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Benfica - 3 vs S.C BRAGA - 1 --> 19-09-2016 - 20H00 - Pré e pós-jogo

Started by A.COSTA, 12 de September de 2016, 17:29

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guerreiro1921

Quote from: Zé on 20 de September de 2016, 18:45
Quote from: guerreiro1921 on 18 de September de 2016, 11:24
Quote from: Zé on 18 de September de 2016, 08:26
Temos que ir à luz tentar ganhar os 3 pontos.
Não podemos jamais esquecer que o jogo tem 90 minutos e várias fases. Nenhuma equipa consegue manter durante os 90 minutos capacidade de atacar. nem tão pouco constantes ritmos elevados.

Perante os pressupostos atrás enumerados, penso que o SCB terá que abordar este jogo de forma inteligente e resguardar-se nos momentos de maior intensidade do adversário, e aqui o espírito de equipa e capacidade de sacrifício, vão ser chamados e nos momentos certos- que vão existir - ser pragmático e conseguir desferir o golpe fatal nos lampiões.

É de esperar que o benfica entre forte e com pressão alta.
Não podemos ser lentos e esperar lateralizar a bola, pois a pressão do benfica estende-se a toda a largura e em bloco. Há várias formas de contrariar este pressão, pois como é sabido, quando o cobertor é curto, se tapas a cabeça, vais destapar os pés... Vai haver muito espaço nas costas de defesa do benfica. O benfica tem homens muito rápidos nas alas mas não são omnipresentes. Sair da zona de pressão com competência e colocar rapidamente homens vindos de trás na área defensiva do benfica, será a chave do sucesso.  Dito isto, digo claramente que o SCB deve apostar nas transições rápidas.

Outra questão que deve preocupar o SCB é as bolas paradas.
O benfica tem exímios marcadores de livres (Grimaldo...) e é muito eficaz nos cantos.
Portanto, evitar faltas na entrada da área é fundamental... fazer faltas sim, mas no início da construção do adversário.
Quanto aos cantos, recordo que os bloqueios foi uma característica que marcou o sucesso do benfica no tempo de JJ  e ainda permanece por aquelas bandas. Quem analisar o futebol do benfica reparará que nos cantos habitualmente colocam "grupinhos" previamente delineados com o objectivo de impedir que a defesa contrária ataque a bola.
Todavia, também quem analisa o benfica, repara que também tem lacunas nas bolas paradas, nomeadamente defendem os cantos com uma linha de 4 homens em cima da linha da pequena área. Ora, se houver dinâmica quando da marcação dos cantos ofensivos, podemos fazer algumas coisas giras...

Analise muito boa
Temos Mister

Lipeste

Quote from: vasco soares on 20 de September de 2016, 21:14
Outra coisa que é só estatística, mas os pro-Peseiro podem explicar , já que gostam de estatísticas. É certo e de opinião global que ontem fizemos um bom jogo, e eu também acho que sim, mas dizia eu aos técnicos das estatísticas como explicam que na votação levada a cabo por este site para o jogo de ontem é curiosamente, ou não, o nosso GR o mais votado para melhor em campo e ainda assim perdemos 3-1, Marafona vence por larga margem....
Isto não nada de especial, é só para não  quererem comer os outros de lorpas, com números e estatísticas ....
O guarda redes deles também foi, para mim, o seu melhor jogador em campo, mas concordo contigo porque as estáticas muitas vezes, não são sinônimo de melhor  qualidade de jogo nem de maior  superioridade em campo por parte  da equipa que apresenta, por exemplo, mais remates, mais posse de bola, mais passes, mais cantos, etc...De que vale ter grande posse de bola se ela é maioritarimente passiva, detida no meio campo defensivo ou na zona intermediaria? Quer isso dizer que a equipa que teve mais bola foi superior à outra que com menos bola foi sempre mais perigosa?...O que importa ter mais remates se a esmagadora maioria deles passar a km da baliza e o adversário com apenas metade os faz enquadrados com a baliza e até marca um golo?...Que superioridade se pode atribuir a uma equipa que faz o dobro dos passes da outra se a maioria desses passes é executada para o lado e para trás enquanto o adversário com metade deles chega com perigo o dobro das vezes a zonas de finalização?

As estática analisadas de forma isolada, sem se considerar a qualidade de jogo das equipas em causa (nas mais variadas vertentes) não permitem fazer uma analise realista e fiel do que ele foi.

do topo da pedreira

Quote from: rvx on 20 de September de 2016, 19:12
Não foi um passe. Quanto muito, foi um corte que sobrou para Pizzi, mas de facto as imagens dão a entender que ele movimenta o pé para cortar a bola. Portanto, aceito a decisão do árbitro.

Ninguém com o pé completamente apoiado no solo consegue fazer um movimento na direcção da bola e, muito menos, fazer um passe!!!
Basta ver com atenção o minuto 4:22 do video, para confirmar que no exacto momento em que a bola bate no Douglas, este tem o pé completamente apoiado no relvado e, por consequência, não pode fazer qualquer passe, o que só pode ser considerado ressalto.

Ver video:  http://desporto.sapo.pt/futebol/primeira_liga/videos/5aj-benfica-sc-braga-16-17/

A.COSTA

Quote from: do topo da pedreira on 20 de September de 2016, 22:50
Quote from: rvx on 20 de September de 2016, 19:12
Não foi um passe. Quanto muito, foi um corte que sobrou para Pizzi, mas de facto as imagens dão a entender que ele movimenta o pé para cortar a bola. Portanto, aceito a decisão do árbitro.

Ninguém com o pé completamente apoiado no solo consegue fazer um movimento na direcção da bola e, muito menos, fazer um passe!!!
Basta ver com atenção o minuto 4:22 do video, para confirmar que no exacto momento em que a bola bate no Douglas, este tem o pé completamente apoiado no relvado e, por consequência, não pode fazer qualquer passe, o que só pode ser considerado ressalto.

Ver video:  http://desporto.sapo.pt/futebol/primeira_liga/videos/5aj-benfica-sc-braga-16-17/

Com franqueza, não sei como pode haver gente com dúvidas. Muito menos entendo que até os adeptos do Braga tenham dúvidas.

Pedro Henriques, que admirei enquanto árbitro pela sua verticalidade, agora é mais um asno do sistema. Curva-se com uma facilidade incrível.
[b] No S. C. BRAGA só nos baixamos para beijar o símbolo


Tranquejo

Quote from: sedas on 21 de September de 2016, 00:35
Para quem apetecer descarregar alguns insultos..

http://www.marcostrindade.pt/2016/09/a-dupla-face-do-sporting-de-braga.html

Fixe fixe, é espalhar veneno num post dizendo que abrimos as pernas aos lampioes e no post a seguir criticar o arbitro por nos ter roubado. Lagartos a lagartar.

200% Braga - B3

Quote from: dilios on 20 de September de 2016, 18:25
Precisamente ai: "Não se considera que um jogador tira vantagem da posição de fora de jogo quando
recebe a bola de um adversário que jogou a bola deliberadamente (exceto numa defesa
deliberada)."

O que o Coutinho faz é considerado "tocar deliberadamente a bola".
É a mesma situação que: Um jogador está em fora de jogo no momento do passe, um jogador defensor tenta interceptar (por exemplo salta e toca de raspão na cabeça) deixa de haver fora de jogo.
Caro dilios, permite-me discordar mas... acho que é claro que o Douglas Coutinho faz precisamente "uma defesa deliberada". Ele tenta (com sucesso) interceptar um passe do Mitroglou para o Fejsa que estava à entrada da área e teria recebido a bola, não fosse o corte do Douglas Coutinho.

Magicobraga

Quote from: sedas on 21 de September de 2016, 00:35
Para quem apetecer descarregar alguns insultos..

http://www.marcostrindade.pt/2016/09/a-dupla-face-do-sporting-de-braga.html

São tão tristes, se não me engano nos não ganhamos aos Sporting para o campeonato desde 2009 o que deita logo por terra a idiotice que esse anormal escreveu. Há gajos que ssão um autêntico desperdício de oxigénio.

Invest NO Braga

Quote from: dilios on 20 de September de 2016, 16:14
Caríssimos,

Escrevo-vos na condição de quem tem conhecimento claro da lei, e recomendações que chegam ao nosso conselho de arbitragem da FIFA.

O jogador do Braga sem pressão faz um movimento com o pé na direcção da bola, acabando a mesma nos pés de Pizzi, isto pela lei do jogo, e as recomendações da FIFA é considerado um passe.

Faço a minha parte de partilhar a informação convosco, com ela podeis fazer 2 coisas:

1. Aprender para não andar para ai a dizer asneiras
2. Ignorar e emitir opiniões que sofrem de clubite aguda, a semelhança dos paineleiros e jornaleiros dos pasquins da nossa praça.

Na minha opinião, só acho que se optarem pela 2 opção, ficam sem o direito de criticar estes últimos porque se estão a juntar a eles.


É pá, o simples conceito de que o Coutinho fez uma tentativa de passe ao GR por entre uma muralha de defesas e adversários é maravilhoso!  ;D Foi provavelmente a primeira jogada do género na história deste desporto...

Digo-vos uma coisa, temos craque, da escola do velho Rene Higuita! Um jogador capaz de um lance destes "propositadamente" sabe-se lá do que não se lembrará mais quando apontar para a baliza certa!!


enormeBRAGA

#VãoTerDeContarConnosco

joelvm

Para terminar, até porque não estou para estar aqui a levar com insultos, e piadas estúpidas, até porque já tenho reservado 2 dias da semana para isso.

Na lei do jogo não existem conceitos como "tentativa de passe", "atraso", "alívio", e outros semelhantes. Isso são conceitos de adeptos e de paineleiros que tanto porque cá criticados, mas que parecem ainda assim conseguir infestar essas cabecinhas.

O que a lei diz é "tocar deliberadamente a bola", e por isso entende-se qualquer gesto que o jogador faça na direção da bola, não me parece complicado de entender.

Mas em Portugal como sempre, não há equipas fracas, há é árbitros fracos senão ganhavam sempre as duas equipas.

Arsenalista

Quote from: sedas on 21 de September de 2016, 00:35
Para quem apetecer descarregar alguns insultos..

http://www.marcostrindade.pt/2016/09/a-dupla-face-do-sporting-de-braga.html
Pela lógica devia fazer outra teoria da conspiração na versão Rio Ave, que facilita sempre a vida ao porto e este ano já complicou a vida ao sporting.
Sempre lhe podes enviar o artigo que saiu no Record a dizer precisamente o contrário, não somos clube de vassalagens:

http://blogs.xl.pt/ladob/2016/09/20/ha-vida-alem-dos-tres-grandes/
Bracara Avgvsta Fidelis et Antiqva

PauloMartins1994

Quote from: sedas on 21 de September de 2016, 00:35
Para quem apetecer descarregar alguns insultos..

http://www.marcostrindade.pt/2016/09/a-dupla-face-do-sporting-de-braga.html

Ahahaha, esse gajo é mesmo triste. Comenta quase todas as notícias do DN, Jn etc com o link para o seu blog, mas não é capaz sequer de elaborar um pouquito os seus pensamentos nele.

kaspanamona

Quote from: dilios on 21 de September de 2016, 10:47
Para terminar, até porque não estou para estar aqui a levar com insultos, e piadas estúpidas, até porque já tenho reservado 2 dias da semana para isso.

Na lei do jogo não existem conceitos como "tentativa de passe", "atraso", "alívio", e outros semelhantes. Isso são conceitos de adeptos e de paineleiros que tanto porque cá criticados, mas que parecem ainda assim conseguir infestar essas cabecinhas.

O que a lei diz é "tocar deliberadamente a bola", e por isso entende-se qualquer gesto que o jogador faça na direção da bola, não me parece complicado de entender.

Mas em Portugal como sempre, não há equipas fracas, há é árbitros fracos senão ganhavam sempre as duas equipas.
- Parece-me que o toque é institivo e verificando a repetição do lance, observo que só após a bola tocar no pé do Douglas é que este movimenta o pé. Além do mais, era na altura o seu pé de apoio e o jogador preparava-se para correr para o lado contrário...
"Bebo porque sou egocêntrico... Gosto quando o mundo gira à minha volta"

joelvm

Quote from: kaspanamona on 21 de September de 2016, 14:05
Quote from: dilios on 21 de September de 2016, 10:47
Para terminar, até porque não estou para estar aqui a levar com insultos, e piadas estúpidas, até porque já tenho reservado 2 dias da semana para isso.

Na lei do jogo não existem conceitos como "tentativa de passe", "atraso", "alívio", e outros semelhantes. Isso são conceitos de adeptos e de paineleiros que tanto porque cá criticados, mas que parecem ainda assim conseguir infestar essas cabecinhas.

O que a lei diz é "tocar deliberadamente a bola", e por isso entende-se qualquer gesto que o jogador faça na direção da bola, não me parece complicado de entender.

Mas em Portugal como sempre, não há equipas fracas, há é árbitros fracos senão ganhavam sempre as duas equipas.
- Parece-me que o toque é institivo e verificando a repetição do lance, observo que só após a bola tocar no pé do Douglas é que este movimenta o pé. Além do mais, era na altura o seu pé de apoio e o jogador preparava-se para correr para o lado contrário...

Instintivo é um conceito que não vem nas leis de jogo, até porque os árbitros não possuem um sexto sentido, e também não têm repetições ...

Pouco importa o movimento do pé também, o Douglas estava a correr para o sítio onde ia passar a bola, automaticamente isso transforma o toque na bola como deliberado.

magico_scbraga

Quote from: dilios on 21 de September de 2016, 15:02
Quote from: kaspanamona on 21 de September de 2016, 14:05
Quote from: dilios on 21 de September de 2016, 10:47
Para terminar, até porque não estou para estar aqui a levar com insultos, e piadas estúpidas, até porque já tenho reservado 2 dias da semana para isso.

Na lei do jogo não existem conceitos como "tentativa de passe", "atraso", "alívio", e outros semelhantes. Isso são conceitos de adeptos e de paineleiros que tanto porque cá criticados, mas que parecem ainda assim conseguir infestar essas cabecinhas.

O que a lei diz é "tocar deliberadamente a bola", e por isso entende-se qualquer gesto que o jogador faça na direção da bola, não me parece complicado de entender.

Mas em Portugal como sempre, não há equipas fracas, há é árbitros fracos senão ganhavam sempre as duas equipas.
- Parece-me que o toque é institivo e verificando a repetição do lance, observo que só após a bola tocar no pé do Douglas é que este movimenta o pé. Além do mais, era na altura o seu pé de apoio e o jogador preparava-se para correr para o lado contrário...

Instintivo é um conceito que não vem nas leis de jogo, até porque os árbitros não possuem um sexto sentido, e também não têm repetições ...

Pouco importa o movimento do pé também, o Douglas estava a correr para o sítio onde ia passar a bola, automaticamente isso transforma o toque na bola como deliberado.

Eu até concedo que o árbitro, agindo de boa-fé, tivesse entendido que o toque na bola foi deliberado. E entendo que também tu, mesmo confrontado com as repetições, o entendas.
É, indiscutivelmente, um lance de difícil conclusão, mas dos quais sai quase sempre prejudicado o clube médio/pequeno e beneficiado o clube grande.
Agora, dizer que a circunstância de o jogador estar a correr em direcção ao sítio para onde vai a bola transforma, sem mais, o lance em deliberado é querer ser mais papista do que o papa. Uma coisa é constatar que a corrida é deliberada (ninguém desata a correr sem o querer); coisa bem diferente é dizer que a circunstância de ser atingido pela bola durante a corrida configura uma utilização deliberada da bola.
E, honestamente, nem me cabe na cabeça que alguém possa entendê-lo.
Braga - Uma cidade, um clube, uma só paixão.

joelvm

Quote from: magico_scbraga on 21 de September de 2016, 15:14
Quote from: dilios on 21 de September de 2016, 15:02
Quote from: kaspanamona on 21 de September de 2016, 14:05
Quote from: dilios on 21 de September de 2016, 10:47
Para terminar, até porque não estou para estar aqui a levar com insultos, e piadas estúpidas, até porque já tenho reservado 2 dias da semana para isso.

Na lei do jogo não existem conceitos como "tentativa de passe", "atraso", "alívio", e outros semelhantes. Isso são conceitos de adeptos e de paineleiros que tanto porque cá criticados, mas que parecem ainda assim conseguir infestar essas cabecinhas.

O que a lei diz é "tocar deliberadamente a bola", e por isso entende-se qualquer gesto que o jogador faça na direção da bola, não me parece complicado de entender.

Mas em Portugal como sempre, não há equipas fracas, há é árbitros fracos senão ganhavam sempre as duas equipas.
- Parece-me que o toque é institivo e verificando a repetição do lance, observo que só após a bola tocar no pé do Douglas é que este movimenta o pé. Além do mais, era na altura o seu pé de apoio e o jogador preparava-se para correr para o lado contrário...

Instintivo é um conceito que não vem nas leis de jogo, até porque os árbitros não possuem um sexto sentido, e também não têm repetições ...

Pouco importa o movimento do pé também, o Douglas estava a correr para o sítio onde ia passar a bola, automaticamente isso transforma o toque na bola como deliberado.

Eu até concedo que o árbitro, agindo de boa-fé, tivesse entendido que o toque na bola foi deliberado. E entendo que também tu, mesmo confrontado com as repetições, o entendas.
É, indiscutivelmente, um lance de difícil conclusão, mas dos quais sai quase sempre prejudicado o clube médio/pequeno e beneficiado o clube grande.
Agora, dizer que a circunstância de o jogador estar a correr em direcção ao sítio para onde vai a bola transforma, sem mais, o lance em deliberado é querer ser mais papista do que o papa. Uma coisa é constatar que a corrida é deliberada (ninguém desata a correr sem o querer); coisa bem diferente é dizer que a circunstância de ser atingido pela bola durante a corrida configura uma utilização deliberada da bola.
E, honestamente, nem me cabe na cabeça que alguém possa entendê-lo.

Vamos lá ver se consigo explicar isto de uma vez por todas.

Parece-me que o problema aqui está na definição de "deliberado", o deliberado do senso comum, é completamente diferente do deliberado das leis de jogo, que é bastante mais abrangente.

E porquê? Porque, embora na maioria dos casos seja fácil perceber o que um jogador fez, noutros é complicado perceber a sua intenção, o que gerava uma enorme margem entre o ser ou não infracção, que ficava como se dizia antigamente "ao critério do árbitro".

E este ao critério do árbitro gerava imensas polémicas, e injustiças, porque no mesmo caso, árbitros diferentes, decidiam de formas opostas, fazendo com que depois os nossos jornaleiros tivessem conteúdo para a semana inteira, batendo sempre no ceguinho do "o árbitro não viu, ou não quis ver".

Nesse sentido, de forma a uniformizar as decisões foram criados critérios, do que é ou não deliberado, nesse sentido se um jogador se movimenta para ali, ou salta desta forma o contacto com a bola é deliberado.

Vamos partir de um exemplo de mão na bola:

Um jogador projecta-se com os braços abertos na tentativa de cortar um cruzamento, e com medo de levar com a bola na cara, até fecha os olhos. O jogador adversário cruza e a bola vai bater na mão.

No senso comum ninguém vai dizer que o jogador jogou a bola com a mão deliberadamente certo?

No entanto, aos olhos da lei do jogo, sim. É interpretado que jogador toca a bola deliberadamente, porque ele decidiu projectar-se para aquele espaço com os braços abertos, fazendo com que ganhasse volume e interceptasse o cruzamento.

Espero com isto dissipar de vez toda as dúvidas.






Sérgio Gonçalves

Quote from: dilios on 21 de September de 2016, 16:36
Quote from: magico_scbraga on 21 de September de 2016, 15:14
Quote from: dilios on 21 de September de 2016, 15:02
Quote from: kaspanamona on 21 de September de 2016, 14:05
Quote from: dilios on 21 de September de 2016, 10:47
Para terminar, até porque não estou para estar aqui a levar com insultos, e piadas estúpidas, até porque já tenho reservado 2 dias da semana para isso.

Na lei do jogo não existem conceitos como "tentativa de passe", "atraso", "alívio", e outros semelhantes. Isso são conceitos de adeptos e de paineleiros que tanto porque cá criticados, mas que parecem ainda assim conseguir infestar essas cabecinhas.

O que a lei diz é "tocar deliberadamente a bola", e por isso entende-se qualquer gesto que o jogador faça na direção da bola, não me parece complicado de entender.

Mas em Portugal como sempre, não há equipas fracas, há é árbitros fracos senão ganhavam sempre as duas equipas.
- Parece-me que o toque é institivo e verificando a repetição do lance, observo que só após a bola tocar no pé do Douglas é que este movimenta o pé. Além do mais, era na altura o seu pé de apoio e o jogador preparava-se para correr para o lado contrário...

Instintivo é um conceito que não vem nas leis de jogo, até porque os árbitros não possuem um sexto sentido, e também não têm repetições ...

Pouco importa o movimento do pé também, o Douglas estava a correr para o sítio onde ia passar a bola, automaticamente isso transforma o toque na bola como deliberado.

Eu até concedo que o árbitro, agindo de boa-fé, tivesse entendido que o toque na bola foi deliberado. E entendo que também tu, mesmo confrontado com as repetições, o entendas.
É, indiscutivelmente, um lance de difícil conclusão, mas dos quais sai quase sempre prejudicado o clube médio/pequeno e beneficiado o clube grande.
Agora, dizer que a circunstância de o jogador estar a correr em direcção ao sítio para onde vai a bola transforma, sem mais, o lance em deliberado é querer ser mais papista do que o papa. Uma coisa é constatar que a corrida é deliberada (ninguém desata a correr sem o querer); coisa bem diferente é dizer que a circunstância de ser atingido pela bola durante a corrida configura uma utilização deliberada da bola.
E, honestamente, nem me cabe na cabeça que alguém possa entendê-lo.

Vamos lá ver se consigo explicar isto de uma vez por todas.

Parece-me que o problema aqui está na definição de "deliberado", o deliberado do senso comum, é completamente diferente do deliberado das leis de jogo, que é bastante mais abrangente.

E porquê? Porque, embora na maioria dos casos seja fácil perceber o que um jogador fez, noutros é complicado perceber a sua intenção, o que gerava uma enorme margem entre o ser ou não infracção, que ficava como se dizia antigamente "ao critério do árbitro".

E este ao critério do árbitro gerava imensas polémicas, e injustiças, porque no mesmo caso, árbitros diferentes, decidiam de formas opostas, fazendo com que depois os nossos jornaleiros tivessem conteúdo para a semana inteira, batendo sempre no ceguinho do "o árbitro não viu, ou não quis ver".

Nesse sentido, de forma a uniformizar as decisões foram criados critérios, do que é ou não deliberado, nesse sentido se um jogador se movimenta para ali, ou salta desta forma o contacto com a bola é deliberado.

Vamos partir de um exemplo de mão na bola:

Um jogador projecta-se com os braços abertos na tentativa de cortar um cruzamento, e com medo de levar com a bola na cara, até fecha os olhos. O jogador adversário cruza e a bola vai bater na mão.

No senso comum ninguém vai dizer que o jogador jogou a bola com a mão deliberadamente certo?

No entanto, aos olhos da lei do jogo, sim. É interpretado que jogador toca a bola deliberadamente, porque ele decidiu projectar-se para aquele espaço com os braços abertos, fazendo com que ganhasse volume e interceptasse o cruzamento.

Espero com isto dissipar de vez toda as dúvidas.

dilios, para mim o problema é só um, se este lance fosse na outra área, este mesmo arbitro (através do fiscal de linha), marcaria fora de jogo. Não preciso de saber as recomendações da FIFA, do International Board ou outra coisa qualquer, a isto chama-se futebol Português.
Sócio nº 2014

SCB.GUERREIRO

Quote from: Sérgio Gonçalves on 21 de September de 2016, 16:48
Quote from: dilios on 21 de September de 2016, 16:36
Quote from: magico_scbraga on 21 de September de 2016, 15:14
Quote from: dilios on 21 de September de 2016, 15:02
Quote from: kaspanamona on 21 de September de 2016, 14:05
Quote from: dilios on 21 de September de 2016, 10:47
Para terminar, até porque não estou para estar aqui a levar com insultos, e piadas estúpidas, até porque já tenho reservado 2 dias da semana para isso.

Na lei do jogo não existem conceitos como "tentativa de passe", "atraso", "alívio", e outros semelhantes. Isso são conceitos de adeptos e de paineleiros que tanto porque cá criticados, mas que parecem ainda assim conseguir infestar essas cabecinhas.

O que a lei diz é "tocar deliberadamente a bola", e por isso entende-se qualquer gesto que o jogador faça na direção da bola, não me parece complicado de entender.

Mas em Portugal como sempre, não há equipas fracas, há é árbitros fracos senão ganhavam sempre as duas equipas.
- Parece-me que o toque é institivo e verificando a repetição do lance, observo que só após a bola tocar no pé do Douglas é que este movimenta o pé. Além do mais, era na altura o seu pé de apoio e o jogador preparava-se para correr para o lado contrário...

Instintivo é um conceito que não vem nas leis de jogo, até porque os árbitros não possuem um sexto sentido, e também não têm repetições ...

Pouco importa o movimento do pé também, o Douglas estava a correr para o sítio onde ia passar a bola, automaticamente isso transforma o toque na bola como deliberado.

Eu até concedo que o árbitro, agindo de boa-fé, tivesse entendido que o toque na bola foi deliberado. E entendo que também tu, mesmo confrontado com as repetições, o entendas.
É, indiscutivelmente, um lance de difícil conclusão, mas dos quais sai quase sempre prejudicado o clube médio/pequeno e beneficiado o clube grande.
Agora, dizer que a circunstância de o jogador estar a correr em direcção ao sítio para onde vai a bola transforma, sem mais, o lance em deliberado é querer ser mais papista do que o papa. Uma coisa é constatar que a corrida é deliberada (ninguém desata a correr sem o querer); coisa bem diferente é dizer que a circunstância de ser atingido pela bola durante a corrida configura uma utilização deliberada da bola.
E, honestamente, nem me cabe na cabeça que alguém possa entendê-lo.

Vamos lá ver se consigo explicar isto de uma vez por todas.

Parece-me que o problema aqui está na definição de "deliberado", o deliberado do senso comum, é completamente diferente do deliberado das leis de jogo, que é bastante mais abrangente.

E porquê? Porque, embora na maioria dos casos seja fácil perceber o que um jogador fez, noutros é complicado perceber a sua intenção, o que gerava uma enorme margem entre o ser ou não infracção, que ficava como se dizia antigamente "ao critério do árbitro".

E este ao critério do árbitro gerava imensas polémicas, e injustiças, porque no mesmo caso, árbitros diferentes, decidiam de formas opostas, fazendo com que depois os nossos jornaleiros tivessem conteúdo para a semana inteira, batendo sempre no ceguinho do "o árbitro não viu, ou não quis ver".

Nesse sentido, de forma a uniformizar as decisões foram criados critérios, do que é ou não deliberado, nesse sentido se um jogador se movimenta para ali, ou salta desta forma o contacto com a bola é deliberado.

Vamos partir de um exemplo de mão na bola:

Um jogador projecta-se com os braços abertos na tentativa de cortar um cruzamento, e com medo de levar com a bola na cara, até fecha os olhos. O jogador adversário cruza e a bola vai bater na mão.

No senso comum ninguém vai dizer que o jogador jogou a bola com a mão deliberadamente certo?

No entanto, aos olhos da lei do jogo, sim. É interpretado que jogador toca a bola deliberadamente, porque ele decidiu projectar-se para aquele espaço com os braços abertos, fazendo com que ganhasse volume e interceptasse o cruzamento.

Espero com isto dissipar de vez toda as dúvidas.

dilios, para mim o problema é só um, se este lance fosse na outra área, este mesmo arbitro (através do fiscal de linha), marcaria fora de jogo. Não preciso de saber as recomendações da FIFA, do International Board ou outra coisa qualquer, a isto chama-se futebol Português.
Para mim este lance não e um roubo de catedral, mas um simples roubo de igreja.

joelvm

Quote from: Sérgio Gonçalves on 21 de September de 2016, 16:48
Quote from: dilios on 21 de September de 2016, 16:36
Quote from: magico_scbraga on 21 de September de 2016, 15:14
Quote from: dilios on 21 de September de 2016, 15:02
Quote from: kaspanamona on 21 de September de 2016, 14:05
Quote from: dilios on 21 de September de 2016, 10:47
Para terminar, até porque não estou para estar aqui a levar com insultos, e piadas estúpidas, até porque já tenho reservado 2 dias da semana para isso.

Na lei do jogo não existem conceitos como "tentativa de passe", "atraso", "alívio", e outros semelhantes. Isso são conceitos de adeptos e de paineleiros que tanto porque cá criticados, mas que parecem ainda assim conseguir infestar essas cabecinhas.

O que a lei diz é "tocar deliberadamente a bola", e por isso entende-se qualquer gesto que o jogador faça na direção da bola, não me parece complicado de entender.

Mas em Portugal como sempre, não há equipas fracas, há é árbitros fracos senão ganhavam sempre as duas equipas.
- Parece-me que o toque é institivo e verificando a repetição do lance, observo que só após a bola tocar no pé do Douglas é que este movimenta o pé. Além do mais, era na altura o seu pé de apoio e o jogador preparava-se para correr para o lado contrário...

Instintivo é um conceito que não vem nas leis de jogo, até porque os árbitros não possuem um sexto sentido, e também não têm repetições ...

Pouco importa o movimento do pé também, o Douglas estava a correr para o sítio onde ia passar a bola, automaticamente isso transforma o toque na bola como deliberado.

Eu até concedo que o árbitro, agindo de boa-fé, tivesse entendido que o toque na bola foi deliberado. E entendo que também tu, mesmo confrontado com as repetições, o entendas.
É, indiscutivelmente, um lance de difícil conclusão, mas dos quais sai quase sempre prejudicado o clube médio/pequeno e beneficiado o clube grande.
Agora, dizer que a circunstância de o jogador estar a correr em direcção ao sítio para onde vai a bola transforma, sem mais, o lance em deliberado é querer ser mais papista do que o papa. Uma coisa é constatar que a corrida é deliberada (ninguém desata a correr sem o querer); coisa bem diferente é dizer que a circunstância de ser atingido pela bola durante a corrida configura uma utilização deliberada da bola.
E, honestamente, nem me cabe na cabeça que alguém possa entendê-lo.

Vamos lá ver se consigo explicar isto de uma vez por todas.

Parece-me que o problema aqui está na definição de "deliberado", o deliberado do senso comum, é completamente diferente do deliberado das leis de jogo, que é bastante mais abrangente.

E porquê? Porque, embora na maioria dos casos seja fácil perceber o que um jogador fez, noutros é complicado perceber a sua intenção, o que gerava uma enorme margem entre o ser ou não infracção, que ficava como se dizia antigamente "ao critério do árbitro".

E este ao critério do árbitro gerava imensas polémicas, e injustiças, porque no mesmo caso, árbitros diferentes, decidiam de formas opostas, fazendo com que depois os nossos jornaleiros tivessem conteúdo para a semana inteira, batendo sempre no ceguinho do "o árbitro não viu, ou não quis ver".

Nesse sentido, de forma a uniformizar as decisões foram criados critérios, do que é ou não deliberado, nesse sentido se um jogador se movimenta para ali, ou salta desta forma o contacto com a bola é deliberado.

Vamos partir de um exemplo de mão na bola:

Um jogador projecta-se com os braços abertos na tentativa de cortar um cruzamento, e com medo de levar com a bola na cara, até fecha os olhos. O jogador adversário cruza e a bola vai bater na mão.

No senso comum ninguém vai dizer que o jogador jogou a bola com a mão deliberadamente certo?

No entanto, aos olhos da lei do jogo, sim. É interpretado que jogador toca a bola deliberadamente, porque ele decidiu projectar-se para aquele espaço com os braços abertos, fazendo com que ganhasse volume e interceptasse o cruzamento.

Espero com isto dissipar de vez toda as dúvidas.

dilios, para mim o problema é só um, se este lance fosse na outra área, este mesmo arbitro (através do fiscal de linha), marcaria fora de jogo. Não preciso de saber as recomendações da FIFA, do International Board ou outra coisa qualquer, a isto chama-se futebol Português.

Ok, e então quando isso acontecer então vamos todos esbracejar que fomos roubados.

Neste caso não o podemos dizer porque efectivamente não fomos.

E estarmos a tentar atirar as desculpas para cima do árbitro, só nos faz ser como eles quando perdem, e isso pessoalmente eu não quero ser.

Ou bem que o nosso percurso é diferente, ou então se é para passarmos a ser o 4º porquinho, ou para fazer um percurso igual ao Boavista, então não contem comigo.