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NOTÍCIAS DO ENORME DO DIA 13/03

Started by JotaCC, 13 de March de 2014, 07:35

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JotaCC

Sp. Braga: Leverkusen mantém Rafa como alvo para o verão

Encontra-se lesionado, mas mesmo assim continua a fazer-se notar a sua influência e a fazer mexer o mercado de transferências, pelo menos no que diz respeito aos rumores. Rafa é um dos jogadores em maior evidência no plantel do Sporting Clube de Braga e continua a chamar a atenção na Europa.

As excelentes exibições que Rafa tem vindo a realizar na presente temporada, com cinco golos apontados nas várias competições, e que levaram também a que o seleccionador nacional português, Paulo Bento, o convocasse para o último jogo amigável da equipa da quinas (vitória por 5-1 sobre os Camarões), tendo estado em campo durante toda a primeira parte, têm chamado a atenção não só em Portugal, mas um pouco por toda a Europa e já foram vários os rumores de grandes clubes europeus que estão interessados em assegurar o concurso dos préstimos do jogador.

Um desses clubes é o Bayer Leverkusen, clube que já tem vindo a demonstrar interesse no internacional português e que, segundo a imprensa alemã, ontem voltou a fazê-lo por intermédio de Rudi Voller, antiga glória do futebol alemão e agora director desportivo da equipa de Leverkusen. Segundo o órgão de comunicação social alemão, Rudi Voller terá referido que o Bayer Leverkusen está a proceder a uma operação de aumento de capital, tendo em vista um forte investimento na aquisição de reforços para a nova temporada. O director desportivo afirmou mesmo que vai haver mudanças na equipa no final da época e Rafa continua a ser um alvo preferencial para os alemães.
Assim, e caso esse interesse venha a confirmar-se e o negócio a concretizar-se o jovem criativo português pode vir a ser mais um excelente negócio para os cofres do Sporting Clube de Braga.

CORREIO DO MINHO

JotaCC

DEFESA MAIS REMENDADA NÃO É A MAIS VULNERÁVEL
CARROSSEL DE OPÇÕES>>O entra e sai de jogadores na defesa este ano já bate recordes no Braga, mas a média de golos sofridos até nem é a pior dos últimos três anos

A defesa que Leonardo Jardim reconstruiu em 2011/12, depois de ter sido devastada com as saídas de Rodríguez, Paulão, Sílvio, Miguel Garcia e Moisés, tornou-se uma miragem. Este ano, reflexo de uma estranha onda de lesões que ataca de uma forma indiscriminada, o sector passou por constantes mudanças e disparou para os 13 defesas utilizados, recorde dos últimos três anos.

Centrais Santos e Nuno André Coelho são caras de uma defesa em constante mutação
A instabilidade defensiva pode ajudar a explicar uma classificação aquém das ambições, mas, de acordo com as estatísticas, e apesar de muito remendada, esta defesa até encaixa, em média, menos golos (1,09) que a de José Peseiro (média de 1,3 golos sofridos). Peseiro também foi forçado a inúmeras mudanças – 12 defesas usados – e tinha um conceito de futebol de ataque que deixava o sector recuado mais exposto. Leonardo Jardim, que recorreu apenas a 10 jogadores para montar o puzzle defensivo, registou uma consistência mais apurada no que toca a média de golos sofridos (0,97).
Nuno André Coelho, Paulo Vinícius e Baiano, todos contratados em 2011, ainda resistem e são vestígios importantes da época dourada (pela estabilidade) de Jardim, mas também eles têm sido vitimados por constantes problemas físicos. O exercício de nomear todos os jogadores já utilizados sem recorrer a uma cábula (são 13) é complexo e mais difícil se torna imaginar que a defesa possa render na perfeição num quadro de constantes mudanças. Jesualdo Ferreira, substituído há duas jornadas por Jorge Paixão, não tinha grande escapatória. As lesões (cinco) que boicotaram parcialmente o trabalho de Peseiro na época passada apareceram em igual número esta época e num espaço temporal mais curto. Deste modo, compreende-se que o ex-treinador dos arsenalistas tenha recorrido a mais um defesa do que se verificou na época passada, entrando nesta contabilidade o recurso a três jogadores da equipa B: Tomás Dabó, Hebert e Núrio.
De resto, é errado pensar que a inflação de defesas utilizados decorre de um investimento excecional de jogadores para o sector, pois apenas foram contratados Joãozinho, Miljkovic, Hebert, André Pinto e Kadu. Com Jardim, há três anos, entraram oito jogadores. Primeiro chegaram Nuno André Coelho, Ewerton, Baiano, Imorou, Paulo Vinícius e Douglão; em janeiro, na reabertura do mercado, juntaram-se ainda Miguel Lopes e Samuel, com este último a nem sequer estrear-se no futebol português.



Leonardo Jardim é rei nas repetições

Leonardo Jardim foi o treinador arsenalista das últimas três épocas com mais defesas repetidas, consecutivamente (são nove). José Peseiro não foi além de duas sequências, enquanto Jesualdo Ferreira, esta época, logrou apenas uma. Já numa perspetiva descontinuada, Jardim também leva a melhor sobre os seus sucessores, com 11 repetições. Peseiro ainda somou seis, figurando outra vez no último lugar Jesualdo Ferreira, com quatro estruturas defensivas repetidas. Refira-se que Jorge Paixão, o novo treinador dos arsenalistas, também ainda não repetiu qualquer estrutura defensiva, depois da estreia em Alvalade e do jogo com o Nacional, disputado no AXA. No que diz respeito a entradas e saídas de defesas no mercado de inverno, Jardim, Peseiro e Jesualdo estão em pé de igualdade. Em 2011/12, partiu Rodrigo Galo e entraram Miguel Lopes e Samuel; em 2012/13, a venda de Ismaily ao Shakhtar foi compensada com as chegadas de Sasso e Emídio Rafael; já esta época, Kadu e André Pinto chegaram e Elderson partiu para o Mónaco.



OPÇÃO ACIONADA

O Braga já não corre o risco de ver partir Tomás Dabó e Piqueti no fim da época. Os contratos do lateral e do extremo, ambos da equipa B, terminavam em junho de 2014, mas o clube acionou há duas semanas a opção de renovação por mais uma temporada, decorrendo, entretanto, negociações para os dois jogadores assinarem novos compromissos válidos até 2019. À margem deste tema, Piqueti trabalha com a equipa principal, juntamente com Erivaldo, também dos bês.



VOLLER PREVÊ ORÇAMENTO DE MILHÕES

Terceiro classificado no campeonato alemão, em igualdade pontual com o Schalke 04, o Bayer Leverkusen aposta forte na próxima época. Segundo o jornal germânico "Sport Bild", entre os alvos estarão Rafa (Braga) e André Hahn (FC Augsburg), mas só avançará para contratações quando tiver a certeza de que os cofres serão recheados com os milhões resultantes do possível apuramento para a Champions. "Iremos fazer uma grande contratação dentro das nossas possibilidades. Vão acontecer mudanças", declarou o diretor-desportivo Rudi Voller, citado pelo mesmo jornal.

O JOGO

JotaCC

ALAN SEM S. MARTINHO

Em Dia de S. Martinho, as castanhas foram amargas para os minhotos. Com o Sporting a vencer 1-0, aos 78 minutos o Braga reclamou golo "limpo" de Alan, que dava empate. O lance foi anulado por alegada falta atacante. "Às vezes também me engano", terá dito Proença.


BRAGA DE LESÕES
Azar Rafa e Alan são os últimos de vários casos que privaram a equipa minhota de jogadores fulcrais

OS METODOLOGISTAS do treino, como agora se chama aos prosaicos preparadores físicos, hão de ter as mais rebuscadas explicações científicas para a praga de lesões musculares que se abate sobre a equipa do Braga. Vários fatores prevalecem para esta falê ncia do corpo. Desde logo, na cabeça, psicológicas, a que se somam, entre muitas outras, as ligadas à nutrição e, sobretudo, as originadas pela acumulação de jogos e pelo stresse competitivo, não fosse o futebol um jogo de contacto, atreito a todo o género de traumatismos.

Éder está parado desde dezembro e deve voltar em abril
As mais recentes baixas do Braga (lesões musculares de Rafa e da Alan) privam a equipa de duas peças importantíssimas e, porventura, sem substitutos à altura, o que complica a vida ao novo treinador, Jorge Paixão, que terá de improvisar para render os dois principais motores ofensivos.
Antes de Paixão, já Jesualdo Ferreira teve de remendar, sobretudo na defesa. O ex-treinador do Braga chegou a ter lesionados, ao mesmo tempo, quase todos os centrais – Sasso, Nuno André Coelho e Paulo Vinícius passaram tempos infinitos na enfermaria – e o professor também se viu muitas vezes privado dos laterais Baiano, Miljkovic, Joãozinho e Elderson, este já transferido para o Mónaco.

Éder, o azarado do ano
No infortúnio, Jesualdo até teve de socorrer- se do esquerdino Núrio, de 18 anos, da equipa B. Afinal, a mesma adversidade que José Peseiro sentiu na época passada e que também apressou a promoção de outro "jocker" dos "bês", Aderlan Santos, hoje titular indiscutível.
Os médios Custódio e Ruben Micael, sobretudo este, que levou meses a recuperar de lesão muscular, não completam a lista. É que continua de fora o melhor ponta de lança do Braga... Éder é o mais azarado: após rotura dos ligamentos cruzados do joelho direito, contraída em fevereiro do ano passado, no jogo das meias-finais da Taça da Liga, que lhe levou seis meses de recuperação, o internacional português fraturou o quinto metatarso do pé esquerdo, já esta época, em dezembro, e foi novamente operado; permanece em convalescença e só deverá estar apto nos inícios de abril, quiçá ainda a tempo jogar as últimas quatro jornadas do campeonato e de poder ser convocado para o Mundial. Afinal, são ossos do ofício, que fazem o infortúnio do Braga.


Joãozinho apto para Coimbra
O lateral que Jorge Paixão já treinou no Mafra saiu magoado do jogo com o Nacional, mas está recuperado. Deverá ser titular, amanhã, em Coimbra, com a Académica.


Battaglia para o meio-campo
À falta dos alas Rafa e de Alan, o Braga poderá ter de abdicar do 4-3-3 e montar plano alternativo em Coimbra. O médio argentino entrará no losango do meio-campo.


Paulo Vinícius de prevenção
Muito tempo lesionado e também fora das opções de Jesualdo, o central brasileiro foi resgatado por Paixão e pode ser opção para Coimbra. Até para lateral esquerdo...

JN

brigada da relote

Rúben Micael é chave da mudança

Há um ponto comum entre Jesualdo Ferreira e Jorge Paixão: Rúben Micael. Ambos o veem como a unidade que liga o miolo ao ataque. Desfaça-se um equívoco: o madeirense não passou agora a ser um 10 de referência. Na verdade, nunca deixou de o ser até se lesionar em novembro.

Aliás, tanto assim é que neste período Jesualdo foi diversificando a aposta em matéria de médio construtor: umas vezes foi Alan, outras Pardo, isso quando não optou por um meio-campo completamente operário formado por Mauro, Custódio e Luiz Carlos.

Só num jogo da Liga Rafa atuou como um 10 puro, na goleada por 4-1 sobre o Gil Vicente, na 18.ª jornada. Rúben Micael é, pois, a unidade chave na transição para o 4x4x2 implementado pelo novo treinador dos guerreiros.

A BOLA

brigada da relote

E de repente, Edinho: na hora certa para o comboio da Seleção
Mais de quatro anos depois, o regresso e candidatura ao Mundial, depois de mais uma troca de clube


Edinho acabou de treinar no Erciyesspor e tinha 12 chamadas não atendidas no telemóvel: era a esposa a tentar avisá-lo que Portugal o tinha chamado de novo. Exatamente cinco anos antes, o primeiro telefonema de Carlos Queiroz a convocá-lo para a estreia também se tinha perdido. Se o timing de Edinho com as convocatórias tem sido atribulado, o momento em que tudo aconteceu agora encontrou-o no ponto certo, à hora certa. Há um mês estava sem espaço em Braga, hoje marca golos a um ritmo impressionante na Turquia e entrou na última lista de Paulo Bento antes da escolha final dos 23 para o Mundial. Frente aos Camarões saiu do banco ao intervalo, marcou um golo e, no meio de um poço de interrogações em torno dos pontas de lança da seleção nacional, aí está ele como candidato a um bilhete para o Brasil.

Leiria foi a sua sexta internacionalização, quase quatro anos e meio depois da última. E assinalou o seu terceiro golo com a camisola das quinas, um registo notável.

Edinho, agora com 31 anos, andou muito para chegar de novo à seleção. E mudou muito de ares. No início de fevereiro deixou o Sp. Braga, onde tinha regressado no defeso, e rumou à Turquia, para jogar no Kayseri Erciyesspor. Foi à procura de jogar mais, sempre de olho no regresso à seleção. Num mês, marcou seis golos em cinco jogos no seu novo clube. Uma adaptação relâmpago, que lhe valeu esta chamada de Paulo Bento.

Edinho falou com o Maisfutebol sobre este mês de sonho, em que passou de suplente em Braga a opção para a Seleção Nacional. «É um bom momento, talvez o melhor momento da minha carreira. Ter vindo para cá foi a melhor opção que tomei», diz: «Tinha este sonho de regressar à seleção. Sabia que só jogando e mostrando que tenho condições podia acontecer.»

«A minha primeira intenção não era sair do país no início da época, foi por isso que fui para Braga», prossegue. Mas as coisas não correram bem neste regresso ao clube que já tinha representado no início da sua carreira. Edinho começou por ser opção de Jesualdo Ferreira, mas com os resultados a não aparecerem acabou relegado para segundo plano. A tentar explicar o que correu mal, fala de várias razões e não esconde alguma amargura com o treinador que entretanto também já não está no clube.

«Havia muitos jogadores novos, a adaptar-se, a equipa ainda não estava rotinada. Quando a equipa começou a carburar não fui opção. Falava com o mister, ele dizia que eu trabalhava bem, mas os outros tinham margem de erro e eu não. Achei que não estava a ser correto comigo», diz: «O mister já tinha mostrado que não contava comigo, chegou a pôr o Pardo na posição de avançado.»

O último ano é um bom retrato do que tem sido a carreira de Edinho, um percurso que passou por muitos clubes e quatro campeonatos diferentes e que o colocou na órbita da seleção sem nunca ter passado por um dos grandes. Terminou a temporada passada na Académica, onde esteve ano e meio cedido pelo Málaga. Em Coimbra despediu-se com 13 golos marcados na Liga, 18 em todas as competições. O seu vínculo ao clube espanhol terminou no final da época e, depois de alguma indefinição, assinou pelo Sp. Braga.

«Não dá aqui, tem que dar noutro lado»

Nascido em Aveiro, filho do antigo jogador Arnaldo Silva, Edinho começou a jogar na margem sul do Tejo. Almada, depois Barreirense, antes de assinar pelo Sp. Braga. Depois de chegar à equipa principal do clube minhoto, seguiram-se duas épocas consecutivas de empréstimo, primeiro ao P. Ferreira, a seguir ao Gil Vicente. Em 2007/08 rumou ao V. Setúbal e, depois de uma boa primeira metade de época, mudou-se para o AEK Atenas. Primeiro por empréstimo, depois em definitivo. Estava na Grécia quando chegou pela primeira vez à seleção sub-21 e também quando Carlos Queiroz o chamou à seleção AA.

Em 2009/10 assinou pelo Málaga. Jogou a primeira metade da época em Espanha, antes de nova saída para a Grécia, agora para o PAOK, por empréstimo. Voltou ao clube espanhol na época seguinte, com Jesualdo Ferreira a treinador, mas saiu de novo em janeiro, de volta a Portugal, para o Marítimo. Seguiu-se a Académica e então de novo Braga.

Edinho explica assim esta carreira feita de tantas mudanças: «Nunca fui de me acomodar nem tive medo de enfrentar novos desafios. Não dá aqui, tem que dar noutro lado. Jamais me deixarei abater por alguns insucessos. Não tem sido fácil, mas é como muitas vezes me diz um grande amigo de Braga, Deus dá as maiores batalhas aos melhores guerreiros.»

«Na minha carreira tenho batalhado muito. Saiu-me do corpo, mas olho com satisfação para o que consegui», insiste, enquanto conta que o comboio dos «grandes» portugueses chegou a passar perto. «O Benfica foi hipótese na altura do José Antonio Camacho, estava bem encaminhado, mas ele acabou por sair e não se proporcionou. Este ano tinha a possibilidade do Sporting, quando não se sabia quem era o treinador, mas não aconteceu. Optei pelo Braga, é um clube que eu amo e era meu desejo e da minha família voltar para casa..»

Edinho diz que não muda por mudar: «A minha ambição é sempre dar o máximo de mim, conseguir mais e mais. Se estiver bem num clube quero melhorar nesse clube.»

Um mês, cinco jogos, seis golos na Turquia

Não estava bem em Braga e saiu. A opção foi o Kaisery Erciyesspor, então último classificado do campeonato turco, por empréstimo até ao final da época. O clube mudou de treinador em dezembro, na reabertura de mercado foi buscar vários jogadores e tem vindo a recuperar. Desde o ínicio de fevereiro ganhou quatro jogos e empatou um, nesta altura deixou a lanterna vermelha.

Edinho tem sido fundamental na recuperação, já é o melhor marcador da equipa. A adaptação a um país e a um futebol diferente não foi problema, diz. «É uma cultura diferente, um país muito conservador, mas o ambiente no clube é muito familiar. Acolheram-me muito bem, e as coisas estão a resultar», conta. Mesmo sem portugueses para facilitar a adaptação, encontrou pontes: «Os que me estão mais próximos são o Pape Diakhité (defesa senegalês), que jogava no Granada e eu já conhecia, o central Kader Mangané. São africanos e eu também falo francês. Mas todos me têm ajudado.»

Para já, a família ficou em Portugal. Foi de onde ligou insistentemente a esposa no dia da convocatória, depois de ter ouvido o nome de Edinho em direto na televisão. O avançado sorri ao contar a história, ele que em março de 2009, quando foi chamado pela primeira vez por Carlos Queiroz, só soube depois de os jornalistas terem dado a notícia, porque tinha saído de casa para comprar leite em pó para o filho : «Desta vez estava no treino. Quando acabou tinha 12 chamadas da minha esposa. Sabia que ia sair a convocatória, mas naquela altura não associei. A primeira coisa que pensei é que se passava alguma coisa com o meu filho na escola. Ela está disse-me toda emocionada que tinha sido convocado. Primeiro até fiquei um bocado chateado com ela, perguntei porque é que não tinha mandado mensagem, que tinha ficado preocupado. Depois é que comecei a cair em mim.»

Com Carlos Queiroz Edinho foi utilizado em cinco jogos, três dos quais na qualificação para o Mundial 2010. A última vez foi em novembro de 2009. Depois disso, com uma lesão pelo meio quando estava no PAOK, ficou fora das escolhas para a África do Sul.

Não voltou à seleção, até agora. Mas nunca deixou de esperar, até porque ao longo deste tempo continuou de forma regular sob observação de Paulo Bento: «Tinha sempre a esperança. Estava sempre pré-convocado, era o motivo da minha esperança. Sempre confiei no meu trabalho e no meu valor. Coincidiu com um período em que o Hélder Postiga, o Hugo Almeida, o Eder, o Nélson Oliveira estavam num bom momento, dificultou a que fosse chamado. Mas sabia que o Paulo Bento estava atento. Sabia que se estivesse bem e a fazer golos tinha hipóteses.»

Agora, com Hélder Postiga lesionado e Hugo Almeida limitado (acabou mesmo por ser dispensado), Paulo Bento voltou a chamá-lo. Na concentração, o selecionador não lhe deu qualquer indicação especial. «Deu-me as boas vindas, perguntou como estava, como estavam a correr as coisas.»

Passou muito tempo desde a última vez, mas Edinho não se sentiu estranho no grupo, longe disso. «Já conhecia o grupo, já conhecia quase todos. Tirando o Neto e o William Carvalho, não estou a ver ninguém que não conhecesse. Vamos jogando uns contra os outros e vai ficando aquela amizade.»

No dia do jogo, Paulo Bento começou por testar um sistema tático alternativo, sem um ponta de lança de raíz. Na segunda parte voltou ao esquema habitual e Edinho entrou, como referência de ataque. Portugal construiu a goleada nesse período e o avançado marcou o 4-1, na recarga a um primeiro remate de Cristiano Ronaldo.

No final o capitão de Portugal, que nesse jogo se tornou o melhor marcador de sempre da Seleção Nacional, deu-lhe os parabéns. O que Cristiano fez, do ponto de vista de um ponta de lança, é ainda mais notável. «O Cristiano mais uma vez provou que é um jogador de exceção, uma pessoa fantástica. Tenho-o como exemplo. Deu-me os parabéns. Dou-me muito bem com ele. E com o Raul, o Pepe, o Coentrão. Não tenho dúvidas que ficaram contentes por eu ter voltado.»

Estrela no Youtube, e aquele pormenor «não foi sem querer»

No Portugal-Camarões Edinho também teve um pormenor técnico que chegou ao Youtube e correu mundo nos dias seguintes, em muitos sites internacionais e nas redes sociais: receção de costas com um calcanhar e um toque com o outro, a fazer a bola passar sobre o corpo para a apanhar mais à frente.

Este vídeo já tem mais de 200 mil visualizações:

https://www.youtube.com/watch?v=JAxp4fn8INc

Edinho acompanhou a repercussão que teve esse momento. E sorri: «Toda a gente diz que foi sorte, que fiz ao calhas, mas se virem bem, eu estou sempre a olhar para a bola. Queria mesmo fazer aquilo.» Até deixa uma promessa: «Vou fazer outra vez para verem que não foi por acaso.»

Saiu pouco depois, a seguir a uma pancada que levou o médico da seleção a recomendar que deixasse o campo, por precaução. «Lesionei-me no lance seguinte, ia tentar o chapéu, era a cereja no topo do bolo.»

Faltam dois meses para a convocatória final de Paulo Bento. Edinho sonha, mas não quer fazer contas às suas hipóteses. «Tenho que continuar a trabalhar da mesma forma. Sei que os meus colegas também querem o mesmo. Todos estão a trabalhar para o mesmo objetivo», diz, notando que, mesmo que falhem algumas opções habituais, não está sozinho na corrida: «Há mais pontas de lança. O que eu tenho de fazer é manter o meu trabalho.»

MAIS FUTEBOL

brigada da relote


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JotaCC

Sasso é baixa para Coimbra

O central francês está lesionado e junta-se a Alan, Éder e Rafa nas ausências de vulto no jogo desta sexta-feira, em Coimbra. No treino desta quinta esteve o presidente António Salvador
Com uma contusão óssea no pé esquerdo, Sasso não irá viajar com os colegas para Coimbra onde, esta sexta-feira, o Braga vai defrontar a Académica.

Para além do central francês, de 23 anos, Alan, Éder e Rafa são, igualmente, baixas certas para o treinador Jorge Paixão, que voltou a recrutar jovens à equipa B: os extremos Piqueti e Erivaldo foram a novidade no treino desta quinta-feira de manhã, em Braga, tal como Núrio, que voltou a trabalhar com os mais velhos.

O treino foi presenciado ao mais alto nível: pelo presidente António salvador pelo CEO para o futebol, Pedro Pereira.

O JOGO

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Sasso falha Académica

O defesa Sasso está lesionado e não poderá ajudar o SC Braga na partida, de sexta-feira, frente à Académica, em jogo da 23.ª jornada da Liga portuguesa.

Sasso apresenta uma contusão óssea no pé esquerdo é a mais recente baixa para o treinador Jorge Paixão.

O extremo Alan continua em tratamento e também ficará de fora.

Rafa e Éder prosseguem a recuperar das respetivas lesões e não são opção.

O técnico Jorge Paixão, às 12.30 horas, irá marcar presença na conferência de Imprensa.

A BOLA

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O verdadeiro teste ao visitante insípido
LUTA PELA EUROPA PASSA POR VOLTAR A GANHAR FORA


A condição do Sp. Braga como visitante esta época não tem tido mesmo graça. É quase sem sabor e pouco atrativa, mas esta nova paixão em redor da equipa pode trazer novidades neste capítulo e, ainda por cima, numa fase em que os minhotos jogam duas vezes consecutivas fora de casa. Depois daquele que é o verdadeiro e talvez último teste ao visitante insípido, já amanhã em Coimbra, segue-se a visita a Vila do Conde, onde os bracarenses vão voltar para discutir a passagem à final do Jamor.

RECORD

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Grandes são mais mandões

Entre 1995 e 2013 passaram pelo primeiro escalão 38 equipas, mas só cinco delas estiveram nas 18 épocas, entre elas os três grandes. Os números provam que Sporting (57,3 por cento), Benfica (56,4) e FC Porto (55,8) tiraram bons proveitos do fator casa, mas o Braga supera o trio, acima dos 63 por cento de vitórias em casa. Curiosamente, nas épocas que passou na I Liga, o Campomaiorense teve uma impressionante média de vitórias no seu campo: 75,9 por cento.

O JOGO

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«Académica é candidata á Europa» - Jorge Paixão

Há quase 11 anos que o SC Braga não perde na casa da Académica (10 jogos, cinco vitórias, cinco empates) e a última vez que foi derrotado pelos estudantes até foi no Estádio... Sérgio Conceição, em Taveiro.

Na projeção do desafio de Coimbra, Jorge Paixão manifestou o desejo de manter a tradição: «Esperamos dar continuidade a esses resultados positivos que temos obtido em Coimbra. É um jogo difícil, com um candidato à Europa, que o é neste momento pois está posicionado para chegar a esses lugares. Estamos concentrados no jogo e com vontade de ganhar. Em caso de vitória deixamos a Académica a cinco pontos, é desta forma que vamos abordar o jogo.»

Além de Sasso, o capitão Alan é baixa para o jogo. Paixão está tranquilo: «Os jogadores para mim são todos importantes. Os do plantel principal, e também dos bês. Não entendo uma equipa num jogador mas como um núcleo de jogadores. Lamentavelmente, o Alan não pode jogar, mas isso é uma oportunidade para outro atleta aparecer. Quem entrar vai dar o seu melhor.»

Satisfeito com a forma como frente ao Nacional a equipa «assimilou em pouco tempo o 4x4x2» que introduziu depois da lesão de Rafa, Jorge Paixão não garantiu que será o argentino Battaglia quem irá render Alan. «Durante o jogo com o Nacional foi o Battaglia, mas este é outro jogo, outra estratégia.»

Um dado é certo: «Para ganhar à Académica é preciso o Braga estar forte e fazer aquilo que tem feito desde que aqui cheguei, ou seja, jogar nos limites.»

A convocatória é anunciada à tarde, mas o treinador deixou a garantia de que serão chamados «jogadores da equipa B».

A BOLA

brigada da relote

Jorge Paixão: «Estamos motivados e comprometidos»
QUER MANTER REGISTO POSITIVO FRENTE À ACADÉMICA


A história sopra a favor do Sp. Braga frente à Académica e Jorge Paixão recordou-o esta quinta-feira. Em conferência de imprensa de antevisão ao encontro com a equipa de Coimbra, jogo agendado para as 20 horas de sexta-feira, o técnico dos bracarenses fez questão de sublinhar que a sua equipa já não perde em Coimbra há 10 anos.

"É um facto histórico interessante. Queremos dar continuidade a estes resultados positivos em Coimbra, mas penso que vai ser um jogo tremendamente difícil porque a Académica também é candidata à Europa. Pode não assumir isso, mas é uma equipa posicionada nessa luta e está a 2 pontos do Sp. Braga", revelou o treinador dos arsenalistas.

E prosseguiu: "Estamos motivados e comprometidos para sair de lá com uma vitória, aumentando a vantagem que temos e é dessa forma que encaramos o jogo. Para ganharmos teremos de ser muito fortes e jogar no limite. Se jogarmos no limite estaremos muito mais próximos de poder ganhar."

Para o jogo desta sexta-feira Jorge Paixão não poderá contar com Alan, Éder, Rafa e Sasso (lesionados).

RECORD

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BRAGA
Jorge Paixão: "Estamos motivadios para vencer a Académica"
Treinador do Braga só pensa na vitória em Coimbra para consolidar a vantagem pontual face à equipa de Sérgio Conceição

Braga não perde em Coimbra há 11 anos:


"Esperamos dar continuidade aos resultados positivos em Coimbra. Será um jogo difícil contra um candidato à Europa, pois está bem posicionado. Estamos muito compenetrados e motivados e queremos vencer. Se ganharmos, deixamos um adversário direto a cinco pontos de nós".

Ausências de Alan e Rafa:

"Todos os jogadores são importantes neste plantel, incluindo os da equipa B. O Battaglia já entrou com o Nacional. Se vai jogar ou não, amanhã saberão..."

Vingar a derrota sofrida na primeira volta:

"No futebol não existem coisas como revanches. Este será um jogo importante para nós, pois queremos aumentar a vantagem sobre a Académica"

Sistema 4X4X2:

"É para manter, pois agradou-me a forma como a equipa se comportou, percebendo as minhas ideias. Temos jogadores de qualidade que entendem aquilo que se pretende".

Eventuais mudanças na equipa:

"Tenho assistido a jogos da equipa B, porque isto é só um clube. Os da equipa principal que jogarem pela B não podem entender isso como um castigo".

O JOGO

brigada da relote

BRAGA
Paixão vê na Académica um "candidato à Europa"
O treinador dos minhotos quer manter distâncias para os estudantes mantendo a tradição. O Braga não perde há 10 jogos em Coimbra


O treinador dos bracarenses, que não perdem em Coimbra há 10 jogos, espera "dar continuidade a esses resultados positivos que temos obtido. É um jogo difícil, com um candidato à Europa, que o é neste momento pois está posicionado para chegar a esses lugares. Estamos concentrados no jogo e com vontade de ganhar. Em caso de vitória deixamos a Académica a cinco pontos, é desta forma que vamos abordar o jogo".

"Para ganhar à Académica é preciso o Braga estar forte e fazer aquilo que tem feito desde que aqui cheguei, ou seja, jogar nos limites", sustenta Jorge Paixão.

Sem Alan e Sasso para abordar este jogo, Paixão garante que todos os jogadores "são importantes. Os do plantel principal, e também dos bês. Lamentavelmente, o Alan não pode jogar, mas isso é uma oportunidade para outro atleta aparecer. Quem entrar vai dar o seu melhor".

O Académica-Braga joga-se amanhã às 20h, em Coimbra.

RR

brigada da relote

Jorge Paixão quer Braga a jogar nos limites para ganhar em Coimbra

Jorge Paixão disse hoje que para ganhar em Coimbra à Académica, sexta-feira, em jogo da 23ª jornada da I Liga de futebol, o Sporting de Braga terá que "jogar nos limites".

O treinador dos minhotos está à espera de uma Académica a jogar "mais em espera e em transição", pois "essa é a sua identidade", mas considera que é uma equipa "forte, que tem feito um excelente campeonato e tem um treinador de qualidade".

"Para ganharmos, temos que ser uma equipa muito forte e, principalmente, fazer aquilo que tem feito desde que aqui cheguei: jogar nos limites. Se assim for, estaremos muito mais próximos de poder ganhar e essa é a nossa intenção", disse.

O técnico quer "dar continuidade" aos bons resultados que os minhotos têm obtido em Coimbra nos últimos anos, perante um adversário que considerou como um candidato à Europa.

Em caso de derrota, os bracarenses são ultrapassados pela Académica na tabela classificativa, mas se ganharem "cavam" um fosso de cinco pontos de distância e é dessa forma que vão encarar o jogo, garantiu Jorge Paixão.

O técnico não vai poder contar com Alan e Sasso, os mais recentes lesionados (além de Rafa e Éder), mas, seguindo a máxima que "todos os jogadores são importantes", desvalorizou essas baixas, notando serem oportunidades para outros atletas, nomeadamente da equipa B.

"Não entendo uma equipa em torno de um jogador, mas de um núcleo de jogadores", detalhou, não querendo avançar com o substituto do experiente capitão Alan.

Na primeira volta, a Académica venceu em Braga (1-0), mas o treinador recusa qualquer ideia de vingança: "Isso não existe em futebol, só para a imprensa ou para os adeptos, para os jogadores não".

Diante do Nacional (vitória por 2-1), Jorge Paixão alterou o sistema de jogo do Sporting de Braga, colocando a equipa a jogar num 4x4x2 em losango, como explicou no final dessa partida.

"O sistema agradou-me, os jogadores interpretaram muito bem o que eu queria. Se é para manter? Não é preciso fazer muitas conta de cabeça para saber tendo em conta os jogadores disponíveis", disse.

O jogo entre Braga, sexto classificado, com 30 pontos, e Académica, nono, com 28, está agendado para as 20:00 de sexta-feira, no Estádio Cidade de Coimbra, e será arbitrado por Marco Ferreira, da Madeira.

LUSA

brigada da relote

Jorge Paixão: «Para ganhar temos que jogar nos limites»
Técnico arsenalista confirma ausência de Alan e de Sasso


Jorge Paixão pretende dar seguimento ao triunfo alcançado pelo Sp. Braga diante do Nacional da Madeira. O treinador dos Guerreiros do Minho espera que os seus jogadores joguem nos limites para vencer em Coimbra uma a Académica que está apenas a dois pontos de distância dos minhotos.

«Para ganharmos, temos que ser uma equipa muito forte e, principalmente, fazer aquilo que temos feito desde que aqui cheguei: jogar nos limites. Se assim for, estaremos muito mais próximos de poder ganhar e essa é a nossa intenção», afirmou Jorge Paixão na sala de imprensa do Estádio Municipal de Braga.

O treinador do Sp. Braga espera uma Académica forte e talhada para jogar em transições rápidas: «Será uma Académica mais em espera e em transição, porque essa é a sua identidade. Trata-se de uma equipa forte, que tem feito um excelente campeonato e tem um treinador de qualidade».

Alan não se treinou durante a semana e Jorge Paixão confirmou que o capitão é baixa para o jogo da 23ª jornada. O treinador desvaloriza a ausência de Alan dizendo que todos os jogadores são importantes: «Não entendo uma equipa em torno de um jogador, mas sim de um núcleo de jogadores». Para além de Alan, Jorge Paixão confirmou também a indisponibilidade de Sasso, devido a problemas físicos.

Também em virtude da ausência de Alan, que limita as opções do técnico no que ao ataque diz respeito, o sistema tático adotado no jogo com o Nacional (4x4x2) é para manter: «O sistema agradou-me, os jogadores interpretaram muito bem o que eu queria. Se é para manter? Não é preciso fazer muitas conta de cabeça para saber tendo em conta os jogadores disponíveis».

O Sp. Braga joga amanhã, sexta-feira, em Coimbra diante da Académica. O jogo, que está agendado para as 20horas, abre a 23ª jornada do campeonato.

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JotaCC

"Braga tem de jogar nos limites"
Treinador do SC Braga quer ver equipa a jogar nos limites para ganhar em Coimbra.

Jorge Paixão disse hoje que para ganhar em Coimbra à Académica, sexta-feira, em jogo da 23ª jornada da I Liga de futebol, o Sporting de Braga terá que "jogar nos limites".

O treinador dos minhotos está à espera de uma Académica a jogar "mais em espera e em transição", pois "essa é a sua identidade", mas considera que é uma equipa "forte, que tem feito um excelente campeonato e tem um treinador de qualidade".

"Para ganharmos, temos que ser uma equipa muito forte e, principalmente, fazer aquilo que tem feito desde que aqui cheguei: jogar nos limites. Se assim for, estaremos muito mais próximos de poder ganhar e essa é a nossa intenção", disse.

O técnico quer "dar continuidade" aos bons resultados que os minhotos têm obtido em Coimbra nos últimos anos, perante um adversário que considerou como um candidato à Europa.

Em caso de derrota, os bracarenses são ultrapassados pela Académica na tabela classificativa, mas se ganharem "cavam" um fosso de cinco pontos de distância e é dessa forma que vão encarar o jogo, garantiu Jorge Paixão.

O técnico não vai poder contar com Alan e Sasso, os mais recentes lesionados (além de Rafa e Éder), mas, seguindo a máxima que "todos os jogadores são importantes", desvalorizou essas baixas, notando serem oportunidades para outros atletas, nomeadamente da equipa B.

"Não entendo uma equipa em torno de um jogador, mas de um núcleo de jogadores", detalhou, não querendo avançar com o substituto do experiente capitão Alan.

Na primeira volta, a Académica venceu em Braga (1-0), mas o treinador recusa qualquer ideia de vingança: "Isso não existe em futebol, só para a imprensa ou para os adeptos, para os jogadores não".

Diante do Nacional (vitória por 2-1), Jorge Paixão alterou o sistema de jogo do Sporting de Braga, colocando a equipa a jogar num 4x4x2 em losango, como explicou no final dessa partida.

"O sistema agradou-me, os jogadores interpretaram muito bem o que eu queria. Se é para manter? Não é preciso fazer muitas conta de cabeça para saber tendo em conta os jogadores disponíveis", disse.

O jogo entre Braga, sexto classificado, com 30 pontos, e Académica, nono, com 28, está agendado para as 20:00 de sexta-feira, no Estádio Cidade de Coimbra, e será arbitrado por Marco Ferreira, da Madeira.

SAPO DESPORTO

brigada da relote

Jorge Paixão diz que o Braga tem de jogar nos limites em Coimbra

O Braga tem viajado bem a Coimbra, onde não perde há dez temporadas (cinco empates e cinco vitórias), e o treinador da equipa minhota pretende manter este bom registo estatístico no jogo de abertura da 23.ª jornada da primeira liga de futebol, a disputar amanhã, sexta-feira (20 horas), com a Académica. "Mas, se quisermos ganhar, temos de ser muito fortes, temos de jogar nos limites", avisa Jorge Paixão.

Sexto classificado, a quatro pontos do Nacional, que ocupa a última vaga (quinto lugar) de apuramento para a Liga Europa, o Braga entrará no Calhabé com duas unidades de avanço sobre a Académica, nona classificada, que também tem aspirações de qualificação para a prova da UEFA.

E se está à mão de semear da Briosa, o treinador do Braga, prefere ver "as coisas noutra perspectiva": "Prefiro ver e todos nós vemos que,em caso de vitória, deixaremos um concorrente direto a cinco pontos", observa Jorge Paixão.

O discurso do treinador do Braga nem sequer é perturbado pela ausência de jogadores influentes no esquema ofensivo, como Rafa e Alan, que estão lesionados. "É a oportunidades para outros jogadores", diz Paixão. O treinador lamenta as lesões mas logo emenda: "Entendo uma equipa como um núcleo de jogadores".

"Os jogadores, para mim, são todos importantes. Temos um plantel com 50 elementos, incluindo a equipa B e temos sempre boas alternativas. O importante, repito, é jogar nos limites. Temos de ser muito fortes, pois só assim poderemos ganhar a uma boa equipa como é a da Académica".

Um das alternativas imediatas é o médio argentino Battaglia, que jogou o último Mundial sub-20 nas alas e que poderá ser lançado a extremo em Coimbra. Jorge Paixão não se impacienta: "Amanhã [sexta-feira] já verão. Vamos jogar em 4-4-2", diz o treinador do Braga.

A equipa minhota parte para Coimbra após o almoço e pernoitará nas margens do Mondego. A lista de jogadores convocados será divulgada durante a tarde. De fora ficará a mais recente baixa: o defesa central francês lesionou-se no pé esquerdo e está de baixa, tal como Rafa, Alan e Éder.

JN

JotaCC

Jorge Paixão rende-se ao losango em Braga
Face à onda de lesões e ao rendimento mostrado no triunfo frente ao Nacional (2-1), Jorge Paixão admite que o Sporting de Braga vai continuar a jogar em 4x4x2.

Jorge Paixão disse nesta quinta-feira que para ganhar em Coimbra à Académica, na sexta-feira, em jogo da 23.ª jornada da I Liga, o Sporting de Braga terá que "jogar nos limites".
O treinador dos minhotos está à espera de uma Académica a jogar "mais em espera e em transição", pois "essa é a sua identidade", mas considera que é uma equipa "forte, que tem feito um excelente campeonato e tem um treinador de qualidade".
"Para ganharmos, temos que ser uma equipa muito forte e, principalmente, fazer aquilo que tem feito desde que aqui cheguei: jogar nos limites. Se assim for, estaremos muito mais próximos de poder ganhar e essa é a nossa intenção", disse.
O técnico quer "dar continuidade" aos bons resultados que os minhotos têm obtido em Coimbra nos últimos anos, perante um adversário que considerou como um candidato à Europa. 
Em caso de derrota, os bracarenses são ultrapassados pela Académica na tabela classificativa, mas se ganharem "cavam" um fosso de cinco pontos de distância e é dessa forma que vão encarar o jogo, garantiu Jorge Paixão.
O técnico não vai poder contar com Alan e Sasso, os mais recentes lesionados (além de Rafa e Éder), mas, seguindo a máxima que "todos os jogadores são importantes", desvalorizou essas baixas, notando serem oportunidades para outros atletas, nomeadamente da equipa B.
"Não entendo uma equipa em torno de um jogador, mas de um núcleo de jogadores", detalhou, não querendo avançar com o substituto do experiente capitão Alan.
Na primeira volta, a Académica venceu em Braga (1-0), mas o treinador recusa qualquer ideia de vingança: "Isso não existe em futebol, só para a imprensa ou para os adeptos, para os jogadores não".
Diante do Nacional (vitória por 2-1), Jorge Paixão alterou o sistema de jogo do Sporting de Braga, colocando a equipa a jogar num 4x4x2 em losango, como explicou no final dessa partida. 
"O sistema agradou-me, os jogadores interpretaram muito bem o que eu queria. Se é para manter? Não é preciso fazer muitas conta de cabeça para saber tendo em conta os jogadores disponíveis", disse. 
O jogo entre Braga, sexto classificado, com 30 pontos, e Académica, nono, com 28, está agendado para as 20:00 de sexta-feira, no Estádio Cidade de Coimbra, e será arbitrado por Marco Ferreira, da Madeira.

DN