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NOTÍCIAS DO SPORTING CLUBE DE BRAGA

Started by Lipeste, 24 de March de 2020, 18:25

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Lipeste

zerozero.pt

Joguem com raça, joguem com coração


AntónioCosta

"O sítio dos Gverreiros" é uma coluna de opinião de assuntos relativos ao SC Braga, na perspetiva de um olhar de adepto braguista, com o sentido crítico necessário, em busca de uma verdade externa ao sistema.

A cidade de Leiria tem sido, nos últimos dias, o palco das atenções nacionais no que ao futebol diz respeito. A final four da Taça da Liga realiza-se ali pela quarta vez consecutiva, na derradeira aparição da fase decisiva da competição por aqueles lados.

As meias finais disputaram-se em dois dias seguidos, no mesmo estádio, que registou duas enchentes fora do comum, ainda que sejam reconhecidas as assistências leirienses da última época, onde a oferta de bilhetes contribuiu bastante para a subida da sua principal equipa de futebol ao segundo escalão do futebol português através do apoio dos seus seguidores.

A primeira decisão aconteceu na terça-feira, com o SC Braga a vencer o Sporting CP e a ganhar o direito para estar na final, num jogo em que a eficácia ditou leis. Abel Ruiz decidiu o jogo, no seu regresso feliz aos golos, tornando-se o homem do jogo. Há muito que o jogador espanhol procurava este momento, que aconteceu numa altura decisiva, pelo que a Legião espera agora que "Abelito" volte ao poder de decisão que as suas qualidades inegavelmente permitem. Estava conseguida mais uma final para os bracarenses, que aguardaram, no dia seguinte, sentados a definição do seu adversário.

A segunda partida decisiva levou o GD Estoril Praia à final, o que acontece pela primeira vez, depois de eliminar o SL Benfica de uma forma que surpreendeu até as casas de apostas, que davam favoritismo esmagador às águias. O futebol é assim e permite que o mais pequeno vença o maior, em várias ocasiões, como neste caso em que a decisão surgiu no desempate por pontapés da marca de grande penalidade, onde a equipa canarinha foi melhor. Recordo que os estorilistas já tinham deixado pelo caminho o FC Porto, num percurso que valida positivamente a chegada da equipa ao encontro da final.

Este sábado a cidade de Leiria volta a centrar as atenções, ainda que as equipas presentes na definição do campeão de inverno não fossem as que a maioria do país desejava. SC Braga e GD Estoril Praia vão reeditar a final da Taça FPF em 1977, em que o sorriso da vitória pendeu para os bracarenses, algo que os seus adeptos desejam repetir agora.

O SC Braga surge na final da Taça da Liga com algum favoritismo teórico que a prática muitas vezes se encarrega de contrariar, como aconteceu precisamente nesta semana, em que os favoritos ficaram pelo caminho. A equipa arsenalista já esteve numa final em que era favorita, contra o Moreirense em 2017 no Algarve, e as coisas correram mal, com os cónegos da vencerem e mandarem uma Legião triste e cabisbaixa para casa, incrédula com o que a sua equipa desperdiçara. Uma final requer sempre cuidados especiais, uma vez que sendo jogada numa só partida nivela mais as equipas presentes e não dá margem de recuperação noutro dia, como uma eliminatória a duas mãos permite, por exemplo.

Espero que a equipa tenha aprendido com a derrota do Algarve, acima referida, e com o epílogo das meias finais desta edição da Taça da Liga, em que os favoritos teóricos se transformaram em derrotados na prática.

Esta é mais uma oportunidade de vencer um troféu e são as conquistas de títulos que consolidam o crescimento de um clube, pelo que apelo aos jogadores que surjam em campo determinados e conscientes do momento, para que joguem com raça e joguem com coração como lhes pedem os versos de uma canção que eles ouvem várias vezes sair das vozes braguistas que os acompanham.

Esta edição pode representar a última vez que em os adeptos das equipas presentes na final podem assistir ao vivo, uma vez que paira no ar a ideia absurda de levar a definição para um qualquer ponto do globo onde exista dinheiro para oferecer em troca, ficando os adeptos à margem dos interesses da prova, o que tem merecido o protesto veemente das claques e de muitas outras pessoas dos diversos clubes, cujas alterações no formato eliminam a essência que esteve na base da criação da Taça da Liga.

Boa sorte, SC Braga.

em: https://www.zerozero.pt/coluna.php?id=2068

Lipeste




Lipeste

maisfutebol.iol.pt

Quem liga a esta Taça?

Uma final entre Sporting de Braga e Estoril Praia deve ser motivo de orgulho ou de frustração?

Por
Rui Loura

A Taça da Liga foi criada para os clubes (e a Liga) terem mais jogos e mais fontes de receita.

O Estoril Praia preenche todos os requisitos: entrou na primeira fase, passou duas eliminatórias, chegou à fase de grupos, levou a melhor sobre o 'cabeça de série' que o sorteio lhe reservou e conquistou, frente a outro 'grande', o direito a disputar o troféu.

Já o Sporting de Braga simboliza aquilo que pretendemos (ou dizemos pretender) para o futebol: a capacidade de crescer, de reduzir distâncias, de mostrar que a organização, o trabalho, a perseverança e a qualidade compensam.

Mas, se calhar, esta não era bem a final desejada...

Por razões puramente comerciais, claro.

Se a competição foi criada com o objetivo acima mencionado, o formato foi pensado – e atualizado – para facilitar uma final entre 'grandes'. Para ter um 'campeão de inverno'.

Por alguma razão os direitos televisivos da 'Final Four' (em canal aberto) só são adquiridos em janeiro, quando já são conhecidos os semifinalistas.

Só que, por vezes, há equipas que se atrevem a furar os planos...

Mas, não devia ser essa a essência do futebol?

Ousar desafiar as probabilidades, bater o pé aos 'grandes', ter a capacidade de se agigantar?

Não é isso que desejamos que as equipas portuguesas façam na Europa?

Então, porque se debate tanto de quem é a 'culpa' por Sporting e Benfica terem falhado o acesso à final? Já agora, não será essa 'culpa' do Sporting de Braga e do Estoril?

Quem cresce adepto de clube pequeno habitua-se a este cenário. Uma vitória mais surpreendente não é devidamente valorizada. Só se vê o demérito do surpreendido.

E sim, há quem seja adepto do clube 'da terra' e não sofra por nenhum dos três grandes (a quem chamam 'eucaliptos'). E essa gente – e esses clubes – merecem todo o respeito.

Ou, no limite, queremos um campeonato só com os 'grandes' jogado a umas 12 voltas?

Por razões comerciais, claro...

Como recorda o artigo da Berta de Freitas aqui no Maisfutebol, Sporting de Braga e Estoril já disputaram uma final, que os minhotos venceram, em 1977.

Era uma competição nova, a Taça FPF, cheia de boas intenções, certamente, e com um bom patrocinador.

Foi a única edição. Nasceu e morreu ali. Não pegou. Por razões comerciais, eventualmente...

A última coisa que esta final da Taça da Liga merece é ser desprezada por não ter os protagonistas aguardados.

O que o Sporting de Braga e o Estoril Praia merecem é que a festa seja feita - desde logo pelos seus adeptos – conforme previsto. Que se celebre a capacidade que tiveram de aqui chegar.

Que se aplauda o trabalho de Artur Jorge, de Vasco Seabra e dos seus jogadores.

E que a cobertura esteja ao nível do exigido.

No Maisfutebol assim faremos.

em: https://maisfutebol.iol.pt/taca-da-liga/estoril-praia/quem-liga-a-esta-taca

Lipeste

desporto.sapo.pt

Antevisão SC Braga-Estoril: A final que ninguém esperava, e onde o futebol já ganhou

SC Braga e Estoril disputam esta noite a conquista da Taça da Liga. Os bracarenses procuram o seu terceiro troféu, canarinhos querem colocar o seu nome na lista de vencedores pela primeira vez


SAPO

SC Braga e Estoril-Praia sobem esta noite ao relvado do Estádio Dr. Magalhães Pessoa em Leiria à procura de conquistar a edição 2023/24 da Taça da Liga.

Contrariando todas as previsões e probabilidades, bracarenses e estorilistas ultrapassaram os favoritos Sporting e Benfica, respetivamente, formando assim uma final que ninguém esperava e que, para todos os efeitos, pode condicionar as pretensões da Liga Portugal em internacionalizar a prova, à semelhança do que acontece com outras competições nacionais das principais ligas europeias.

Mas se o negócio poderá ter sofrido um ligeiro percalço, o futebol jogado dentro das quatro linhas terá ganho outro elã, promovendo assim a imprevisibilidade, superação e emoção tão características do 'desporto-rei', características tão bem vincadas no caminho que as duas equipas percorreram para chegar a este jogo.

Momento de forma

SC Braga e Estoril chegam a este encontro em momentos de forma um tanto ou quanto diferentes. Os bracarenses quebraram recentemente uma série de três jogos sem vencer ao derrotar Famalicão e Sporting, para o campeonato e Taça da Liga, respetivamente.

Nos últimos dez jogos, os comandados de Artur Jorge somam cinco vitórias, quatro derrotas e um empate; de realçar que as quatro derrotas foram todas contra adversários de alto nível de dificuldade (Benfica, FC Porto e Nápoles), e o empate diante do Vitória de Guimarães surgiu praticamente no final do jogo, quando a vitória dos arsenalistas parecia certa.

Para chegar a esta final, os bracarenses eliminaram o Sporting nas meias-finais por 1-0, graças a um golo de Abel Ruiz, num jogo onde os minhotos souberam sofrer e conseguiram conter o ímpeto ofensivo dos leões.

Do lado do Estoril não se pode dizer que a equipa esteja a atravessar o melhor momento. Depois de uma boa série de resultados sob o comando de Vasco Seabra, os canarinhos registaram uma sequência de quatro desaires consecutivos, três dos quais para o campeonato, e que terá abalado a confiança da equipa estorilista.

Contudo, a exibição determinada da equipa da Linha na meia-final contra o Benfica, e que levou à vitória no desempate por grandes penalidades, terá dado certamente uma dose significativa de moral à formação estorilista, que pretende certamente conciliar o regresso aos triunfos com a conquista da sua primeira Taça da Liga.

Histórico de confrontos

Este será o 60º embate entre SC Braga e Estoril, e o primeiro numa final de uma competição. Nos restantes 59 encontros, registam-se 31 vitórias dos minhotos, contra 20 dos canarinhos, sobrando ainda oito empates.

Desses 59 jogos, apenas dois foram realizados em campo neutro, tal como vai acontecer esta noite, com cada uma das equipas a amealhar uma vitória. Os bracarenses venceram na época 1976/77 por 2-0, em jogo relativo à Taça FPF, enquanto que a equipa da Linha venceu por 1-0 em 1974/75, em jogo da segunda divisão nacional.

De sublinhar que o Estoril não vence o SC Braga há onze jogos, registando nove derrotas e dois empates; para encontrar o último triunfo canarinho temos de recuar à temporada 2015/16, quando o Estoril de Fabiano Soares bateu em casa o SC Braga de Paulo Fonseca por 1-0.

As duas equipas já se encontraram na presente temporada, com a vitória a sorrir aos minhotos por 3-1, em jogo relativo à 12ª jornada da Primeira Liga.

O árbitro

Fábio Veríssimo será o árbitro da final da Taça da Liga. O juiz da Associação de Futebol de Leiria será auxiliado por Pedro Martins e Hugo Marques. A dupla de vídeo-árbitros será composta por Luís Godinho e Hugo Miguel.

É a segunda vez que o árbitro de Peniche dirige um jogo, quer de bracarenses, quer de estorilistas esta época. Fábio Veríssimo dirigiu o jogo dos arsenalistas da primeira jornada do campeonato, e que terminou com uma derrota diante do Famalicão por 1-2.

Quanto ao Estoril, Veríssimo apitou o encontro dos canarinhos diante do FC Porto para a Taça de Portugal, e que terminou com uma vitória azul e branca por 0-4.

em: https://desporto.sapo.pt/futebol/taca-da-liga/artigos/antevisao-sc-braga-estoril-a-final-que-ninguem-esperava-e-onde-o-futebol-ja-ganhou

Lipeste

ominho.pt

Hoje há final da Taça da Liga com o Braga-Estoril

A partir das 19:45


O MINHO / LUSA

SC Braga e Estoril Praia disputam hoje, em Leiria, a final da 17.ª edição da Taça da Liga de futebol, apenas a segunda sem 'grandes', com os bracarenses à procura do terceiro troféu frente aos estreantes 'canarinhos'.

Os minhotos, que ergueram o troféu em 2012/2013 e 2019/20, disputam a sua quinta final da competição, frente aos cascalenses, que pela primeira vez chegaram à 'final four'.

A partir das 19:45, no Estádio Dr. Magalhães Pessoa, com arbitragem de Fábio Veríssimo, da associação de Leiria, SC Braga e Estoril Praia vão protagonizar somente a segunda final sem qualquer um dos três 'grandes' em jogo, sete anos depois de o Moreirense ter conquistado o troféu, no Algarve, frente aos bracarenses.

O SC Braga, que na sua nona meia-final eliminou o Sporting, por 1-0, na terça-feira, enfrenta a quinta final, depois de as quatro anteriores terem todas terminado com 1-0, duas vezes a seu favor, ambas face ao FC Porto, em 2012/13 e em 2019/20, e outras duas com derrotas, frente a Moreirense, em 2016/17, e com o Sporting, em 2020/21.

Desta vez, o adversário vai ser o Estoril Praia, que deixou pelo caminho o FC Porto, na fase de grupos, na qual bateu em casa os 'azuis e brancos' por 3-1, e o Benfica, nas meias-finais, no desempate por grandes penalidades (5-4, após 1-1), para se tornar o 11.º clube a chegar à final da competição.

O ala Rodrigo Gomes é ausência certa na equipa orientada por Vasco Seabra, por estar emprestado pelo Sporting de Braga, enquanto Artur Jorge não vai poder contar com o internacional luso Bruma, que vai ser operado ao joelho direito, nem com Niakaté e Banza, a disputarem a Taça das Nações Africanas pelo Mali e Congo, respetivamente.

O SC Braga pode conquistar no sábado o seu sétimo troféu futebolístico, caso vença na final o Estoril Praia, em busca de se tornar o 18.º clube luso com um troféu no historial.

em: https://ominho.pt/hoje-ha-final-da-taca-da-liga-com-o-braga-estoril/

Lipeste

zerozero.pt

Final entre SC Braga e Estoril Praia É tempo de conhecer o Campeão de Inverno!

Por

Andreia Araújo
Miguel Amaral

Depois de duas meias-finais frenéticas, Sporting e Benfica foram deixados pelo caminho por estas duas equipas. SC Braga e Estoril Praia chegam à final da Allianz Cup de moral em altas num jogo que terá tudo para ser histórico.

De um lado, o conjunto de Artur Jorge tem como motivação o facto de terem eliminado os leões de Alvalade. Uma partida intensa, sem sombra de dúvidas. Abel Ruiz saltou do banco para dar certezas e assegurar uma vitória que parecia estar algo longe de ser conseguida, após o ímpeto ofensivo que a turma de Rúben Amorim colocou no encontro. Agora, nesta final, o avançado espanhol tem tudo para voltar a ser a primeira opção para o ataque dos minhotos. 

O SC Braga não vence esta competição desde 2019/20, ainda com Rúben Amorim no comando técnico - algo que o zerozero relembrou no decorrer da cobertura jornalística da atual edição da prova. Esta sexta-feira, Artur Jorge colocou tudo em pratos limpos e, em antevisão, referiu que «esta é a final mais difícil que podíamos ter».

Falando do Estoril Praia, toda a conferência de imprensa de Vasco Seabra após o duelo com o Benfica, que os canarinhos venceram nas grandes penalidades, refletiu o estado de espírito da integridade do plantel. A felicidade inerente de fazer história só por chegar à final, mas também a excitação total de poder fazer ainda mais história ao estarem a 90 minutos de conseguir agarrar num troféu que nunca venceram.

«Somos outsiders, estamos a desfrutar do jogo. É um momento interessante para o futebol português, uma vez que temos uma final que era pouco esperada. É um desafio para as duas equipas e para os dois grupos de adeptos», refletiu o técnico estorilista, em antevisão. A vontade de alcançar o inédito é notória, ainda que o Estoril Praia não possa contar com Rodrigo Gomes. O ala está emprestado pelo SC Braga e não poderá ir a jogo.

Agora, é tempo de esperar pelas 19h45 deste sábado. O alegado imporvável pode ser histórico. Num duelo entre duas equipas recheadas de talento, espera-se um jogo bem disputado. É tempo de coroar os campeões de inverno.




em: https://www.zerozero.pt/noticias/e-tempo-de-conhecer-o-i-campeao-de-inverno-i-/577446

Lipeste

zerozero.pt

Técnicos discutem troféu este sábado

Artur «direto» e Vasco «fantástico»: o raio-x de quem trabalhou com os finalistas

Por
Miguel Amaral

Artur Jorge e Vasco Seabra, os treinadores do momento do futebol português. Quebraram favoritismos, surpreenderam e estão a um passo de levantarem este sábado o troféu da Allianz Cup 2023/24.

Caminhos diferentes levaram ambos até este momento. Se um tem um carreira marcada pelo SC Braga, o outro conta já com vários clubes no currículo apesar dos 40 anos.

Poucos jogadores tiveram oportunidade de trabalhar com os dois. Rúben Freitas foi um deles e, com muitos elogios pelo meio, fez um retrato das personalidades e mais-valias dos comandantes Gverreiros e Estorilistas.

«O Artur ajudava quem estava longe da família»

De forma natural, esta vai ser uma final especial para Rúben Freitas, atualmente ao serviço do Penafiel. É com satisfação que vê dois treinadores ligados à sua carreira discutirem um troféu.

«É sempre bom ver treinadores que trabalharam contigo a estarem no auge, neste momento, do futebol português. Trabalhei com os dois em fases diferentes da minha carreira, o Artur Jorge na transição entre juniores e a equipa B do SC Braga e o Vasco no Mafra. Vai ser uma final especial, obviamente (risos)», admitiu-nos o lateral.

Artur Jorge
SC Braga
Total

92 Jogos
58 Vitórias
12 Empates
22 Derrotas

190 Golos
108 Golos sofridos


Chegado a Braga para concluir a formação em 2009, muita da passagem do jogador pelos minhotos foi às ordens de Artur Jorge. O ADN do clube esteve sempre presente no treinador, além da exigência.

«Naquela fase, ainda jovem, o Artur ajudou-me e a outros colegas que estavam longe da família. Era difícil prever onde podia chegar, mas já mostrava qualidade e competência.»

«Como já tinha jogado no SC Braga era uma peça importante para percebermos o clube. Alguns jogadores, de fora, não tinham noção da grandeza do emblema, nem do potencial do projeto. Já tinha o cuidado e visão de explicar onde o SC Braga podia chegar.»

«É um treinador que transmite seriedade e exigência, mas também sabe os momentos para brincar e relaxar. Reiterava aspetos como o profissionalismo de cada um dos jogadores no trabalho diário. O homem do Norte é mais direto e sem receio de dizer as coisas (risos)», confessou.

Rúben Freitas não está surpreendido com o desenvolvimento da formação Arsenalista nos últimos anos. A visão dos dirigentes para o futuro do clube era bem vincada e várias vezes explicada aos jovens jogadores.

«Cheguei a Braga vindo do Sporting, que era a referência de Academia em Portugal. As condições não eram as que vemos atualmente, mas já existia um cuidado com o jogador e um trabalho sério. O presidente António Salvador passava várias vezes as suas ideias e a ambição que tinha para o futuro da formação do clube», revelou.

«Estou eternamente agradecido ao Vasco»

Em Mafra, na época 2019/20, Vasco Seabra ficou ligado à melhor época da carreira de Rúben Freitas, admite o lateral. Além das competências táticas do atual treinador do Estoril, destaca o lado humano e emocional do antigo técnico.

«O Vasco deu-me tudo e foi com ele que cheguei à I Liga. Aquela época no Mafra foi a melhor da minha carreira. Estou-lhe eternamente agradecido por isso» disse, com mais elogios de seguida.

Vasco Seabra
Estoril Praia
Total

18 Jogos
8 Vitórias
2 Empates
8 Derrotas

33 Golos
27 Golos sofridos


«Não é mais ou menos simpático que o Artur, são personalidades diferentes. O Vasco tem um fantástico sentido humano. O cuidado de falar com um jogador que está mais em baixo, atenção a cada um, etc. Sempre preocupado com quem joga menos, também. Acredito que seja a opinião de todos que trabalharam com ele.»

«Vemos na forma como faz várias alterações de jogo para jogo no Estoril Praia. Conta com todos e quem entra no campo vai para dar tudo por ele.»

«Tive uma evolução incrível naquela época. Gosta de jogar e que os jogadores se sintam confortáveis, sem receios. Não ter medo de errar e ter bola. Onde passa deixa esta marca e conquista os plantéis», afirmou em tom de gratidão.

Atento ao ecrã a partir das 19h45, Rúben Freitas aponta favoritismo ao lado minhoto para a final, no entanto, com réplica forte do outro lado. Sobre o futuro de Vasco Seabra, perspetiva altos voos.

«Acredito que vai ser um bom jogo. Favoritismo para o SC Braga pelas armas que tem, mas sei que o Estoril Praia vai dar a vida. O Artur está num clube superior a nível de objetivos, porém, quando saí do Mafra, fiz questão de dizer ao Vasco que ele vai chegar a patamares muito elevados. Talvez até acima dos clubes grandes em Portugal», apontou.

em: https://www.zerozero.pt/noticias/artur-direto-e-vasco-fantastico-o-i-raio-x-i-de-quem-trabalhou-com-os-finalistas/577511

Lipeste

zerozero.pt

Final inédita da competição

21 curiosidades sobre o SC Braga x Estoril Praia


SC Braga e Estoril Praia defrontam-se este Sábado pelas 19h45m, em jogo a contar para a final da Taça da Liga. Conheça as principais curiosidades do desafio.

SC Braga e Estoril Praia defrontam-se pela 60.ª vez, com vantagem bracarense, que soma 31 vitórias, contra 20 triunfos dos estorilistas
 

Na Allianz Cup, as duas equipas defrontaram-se por duas vezes, com o SC Braga a vencer os dois jogos realizados
 

O SC Braga não perde frente ao Estoril Praia há 11 jogos
 

Nos 14 últimos jogos, o Estoril Praia só ganhou um
 

O SC Braga venceu os três últimos jogos realizados frente ao Estoril Praia
 

A última vitória do Estoril Praia frente ao SC Braga foi em 2015/16: 1-0 em casa, na Liga Portugal Betclic
 

Nos oito últimos jogos entre as duas equipas, o SC Braga ganhou sete
 

O último jogo entre as duas equipas na Allianz Cup foi em 2020/21: em Braga, a equipa bracarense ganhou por 3-1, com um hat-trick de Paulinho, nos quartos de final da prova
 

As duas equipas já se defrontaram esta época: em Braga, na Liga Portugal Betclic, o SC Braga ganhou por 3-1
 

O SC Braga soma duas vitórias consecutivas
 

O SC Braga disputa a final da Allianz Cup pela 5.ª vez: soma duas vitórias e duas derrotas
 

A última final da Allianz Cup disputada pelo SC Braga foi em 2020/21: derrota frente ao Sporting por 0-1
 

A última final da Allianz Cup ganha pelo SC Braga foi em 2019/20: 1-0 ao FC Porto, com golo de Ricardo Horta
 

O Estoril Praia não ganha há cinco jogos (no tempo regulamentar)
 

O Estoril Praia perdeu quatro dos cinco últimos jogos
 

Com 13 golos marcados, o Estoril Praia tem o melhor ataque desta edição da Allianz Cup
 

O Estoril Praia disputa a final da Allianz Cup pela primeira vez
 

O Estoril Praia disputa uma final nacional pela 2.ª vez na história: em 1944, perdeu 8-0 frente ao Benfica, na Taça de Portugal
 

Enquanto treinador, Artur Jorge vai disputar a segunda final da carreira, depois de ter estado na final da Taça de Portugal da época passada. Enquanto jogador foi titular pelo SC Braga na final da Taça de Portugal, em 1998, frente ao FC Porto
 

Vasco Seabra vai disputar a primeira final da carreira
 

Vasco Seabra já defrontou o SC Braga por sete vezes, somando duas vitórias e cinco derrotas
 
em: https://www.zerozero.pt/noticias/21-curiosidades-sobre-o-sc-braga-x-estoril-praia/577108


Lipeste





Lipeste



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maisfutebol.iol.pt

SC Braga: mais um degrau na escalada do quarto grande

Porque o crescimento sustentado também precisa de troféus

Por
Rui Loura

Nas últimas duas décadas, o Sporting de Braga colocou-se num patamar próprio, entre os tradicionais 'grandes' e o restante pelotão de emblemas nacionais.

O centenário 'Braguinha' já não existe; deu lugar a um clube estruturado, sólido e profissional. As presenças em finais deixaram de ser 'fogachos' ocasionais, passaram a ser objetivos permanentes. E tangíveis.

Não é coincidência, claro, que este crescimento se verifique nos mandatos de António Salvador, que modernizou a gestão do clube e colocou os braguistas a sonhar mais alto, com mais exigência.

O Estádio Municipal de Braga, palco do Euro 2004, pode simbolizar esse salto em frente. Mas o clube não se ficou pela mudança de palco; fez disso o ponto de partida para crescer estruturalmente.

A escolha acertada de treinadores também passou a ser uma imagem de marca.

Jorge Jesus, José Peseiro, Paulo Fonseca e Ruben Amorim venceram troféus.

Jesualdo Ferreira, Abel Ferreira, Domingos Paciência, Leonardo Jardim, Sérgio Conceição ou Carlos Carvalhal deixaram marca.

Depois deles, a aposta em Artur Jorge parecia um risco.

Tem enfrentado as dificuldades, tentado superar as debilidades (por demais escrutinadas) e feito o seu caminho. Esta Taça da Liga dá-lhe mais lastro e premeia um projeto.

Os 'Guerreiros do Minho' sonham com o título da Liga. Ousam assumir esse desejo. Parece demasiado ambicioso. Pelo menos, para já.

É verdade, o Boavista da viragem de século chegou lá – e ninguém diria que a queda seria tão abrupta. Faltou o tal crescimento sustentado, que é mais do uma mera forma de expressão.

Em Braga pode não haver campeão, mas há troféus conquistados. Agora mais uma Taça da Liga.

Um clube que avança sem dar o passo maior do que a perna. E que continua a subir degraus. Mesmo que, por vezes, pareça estar a fazê-lo mais devagar do que poderia fazer.

em: https://maisfutebol.iol.pt/sobe/opiniao/sp-braga-mais-um-degrau-na-escalada-do-quarto-grande

Lipeste

desporto.sapo.pt

Cher Ndour prestes a assinar pelo SC Braga


SAPO

Médio que passou pelas camadas jovens do Benfica chegará por empréstimo do Paris Saint-Germain até ao final da temporada.

A oficialização de Cher Ndour como reforço de inverno do SC Braga deverá estar por horas, garante esta segunda-feira o jornal Record.

O jogador já se encontrará mesmo na cidade minhota, sendo chegando por empréstimo do Paris Saint-Germain até ao final da presente temporada, sem opção de compra.

Ndour tem contrato até junho de 2028 com o clube parisiense, ao qual chegou no passado verão, depois de três anos de passagem pelo Benfica, por quem chegou mesmo a estrear-se pela equipa principal. Pelo PSG, em 2023/24, esteve em quatro jogos, tendo marcado um golo.

Recorde-se que o o presidente do Paris Saint-Germain, Nasser Al-Khelaïfi, é dono da Qatar Sports Investments (QSI), acionista do SC Braga.

em: https://desporto.sapo.pt/futebol/primeira-liga/artigos/cher-ndour-prestes-a-assinar-pelo-sc-braga

Lipeste

#13679
tribuna.expresso.pt

A Taça da Liga quer ser amada. E o Braga gosta dela, por amor

Por
Diogo Pombo

Só nos penáltis se decidiu a final da prova, provavelmente, menos considerada do futebol português. Após um início de jogo fulgurante, com um golaço de Ricardo Horta incluído, a decisão da Taça da Liga teve uma segunda parte sem grandes oportunidades de golo de Estoril e Braga, mas os minhotos acertaram todos os seus pontapés a 11 metros da baliza (5-4, após o 1-1 em 90 minutos). E, pela terceira vez, conquistaram a prova

Ah, a Taça da Liga, a prova das purpurinas e confetes quando alcança o apogeu e altura é de abrilhantar a final com fogo de artifício e a bola de jogo a ser entregue de motorizada como se alguém tivesse encomendado uma pizza. O palco da final four é Leiria, há o castelo lá no alto ao fundo, ressuscita-se um estádio moribundo desde 2004 e a bola de cada golo marcado é diligentemente posta nas mãos de uma funcionária da Liga que de pronto a coloca numa vitrine, recebe tratamento de relíquia, relembro que esta competição tem a pegada de forçar o aparato. Costuma ser assim quando há carência de afetos.

Outrora apelidada de taça da carica pelo primeiro dos patrocinadores ser uma marca de cerveja, a prova encafuada a meio da época já teve sete alterações de formato, vários nomes e uma jigajoga que favorece as equipas mais fortes (entram em competição mais tarde) e pisca o olho, sobretudo, aos ditos grandes, mas cujos adeptos a situam na base da pirâmide da estima. Não será o caso de quem torce por Braga e Estoril: os primeiros já festejaram a conquista da Taça da Liga por duas vezes contra as equipas a que mordem os calcanhares; e os segundos, sobretudo eles, órfãos de títulos de primeiro quilate no futebol português em 84 anos de história.

A maralha inaugural de gritos foi amarela, e cedo, quando o talentoso João Marques, miúdo nado na formação do Estoril, engenhou um passe para a área adversário onde a lentidão de José Fonte a reagir chocou com a ratice esperta de Cassiano. A colisão dos corpos deu penálti e o próprio avançado, sereno e decidido, passou a bola rasteira para um dos cantos da baliza de Matheus para o 1-0. Ao sexto minuto já havia animação, provocada pelo mais modesto dos clubes que protagonizavam somente a segunda em 17 finais sem algum dos badalados grande do futebol português.

O repentino golo abriu as cortinas para um jogo animado, de estilos contrastantes e equipas a darem-se a intenções que provocavam consequências no adversário. A defender-se com uma última linha de cinco jogadores bastante subida, mesmo mantendo a fileira de médios próxima o Estoril punha-se a jeito de ser bombardeado com passes nas costas. Era corajoso e decidido, só que era uma receita para sofrer. Dando a iniciativa na bola ao Braga, quase nunca pressionando os centrais que se instalavam à entrada do meio-campo contrário, os de amarelo demoraram a importunar a sonda que há no pé direito de João Moutinho, os seus 37 anos fartos de saber quais são as coordenadas de uma partida de futebol.

Muita da primeira parte teve-o a ditar o jogo dos minhotos que projetavam os laterais, juntavam Zalazar a Djaló e Ricardo Horta no costado do corredor Abel Ruiz, incumbido de atacar a relva entre os defesas e a baliza. Moutinho massacrou esse espaço com lançamentos longos, o avançado espanhol recolheu um deles para ludibriar um adversário e rematar contra o guardião Dani Figueira, que pouco depois ficaria especado na relva. Num dos dois cantos sacados pelo Braga nas jogadas em que empurrou o Estoril para trás, Zalazar cortou a bola para a entrada da área e Ricardo Horta, sem a deixar a gravidade cumprir a sua missão, rematou-a de primeira, cheio de estilo. Além da pompa e do fausto, esta final da Taça da Liga usufruía de um golaço.

E não tinha quezílias, bate-bocas estéreis e sururus por tudo e nada, nem apitos e cartões a serem apitados ao desbarato. Em suma, estava livre da sintomatologia dos jogos entre os grandes convenientemente apelidados de clássicos onde é classicismo vermo-los a serem afundados nesses episódios. Não desta vez, onde os capitães, ao intervalo, até falaram numa rápida flash interview antes de irem ao balneário, outro sintoma da prova a fazer por que gostem mais dela.

Com o descanso se foi a passividade de um lado e a partida também virou mais gostável, o Estoril regressou para avançar com o seu bloco e pressionar os centrais do Braga quando estes matutavam o início das jogadas. O atrevimento dos canarinhos fez os seus médios acertarem nos momentos em que tinham de apertar Vítor Carvalho e João Moutinho quando os seus três da frente iam perseguir a saída de bola minhota. O milenar médio português passou a receber a bola com companhia, a sua influência minguou e com ela a mão mandona dos bracarenses no jogo.

A animação provocada pela reação estorilista durou uns 20 minutos até à final gripar no ritmo. Algo pachorrento nas trocas de bola quando a posse lhe voltou a sorrir com a entrada da bússola que há em Al Musrati, vindo de lesão, mas, sem ser pressionado, capaz de se impor através do passe, o Braga não acelerou as jogadas para desposicionar o bloco adversário. O físico de Abel Ruiz já o obrigava ao critério nas vezes em que ameaçava as costas dos defesas, o discreto Djaló saiu cedo para ser rendido pelo rapaz Roger, seu semelhante na vontade de ter alguém em campo para desequilibrar pelo drible, a finta e a individualidade - foi tão incógnito como quem substituiu, desprovendo a equipa de alguém que pegasse o jogo pelos colarinhos e o abanasse sozinho. De amarelo, avistou-se um fantasma de Rafik Guitane.

Um jogo mandrião apenas se espreguiçou nos 10 minutos finais, quando o ímpeto minhoto em ir para a frente esburacou a equipa e mostrou alguns escaparates para o Estoril ligar as transições rápidas a que se vetara, de novo. As pilhas de Mateus Fernandes, no meio-campo, resistiam à primeira pressão do Braga pós-perda de bola e iam lançando, quando dava, as setas Wagner Pina e Tiago Araújo, alas capazes de acelerar as jogadas em corridas com a bola. Da canhota do segundo ainda saíram um par de cruzamentos venenosos que o cansaço da equipa não dava correspondência.

O único momento que fez duvidar da inevitabilidade dos penáltis caiu da única corrida de Abel Ruiz nas costas do experiente Eliaquim Mangala, regressado de outras lides e noites pelo futebol europeu com a mesma queda para a precipitação: o central abordou mal uma bola pelo ar, o espanhol apanhou-a e deu um passe para Pizzi rematar, na área, e Dani Figueira salvar o Estoril. A bola teria de parar a 11 metros de uma baliza para se descobrir um vencedor.

A essa distância, o tempo pára e a visão afunila, há julgamentos que puxam a sorte e o azar para esta marinada e esses ditames siameses do destino há-os sempre, mas apenas como condimentos. Nunca são o prato principal. Nos nove pés que primeiro bateram um penálti saíram remates precisos na colocação dados por corpos sem tremeliques, seguros na intenção. Notou-se treino, se não prática prévia pelo menos segurança mental houve, todos acertaram para um acumular de pressão para quem haveria de ser o décimo homem a rematar no instante mais individual do futebol.

Tiago Araújo ficou com essa incumbência e ele acabara os 90 minutos com cãibras, a implorar que alguém lhe alongasse a perna, os músculos a berrarem esgotamento. Quis ele ajeitar a sua tentativa ao cimo da baliza e excedeu-se na força, falhou o alvo. Caíram-lhe lágrimas da cara enquanto os jogadores do Braga desataram a correr pelo relvado entre abraços atabalhoados. Pela terceira vez, a Taça da Liga menosprezada por tantos extraía dos minhotos uma festa que denota amor por um título que aos bracarenses reflete uma evolução. E não é só na sedução que hoje faz ao específico abraço de tantas rugas futebolísticas vincadas em José Fonte e João Moutinho, um quarentão e outro lá quase que ainda vibram com isto.

Fala-se que os planetas alinham-se para a Taça da Liga emigrar e a sua final four ser jogada no estrangeiro, provavelmente em latitudes de Médio Oriente. Ao adepto isso dirá pouquíssimo, então a quem veio do Estoril, desabituados a verem os seus a lutarem por títulos, dirá coisa nenhuma. E tão pouco aos do Braga, que se estarão a acostumar a este caso de amor sério que o clube parece estar a montar com esta competição.

em: https://tribuna.expresso.pt/cronica-de-jogo/2024-01-27-A-Taca-da-Liga-quer-ser-amada.-E-o-Braga-gosta-dela-por-amor-12355318