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Primeira Liga - Nossos adversários

Started by Fernando Marques, 11 de August de 2019, 16:16

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Pé Ligeiro

Quote from: Somos Braga! on 29 de April de 2020, 14:33
Quote from: Pé Ligeiro on 29 de April de 2020, 14:17
Vejo cada vez mais vozes a falarem da realização dos jogos que faltam (10 jornadas - 90 jogos), numa determinada área do país, o que pode ser preocupante para nós.
Falaram do Algarve, mas rapidamente irão chegar à conclusão que no Algarve não há estádios suficientes e por isso, rapidamente passarão para a região de Lisboa, em que Benfica e Sporting jogariam em casa e nós que estamos em luta pelo 3º com o Sporting iríamos jogar todos os jogos fora....
Seria um absurdo! A avançar uma situação dessas, o sport teria que jogar em campo neutro, na luz ou em Belém.

Mesmo assim, seria injusto para as equipas que teriam que se deslocar todas as semanas.

Enviado do meu VTR-L09 através do Tapatalk

Quando digo jogar em casa, quero dizer que joga na zona de Lisboa, à porta de casa, com as vantagens que daí advêm, como seja o facto de poder treinar nas suas instalações e não ter que fazer viagens, ou ter que ficar alojada em hotel a pagar bem.
Se os jogos forem na região de Lisboa (e do Porto), as equipas de Lisboa e Porto ficarão beneficiadas...
BRAGA SEMPRE MAIS!

RuberAlbus

Não tenho dúvida que Benfica e Sporting vão fazer tudo para que se possa completar o campeonato. Sobretudo os primeiros. E nem é pela questão do apuramento do campeão. É mesmo pela entrada na Liga dosCampeões.

rpo.castro

Campeonatos das modalidades de pavilhão terminam sem campeão ou descidas em qualquer escalão. Haverá subidas.

Sobre a continuidade do futebol, curiosidade que 64% das pessoas que votaram no inquerio diário de A Bola referem não existir condições para retomar a competição.
Quem não sente não é filho de boa gente.

NightHawk

Não percebo qual a vantagem de se concentrar os jogos numa determinada região. Os jogos são à porta fechada e os jogadores controlados, pelo que seria igual jogar em braga, em famalicão ou em portimão. São sempre o mesmo grupo de pessoas envolvidas. Cheira-me exatamente a alguém querer tirar partido da situação para ter vantagem (i.e. clubes de lisboa).

As últimas movimentações na Europa mostram uma tendência para se cancelarem os campeonatos. E parece-me lógico. Porque é que se cancela o andebol, o hóquei, o CNS e não se cancela o futebol? Se se joga na 1ª liga à porta fechada então teoricamente também se podia jogar num pavilhão vazio. Cancela-se precisamente para evitar deslocações. No caso do futebol há ainda uma coisa pior. Mas alguém acha que em dias de jogo não vai haver povo a juntar-se em cafés ou até em casa uns dos outros? Ou no caso de quem ganhar o campeonato não ir tudo na mesma para o marquês ou aliados? Claro que vão e isso vai levar a uma proliferação de casos e a uma segunda vaga de infecções muito maior.

No início disto tudo pensei que lá para junho ia dar para se jogar. Sem um remédio eficaz para o tratamento da doença só com uma vacina, e essa na melhor das hipóteses dura mais uns bons meses, pelo que até lá as deslocações e pessoas têm mesmo que ser reduzidas ao mínimo indispensável, o que me leva a concluir que retomar os campeonatos não faz sentido. De certeza que nada aconteceria aos jogadores, mas teria um efeito indireto nefasto.

D_PAC

Quote from: NightHawk on 29 de April de 2020, 23:07
Não percebo qual a vantagem de se concentrar os jogos numa determinada região. Os jogos são à porta fechada e os jogadores controlados, pelo que seria igual jogar em braga, em famalicão ou em portimão. São sempre o mesmo grupo de pessoas envolvidas. Cheira-me exatamente a alguém querer tirar partido da situação para ter vantagem (i.e. clubes de lisboa).

As últimas movimentações na Europa mostram uma tendência para se cancelarem os campeonatos. E parece-me lógico. Porque é que se cancela o andebol, o hóquei, o CNS e não se cancela o futebol? Se se joga na 1ª liga à porta fechada então teoricamente também se podia jogar num pavilhão vazio. Cancela-se precisamente para evitar deslocações. No caso do futebol há ainda uma coisa pior. Mas alguém acha que em dias de jogo não vai haver povo a juntar-se em cafés ou até em casa uns dos outros? Ou no caso de quem ganhar o campeonato não ir tudo na mesma para o marquês ou aliados? Claro que vão e isso vai levar a uma proliferação de casos e a uma segunda vaga de infecções muito maior.

No início disto tudo pensei que lá para junho ia dar para se jogar. Sem um remédio eficaz para o tratamento da doença só com uma vacina, e essa na melhor das hipóteses dura mais uns bons meses, pelo que até lá as deslocações e pessoas têm mesmo que ser reduzidas ao mínimo indispensável, o que me leva a concluir que retomar os campeonatos não faz sentido. De certeza que nada aconteceria aos jogadores, mas teria um efeito indireto nefasto.
Claramente que falta um 25 de Abril no futebol português...
#VãoTerDeContarConnosco

Lipeste

UEFA exige protocolo sanitário aos campeonatos que planeiam regresso 

"É possível planear o regresso das competições suspensas durante a época de 2019/20", revela nota do organismo

A UEFA informou hoje que todos os campeonatos de futebol que planeiam um regresso à atividade irão apresentar protocolos sanitários e condições operacionais que garantam a saúde dos envolvidos.

"Todas as organizações de futebol que estão a planear o reinício das suas competições vão produzir protocolos que definam as condições sanitárias e as condições de operacionalidade, assegurando que a saúde dos envolvidos nos jogos está protegida (...)", indicou o organismo em comunicado.

Na nota, o presidente do Comité Médico da UEFA, Tim Meyer, também membro do grupo que tem analisado um possível regresso do futebol, especificou a produção de um protocolo como condição necessária a um regresso.

"Nessas condições, e em total respeito com a legislação local, é possível planear o regresso das competições suspensas durante a época de 2019/20", indicou o responsável clínico do organismo europeu do futebol.

Na Europa, a maior parte das Ligas suspenderam a atividade após o fim de semana de 07 e 08 de março, devido à crise sanitária existente com a propagação do novo coronavírus, e nos últimos os campeonatos de França e dos Países Baixos foram cancelados, enquanto países como Alemanha, Inglaterra, Itália, Espanha e Portugal preparam o regresso à competição.

Com a declaração de pandemia, em 11 de março, inicialmente alguns eventos desportivos foram disputados sem público, mas, depois, começaram a ser cancelados, adiados – nomeadamente os Jogos Olímpicos Tóquio2020, o Euro2020 e a Copa América – ou suspensos, nos casos dos campeonatos nacionais e provas internacionais de todas as modalidades.

Em Portugal é esperada uma comunicação em relação ao desporto na quinta-feira, por parte do primeiro-ministro, António Costa, depois de se ter reunido na terça-feira com a Federação Portuguesa, Liga e os presidentes dos três maiores clubes, Benfica, FC Porto e Sporting.

A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 217 mil mortos e infetou mais de 3,1 milhões de pessoas em 193 países e territórios.

Perto de 860 mil doentes foram considerados curados.

Em Portugal, morreram 973 pessoas das 24.505 confirmadas como infetadas, e há 1.470 casos recuperados, de acordo com a Direção-Geral da Saúde.

em: https://bancada.pt/futebol/grandefutebol/uefa-exige-protocolo-sanitario-aos-campeonatos-que-planeiam-regresso

Lipeste

Primeiro-ministro anuncia plano para levantamento gradual de restrições

Com a retoma progressiva da atividade económica, o Governo antecipa algum aumento dos contágios

O primeiro-ministro anuncia hoje o plano do Governo para o levantamento gradual das restrições à atividade social e económica até 1 de junho, com as primeiras medidas a entrarem em vigor já na segunda-feira.

António Costa deverá comunicar este conjunto de medidas, assim como a substituição do atual estado de emergência pela declaração de calamidade pública, no final da reunião do Conselho de Ministros.

Antes desta reunião do Conselho de Ministros, e com o objetivo de preparar o novo quadro jurídico após o fim do estado de emergência, que cessa a sua vigência no sábado, o líder do executivo reuniu-se na quarta-feira por videoconferência com os parceiros sociais, recebeu depois em São Bento os partidos com representação parlamentar e jantou com o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, no Palácio de Belém.

Na semana passada, o primeiro-ministro adiantou que o plano de "desconfinamento" será adotado em três fases, a primeira já a partir de segunda-feira, em que poderão reabrir pequenos estabelecimentos comerciais de bairro.

Antes da segunda e terceira fases, respetivamente em 18 de maio e 01 de junho, o primeiro-ministro disse que será sempre feita uma avaliação sobre o impacto que tiveram as medidas de abertura da atividade em termos de contágios.

Com a retoma progressiva da atividade económica, o Governo antecipa algum aumento dos contágios. Neste ponto, porém, António Costa já fez saber que o executivo "não hesitará em dar passos atrás" na estratégia de desconfinamento caso o país registe um aumento em termos de infetados que seja ameaçador para a capacidade de resposta do Serviço Nacional de Saúde.

Nos últimos dias, o primeiro-ministro tem também insistido que a progressiva abertura da atividade económica e social terá de continuar a ser acompanhada pelo cumprimento do distanciamento social e por normas de higienização.

Para esse efeito, o Governo tem prometido que o material de proteção individual, como máscaras ou luvas, não vai faltar no circuito comercial já no mês de maio.

em: https://bancada.pt/futebol/fora-da-bancada/primeiro-ministro-anuncia-plano-para-levantamento-gradual-de-restricoes

Lipeste

"França e Holanda? Decisão para a Liga portuguesa deverá ser semelhante", defende especialista em marketing desportivo (Desporto )

Caso exista uma retoma dos jogos da Liga portuguesa, clubes irão recuperar 85% dos cerca de 400 milhões de euros que a Liga estimou de impacto negativo causado pela pandemia esta temporada. No entanto, Daniel Sá, diretor-executivo do Instituto Português de Administração de Marketing e especialista de marketing desportivo, em entrevista ao "Jornal Económico", defende que a decisão do Governo na retoma desta competição terá que ser muito rigorosa e avisa: "Não há espaço para medidas populistas".

Para este especialista em marketing desportivo, todos os dados conhecidos apontam para que esta temporada da Liga portuguesa tenha destino semelhante àquele que levou ao fim das temporadas em França e na Holanda, por exemplo.

O Governo devia retomar o futebol em português?
A reunião de ontem foi muito clara, remetendo a decisão final para as autoridades de saúde. Qualquer decisão do governo terá que ser suportada em dados rigorosos de saúde, não havendo espaço para medidas populistas, pelo que o futebol terá que se preparar para aceitar a decisão. Se retomar com jogos à porta fechada serão boas notícias para os clubes que conseguiram assim recuperar 85% dos cerca de 400 milhões de euros que a Liga estimou de impacto negativo causado pela pandemia esta época. Excetuando as receitas de bilheteira (cerca de 15% do total de receitas dos clubes), seria assim possível ir buscar a quase totalidade das receitas de publicidade e patrocínio (25%) bem como a totalidade das receitas dos direitos de transmissão televisiva (60%).

O Governo diz que a decisão é sanitária mas não estará muito dependente dos interesses dos operadores que têm os direitos televisivos?
Não. Nos tempos que vivemos, os governos não podem alinhar em decisões deste género. Vivemos a maior crise mundial das últimas décadas que afeta todos os setores de atividade de um país. O futebol é apenas mais uma dessas indústrias pelo que não terá qualquer regime de exceção. Apesar de tudo, independentemente da decisão final, caberá à Liga e aos clubes negociarem os direitos de transmissão televisiva de forma a garantir a viabilidade económicas dos clubes e dos operadores televisivos.

França e Holanda decidiram o final das competições. É uma decisão sensata?
Se os governos de ambos os países tomaram a decisão após parecer das autoridades de saúde então a decisão é sensata. Apesar da UEFA ter dado naturalmente liberdade de decisão a cada país, temo que exista um efeito bola de neve, pelo que as decisões de França e Holanda acabem por significar adoptar a mesma decisão nos restantes países. Todos os dados conhecidos à data de hoje levam-nos a crer que esta decisão também será tomada em Portugal.

em: https://www.abola.pt/economia/2020-04-29/franca-e-holanda-decisao-para-a-liga-portuguesa-devera-ser-semelhante-defende/582383

Lipeste

"Reabertura do futebol pode ter consequências na vida e na morte", alerta médico da FIFA (Economia da Bola )

O principal especialista em medicina da FIFA, Michel d'Hooghe, alertou os países contra a eventualidade de ser ainda demasiado cedo para a retoma da temporada futebolística que ainda falta cumprir, dada a continuação da pandemia de Covid-19, e acredita que faz muito mais sentido a preparação com tempo e ponderação da próxima temporada.

Michel d'Hooghe, presidente do Comité Médico da FIFA, disse que "como médico" ele está muito "cético" em aceitar o regresso do futebol aos estádios durante a pandemia. D'Hooghe disse em entrevista à BBC que "a minha proposta é que, se possível, se evite jogar futebol competitivo nas próximas semanas. Que se tente estar preparado para o início de uma boa competição na próxima temporada".

As ligas europeias têm até 25 de maio para informar a UEFA se querem completar ou cancelar as suas temporadas. Inglaterra, Espanha, Itália e Alemanha planeiam continuar – um grupo a que aparentemente Portugal quer juntar-se – enquanto França, Holanda e Bélgica já anunciaram que nos seus países a temporada de futebol acabou.

"Existe um risco e não é um risco que tenha pequenas consequências", disse D'Hooghe. A reabertura da temporada de futebol "pode ter consequências na vida e na morte e é por isso que sou tão cuidadoso e peço a todos que tenham muito cuidado antes de decidirem jogar novamente", refletiu.

"Eu falo como médico, não preciso de falar como organizador do futebol, mas, no momento, do meu ponto de vista de médico, estou muito cético" em relação ao reatar dos jogos – que alguns clubes afirmam ser a única forma de escapar a uma situação financeira desastrosa, que afeta mesmo as instituições que pareciam mais capazes de resistir à pandemia.

Michel d'Hooghe diz que seria extremamente difícil, para não dizer impossível, continuar o distanciamento social se as partidas fossem retomadas. "Como se evitará o contacto direto? Essa é a minha pergunta". Os que querem o regresso do futebol por certo não estão preocupados em responder, dado que todos sabem que futebol sem contacto é algo que pura e simplesmente não existe.

Para o médico da FIFA, uma solução aceitável obriga a que "tenhamos que esperar até termos um programa de vacinação". Mesmo assim, avança com o pedido de que sejam introduzidas algumas regras de higiene. "Por exemplo, para evitar cuspir – porque temos que ver isso no futebol e não em outros desportos? Essa é uma das coisas que temos que considerar, porque esse é um perigo real no futuro".

As equipas que regressarem aos jogos assumiram que testarão todos os jogadores antes de o fazer, mas d'Hooghe diz que isso pode não ser suficiente: "Estamos a falar sobre distanciamento social. Os testes é são um ponto importante, têm de se repetir. Se um dos jogadores acusar positivo, deverá colocar o grupo inteiro em quarentena. Isso é uma solução para uma competição normal?", questiona.

em: https://www.abola.pt/economia/2020-04-29/reabertura-do-futebol-pode-ter-consequencias-na-vida-e-na-morte-alerta-medico/582328

Lipeste

Futebol deverá regressar a partir de 1 de junho

A SIC avançou esta quarta-feira que o governo vai permitir o regresso das atividades desportivas em recinto aberto a partir de 1 de junho.

Porém, a estação adianta que "as atividades desportivas ao ar livre" terão de realizar-se sem público.

Refira-se que o Governo elaborou um plano de desconfinamento dividido em três fases. A partir de segunda-feira, serviços como as repartições de finanças, os centros de emprego e notários já estarão de portas abertas para todo o tipo de atendimento, mas apenas com pré-marcação que poderá ser feita por telefone ou com senhas, evitando a aglomeração de pessoas.

Mais tarde será a vez da reabertura de escolas, restaurantes e cafés, cinemas e teatros.

Nesta terça-feira, após reunião com presidentes da Federação Portuguesa de Futebol, Liga Portugal, FC Porto, Benfica e Sporting, António Costa manifestou a vontade de "voltar a assistir ao vivo a um jogo de futebol" e de vibrar com os golos da seleção. Porém, alertou que a decisão "não pode ser emocional nem tomada de impulso".

"A retoma das competições de futebol, quando for decidida, terá de ser sustentada em fundamentos técnicos de saúde. Não podemos correr riscos que ponham em causa a saúde nem dos atletas nem dos adeptos", frisou.

Já esta quarta-feira, o deputado do Chega, André Ventura, afirmou que o Governo o informou de que as creches reabrem no dia 18 de maio e que a I Liga de Futebol Profissional recomeça no fim do próximo mês.

em: https://www.dn.pt/desportos/futebol-devera-regressar-a-partir-de-1-de-junho-12135164.html

Lipeste

Covid-19: Chega diz que creches reabrem em 18 de maio e futebol recomeça no fim desse mês
Manuel Resendes c/Lusa

O deputado do Chega, André Ventura, afirmou que o Governo o informou de que as creches reabrem no dia 18 de maio e que a I Liga de Futebol Profissional recomeça no fim do próximo mês.
(...)

em: https://www.futebol365.pt/artigo/228654-covid-19-chega-diz-que-creches-reabrem-em-18-de-maio-e-futebol-recomeca-no-fim-desse-mes/

Lipeste

Campeonatos distritais de futebol sem subidas ao Campeonato de Portugal

Os campeonatos distritais ficam esta época sem subidas ao Campeonato de Portugal, que também não terá descidas, confirmou na quarta-feira a Federação Portuguesa de Futebol (FPF) em reunião com as associações, disse hoje à Lusa fonte das estruturas regionais.

A decisão, que vai ser ratificada na próxima reunião da direção da federação, mantém o quadro competitivo do terceiro escalão do futebol nacional, que foi cancelado em 08 de abril, devido à pandemia de covid-19.

Na altura, a FPF já tinha anunciado "dar por concluídas, sem vencedores, todas as suas competições seniores que se encontram nesta data suspensas, não sendo atribuídos títulos nem aplicado o regime de subidas e descidas".

No entanto, algumas associações distritais e regionais defendiam as promoções dos seus campeões distritais e, por isso, a alteração do modelo competitivo do terceiro escalão, sugerindo, por exemplo, a criação de um quarto escalão com menos equipas.

Estas propostas foram rejeitadas e a FPF decidiu manter o quadro competitivo, deixando em aberto a possibilidade de integrar os clubes que possam vir a ser despromovidos da II Liga ou dos distritais para substituir desistentes, neste caso seguindo o 'ranking' das associações.

A decisão da FPF poderá ser particularmente cruel para o Rabo de Peixe, que já se tinha sagrado virtual campeão dos Açores, na altura da suspensão.

Com a declaração de pandemia, em 11 de março, inicialmente alguns eventos desportivos foram disputados sem público, mas, depois, começaram a ser cancelados, adiados – nomeadamente os Jogos Olímpicos Tóquio2020, o Euro2020 e a Copa América – ou suspensos, nos casos dos campeonatos nacionais e provas internacionais de todas as modalidades.

A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 224 mil mortos e infetou cerca de 3,2 milhões de pessoas em 193 países e territórios.

Cerca de 890 mil doentes foram considerados curados.

(...)

em: https://desporto.sapo.pt/futebol/artigos/covid-19-campeonatos-distritais-de-futebol-sem-subidas-ao-campeonato-de-portugal

Lipeste

Campeonatos. O cenário ideal começa a desmoronar-se

Os portugueses aguardam com expetativa as palavras de António Costa, que irá anunciar esta quinta-feira o plano gradual de desconfinamento no país devido à pandemia de covid-19. Entre as várias medidas, aguardam-se também novidades relacionadas com o universo desportivo. O futebol profissional vai ou não regressar? Esta é apenas uma das perguntas que conhecem hoje resposta, tal como confirmou, ontem, António Lacerda Sales, secretário de Estado da Saúde.

Apesar da vontade demonstrada do retorno da alta competição por todos os intervenientes diretamente ligados ao desporto-rei, neste momento há apenas uma certeza: a bola só voltará a rolar se as autoridades de saúde derem o apito inicial. Foi esta, aliás, a garantia avançada, na terça-feira, por Fernando Gomes, presidente da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), após a reunião realizada em São Bento com o primeiro-ministro, Luís Filipe Vieira, Pinto da Costa, Frederico Varandas e a Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP), onde se discutiu precisamente o eventual regresso da Liga de futebol portuguesa – e, a acontecer, em que moldes. Terminar a época no formato original, isto é, disputar as dez jornadas que faltam, continua a ser, de resto, meta primordial para todas as organizações. Para além do desejo já demonstrado pela FPF, Liga, Sindicato de Jogadores e clubes de terminar as provas, também, nos últimos dias, a Associação Portuguesa de Árbitros de Futebol (APAF) garantiu, pela voz do presidente, Luciano Gonçalves, que os árbitros portugueses estão preparados para o regresso.

De notar que a posição de todos os organismos e associações relacionados com o futebol no país vai ao encontro da forte recomendação deixada pela UEFA que, desde que os vários campeonatos foram suspensos devido ao novo coronavírus, em março, continua a desenvolver esforços para que as ligas possam ser concluídas da forma tradicional.

Porém, pelo menos por cá, essa meta ambiciosa só será cumprida se houver autorização por parte dos técnicos de saúde, liderados por Adalberto Campos Fernandes. Tal como já garantiu o líder máximo da FPF, só se os trabalhos com a Direção-Geral da Saúde (DGS) levarem a uma "posição definitiva" é que haverá uma decisão final sobre o retorno do futebol.

Fernando Gomes lembrou ainda que o país continua a ser um exemplo a nível mundial de como combater a pandemia e que o setor desportivo não vai dar um passo em falso: "Importa criar as condições para criar a retoma, e não pará-la depois, novamente. E essas condições têm de ser acertadas para continuarmos a dar o exemplo ao mundo de como combater a pandemia".

fase de retoma Depois de Nacional (ii Liga), Sporting, SC Braga e Famalicão, há mais clubes que vão recomeçar a treinar, embora com várias restrições. Na próxima segunda-feira, FC Porto, Benfica e Boavista voltam aos relvados com trabalho individual e em grupos divididos, depois de as equipas técnicas e os futebolistas serem testados para a covid-19. Estes são apenas algumas medidas no acordo estabelecido por todos os clubes, sob o patrocínio da Liga, para dar início à designada fase de retoma.

Com FC Porto e Benfica separados por um ponto, de relembrar que a possibilidade de usar menos estádios nas restantes dez rondas, bem como fazê-lo numa localização geográfica mais confinada, é uma das hipóteses que estão a ser analisadas pelo grupo de trabalho da FPF, em conjunto com a DGS.

Embora o otimismo continue presente na sede da UEFA – bem como na maior parte das federações-membros –, o plano ideal, que previa o término das competições, já começou a apresentar os primeiros sinais de fracasso.

Depois de o campeonato holandês ter sido dado por terminado (sem campeão, descidas ou subidas), esta terça-feira ficou conhecida a primeira grande decisão referente aos cinco principais campeonatos europeus, com a Ligue 1 a ser cancelada por ordem do Governo francês. O primeiro-ministro Édouard Philippe anunciou que a época 2019/2020 não poderá ser retomada, pelo que o principal escalão de futebol do país, bem como a Ligue 2, foi dado por terminado. Entre as medidas de gradual desconfinamento do país para lá de 11 de maio encontra-se a impossibilidade de realizar grandes eventos desportivos até ao início de setembro – mesmo à porta fechada. A Liga Francesa de Futebol, em conjunto com a federação do país, deverá decidir no mês de maio a classificação final tida em conta para o acesso às competições europeias, bem com as subidas e descidas de divisão. Quando faltam dez jornadas para o fim da liga, o Paris Saint-Germain lidera com 12 pontos (e menos um jogo) e o segundo classificado é o Marselha, do treinador português André Villas-Boas.

Também por solo italiano, as novidades não são as melhores. O ministro para a Juventude e o Desporto, Vincenzo Spadafora, disse ontem que um recomeço da Serie A é um cenário difícil, pelo que recomendaria aos clubes apontarem já para a próxima época.

Espanha e o regresso do futebol Em Espanha, pelo contrário, o regresso aos treinos acontece no próximo dia 4 de maio, com a realização da 28.a jornada de La Liga apontada para dia 5 de junho – no pior cenário, a dia 12 desse mês. Javier Tebas, presidente da liga de clubes em solo espanhol, considerou essencial o regresso da prova e mostrou-se até surpreendido com a decisão do Governo francês. "Não compreendo como haverá mais risco em jogar à porta fechada, com todas as precauções, do que trabalhar numa linha de montagem ou num barco de pesca em alto-mar", considerou. Recorde-se que Espanha é o terceiro país a nível mundial mais afetado pela pandemia, depois de Estados Unidos e Itália. Segue-se a França.

Por sua vez, em Inglaterra, apesar de não haver qualquer previsão de regresso do futebol, os testes sistemáticos à covid-19 estão entre as várias medidas para o retorno da liga.

Resta, assim, a liga alemã (DFL), que anunciou há dias um regresso a partir de "meados ou final" de maio, com jogos à porta fechada, além de rigorosas medidas de higiene e testes regulares de despistagem aos futebolistas. Todavia, o plano da Bundesliga ainda necessita da aprovação do Governo, que deverá ter uma decisão final ainda hoje, após a reunião entre a chanceler Angela Merkel e os chefes de governo de cada um dos estados da Alemanha.

Este cenário parece, porém, irrealista para o belga Michel D'Hooghe, presidente do comité médico da FIFA, que durante a semana defendeu que o futebol não deve regressar antes de setembro. "O mundo não está preparado para o regresso do futebol competitivo. Eu espero que isto mude depressa, mas é preciso ter mais paciência", disse à Sky Sports. "Estamos a viver a situação mais dramática desde a ii Guerra Mundial. Não podemos subestimar isso. Temos de ser realistas. O futebol só poderá regressar quando o contacto for novamente possível", sublinhou.

em: https://ionline.sapo.pt/artigo/694937/campeonatos-o-cenario-ideal-comeca-a-desmoronar-se-?seccao=Desporto_i

Lipeste

I Liga arranca dentro de um mês, II Liga em risco de cancelamento

O governo anunciará hoje o futuro do futebol profissional, com base no parecer técnico da Direção-Geral da Saúde, e ao que tudo indica a I Liga regressará dentro de um mês. 

A principal prova do futebol português será jogada à porta fechada e nos respetivos estádios dos clubes, sendo colocada de parte a hipótese de concentrar o desfecho da competição numa só região, como a região Centro ou o Algarve.

Cenário diferente, porém, poderá ter a II Liga, já que em cima da mesa está o cancelamento imediato da competição, segundo apurou o Maisfutebol.

A discrepância tem que ver com as dúvidas das autoridades sobre a capacidade dos clubes do segundo escalão para cumprirem todas as exigências sanitárias de modo a garantirem a organização dos jogos. O que implica, por exemplo, testes a todos os elementos que constem da ficha de jogo 48 horas antes de cada encontro.

O cenário de cancelamento não conta, porém, com o apoio da Liga de Clubes, que se esforça por manter as duas competições profissionais e tem equacionado sempre esse cenário no plano de retoma, que tem sido revisto e aumentado ao longo das últimas semanas.

Segundo apurou o nosso jornal, o cancelamento encontra oposição absoluta também dos clubes que, não estando nos dois lugares de subida [Nacional e Farense, que podem beneficiar com uma subida direta], ainda poderiam disputar a promoção, como são os casos de Feirense, que regressou aos treinos na segunda-feira, Mafra, Estoril e Varzim.

O fim antecipado da época corresponderá a contrapartidas financeiras aos clubes da II Liga pela perda dos direitos televisivos. Este argumento, de manter a principal fonte de receita sem agravar as despesas, é decisivo para que boa parte dos clubes da II Liga não se oponham à decisão de cancelamento da competição. 

Ainda assim, há o receio de que esta decisão abra a porta para a restruturação do segundo escalão do futebol profissional.

em: https://maisfutebol.iol.pt/suspensao/covid-19/i-liga-arranca-dentro-de-um-mes-ii-liga-em-risco-de-cancelamento

Lipeste

Governo permite regresso do futebol a partir de 1 de junho

O Governo vai mesmo permitir o reinício das provas desportivas em recinto aberto a partir de 1 de junho, data que coincide com a última fase do plano de retoma da atividade económica no nosso país, após o final do estado de emergência, decretado face à pandemia de Covid-19.

No plano elaborado pelo Governo pode ler-se que o reinício das provas desportivas, assim como a prática de desportos coletivos, será permitido, mas sem público.

Recorde-se que, em Portugal, os campeonatos de andebol, basquetebol, hóquei em patins, voleibol e futsal foram já cancelados, ficando apenas por decidir os campeonatos profissionais de futebol (Liga e Liga 2), em suspenso desde 12 de março.

em: https://www.abola.pt/nnh/2020-04-30/futebol-governo-permite-regresso-do-futebol-a-partir-de-1-de-junho/842351

RuberAlbus

Para nós, o melhor teria sido que a Liga terminasse.

rpo.castro

O Santa  Clara e o Marítimo vão jogar onde? Ou os clubes de futebol já não vão precisar da quarentena de 14 dias?
Quem não sente não é filho de boa gente.

Lipeste



Quote from: rpo.castro on 30 de April de 2020, 16:36
O Santa  Clara e o Marítimo vão jogar onde? Ou os clubes de futebol já não vão precisar da quarentena de 14 dias?

A acontecer o retomar da competição, essas equipas devem criar cada uma a sua base no Continente (ontem vi no canal 11 a entrevista ao treinador do Santa Clara e abordou essa possibilidade com satisfação pois tem conseguido conquistar mais pontos fora do que em casa, algo que, segundo ele, se deve aos bons relvados continentais que favorecem o seu futebol/modelo de jogo assente numa boa circulação de bola ao contrario do péssimo relvado onde jogam nos Açores que os prejudica).

Lipeste

Acabou de ser anunciado no parlamento a permissão para a retoma da I Liga a partir do final do mês de Maio.