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Carlos Carvalhal - EX-TREINADOR DO SC BRAGA

Started by (S)oon(C)hampion(B)raga, 28 de July de 2020, 16:20

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100%SCB

Quote from: AMartins on 18 de January de 2022, 13:42
A aposta na formação tem de ser aquela que foi sempre feita! A principal diferença é ter condições para formar melhor (como já vamos fazendo nos últimos anos) e precisamos de integrar mais Pedros Netos, Trincões, Vitinhas e outros...mas integra-los no seio de um plantel equilibrado e forte, composto por jogadores experientes que permitam aos mais jovens evoluir e mostrarem o seu verdadeiro valor ao invés de queimar todas as etapas e queimar as épocas dos escalões de formação para apresentar este circo na equipa principal.

O que vemos na equipa A é uma vergonha que não tem ponta por onde se lhe pegue!
Completamente de acordo. Aliás, basta falar com algum jogador de uma equipa mais jovem para se perceber o circo que está a acontecer.
Há jogadores que foram bem integrados e com tempo (Bruno Rodrigues, Vitinha, o próprio Fabiano que simplesmente não resultou), há outros casos que não fazem sentido nenhum.
Defendo que no que resta da época se possa ir integrando o Gorby (não fez um grande jogo, mas nas suas funções cumpriu bem... simplesmente não é um Musrati e estava algo "nervoso"), o próprio Roger (para a idade já demonstrou coisas muito interessantes, mas não pode ser a "arma" para desbloquear um jogo e devia jogar na equipa B... e ainda não jogou lá uma única vez) e talvez mais um ou outro, mas devia entrar gente.

Para o resto desta época o circo está montado na equipa A,  na B onde 3/4/5 jogadores que foram titulares nem treinaram com a equipa durante a semana e nos sub23.
FORÇA BRAGA

SEMPRESCB

Quote from: 100%SCB on 18 de January de 2022, 13:52
Quote from: AMartins on 18 de January de 2022, 13:42
A aposta na formação tem de ser aquela que foi sempre feita! A principal diferença é ter condições para formar melhor (como já vamos fazendo nos últimos anos) e precisamos de integrar mais Pedros Netos, Trincões, Vitinhas e outros...mas integra-los no seio de um plantel equilibrado e forte, composto por jogadores experientes que permitam aos mais jovens evoluir e mostrarem o seu verdadeiro valor ao invés de queimar todas as etapas e queimar as épocas dos escalões de formação para apresentar este circo na equipa principal.

O que vemos na equipa A é uma vergonha que não tem ponta por onde se lhe pegue!
Completamente de acordo. Aliás, basta falar com algum jogador de uma equipa mais jovem para se perceber o circo que está a acontecer.
Há jogadores que foram bem integrados e com tempo (Bruno Rodrigues, Vitinha, o próprio Fabiano que simplesmente não resultou), há outros casos que não fazem sentido nenhum.
Defendo que no que resta da época se possa ir integrando o Gorby (não fez um grande jogo, mas nas suas funções cumpriu bem... simplesmente não é um Musrati e estava algo "nervoso"), o próprio Roger (para a idade já demonstrou coisas muito interessantes, mas não pode ser a "arma" para desbloquear um jogo e devia jogar na equipa B... e ainda não jogou lá uma única vez) e talvez mais um ou outro, mas devia entrar gente.

Para o resto desta época o circo está montado na equipa A,  na B onde 3/4/5 jogadores que foram titulares nem treinaram com a equipa durante a semana e nos sub23.
x3!E além de não surtir qualquer efeito positivo na equipa A (a época está cada vez mais desastrosa) ainda se está a hipotecar os bons trabalhos que vinham a ser feitos na equipa B  e veremos nos Sub 23 agora na segunda fase. Um circo completo promovido por AS!

José Coelho

30 JOGOS DE CARLOS CARVALHAL (2021-22) vs. 30 JOGOS DE SÁ PINTO (2019-20)
AVALIAÇÃO DE DESEMPENHOS

1.   Ponto prévio

Começo por manifestar a meu apreço e simpatia muito especial por Carlos Carvalhal. É um bracarense, um braguista, um antigo jogador do clube, cuja camisola vestiu durante 11 épocas, (desde as camadas jovens até à equipa principal, onde participou em mais de 100 jogos).
Reconheço-lhe igualmente o mérito de, como treinador, ter liderado a equipa do SCB na conquista da 3ª Taça de Portugal do clube, no ano do seu centenário, para além de ter disputado outras duas finais ingloriamente perdidas.
Sucede, contudo, que Carlos Carvalhal é o treinador do SCB na presente época de 2021-22 e, como tal, não pode deixar de ser avaliado, à luz dos resultados obtidos nos 30 jogos já disputados e das muitas fracas exibições da equipa de que é o principal responsável.

2.   Termos de comparação

Para quem tem memória (e o tempo, nestas coisas, é sempre 'bom conselheiro'), mas também preocupações com o rigor que a análise da performance dum treinador exige, não há nada como comparar os resultados obtidos com os de outros que o antecederam, desde o período de tempo seja curto e as condições de trabalho não se tenham alterado significativamente.
E, neste contexto, resolvi comparar os resultados dos 30 jogos já disputados nesta época sob o comando de Carlos Carvalhal com os dos 30 jogos em que Ricardo Sá Pinto foi treinador do SCB, antes de ser despedido por 'indecente e má figura' há 2 anos atrás.
Vejamos:
RSP (época 2019-20) - 18 vitórias (60%) / 5 empates (17%) / 7 derrotas (23%) / GM: 55 - GS: 36
CC  (época 2021-22) - 14 vitórias (47%) / 7 empates (23%) / 9 derrotas (30%) / GM: 57 - GS: 36
Detalhando o desempenho por competições, RSP disputou 10 jogos na Liga Europa, alcançando 8 vitórias e 2 empates, tornando-se, de longe, o mais bem-sucedido treinador do SCB nas provas da UEFA. Recorde-se que ganhou duas eliminatórias e venceu um grupo que incluía o Wolverhampton, tendo alcançado uma inédita sequência de 5 vitórias nos 5 jogos que disputou fora de casa (Brondby, Spartak, Wolverhampton, Besiktas e Slovan).
Por seu turno, CC disputou apenas a fase de grupos e em 6 jogos venceu 3 e empatou 1, o que valeu o 2º lugar do grupo.
Na Liga, o desempenho de RSP foi medíocre, com apenas 18 pontos nos 14 jogos disputados. O de CC, longe de ser famoso, é, contudo, melhor: 32 pontos em 18 jogos.
Nas restantes provas nacionais, ambos foram eliminados nos oitavos-de-final na Taça de Portugal: RSP na Luz contra o Benfica e CC em Vizela; na Taça da Liga, RSP qualificou o SCB para a 'final four' (que venceríamos já com Rúben Amorim) e CC falhou tal qualificação, sendo goleado pelo Boavista (1-5) no jogo decisivo.

3.   O que fazer?

Esta abordagem, mais do que propor soluções, visa suscitar uma reflexão. O que terá levado o Presidente António Salvador a despedir RSP e, agora, a manter CC com resultados globais inferiores (apenas algo melhores na Liga)?
- será que conhecia de tal forma Rúben Amorim, que antecipou os seus talentos de 'treinador de topo' - e agora não conhece ninguém com tais qualidades e que seja financeiramente acessível?
- será que a tão badalada aposta nos jogadores da formação só poderá ser levada a cabo por um treinador 'submisso' e que, por amor à camisola, subestime os riscos que lhe estão associados em termos de carreira?
- será que considera que os 'serviços mínimos', em termos dos objectivos do clube para a presente temporada, serão alcançados com facilidade: 4º lugar na Liga, depois de já estar garantido o apuramento para a fase a eliminar da Liga Europa (onde será praticamente impossível fazer algum brilharete)?
- ou será, apenas, por que não há dinheiro?

4.   Conclusão

Depois de questionar o que poderá passar-se pela cabeça do Presidente, a outra cabeça que importa considerar, nesta análise, é a do treinador do SCB...
De facto, custa a acreditar que um treinador, com a longa carreira que CC tem, possa encarar (quase) todos os jogos da mesma forma, com um mesmo modelo de jogo, manifestamente esgotado, e que qualquer equipa medianamente organizada neutraliza com facilidade.
Mais do que eu ou uma boa parte dos adeptos, é a própria equipa que já não acredita nesse modelo de jogo, dito 'de posse', com uma exasperante circulação de bola na retaguarda, que na maior parte das vezes acaba com atrasos para o guarda-redes (nesta matéria, somos seguramente os líderes do campeonato), com uma doentia repetição de jogadas que qualquer adversário antecipa, sem intensidade e sem conseguir criar desequilíbrios em transições rápidas, etc., etc.
Por isso, tem sido clara a quebra de rendimento da equipa e dos jogadores, cujas exibições pioram de jogo para jogo. Começa a ser penoso comparar o actual nível exibicional dos irmãos Horta, de Al Musrati, de Galeno ou até de Abel Ruiz com o que já mostraram anteriormente.

5.   Nota final

Custou-me muito escrever este texto, mas fi-lo, como braguista, por uma razão pertinente: a continuarmos neste caminho, vai ser penoso ver jogos do SCB até Maio. Um verdadeiro calvário!

GALEGO

Quote from: José Coelho on 18 de January de 2022, 19:46
30 JOGOS DE CARLOS CARVALHAL (2021-22) vs. 30 JOGOS DE SÁ PINTO (2019-20)
AVALIAÇÃO DE DESEMPENHOS

1.   Ponto prévio

Começo por manifestar a meu apreço e simpatia muito especial por Carlos Carvalhal. É um bracarense, um braguista, um antigo jogador do clube, cuja camisola vestiu durante 11 épocas, (desde as camadas jovens até à equipa principal, onde participou em mais de 100 jogos).
Reconheço-lhe igualmente o mérito de, como treinador, ter liderado a equipa do SCB na conquista da 3ª Taça de Portugal do clube, no ano do seu centenário, para além de ter disputado outras duas finais ingloriamente perdidas.
Sucede, contudo, que Carlos Carvalhal é o treinador do SCB na presente época de 2021-22 e, como tal, não pode deixar de ser avaliado, à luz dos resultados obtidos nos 30 jogos já disputados e das muitas fracas exibições da equipa de que é o principal responsável.

2.   Termos de comparação

Para quem tem memória (e o tempo, nestas coisas, é sempre 'bom conselheiro'), mas também preocupações com o rigor que a análise da performance dum treinador exige, não há nada como comparar os resultados obtidos com os de outros que o antecederam, desde o período de tempo seja curto e as condições de trabalho não se tenham alterado significativamente.
E, neste contexto, resolvi comparar os resultados dos 30 jogos já disputados nesta época sob o comando de Carlos Carvalhal com os dos 30 jogos em que Ricardo Sá Pinto foi treinador do SCB, antes de ser despedido por 'indecente e má figura' há 2 anos atrás.
Vejamos:
RSP (época 2019-20) - 18 vitórias (60%) / 5 empates (17%) / 7 derrotas (23%) / GM: 55 - GS: 36
CC  (época 2021-22) - 14 vitórias (47%) / 7 empates (23%) / 9 derrotas (30%) / GM: 57 - GS: 36
Detalhando o desempenho por competições, RSP disputou 10 jogos na Liga Europa, alcançando 8 vitórias e 2 empates, tornando-se, de longe, o mais bem-sucedido treinador do SCB nas provas da UEFA. Recorde-se que ganhou duas eliminatórias e venceu um grupo que incluía o Wolverhampton, tendo alcançado uma inédita sequência de 5 vitórias nos 5 jogos que disputou fora de casa (Brondby, Spartak, Wolverhampton, Besiktas e Slovan).
Por seu turno, CC disputou apenas a fase de grupos e em 6 jogos venceu 3 e empatou 1, o que valeu o 2º lugar do grupo.
Na Liga, o desempenho de RSP foi medíocre, com apenas 18 pontos nos 14 jogos disputados. O de CC, longe de ser famoso, é, contudo, melhor: 32 pontos em 18 jogos.
Nas restantes provas nacionais, ambos foram eliminados nos oitavos-de-final na Taça de Portugal: RSP na Luz contra o Benfica e CC em Vizela; na Taça da Liga, RSP qualificou o SCB para a 'final four' (que venceríamos já com Rúben Amorim) e CC falhou tal qualificação, sendo goleado pelo Boavista (1-5) no jogo decisivo.

3.   O que fazer?

Esta abordagem, mais do que propor soluções, visa suscitar uma reflexão. O que terá levado o Presidente António Salvador a despedir RSP e, agora, a manter CC com resultados globais inferiores (apenas algo melhores na Liga)?
- será que conhecia de tal forma Rúben Amorim, que antecipou os seus talentos de 'treinador de topo' - e agora não conhece ninguém com tais qualidades e que seja financeiramente acessível?
- será que a tão badalada aposta nos jogadores da formação só poderá ser levada a cabo por um treinador 'submisso' e que, por amor à camisola, subestime os riscos que lhe estão associados em termos de carreira?
- será que considera que os 'serviços mínimos', em termos dos objectivos do clube para a presente temporada, serão alcançados com facilidade: 4º lugar na Liga, depois de já estar garantido o apuramento para a fase a eliminar da Liga Europa (onde será praticamente impossível fazer algum brilharete)?
- ou será, apenas, por que não há dinheiro?

4.   Conclusão

Depois de questionar o que poderá passar-se pela cabeça do Presidente, a outra cabeça que importa considerar, nesta análise, é a do treinador do SCB...
De facto, custa a acreditar que um treinador, com a longa carreira que CC tem, possa encarar (quase) todos os jogos da mesma forma, com um mesmo modelo de jogo, manifestamente esgotado, e que qualquer equipa medianamente organizada neutraliza com facilidade.
Mais do que eu ou uma boa parte dos adeptos, é a própria equipa que já não acredita nesse modelo de jogo, dito 'de posse', com uma exasperante circulação de bola na retaguarda, que na maior parte das vezes acaba com atrasos para o guarda-redes (nesta matéria, somos seguramente os líderes do campeonato), com uma doentia repetição de jogadas que qualquer adversário antecipa, sem intensidade e sem conseguir criar desequilíbrios em transições rápidas, etc., etc.
Por isso, tem sido clara a quebra de rendimento da equipa e dos jogadores, cujas exibições pioram de jogo para jogo. Começa a ser penoso comparar o actual nível exibicional dos irmãos Horta, de Al Musrati, de Galeno ou até de Abel Ruiz com o que já mostraram anteriormente.

5.   Nota final

Custou-me muito escrever este texto, mas fi-lo, como braguista, por uma razão pertinente: a continuarmos neste caminho, vai ser penoso ver jogos do SCB até Maio. Um verdadeiro calvário!

Parabens, amigo José Coelho, pelo mérito de escrever o depoimento tão bem documentado e razonado.
Ora bem, se me permites a brincadeira, temos uma grande oportunidade para o día 30, qual é o jogo na Pedreira, Braga-Moreirense. Trocamos o Carvalhal pelo Sá Pinto, ainda que seja por uma semana, e já se encarga o presidente do Moreirense -que é muito esperto para botar fora treinadores... em colocar ao CC na rúa. :D


Enorme_Guerreiro

Quote from: Lipeste on 18 de January de 2022, 12:01
Quote from: Enorme_Guerreiro on 17 de January de 2022, 15:35
Quote from: Lipeste on 17 de January de 2022, 14:33
Quote from: Enorme_Guerreiro on 17 de January de 2022, 13:55
Quote from: Lipeste on 17 de January de 2022, 12:16
Quote from: NightHawk on 16 de January de 2022, 12:54
Quote from: Lipeste on 16 de January de 2022, 12:38
Quem é que foi integrado no plantel esta temporada que tenha jogado com alguma regularidade? Então a partir de determinado momento ((Vitinha e B. Rodriguês já vem da temporada passada), começou a chamar caras novas sem antes sequer ter apostado a sério em quem integrou no plantel logo na pré época (dar ao Roger 60' na Liga, 50' na TP e 20' na SP é Guma aposta aguma?)...compreendo um ou dois casos que referes terem sido chamados por falta de opções mas o de está a coerência de chamar Fale para ser titular a primeira vez numa posição onde tem integrado o Roger desde início da temporada? De seguida lança-o numa posição diferente (PL) e mais recentemente já lança o Roger saído do banco e deixa o Falé sentado?
Esta temporada CC, não contando com dois jogadores que já haviam trabalhado e jogado, pela sua mão, na equipa principal, já chamou e lançou n deles da formação apenas não apostou a sério em nenhum.

"Quem é que foi integrado no plantel esta temporada que tenha jogado com alguma regularidade?"
Resposta curta: até ver, ninguém.

Resposta longa: não estás a ser justo. Se o Roger com 130min não é aposta, então o Vitinha com 28min na época passada também não foi aposta... E se não foi aposta na época passada, está a ser nesta. O Bruno Rodrigues não deixa de ser um miúdo de 20 anos por ter feito 780min na época passada, por isso ele estar a conquistar a titularidade é sim apostar na formação. Não é uma aposta nova, mas é uma aposta. Com pelo menos 18 jogos ainda por jogar esta época, ele está a 190min do registo da época passada, que acho eu serão certamente feitos.
Quanto ao Roger, se calhar convém ter calma... É o mais jovem de sempre a jogar e a marcar na Primeira Liga, tem 16 anos fresquinhos, e apenas fez 443min nos júniores na época passada. Se 130min é muito? Não, mas é mais do que provavelmente qualquer jogador da idade dele já teve em Portugal.
Em relação ao Falé, não é verdade que tenha sido "titular a primeira vez numa posição onde tem integrado o Roger desde início da temporada"... O Roger não foi integrado naquela posição desde o início da temporada, e para isso nem preciso de argumentar com tática. Basta recuar às palavras do Carvalhal sobre ele na pré-época, em que revelou que o miúdo disse que sabia os posicionamentos porque viu os vídeos do Galeno. Ora, o Falé não jogou na posição do Galeno, jogou na do R. Horta. Ainda assim, é verdade que mais recentemente o Roger também tem jogado no trio da frente, mas não me escandaliza nada que não se dê a titularidade a um miúdo de 16 anos e 2 meses (ou nem isso, na altura). O Falé, do que acompanhei dele em Braga, tem alternado sempre entre PL ou uma posição mais descaída para uma ala, por isso não me surpreende nada que num jogo seja alternativa ao R. Horta e no outro ao Vitinha...
Outra falácia: dizer que o Carvalhal depois já lançou o Roger e deixou o Falé no banco, como se fossem alternativas à mesma posição. Não foram... O Roger entrou para o lugar do Galeno, o Falé até agora não jogou nessa posição. Quem tirou o lugar ao Falé e o deixou no banco foi o Abel Ruiz, que tinha estado de fora nos 2 jogos onde o Falé jogou. Mais uma vez: não vejo falta de critério aqui, o Abel voltou e passou naturalmente à frente do Falé na hierarquia.

Por último, apesar de concordar contigo que, tirando o Vitinha, não houve nenhuma aposta nova continuada, também convém referir que essa tal aposta só começou a ser badalada recentemente, quando os objetivos foram caindo. Por isso acho que a existência da aposta só poderá ser avaliada daqui a umas semanas ou meses, porque teoricamente ela só está a começar agora. Agora é que se está a abrir o espaço a essa aposta, deixando sair jogadores como o Raúl, o Chiquinho e o Piazon sem contratar substitutos. Porque como disse, tirando os casos pontuais em que não havia mais jogadores, não vejo quais foram esses jogadores que tu dizes que foram lançados e depois não tiveram continuidade. Se foram lançados recentemente, ainda não podes dizer se vão ter continuidade ou não. Aparentemente, tudo indica que o Falé e o Roger terão mais minutos até final da temporada, principalmente estes dois.

Nota: não incluí o Fabiano nestas contas, mas podia perfeitamente ter introduzido. Se não me engano, no final desta época contará como formado no clube pelas regras da UEFA, e tem 951min na equipa principal. Já o Moura, apesar de estar a ter a continuidade que não teve na época passada por causa da lesão, já não o considero, acho que a verdadeira aposta nele foi na época passada e a lesão não muda isso.

Como curiosidade, gostava de te fazer uma pergunta: consideras que o Amorim tem feito uma verdadeira aposta na formação? Isto é, se ele tem feito a aposta que tu defendes para o Braga.
A aposta na formação que defendo para o Braga é aquela que referi, integrar três ou quatro miúdos no plantel desde o início da temporada para serem opções tão válidas como todas as outras, para jogarem com regularidade, saídos do banco ou entrando no onze se mostrarem ser ou estarem em melhor forma que os habituais titulares (como nesta temporada já não é possível fazer melhor do que terminar em quarto lugar, sem TL nem TP, considero ser o momento ideal para CC apostar de forma mais séria, ou séria mesmo, na formação, não só dando mais minutos aquele(s) que integrou no início da época como integrando mais dois ou três para posições onde podem acrescentar e substituir aqueles que estão a ser dispensados)...por regra julgo que a aposta deverá ser planeada para ser executada logo desde que os trabalhos da temporada se iniciam, depois, com o decorrer da temporada, havendo lesões e outros impedimentos que limitem o número de opções necessárias para determinadas posições, deverão então ser chamados outros miúdos para as colmatar, miúdos já sinalizados e na lista de espera para serem integrados num futuro próximo e que sempre que possível deverão também ser chamados a treinar com o plantel A, é este o processo em que mais acredito.

Quanto às tua última questão, ao que Amorim está a fazer com a formação, não sei responder, sei sim o que considero ser, em minha opinião, a melhor forma de apostamos na nossa formação e que já referi...comparar a forma adoptada por CC com a forma como Amorim trabalha com a formação, a estratégia que seguiu para conseguir apostar a sério em alguns miúdos (começando logo pela coerência e exigência na construção do plantel que lhe permite depois pensar na formação com seriedade), os íntegra, os incentiva e os defende muitas vezes sem necessidade de o fazer, seria de tal forma injusto e arrasador  para o nosso treinador que não o vou fazer.

A grande diferença, concordando-se  ou não com a estratégia de Amorim, o que o Sporting começou novamente a ganhar e também é verdade que o está a conseguir com alguns jogadores da formação lançados por ele (desde que lá chegou).

Mais uma vez gostaria de deixar bem claro que a formação não pode nem deve ser lançada por decreto mas sim por ter qualidade e potencial (a nossa tém-na) e ao mesmo tempo ser fruto do planeamento adequado que permita serem criadas as condições ideais para jogarem com regularidade na equipa A (estamos a trabalhar mal esta vertente)... é tão mais fácil integrar jovens talentos quanto maior for a qualidade do plantel e nós temos vindo a perder qualidade, quer seja por não a repormos, quer seja por manter jogadores sem a qualidade que permita uma melhor integração dos jogadores da formação (a nossa defesa é um bom exemplo, que miúdo se conseguirá impor e evoluir ao lado da maioria daqueles "craques"? Nem nos treino quanto mais em contexto competitivo, só se for um fora de série, um daqueles que normalmente se costuma designar como sendo um predestinado, "one on a million", mas  infelizmente não temos nenhum desses).
"A aposta na formação que defendo para o Braga é aquela que referi, integrar três ou quatro miúdos no plantel desde o início da temporada para serem opções tão válidas como todas as outras, para jogarem com regularidade, saídos do banco ou entrando no onze se mostrarem ser ou estarem em melhor forma que os habituais titulares (como nesta temporada já não é possível fazer melhor do que terminar em quarto lugar, sem TL nem TP, considero ser o momento ideal para CC apostar de forma mais séria, ou séria mesmo, na formação, não só dando mais minutos aquele(s) que integrou no início da época como integrando mais dois ou três para posições onde podem acrescentar e substituir aqueles que estão a ser dispensados)..."
Desculpa, mas ou seu eu que sou muito lerdo, ou não estou a perceber onde está a tua crítica... É que eu acho que foi precisamente isto que o Braga fez! Integrar 3 ou 4 miúdos desde o início da temporada? Fabiano, Bruno Rodrigues, Roger e Vitinha fazem parte do plantel desde o início. Todos fizeram a pré-época completa com o plantel principal e 3 deles jogaram no primeiro jogo oficial. O próprio Gorby já treina com a equipa principal desde Agosto/Setembro, apesar de não ter estado na pré-época, e o Guilherme Soares, não tendo eu dados de todos os treinos, diria que terá treinado muito mais vezes com a equipa A do que com outra qualquer.
Agora, com a saída das competições e a falta de objetivos, há mais miúdos a serem chamados. Ainda assim, tirando o jogo em Arouca onde tínhamos imensas baixas, a única novidade tem sido o Falé, mais ninguém. Todos os outros já estão integrados na equipa principal há muito tempo... É que eu acho que a descrição que tu fazes é exatamente aquilo que o clube fez!

"comparar a forma adoptada por CC com a forma como Amorim trabalha com a formação, a estratégia que seguiu para conseguir apostar a sério em alguns miúdos (começando logo pela coerência e exigência na construção do plantel que lhe permite depois pensar na formação com seriedade), os íntegra, os incentiva e os defende muitas vezes sem necessidade de o fazer, seria de tal forma injusto e arrasador  para o nosso treinador que não o vou fazer."
Seria arrasador porquê? Ele aposta tanto na formação que mandou o Max à vida dele para ir buscar o Adan, encostou o Quaresma para ir buscar o Neto e o Feddal, gosta tanto do Tiago Tomás que não descansou enquanto não teve o Paulinho, etc. Qual foi a "estratégia que seguiu para conseguir apostar a sério em alguns miúdos"? Coerência e exigência a construir o plantel? Exato, por isso que riscou um monte de miúdos para ir buscar jogadores fora. Ele tem duas apostas de sucesso lá: Gonçalo Inácio e Nuno Mendes. O Nuno Mendes é um fora de série, é titular do PSG, é óbvio que há mérito do Amorim, mas esse é um jogador fácil de se apostar. O único grande mérito dele é o Inácio, que convém lembrar só foi titular a primeira vez no campeonato à 11ª jornada da época passada, porque não havia Feddal. Qual é a diferença desta aposta no Inácio para a titularidade do Falé em Arouca? Os titulares estavam indisponíveis e eles foram lançados, é exatamente a mesma coisa! Qual é a diferença entre o que o Amorim fez na época passada com o Inácio e o TT, e o que o Carvalhal fez com o Moura e o Carmo na época passada, ou com o Vitinha nesta? Qual é a diferença na estratégia, na integração, no incentivo ou o que quer que seja? O Carvalhal faz do Vitinha um titular quando tem 2 contratações de algum peso no plantel, mas não integra nem incentiva os miúdos. Já o Amorim tinha o TT e não descansou enquanto não lhe deram o Paulinho... Realmente, o TT, que desde aí joga pouco ou nada, deve-se ter sentido muito incentivado, não haja dúvida, ao ver que o seu treinador não queria mais nada senão um jogador para a sua posição.

A diferença é apenas e só, como tu dizes e bem, que um ganha e o outro não. Porque eu não vejo diferenças nenhumas na abordagem ou estratégia, zero. Mas como um ganha, faz bem, o outro, mesmo fazendo a mesma coisa, como não ganha, é isto e aquilo. Digo mais: o treinador que tem apostado verdadeiramente na formação tem sido o Sérgio Conceição, por incrível que pareça. Esse é que tinha um "Adan" (o Marchesin) e fez do Diogo Costa um titular, tinha 3 laterais direitos no plantel e fez do João Mário titular, tinha Grujic e S. Oliveira e fez do Vitinha titular, e agora tem feito do F. Vieira um titular. No entanto, também convém dizer que nós não temos nenhum jogador na nossa formação com metade da qualidade destes 4, e isso torna a aposta mais difícil.

Enorme_Guerreiro

Quote from: SEMPRESCB on 18 de January de 2022, 14:05
Quote from: 100%SCB on 18 de January de 2022, 13:52
Quote from: AMartins on 18 de January de 2022, 13:42
A aposta na formação tem de ser aquela que foi sempre feita! A principal diferença é ter condições para formar melhor (como já vamos fazendo nos últimos anos) e precisamos de integrar mais Pedros Netos, Trincões, Vitinhas e outros...mas integra-los no seio de um plantel equilibrado e forte, composto por jogadores experientes que permitam aos mais jovens evoluir e mostrarem o seu verdadeiro valor ao invés de queimar todas as etapas e queimar as épocas dos escalões de formação para apresentar este circo na equipa principal.

O que vemos na equipa A é uma vergonha que não tem ponta por onde se lhe pegue!
Completamente de acordo. Aliás, basta falar com algum jogador de uma equipa mais jovem para se perceber o circo que está a acontecer.
Há jogadores que foram bem integrados e com tempo (Bruno Rodrigues, Vitinha, o próprio Fabiano que simplesmente não resultou), há outros casos que não fazem sentido nenhum.
Defendo que no que resta da época se possa ir integrando o Gorby (não fez um grande jogo, mas nas suas funções cumpriu bem... simplesmente não é um Musrati e estava algo "nervoso"), o próprio Roger (para a idade já demonstrou coisas muito interessantes, mas não pode ser a "arma" para desbloquear um jogo e devia jogar na equipa B... e ainda não jogou lá uma única vez) e talvez mais um ou outro, mas devia entrar gente.

Para o resto desta época o circo está montado na equipa A,  na B onde 3/4/5 jogadores que foram titulares nem treinaram com a equipa durante a semana e nos sub23.
x3!E além de não surtir qualquer efeito positivo na equipa A (a época está cada vez mais desastrosa) ainda se está a hipotecar os bons trabalhos que vinham a ser feitos na equipa B  e veremos nos Sub 23 agora na segunda fase. Um circo completo promovido por AS!

Correndo o risco de me repetir, gostava que algum de vocês me elucidasse sobre este circo, que eu juro que ainda não percebi... Quem é que não foi integrado com tempo? O Falé? É a única hipótese que eu vejo, muito sinceramente... O Fabiano, o Roger, o B. Rodrigues e o Vitinha fazem parte do plantel desde o início da época, o Gorby já tinha jogado 3 vezes na equipa A e tinha sido suplente não utilizado em 11 jogos desta época, pelo que já está integrado há muito (numa pesquisa pelo Instagram do clube, é possível vê-lo em imagens de vários treinos desde Agosto!), sendo que só foi titular porque não havia Musrati e o Mineiro e o Castro estavam condicionados. Onde é que está o circo? É pelo jogo de Arouca (onde ganhamos 6-0 ironicamente...)? Se for, já mostrei anteriormente o porquê: entre infetados, castigados, lesionados e dispensados, não tínhamos jogadores suficientes da equipa principal, era suposto fazer o quê? Jogar com 9 como outros? Juro que não percebo...

"na B onde 3/4/5 jogadores que foram titulares nem treinaram com a equipa durante a semana e nos sub23."
Isto é assim em todo o lado! Em todas as equipas os melhores da formação treinam com a equipa principal e jogam pelas equipas secundárias quando não são convocados, é a coisa mais normal do mundo! E é obviamente ainda mais evidente quando a equipa principal tem baixas e precisa de as suprir.

"ainda se está a hipotecar os bons trabalhos que vinham a ser feitos na equipa B  e veremos nos Sub 23 agora na segunda fase"
O objetivo da equipa B e da equipa de sub-23 não é ganhar jogos nem muito menos campeonatos, é formar jogadores para a equipa A. Ora, se estas equipas estão a fornecer mais jogadores à equipa A, isso significa que o bom trabalho está a ser feito, e não hipotecado... Voltando a comparar com o suprassumo da aposta na formação (Amorim), porque é que quando é ele, as coisas são bem feitas, mas com o Carvalhal já é um circo? O Amorim ainda recentemente levou para o banco um miúdo de 16 anos que esta época já jogou nos juvenis, nos júniores, nos sub-23 e já esteve no banco das equipas A e B, tem utilizado o Gonçalo Esteves que já jogou nos júniores e na B, convoca o Essugo que jogou nos júniores e na B, o Nazinho idem... Qual é a diferença destes para o Roger que joga na A, sub-23 e juvenis, para o Falé que joga na A, sub-23 e júniores ou para o Gorby que joga na A, B e sub-23? Qual é a diferença? Treinam todos com as equipas A, e muitas vezes descem escalões para jogar nas equipas mais abaixo onde há espaço para jogarem. E quem fala destes fala do Tomás Araújo que já jogou nos júniores, sub-23, B e A do Benfica, no Henrique Araújo e no Svilar que treinam na A e jogam na B, e muitos mais casos haverá no resto das equipas.
Qual é a diferença entre o que se está a fazer agora e o que fez o Amorim quando assumiu a equipa A e dispensou Caju, Pablo, Lucas Cunha, Claudemir, Murilo, Xadas, Agbo e Hassan, apostando no Carmo e no Trincão como titulares e utilizando/convocando jogadores como Bruno Wilson (repescado ao Tondela), Pedro Amador e Anthony Correia? Ou o que o mesmo Amorim fez quando chegou ao Sporting e encostou Rosier, Ilori, Battaglia, Eduardo Henrique, Bolasie e Jesé para apostar em Quaresma, Nuno Mendes, Matheus Nunes, Tiago Tomás, Joelson, etc.? Ou o que o Bruno Lage fez quando substituiu o Rui Vitória e dispensou/encostou Ferreyra, Castillo, Lema, Alfa Semedo, Fejsa, etc., e aposta em Ferro, Florentino, Gedson e Félix? Também foram circos aí?

ric

Quote from: José Coelho on 18 de January de 2022, 19:46
30 JOGOS DE CARLOS CARVALHAL (2021-22) vs. 30 JOGOS DE SÁ PINTO (2019-20)
AVALIAÇÃO DE DESEMPENHOS

1.   Ponto prévio

Começo por manifestar a meu apreço e simpatia muito especial por Carlos Carvalhal. É um bracarense, um braguista, um antigo jogador do clube, cuja camisola vestiu durante 11 épocas, (desde as camadas jovens até à equipa principal, onde participou em mais de 100 jogos).
Reconheço-lhe igualmente o mérito de, como treinador, ter liderado a equipa do SCB na conquista da 3ª Taça de Portugal do clube, no ano do seu centenário, para além de ter disputado outras duas finais ingloriamente perdidas.
Sucede, contudo, que Carlos Carvalhal é o treinador do SCB na presente época de 2021-22 e, como tal, não pode deixar de ser avaliado, à luz dos resultados obtidos nos 30 jogos já disputados e das muitas fracas exibições da equipa de que é o principal responsável.

2.   Termos de comparação

Para quem tem memória (e o tempo, nestas coisas, é sempre 'bom conselheiro'), mas também preocupações com o rigor que a análise da performance dum treinador exige, não há nada como comparar os resultados obtidos com os de outros que o antecederam, desde o período de tempo seja curto e as condições de trabalho não se tenham alterado significativamente.
E, neste contexto, resolvi comparar os resultados dos 30 jogos já disputados nesta época sob o comando de Carlos Carvalhal com os dos 30 jogos em que Ricardo Sá Pinto foi treinador do SCB, antes de ser despedido por 'indecente e má figura' há 2 anos atrás.
Vejamos:
RSP (época 2019-20) - 18 vitórias (60%) / 5 empates (17%) / 7 derrotas (23%) / GM: 55 - GS: 36
CC  (época 2021-22) - 14 vitórias (47%) / 7 empates (23%) / 9 derrotas (30%) / GM: 57 - GS: 36
Detalhando o desempenho por competições, RSP disputou 10 jogos na Liga Europa, alcançando 8 vitórias e 2 empates, tornando-se, de longe, o mais bem-sucedido treinador do SCB nas provas da UEFA. Recorde-se que ganhou duas eliminatórias e venceu um grupo que incluía o Wolverhampton, tendo alcançado uma inédita sequência de 5 vitórias nos 5 jogos que disputou fora de casa (Brondby, Spartak, Wolverhampton, Besiktas e Slovan).
Por seu turno, CC disputou apenas a fase de grupos e em 6 jogos venceu 3 e empatou 1, o que valeu o 2º lugar do grupo.
Na Liga, o desempenho de RSP foi medíocre, com apenas 18 pontos nos 14 jogos disputados. O de CC, longe de ser famoso, é, contudo, melhor: 32 pontos em 18 jogos.
Nas restantes provas nacionais, ambos foram eliminados nos oitavos-de-final na Taça de Portugal: RSP na Luz contra o Benfica e CC em Vizela; na Taça da Liga, RSP qualificou o SCB para a 'final four' (que venceríamos já com Rúben Amorim) e CC falhou tal qualificação, sendo goleado pelo Boavista (1-5) no jogo decisivo.

3.   O que fazer?

Esta abordagem, mais do que propor soluções, visa suscitar uma reflexão. O que terá levado o Presidente António Salvador a despedir RSP e, agora, a manter CC com resultados globais inferiores (apenas algo melhores na Liga)?
- será que conhecia de tal forma Rúben Amorim, que antecipou os seus talentos de 'treinador de topo' - e agora não conhece ninguém com tais qualidades e que seja financeiramente acessível?
- será que a tão badalada aposta nos jogadores da formação só poderá ser levada a cabo por um treinador 'submisso' e que, por amor à camisola, subestime os riscos que lhe estão associados em termos de carreira?
- será que considera que os 'serviços mínimos', em termos dos objectivos do clube para a presente temporada, serão alcançados com facilidade: 4º lugar na Liga, depois de já estar garantido o apuramento para a fase a eliminar da Liga Europa (onde será praticamente impossível fazer algum brilharete)?
- ou será, apenas, por que não há dinheiro?

4.   Conclusão

Depois de questionar o que poderá passar-se pela cabeça do Presidente, a outra cabeça que importa considerar, nesta análise, é a do treinador do SCB...
De facto, custa a acreditar que um treinador, com a longa carreira que CC tem, possa encarar (quase) todos os jogos da mesma forma, com um mesmo modelo de jogo, manifestamente esgotado, e que qualquer equipa medianamente organizada neutraliza com facilidade.
Mais do que eu ou uma boa parte dos adeptos, é a própria equipa que já não acredita nesse modelo de jogo, dito 'de posse', com uma exasperante circulação de bola na retaguarda, que na maior parte das vezes acaba com atrasos para o guarda-redes (nesta matéria, somos seguramente os líderes do campeonato), com uma doentia repetição de jogadas que qualquer adversário antecipa, sem intensidade e sem conseguir criar desequilíbrios em transições rápidas, etc., etc.
Por isso, tem sido clara a quebra de rendimento da equipa e dos jogadores, cujas exibições pioram de jogo para jogo. Começa a ser penoso comparar o actual nível exibicional dos irmãos Horta, de Al Musrati, de Galeno ou até de Abel Ruiz com o que já mostraram anteriormente.

5.   Nota final

Custou-me muito escrever este texto, mas fi-lo, como braguista, por uma razão pertinente: a continuarmos neste caminho, vai ser penoso ver jogos do SCB até Maio. Um verdadeiro calvário!

carissimo:
Apenas uma questão que falta na análise interessante. A valia do plantel. Estabeleçam tb uma relação entre os jogadores postos à disposição de um e outro treinador

joelvm

Quote from: Axa on 20 de January de 2022, 02:03
Agora os antigos defensores do treinador que também já abriram os olhos vêm com as teorias do "novo riquismo" e que estamos é mal habituados.
Então se a fasquia a estabelecer agora é a do Braguinha do século passado vamos então também mudar de presidente todos os meses, que era o que acontecia quando as direcções não conseguiam corresponder ao que se espera do único clube da terceira cidade do país com condições únicas e injustas para muitos concorrentes como sejam um estádio à pala.

Só uma correção que acho sempre pertinente 7ª cidade, na melhor das hipóteses será 3º centro urbano

joaoPC

Quote from: ric on 20 de January de 2022, 09:25
Quote from: José Coelho on 18 de January de 2022, 19:46
30 JOGOS DE CARLOS CARVALHAL (2021-22) vs. 30 JOGOS DE SÁ PINTO (2019-20)
AVALIAÇÃO DE DESEMPENHOS

1.   Ponto prévio

Começo por manifestar a meu apreço e simpatia muito especial por Carlos Carvalhal. É um bracarense, um braguista, um antigo jogador do clube, cuja camisola vestiu durante 11 épocas, (desde as camadas jovens até à equipa principal, onde participou em mais de 100 jogos).
Reconheço-lhe igualmente o mérito de, como treinador, ter liderado a equipa do SCB na conquista da 3ª Taça de Portugal do clube, no ano do seu centenário, para além de ter disputado outras duas finais ingloriamente perdidas.
Sucede, contudo, que Carlos Carvalhal é o treinador do SCB na presente época de 2021-22 e, como tal, não pode deixar de ser avaliado, à luz dos resultados obtidos nos 30 jogos já disputados e das muitas fracas exibições da equipa de que é o principal responsável.

2.   Termos de comparação

Para quem tem memória (e o tempo, nestas coisas, é sempre 'bom conselheiro'), mas também preocupações com o rigor que a análise da performance dum treinador exige, não há nada como comparar os resultados obtidos com os de outros que o antecederam, desde o período de tempo seja curto e as condições de trabalho não se tenham alterado significativamente.
E, neste contexto, resolvi comparar os resultados dos 30 jogos já disputados nesta época sob o comando de Carlos Carvalhal com os dos 30 jogos em que Ricardo Sá Pinto foi treinador do SCB, antes de ser despedido por 'indecente e má figura' há 2 anos atrás.
Vejamos:
RSP (época 2019-20) - 18 vitórias (60%) / 5 empates (17%) / 7 derrotas (23%) / GM: 55 - GS: 36
CC  (época 2021-22) - 14 vitórias (47%) / 7 empates (23%) / 9 derrotas (30%) / GM: 57 - GS: 36
Detalhando o desempenho por competições, RSP disputou 10 jogos na Liga Europa, alcançando 8 vitórias e 2 empates, tornando-se, de longe, o mais bem-sucedido treinador do SCB nas provas da UEFA. Recorde-se que ganhou duas eliminatórias e venceu um grupo que incluía o Wolverhampton, tendo alcançado uma inédita sequência de 5 vitórias nos 5 jogos que disputou fora de casa (Brondby, Spartak, Wolverhampton, Besiktas e Slovan).
Por seu turno, CC disputou apenas a fase de grupos e em 6 jogos venceu 3 e empatou 1, o que valeu o 2º lugar do grupo.
Na Liga, o desempenho de RSP foi medíocre, com apenas 18 pontos nos 14 jogos disputados. O de CC, longe de ser famoso, é, contudo, melhor: 32 pontos em 18 jogos.
Nas restantes provas nacionais, ambos foram eliminados nos oitavos-de-final na Taça de Portugal: RSP na Luz contra o Benfica e CC em Vizela; na Taça da Liga, RSP qualificou o SCB para a 'final four' (que venceríamos já com Rúben Amorim) e CC falhou tal qualificação, sendo goleado pelo Boavista (1-5) no jogo decisivo.

3.   O que fazer?

Esta abordagem, mais do que propor soluções, visa suscitar uma reflexão. O que terá levado o Presidente António Salvador a despedir RSP e, agora, a manter CC com resultados globais inferiores (apenas algo melhores na Liga)?
- será que conhecia de tal forma Rúben Amorim, que antecipou os seus talentos de 'treinador de topo' - e agora não conhece ninguém com tais qualidades e que seja financeiramente acessível?
- será que a tão badalada aposta nos jogadores da formação só poderá ser levada a cabo por um treinador 'submisso' e que, por amor à camisola, subestime os riscos que lhe estão associados em termos de carreira?
- será que considera que os 'serviços mínimos', em termos dos objectivos do clube para a presente temporada, serão alcançados com facilidade: 4º lugar na Liga, depois de já estar garantido o apuramento para a fase a eliminar da Liga Europa (onde será praticamente impossível fazer algum brilharete)?
- ou será, apenas, por que não há dinheiro?

4.   Conclusão

Depois de questionar o que poderá passar-se pela cabeça do Presidente, a outra cabeça que importa considerar, nesta análise, é a do treinador do SCB...
De facto, custa a acreditar que um treinador, com a longa carreira que CC tem, possa encarar (quase) todos os jogos da mesma forma, com um mesmo modelo de jogo, manifestamente esgotado, e que qualquer equipa medianamente organizada neutraliza com facilidade.
Mais do que eu ou uma boa parte dos adeptos, é a própria equipa que já não acredita nesse modelo de jogo, dito 'de posse', com uma exasperante circulação de bola na retaguarda, que na maior parte das vezes acaba com atrasos para o guarda-redes (nesta matéria, somos seguramente os líderes do campeonato), com uma doentia repetição de jogadas que qualquer adversário antecipa, sem intensidade e sem conseguir criar desequilíbrios em transições rápidas, etc., etc.
Por isso, tem sido clara a quebra de rendimento da equipa e dos jogadores, cujas exibições pioram de jogo para jogo. Começa a ser penoso comparar o actual nível exibicional dos irmãos Horta, de Al Musrati, de Galeno ou até de Abel Ruiz com o que já mostraram anteriormente.

5.   Nota final

Custou-me muito escrever este texto, mas fi-lo, como braguista, por uma razão pertinente: a continuarmos neste caminho, vai ser penoso ver jogos do SCB até Maio. Um verdadeiro calvário!

carissimo:
Apenas uma questão que falta na análise interessante. A valia do plantel. Estabeleçam tb uma relação entre os jogadores postos à disposição de um e outro treinador
Ahhhhhh. Já cá faltava a habitual desculpa das equipas ao dispor de um e outro!
Está aqui uma imagem do 11 que empatou com o wolves para a liga Europa.
Defesa só estamos piores pela lesão do Sequeira e pela tática que o nosso treinador insiste em usar.

Meio campo palhinha e Fransergio out e Musrati, castro e mineiro In
Se são piores estes últimos? Talvez... Ou então não são aproveitados como deviam pelo treinador.
Relembro que a opção no passado para entrar do banco para o meio campo era o Novais.
Nós tínhamos um pedido expresso do treinador, que gastamos o mercado todo atras dele e que se revelou o maior flop dos últimos anos. A juntar ao outro pedido do treinador (Piazon)

No ataque temos dois que ainda cá estão e perdemos o Paulinho
Perda de grande importância mas que recordo que se fosse pelas vossas teorias de desenvestimento o Paulinho nem era jogador do Braga porque o fomos buscar á 2a divisão por uns trocos
Entretanto gastamos 10M em dois PL que não jogam porque o treinador não os consegue por a jogar

Lipeste

No seguimento de uma notícia do jornal "o jogo" aproveito para alargar o universo lagarto e aí incluir os outros dois metralhas porque o nosso problema, no que toca a conquista de pontos, não é com um metralha em particular mas sim com todos eles (apesar de nos últimos anos os lagartos serem aqueles a quem menos pontos conquistamos, historicamente ainda são, de longe, o metralha contra o qual mais pontos conseguimos... não vale grande coisa mas é um facto).

Nos confrontos com os metralhas na temporada 20/21 fizemos 4 pontos em 18 possíveis e nesta temporada, apesar de não termos pontuado em nenhum dos três jogos da primeira volta, ainda é possível fazer melhor do que fizemos em 20/21.

Não estou com isto a pretender atacar CC porque, infelizmente, não é nada difícil encontrar no histórico de confrontos do SCB vs metralhas sequências de duas épocas com resultados/pontos semelhantes e até piores do que aqueles que até agora conseguimos conquistar com CC (pior que zero será sempre impossível)...o nosso problema em conquistar pontos aos metralhas não nasceu com CC é crónico. Apesar do nosso crescimento, mesmo considerando a estagnação que se instalou e que dura, dura e continua a durar, nunca o conseguimos fazer refletir no número de pontos conquistados aos metralhas, salvo em raras excepções...a esse nível continuamos tão mal como sempre estivemos e todos sabemos o quão mais difícil é e será conseguir uma aproximação e/ou entrada no top 3 sem conquistar ou roubar com empates bastantes mais pontos aos adversários directos que cronicamente ocupam esses três  lugares.

Com o Sporting temos:
131J 29V 19E 83D
SCB de CC tem:
3J 3D 1GM 5GS
21/22 = D + ?
20/21 = D + D

Com o Benfica temos:
131J 14V 29E 88D
SCB de CC tem:
3J 1V 2D 4GM 10GS
21/22 = D + ?
20/21 = V + D

Com o Porto temos:
131J 18V 23E 90D
SCB de CC tem:
3J 1E 2D 3GM 6GS
21/22 = D + ?
20/21 = E + D

NightHawk

Lipeste, porque é que só contas jogos do campeonato para o CC?
No ano passado ganhámos 3 dos 4 jogos que fizemos frente ao Benfica.
Só perdemos 1 dos 4 que fizemos contra o Porto (1v 2e).

Quando só queremos ver o negativo é fácil manipular os números. Mais valia dizeres que nos últimos 3 meses o CC perdeu 100% dos jogos contra os grandes então.... se é para ajudar à narrativa...

NightHawk

Mas nem sei para que é que continuam a malhar no homem. Já se sabe que ele vai sair no fim da época e já se sabe que o Salvador impediu-o de sair já. Por isso é só esperarem mais 3 ou 4 meses. Malhem no tópico do presidente porque o CC só ainda cá está por culpa do presidente.

Enorme_Guerreiro

Quote from: NightHawk on 20 de January de 2022, 11:54
Mas nem sei para que é que continuam a malhar no homem. Já se sabe que ele vai sair no fim da época e já se sabe que o Salvador impediu-o de sair já. Por isso é só esperarem mais 3 ou 4 meses. Malhem no tópico do presidente porque o CC só ainda cá está por culpa do presidente.

Porque faz parte, é o ciclo de vida normal dum treinador do Braga... Daqui a 4 ou 5 anos falarão muito bem dele para criticar o treinador que estiver no cargo na altura, sempre foi assim.

Quem é o treinador lembrado com mais saudade neste fórum? Eu diria que é muito provavelmente o Paulo Fonseca. Eu não me vou dar ao trabalho de ir desenterrar tópicos dessa altura, mas tenho a certeza absoluta que ele também era enxovalhado no fórum nessa altura, especialmente na parte final da época. Para quem já não se lembra, é sempre bom relembrar: nos últimos 20 jogos do Paulo Fonseca em Braga, ele ganhou 5 jogos nos 90min... 5 em 20!!! Nesses 20 jogos, empatou em casa com Vitória, Moreirense e Sion (fomos encostados atrás no fim do jogo e não fomos eliminados porque a bola foi à trave mesmo a acabar), empatou fora com Arouca, Rio Ave (para a taça onde sofremos a bem sofrer) e Académica, perdeu 5-1 (campeonato) e 2-1 (taça da liga) na Luz, 3-0 em Belém e 4-0 em casa com o Sporting. Os pontos positivos foram a reviravolta épica contra o Fenerbahçe, a vitória ao Porto em casa (o mítico golo do Alan com o Casillas no meio-campo) e, claro, a taça de Portugal (onde, tal como Conceição no ano anterior, se deixou empatar depois de estar a ganhar 2-0). No geral da época, teve uma percentagem de vitórias de 51% no geral e de 34% fora de casa. Carvalhal teve 60% de vitórias no ano passado e tem 47% esta época, teve 54% de vitórias fora na época passada e 43% esta época. Ou seja, o Carvalhal teve uma percentagem de vitórias fora na época passada melhor que a percentagem total de vitórias do Paulo Fonseca...

Em relação ao confronto com os grandes, que foi falado acima, o Paulo Fonseca não perdeu nenhum dos 3 jogos com o Porto (2E - um ganhou nos penalties - e 1V), perdeu 3 vezes com o Benfica e em 3 jogos com o Sporting, perdeu os 2 do campeonato e ganhou 1 no prolongamento na Taça. Saldo total de golos na época de 90-58 contra os 95-56 do Carvalhal na época passada (atualmente vai com 57-36), 4º lugar a 30pts do 1º.

A mim pouco me interessa comparar os dois neste momento, e também eu estou descontente com os desempenhos atuais da equipa e, como já disse antes, se é para Carvalhal sair no fim da época, por mim saía já. Isto serve apenas para ilustrar o que disse no início: o enxovalhanço faz parte do ciclo dum treinador do Braga, todos passaram por isso, mas aqueles que são bons acabam por ser lembrados com saudade posteriormente.

E escusam de vir dizer que naquela altura jogávamos muito melhor ou que era diferente, o que quiserem. Neste momento, na época 21/22, temos uma melhor diferença de golos por jogo do que naquela época, nem preciso de pegar nos números do ano passado. Escusam de dizer que o futebol era muito melhor porque não era... Lembro-me perfeitamente de vários jogos muito sofríveis, lembro-me do sufoco que foi a eliminatória com o Sion, lembro-me de sermos dominados na final da Taça (fui ver as estatísticas e são arrasadoras: 62-38 na posse de bola, 27-10 em remates, 6-3 remates à baliza, 13-2 cantos), etc. Paulo Fonseca é um dos melhores treinadores da história do Braga? É, tal como Carvalhal. Dizer que a equipa não joga bem há 1 ano é de uma desonestidade enorme. Se me disserem que o Braga perdeu a regularidade exibicional há 1 ano, eu concordo. Mas dizer que não joga nada? Dizer que só se salvou o jogo da taça no Dragão? Só nesta época: Sporting (C), Vitória (C), Tondela (C), Midtjylland (C), Boavista (C), Ludogorets (C e F), Paços (C - TL), Portimonense (C), Santa Clara (C - TP), Vizela (C), Estrela Vermelha (C), B SAD (C), Arouca (F) e Famalicão (C), foram todos jogos onde fomos muito superiores ao adversário, nalguns casos massacramos mesmo. E isso é independente do resultado... Todos vimos como o Sporting ganhou aqui na época passada, aquilo foi jogar bem? Não! Ganharam apesar de não jogarem bem. E nós, não jogando sempre bem (longe disso), com muita irregularidade, temos feito jogos muito bem conseguidos, onde nalguns as coisas saíram bem e até goleamos, e noutros a ***** não entrou ou demos uma abébia atrás e acabamos a empatar/perder o jogo.

Além de tudo isto, eu noto que a equipa não está bem, e parece-me que o treinador já perdeu o balneário, já não os consegue motivar. Talvez por isso ele também se vire mais para os miúdos, porque esses vão estar motivados de qualquer maneira e vão ouvir tudo o que lhes disserem...

Mas, para concluir, para mim o Carvalhal está na categoria de excelentes treinadores que por aqui passaram nos últimos tempos, junto do Paulo Fonseca, do Abel, do Amorim e do Jardim, claramente num patamar acima de Sá Pinto, Peseiro, Sérgio Conceição (o do Braga, não o atual) e Jesualdo (da segunda passagem), e mais abaixo ponho o Jorge Simão e o Jorge Paixão. Acima de todos eles, e apesar de não ser o mais competente de todos (de todo), tem de estar o Domingos, pelo que (quase) conseguiu. Mas isto também é só a minha opinião, não vale de muito...

andromeda123

E se... Carvalhal no fim da época ficar como director desportivo, uma especie de Luis Campos? Faria sentido este cenário?

Kwanza99

Zauuu ⚔️🔴⚪️

Hucry

#896
Quote from: Kwanza99 on 20 de January de 2022, 17:28
https://twitter.com/i/status/1483958983899627524

O que vale é que este gajo não percebe uma peva disto.

Nada contra e completamente de acordo com o Guardiola, mas o Carvalhal está cá vai fazer um ano e meio, tempo é claramente algo que não se pode queixar, o Guardiola não demora seguramente um ano e meio para estabilizar o processo na equipa. Percebo a ideia mas acho que não se enquadre no contexto do Carvalhal, pois este tem tido tempo e serenidade (principalmente dos adeptos) para conseguir trabalhar e consolidar os processos à vontade.

Sinceramente, compreendo a defesa do CC e só quero que consiga estabilizar o Braga ao nível dos resultados, mas realmente o CC aqui tem desculpa para tudo, agora é o tempo quando tempo é muito provavelmente o fator que mais tem tido no Braga face aos resultados que tem tido comparativamente com outros treinadores.

GverreirodoMinho

Quote from: Kwanza99 on 20 de January de 2022, 17:28
https://twitter.com/i/status/1483958983899627524

O que vale é que este gajo não percebe uma peva disto.
Isso é muito engraçado, mas é dar tempo a um treinador para estabelecer o seu projecto, não o do presidente. Se o projecto é o do presidente, tens que encontrar um treinador que 1) seja pau mandado do presidente para fazer como ele manda; 2) conseguir resultados através desse projecto, por muito idiótico que o projecto seja.

O Carvalhal só cumpre um desses dois pontos.

Mais, para dar tempo a um treinador é preciso que esse treinador queira tempo, não um treinador que quer no máximo dois anos para depois poder saltar fora (e que só ainda não saltou porque a equipa técnica não quis).

O engraçado nisto tudo é que vocês defendem a continuidade de um treinador que nem sequer ele quer essa continuidade (podia voltar a citar os sítios todos para os quais ele já se vendeu ao longo deste último ano e meio, mas quem ainda não percebeu até agora é porque está a fazer de propósito para não perceber).

De resto, volto a perguntar: esta teoria de dar tempo ao treinador não se aplicou ao Sá Pinto porquê? Estava a correr tão bem na Europa, certamente precisava de mais tempo para o seu projecto, não? Isto segundo o Guardiola, como é óbvio

Enviado do meu MI 8 Lite através do Tapatalk

Sócio 2669.

Pedro Bala

Quote from: andromeda123 on 20 de January de 2022, 14:10
E se... Carvalhal no fim da época ficar como director desportivo, uma especie de Luis Campos? Faria sentido este cenário?

Parece reinar uma espécie de paz podre entre o Carvalhal e o Salvador, duvido que alguma das partes queira isso.

(S)oon(C)hampion(B)raga

Quote from: Pedro Bala on 20 de January de 2022, 19:45
Quote from: andromeda123 on 20 de January de 2022, 14:10
E se... Carvalhal no fim da época ficar como director desportivo, uma especie de Luis Campos? Faria sentido este cenário?

Parece reinar uma espécie de paz podre entre o Carvalhal e o Salvador, duvido que alguma das partes queira isso.

para além dessa "hipótese"... que sinceramente pelo que sei não a vejo muito mais sentido que "uma hipótese"...

a questão é que o Luís campos é muito mais que um diretor desportivo nos clubes que tem passado...

ele é sim um coordenador de projetos... tem uma equipa multidisciplinar de scouts que trabalham com ele... e ele depois perante os orçamentos dos clubes onde está aconselha e/ou contrata os recursos humanos (reforços) para o plantel do clube onde está...

acho que não tem isso no SCB... aliás essa estrutura supostamente já está montada e o próprio Carvalhal já falou deles várias vezes... apesar de em relação à equipas principal eu achar que essa tal "equipa de scouts/olheiros" faz um trabalho de nhánha... em relação as equipas de formação profissional estão a fazer um trabalho acima da média nacional...

se efetivamente essa equipe de suporte que aconselha as aquisições trabalhar tão bem na equipa principal como trabalha nas equipas de formação profissional não vejo onde o CC se enquadra no esquema que o andromeda123 fala...

e honestamente acho que nem o CC tem perfil neste momento para isso... ele gosta de estar na relva e não nos gabinetes que é basicamente o que faz o Luís campos
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