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NOTÍCIAS DO SPORTING CLUBE DE BRAGA

Started by Lipeste, 24 de March de 2020, 18:25

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Lipeste

Raúl Silva recorda «união» e «carinho» no lugar 'europeu' alcançado no Marítimo
Henrique Linhares c/Lusa


O defesa do Sporting de Braga Raúl Silva destacou hoje o apuramento para a Liga Europa conseguido no Marítimo na temporada 2016/17 na sua passagem pelo clube madeirense.

O central brasileiro chegou ao emblema insular em 2014/15, tendo feito 18 jogos e dois golos, e registou mais 17 partidas e um golo em 2015/16. Depois de um curto empréstimo ao Ceará em 2016, regressaria ao Marítimo nesse mesmo ano.

"É difícil dizer apenas um momento feliz que tive no Marítimo. Foram vários, mas um que me recordo e guardo comigo no coração foi a nossa qualificação para a Liga Europa na época 2016/17", contou à MarítimoTV.

As dificuldades foram mencionadas, já que os 'verde rubros' chegaram a estar em zona de despromoção à quinta jornada, após o desaire (2-0) no dérbi com o Nacional, na Choupana, que ditou o despedimento do brasileiro Paulo César Gusmão e a chegada de Daniel Ramos, que deixava o Santa Clara na liderança da II Liga.

"Tivemos um ano difícil e, no final, com a união de todos, conseguimos ter um momento muito feliz, que foi a chegada ao aeroporto, o carinho e a felicidade de ter conseguido o objetivo", salientou o jogador, de 30 anos.

Essa temporada, na qual totalizou 32 partidas e sete golos, acabou por ser a última de 'verde e vermelho' para Raúl Silva, pois mudou-se no verão de 2017 para o Sporting de Braga, equipa na qual vai no terceiro ano.

em: https://www.futebol365.pt/artigo/230648-raul-silva-recorda-uniao-e-carinho-no-lugar-europeu-alcancado-no-maritimo/

Lipeste

VITOR MOREIRA: "CRIÁMOS UM HOTEL DENTRO DO HOTEL"

Vítor Moreira, Diretor Clínico do SC Braga, comentou esta sexta-feira o recolhimento da equipa principal numa unidade hoteleira, afirmando ser a "medida mais eficaz" e a prova inequívoca de que o clube quer que o futebol recomece de "forma responsável e com máxima segurança". Vítor Moreira falou ainda sobre todo o procedimento da eleição do hotel e sublinhou que foi uma decisão "amadurecida e que levou à concordância de todos os intervenientes".

O motivo para o recolhimento numa unidade hoteleira:

"Foi anunciado o normativo da DGS que propõe e sugere o recolhimento domiciliário. Contextualizando esta incidência de alguns casos positivos no futebol nacional com a suavização das medidas de confinamento e com a progressiva abertura das atividades, assumimos que existe um risco aumentado. Tendo isso em conta, todo o grupo de trabalho se juntou, fez uma reflexão profunda e decidiu que a medida mais eficaz neste momento é o recolhimento numa unidade hoteleira".

O procedimento dentro do hotel:

"O passo seguinte foi a operacionalização deste modelo que envolveu a seleção do hotel, o que não era simples, porque basicamente é necessário criar um hotel dentro do hotel, para acesso e uso exclusivo do SC Braga. O hotel que escolhemos foi devido ao seu acesso, à sua localização geográfica e ao facto de podermos criar uma área reservada e exclusiva para todo o grupo de trabalho. O espaço físico tinha de ser adequado a estes requisitos e, por isso, procedemos a várias alterações dentro do próprio hotel: temos um local para a equipa médica, um ginásio próprio, uma rouparia, um auditório, uma sala lúdica e confortável para os atletas, uma cozinha própria onde só trabalham os nossos chefes e um staff que se voluntariou e que vai ser testado para estar no hotel durante este período. Foi um processo complexo, mas em que todo o departamento de futebol e o departamento médico estiveram envolvidos. Foi uma decisão consensual, amadurecida e que levou à concordância de todos os intervenientes. É de louvar o grande profissionalismo com que todos têm passado esta fase. A privação do contacto familiar tem um custo elevado, mas temos de enaltecer esta atitude tão nobre que faz honrar não só o SC Braga, mas como a toda a comunidade futebolística. É a prova inequívoca que queremos recomeçar o futebol de forma responsável e com máxima segurança".

em: www.scbraga.pt

Lipeste

TESTES DUPLOS COM RESULTADOS NEGATIVOS

O SC Braga informa que todos os jogadores, treinadores e staff sujeitos aos dois testes realizados esta quinta e sexta-feira obtiveram resultados negativos no rastreio à Covid-19.

Todos os testes, efetuados por laboratório devidamente certificado para o efeito, estão inscritos na plataforma SINAVE, Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica, sendo do conhecimento da Direção-Geral da Saúde.

Tal como também foi anunciado, o grupo de trabalho entrou em confinamento coletivo esta sexta-feira, após o treino matinal, numa unidade hoteleira da cidade.

A Administração regista e agradece, mais uma vez, o grande exemplo de responsabilidade cívica dada pelos jogadores, treinadores e staff, só assim sendo possível que todos os rastreios até agora efetuados reportem 100% de resultados negativos.

em: www.scbraga.pt

Lipeste

«Assumimos que existe agora um risco aumentado»

Nova etapa na preparação do regresso à competição. Plantel, equipa técnica e staff bracarense já passaram a noite de ontem numa unidade hoteleira adaptada para uso exclusivo.

Uma decisão consensual, como confirmou Vítor Moreira, diretor clínico do SC Braga, e que se segue ao progressivo regresso e levantamento de algumas atividades na sociedade. A equipa vai agora viver nos próximos tempos num hotel. Uma medida justificada pelo médico dos minhotos.

«O normativo da DGS propõe e sugere o recolhimento domiciliário. Contextualizando esta incidência de alguns casos positivos no futebol nacional com a suavização das medidas de confinamento e progressiva abertura das atividades, assumimos que existe agora um risco aumentado. Tendo isso em conta, todo o grupo se juntou, fez uma reflexão profunda e decidiu que esta seria a medida mais eficaz neste momento», explicou Vítor Moreira, dando conta das mudanças feitas: «Basicamente foi necessário criar um hotel dentro do hotel, para acesso e uso exclusivo do SC Braga. O espaço físico tinha de ser adequado e, por isso, procedemos a várias alterações dentro do próprio hotel: um local para a equipa médica, ginásio próprio, rouparia, auditório, sala lúdica e confortável para os atletas, uma cozinha própria onde só trabalham os nossos chefes e um staff que se voluntariou e que será testado para estar no hotel neste período.»

O processo foi complexo, assumiu, mas teve a concordância de todos os que estão envolvidos. «A privação do contacto familiar tem um custo elevado, mas temos de enaltecer esta atitude. É a prova inequívoca de que queremos recomeçar o futebol de forma responsável e com máxima segurança», elogiou o diretor clínico.

Entretanto, ontem, antes da equipa ficar recolhida na unidade hoteleira, ficou a conhecer os resultados - todos negativos - do terceiro rastreio neste regresso. 

em: https://www.abola.pt/Clubes/2020-05-16/sc-braga-assumimos-que-existe-agora-um-risco-aumentado/844799/471

Lipeste

PRAXE NO TREINO E FESTA NO HOTEL
Por João Pimpim

Vivemos tempos diferentes, de confinamento e distanciamento físico e o futebol não é exceção. Porém, ainda há momentos de convívio e de alegria em grupo, como os que, por alguns instantes, se viveram ontem na Cidade Desportiva do SC Braga e na unidade hoteleira onde jogadores, treinadores, médicos e staff dos guerreiros do Minho estão isolados a preparar o regresso à competição.

O motivo foi a celebração do 27.º aniversário de Ricardo Esgaio, o incansável lateral-esquerdo dos bracarenses, peça fundamental do onze e figura querida entre os companheiros que, logo pela manhã, não livraram o colega e amigo da habitual praxe antes do início do treino - o que lhe fizeram ficou no segredo dos deuses, nenhuma fonte contactada por A BOLA quis contar...

À tarde, no hotel Meliá, onde desde anteontem a equipa do SC Braga está confinada, houve um esgar de normalidade, permitido pelo facto de, pela primeira vez desde o princípio da pandemia de Covid-19, a legião de guerreiros estar junta no mesmo espaço. Numa das áreas reservadas e de uso exclusivo da comitiva do SC Braga, o plantel juntou-se para cantar o Parabéns a Você a Ricardo Esgaio, que soprou as 27 velas e, depois, distribuiu fatias de bolo pelos companheiros e técnicos.

Uma tarde diferente, de união e de celebração que, depois de mais de dois meses de afastamento, soube seguramente bem a todos e, em particular, a Esgaio.
O nazareno, carinhosamente tratado por Robocop da Legião pelos companheiros, está há três épocas no SC Braga, clube ao qual chegou após 12 anos no Sporting - emblema que, como A BOLA noticiou, está interessado no seu regresso...

Imprescindível para todos os treinadores desde a sua chegada aos minhotos, esta temporada não foi exceção e Esgaio soma já 40 jogos e um golo, entre Liga portuguesa, Liga Europa, Taça de Portugal e Taça da Liga, num total de 3426 minutos, que fazem dele o segundo mais utilizado do plantel, logo a seguir ao defesa-central Bruno Viana, com 3641 minutos em 41 jogos - Ricardo Horta tem mais encontros (42), mas menos tempo de utilização (3314).

em: https://abola.pt/Clubes/2020-05-17/sc-braga-praxe-no-treino-e-festa-no-hotel/844958/471

RuberAlbus


Lipeste

DUAS DE LETRA A MEIO CAMPO

O Duas de Letra viajou, desta vez, até à sala de máquinas de qualquer equipa. O meio campo.

O capitão Fransérgio e o sniper João Novais protagonizaram uma conversa muito bem humorada, com as habituais picardias e confidencias que qualquer adepta gosta de saber.



 

Fransérgio – Qual foi o golo que te mais gozo te deu marcar pelo SC Braga?

"Tenho dois que gosto muito de rever. O golo contra o Hoffenheim de fora da área e em nossa casa. E no jogo contra o Rangers FC. Toda a gente fala que eu errei... mas deu certo (risos)".

 

João Novais – Como é a tua rivalidade com o teu pai?

"Somos diferentes. Ele era mais baixo e menos forte (risos). É uma rivalidade saudável. Desde cedo me incutiu o bichinho e me foi pondo à prova".

 

Fransérgio – Quem é o mais engraçado do balneário?

"Temos várias. O Wallace é muito engraçado. Nem parece que tem 25 anos. O Hortinha já dá vontade de rir só de olhar para ele. Assim como para o Esgaio. Agora temos o Yan, com aquele cabelo amarelo. Na minha altura se chegasse assim com o cabelo..."

 
 

Fransérgio/João Novais – Que tal está a decorrer o recolhimento no hotel? A falta da família é prejudicial? Como vão mantendo o contato?

JN – "Está a ser bom por termos um grupo fantástico, que nos ajuda a minimizar as saudades da família. Estamos a fazer um sacrifício em prol do bem estar de todos. O grupo é muito unido e divertimo-nos muito juntos".

F – "Estamos num bom hotel, com boa alimentação. Tudo fantástico. É complicado estar longe da família, mas este grupo é uma família e minimiza tudo"

 

João Novais – Na altura da transferência havia outros clubes interessados. O que separou o SC Braga dos restantes?

"O SC Braga sempre foi um clube de referência. Sempre foi um objetivo meu dar o salto e o SC Braga representou isso. Já não penso nos restantes clubes, porque a minha escolha está feita".

 

Fransérgio – O que representa para ti ser um dos capitães do nosso SC Braga?

"Fico muito feliz por ter sido escolhido para ser capitão. A responsabilidade aumenta e temos que dar o exemplo, dentro e fora do campo. Abraçar os mais jovens e deixá-los mais confortáveis. Mas esta é uma responsabilidade de todos".


 

João Novais – Como fica o Tiago Sá quando leva um golo de livre teu nos treinos?

"É complicado falar do Tiago. Já foi falado em todas as conversas. É dos que tem pior feitio. Fica chateado. É um excelente profissional e que te ajuda a melhorar todos os dias".

 

Fransérgio/João Novais – Acham que o SC Braga vai manter o nível que tinha antes da paragem?

F – "Acho que sim. Pela estrutura que tem e pela dinâmica que o Custódio tem colocado nos treinos. Até pelo esforço que estamos a fazer. Não viemos para aqui para não mantermos o nível. Estamos muito focados e com grande vontade de jogar".

JN – "Concordo com tudo. Estávamos rotinados com a nossa forma de jogar e não vai ser esta paragem que nos vai desviar do nosso caminho".

 

Fransérgio – Se não fosses futebolista serias o quê?

"Seria modelo claramento (risos). Sou muito bonito".


 

João Novais – Qual o jogador mais talentoso que já defrontaste?

"Já defrontei alguns e espero defrontar ainda mais. Talvez o Brahimi, que jogou no FC Porto. Alguém que me encheu as medidas pela qualidade técnica".

 

Fransérgio – Foste capitão no CS Marítimo e és no SC Braga. Consideras-te um líder?

"Não me considerava. No Brasil nunca tinha sido capitão. Deparei-me com esta realidade em Portugal e hoje já me sinto um líder. Já não consigo ficar no meu canto. Gosto de dar a minha opinião".

 

Fransérgio/João Novais – Qual é o principal objetivo do grupo para estes últimos 10 jogos?

JN – "Passa por entrar para vencer em todos os jogos. Sempre foi a nossa meta. Estamos a preparar-nos para isso. Esperamos conseguir dez vitórias".

F – "Subscrevo tudo. Queremos manter o terceiro lugar e tentar chegar mais à frente. Vamos manter o nosso foco jogo a jogo".

 

João Novais – Qual consideras ter sido o teu melhor golo na carreira?

"Marquei um grande golo pelo Leixões SC contra a UD Oliveirense. Foi de fora da área sem deixar cair. Foi o mais bonito".

 

João Novais – Sonhas com a Seleção?

"Mais do que um sonho é um objetivo. De qualquer jogador. Sei que tenho que trabalhar muito e que a concorrência é enorme. Mas acredito que um dia hei de chegar lá".

 

Fransérgio – Teres vindo do Marítimo com o Raul Silva e o Dyego Souza ajudou na adaptação ao clube?

"Ajudou na adaptação. Já nos jogávamos juntos há dois anos. Ajudou na nossa integração num grupo novo. Tinha alguém para conversar naquele início".

 

João Novais – Conta uma situação engraçada dos treinos.

"Tivemos uma há pouco tempo. No torneio de futvólei, o Ricardo Horta caiu em cima da bola ao tentar passar a bola de calcanhar. Foi um momento engraçado. Há também as porradas do Palhinha, mas isso não é engraçado".



 

Fransérgio – Como é que fizeste aquele golão frente ao Rangers?

"Nem eu sei (risos)".

 

João Novais – Descreve o Fransérgio em três palavras.

"Trabalhador. Brincalhão. Bom colega".

 

Fransérgio – Descreve o João Novais em três palavras.

"É um rapaz humilde, que me impressiona. Trabalhador, estando sempre à procura do seu espaço. Sempre com alegria no trabalho. Tenho que lhe dar os parabéns por ser como é".

 

João Novais – Para quando os grandes golos de bola parada?

"Vou continuar a tentar. É algo que sei que tenho capacidade para fazer e trabalho todos os dias para melhorar. Acredito que, mais dia menos dia, vão chegar".



 

Fransérgio – Tens experimentado posições mais recuadas e outras a aparecer mais na frente. Qual a tua preferida?

"Eu quero estar a jogar. Estou à disposição para jogar onde for preciso. No CS Marítimo já joguei a nove, a seis e a central. Estou pronto para tudo".

 

Fransérgio/João Novais – Como descrevem Braga enquanto clube e cidade?

JN – "A cidade é muito acolhedora e as pessoas são muito simpáticas. É boa para viver e constituir família. Quanto ao clube não há nada a dizer. O Fransérgio diz tudo. O SC Braga é um clube grande e único".

F – "Cidade linda, clube fantástico. A estrutura do SC Braga é incrível, quer na Cidade Desportiva, quer no estádio. A cidade é fantástica e tem tudo".

 

João Novais – É verdade que perdes todas as peladas e chamam-te gato preto? (Pergunta colocada pelo Diogo Viana)

"Diogo Viana... Se estivéssemos a falar de uma pessoa que ganhasse muitas vezes, não tinha problema de admitir que perdia algumas vezes. Mas daí a ser gato preto... Está muita gente à minha frente... Alguns vão olhar-me de lado daqui a pouco no lanche (risos). Rui Fonte, o Raul e o próprio Diogo Viana".

 

Fransérgio/João Novais – Quem é o vosso ídolo de infância?

JN – "Tenho dois. Cresci com eles na minha cabeça. Que são os meus pais. Quanto ao futebol, sempre gostei muito do Fabregas".

F – "A minha família, nomeadamente os meus irmãos. Deixaram de jogar para trabalharem e ajudarem a família. No futebol, o Ronaldo Fenómeno era incrível... Por isso é que gosto de aparecer na área (risos)".

 

Fransérgio – Qual foi o teu pior momento no SC Braga?

"Estava no melhor e passei para o pior. Fiz o golo contra o Hoffenheim numa quinta-feira... e na segunda-feira lesionei-me no joelho contra o CD Feirense. Oito meses sem jogar. Com a ajuda de todos regressei mais forte e espero não ter de voltar a passar por um momento desses".

 

Fransérgio/João Novais – Qual de vocês remata melhor à baliza?

F – "O golo contra o Rangers FC, contra o Hoffenheim... Eu remato melhor. Mas a batida do João é qualquer coisa. Falta rematar mais".

 
 

João Novais – Qual é o jogador do plantel com o qual te identificas mais?

"Tenho uma excelente relação com todos. Como em todos os balneários há quem se dê melhor com uns do que com outros. Posso dar três quatro nomes com quem me dou melhor. O Sequeira, com o qual já tinha jogado. O Esgaio, o Paulinho, os Hortas... O Tiago Sá. São com quem mais me identifico e partilhamos muitas coisas. Pensamos todos da mesma maneira e isso é bom".

 

Fransérgio – Gostarias de acabar a carreira em Braga?

"Sinceramente gostava de terminar a minha carreira em Portugal... no CS Marítimo. Foi o clube que apostou em mim e me abriu as portas. Quero ficar o máximo de tempo possível aqui em Braga e depois, com trinta e muitos, encerrar lá a carreira".

 

Fransérgio/João Novais – Qual de vocês é o mais competitivo?

JN – "Não há diferença entre nós os dois nesse aspeto, assim como o restante grupo"

F – "Ninguém gosta de perder. Quando acontece fico chateado, mas é preciso saber perder e saber ganhar. Se perdemos é porque fizemos algo de errado que temos que melhorar".

em: www.scbraga.pt

Lipeste

Fransérgio olha para cima: «Veremos se ficamos em 3.º lugar, 2.º ou algo mais»


Médio garante foco da equipa bracarense para uma reta final de campeonato de sucesso


Fransérgio, médio do Sp. Braga, olha com grande ambição para as derradeiras dez jornadas do campeonato. Os guerreiros estão na 3.ª posição, com 46 pontos, mais quatro que o Sporting, mas o brasileiro olha para cima, sendo que o Benfica tem 13 pontos de avanço e o FC Porto 14.

"Para o que resta da Liga é manter o objetivo do 3.º lugar e tentar conseguir o maior número de pontos possível e ver se ficamos no 3.º lugar, ou 2.º ou algo mais... Vamos manter o nosso foco para os 10 jogos que faltam", disse Fransérgio, de 29 anos, durante a rubrica 'Duas de Letra', no Facebook do clube, onde também esteve João Novais.

"Vamos entrar em todos os jogos para os ganhar. Sempre foi esse o objetivo desde o início da época. Num campeonato longo nem sempre é possível, mas vamos preparar isso e faremos tudo para conseguir 10 vitórias nos últimos jogos", referiu Novais.

Os médios acreditam que a equipa vai, por isso, conseguir manter o nível competitivo e de resultados que vinha a exibir no campeonato antes da interrupção devido à pandemia da Covid-19.

"Acho que sim. O Sp. Braga vai manter o nível, pela estrutura e dinâmica que o Custódio tem dado nos treinos, pela dedicação da malta toda e esforço. Viemos para um hotel, para estarmos 60 ou 65 dias trancados, não viemos para não manter o nível. Queremos passar do nível em que estávamos. Estamos todos focados e com determinação lá em cima", reforçou Fransérgio, um dos capitães de equipa, dando a entender esse plano arsenalista de permanecer no hotel até à conclusão do campeonato.

em: https://www.record.pt/futebol/futebol-nacional/liga-nos/sp--braga/detalhe/fransergio-olha-para-cima-veremos-se-ficamos-em-3-lugar-2-ou-algo-mais?ref=Sp.%20Braga_DestaquesPrincipais

Lipeste

Fransérgio: entre o "ar de carpinteiro" e os traços de modelo


Momento cómico na conversa entre o médio brasileiro e o companheiro João Novais



Ao longo da interrupção competitiva devido à pandemia, as rubricas 'Duas de Letra' foram ricas em momentos hilariantes, envolvendo os jogadores ou até antigos jogadores do Sp. Braga. Na conversa de hoje entre Fransérgio e João Novais até se falou de que profissão exerceria o brasileiro se não fosse futebolista.

"João, olha para mim", atirou Fransérgio. "Tu tens ar de carpinteiro", atirou Novais. "É claro que eu seria modelo. Modelo, assim, bonitinho! Modelo e ponto final", reforçou o brasileiro, enquanto dava um jeito ao cabelo. "Modelo? Sabes as pomadas que fazem para os fungos nos pés? Então eras um modelo desses", respondeu Novais.


Mas os médios não ficaram por aqui, pois Fransérgio até revelou que recebeu alguém em casa para lhe cortar o cabelo. "Qual cabelo? Esse tufo que tens aí em cima?", atirou Novais, gerando nova gargalhada entre ambos.

Os jogadores falaram ainda, num registo bem humorado, de outros companheiros. Fransérgio disse que "Wallace gosta de contar muitas histórias, não parece ter 25 anos mas sim 30 e tal". "O Hortinha só de olhar para ele, daquele tamanho, dá vontade de rir. Só de olhar para ele, e para o Esgaio também, já me rio. Agora o Yan, com aquele cabelo amarelo... Se eu naquele tempo chegasse de cabelo amarelo...", apontou Fransérgio, em referência ao jovem avançado de 17 anos que foi, recentemente, incluído nos trabalhos da equipa principal.

Por André Gonçalves

em: https://www.record.pt/futebol/futebol-nacional/liga-nos/sp--braga/detalhe/fransergio-entre-o-ar-de-carpinteiro-e-os-tracos-de-modelo?ref=Sp.%20Braga_DestaquesPrincipais

Lipeste

João Novais: o elogio a Brahimi e a fama de "gato preto"

Médio destacou qualidade técnica do antigo jogador do FC Porto


Durante a sessão de respostas às questões dos adeptos, na rubrica 'Duas de Letra', João Novais falou do adversário mais talentoso que tinha defrontado. Um rosto bem conhecido do futebol português.

"Talvez o Brahimi, quando esteve no FC Porto. Foi um jogador que me encheu as medidas pela qualidade técnica. Talvez tenha sido o mais talentoso contra quem já joguei", referiu João Novais, que foi ainda confrontado com uma questão do colega Diogo Viana, já que parece ter fama de ser "gato preto" por perder as 'peladinhas' com os companheiros. "Bem, se fosse uma pessoa que ganha sempre a fazer a pergunta, não tinha problema nenhum em dizer que perco algumas vezes, mas ainda há muita gente à minha frente. Posso dizer três ou quatro nomes, que daqui a pouco no lanche vão olhar de lado para mim: o Rui Fonte, o Raúl Silva, o próprio Diogo Viana... Muita gente à minha frente para ser gato preto", referiu João Novais.

Por André Gonçalves

em:
https://www.record.pt/futebol/futebol-nacional/liga-nos/sp--braga/detalhe/joao-novais-o-elogio-a-brahimi-e-a-fama-de-gato-preto?ref=Sp.%20Braga_DestaquesPrincipais

Lipeste

João Novais: «O Sp. Braga é um clube de referência»

Elogiou condições dos guerreiros e apontou objetivo de chegar à Seleção



João Novais cumpre a segunda época ao serviço do Sp. Braga e não está nada arrependido do rumo que deu à carreira, apesar de ter tido outros clubes interessados na sua contratação, quando estava no Rio Ave.

"O Sp. Braga sempre foi um clube de referência, um objetivo quando estava na 2.ª Liga. Eu olhava para o Sp. Braga. Depois, quando fui para o Rio Ave tinha objetivo de dar saltos na carreira. O Sp. Braga foi sem dúvida um grande salto, uma mudança radical na minha vida", começou por dizer o médio, de 26 anos, na rubrica 'Duas de Letra'.  "Os interessados já não me interessam, porque escolhi o Sp. Braga. O Sp. Braga, a nível de estrutura, é um clube de referência em Portugal", sublinhou.

João Novais reforçou ainda que uma futura ida à Seleção A não é apenas um sonho. "Mais do que um sonho, é um ojetivo de todos os jogadores representar o seu país e eu não fujo à regra. Tenho de trabalhar muito para isso, a concorrência é enorme na Seleção. Sempre foi objetivo e um dia acrdito que vou chegar lá", referiu João Novais.

Por André Gonçalves

em: https://www.record.pt/futebol/futebol-nacional/liga-nos/sp--braga/detalhe/joao-novais-o-sp-braga-e-um-clube-de-referencia?ref=Sp.%20Braga_DestaquesPrincipais

Lipeste

Fransérgio: o "erro" que deu golo e o desejo de acabar a carreira no... Marítimo

Pretende ficar largos anos no Sp. Braga e fazer nem que seja uma época no Funchal antes de pendurar as botas



Fransérgio cumpre a terceira temporada no Sp. Braga e já tem na conta pessoal alguns golos marcantes, que nunca irá esquecer.

"Há dois golos que gosto muito de rever. Na Liga Europa frente ao Hoffenheim, de fora da área, em Braga, e também o golo ao Rangers esta temporada. Um remate que errei, não foi João? Todos dizem que eu falhei o remate, mas deu certo", afirmou, durante a conversa com João Novais, na rubrica 'Duas de Letra', no Facebook do Sp. Braga. Aos 29 anos, Fransérgio já adquiriu o estatuto de um dos líderes do balneário arsenalista. "Estou muito feliz por ter sido escolhido pelo grupo para ser um dos capitães. A responsabilidade aumenta. Já era no Marítimo. É dar o exemplo, ser amigo, companheiro, com responsabilidade dentro e fora do campo e fazer o que temos feito agora com os miúdos que chegam. Abraçá-los e deixar, o mais possível, que eles se sintam à vontade, em casa", referiu.

"Eu não me considerava um líder no Brasil, nunca tinha sido capitão, até que deparei-me com isso em Portugal. Hoje já me sinto um líder, já não consigo mais ficar quieto, numa conversa dou sempre a minha opinião", apontou.

Voltar ao Funchal

Fransérgio passou alguns anos no Marítimo antes de chegar ao Sp. Braga e reconheceu que gostava de terminar a carreira no emblema madeirense. "Não vão ficar chateados, mas eu gostaria de terminar a carreira aqui em Portugal no Marítimo. Foi o clube que apostou primeiro em mim. Quero ficar o máximo de tempo possível aqui no Sp. Braga e ir com 38 ou 39 anos para o Marítimo fazer uma época ou um jogo e fechar a carreira. Mas quero ficar um bom tempo em Braga. Tenho mais quatro anos de contrato", disse Fransérgio.

Por André Gonçalves

em:
https://www.record.pt/futebol/futebol-nacional/liga-nos/sp--braga/detalhe/fransergio-o-erro-que-deu-golo-e-o-desejo-de-acabar-a-carreira-no-maritimo?ref=Sp.%20Braga_DestaquesPrincipais

Lipeste

Jogadores do Sp. Braga agradados com 'estadia' num hotel


Fransérgio e João Novais elogiaram medida tomada pelos responsáveis do clube



Fransérgio e João Novais estão agradados com as condições proporcionadas pelo Sp. Braga nesta fase. O plantel está instalado num hotel da cidade e por lá ficará até ao fim da temporada, a julgar pelas palavras de Fransérgio, que disse que assim seria durante "60 ou 65 dias".

"É um bom hotel, temos boa alimentação. Está tudo a correr muito bem. A parte da família é complicado estar longe, mas este grupo é uma família, o que ajuda a amenizar a questão. Vamos mantendo o contacto com os nossos familiares nas redes sociais. Se fosse há 20 anos, não tínhamos nada disto. A estrutura está de parabéns pela organização e pelo cuidado que tem tido connosco", disse Fransérgio. João Novais concordou com o companheiro de equipa: "Está a ser bom porque o grupo é fantástico e minimiza as saudades da família. Sabemos que estamos a fazer um sacrifício em prol do bem-estar de todos, das famílias também. O grupo é muito unido, divertimo-nos e distraímo-nos uns com os outros e assim tentamos minimizar as saudades de casa e da família."

Recorde-se que o grupo mudou-se para um hotel na passada sexta-feira, em virtude da reflexão levada a cabo pelos reponsáveis arsenalistas, em relação ao "risco aumentado" de contágio de Covid-19 face ao progressivo desconfinamento do país. Uma medida que permite que o grupo esteja totalmente resguardado.

Por André Gonçalves

em: https://www.record.pt/futebol/futebol-nacional/liga-nos/sp--braga/detalhe/jogadores-do-sp-braga-agradados-com-estadia-num-hotel?ref=Sp.%20Braga_DestaquesPrincipais

Lipeste

″Disseram que errei o remate, mas deu certo. Nem eu sei como marquei″





Fransérgio, capitão do Braga, elegeu os melhores momentos nos arsenalistas e revelou o desejo de terminar a carreira no Marítimo

Fransérgio, capitão do Braga, esteve esta tarde na rubrica "Duas de letra", e falou dos golos que mais gozo lhe deram. "Guardo as melhores recordações dos que marquei ao Hoffenheim e ao Glasgow Rangers, na Liga Europa. Na Escócia até disseram que falhei o remate, mas deu certo e fiz golo. Nem eu sei como marquei, chutei para a frente", disse entre gargalhadas partilhadas com João Novais, que também participou na conversa com os adeptos.

Apesar de ter responsabilidades na liderança do plantel, o médio brasileiro não abdica da boa disposição. "O mais engraçado no balneário? O Wallace gosta de contar histórias, nem parece ter 25 anos, já em relação ao Hortinha dá risada só de olhar para ele, tal como o Esgaio. E agora temos o Yan com o cabelo amarelo... estamos ferrados", contou Fransérgio, para quem o estágio permanente não é um problema. "Se fosse há 20 anos podia ser, nessa altura não havia nada,; agora matamos as saudades pelas redes sociais".

O brasileiro admitiu também que o plantel está muito confiante numa reta final poderosa. "Acho que vamos manter o nível que tínhamos e isso deve-se à estrutura, à dinâmica dos treinos e à dedicação e esforço dos jogadores. Não vamos ficar 60 ou 65 dias num hotel para não mantermos o nível; vamos passar esse nível. Queremos manter o terceiro lugar e se for possível chegar mais à frente, ao segundo ou a algo mais...", afirmou Fransérgio.

O capitão revelou ainda o "desejo de terminar a carreira no Marítimo" por ter sido o primeiro clube que representou em Portugal e que lhe abriu as portas do futebol europeu.

em: https://www.ojogo.pt/futebol/1a-liga/braga/noticias/disseram-que-errei-o-remate-mas-deu-certo-nem-eu-sei-como-marquei--12206054.html

Lipeste

″O Ricardo Horta quis passar a bola de calcanhar e caiu em cima dela″

João Novais contou que a boa disposição no balneário bracarense é permanente e ajuda a aliviar a pressão

A boa disposição é permanente no plantel do Braga. João Novais, que esta tarde também esteve com Fransérgio na rubrica "Duas de letra", levantou um pouco o véu sobre os trabalhos da equipa.

"Ainda há pouco tempo, o Ricardo Horta quis passar uma bola de calcanhar e caiu em cima dela... Foi a gargalhada geral. Também podia falar das porradas do Palhinha...", disse o médio quando foi convidado a contar uma situação engraçada.

"O Tiago Sá é um dos que tem mais mau feitio, não gosta de perder e fica chateado", juntou ainda Novais, que recusou o rótulo de gato preto nos treinos, uma indireta enviada por Diogo Viana: "Até parece que ele ganha sempre... Há muitos à minha frente e posso dizer alguns, como o Rui Fonte, o Raul Silva e o próprio Diogo Viana. Eu perco algumas vezes, mas não todas".

Novais adiantou que o Braga está apostado "em ganhar os dez jogos que faltam" e mostrou-se confiante num bom rendimento da equipa. "Estamos rotinados na nossa maneira de jogar. A paragem não vai desviar-nos do nosso caminho".

em: https://www.ojogo.pt/futebol/1a-liga/braga/noticias/o-ricardo-horta-quis-passar-a-bola-de-calcanhar-e-caiu-em-cima-dela-12206102.html

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«Vamos voltar mais fortes»

Foi a partir do hotel onde os jogadores do SC Braga estão em isolamento e onde se preparam para «ficar trancados 65 dias», que Fransérgio falou da «enorme vontade» de regressar à competição e do estado de espírito do grupo, depois de mais de dois meses de paragem devido à pandemia de Covid-19.

Bem disposto e brincalhão, o médio que é um dos capitães dos guerreiros fala ainda do plantel como «uma família muito unida e que ajuda a mitigar as saudades da família de sangue», da certeza de que se não fosse futebolista «seria modelo» e deixou muitos elogios à «dinâmica que Custódio Castro deu à equipa».

«É verdade que estávamos numa série incrível quando tudo isto parou. Mas, pela estrutura deste clube e condições, pela dinâmica que o Custódio trouxe, pela dedicação e esforço de todos nós - pensem que podemos ficar aqui trancados 65 dias - estou certo de que vamos voltar ainda mais fortes. O que queremos é passar o nível em que estávamos. Queremos todos jogar, mostrar dentro de campo todo o trabalho que temos realizado e conseguir o objetivo de manter o terceiro lugar e... se der, quem sabe, atacar o segundo», começou por dizer o centrocampista brasileiro de 29 anos e que tem mais quatro épocas de contrato com o SC Braga.

Porém, não obstante este último facto e «o amor» que sente pelo clube e pela cidade, Fransérgio deixou uma confissão. «Sabem que sou sincero e não fiquem chateados, mas... gostava muito de acabar a carreira no Marítimo, o clube que me abriu as portas de Portugal. Atenção que quero ainda ficar no Braga muitos anos. Mas gostava de fazer uma época ou até um jogo final no Marítimo. Talvez com 38 ou 39 anos», atirou o médio, falando depois do novo confinamento, agora num hotel: «O hotel é ótimo. A alimentação é boa. Está tudo a correr bem. É complicado ficar longe da família. Mas este grupo também é uma família. Com os nossos familiares, felizmente há as redes sociais. Há 20 anos era mais complicado. A estrutura está de parabéns pela organização e pelo cuidado que tem connosco.»

em: https://www.abola.pt/Clubes/2020-05-18/sc-braga-vamos-voltar-mais-fortes/845121/471

Lipeste


O equilíbrio entre duas formas de jogar



RANKING >> É precisamente o jogador que o Sporting tem cedido ao Braga que mais se destaca pelo equilíbrio e omnipresença.

Poucas posições como a de médio defensivo têm tantos índices que a definem. E também poucas outras, portanto, podem ter tantos jogadores diferentes que se destaquem, em função da forma como as respetivas equipas abordam os jogos.


Palhinha é sempre um dos mais interventivos. E na definição também um dos melhores, embora o portista Danilo continue a ser o mais forte nos duelos, pelo chão ou pelo ar.

(...)

em: 
https://www.ojogo.pt/futebol/1a-liga/braga/noticias/o-equilibrio-entre-duas-formas-de-jogar-12206178.html?target=conteudo_fechado

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«Já joguei com os três grandes e ganhei!»

David Carmo, central de 20 anos, é uma das apostas bracarenses e tudo parece caminhar para ser a próxima coqueluche dos guerreiros. Os desempenhos prometiam; até que tudo parou. Em conversa aberta, David Carmo fala do bem que se sente em Braga, dos tempos no Benfica e também dos clubes que já lhe piscam o olho...

O plantel do SC Braga está em confinamento num hotel da cidade, enquanto prepara o regresso do campeonato. Como está a ser esse regresso aos treinos de forma diferente e esse estágio prolongado?
Temos na cabeça que podemos ficar assim até ao final do campeonato, mas sinto que é uma obrigação nossa. É para o nosso bem e o clube está a tomar essa decisão para a nossa segurança e para termos todos os jogadores disponíveis para os jogos. Sinto que o SC Braga fez um bom trabalho e temos liberdade dentro do possível, pois estamos aqui fechados durante muito tempo e há colegas que têm família e são pais e é preciso gerir. Mas penso que isso também pode ser bom para a equipa, pois dá para nos conhecermos melhor e isso vai ajudar o grupo. Eu já desde o ano passado que trabalhava com o plantel principal, mas era diferente. Agora sinto muito mais que faço parte da equipa. Tenho dois ou três jogadores com os quais me dou muito bem e os outros não conheço muito bem, pois a nossa rotina é treinar e ir embora. Este confinamento vai servir para eu conhecer melhor os meus colegas e eles me conhecerem. Sinto que vai ser benéfico para todos.

Como é que é treinar neste tempo de mudança com todos os condicionalismos?
Em primeiro lugar começámos com os treinos individuais com os jogadores divididos por grupos, nos vários campos da academia. Depois passámos para os treinos mais táticos, para metermos as ideias na cabeça e estarmos muito melhor quando chegarmos aos jogos.

Treina com medo?
Não. Eu confio muito nas pessoas do clube e no trabalho que elas fazem. Quando não estávamos todos juntos no hotel, assim que chegávamos para os treinos, desinfetávamo-nos e mediamos a temperatura. Eu tenho confiança total e a única coisa que penso é em voltar a jogar futebol e não penso muito na epidemia.

Em princípio a Liga recomeça dia 4 de junho. Que expectativas tem para esse tão ansiado regresso?
Ficámos todos felizes com o regresso. Quando estava em casa já estava cheio de saudades. Tinha saudades da equipa. Do balneário... Do ambiente do estádio, que agora não vamos ter. Do bichinho antes do jogo começar. Agora, a cada dia que passa, estamos mais ansiosos. Sinto que vamos estar muito bem preparados para o primeiro jogo após a paragem.

Como será jogar sem o apoio dos adeptos?
Vai ser muito diferente, mas temos de ver a parte positiva: também será mais fácil para nós, jogadores, comunicarmos. Penso muito como será quando alguém marcar um golo. O festejo não será certamente o mesmo... Mas, jogar futebol, de qualquer maneira, é o que nos faz feliz!

Sente-se confortável com o protocolo estabelecido e com as novas normas para o regresso?
Sinto que as pessoas que implementam as regras pensam em nós e no nosso bem. Não é uma coisas que eu controle e sinto que tentaram arranjar a melhor maneira possível de resolver este problema. Na verdade, estou mais preocupado no meu trabalho e muito feliz por conseguir voltar a jogar. Tivemos de nos adaptar à situação em que estamos. Era injusto para algumas equipas o campeonato acabar com 10 jornadas por realizar.

em: https://www.abola.pt/Clubes/2020-05-24/sc-braga-ja-joguei-com-os-tres-grandes-e-ganhei/845955/471

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Esteve no Benfica mas foi dispensado porque era... muito pequeno

Em entrevista a A BOLA e A BOLA TV, o central David Carmo, de 20 anos, fez uma retrospectiva da carreira e falou sobre a passagem pelo Benfica, quando tinha 12 anos. 

Passou dois anos na formação do Benfica. Qual a razão para a dispensa?
Não estava a dar os resultados que eles queriam. Na altura em que me dispensaram disseram: 'Tu és um jogador de futuro'. Eu tive um crescimento atrasado em comparação com os outros e não conseguia jogar no campeonato nacional de iniciados.Na altura fiquei muito triste. Foi o primeiro impacto negativo que tive na minha vida, mas assumi isso e, principalmente com a ajuda do meu pai, tentei transformar essa dispensa numa coisa boa. Levar esse ensinamento para a vida.

Saiu do Benfica porque era pequeno?
Sim. Na altura foi essa a razão que me deram. Hoje é um bocado estranho, pois tenho 1,96 metros... mas na altura era pequeno. Consegui ultrapassar esse momento e fiquei mais perto da minha família e estive dois anos em dois clubes de Aveiro que me ajudaram muito a crescer.

Mas como foram esses dois anos de Benfica?
Eu tinha 12/13 anos. Foi muito difícil para os meus pais deixarem-me sair de casa com essa idade. Eles iam de duas em duas semanas a Lisboa ver os jogos e dou-lhes muito valor, pois sei as dificuldades que passaram. A primeira vez que vi o meu pai chorar foi quando me deixou no Benfica. Foi difícil. Liguei várias vezes ao meu pai a chorar. O meu pai ia ter comigo, mas a mensagem que me passava era que eu tinha de viver aquelas dificuldades para crescer e ser uma pessoa melhor. Esses dois anos foram bons, vivia na academia e tinha um grupo de amigos muito bom. Passámos tempos muito bons e ganhei amigos para a vida. Eu era da equipa do Florentino, do Jota e do Gedson. Penso que o meu problema possa ter sido focar-me mais nisso e menos no futebol. Quando ingressei no SC Braga também ia ficar fora da família, mas já tinha essa aprendizagem de antes, o que facilitou muito o meu trajeto.

Já falou com alguns desses amigos que deixou no Benfica sobre essa dispensa pela altura?
No meu primeiro ano de SC Braga fomos jogar ao Benfica no campeonato nacional de juvenis e nunca mais me vou esquecer da reação deles quando me viram, pois já tinha crescido muito.

O facto de o pai ter sido jogador de basquetebol ajudou a passar por todas essas situações?
O meu pai nunca pôs em causa eu jogar bem ou mal, o que sempre fez é o que ainda faz. Quer saber se eu me sinto bem e feliz. E está sempre a dizer para não me aleijar. Ainda hoje ele me diz isso, mesmo eu estando a jogar na Liga. Ele foi um pai novo e sempre andou comigo para todo o lado. As nossas viagens de carro eram passadas a falar do desporto e das dificuldades e de como as ultrapassar. Foi muito duro, mas isso preparou-me melhor para os desafios da vida. O meu pai é o meu herói.

Como foi sair do Benfica e ir para o Anadia?
Fui porque adorava o grupo e conhecia o treinador, Pedro Alegre de Aveiro. Mas só estive lá seis meses, pois tinha muitos custos. Ia de comboio para os treinos. Regressei ao Beira-Mar e fiquei mais perto de casa. Na época seguinte fui para a Sanjoanense, o treinador Ricardo Pinheiro conseguiu reunir os melhores jogadores da zona e fizemos uma época incrível.
Não perdemos num jogo nessa época. Eles prometeram-me transporte
para os treinos.

Como surgiu a proposta do SC Braga?
Lembra-se de eu lhe ter dito que o Benfica quando me dispensou disse que eu seria um jogador de futuro? Pois. Na altura em que surge o Braga o Benfica também me tinha ligado. Lembro-me perfeitamente... Estava em casa e o meu pai estava ao telemóvel a falar com o responsável do Benfica e disse-me diretamente que queriam que eu fosse para lá. Eu já sabia do interesse do Braga, mas não tinha nada acordado, e senti que não queria ir para o Benfica. E assumi que preferia ir para o Braga. Na altura os meus colegas acharam a minha decisão muito estranha e até estúpida. Mas eu deixei-me levar pelo que estava a pensar e valeu muito a pena a decisão. Receberam-me muito bem na residência do clube. Vivíamos lá 30 ou 40 jogadores e, ainda mais do que no Benfica, ganhei amigos para a vida toda.

Com que sonhos chegou a Braga?
Só há dois anos é que comecei a meter na cabeça... Eu sempre vivi o momento e não pensava muito no futuro. Para ser sincero eu nem acreditava muito nas minhas capacidades. Quando me estreei na Seleção Nacional é que percebi que realmente as coisas podiam acontecer.

Foi ser Campeão da Europa de sub-19 que o fez olhar para o futebol de outra forma?
Sim, sim, claro. Na verdade eu só comecei a jogar no campeonato nacional em juvenis. Ser Campeão da Europa fez-me perceber o que realmente é o futebol e o que poderia conseguir atingir. O bom que é ter conquistas... percebi isso. 

em:https://www.abola.pt/Clubes/2020-05-24/sc-braga-esteve-no-benfica-mas-foi-dispensado-porque-era-muito-pequeno/845956/471

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Rolando, o guerreiro que falta

Rolando foi apresentado como reforço a 27 de fevereiro e assinou até 2022, mas o campeonato parou e o defesa-central, internacional português, de 34 anos, não teve oportunidade de se estrear com a camisola do SC Braga.

Com o regresso da Liga agendado, Rolando parte com redobrada confiança para a luta por um lugar no onze, até porque estes meses permitiram-lhe ficar fisicamente ao nível dos companheiros - quando chegou vinha de um período sem clube e depois de ter realizado apenas 13 jogos pelo Marselha, em 2018/2019 -, faltando-lhe, agora, apenas o mesmo que falta a todos os outros: ritmo competitivo.

Conta quem o acompanha em Braga, que Rolando se tem treinado sem qualquer condicionalismo, com intensidade e completamente integrado. Pela experiência e qualidade, é, naturalmente, uma opção que dará garantias ao treinador Custódio Castro já para o desafio frente ao Santa Clara, no dia 5, com palco na Cidade do Futebol, casa cedida aos açorianos.

Rolando tem como argumento um currículo com passagens por Belenenses, FC Porto, Nápoles, Inter Milão, Anderlecht e Marselha; além das 21 internacionalizações.
O plantel treinou-se ontem, apenas de manhã, prosseguindo o aumento da intensidade e insistência na recuperação de dinâmicas e ideia tática.

O que é nacional é bom
Rolando representa, também, o sublinhar do que tem sido uma aposta continuada dos guerreiros: o jogador português. E a caminho está igualmente, como A BOLA tem adiantado, o extremo Iuri Medeiros, 25 anos, com muitos anos de ligação ao Sporting e que agora pertence aos quadros dos alemães do Nuremberga. O negócio está preso por detalhes e pode ficar concluído nos próximos dias.

Nesta altura, o plantel alargado dos bracarenses conta com 21 portugueses, oito brasileiros, um angolano e um espanhol. E o mais significativo é que essa aposta tem correspondência nas equipas titulares apresentadas. Por exemplo: no último jogo antes do congelamento da prova devido à pandemia, na vitória por 3-1 frente ao Portimonense, entraram de início apena quatro brasileiros: Matheus, Raul Silva, Bruno Viana e Fransérgio; todos os outros titulares nessa partida são portugueses.

em: www.scbraga.pt