPF) aceitou hoje algumas das medidas propostas pela Liga de clubes (LPFP) com vista a serem refletivas no contrato coletivo de trabalho dos futebolistas, face à pandemia de covid-19.

Em comunicado, a LPFP referiu que as duas entidades definiram linhas orientadoras, desde logo a "prorrogação dos contratos de trabalho até término da época, considerando a sua duração até ao último jogo oficial de 2019/2020", algo que a FIFA revelou hoje ter proposto a todos os clubes.

Da mesma forma, o SJPF concordou que os contratos de empréstimo que terminavam no final da época também sejam prolongados até ao último jogo oficial 2019/20, que o período de férias dos jogadores seja definido por indicação dos clubes e, por fim, "que nenhuma destas medidas constitui justa causa de rescisão do contrato de trabalho desportivo".

Contudo, segundo adiantou a Liga de clubes, o sindicato de jogadores rejeitou que "os jogadores e os clubes celebrem acordos de redução salarial" e que "na falta de convenção entre jogadores e clubes" fossem aquelas duas entidades a "determinar uma redução percentual do salário anual dos jogadores, repercutido nos meses de abril até ao término da época".

Perante esta divergência, a LPFP considera que os clubes que disputam a I e II Ligas estão "libertos para poderem lançar mão de todas as medidas especiais propostas pelo Governo, em concreto o "lay-off" ou outras medidas análogas previstas na lei, bem como a liberdade para negociar livremente com os seus atletas".

Por seu lado, o SJPF, também através de comunicado emitido hoje, manifestou-se contra "cortes salariais indiscriminados" e defendeu que "quem aufere rendimentos mais elevados pode sofrer um corte maior".

Para o sindicato liderado por Joaquim Evangelista, eventuais ajustes devem obedecer ao princípio da proporcionalidade salarial, ou seja, "quem aufere rendimentos mais elevados pode sofrer um corte maior, quem aufere rendimentos mais reduzidos, deve ver o seu salário menos afetado".

Contudo, deixou claro que os cortes efetuados nesta "fase de transição" devem "ser repostos/compensados em data a acordar pelas partes na relação laboral desportiva, num momento de retoma financeira e com a possibilidade de adaptação, de acordo com a evolução da retoma das competições".

Por outro lado, numa altura em que as competições nacionais de futebol estão suspensas, tal como acontece em quase todo o mundo, o sindicato dos jogadores salientou que "só a Direção-Geral da Saúde (DGS) pode confirmar a possibilidade de retoma da atividade e competição em segurança".

Comunicado do Sindicato

"Recurso de clubes ao lay-off dificulta compromissos futuros.

O Sindicato dos Jogadores vem pelo presente clarificar a opinião pública sobre o processo negocial desenvolvido com a Liga Portugal e deixar claros os termos em que aceitou contribuir para o diálogo necessário entre jogadores e clubes neste período de crise, assumindo desde a primeira hora disponibilidade para consensualizar posições:

1. Questão desportiva

- Na perspetiva do Sindicato, só a Direção-Geral da Saúde (DGS) pode confirmar a possibilidade de retoma da atividade e competição em segurança;

- O Sindicato aceita que o ajuste do calendário implica uma atenção especial a negociações para prorrogações de contratos e cedências temporárias de jogadores, a coincidir com o término da época desportiva/fecho das competições oficiais, estando disponível para viabilizar essa medida, se necessário, envolvendo a Federação nessa matéria;

- O Sindicato aceita que o regime de férias tem de ser ajustado às necessidades de retoma da competição desportiva, num momento e condições excecionais, dando às entidades empregadoras alguma flexibilidade na definição do respetivo período legal de férias.

2. Questão financeira

O Sindicato nunca se mostrou disponível, na posse dos elementos que foram disponibilizados previamente à negociação, para cortes salariais indiscriminados, seja em que percentagem forem.

A posição de princípio mantém-se: quem aufere rendimentos mais elevados pode sofrer um corte maior, quem aufere rendimentos mais reduzidos, deve ver o seu salário menos afetado, sendo de acolher o princípio de que os cortes feitos nesta fase de transição possam ser repostos/compensados em data a acordar pelas partes na relação laboral desportiva, num momento de retoma financeira e com a possibilidade de adaptação, de acordo com a evolução da retoma das competições. Assim:

- O Sindicato nunca se comprometeu em sugerir uma percentagem de corte, dependente da realidade e necessidades específicas de cada sociedade desportiva;

- O Sindicato não aceita um corte indiscriminado e, sem possibilidade de devolução, reposição no futuro;

- O Sindicato mostrou-se sempre disponível para mediar, se necessário, as conversações entre sociedades desportivas e respetivos plantéis;

Portanto, o Sindicato não aceita e deixa claro que nunca legitimou as sociedades desportivas a negociar com os seus trabalhadores para proceder a cortes salariais indiscriminados, assim como reitera a condenação daquelas que recorram ao lay-off com suspensão do contrato de trabalho, muitas delas sem dar aos seus trabalhadores qualquer possibilidade de negociação.

O Sindicato aproveita para destacar o comportamento exemplar dos atletas, cumprindo cabalmente com as suas obrigações laborais e, num momento de muita ansiedade, evitando o ruído desnecessário, estando disponíveis, se respeitados, para ser parte da solução neste momento de crise."

Comunicado da Liga

"Na sequência do Comunicado do Sindicato dos Jogadores no que se refere às negociações com a Liga Portugal, cumpre esclarecer que ambas as entidades estão conscientes da inevitabilidade de intervenção para a sustentabilidade da modalidade, bem como da necessidade de um trabalho em conjunto.

Dentro deste espírito de responsabilidade e colaboração, a Liga Portugal e o Sindicato de Jogadores criaram, a 21 de março, uma Comissão de Acompanhamento, para analisar o atual momento, tendo ambos os organismos intensificado de forma acérrima, durante a passada semana, as negociações, numa forma de antecipar as dificuldades causadas pelo Covid-19.

Durante estas reuniões de trabalho, a Liga Portugal explicou ao Sindicato de Jogadores que, segundo estimativas já conhecidas, as percas de receitas previsionais imediatas seriam na ordem dos 310 milhões de euros, o que significará um decréscimo de 60%, face aos 512 milhões de euros de valor de receitas operacionais na época 2018-19.

Estando o mundo a viver uma situação absolutamente excecional, a Liga Portugal, à semelhança do que foram reuniões havidas e das quais resultaram em acordo entre Ligas e Sindicatos de Jogadores de vários países europeus, apresentou um conjunto de propostas com vista a serem refletidas, no imediato, no Contrato Coletivo de Trabalho, das quais, e após diálogo franco e produtivo, o SJ aceitou as seguintes:

1. Prorrogação dos contratos de trabalho até término da época, considerando a sua duração até ao último jogo oficial de 2019/2020;

2. Prorrogação dos contratos de empréstimo e cedência até término da época, considerando a sua duração até ao último jogo oficial de 2019/2020;

3. Aceitar que parte do período de férias será definido por indicação dos clubes;

4. Acordar que nenhuma destas medidas constitui justa causa de rescisão do contrato de trabalho desportivo.

No que diz respeito às questões financeiras, o SJ manifestou desacordo com as seguintes propostas apresentadas pela Liga Portugal:

1. Aceitar que os jogadores e os clubes celebrem acordos de redução salarial;

2. Acordar que, na falta de convenção entre jogadores e clubes, a Liga e o Sindicato determinam uma redução percentual do salário anual dos jogadores, repercutido nos meses de abril até ao término da época.

Os clubes da Liga NOS e da LigaPro ficaram, a partir do momento em que não se viabilizou esta parte do acordo com o SJ, libertos para poderem lançar mão de todas as medidas especiais propostas pelo Governo, em concreto o Lay off ou outras medidas análogas previstas na Lei, bem como a liberdade para negociar livremente com os seus atletas.

A Liga Portugal tem ainda a expetativa que, juntamente com o Sindicato de Jogadores Profissionais de Futebol, em clima de sinergia e mantendo o espírito de colaboração patenteado até ao momento, seja possível passar a instrumento escrito as medidas já acordadas de aditamento ao CCT, que entre si celebraram."

em: https://www.ojogo.pt/futebol/noticias/liga-e-sindicato-nao-se-entendem-e-trocam-comunicados-12044225.html

Lipeste

#246
Off topic

FPF cria fundo de 4,7 milhões de euros para apoio ao futebol não-profissional

A Federação Portuguesa de Futebol revela que o objetivo da iniciativa é "garantir que os clubes cumprem com os compromissos estabelecidos para esta época com jogadores e treinadores".

A Federação Portuguesa de Futebol (FPF) anunciou esta quarta-feira a criação de um fundo de apoio ao futebol e futsal não-profissionais no valor de 4,7 milhões de euros (ME), para ajudar a minimizar os efeitos da pandemia de Covid-19.


"A direção da FPF decidiu criar um fundo de apoio às associações e aos clubes de futebol e futsal das competições nacionais não-profissionais de seniores masculinos e femininos, no valor de 4,7 milhões de euros", refere a FPF em comunicado, após reunião, "por teleconferência, com as associações distritais e regionais". 


A FPF anunciou esta quarta-feira o cancelamento dos campeonatos seniores não profissionais de futebol e futsal da época 2019/20, já depois de ter sido também decretado, em 27 de março, o final dos campeonatos de futebol e futsal dos escalões de formação. Este fundo de apoio soma-se "à linha de crédito de um milhão de euros que a FPF abriu em 19 de março, também destinada aos clubes não profissionais de futebol e de futsal", sendo que "as regras de acesso ao fundo serão conhecidas em breve".


"O objetivo da iniciativa é garantir que os clubes cumprem com os compromissos estabelecidos para esta época com jogadores e treinadores", salientou a FPF, acrescentando que vai igualmente "reforçar a sua participação no Fundo de Garantia Salarial" e manterá com o Sindicato dos Jogadores Profissionais de Futebol e a Associação Nacional de Treinadores de Futebol monitorização permanente da situação dos jogadores que competem nas provas nacionais não-profissionais seniores e dos treinadores que exercem atividade nestas competições".


O presidente da FPF, Fernando Gomes, considerou que a FPF tem o "dever e obrigação estatutárias de ajudar" associações e clubes. "Fazemo-lo com a clara consciência de que não resolveremos todos os problemas que enfrentamos, mas também dando um claro sinal de que esta é uma batalha que travaremos em conjunto e de que é urgente cumprir os compromissos com treinadores e jogadores", afirmou Fernando Gomes.

O presidente do Sindicato dos Jogadores Profissionais de Futebol (SJPF), Joaquim Evangelista, referiu que "a decisão do cancelamento da competição era inevitável", perante o problema de saúde pública que o mundo está a enfrentar, sublinhando que a situação financeira de vários clubes "é muito grave" e que "a prioridade devem ser os jogadores, as equipas técnicas e os funcionários".

Da mesma forma, o presidente da Associação Nacional de Treinadores de Futebol (ANTF), José Pereira, referiu que o fundo criado pela FPF "salvaguarda alguns clubes, que terão mais dificuldades em cumprir as suas obrigações" e, por conseguinte, "também todos os seus funcionários, incluindo treinadores".

Os campeonatos seniores não profissionais de futebol e futsal da época 2019/20 foram hoje cancelados pela Federação Portuguesa de Futebol (FPF), devido à pandemia de Covid-19, sendo que o organismo anunciou "dar por concluídas, sem vencedores, todas as suas competições seniores que se encontram nesta data suspensas, não sendo atribuídos títulos nem aplicado o regime de subidas e descidas".

As competições profissionais, I Liga e II Liga, continuam suspensas, após 24 das 34 jornadas, bem como a Taça de Portugal, que tem Benfica e FC Porto como finalistas.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da Covid-19, já infetou mais de 1,4 milhões de pessoas em todo o mundo, das quais morreram mais de 82 mil. Dos casos de infeção, cerca de 260 mil são considerados curados.

Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde a declarar uma situação de pandemia. O continente europeu é, neste momento, o mais atingido, com mais de 750 mil infetados e mais de 58 mil mortos.

Em Portugal, que está em estado de emergência desde as 0h de 19 de março e até às 23h59 de 17 de abril, registaram-se 380 mortes (mais 35 do que na véspera) e 13.141 casos de infeções confirmadas (mais 699), segundo o balanço feito esta quarta-feira pela Direção-Geral da Saúde.

em: https://observador.pt/2020/04/08/fpf-cria-fundo-de-47-milhoes-de-euros-para-apoio-ao-futebol-nao-profissional/


Lipeste

Jogadores profissionais podem treinar-se
Por Gabriela Melo

Os jogadores profissionais de futebol e modalidades já podem voltar a treinar-se nos seus clubes, no âmbito do novo decreto do estado de emergência, que equipara o alto rendimento a uma atividade profissional, como confirmou ainda o presidente do Instituto Português do Desporto e Juventude (IPDJ), Vítor Pataco, ao jornal A BOLA.

O Decreto n.º 2-B/2020, que regulamenta a prorrogação do estado de emergência decretado pelo Presidente da República, estabelece na alínea três do artigo quinto que «para os efeitos do presente decreto, a atividade dos atletas de alto rendimento e seus treinadores, bem como acompanhantes desportivos do desporto adaptado, é equiparada a atividade profissional». O «desempenho de atividades profissionais ou equiparadas» é uma das exceções ao «dever geral de recolhimento domiciliário» regulado no mesmo artigo. O principal universo é o futebol, mas algumas modalidades dos seus clubes principais também contam com jogadores profissionais, igualmente abrangidos.

Vítor Pataco também confirmou a possibilidade de reabertura das instalações desportivas dos clubes aos seus profissionais, embora recordando os procedimentos rigorosos exigidos pelo combate à pandemia: «Relativamente aos clubes com praticantes profissionais poderem retomar a sua atividade, só poderão fazê-lo em contexto de treino e, do meu ponto de vista, deverão avaliar o risco/benefício para os atletas e criar as condições necessárias para minimizar os riscos de saúde dos praticantes e equipas técnicas».
 

em:
https://www.abola.pt/nnh/2020-04-09/desporto-jogadores-profissionais-podem-treinar-senos-seus-clubes/838685

Lipeste

Fundo de apoio no valor de 4,7 milhões: FPF explica regulamento e valores

Federação Portuguesa de Futebol vai ajudar financeiramente os clubes pelos prejuízos causados neste período de pandemia.

A Federação Portuguesa de Futebol deu por terminadas todas as provas de seniores que organiza - à semelhança do que já fizera com escalões de formação - e vai ajudar financeiramente os clubes pelos prejuízos causados neste período de indefinições e apoiar também aqueles que ainda podem subir de divisão. Por isso, no mesmo dia em que decidiu que não haverá qualquer descida de divisão, mas as subidas aos campeonatos profissionais são para forçar até ao fim, o organismo presidido por Fernando Gomes avançou com um fundo de apoio aos clubes que militam naquelas provas num valor de 4,7 milhões de euros.

Esta quinta-feira a FPF emitiu um comunicado dando conta de mais detalhes. Os clubes têm de solicitar ajuda e se não precisarem não recorrem. Podem candidatar-se até 30 abril e engloba seis competições: Campeonato de Portugal (cerca de 28 mil euros por clube), campeonato feminino (cerca de 28 mil euros por clube); II divisão feminina (cerca de 6 mil euros por clube), campeonato de futsal (cerca de 19 mil euros por clube); II divisão de futsal masculino (cerca de 5 mil euros por clube) e campeonato feminino de futsal (cerca de 19 mil euros por clube)

Para esta conta, a FPF teve em consideração dimensão dos plantéis, diferente em cada modalidade, e a diferença de encargos médios entre primeira e segunda divisão.

O pagamento é feito em duas tranches (maio e junho) e o valor a retribuir, que não terá juros, será feito em quatro anos. A primeira tranche a pagar é 10 por cento do valor, em junho de 2021. As tranches vão subindo ao longo dos anos. Se clube for cumpridor durante os referidos e mantiver o número de equipas/escalões não terá de pagar a última tranche de 25 por cento.

Para se candidatarem, clubes têm de provar que têm tudo em dia até ao mês de fevereiro. Para receberem a tranche de junho têm de provar que pagaram março e abril e não podem ter recorrido ao Fundo de Garantia Salarial do Sindicato. Além disso, terão de se comprometer a manter na temporada seguinte o mesmo número de equipas/escalões que tinham esta época.

"A FPF reforçará também a sua participação no Fundo de Garantia Salarial e manterá com o Sindicato dos Jogadores Profissionais de Futebol e a Associação Nacional de Treinadores de Futebol monitorização permanente da situação dos jogadores que competem nas provas nacionais não-profissionais seniores e dos treinadores que exercem atividade nestas competições", tinha informado ontem a FPF.

em: https://www.ojogo.pt/futebol/noticias/fundo-de-apoio-no-valor-de-4-7-milhoes-fpf-explica-regulamento-e-valores-12051546.html


rpo.castro

Por todo a Europa começam a surgir propostas, sugestões para voltar a equilibrar o futebol. Na Holanda, o AZ Alkmaar propôs que os clubes holandeses que se qualifiquem para as competições europeias da próxima temporada e para a outra a seguir repartam as verbas que vão ganhar com os clubes que mais tenham sofrido com a pandemia.

A ideia é que os clubes que sigam em frente para a Champions cedam 25% dos ganhos para um fundo comum, sendo que os classificados para a Liga Europa cedam 15%.
Esta proposta já foi apresentada pelo AZ à federação holandesa; refira-se que o previsível é que o próprio Az e o Ajax sejam os clubes que mais iriam doar para a causa.
Quem não sente não é filho de boa gente.

SEMPRESCB

Quote from: rpo.castro on 09 de April de 2020, 18:44
Por todo a Europa começam a surgir propostas, sugestões para voltar a equilibrar o futebol. Na Holanda, o AZ Alkmaar propôs que os clubes holandeses que se qualifiquem para as competições europeias da próxima temporada e para a outra a seguir repartam as verbas que vão ganhar com os clubes que mais tenham sofrido com a pandemia.

A ideia é que os clubes que sigam em frente para a Champions cedam 25% dos ganhos para um fundo comum, sendo que os classificados para a Liga Europa cedam 15%.
Esta proposta já foi apresentada pelo AZ à federação holandesa; refira-se que o previsível é que o próprio Az e o Ajax sejam os clubes que mais iriam doar para a causa.
Pois mas aqui não é Holanda é Portugal um país onde existem 3 metralhas que a única coisa que querem é "tudo no seu prato e os outros a passar fome". Desengane se quem pensa que teremos o benfas, os corda ao pescoço do porto e os falidos a querer ceder alguma verba a Moreirenses e aos Aves desta vida. Nem das competições europeias nem de receitas televisivas mesmo sendo o pais com mais desigualdade nesse âmbito (como sempre).
Quanto muito mandam para lá um autocarro de dois andares de emprestados em beneficio próprio de valorizar activos e regozijam se de ajudar os clubes do Tugão.

Lipeste

Covid-19: Bélgica recua e adia decisão sobre fim antecipado da Liga

A decisão sobre o fim antecipado dos campeonatos belgas foi adiada por nove dias, uma vez que a assembleia geral da Pro League, que reúne os 24 clubes profissionais, foi remarcada para 24 de abril, anunciou esta quinta-feira a organização.

Em 25 de março, o conselho de diretores da Pro League recomendou o fim dos campeonatos, numa decisão considerada «prematura» e «injustificada» pela UEFA, que ameaçou privar os clubes belgas da participação nas provas europeias da próxima temporada.

«Seguindo a recomendação emitida pela direção em 25 de março e por forma a se dialogar com os clubes sobre a crise da saúde e suas consequências, é convocada uma assembleia geral para 24 de abril», refere a Pro League, que inicialmente tinha agendado a AG para 15 de abril.

As razões para o adiamento de nove dias da AG não foram especificadas, mas poderão ser explicadas pelas negociações em curso entre a federação belga (URBSFA) e a UEFA.

A federação apresentará à UEFA as suas justificações para dar como terminado o campeonato e o presidente do organismo, o franco-iraniano Mehdi Bayat, disse no sábado que uma "solução construtiva «estava prestes a ser encontrada».

Em caso de interrupção definitiva do campeonato, a classificação atual seria congelada e o Club Brugge seria o campeão.

em: https://maisfutebol.iol.pt/internacional/uefa/covid-19-belgica-recua-e-adia-decisao-sobre-fim-antecipado-da-liga

Somos Braga!

É normal os adeptos e dirigentes dos clubes pensarem sempre no melhor para o seu clube e não no melhor para o futebol português.

Um exemplo simples, a transferência do trincão. Num mundo perfeito, em que todos queríamos o melhor para todos, o ideal seria o Benfica ter batido a cláusula. Para o Braga era indiferente. Depois o Benfica valorizava o jogador na CL e vendia a um qualquer Barcelona por 100 milhões. O Benfica ficava mais forte o que seria bom para o ranking de Portugal e eram mais 70 milhões a entrar no futebol português. Certo? Pois... Nós queremos o melhor para o Braga, para os outros...


Mas, há instituições, liga e federação. Esses sim, têm obrigação de pensar em todos e no melhor para o futebol no seu todo. Propor, convencer, dissuadir!

Enviado do meu VTR-L09 através do Tapatalk

O verdadeiro adepto vê-se nas derrotas!

PAF

Quote from: Somos Braga! on 13 de April de 2020, 10:59
É normal os adeptos e dirigentes dos clubes pensarem sempre no melhor para o seu clube e não no melhor para o futebol português.

Um exemplo simples, a transferência do trincão. Num mundo perfeito, em que todos queríamos o melhor para todos, o ideal seria o Benfica ter batido a cláusula. Para o Braga era indiferente. Depois o Benfica valorizava o jogador na CL e vendia a um qualquer Barcelona por 100 milhões. O Benfica ficava mais forte o que seria bom para o ranking de Portugal e eram mais 70 milhões a entrar no futebol português. Certo? Pois... Nós queremos o melhor para o Braga, para os outros...

Mas, há instituições, liga e federação. Esses sim, têm obrigação de pensar em todos e no melhor para o futebol no seu todo. Propor, convencer, dissuadir!

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Não vejo como para o Braga possa ser indiferente vender ao Slb ou ao Barcelona! Então se o Braga vender ao SLb no ano seguinte o Slb vai estar reforçado e o Braga mais fraco. A seguir o Slb mais forte vai ganhar mais 70 milhões ( 250% mais que o Braga) provavelmente ficando ainda mais forte porque consegue ir buscar jogadores ainda melhores do que antes, enquanto o Braga com os seus 30 provavelmente ainda anda à procura de tentar formar outros jogadores que o Slb com sorte e com o dinheiro que ganhou vem cá buscar ainda antes de estarem valorizados. Percebo a ideia mas o que isso faz é tornar os fortes ainda mais fortes e os outros mais fracos, aumentando a distância entre eles. Basicamente o que tem acontecido por cá. Os grandes com a crise secaram tudo à volta, o que antes compravam no estrangeiro deixaram de ter dinheiro para isso. Alguns jogadores que vinham para o Braga ali a partir de 2006 agora acabam nos grandes.
O que tu dizes fez o Bayern durante 3 ou 4 anos, fazendo um autentico passeio na liga, não me parece que tenha valorizado em nada a sua liga. Agora pelo menos parece que o deixou de fazer pelo menos com a dimensão que o fez.
O que dizes fazia sentido se todos os clubes tivessem 30 milhões para dar por um jogador ou houvesse pelo menos algum equilíbrio financeiro entre todos que permitisse a todos terem bons jogadores. A liga portuguesa está a quilómetros disso infelizmente.

Lipeste

Perguntas e respostas sobre o 'lay-off' no futebol português

Os clubes portugueses de futebol começaram a recorrer ao regime de 'lay-off' simplificado, uma das medidas extraordinárias aprovadas pelo Governo para proteger os postos de trabalho na resposta à pandemia de covid-19.

Eis algumas perguntas e respostas sobre a adesão dos clubes a esta medida:

- Como funciona e quais as consequências imediatas para jogadores, treinadores e funcionários?

O 'lay-off' simplificado é uma medida excecional e temporária de proteção dos postos de trabalho, que permite às empresas a redução temporária do período normal de trabalho ou suspensão de contrato de trabalho, no âmbito da pandemia da doença covid-19. O objetivo é apoiar a manutenção dos postos de trabalho e evitar despedimentos por razões económicas durante a crise relacionada com o novo coronavírus.

Para formalizar o pedido, os clubes ou sociedades desportivas têm de apresentar online o requerimento junto da Segurança Social (SS).

Segundo o princípio de suspensão de contrato de trabalho subjacente ao 'lay-off', jogadores, treinadores ou demais funcionários ficam com o contrato suspenso. Nesse cenário, estes profissionais deixam de estar obrigados a cumprir com as funções previstas no seu contrato, o que, no caso dos jogadores, pode significar, em última instância, que não têm de treinar para manter a forma física durante o período da suspensão. Do mesmo modo, os treinadores não estarão obrigados a preparar a equipa para o regresso à atividade ou monitorizar a evolução do plantel no decurso desta fase. Já para os restantes funcionários, cujos contratos não têm uma natureza desportiva, aplicam-se as mesmas disposições para trabalhadores de outros ramos de atividade que não o desporto.

- Que clubes podem beneficiar?

Todos os clubes e sociedades desportivas, sejam elas sociedades anónimas desportivas (SAD) ou sociedades desportivas unipessoais por quotas (SDUQ), independentemente do escalão em que compitam. Os clubes desportivos são associações privadas de fins não lucrativos, enquanto as sociedades desportivas são pessoas coletivas de direito privado.

Segundo o decreto-lei n.º 10-G/2020, estão abrangidos os empregadores de natureza privada em situação de crise empresarial, desde que cumpram um dos três requisitos: serem  empresas ou estabelecimentos cujo encerramento total ou parcial tenha sido decretado por decisão das autoridades políticas ou de saúde; serem empresas que tiveram de parar total ou parcialmente a sua atividade, devido a interrupção das cadeias de abastecimento globais ou a suspensão ou cancelamento de encomendas; e, por fim, terem uma queda de pelo menos 40% da faturação face ao mês anterior ou ao período homólogo.

- Que clubes já anunciaram o recurso a este regime?

O Belenenses SAD foi o único representante da I Liga de futebol a formalizar o recurso parcial ao 'lay-off' simplificado junto do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social (MTSS), enquanto o Desportivo de Chaves foi o único da II Liga a seguir o mesmo caminho.

Leixões e Penafiel, igualmente do segundo escalão, já anunciaram também a sua vontade de aderir, tendo ainda sido noticiado que Portimonense e Varzim estariam na disposição de avançar com os respetivos pedidos junto da SS.

- Quais os montantes máximos que os futebolistas podem receber?

O regime de 'lay-off' simplificado é igual para todos no apoio financeiro por trabalhador, que vê o vencimento reduzido a dois terços. O máximo que está consagrado no decreto-lei para a cobertura dos dois terços do ordenado é uma remuneração equivalente a três salários mínimos, ou seja, 1.905 euros, dos quais terão de descontar 11% para a SS.

As empresas que aderirem podem reduzir o salário aos seus trabalhadores, seguindo as regras gerais previstas no Código do Trabalho para as situações de 'lay-off'. Em caso de suspensão do contrato, os trabalhadores têm direito a receber dois terços do seu salário normal ilíquido, com a garantia de um valor mínimo igual ao do salário mínimo nacional (635 euros) e com um limite máximo correspondente a três salários mínimos (1.905 euros). Já nas situações de redução do horário, é assegurado o salário, calculado em proporção das horas de trabalho.

- O que fica a cargo do Estado e o que fica a cargo dos clubes?

Segundo a página da Segurança Social (SS) na Internet, a SS "suporta 70% do valor do apoio até ao limite de 1.333,50 euros por trabalhador", de acordo com o limite máximo de três salários mínimos: 1905 euros. Já os clubes terão de assumir os restantes 30% (571,50 euros). Este apoio é concedido por um mês, podendo ser renovado até um máximo de três meses.

- Que argumentos são invocados pelos clubes?

Entre os três requisitos possíveis para aderir ao regime, sobressaem dois nos argumentos passíveis de serem invocados. Face à suspensão das competições, os clubes alegam a "quebra abrupta e acentuada de, pelo menos, 40% da faturação", nos 30 dias anteriores. O outro ponto do decreto-lei à disposição dos clubes passa pelo "encerramento total ou parcial da empresa ou estabelecimento, decorrente do dever de encerramento de instalações e estabelecimentos", previsto no decreto que regulamentou o Estado de Emergência em Portugal.

Apesar de a prorrogação no Decreto n.º 2-B/2020 contemplar a exceção de encerramento para instalações "destinadas à atividade dos praticantes desportivos profissionais e de alto rendimento, em contexto de treino", os estádios estão mesmo encerrados e, nesta fase, são desincentivadas concentrações de pessoas, pelo que há uma limitação real aos treinos.

- Qual o impacto futuro na atividade dos clubes?

A nível financeiro, o impacto do recurso ao 'lay-off', pela aplicabilidade de curto prazo que está prevista no decreto-lei do Governo, não deverá fazer uma diferença preponderante na gestão dos clubes ou sociedades desportivas, a não ser pela poupança em termos de vencimentos durante o período de vigência, ajudando, sobretudo, aqueles que já viviam em dificuldades económicas.

Por outro lado, a adesão a esta medida pode ter impacto a nível reputacional, uma vez que os clubes ainda receberam em março as verbas dos direitos televisivos, naquela que é - para a esmagadora maioria – a principal fonte de receitas. Ato contínuo, isto poderá dar azo a uma ideia de oportunismo e de aproveitamento da situação da pandemia por parte dos clubes.

Finalmente, o recurso de forma unilateral a este regime pode causar também danos ao nível da futura relação de confiança entre a instituição e os seus profissionais, como jogadores, treinadores e restante 'staff', na medida em que exclui uma solução negociada por mútuo acordo entre as partes.

- Que soluções alternativas estão em cima da mesa?

A principal alternativa ao 'lay-off' simplificado para os clubes neste cenário de crise provocada pela pandemia de covid-19 passa pela redução de salários por acordo com os jogadores, tendo em atenção a realidade atual e a gravidade da mesma. Essa redução pode, posteriormente, ser parcial ou totalmente reposta, mediante a verificação de determinados fatores, como a conclusão da competição desportiva, entre outros aspetos.

Por outro lado, poderia também haver lugar a uma mera cativação de parte dos vencimentos, diferindo no tempo o pagamento aos jogadores dos montantes remanescentes.

Um dos cenários que esteve em discussão foi a mediação do processo pelo Sindicato de Jogadores Profissionais de Futebol (SJPF), que esteve em conversações com a Liga nas últimas semanas. Contudo, não se chegou a um acordo, tendo o organismo liderado por Joaquim Evangelista esclarecido que "nunca se comprometeu em sugerir uma percentagem de corte", nem aceitou "um corte indiscriminado e, sem possibilidade de devolução no futuro", condenando a decisão unilateral dos clubes no recurso ao 'lay-off' com suspensão do contrato de trabalho.

- Modelo de 'lay-off' é também uma solução no futebol internacional?

O regime de 'lay-off' está também previsto para os clubes de futebol noutros países, destacando-se aqui a sua utilização em Espanha e Inglaterra, as duas ligas mais ricas a nível europeu. No futebol espanhol, foi adotado o ERTE (expediente de regulação temporária de emprego) por parte de FC Barcelona, Atlético de Madrid, Espanyol, Alavés, Osasuna e Sevilha.

Já em Inglaterra foi anunciado o 'lay-off' parcial de Tottenham, Newcastle, Norwich e Bournemouth, que deixaram de fora os futebolistas e abrangeram apenas outros funcionários.

em: https://bancada.pt/futebol/portugal/perguntas-e-respostas-sobre-o-lay-off-no-futebol-portugues

rpo.castro

off topic: Rampa da Falperra 2020 cancelada. Só iria se realizar em Outubro (e não em Maio, para acolher o Masters) mas já foi cancelada (voltará em 2021 se houver condições).
Quem não sente não é filho de boa gente.

Cão Vadio

Quote from: rpo.castro on 15 de April de 2020, 19:18
off topic: Rampa da Falperra 2020 cancelada. Só iria se realizar em Outubro (e não em Maio, para acolher o Masters) mas já foi cancelada (voltará em 2021 se houver condições).
Tb ouvi á pouco, no entanto não entendo bem esta decisão...!! E era apenas em Outubro! Com base nisto, como é possível pensar no futebol de volta, seja em Agosto ou em Setembro? Já para não falar nos planos para o resto desta época á porta fechada. No mínimo estranho!!

Lipeste

#258
Estou a ver que vamos ter grande parte da próxima época, já nem falo do que falta jogar nesta época, com jogos à porta fechada porque, apesar do estado de emergência acabar em breve, o vírus vai continuar por aí...mesmo que o uso de máscara venha a ser obrigatório (em determinados espaços) talvez se mantenha a restrição/proibição de grandes concentrações de pessoas, mesmo que assim não venha a ser, por precaução/receio/medo ou bom senso, muitos adeptos não voltam a colocar os pés no estádio até que surja no mercado uma vacina...de uma maneira ou de outra julgo que no próximo ano poderemos ainda ter bancadas bastante despidas.

Quim

Quote from: Cão Vadio on 16 de April de 2020, 12:43
Quote from: rpo.castro on 15 de April de 2020, 19:18
off topic: Rampa da Falperra 2020 cancelada. Só iria se realizar em Outubro (e não em Maio, para acolher o Masters) mas já foi cancelada (voltará em 2021 se houver condições).
Tb ouvi á pouco, no entanto não entendo bem esta decisão...!! E era apenas em Outubro! Com base nisto, como é possível pensar no futebol de volta, seja em Agosto ou em Setembro? Já para não falar nos planos para o resto desta época á porta fechada. No mínimo estranho!!

Tem mais a ver com os campeonatos europeus do que com a própria prova. O Masters reúne todos os campeões. Se não houver campeonato, não há campeões. Penso que tem mais a ver com isso