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NOTÍCIAS DO SPORTING CLUBE DE BRAGA

Started by Lipeste, 24 de March de 2020, 18:25

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Lipeste

record.pt

Nasser Al-Khelaïfi presente na inauguração da 2.ª fase da Cidade Desportiva do SC Braga

Presidente do PSG e CEO da QSI entre os convidados


Nasser Al-Khelaïfi não faltou à inauguração da segunda fase da Cidade Desportiva do SC Braga. O presidente do PSG e CEO da QSI, detentora de 21,67% da SAD arsenalistas, é um dos ilustres convidados que marca presença na cerimónia.

De resto, também se deslocaram ao evento Fernando Gomes, presidente da FPF, Pedro Proença, líder da Liga Portugal, Ricardo Rio, presidente da CM Braga ou até de Carlos Carvalhal, antigo treinador do SC Braga.

Esta segunda-feira, recorde -se, os minhotos abrem oficialmente portas de uma obra que vai dotar o clube de mais valências em termos de infraestruturas.

Por Record:
https://www.record.pt/futebol/futebol-nacional/liga-betclic/sp--braga/detalhe/nasser-al-khelafi-presente-na-inauguracao-da-2-fase-da-cidade-desportiva-do-sp-braga?ref=Sp.%20Braga_DestaquesPrincipais

Lipeste

record.pt

Cidade Desportiva do SC Braga hoje inaugurada

O clube convidou todos os adeptos e sócios a estarem presentes nos vários momentos preparados durante todo o dia, a partir das 11 horas


A segunda fase da Cidade Desportiva do SC Braga será hoje inaugurada com toda a pompa que a circunstância merece. O clube convidou todos os adeptos e sócios a estarem presentes nos vários momentos preparados durante todo o dia, a partir das 11 horas, sendo que a inauguração oficial acontece ao final da tarde com todos os ilustres presentes. A Cidade Desportiva tem uma área total superior a 30 hectares, dotando os arsenalistas de todas as valências de um clube de topo.

Por Record:
https://www.record.pt/futebol/futebol-nacional/liga-betclic/sp--braga/detalhe/cidade-desportiva-do-sp-braga-hoje-inaugurada?ref=Sp.%20Braga_DestaquesPrincipais

Lipeste

record.pt

Empurrão de elemento do Benfica na Supertaça feminina leva à abertura de processo

Decisão tomada pela Autoridade para a Prevenção e o Combate à Violência no Desporto


A Autoridade para a Prevenção e o Combate à Violência no Desporto (APCVD) abriu um processo de contraordenação que visa o comportamento de um responsável do Benfica contra uma futebolista do SC Braga.

"A Autoridade para a Prevenção e o Combate à Violência no Desporto (APCVD) instaurou um processo de contraordenação para apuramento dos factos e responsabilidades daí decorrentes", refere a APCVD.

Em causa está o comportamento de um responsável do Benfica, ainda por identificar, que junto ao banco de suplentes da equipa lisboeta se atravessou, aparentemente de propósito, no caminho de uma jogadora do Sp. Braga, que acabou por cair.

As imagens referentes à meia-final da Supertaça feminina, disputada no sábado e que as águias venceram no desempate por grandes penalidades (4-2), mostram um elemento, aparentemente do corpo técnico do Benfica, a dar um encontrão a uma jogadora do Sporting de Braga.

Já este domjingo, a capitã do Sporting de Braga, Dolores Silva, questionou: "Para quê isto? Para a minha colega cair e se lesionar? Para quê? Qual a intenção disto? Provocar? Para quê? Ou também vão dizer que não houve intenção? Preocupem-se com o espetáculo dentro de campo, não queiram ser os protagonistas fora dele!".

De acordo com a APCVD, em causa está um eventual comportamento ilícito de natureza contraordenacional para com uma das jogadoras, especificamente a infração de "incumprimento do dever de usar de correção, moderação e respeito".

Por Lusa:
https://www.record.pt/futebol/futebol-feminino/detalhe/empurrao-de-elemento-do-benfica-na-supertaca-feminina-leva-a-abertura-de-processo?ref=Sp.%20Braga_DestaquesPrincipais


Lipeste


Lipeste

#12705
Correio do Minho













Diário do Minho






O Jogo








A Bola


Record





JN

CM


Lipeste



Lipeste

maisfutebol.iol.pt

SC Braga inaugura Cidade Desportiva com presidente do PSG na plateia

Investimento de 47 milhões de euros foi suportado totalmente pelo clube


Por Sérgio Pires

Um hotel com mais de 150 camas, dez campos de futebol, pavilhão com 1400 lugares, que é a nova casa das modalidades, nova loja do clube, ginásios, salas de convívio, refeitório, enfim, um sonho tornado realidade.

Após 47 milhões de euros investidos pelo clube, a segunda fase da Cidade Desportiva do SC Braga foi esta segunda-feira inaugurada e nem o presidente do Paris Saint-Germain faltou ao descerrar da placa.

Acompanhado pelo empresário Jorge Mendes e por Antero Henrique, antigo diretor desportivo do clube parisiense, Nasser Al-Khelaïfi, também CEO da Qatar Sports Investment [QSI], detentora de 21,67% da SAD do SC Braga, mostrou-se «orgulhoso» numa curta declaração aos jornalistas à saída da gala que assinalou o momento.

«Portugal é um país de futebol e é impressionante o que o SC Braga tem feito pelo futebol. O presidente [António Salvador] está a fazer um trabalho incrível. Estou orgulhoso como CEO da QSI», destacou Al Khelaifi, que atualmente é também presidente da Associação Europeia de Clubes.

Conheça melhor a nova Cidade Desportiva do Sp. Braga

Em dia de festa, António Salvador tomou da palavra para salientar a concretização de um projeto de muitos anos, cuja construção acelerou em plena pandemia.

«Foi uma construção suportada na íntegra pelo SC Braga, que não beneficiou de qualquer incentivo público ou de acesso a fundos comunitários. Temos o objetivo de ter todo o investimento amortizado até 2025, o que coincide com o fim do meu mandato», salientou o presidente dos arsenalistas, acrescentando o impacto desportivo e social desta infraestrutura, que inclusivamente «será importante no apoio à candidatura de Portugal à organização do Mundial 2030».

A cerimónia contou com a presença de Ana Catarina Mendes, Ministra Adjunta e dos Assuntos Parlamentares, em representação do Governo, tal como João Paulo Correia, secretário de Estado da Juventude e do Desporto, e também de Ricardo Rio, presidente da Câmara de Braga, e dos presidentes da Liga, Pedro Proença, e da FPF, Fernando Gomes.

Este último salientou o crescimento sustentado do clube minhoto nos últimos anos, revelando que esse até já foi tema de conversa com o próprio presidente da UEFA, que fez questão de enviar uma mensagem vídeo a congratular os minhotos.

«Costumo dizer a Aleksander Ceferin, presidente da UEFA, que o SC Braga ultrapassou as raízes e se tornou num clube de verdadeira dimensão europeia», afirmou o líder da FPF perante uma plateia de centenas de pessoas, que contou com a presença do plantel profissional do SC Braga, além de atletas dos escalões de formação de diversas modalidades, bem como antigos jogadores do clube e muitos adeptos.

Depois do lançamento da primeira pedra, em 2016, a Cidade Desportiva, implantada num terreno de 25 hectares cedido pela autarquia junto ao Estádio Municipal, ganhou forma e tornou-se realidade.

«Esta infraestrutura, com instalações de topo, coloca o SC Braga na vanguarda dos clubes europeus», salientou o presidente da Liga, Pedro Proença.

A obra está, porém, ainda longe de estar terminada. Em 2024 estará concluído o miniestádio, com capacidade para 2400 espectadores, que será a casa da equipa B, dos sub-23 e da equipa sénior feminina. E, depois dessa empreitada, haverá outra: o novo museu do clube, com seis áreas temáticas, que até motivou uma promessa do presidente António Salvador.

«Posso anunciar desde já que o novo museu será inaugurado a 19 de janeiro de 2025, dia de aniversário do clube», revelou o dirigente visivelmente orgulhoso da já designada por «nova fortaleza dos guerreiros».

em:
https://maisfutebol.iol.pt/sp-braga/cidade-desportiva/sp-braga-inaugura-cidade-desportiva-com-o-presidente-do-psg-na-plateia

Lipeste

#12709
ominho.pt

Visita guiada à "obra do século" do SC Braga


•Veja todos os discursos, incluindo   o do presidente da UEFA,.no final do artigo


Foi inaugurada, na segunda-feira, 04 de setembro, a segunda fase da Cidade Desportiva do SC Braga, classificada pelo clube como "a obra do século".

Junto ao Estádio Municipal, em terrenos que estavam abandonados e foram cedidos pela autarquia, vê-se agora um imponente pavilhão multiusos, rosto da "fortaleza" dos Guerreiros do Minho. Aí, passa a ser a casa das modalidades do clube e a sede social, onde funcionam os serviços dos arsenalistas.

Para funcionários, que até aqui trabalham num espaço debaixo de uma das bancadas do estádio, é o passar de um local que, embora confortável, não tinha luz natural, para uma infraestrutura moderna e com boa exposição solar.

Números

Alguns números:

> Investimento: cerca de 47 milhões de euros;

> 10 campos de treino num espaço de 25 hectares;

> Pavilhão polidesportivo com 2.500 m2 de área de pavimento que permite o treino de três equipas em simultâneo (ex. basquetebol, voleibol e futsal).

> Pavilhão com capacidade para 1400 lugares;

> Área Residencial destinada aos atletas com 120 camas (55 quartos);

> Ginásio do futebol profissional com a área de 500 m2;

> Pavilhão Multiusos com dois Marcadores Desportivos Ledwall com 15 m2 cada e linha de Led com 60 metros de comprimento, na Bancada Nascente.

Inauguração

Na inauguração de 04 de setembro, estiveram presentes e destacaram a relevância da obra a Ministra Adjunta do Primeiro-Ministro, Ana Catarina Mendes, o presidente da Câmara de Braga, Ricardo Rio, o presidente da Federação Portuguesa de Futebol, Fernando Gomes, e o presidente da Liga de Clubes, Pedro Proença, assim como Nasser Al-Khelaifi, representando a Qatar Sports Investments (QSI), acionista de referência da SAD (21,67%).

https://twitter.com/SCBragaOficial/status/1698824718323732742?t=aMsY4xj89WqblVk6GtitGQ&s=01

Discursos

Nas ligações abaixo pode assistir a todos os discursos, na íntegra.

▷ Ana Catarina Mendes – Governo

▷ Ricardo Rio – CM Braga

▷ Fernando Gomes – FPF

▷ Pedro Proença – LPFP

▷ António Salvador – SC Braga

em: https://ominho.pt/visita-guiada-a-obra-do-seculo-do-sc-braga/

Lipeste


Lipeste


O Jogo




A Bola
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Record



JN

Diário do Minho


Correio do Minho



Lipeste


Lipeste

#12713
(com tradutor Google)

"Quando nos classificamos para a fase de grupos da Liga dos Campeões foi muito engraçado. O treinador Artur Jorge veio ter comigo e disse: Há três anos estávamos na terceira divisão portuguesa e agora vamos defrontar as melhores equipas do mundo!" , revela Álvaro Djaló, uma das sensações do início de época no Sporting de Braga, ao AS. O avançado de 24 anos cumpre a segunda época na equipa principal, depois de ter treinado nas camadas jovens do clube, onde esteve sob o comando do próprio Artur Jorge.. Um produto 'made in Sporting de Braga'. No entanto, Álvaro Djaló nasceu em Madrid e cresceu em Bilbao. É um dos quatro espanhóis da equipa juntamente com Abel Ruiz, Víctor Gómez e Adrián Marín.

"Dou-me muito bem com eles. Também gosto de poder falar espanhol e praticá-lo... há tantos anos em Portugal!", diz Djaló, que aos poucos vai conquistando o seu lugar na equipa. Os seus três golos na qualificação para a Liga dos Campeões (dois contra o TSC da Sérvia e um contra o Panathinaikos da Grécia), juntamente com o que marcou no último jogo do campeonato frente ao Sporting de  Lisboa (um grande golo de livre que valeu o empate) despertaram a atenção de muitos. "Muito feliz, porque é isso que a equipe me pede. Eles exigem cada vez mais de mim e eu estou a responder. Sinto que sou um jogador muito mais maduro do que no ano passado.
Sinceramente, estou no melhor momento da minha carreira.
", explica o atacante, que respalda suas informações com dados. Se no ano passado marcou cinco golos ao longo da temporada, num mês desta campanha já marcou quatro.

O seu treinador, Artur Jorge, já o visou no AS: " É fisicamente forte, capaz de jogar nas duas alas. Esperamos muito dele... Será uma surpresa para muitos, mas não para mim, que o treinei nas categorias inferiores do Braga ." Djaló define-se: "Sou um jogador que gosta de enfrentar o um para um e chegar à frente, que gosta de fazer assistências e marcar golos.
Posso jogar em qualquer posição do ataque mas se me perguntas qual prefiro, digo-te que prefiro partir da ala.
Mas vejamos, o importante é atuar onde o treinador me pede."

A família de Djaló é de origem guineense, mas ele nasceu em Madrid. "Embora mal me lembre de Madrid, depois fomos para Bilbao e passei a minha infância lá. Também treinei futebol na Unión Deportiva San Miguel de Basauri e na Sociedad Deportiva Begoña ", afirma. Na verdade, é um jogador que em princípio cumpre a filosofia do Athletic e em diversas ocasiões foi colocado no radar do clube basco. Na verdade, o seu primo, Adu Ares, pertence Athletic Bilbao.
"Será que um dia eu gostaria de jogar no Athletic?  Sempre foi um clube muito importante para mim, todos os meus amigos são do Atlético... e seria bom estar novamente perto da família. Mas na minha cabeça agora só existe o Sporting de Braga e o sucesso com este clube."

Na sua cabeça só há Braga... e um golo. "Jogar pela Seleção Nacional seria um sonho. Uma recompensa por todo o trabalho que faço para melhorar. Ver meus companheiros como Abel Ruiz ou Víctor Gómez jogar na Europeu Sub-21 ou ir para a seleção principal encheu-me de orgulho. Não estive nas seleções jovens, mas não descarto que mais cedo ou mais tarde possa ter hipóteses", explica o jogador que, neste momento, tem uma bela fase na Liga dos Campeões para brilhar num grupo com Unión Berlin, Nápoles ... E Real Madrid! . "Houve muita comemoração na equipe quando o Real Madrid nos saíu. Jogar no estádio do clube que tem mais Ligas dos Campeões é uma honra. É uma daquelas partidas em que todo mundo vai dar tudo de si". Embora avise que o Sporting de Braga tem grandes expectativas. Um clube que está claramente a crescer: "Esta segunda-feira estive na apresentação da fase 2 da Cidade Deportiva, é impressionante, não fica a dever nada às de outras grandes equipas. Além disso, estamos a  lutar pelo título. "O Sporting de Braga é um dos quatro clubes mais poderosos de Portugal."

em: https://as.com/futbol/internacional/djalo-asombra-en-el-braga-jugar-con-espana-trabajo-para-ello-n/?id_externo_rsoc=CM_ES_TW

Lipeste


Lipeste


O Jogo


A Bola
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Record





JN

CM

Diário do Minho




Correio do Minho



Lipeste

zerozero.pt

A história do extremo bracarense

Da carpintaria à Liga dos Campeões: a história de Djaló, a nova coqueluche em Braga


Por: Hugo Filipe Martins

«Há três anos estávamos na terceira divisão portuguesa e agora vamos jogar contra as melhores equipas do mundo.» As palavras de Artur Jorge, dirigidas a Álvaro Djaló após o apuramento para a fase de grupos da Liga dos Campeões, são um resumo quase perfeito do trajeto do extremo espanhol em Braga.

A história de Djaló começou a ser escrita quando os pais viajaram da Guiné Bissau para Espanha à procura de melhores condições de vida para os filhos. De Lanzarote para Madrid, onde nasceu o pequeno Álvaro, até Bilbao, onde cresceu.

Vindo de uma família humilde (a mãe trabalhou nas limpezas e o pai nas obras), o extremo não esquece as raízes, mesmo perante o espaço que está a conseguir conquistar em Braga.

Da capital espanhola, não há recordações, pois os pais acabaram por mudar de cidade quando Djaló tinha apenas oito meses. O mesmo não acontece com Bilbao. Foi no País Basco que Álvaro Djaló fez amizades para a vida e criou as primeiras memórias futebolísticas... e não só.

«Agora eu admiro o meu primo»

«Sempre foi uma pessoa muito humilde e tímida. Ele valoriza as coisas que tem agora porque sabe de onde é que vem e a família humilde que teve, mas que deu tudo por ele», explica o primo do jogador bracarense, Abdul Mané, em declarações ao zerozero.

«Ele gostava de estar sempre a jogar à bola e a andar de bicicleta. Pegava na bicicleta para ir jogar à bola com os amigos», recorda.

"Andou a fazer uma formação de carpintaria. Até fazia prendas para dar à irmã. Lembro-me de fazer um cavalo de madeira"
Abdul Mané, primo de Álvaro Djaló

Depois de passar por um pequeno clube de Bilbao, o UD San Miguel de Basauri, e de chegar ao Begoña, foi na passagem dos 17 para os 18 anos que Djaló arriscou a mudança para Portugal.

Antes, a carreira futebolística ainda era uma incerteza, de tal forma que Álvaro Djaló chegou a estudar... carpintaria.

«Andou a fazer uma formação de carpintaria. Até fazia prendas para dar à irmã. Lembro-me de fazer um cavalo de madeira, por exemplo», revela.

Foi pouco depois que Álvaro Djaló viajou para Portugal à procura da sua sorte. As respostas negativas dos principais clubes em Portugal não abalaram o jovem hispano-guineense.

Abdul acredita que, anos mais tarde, há quem se arrependa de ter rejeitado o primo: «As pessoas que não confiaram nele já perceberam que estavam erradas.»

Entre Álvaro e Abdul, a ligação é forte, tal como acontece com a restante família. Álvaro joga futebol, Abdul, os amigos e o irmão de Álvaro Djaló, Mutas Djaló, modelo fotográfico, assistem às partidas nas bancadas, com a camisola do novo ídolo.

«Vês os jogadores na televisão e ficas a admirá-los, não é? Agora eu admiro o meu primo. Espero que mais miúdos o admirem e queiram ser como ele», afirma Abdul.

«Ficou a encher chouriços...»

Já terá percebido que a trajetória de Álvaro Djaló não é comum. Também por isso, apenas aos 24 anos o extremo começa a aparecer com mais regularidade na equipa principal do SC Braga.

Talento escondido? Nem por isso. Ao zerozero, José Carvalho Araújo, antigo treinador de formação do SC Braga, explica o processo do jogador espanhol e distingue-o dos demais. Confessa, no entanto, que não previa uma chegada a patamares de Liga dos Campeões.

«Era um miúdo introvertido, espanhol, mas com perfil de atleta africano. Chega a Braga nos juniores, no final da época, para fazer um período de captação. Foi o Francisco Tomás que o trouxe de Espanha.»

«Estaria a ser cobiçado por outros clubes em Portugal e veio fazer uma semana connosco. Estávamos no final do campeonato, mas integrou os treinos com a nossa equipa. Desde cedo se percebeu que tinha qualquer coisa de especial.  A ideia era não o deixar sair para lado nenhum para não ficarmos sem ele. Ficou um bocado a 'encher chouriços' porque não o queríamos deixar ir para lado nenhum», recorda.

Ainda assim, lembra o antigo técnico bracarense, nem tudo era perfeito no extremo espanhol.

«No período em que esteve connosco, era muito inconstante. Tanto tinha coisas brutais, como tinha momentos pouco interessantes. Na altura era mais selvagem, mas tinha dificuldades na compreensão do jogo», explica.

Também por isso, apesar dos números, Álvaro Djaló foi mais suplente do que titular na formação bracarense. Para José Carvalho há um ponto essencial a determinar a menor preponderância do espanhol.

«A geração de 99 do SC Braga era muito forte. Ele entrou a meio e era preciso dar-lhe tempo para estabilizar. No primeiro ano de sub-23 foi igual, apanhou jogadores em patamares diferentes de maturidade. Os dois primeiros anos foram de adaptação», destaca.

O trajeto pouco comum do jogador nascido em Madrid acabou por atrasar o processo de afirmação, ao contrário do que aconteceu com Trincão, mas mais ao estilo de Vitinha.

«[Ele] também chega tarde, de uma realidade fraquinha, que é o contexto de distrital. Depois temos casos como o Trincão e o Pedro Neto que, aos 17 anos, já estavam a 'disparar' porque já estavam a trabalhar há vários anos com os mesmos processos.»

«Quando o Trincão estava pronto e a ser transferido para o Barcelona, está o Álvaro a chegar ao SC Braga. Enquanto um está quase pronto, o outro está a começar. Não quer dizer que não consiga atingir o patamar do Trincão ou do Pedro Neto, teve foi um momento de maturação diferente», completa.

Um super sub?

Apesar do talento que lhe era reconhecido nas equipas de formação bracarense, foi na equipa B, com Artur Jorge (a tal frase faz agora sentido), que Álvaro deu o salto competitivo.

Destaque na equipa secundária dos minhotos, de tal forma que foi várias vezes escolhido para a equipa da jornada da Liga 3 para o zerozero, o espanhol começou a ser visto de outra forma e, com a chegada do novo treinador, saltou em definitivo para a equipa principal.

Apesar da concorrência e da chegada de uma jovem promessa para a posição (Diego Laínez), Artur Jorge começou por resgatar o estatuto de super sub do seu protegido, que tinha começado na equipa de juniores, logo na ronda inaugural do campeonato.

«Via que tinha pormenores distintos. Tem uma capacidade de aceleração única. A relação com bola é muito interessante, tem qualidade técnica, golo, mas também demonstrava instabilidade e essa era a grande dúvida.»

«Há vários atletas com qualidade que não conseguem dar este passo emocional. Há muito jogador com qualidade, mas falta estabilidade emocional e depois não chegam a esses patamares. Acho que o grande salto do Álvaro foi esse porque ele já tinha o resto», explica o antigo treinador do extremo.

Na equipa principal, há já um impacto inegável, mas não deixa de ser curioso que Álvaro Djaló tenha sido titular apenas em nove dos 48 jogos realizados ao serviço da equipa bracarense. Para José Carvalho Araújo não passa de uma questão de características individuais.

«Há jogadores que têm este perfil. O facto de entrarem já com o jogo em andamento faz com que tenham vantagem a nível físico. De início, os jogos normalmente são mais fechados, mais rigorosos e acho que ele tem de perceber melhor o jogo.»

«O Álvaro precisa de espaço, profundidade e de superar os adversários porque é a capacidade de explosão que lhe dá vantagem. Não acho que é só um jogador para entrar e criar desequilíbrios, mas acredito que tem de continuar a evoluir para dar garantias», concluiu.

Orgulhoso por mais um jovem em processo de afirmação na equipa principal bracarense, à semelhança de outros que treinou, como David Carmo, Trincão e Vitinha, José Carvalho desvaloriza a questão da titularidade e deixa um conselho em jeito de despedida: «É preferível fazer 30 minutos brutais do que 60 que 'não aquecem nem arrefecem'.»

em: https://www.zerozero.pt/news.php?id=514255

Lipeste

zerozero.pt

A preto e branco


Por: Luís Cirilo Carvalho

Rivalidades

"A Preto e Branco" é uma coluna de opinião que procurará reflectir sobre o futebol português em todas as suas vertentes, de uma forma frontal e sem tibiezas nem equívocos, traduzindo o pensamento em liberdade do seu autor sobre todas as questões que se proponha abordar.

Costuma dizer-se, e acho que com absoluta razão, que as rivalidades entre clubes são o sal e a pimenta do futebol e ajudam a contribuir para que este seja o desporto mais praticado e visto em todo o planeta.

Em bom rigor até há rivalidades noutras modalidades que são também famosas e contribuem para o seu prestígio. Bastará lembrar os exemplos de Chicago Bulls e Los Angeles Lakers no basquetebol da NBA, de Bjorn Borg e John Mc Enroe nos tempos gloriosos do ténis, de Carl Lewis e Ben Johnson no atletismo ou de Ayrton Senna e Alain Prost na Fórmula 1, entre tantas outras passíveis de serem citadas, para se constatar que assim é.

Mas futebol é futebol.

E as rivalidade no futebol atingem uma dimensão, uma paixão e quantas vezes um exagero que é único e inimitável, como todos bem sabemos.

E bastará pensarmos nalguns casos, de clubes bem conhecidos, para sustentarmos isto.

Liverpool e Manchester United, Sevilha e Betis, Roma e Lazio, Inter e Milan, PSG e Marselha, Barcelona e Real Madrid, Flamengo e Fluminense, River Plate e Boca Juniors, Juventus e Torino,  Celtic e Rangers, para citar apenas dez de muitos exemplos possíveis em que as rivalidades assumem picos de intensidade.

Portugal não foge à regra.

E também no nosso país existem rivalidades intensas, por vezes com uma intensidade dispensável, que se manifestam periodicamente nos encontros entre clubes rivais e todos os dias nas discussões entre adeptos.

A mais clássica, e mais antiga em termos puramente desportivos, é a que existe entre Benfica e Sporting.

Começou pela rivalidade natural entre clubes de dois bairros tradicionais de Lisboa, ganhou dimensão através do ciclismo com as disputas entre Alfredo Trindade e José Maria Nicolau, que levaram as camisolas dos dois clubes a todo o país num tempo em que ainda não havia televisões nem jornais desportivos e depois com o advento das rádios, das televisões e dos referidos jornais tornou-se uma rivalidade nacional com adeptos de ambos os clubes espalhados por todo o país.

Atrás delas vieram outras, de norte a sul, algumas de âmbito local, outras de âmbito regional e outras ainda de âmbito nacional (por exemplo entre Porto e Benfica) que deram cor aos campeonatos e se mantiveram (e incrementaram) ao longo dos tempos e continuam nos dias de hoje.

Há contudo uma rivalidade que considero a mais antiga, mais especial e mais intensa de todas.

Entre Vitória Sport Clube e Sporting Clube de Braga.

Uma rivalidade milenar entre duas comunidades vizinhas que nos últimos cem anos tem conhecido a sua expressão maior através do futebol e recheada de episódios interessantes e merecedores de recordação e outros que mais vale esquecer.

Uma rivalidade feita de grandes jogos, de grandes triunfos e grande derrotas, de grandes momentos de fervor associativo e outros bem dispensáveis, de momentos alternados de euforia ( e algum gozo à mistura) entre as respetivas massas associativas.

As rivalidades são assim.

E tal como a rivalidade mais intensa em Espanha é entre Sevilha e Betis, dois clubes da mesma cidade, também em Portugal considero ser entre Vitória e Braga, dois clubes vizinhos e separados por poucos quilómetros.

Devo dizer que gosto desta rivalidade. E que a vivo desde sempre com especial interesse porque ganhar ao Braga tem um gostinho especial, mas perder com ele é azia pela certa!

Já não tenho é idade nem paciência para rivalidades estúpidas, agressivas, cegas perante a realidade preferindo, isso sim, uma rivalidade esclarecida e tão inteligente quanto possível.

E é com base nisso que não posso deixar de reconhecer que a obra inaugurada esta semana pelo Sporting de Braga, da segunda fase da sua cidade desportiva, é face às imagens que vi e ao que li sobre o assunto uma obra notável que coloca o clube na primeira linha nacional e até internacional no que concerne a infraestruturas e espaços de competição.

Que obviamente potenciarão a capacidade competitiva das equipas do clube no futebol e nas modalidades.

E que premeia a coragem de a sua SAD ter levado a cabo esse enorme investimento, mesmo em tempos de dificuldade como o foram os da pandemia, época em que a obra foi iniciada e em que as receitas dos clubes/SAD foram severamente afetadas.

Sobre a cerimónia de inauguração propriamente dita houve dois aspetos que também me impressionaram positivamente.

Não o desfile de membros do governo, presidentes da Liga e da FPF, autarcas, deputados e demais convidados, porque isso já era expectável mas sim por um lado a mensagem enviada em vídeo por Aleksander Ceferin mostrando que o Braga já se mexe bem nos meandros da UEFA (desconfio que o meu amigo Tiago Craveiro deve ter tido alguma coisa a ver com isso) mas, essencialmente, a presença na cerimónia do presidente do PSG, Nasser Al-Khelaifi.

Porque o PSG pertence ao QSI, do qual Khelaifi é figura proeminente, e porque o QSI é investidor da SAD do Braga, na qual detém uma percentagem entre só 20 e 30 por cento.

E a presença do presidente do PSG significa não só o dar a cara por essa parceria como um sinal mais do compromisso de, no âmbito dela, o QSI ajudar ao crescimento desportivo e patrimonial do parceiro.

Boas notícias, pois, para o Sporting de Braga.

Que com a sua nova cidade desportiva, a que se juntará brevemente um mini estádio, e este parceiro presente e ativo pode reforçar de forma significativa o que vem sendo uma tendência dos últimos anos, e confirmada ainda na última época uma vez mais, que é de deixar de ser o principal candidato ao quarto lugar para passar a ser um continuo candidato a um dos primeiros quatro lugares.

E essa é uma diferença que faz toda a diferenças, como é bom de ver.

Quanto a mim, vitoriano de gema, devo dizer que fico satisfeito com esta evolução qualitativa e quantitativa do Sporting de Braga.

Não só por essa questão da rivalidade inteligente, mas também porque conhecendo muito bem o Vitória Sport Clube sei bem que se o Sporting de  Braga conseguiu nós também podemos conseguir.

Basta fazermos as coisas bem feitas, termos uma estratégia e uma linha de rumo.

E esse é o grande desafio que se põe ao clube e aos seus associados.

Sermos capazes de fazer tão bem, e necessariamente mais depressa, como o fez o velho rival.

em: https://www.zerozero.pt/coluna.php?id=1898

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Lipeste

ojogo.pt

O motivo para a expulsão de Artur Jorge no Braga-Sporting

Treinador do emblema minhoto vai falhar a deslocação ao terreno do Moreirense


O treinador do Braga, Artur Jorge, foi suspenso por um jogo pelo Conselho de Disciplina (CD) da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) após ter sido expulso no jogo com o Sporting (1-1), da quarta jornada da I Liga. O técnico dos minhotos falha, assim, a deslocação do Braga ao terreno do Moreirense, sábado, jogo em atraso da terceira jornada do campeonato.

Artur Jorge foi expulso na receção aos leões (1-1), no passado domingo, na sequência de ter protestado um lance de eventual grande penalidade a favor dos bracarenses. "Manifestou desacordo saltando e esbracejando veementemente, levantando e baixando os braços, em nítido sinal de repúdio, e gritou 'Isto é penálti, isto é penálti, caramba, é penálti'", pode ler-se no relatório do árbitro da partida, Luís Godinho.

Artur Jorge foi ainda multado em 2 040 euros.

em: https://www.ojogo.pt/futebol/1a-liga/braga/noticias/o-motivo-para-a-expulsao-de-artur-jorge-no-braga-sporting-16985408.html

Lipeste

record.pt

«Isto é penálti, caramba!»: as palavras que levaram à expulsão de Artur Jorge contra o Sporting

Treinador dos arsenalistas vai ficar fora do banco na visita ao terreno do Moreirense


Artur Jorge foi expulso nos minutos finais do jogo entre o SC Braga e o Sporting, instantes depois de um lance em que Álvaro Djaló caiu na área dos leões e ficou a pedir penálti de Coates.

Segundo o Mapa de Castigos do Conselho de Disciplina da FPF, o treinador "manifestou desacordo saltando e esbracejando veementemente, levantando e baixando os braços, em nítido sinal de repúdio". Além disso, dirigiu ainda algumas palavras à equipa de arbitragem. "Isto é penálti, isto é penálti caramba, é penálti", gritou Artur Jorge, de acordo com o relatório de Luís Godinho.

O técnico dos arsenalistas foi multado em 2.040 euros e vai ficar fora do banco no jogo deste fim-de-semana, frente ao Moreirense.

Por Record:
https://www.record.pt/futebol/futebol-nacional/liga-betclic/sp--braga/detalhe/as-palavras-que-levaram-a-expulsao-de-artur-jorge-contra-o-sporting-isto-e-penalti-caramba?ref=Sp.%20Braga_DestaquesPrincipais