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Mercado de Verão 15/16 (Resumo 1º página) [IN: 87 (24) / OUT: 46 (36)]

Started by brigada da relote, 01 de March de 2015, 14:06

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Olho Vivo

Escreve o maisfutebol, a propósito da escolha do plantel elegível para a Liga Europa...

Quote from: Bruno3429 on 03 de September de 2015, 00:40
O avançado brasileiro Rodrigo Pinho arrancou a época como titular mas este é mais um sinal a apontar para a sua saída. O regresso ao país natal é uma possibilidade.


Não tenho a certeza, mas julgo que as inscrições não estão abertas, no Brasil, até ao final da respectiva temporada...

100%SCB

Empresta-lo ao Brasil? E ridiculo...
Compramos-lo e nao foi propriamente barato e queremos adapta-lo ao estilo europeu e vamos emprestalo no Brasil para isso que va e nao volte...
FORÇA BRAGA

juzzyrb

 David Addy (Gana), 25 anos, ex-Beveren

Este era uma boa alternativa.... a custo zero....ficava-mos com um plantel à patrão.

Robalo

Atenção, nao acho que o Pinho de repetente seja um zero a esquerda....vamos dar tempo ao tempo, a epoca é muita longa, 4 competições, e acima de tudo em caso de pontual pouca utilização temos sempre a equipa b.

A epoca passada Mauro e Luiz carlos andaram pela B na primeira volta e acabaram titulares no jamor.

100%SCB

Hélder Lopes ainda pode ser mais-valia fica no plantel pelo menos até Janeiro

Hélder Lopes vai manter-se no plantel do Paços de Ferreira, pelo menos até janeiro. O lateral-esquerdo, de 26 anos, foi um dos jogadores que mais propostas recebeu neste período, principalmente de clubes estrangeiros, mas nenhuma agradou à SDUQ, que assim recusou negociar os seus direitos desportivo. Hélder Lopes está no último ano de contrato e já informou os responsáveis do clube que não pretende renovar, sendo esperada a sua saída na reabertura do mercado, pois será a única forma de o clube poder conseguir alguma mais-valia, tudo dependendo do que acontecer até à abertura da janela de transferências.
FORÇA BRAGA

100%SCB

Pode ser interessante em janeiro emprestamos la o Fabio e talvez 500 mil chegara para contrata-lo pois está no último ano de contrato.
FORÇA BRAGA

kiko scb

... se é assim tão bom, por que raio não tem colocação ainda?!

Invest NO Braga

Quote from: rpo.castro on 02 de September de 2015, 14:45
Quote from: Axa on 01 de September de 2015, 20:11
Já agora [asneiras de @rpo.castro de novo], as receitas de passes são sim receitas operacionais e não extraordinárias como insistias, o que não é um mero detalhe mas revela bem a importância e continuidade dessas operações no dia a dia dum clube profissional* e não da idade da pedra. É bom que os adeptos tenham consciência disto! Agradeço a tua sugestão de livros didácticos da FNAC, mas encontrei melhor e facilmente: (um trabalho muito interessante para quem gosta de se informar antes de mandar bitaites à balda)

"A venda de direitos desportivos dos jogadores de futebol, constitui um facto habitual na actividade dos clubes, facilmente verificável no início das épocas desportivas e nos períodos de abertura do mercado de ransferências. Desta forma e de acordo com a IAS 1 e a IAS 8, a venda deve ser considerada como um resultado operacional, por se tratar de uma operação enquadrada dentro da actividade normal e ordinária dos clubes. (pag.90)

"A contabilização dos jogadores  de futebol nas sociedades anónimas desportivas" por César Augusto Simões Constantino  [http://repositorio-aberto.up.pt/bitstream/10216/7378/2/2006%20Tese%20de%20Mestrado%2015.pdf]
Só para que o amigo da seguradora não continue a enganar os mais incautos, vale a pena referir que o texto citado é uma tese de mestrado sobre os passes dos jogadores e as SAD, em que apresenta uma proposta sua aqui citada. Não sei que é o autor, mas duvido que a sua palavra seja lei.

Eh pá,enganaste-te, não sabias, tiveste um dia mau, tudo bem. Mas continuar a bater na mesma tecla parece-me que fica mal. A parte citada da tese não é qualquer proposta ou opinião mas um facto suportado em normas e usos contabilísticos, e há inúmeras outras fontes como os relatório/contas dos clubes.
As receitas dos jogadores evoluiram de extraordinárias para operacionais há muito tempo nos principais campeonatos e clubes (se calhar já em todos), o que significa, entre outros, que a forma como a gestão dos clubes é vista evoluiu também e muito, com todas as consequências que daí resultam. Se preferes que o Braga seja gerido de novo como o Bairro da Misericórdia então estás no clube errado. Espero é que não continues a insistir na calinada... fica bem!

Invest NO Braga

Quote from: juzzyrb on 03 de September de 2015, 03:00
David Addy (Gana), 25 anos, ex-Beveren

Este era uma boa alternativa.... a custo zero....ficava-mos com um plantel à patrão.

Há ainda muito pessoal preocupado com o DE... não me parece que a ausência de um suplente "oficial" seja motivo de tanto sono perdido - há várias alternativas conhecidas e entre ter um suplente acomodado que seria fácil recrutar só porque sim e jogadores polivalentes acho que ficamos melhor assim!
(acho que nem é a primeira vez que não temos o tal lateral suplente "oficial")

Olho Vivo

Quote from: Axa on 03 de September de 2015, 17:07
Quote from: juzzyrb on 03 de September de 2015, 03:00
David Addy (Gana), 25 anos, ex-Beveren

Este era uma boa alternativa.... a custo zero....ficava-mos com um plantel à patrão.

Há ainda muito pessoal preocupado com o DE... não me parece que a ausência de um suplente "oficial" seja motivo de tanto sono perdido - há várias alternativas conhecidas e entre ter um suplente acomodado que seria fácil recrutar só porque sim e jogadores polivalentes acho que ficamos melhor assim!
(acho que nem é a primeira vez que não temos o tal lateral suplente "oficial")

Arghus é um esquerdino para quem julgo que a posição de lateral-esquerdo não é estranha, apesar de ser um cental de formação (e desconheço as suas características). Também é verdade que este modelo de PF é bastante exigente para os laterais, no plano ofensivo e, portanto, não sei se um central não terá algumas dificuldades em interpretar o que PF pretende.

Olho Vivo

Quote from: Axa on 03 de September de 2015, 17:03
Quote from: rpo.castro on 02 de September de 2015, 14:45
Quote from: Axa on 01 de September de 2015, 20:11
Já agora [asneiras de @rpo.castro de novo], as receitas de passes são sim receitas operacionais e não extraordinárias como insistias, o que não é um mero detalhe mas revela bem a importância e continuidade dessas operações no dia a dia dum clube profissional* e não da idade da pedra. É bom que os adeptos tenham consciência disto! Agradeço a tua sugestão de livros didácticos da FNAC, mas encontrei melhor e facilmente: (um trabalho muito interessante para quem gosta de se informar antes de mandar bitaites à balda)

"A venda de direitos desportivos dos jogadores de futebol, constitui um facto habitual na actividade dos clubes, facilmente verificável no início das épocas desportivas e nos períodos de abertura do mercado de ransferências. Desta forma e de acordo com a IAS 1 e a IAS 8, a venda deve ser considerada como um resultado operacional, por se tratar de uma operação enquadrada dentro da actividade normal e ordinária dos clubes. (pag.90)

"A contabilização dos jogadores  de futebol nas sociedades anónimas desportivas" por César Augusto Simões Constantino  [http://repositorio-aberto.up.pt/bitstream/10216/7378/2/2006%20Tese%20de%20Mestrado%2015.pdf]
Só para que o amigo da seguradora não continue a enganar os mais incautos, vale a pena referir que o texto citado é uma tese de mestrado sobre os passes dos jogadores e as SAD, em que apresenta uma proposta sua aqui citada. Não sei que é o autor, mas duvido que a sua palavra seja lei.

Eh pá,enganaste-te, não sabias, tiveste um dia mau, tudo bem. Mas continuar a bater na mesma tecla parece-me que fica mal. A parte citada da tese não é qualquer proposta ou opinião mas um facto suportado em normas e usos contabilísticos, e há inúmeras outras fontes como os relatório/contas dos clubes.
As receitas dos jogadores evoluiram de extraordinárias para operacionais há muito tempo nos principais campeonatos e clubes (se calhar já em todos), o que significa, entre outros, que a forma como a gestão dos clubes é vista evoluiu também e muito, com todas as consequências que daí resultam. Se preferes que o Braga seja gerido de novo como o Bairro da Misericórdia então estás no clube errado. Espero é que não continues a insistir na calinada... fica bem!

Sinceramente, creio que qualquer um de vós está a discutir o menos importante. Eu não estou exactamente por dentro das especificidades das normas contabilísticas aplicáveis às SAD. Há uns anos as mais ou menos-valias relacionadas com transferências eram tidas por proveitos ou custos extraordinários. Creio que hoje já não é assim. Mas, para mim, a questão da nomenclatura não é o mais importante. Se virmos vários relatórios e contas de SAD's, reparamos que praticamente todos eles apresentam os resultados operacionais excluindo resultados com passes de jogadores, apresentando depois os resultados operacionais globais.

Ora, eu acho que isto não é por acaso. Mesmo dando de barato que os negócios com passes de jogadores têm relevância na gestão corrente das SAD, estes são por natureza mais voláteis do que rendimentos e gastos de outras naturezas que são, por norma, mais estáveis*. Por exemplo, uma SAD que gasta à volta de 19 milhões de euros (grosso modo) e cujos rendimentos excluindo os provenientes de transferências não passam dos 9 milhões, é, para mim, uma empresa com um perfil de risco elevado. E foram estas as contas que a nossa SAD apresentou para 2013/2014.

A questão aqui não é que temos de ter um equilíbrio nas contas sem transferências. Todos percebemos que as mais-vaias com passes de jogadores são elemento essencial do nosso crescimento. O próprio modelo de negócio dos metralhas passa muito por aqui (sobretudo o do Porto). Mas a mim, particularmente, atendendo à nossa dimensão, assusta-me perceber que temos de fazer por temporada cerca de 10 milhões de euros em mais valias resultantes de transferências só para equilibrar as contas!

Se "folhearmos" o forum, veremos várias mensagens a perguntar para onde foi o dinheiro das transferências. Ora, uma grossa fatia, antes de entrar, "já foi". Serve para financiar o que gastamos a mais em relação aos rendimentos das restantes naturezas. Nesta altura, é também provável que tenha servido para reduzir o endividamento bancário por exigência da banca.

Repito, dando de barato que as transferências serão sempre uma fatia importante do nosso sustento, julgo que não podemos ter um desequilíbrio tão grande nas contas excluindo resultados com passes de jogadores. Ou é exequível ter ano após ano mais de 10 milhões de euros de mais-valias (líquidas) com transferências!?!?

* Se excluirmos os prémios por participações em provas da UEFA que podem pontualmente alterar de forma significativa os números finais (aconteceu, por exemplo, em 2012/2013).

SCBraga 1921


Quote from: A.COSTA on 01 de September de 2015, 23:05
Quote from: brigada da relote on 01 de September de 2015, 18:50
Terminado o mercado de transferências em questão, encerro por aqui a minha participação neste fórum. Quem quiser agora que continue com o projecto. Por mim assunto encerrado. Boa sorte!

Bem meu caro brigada da relote já me tinhas dito das tuas intenções de abandonar este espaço. Lamento.

Sei que te sujeitaste algumas vezes a mensagens impróprias, mas de mim tiveste sempre a proteção possível, dentro das regras do fórum.

Acredito que a tua vida profissional te absorva mais agora do que no passado.

Tenho pena que apresentes essa indisponibilidade para continuar com um projeto que causou admiração, inclusive em pessoas da comunicação social. Mas a admiração maior pelo teu trabalho era da maioria dos foristas que vinham regularmente ao tópico que lideravas para saber de novidades.

A título pessoal comunico-te publicamente a minha admiração pelo que fazias e pelo bem que fazias ao fórum. Foi através deste espaço que te conheci (felizmente), assim como a diversas outras pessoas.

Sem te submeter a uma pressão extra sugiro que revejas a tua posição. És um dos elementos que elevaram sempre este espaço através da positividade do teu trabalho.
Antes de mais, obrigado brigada pelo trabalho que desenvolveste para o fórum. Tenho pena que isto esteja a acontecer. Estes tópicos de mercado (verão/inverno) não serão os mesmos sem ti. Espero que repenses a tua decisão e que voltes a este espaço.

100%SCB

FORÇA BRAGA

Av10


guerreiro16402

Sempre Braga

Av10

Quote from: guerreiro16402 on 03 de September de 2015, 23:59
Quote from: Av10 on 03 de September de 2015, 23:19
Quote from: 100%SCB on 03 de September de 2015, 22:55
Off-Topic:

"Este é um passo importante na minha carreira" - Aarón Niguez

https://www.youtube.com/watch?v=zJgJrWniFgk
Quem é o 3 GK que aparece ao minuto 1:05 ?
Matheus
Estava a dizer, tirando o matheus e o russo, quem é o outro?

Enviado do meu GT-I9505 através de Tapatalk


easy_scb

Quote from: Av10 on 04 de September de 2015, 00:12
Quote from: guerreiro16402 on 03 de September de 2015, 23:59
Quote from: Av10 on 03 de September de 2015, 23:19
Quote from: 100%SCB on 03 de September de 2015, 22:55
Off-Topic:

"Este é um passo importante na minha carreira" - Aarón Niguez

https://www.youtube.com/watch?v=zJgJrWniFgk
Quem é o 3 GK que aparece ao minuto 1:05 ?
Matheus
Estava a dizer, tirando o matheus e o russo, quem é o outro?

Enviado do meu GT-I9505 através de Tapatalk

Tiago Pereira. Da equipa B.

Invest NO Braga

Quote from: Olho Vivo on 03 de September de 2015, 17:59
Quote from: Axa on 03 de September de 2015, 17:03
Quote from: rpo.castro on 02 de September de 2015, 14:45
Quote from: Axa on 01 de September de 2015, 20:11
Já agora [asneiras de @rpo.castro de novo], as receitas de passes são sim receitas operacionais e não extraordinárias como insistias, o que não é um mero detalhe mas revela bem a importância e continuidade dessas operações no dia a dia dum clube profissional* e não da idade da pedra. É bom que os adeptos tenham consciência disto! Agradeço a tua sugestão de livros didácticos da FNAC, mas encontrei melhor e facilmente: (um trabalho muito interessante para quem gosta de se informar antes de mandar bitaites à balda)

"A venda de direitos desportivos dos jogadores de futebol, constitui um facto habitual na actividade dos clubes, facilmente verificável no início das épocas desportivas e nos períodos de abertura do mercado de ransferências. Desta forma e de acordo com a IAS 1 e a IAS 8, a venda deve ser considerada como um resultado operacional, por se tratar de uma operação enquadrada dentro da actividade normal e ordinária dos clubes. (pag.90)

"A contabilização dos jogadores  de futebol nas sociedades anónimas desportivas" por César Augusto Simões Constantino  [http://repositorio-aberto.up.pt/bitstream/10216/7378/2/2006%20Tese%20de%20Mestrado%2015.pdf]
Só para que o amigo da seguradora não continue a enganar os mais incautos, vale a pena referir que o texto citado é uma tese de mestrado sobre os passes dos jogadores e as SAD, em que apresenta uma proposta sua aqui citada. Não sei que é o autor, mas duvido que a sua palavra seja lei.

Eh pá,enganaste-te, não sabias, tiveste um dia mau, tudo bem. Mas continuar a bater na mesma tecla parece-me que fica mal. A parte citada da tese não é qualquer proposta ou opinião mas um facto suportado em normas e usos contabilísticos, e há inúmeras outras fontes como os relatório/contas dos clubes.
As receitas dos jogadores evoluiram de extraordinárias para operacionais há muito tempo nos principais campeonatos e clubes (se calhar já em todos), o que significa, entre outros, que a forma como a gestão dos clubes é vista evoluiu também e muito, com todas as consequências que daí resultam. Se preferes que o Braga seja gerido de novo como o Bairro da Misericórdia então estás no clube errado. Espero é que não continues a insistir na calinada... fica bem!

Sinceramente, creio que qualquer um de vós está a discutir o menos importante. Eu não estou exactamente por dentro das especificidades das normas contabilísticas aplicáveis às SAD. Há uns anos as mais ou menos-valias relacionadas com transferências eram tidas por proveitos ou custos extraordinários. Creio que hoje já não é assim. Mas, para mim, a questão da nomenclatura não é o mais importante. Se virmos vários relatórios e contas de SAD's, reparamos que praticamente todos eles apresentam os resultados operacionais excluindo resultados com passes de jogadores, apresentando depois os resultados operacionais globais.

Ora, eu acho que isto não é por acaso. Mesmo dando de barato que os negócios com passes de jogadores têm relevância na gestão corrente das SAD, estes são por natureza mais voláteis do que rendimentos e gastos de outras naturezas que são, por norma, mais estáveis*. Por exemplo, uma SAD que gasta à volta de 19 milhões de euros (grosso modo) e cujos rendimentos excluindo os provenientes de transferências não passam dos 9 milhões, é, para mim, uma empresa com um perfil de risco elevado. E foram estas as contas que a nossa SAD apresentou para 2013/2014.

A questão aqui não é que temos de ter um equilíbrio nas contas sem transferências. Todos percebemos que as mais-vaias com passes de jogadores são elemento essencial do nosso crescimento. O próprio modelo de negócio dos metralhas passa muito por aqui (sobretudo o do Porto). Mas a mim, particularmente, atendendo à nossa dimensão, assusta-me perceber que temos de fazer por temporada cerca de 10 milhões de euros em mais valias resultantes de transferências só para equilibrar as contas!

Se "folhearmos" o forum, veremos várias mensagens a perguntar para onde foi o dinheiro das transferências. Ora, uma grossa fatia, antes de entrar, "já foi". Serve para financiar o que gastamos a mais em relação aos rendimentos das restantes naturezas. Nesta altura, é também provável que tenha servido para reduzir o endividamento bancário por exigência da banca.

Repito, dando de barato que as transferências serão sempre uma fatia importante do nosso sustento, julgo que não podemos ter um desequilíbrio tão grande nas contas excluindo resultados com passes de jogadores. Ou é exequível ter ano após ano mais de 10 milhões de euros de mais-valias (líquidas) com transferências!?!?

* Se excluirmos os prémios por participações em provas da UEFA que podem pontualmente alterar de forma significativa os números finais (aconteceu, por exemplo, em 2012/2013).

De facto a nomenclatura acaba por ser um detalhe mas que ajuda a chegar ao essencial (já agora, operacionais são operacionais, à parte dos restantes operacionsi ou não!)

Concordo contingo nesse essencial, que aliás foi ou que me levou a abordar o tema já há semanas atrás: um clube não pode deixar de investir, dentro das suas possibilidades claro está, e se fizermos as contas foram investidos creio que cerca de 17% em passes, perfeitamente dentro dos valores aqui sugeridos por quem defendia o maior investimento (na altura desconhecia que o "contentor" do Brasil tinha ficado tão caro, mas isso é outra questão). Essa opinião era fundamentalmente em discordância com quem defendia um exagerado aperto do cinto à espera de um quarto lugar certo, dado o fosso percebido entre os maiores clubes, o nosso, e os restantes.

Quanto à necessidade de corrigir desequilíbrios orçamentais anteriores, passivos etc, acho que aqui é que está precisamente a grande dificuldade da gestão de um clube: a volatilidade da maioria dos rendimentos  obriga a tapar buracos anteriores (não nos esqueçamos que não houve UEFA nem grandes vendas no ano passado, mais o tal problema com o BES de que se fala) e é até "injusto" analisar as contas anuais individualmente. Por exemplo, um bom investimento num determinado ano pode render uma ida à liga dos campeões dentro de x anos, assim como uma má aposta num mau treinador pode levar anos a recuperar (e seria fácil agora apontar um nome como exemplo!). O ideal seria realizar planos a 4/5 anos para que uns exercícios pudessem prever e compensar mais facilmente os próximos e anteriores, mas a grande dificuldade de um clube de futebol é precisamente ser gerido como uma empresa "normal" mas com os pressupostos de um sector absolutamente imprevisível, a começar pelos resultados.

Por exemplo, num campeonato com grandes receitas televisivas, a componente previsível do dinheiro que entra é muito maior. Num clube com massa crítica superior ao nosso, as receitas em bilhetes, merchandising também são superiores e mais certas. A nós o que nos resta? Na minha opinião não há que inventar a roda, é fazer o que temos vindo a fazer, bem, e que os outros grandes clubes portugueses também fazem: comprar barato, para, num campeonato médio-alto e com alguma projecção como o nosso fazer a cotação disparar. Mesmo com a concorrência turca, russa etc temos condições invejáveis de lancamento de jogadores e temos que continuar a aproveitar essa vantagem que nos resta.

Temos que ter sempre pelo menos dois ou três jogadores que se sabe que poderão sair no fim do ano com bom proveito (neste momento seriam talvez o Rafa, André Pinto e o próprio Hassan). E para isso há que comprar de forma razoável e aumentar sempre a possibilidade daquela carteira crescer (de 10 que entram num ano arriscaria que 3 ou 4 seriam bem valorizados em 1/2 anos num clube como o nosso, e com tantos anos de trasnferências para trás não deve ser impossível construir um modelo mais científico/estatístico com idades,proveniências,posição no terreno etc para diminuir o risco). Com esta fonte de receitas o mais garantida possível a médio prazo, tudo o que vier a mais, como receitas da UEFA, poderá ajudar a diminuir a necessidade de vendas.

Enfim ideias, poucas novas: a verdade é que é o que Salvador tem, de uma forma ou de outra, feito.








100%SCB

FÁBIO MARTINS: "Está na hora de me afirmar na I Liga"

Fábio Martins escolheu o Paços por ser "um clube estável" e onde deseja encontrar a "sorte" que lhe permita concretizar o sonho de representar um clube de outra dimensão

Emprestado pelo Braga até ao final da época, Fábio Martins, 22 anos, quer aproveitar a oportunidade dada pelo Paços de Ferreira para se afirmar na I Liga, depois de na época passada ter jogado apenas sete minutos pela equipa principal, no jogo com o Arouca. "Em Braga não estava a ser muito utilizado e o objetivo da minha vinda para o Paços passou por ingressar num clube onde pudesse aparecer, jogar mais e valorizar-me. Vim para trabalhar, conquistar o meu espaço e ter oportunidade de jogar", afirmou o jogador que na época passada fez 13 golos em 41 jogos na II Liga, ao serviço da equipa B bracarense.

Como este ano as perspetivas apontavam para não ser opção frequente de Paulo Fonseca, o jogador não hesitou quando surgiu o convite para rodar no Paços de Ferreira. "Escolhi o Paços por ser um clube estável, tranquilo, com estatuto de I Liga, sempre a lutar do meio da tabela para cima, acho que é muito bom para mim".

O Paços de Ferreira é por isso o "clube ideal" para se valorizar e partir em busca do sonho de chegar mais longe. "Procuro acima de tudo conquistar o meu espaço na I Liga e depois sair para um clube maior", revelou, não pensando, por enquanto, no regresso ao clube onde se formou. "Gosto muito do FC Porto, mas não quer dizer que seja o FC Porto", garantiu.

Fábio tem, aliás, a certeza, de que tem argumentos para concretizar o sonho de representar um clube de grandes dimensões. "Qualidade tenho, toda a gente me diz isso. Mas por vezes a qualidade não chega. É preciso trabalhar muito e um bocadinho de sorte. Há jogadores com qualidade que não têm a necessária pontinha de sorte para dar o salto", lembrou, sublinhando que é essa sorte que procura encontrar em Paços de Ferreira. "Vim para trabalhar muito e para procurar a minha sorte. Já está na altura de me afirmar na I Liga, preciso de jogar. O meu grande objetivo é jogar muito, ter minutos e mostrar o meu valor", reforçou.

Ao fim de dois dias de trabalho, Fábio Martins ficou com "a melhor das impressões" do seu novo clube e também com uma "boa ideia" do treinador Jorge Simão. "É uma pessoa tranquila, exigente, ambicioso. Não me pediu nada de especial, apenas para trabalhar, para dar o meu máximo e se o fizer de certeza que as oportunidades vão surgir", revelou o jogador que vê o pai, Niromar, como "o ídolo de sempre", mas tem outras referências. "Gosto de jogadores fora de série como o Cristiano Ronaldo e, principalmente, o Messi e o Neymar", rematou com um sorriso tímido o extremo de cabeleira farta. "Este cabelo é a minha imagem de marca", confidenciou.

http://www.ojogo.pt/Futebol/1a_liga/pacos_ferreira/interior.aspx?content_id=4760882

FORÇA BRAGA