News:

Maio 2024
FÓRUM ANTIGO APENAS EM MODO CONSULTA
--------------------------------------------------------
NOVO FÓRUM SUPERBRAGA.COM 2024
Faz um novo registo em https://www.superbraga.com/

Main Menu

CUSTÓDIO - TREINADOR DO SC BRAGA

Started by Luso, 03 de March de 2020, 14:07

Previous topic - Next topic

Somos Braga!

Quote from: sol on 08 de March de 2020, 17:27
A Bola noticia hoje que o Hugo Viana e o Amorim agora querem também levar o Rui Casaca. Isto é uma sangria...

Na Poente de vermelho e branco!
Suponho que o Casaca seja um funcionário "normal" e não tenha cláusula de saída. Se assim for, pode sair quando quiser. É perigoso.

Enviado do meu VTR-L09 através do Tapatalk

O verdadeiro adepto vê-se nas derrotas!

Sérgio Gonçalves

Face ao indicado pela LPFP poderá o Custodio entrar nos recintos desportivos?

Enviado do meu ANE-LX1 através do Tapatalk

Sócio nº 2014

rpo.castro

Quote from: Sérgio Gonçalves on 10 de March de 2020, 16:57
Face ao indicado pela LPFP poderá o Custodio entrar nos recintos desportivos?

Enviado do meu ANE-LX1 através do Tapatalk
Podem entrar membros da equipa técnica (Custódio é treinador adjunto). Mesmo que não fosse podem entrar delegados dos clubes (que seria alternativa para o ter no banco, mas não é necessário). Ainda vão entrar mais assistentes como apanha bolas e afins num numero máximo de 100, por isso, não há qualquer problema.

https://www.ligaportugal.pt/pt/epocas/20192020/noticias/institucional/protocolo-de-atuacao-para-jogos-realizados-a-porta-fechada-covid-19/#
Quem não sente não é filho de boa gente.

Lipeste

«Uma boa estreia num grande jogo»

Custódio estreou-se no comando técnico do SC Braga com uma vitória (3-1) sobre o Portimonense, mas nem só o resultado deixou António Salvador contente.

«Foi uma boa estreia num grande jogo, como já não via há muito tempo. Sabia das capacidades e da tranquilidade dele quando o escolhi. Não teve muito tempo para preparar um jogo difícil, frente a um adversário que ou ganhava ou praticamente a sua sentença estava destinada», assinalou o dirigente máximo dos minhotos.

em:  https://www.abola.pt/Clubes/2020-03-10/sc-braga-uma-boa-estreia-num-grande-jogo/833068/471

Lipeste

Já foi apresentada uma queixa formal contra o treinador Custódio

A Associação Nacional de Treinadores pede uma penalização ao treinador por não ter o quarto nível.

A Associação Nacional de Treinadores de Futebol (ANTF), liderada por José Pereira, apresentou uma queixa formal à Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE), Instituto Português do Desporto e Juventude (IPDJ), Federação Portuguesa de Futebol (FPF) e Liga de Clubes pelo facto de Custódio não possuir o grau de habilitações (nível quatro) exigível pelo regulamento de competições para exercer a função de treinador - na realidade, Custódio tem apenas o nível um, que o obriga a marcar presença no banco de suplentes do Braga na condição de terceiro treinador, uma vez que para ser adjunto é necessário possuir o nível dois.

A participação da ANTF, que visa também Rúben Amorim, agora no Sporting, pode originar vários processos distintos, uma vez que foi feita a diferentes órgãos. No entanto, a penalização mais pesada poderá chegar através do IPDJ, uma vez que o quadro normalmente aplicável admite uma contraordenação, mas também, em casos limite, um possível impedimento do exercício da função como sanção acessória à multa.

Neste caso, uma eventual penalização do IPDJ seria sempre passível de recurso aos tribunais comuns. O Braga prefere, pelo menos para já, não tomar uma posição oficial sobre este assunto.

em:  https://www.ojogo.pt/futebol/1a-liga/braga/noticias/ja-foi-apresentada-uma-queixa-formal-contra-o-treinador-custodio-11929658.html

rpo.castro

Quote from: Lipeste on 14 de March de 2020, 11:02
Já foi apresentada uma queixa formal contra o treinador Custódio

A Associação Nacional de Treinadores pede uma penalização ao treinador por não ter o quarto nível.

A Associação Nacional de Treinadores de Futebol (ANTF), liderada por José Pereira, apresentou uma queixa formal à Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE), Instituto Português do Desporto e Juventude (IPDJ), Federação Portuguesa de Futebol (FPF) e Liga de Clubes pelo facto de Custódio não possuir o grau de habilitações (nível quatro) exigível pelo regulamento de competições para exercer a função de treinador - na realidade, Custódio tem apenas o nível um, que o obriga a marcar presença no banco de suplentes do Braga na condição de terceiro treinador, uma vez que para ser adjunto é necessário possuir o nível dois.

A participação da ANTF, que visa também Rúben Amorim, agora no Sporting, pode originar vários processos distintos, uma vez que foi feita a diferentes órgãos. No entanto, a penalização mais pesada poderá chegar através do IPDJ, uma vez que o quadro normalmente aplicável admite uma contraordenação, mas também, em casos limite, um possível impedimento do exercício da função como sanção acessória à multa.

Neste caso, uma eventual penalização do IPDJ seria sempre passível de recurso aos tribunais comuns. O Braga prefere, pelo menos para já, não tomar uma posição oficial sobre este assunto.

em:  https://www.ojogo.pt/futebol/1a-liga/braga/noticias/ja-foi-apresentada-uma-queixa-formal-contra-o-treinador-custodio-11929658.html
Que filhos da *****

Enviado do meu SM-J610FN através do Tapatalk

Quem não sente não é filho de boa gente.

Eskol

A urgência que esta organização de m*rda mostra para tentar a todo o custo manter a mama é prova de que não é necessária para nada e são (mais uns) chulos a viver à custa dos outros.

Lipeste

Associação Nacional de Treinadores apresenta queixa contra Custódio e Rúben Amorim
Texto por Igor Gonçalves

Apesar do sucesso desportivo e da confiança das respectivas SAD´s, a Associação Nacional de Treinadores (ANTF) não desiste de tentar retirar Custódio (Braga) e Rúben Amorim (Sporting) do comando técnico dos clubes. O organismo que representa os treinadores apresentou uma queixa formal contra os dois treinadores por não terem o nível IV.

A ANTF apresentou queixa junto de várias entidades, desde logo a FPF e o IPDJ. Os processos estão agora a ser analisados, sendo que é do IPDJ que se temem as maiores penalizações, com uma possível suspensão ao treinador e ainda uma multa pesada ao clube.

Recorde-se que a ANTF tem mostrado o seu desagrado com as questões dos treinadores sem o nível IV. Rúben Amorim tem apenas o nível II e Custódio tem o I.

em: https://www.zerozero.pt/news.php?id=280351

Lipeste

Queixa contra Custódio não preocupa SAD

A Associação Nacional de Treinadores de Futebol (ANTF) avançou com as anunciadas queixas sobre a situação de Custódio Castro, que tem apenas o nível I quando lhe é exigido o UEFA Pro para desempenhar as suas funções na Liga. Federação Portuguesa de Futebol, Liga, Instituto Português do Desporto e da Juventude (IPDJ) e até a ASAE foram já notificados e cada um destes organismos vai abrir os respetivos processos, de forma a apurar se há lugar a penalizações por esta situação, quer à entidade empregadora (SAD do SC Braga), quer ao próprio técnico.


Sendo a entidade que supervisiona os cursos de treinadores e valida as respetivas licenças, é ao IPDJ que competirá a aplicação de sanções, que neste caso concreto vão da eventual suspensão do treinador a pesadas multas à SAD.


Confirmadas as queixas, o SC Braga não aciona alarmes nem se pronuncia sobre esta questão, mas é óbvio que reagirá prontamente a qualquer medida punitiva que venha a ser tomada, através de recursos para os tribunais civis. Aliás, a posição dos arsenalistas sobre este tema já tinha ficado muito clara na apresentação de Custódio Castro. Segundo António Salvador, o escolhido para suceder a Rúben Amorim «inscreveu-se num curso de nível II e outro de nível III em junho, mas não aceitaram a sua inscrição porque tinha de ter um ano de estágio e outro de atividade», referiu o líder da SAD.


Se nas provas internas a situação é ultrapassada com a inscrição de um treinador com nível IV - no caso do SC Braga esse papel é assumido por Micael Sequeira, com Custódio a ir para o banco como terceiro treinador -, na UEFA os critérios são apertadíssimos. A SAD tem, pois, um grande desafio para a próxima época, até porque os castigos previstos são muito severos para o técnico e para o clube.
 

em:  https://www.abola.pt/Clubes/2020-03-15/sc-braga-queixa-contra-custodio-nao-preocupa-sad/833918/471

Lipeste

Custódio: «Interação entre todos tem sido uma arma de sucesso»

O bem-estar dos jogadores é a principal preocupação de Custódio Castro neste período de isolamento social da sua equipa. «Tenho mantido o contacto com eles, seja por mensagens, ao telefone ou com recurso a vídeo-conferências e a vídeo-treinos. Procuro sempre saber como estão a viver este momento. É uma situação nova para toda a gente e é natural que com o tempo a ansiedade vá aumentar. Os jogadores têm sido excecionais, têm noção do que estamos a viver. Tentamos ser inovadores, procurando a interação entre todos, o que tem sido uma arma de sucesso», contou o técnico do SC Braga em conversa esta tarde com os jornalistas, também por via digital.

Custódio não sente os atletas saturados, embora compreenda que isso possa acontecer caso a situação se prolongue por mais algumas semanas. «Neste momento a preocupação é proporcionar segurança aos jogadores, conseguir fazer com que se sintam bem. Não estamos a treinar futebol, mas sim a tentar minimizar o impacto da paragem na condição física. Também sabemos que mantendo essas rotinas de trabalho ajuda-os em termos mentais. Quero que tomem conta das famílias e sei que temos grandes homens, com grande capacidade para perceber o momento. Na estrutura há gente muito capacitada nas várias áreas, que têm garantido um acompanhamento irrepreensível a todos», salienta.

A PAIXÃO CONTINUA EM CASA


O momento particular que vivemos determina a permanência das pessoas em casa além do fecho de todas as lojas comerciais alterando dramaticamente os hábitos das pessoas no que toca à leitura e ao acesso à informação.

Neste momento de grandes dificuldades para todos, estamos a trabalhar a 100% para continuar a fazer-lhe companhia todos os dias com o seu jornal A Bola , o site ABOLA.pt e no canal A Bola Tv.

Mas este trabalho só vale a pena se chegar aos seus clientes de sempre sem os quais não faz sentido nem é economicamente sustentável.

Para tanto precisamos que esteja connosco, que nos faça companhia, assinando a versão digital de A Bola e aproveitando a nossa campanha de assinaturas.

em: https://www.abola.pt/Clubes/2020-03-25/sc-braga-custodio-interacao-entre-todos-tem-sido-uma-arma-de-sucesso/835841/471

Lipeste

Custódio: «Equipas vão voltar em pé de igualdade»

O SC Braga está preparado para a eventualidade de o Campeonato ser retomado, seja em que data for. Quem o garante é Custódio Castro. «O importante neste momento é que as pessoas tenham segurança e que possamos ajudar os profissionais de saúde no combate a esta pandemia. Em termos desportivos, não tenho medo do que possa acontecer. Quando chegar o momento, as equipas vão voltar em pé de igualdade. Nós, SC Braga, estaremos prontos», assegura o técnico.

A paragem «não foi benéfica para ninguém», pelo que Custódio não concorda que o Campeonato esteja desvirtuado. «Esta é uma situação que ninguém pode controlar», comenta, concordando que a paragem da Liga foi uma boa decisão. «Li as notícias e fala-se que o Atalanta-Valência acabou por se tornar um problema maior naquela zona de Itália. Não sei se parámos no tempo certo, mas é verdade que nos antecipámos em relação a outros países. Parar antes foi fundamental para nós», reage.

rticular que vivemos determina a permanência das pessoas em casa além do fecho de todas as lojas comerciais alterando dramaticamente os hábitos das pessoas no que toca à leitura e ao acesso à informação.

Neste momento de grandes dificuldades para todos, estamos a trabalhar a 100% para continuar a fazer-lhe companhia todos os dias com o seu jornal A Bola , o site ABOLA.pt e no canal A Bola Tv.

Mas este trabalho só vale a pena se chegar aos seus clientes de sempre sem os quais não faz sentido nem é economicamente sustentável.

Para tanto precisamos que esteja connosco, que nos faça companhia, assinando a versão digital de A Bola e aproveitando a nossa campanha de assinaturas.

em: https://www.abola.pt/Clubes/2020-03-25/sc-braga-custodio-equipas-vao-voltar-em-pe-de-igualdade/835843/471

Lipeste

″Portugal? Ainda ontem vi uma reportagem sobre o Atalanta-Valência...″

Custódio, treinador do Braga, falou esta quarta-feira aos jornalistas através de videoconferência.

Como se trabalha sem contacto direto com os jogadores: "Não é fácil. Tento manter as rotinas e inteirar-me ao máximo sobre como estão a decorrer os treinos dos jogadores. Faço também trabalho de observação".

Os jogadores estão ansiosos pelo regresso? "Ninguém estava à espera disto e, naturalmente, a ansiedade irá aumentar com o tempo. Não sabemos quando é que isto vai terminar. Eu quero é que sejam responsáveis e que fiquem em casa, acatando as ordens do Governo e dos profissionais de saúde. De uma forma geral, julgo que os jogadores têm noção do que está a acontecer e têm cumprido essas ordens de forma excecional. De resto, nós (os treinadores) tentamos ser originais, interagindo com os jogadores através de videoconferências e vídeotreinos".

Acredita que será possível cumprir o resto do campeonato? "Não penso muito nisso. O que me importa é que não falta nada aos jogadores. Estamos antes preocupados com o dia-a-dia, com o claro objetivo de combater esta pandemia".

A equipa poderá ressentir-se da paragem? "Quando regressarmos, todas as equipas estarão em pé de igualdade. Não tenho dúvidas, porém, de que estaremos bem preparados para esse momento. É claro que esta paragem forçada não é benéfica para ninguém. E não é só no futebol, será em todos os setores da sociedade. De qualquer modo, o Braga vai prepara-se bem e não me parece que o campeonato fique desvirtuado".

O que tem transmitido aos jogadores: "Partilhei com eles um vídeo para que eles percebam onde podem melhorar. Mas serviu para eles perceberem que temos saudades deles em campo e que devem manter o foco. Sou muito positivo e acredito que tudo vai correr bem".

Conversas individuais: "Tempo não falta para isso. Converso por dia com cinco jogadores. Sou muito próximo deles, é a minha forma de liderar. Estou muito preocupado com o bem estar deles, como costumo estar com o bem estar da minha família. Tenho a certeza de que falarei com todos do plantel".

Portugal parou os campeonatos na altura certa? "Ainda ontem vi uma reportagem sobre o jogo Atalanta-Valência, que ajudou a tornar ainda maior o problema que se verifica em Itália. Felizmente, conseguimos antecipar a quarentena e foi uma boa medida".

O que o preocupa mais: a componente física ou a parte mental dos jogadores? "Quero que estejam bem em todos os aspetos. Ao estimulá-los para os treinos e para o cumprimento de rotinas, estamos a ajudá-los em termos mentais. Quero é que se protejam e protejam as respetivas famílias. Por aí, julgo que temos grandes homens e a estrutura do clube tem gente competente a acompanhá-los de forma irrepreensível".

Só dirigiu a equipa num jogo: "Nunca imaginei isto. Mas não posso ser egoísta ao ponto de colocar as minhas ambições à frente de interesses mais elevados, como é a saúde pública. Isto é algo que não se pode controlar. Ninguém passou por algo idêntico no futebol. É tudo novo".

O dia-a-dia: "Ligo muito às rotinas para matar o tempo. Acordo muito cedo, tomo o pequeno almoço e logo depois estou a fazer exercício físico. Depois dedico algum tempo à família, o que nem sempre é possível quando decorre a competição. O resto do dia é preenchido a estudar a equipa, estudando os jogos das jornadas anteriores e os próximos adversários. Tenho ainda observado alguns jogadores que possam interessar ao clube e leio muito. Gosto muito de ler, sobretudo romances".

Os ventiladores oferecidos pelo grupo ao Hospital de Braga: "O Braga tem uma responsabilidade social enorme e todos nós, de forma espontânea, aderimos a essa campanha. Encheu-nos de orgulho, mas não somos os únicos a ajudar neste momento as instituições hospitalares".

Sistema 3x4x3 será para manter: "Em termos defensivos, introduzirei algumas nuances, mas no sentido de continuidade. Acredito muito nessa ideia de jogo, que até tem sido transversal no clube".

em: https://www.ojogo.pt/futebol/1a-liga/braga/noticias/portugal-ainda-ontem-vi-uma-reportagem-sobre-o-atalanta-valencia-11984705.html

Lipeste

Custódio: "Os jogadores têm sido excepcionais"

Custódio, em declarações proferidas numa videconferência com a comunicação social, esta quarta-feira, destacou a "atitude excecional" com que os seus atletas estão a viver o momento atual. O técnico dos Gverreiros do Minho garantiu que o SC Braga vai estar preparado para o regresso à competição e contou qual tem sido o trabalho efetuado com o plantel, mas também as rotinas de um período atípico e inesperado.

O trabalho da equipa: "Estamos a trabalhar com novas tecnologias. Estamos a tentar manter a rotina, fazer algum exercício todos os dias e trabalhar através da observação, com os jogadores, a parte tática. Tento estar sempre em contacto com os jogadores para saber como estão a viver este momento".

Jogadores têm sido responsáveis: "Temos passado a mensagem para sermos responsáveis e para todos ficarem em casa. Temos de ser um apoio muito grande para os profissionais de saúde e temos de cumprir as regras. Os jogadores têm tido uma atitude excecional e têm cumprido todas as normas".

Um SC Braga preparado para o regresso: "Acho que não é benéfica para ninguém esta paragem, mas o mais importante neste momento é o combate que temos de fazer a esta pandemia. O que posso garantir é que o SC Braga vai estar preparado. Não digo que o campeonato ficará desvirtuado, pois tenho a certeza absoluta que todas as equipas vão estar em pé de igualdade".

Vídeos partilhados com os jogadores: "Já existia uma forma de jogar vertical no SC Braga. Já partilhámos com os jogadores alguns vídeos para eles evoluírem e melhorarem, mas acima de tudo estes vídeos servem para lhes dizermos que já estamos com saudades deles. Acredito que isto vai correr bem e que tudo vai passar, sou uma pessoa muito positiva".

Elogios aos jogadores e a toda a estrutura: "Queremos que os jogadores estejam bem a nível mental. No SC Braga temos grandes homens que percebem este momento e temos uma estrutura que lhes tem feito um acompanhamento irrepreensível".

Como ocupa o tempo neste momento: "Ligo muito às rotinas. Levanto-me sempre muito cedo, faço o meu exercício, estou com a minha família e dedico-me na observação dos comportamentos que tivemos nos jogos anteriores, dos próximos adversários e de alguns jogadores que nos possam interessar. Também aproveito para ler um pouco de tudo".

A ação de solidariedade do SC Braga: "Acho que o SC Braga tem uma responsabilidade social enorme. Todos os jogadores e toda a estrutura tiveram essa iniciativa e essa espontaneidade. Gostava que outros clubes e outras empresas seguissem o exemplo do SC Braga, como várias pessoas e entidades já têm feito."

O sistema de jogo no regresso: "O sistema é sempre o início de algo e nunca o fim. Eu jogava de forma muito idêntica na minha curta carreira como treinador principal ao que o SC Braga apresenta. Acredito nesta ideia e, como disse na minha apresentação, a palavra de ordem é a continuidade

em: www.scbraga.pt

Lipeste

CUSTÓDIO: "GOSTO DE PÔR OS JOGADORES A FALAR"


Há quem defenda que o melhor improviso é aquele que está ensaiado.

A ideia, que configura em si mesma uma contradição, é porventura uma boa metáfora da decisão que o SC Braga tomou quando se viu confrontado com a repentina necessidade de proceder a uma mudança no comando técnico da sua equipa principal.

A opção por Custódio foi uma aposta que – lá está! – poderá ter soado a muitos como um improviso, mas que numa análise mais cuidada reflete uma preparação longa e metódica, que começou bem antes daqueles primeiros meses de 2017, quando o SC Braga o convenceu a concluir a carreira de jogador e a abraçar a estrutura técnica do clube.

Numa longa conversa com o scbraga.pt, Custódio discutiu conceitos, detalhou ideias e apresentou aquilo que pretende transportar para a equipa. Um documento com impressão digital para conhecer em três capítulos, o primeiro dos quais sobre a formação do treinador.


Onde, quando e como é que nasce o Custódio treinador?

– Eu diria que muito cedo, porque sempre me fascinou a razão do que fazíamos. Já com 22/23 anos eu sentia que tinha de perceber muito bem as coisas, mais do que muitos dos meus colegas, que porventura tinham uma competência e uma sensibilidade enormes para o jogo, mas não refletiam sobre ele, pelo que o que faziam era automático e vinha da grande aptidão que tinham enquanto jogadores. Com isto não me quero fazer mais do que ninguém, até porque felizmente tive companheiros também muito interessados e alguns deles deram bons treinadores, mas a verdade é que eu não gostava de fazer as coisas por fazer, gostava de saber porque é que as fazia.


Mas há jogadores que podem ter interesse no jogo para o jogarem melhor sem com isso terem pretensão de vir a treinar...

– Certo. O futebol deu-me muitas coisas, coisas muito importantes para mim e para a minha família, mas acima de tudo eu sou um apaixonado pelo jogo e por isso o futebol sempre foi muito mais do que a minha atividade profissional. Eu sei que hoje em dia o futebol nos abre imensos caminhos, seja no agenciamento, seja em muitas outras tarefas que eu sei que podia seguir para continuar ligado ao futebol, mas a mim nunca me fascinou outra coisa que não fosse o campo e percebi muito cedo que seria assim.


Era de discutir com os treinadores? Quem lhe deu mais abertura para essas "inquietações"?

– Hoje sinto que os jogadores são muito reservados perante o treinador e eu não gosto disso, gosto de os pôr a falar, porque a minha forma de compreender o jogo era questionar, era falar, era procurar compreender. Como treinador, vou sempre puxar os jogadores para o diálogo e para a compreensão daquilo que fazemos, porque entendo que isso é fundamental. No SC Braga, por exemplo, gostava de discutir com o Sérgio Conceição, gostava de lhe pôr problemas. O Paulo Bento, que foi meu colega e depois meu treinador, também era alguém que estimulava esse debate.


Quando os treinadores dão muita margem para o debate com os jogadores, isso não pode trazer dúvidas para quem dirige?

– Tenho a minha ideia, sei onde quero chegar. Se permito que o jogador me aborde, é para o ajudar a ele, é para que ele chegue onde eu me encontro, é para anular as dúvidas que possam existir. Sou muito seguro das minhas ideias, não tenho problemas com isso.


Mas como é que de um jogador curioso nasce um treinador?

– Eu não era um jogador vazio, fui acumulando ideias, fui definindo uma forma de estar no futebol. Enquanto jogador, eu fui acumulando sabedoria, bebi muita coisa e fui guardando muita coisa por saber que isso me iria ser útil no futuro. Quando terminei a minha carreira, a tarefa era outra: pegar em tudo o que tinha e arrumar em gavetas. É normal que nos falem em referências, mas essa é só uma parte daquilo que nos forma enquanto treinadores. Eu se calhar até me lembro de nomes que não têm grande relação entre eles, mas é natural que fale dos portugueses e aí, como todos, tenho de referir o José Mourinho, o Jorge Jesus, o Paulo Fonseca, o Fernando Santos, por quem tenho muita estima, mas também o Manuel José, pela sua liderança e pela sua frontalidade, e o Vítor Oliveira, de quem aprecio muito a forma simples de comunicar e os bons trabalhos que tem feito.


O Guardiola diz que um treinador é um ladrão de ideias. De quem "roubou" e como adequou isso a uma impressão digital que é normal que todos procurem?

– Bebi muito e de muitas fontes, para mim foi um privilégio ter estado perto do Abel quando fui adjunto do SC Braga B e ele estava na equipa principal. Nessa fase, que foi importante para a organização da minhas ideias, percebi que há várias coisas que partilhamos. Não sei se está tudo inventado, a verdade é que o jogo não pára de evoluir e ninguém vai longe se quiser apenas copiar alguém. Nós, treinadores, estamos sempre à procura de fazer melhor e de fazer diferente. Não sou nem serei exceção.


Sábado – Parte II – "Nunca pensei treinar formação, mas aprendi muito"

Domingo – Parte III – "SC Braga está formatado para continuar a ganhar"


em: www.scbraga.pt

Lipeste

«Gostava de discutir com Sérgio Conceição, de lhe pôr problemas»

Em entrevista ao site do SC Braga, o treinador Custódio Castro falou de forma aberta sobre os seus métodos de trabalho. A ponderação e o profissionalismo, muitas vezes revelados em campo, como jogador, é algo que deseja ver replicado nesta nova função.

«Hoje sinto que os jogadores são muito reservados perante o treinador e eu não gosto disso, gosto de os pôr a falar, porque a minha forma de compreender o jogo era questionar, procurar compreender. Vou sempre puxar para o diálogo e compreensão daquilo que fazemos. No SC Braga, por exemplo, gostava de discutir com Sérgio Conceição, de lhe pôr problemas. O Paulo Bento, que foi meu treinador, também estimulava esse debate», revelou o técnico, garantindo que essa forma de trabalhar nunca colocará em causa a liderança do grupo.


«Tenho a minha ideia, sei onde quero chegar. Se permito que o jogador me aborde, é para o ajudar a ele, é para que ele chegue onde eu me encontro, é para anular as dúvidas que possam existir. Sou muito seguro das minhas ideias, não tenho problemas com isso.»

em: https://www.abola.pt/Clubes/2020-04-11/sc-braga-gostava-de-discutir-com-sergio-conceicao-de-lhe-por-problemas/839023/471


«Ninguém vai longe se quiser apenas copiar outro»


Em 2017, quando o SC Braga convenceu Custódio a terminar a carreira, havia um plano definido. Tanto do clube, como do antigo médio, ex-internacional português, que deixou o plantel com o estatuto de capitão, mas também do SC Braga que depressa colocou o seu plano em ação: integrar Custódio na estrutura e, aos poucos, com o tempo e conhecimento do futebol fora das quatro linhas, ser o rosto da equipa principal.

Esse objetivo chegou cedo. Com apenas 36 anos. Numa entrevista promovida e divulgada pelo clube, o treinador garante estar preparado, discutindo conceitos e detalhou algumas das ideias que pretende.

«O Custódio treinador nasce muito cedo. Já com 22/23 anos sentia que tinha de perceber muito bem as coisas, mais do que muitos dos meus colegas, que porventura tinham uma competência e uma sensibilidade enormes para o jogo, mas não refletiam sobre ele», começou por dizer o técnico, dando conta de onde esteve sempre direcionado o seu fascínio:

«Não sei se está tudo inventado, a verdade é que o jogo não pára de evoluir e ninguém vai longe se quiser apenas copiar outro. Nós, treinadores, estamos sempre à procura de fazer melhor e diferente. Não sou nem serei exceção», sublinhou.

em:  https://www.abola.pt/Clubes/2020-04-11/sc-braga-ninguem-vai-longe-se-quiser-apenas-copiar-outro/839025/471

Lipeste

″Gosto que os jogadores falem, eu colocava problemas ao Sérgio Conceição″


Custódio falou ao site do Braga sobre a mudança de "chip" para treinador e recordou as referências que o levaram a optar por essa via.

Custódio assumiu o comando técnico da equipa principal do Braga após a saída de Rúben Amorim para o Sporting. Entretanto, o futebol parou devido à pandemia de covid-19 e a evolução do novo treinador dos arsenalistas também enfrentou um travão.

Em entrevista ao site do Braga, Custódio recorda os fatores que o levaram a seguir a via do banco e lembrou alguns dos nomes que ainda hoje lhe servem de referência.

"Sempre me fascinou a razão do que fazíamos. Já com 22/23 anos eu sentia que tinha de perceber muito bem as coisas, mais do que muitos dos meus colegas, que porventura tinham uma competência e uma sensibilidade enormes para o jogo, mas não refletiam sobre ele, pelo que o que faziam era automático e vinha da grande aptidão que tinham enquanto jogadores", começa por referir o antigo médio, que diz ser a favor de ouvir as opiniões dos jogadores que treina:

"Hoje sinto que os jogadores são muito reservados perante o treinador e eu não gosto disso, gosto de os pôr a falar. (...) No Braga, por exemplo, gostava de discutir com o Sérgio Conceição, gostava de lhe pôr problemas. O Paulo Bento, que foi meu colega e depois meu treinador, também era alguém que estimulava esse debate", explica Custódio, que aponta outras referências: José Mourinho, Jorge Jesus, Paulo Fonseca, Fernando Santos, Manuel José e Vítor Oliveira. A terminar, destaca um nome do passado recente, Abel Ferreira.

"Bebi muito e de muitas fontes, para mim foi um privilégio ter estado perto do Abel quando fui adjunto do Braga B e ele estava na equipa principal. Nessa fase, que foi importante para a organização das minhas ideias, percebi que há várias coisas que partilhamos", remata Custódio.

em: https://www.ojogo.pt/futebol/1a-liga/braga/noticias/gosto-que-os-jogadores-falem-eu-colocava-problemas-ao-sergio-conceicao-12056973.html

Lipeste

Custódio: as muitas fontes de inspiração e o privilégio de ter trabalhado com Abel


Técnico abriu o jogo sobre as referências a que se agarrou para esta nova etapa


Custódio começou recentemente a carreira de treinador, saltando para a vaga deixada em aberto por Rúben Amorim, mas iniciou esta nova etapa já com várias ideias, bebidas de várias fontes de inspiração.

Um leque de treinadores a quem foi buscar referências que o técnico fez questão de revelar, em declarações ao site do Sp. Braga. "Bebi muito e de muitas fontes, para mim foi um privilégio ter estado perto do Abel quando fui adjunto do SC Braga B e ele estava na equipa principal. Nessa fase, que foi importante para a organização da minhas ideias, percebi que há várias coisas que partilhamos. Não sei se está tudo inventado, a verdade é que o jogo não pára de evoluir e ninguém vai longe se quiser apenas copiar alguém. Nós, treinadores, estamos sempre à procura de fazer melhor e de fazer diferente. Não sou nem serei exceção", referiu, antes de acrescentar mais nomes à lista.

"Eu não era um jogador vazio, fui acumulando ideias, fui definindo uma forma de estar no futebol. Enquanto jogador, eu fui acumulando sabedoria, bebi muita coisa e fui guardando muita coisa por saber que isso me iria ser útil no futuro. Quando terminei a minha carreira, a tarefa era outra: pegar em tudo o que tinha e arrumar em gavetas. É normal que nos falem em referências, mas essa é só uma parte daquilo que nos forma enquanto treinadores. Eu se calhar até me lembro de nomes que não têm grande relação entre eles, mas é natural que fale dos portugueses e aí, como todos, tenho de referir o José Mourinho, o Jorge Jesus, o Paulo Fonseca, o Fernando Santos, por quem tenho muita estima, mas também o Manuel José, pela sua liderança e pela sua frontalidade, e o Vítor Oliveira, de quem aprecio muito a forma simples de comunicar e os bons trabalhos que tem feito", sublinhou.

em: https://www.record.pt/futebol/futebol-nacional/liga-nos/sp--braga/detalhe/custodio-as-muitas-fontes-de-inspiracao-e-o-privilegio-de-ter-trabalhado-com-abel?ref=Sp.%20Braga_DestaquesPrincipais

Custódio e opção treinador: «Sempre me fascinou a razão do que fazíamos»


Técnico explica nova etapa da carreira e revela onde iniciou este gosto por treinar


Custódio cresceu para o futebol como jogador, mas é como treinador do Sp. Braga que agora procura um lugar ao sol. Um novo rumo na carreira que não é, ainda assim, surpreendente, uma vez que o técnico se revela como um eterno estudioso do jogo e da estratégia.

"Onde nasceu o Custódio treinador? Eu diria que muito cedo, porque sempre me fascinou a razão do que fazíamos. Já com 22/23 anos eu sentia que tinha de perceber muito bem as coisas, mais do que muitos dos meus colegas, que porventura tinham uma competência e uma sensibilidade enormes para o jogo, mas não refletiam sobre ele, pelo que o que faziam era automático e vinha da grande aptidão que tinham enquanto jogadores. Com isto não me quero fazer mais do que ninguém, até porque felizmente tive companheiros também muito interessados e alguns deles deram bons treinadores, mas a verdade é que eu não gostava de fazer as coisas por fazer, gostava de saber porque é que as fazia", confidenciou o treinador dos arsenalistas, antes de se assumir como um apaixonado pela modalidade. "O futebol deu-me muitas coisas, coisas muito importantes para mim e para a minha família, mas acima de tudo eu sou um apaixonado pelo jogo e por isso o futebol sempre foi muito mais do que a minha atividade profissional. Eu sei que hoje em dia o futebol nos abre imensos caminhos, seja no agenciamento, seja em muitas outras tarefas que eu sei que podia seguir para continuar ligado ao futebol, mas a mim nunca", sublinhou.

E que tipo de treinador é Custódio no que diz respeito à relação com os jogadores? O próprio explica, dando como exemplo Sérgio Conceição e Paulo Bento. "Hoje sinto que os jogadores são muito reservados perante o treinador e eu não gosto disso, gosto de os pôr a falar, porque a minha forma de compreender o jogo era questionar, era falar, era procurar compreender. Como treinador, vou sempre puxar os jogadores para o diálogo e para a compreensão daquilo que fazemos, porque entendo que isso é fundamental. No SC Braga, por exemplo, gostava de discutir com o Sérgio Conceição, gostava de lhe pôr problemas. O Paulo Bento, que foi meu colega e depois meu treinador, também era alguém que estimulava esse debate", concluiu.

em: https://www.record.pt/futebol/futebol-nacional/liga-nos/sp--braga/detalhe/custodio-e-opcao-treinador-sempre-me-fascinou-a-razao-do-que-faziamos?ref=Sp.%20Braga_DestaquesPrincipais

Lipeste

CUSTÓDIO: "VER OS SUB-17 DAVA-ME UM GOZO TREMENDO"

A ascensão de Custódio até ao comando técnico da equipa principal do SC Braga teve duas etapas marcantes, primeiro como adjunto da equipa B, depois como líder dos Sub-17. Contextos que o treinador passa em revista, recordando a importância das duas épocas numa função que entendia como transitória, mas indispensável, assim como a agradável surpresa que teve ao abraçar um projeto de formação.

A excelente carreira da equipa de juvenis revelou-se um projeto de autor, visível não apenas nos resultados, mas também na qualidade de jogo e na valorização dos atletas. Esta é a segunda parte de uma entrevista a Custódio, que concluímos este domingo com a análise ao presente e ao futuro da equipa principal.

Vamos recuar a 2017. O Custódio estava na Turquia, a jogar, com possibilidades de prolongar a carreira até, quando surge uma proposta do SC Braga. Como foi esse processo?

– Quando aceitei o convite do Presidente, tinha a possibilidade de continuar a jogar, mas houve dois factores que me levaram a encurtar a carreira: por um lado, estava a ser insuportável estar longe da família e dos filhos, eles estarem a crescer e eu falhar esses momentos; por outro, podia antecipar etapas para a carreira de treinador que eu tinha projectado para mim. Poder fazê-lo no SC Braga fazia todo o sentido.

E começa pelo SC Braga B, mas como adjunto. Foi uma etapa importante?

– Não me via como treinador-adjunto, mas senti que tinha de fazer esse caminho e hoje teria feito exatamente igual. Na altura, eu já sabia que não duraria muito tempo como adjunto, pela minha forma de ser e de pensar, pela forma como me preparei e pelos objetivos que tinha. Eu queria liderar o processo e assumir as minhas ideias.

Até que no início desta época surge a oportunidade de ser treinador principal, mas num projeto de formação.

– Nunca na minha vida pensei treinar formação. Eu sou alguém muito exigente, muito regrado, e no universo da formação, por mais rigoroso que se seja e o SC Braga é, isso colide com algumas coisas. Por isso eu confesso que tinha dúvidas que esta forma de estar fosse possível de aplicar em contexto de formação, daí algumas reservas em relação a este passo. Apesar do que disse, e que é verdade, nunca trocaria a experiência que tive nos Sub-17 por nada. Foi excelente experimentar os meus princípios naquela realidade, concretizar aquilo que eu acredito que é importante para os jogadores em contexto de formação e aquilo que eu entendo que é necessário para atingirmos o sucesso, mas para além disso aquela passagem ensinou-me muita coisa e eu disse isso aos jogadores na despedida: se calhar eu aprendi tanto com eles, como eles comigo. Foi fantástico ter passado por aquilo, foi muito exigente insistir numa ideia desde o início, foi muito desafiante também, mas teve uma recompensa extraordinária, porque aquilo em que eu já acreditava veio a confirmar-se e aquilo que eu tinha de melhorar eles ajudaram a que o conseguisse.

Não foi um percurso linear, foi notória a forma como a equipa foi evoluindo ao longo da época, concorda?

– Foi uma etapa de enorme evolução, mas ver aquela equipa jogar era algo que me dava um gozo tremendo. Sentia-se o prazer dos jogadores em campo e a felicidade das pessoas que viam aqueles jogos, porque chegou a um ponto em que já era quase automático, o nosso jogar baseado num futebol de ataque, mas um jogar que não se parte e onde o equilíbrio seria o suporte para todos os momentos do jogo acabou por se tornar numa coisa extraordinária. Quando me refiro a automático não falo na robotização, mas sim ao entendimento por parte dos jogadores da ideia de jogo que era proposta.

Foi também uma experiência que o testou num ciclo menos positivo em determinada fase. A reação à adversidade foi importante? Mudou alguma coisa em si?

– Tivemos uma fase difícil, é verdade, mas eu não mudei uma vírgula no processo. Eu disse-lhes que acreditava muito no que estávamos a fazer e que ia dar resultado, mas faltava a 2.ª parte, que era fazer com que eles também acreditassem. E os resultados apareceram principalmente por este motivo, porque eles acreditaram.

Parte I – "Gosto de pôr os jogadores a falar"

Domingo – Parte III – "SC Braga está formatado para continuar a ganhar"

em: www.scbraga.pt

Lipeste

«Já sabia que não duraria muito tempo como adjunto»

O atual treinador do Braga, Custódio Castro, lembrou a sua rápida ascensão como treinador, até chegar à equipa principal dos minhotos. Numa entrevista aos canais oficiais do clube, o técnico recordou a sua passagem pela formação e a sua aprendizagem como adjunto da equipa B.

«Não me via como treinador-adjunto, mas senti que tinha de fazer esse caminho e hoje teria feito exatamente igual. Na altura, já sabia que não duraria muito tempo como adjunto, pela minha forma de ser e de pensar, pela forma como me preparei e pelos objetivos que tinha. Queria liderar o processo e assumir as minhas ideias», disse.

O antigo médio recordou e explicou o porquê de ter terminado a carreira quando ainda tinha condições para jogar, afirmando que a família foi um dos grandes fatores.

«Quando aceitei o convite do presidente, tinha a possibilidade de continuar a jogar, mas houve dois fatores que me levaram a encurtar a carreira: por um lado, estava a ser insuportável estar longe da família e dos filhos, eles estarem a crescer e eu falhar esses momentos; por outro, podia antecipar etapas para a carreira de treinador que eu tinha projetado para mim», revelou.

em: https://www.zerozero.pt/team_news.php?id=15

Lipeste

«Foi excelente experimentar os meus princípios nos sub-17»

Atualmente a treinar a equipa principal do SC Braga, lugar que ocupou após a saída de Rúben Amorim para o Sporting, Custódio concedeu uma entrevista aos canais oficiais do clube, onde deu a conhecer aquele que foi o seu percurso até chegar técnico da formação principal.
 

Foi no ano de 2017 que tudo começou. Na altura jogador do Akhisarspor, o português tinha em mãos a possibilidade de estender a sua carreira enquanto jogador. Até que uma proposta vinda do SC Braga, aliada às saudades da família e ao objetivo de se vir a tornar treinador, o fizeram mudar o rumo dos acontecimentos.
 

«Quando aceitei o convite do presidente, tinha a possibilidade de continuar a jogar, mas houve dois fatores que me levaram a encurtar a carreira: por um lado, estava a ser insuportável estar longe da família e dos filhos, eles estarem a crescer e eu falhar esses momentos; por outro, podia antecipar etapas para a carreira de treinador que eu tinha projetado para mim», explicou.
 

Dando início, enquanto treinador adjunto da equipa B, à caminhada que, ao dia de hoje, o levou a estar no comando técnico do conjunto bracarense, Custódio teve, desde cedo, os seus objetivos bem assentes. «Não me via como treinador-adjunto, mas senti que tinha de fazer esse caminho e hoje teria feito exatamente igual. Na altura, já sabia que não duraria muito tempo como adjunto, pela minha forma de ser e de pensar, pela forma como me preparei e pelos objetivos que tinha. Queria liderar o processo e assumir as minhas ideias», confidenciou.
 

Promovido a treinador principal nos escalões de formação do clube, o técnico admitiu ter ficando um pouco relutante quanto a aceitar o cargo, ainda que tenha acabado por ser uma experiência importante. «Nunca na minha vida pensei treinar formação. Sou alguém muito exigente, muito regrado, e no universo da formação, por mais rigoroso que se seja e o SC Braga é, isso colide com algumas coisas. Por isso, confesso que tinha dúvidas que esta forma de estar fosse possível de aplicar em contexto de formação, daí algumas reservas em relação a este passo. Apesar do que disse, e que é verdade, nunca trocaria a experiência que tive nos Sub-17 por nada», atirou.
 

«Foi excelente experimentar os meus princípios naquela realidade, concretizar aquilo que acredito que é importante para os jogadores em contexto de formação e aquilo que entendo que é necessário para atingirmos o sucesso, mas para além disso aquela passagem ensinou-me muita coisa e disse isso aos jogadores na despedida: se calhar aprendi tanto com eles, como eles comigo», prosseguiu.
 

«Foi fantástico ter passado por aquilo, foi muito exigente insistir numa ideia desde o início, foi muito desafiante também, mas teve uma recompensa extraordinária, porque aquilo em que eu já acreditava veio a confirmar-se e aquilo que eu tinha de melhorar eles ajudaram a que o conseguisse», rematou.

em: https://www.abola.pt/Clubes/2020-04-11/sc-braga-foi-excelente-experimentar-os-meus-principios-nos-sub-17/839107/471