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NOTÍCIAS DO ENORME DO DIA 02/03

Started by Bruno3429, 02 de March de 2014, 06:47

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Bruno3429

Sp. Braga derrotado em Alvalade

Prometedor. Não existem vitórias morais, mas a exibição do Sporting Clube de Braga, ontem, no Estádio de Alvalade, deixa água na boca para o futuro da equipa agora orientada por Jorge Paixão. Os jogadores bracarenses deram uso ao cognome de "Guerreiros" e lutaram até ao fim em busca de um resultado positivo. Não conseguido é verdade, mas que deixa boas indicações para esta nova etapa dos arsenalistas.

A jogar em casa, a equipa orientada por Leonardo Jardim (ex-técnico dos bracarenses) entrou a todo o gás e logo nos instantes iniciais criou muitas dificuldade à linha mais recuada dos minhotos. Carlos Mané e André Carrillo eram, constantemente, setas apontadas à baliza de Eduardo. No entanto e com o passar dos minutos, o Sporting Clube de Braga respondeu à altura e aos 11 minutos Rusescu, pela direita, cruzou para Alan, mas Rui Patrício antecipou-se e afastou o perigo para as redes leoninas. Este foi o primeiro sinal dos bracarenses que pareciam querer crescer no jogo.

Com a partida mais controlada e numa toada de maior equilíbrio, Jorge Paixão mostrava-se muito interventivo na sua estreia, e à passagem do minuto 31, foi Rojo a tirar o golo a Rusescu, já com Rui Patrício fora da jogada. O Sp. Braga ameaçava o primeiro e após duas promissoras tentativas...à terceira foi de vez. Após um centro da direita e depois de uma saída totalmente falhada do guarda-redes titular da selecção nacional, a bola sobrou para Rafa, que liberto de marcação, atirou ao poste...a bola resvalou em Rui Patrício e entrou na baliza dos leões.

Com os bracarenses na frente do marcador e a praticar bom futebol, o Sporting parecia desorientado e sem soluções, no entanto e no último suspiro da primeira parte a equipa da casa esteve muito próxima do empate. Slimani de cabeça proporcionou uma excelente defesa a Eduardo e posteriormente foi Aderlan Santos a salvar, perto da linha de golo, a igualdade.

A segunda parte recomeçou com o Sp. Braga a controlar as acções do encontro, mas foi sobretudo depois das mexidas de Leonardo Jardim que o jogo mudou de figura. Um penalti cometido por Sasso sobre Carlos Mané deu, aos 70 minutos, deu o golo do empate. Jefferson cobrou de maneira perfeita, não dando hipóteses a Eduardo. E foi empolgado com o rumo da partida, que Slimani (74 minutos) fez o 2-1, depois de um remate potente do avançado argelino, que ainda sofreu um desvio de Santos.

Até ao final da partida, Jorge Paixão arriscou tudo, juntando Erick Moreno a Rusescu na frente de ataque e foi a quatro minutos do fim, que Luíz Carlos com um grande pontapé de fora da área, proporcionou a Rui Patrício a intervenção que valeu os três pontos ao Sporting.

Final de jogo e a sensação que merecia bem mais este Sp. de Braga que se apresentou em Alvalade cheio de personalidade e com vontade começar um novo rumo. Os pontos para conseguir esse desidrato não chegaram, mas a manter este registo, novas vitórias estão aí à porta.

Jorge Paixão: "Triste por ter p erdido mas feliz com atitude da equipa"

Interventivo e sempre dentro do jogo, Jorge Paixão cumpriu, ontem, em Alvalade, o sonho de chegar a treinador principal na I Liga. A estreia não foi a desejada, mas o técnico do Sp. Braga saiu de consciência tranquila. "Como disse na antevisão, viemos com uma estratégia para ganhar. Estou triste por ter perdido, mas feliz pela atitude da equipa. Cumprimos o nosso compromisso que era sair daqui com a consciência tranquila que tudo tínhamos feito para ganhar o jogo", afirmou Paixão, no final do encontro, exultando com a exibição dos 'guerreiros' do Minho.

"Fizemos aqui o que não vi, ou vi poucas equipas fazer, que foi jogar olhos nos olhos com o Sporting. Houve períodos do jogo em que o Sporting foi mais forte. Mas em termos de oportunidades eles tiveram oportunidades, como também tivemos as nossas oportunidades, dentro da estratégia definida", referiu.

O Sp. Braga esteve 34 minutos em vantagem em Alvalade e Jorge Paixão já não esperava perder o jogo, mas realçou reacção positiva da equipa aos golos leoninos. "Quando tínhamos o jogo controlado e quando estava previsto que o Sporting começasse a perder algum discernimento naquela fase do jogo em que podíamos explorar mais alguns espaços para podermos fazer o segundo golo, aparece o lance do penálti e o golo do empate, que nos abanou um pouco. Mas voltamos a ter uma boa reacção mesmo depois de sofrer o segundo golo, e tivemos a lutar até ao ultimo minuto pelo resultado".

Com apenas quatro dias de trabalho, já se notaram algumas mudanças em termos tácticos na equipa do Sp. Braga: apenas um trinco e cinco elementos de características ofensivas.
"Se queríamos vencer o jogo e discutir o resultado teríamos que ter gente no último terço do campo e procurar soluções para finalizar e finalizá-las. Quero uma equipa que jogue no campo todo, que seja ambiciosa, e faça o que fez hoje, sair de todos os jogos com a consciência tranquila que tudo fez para ganhar".

"Hoje não fomos felizes, mas tenho a certeza absoluta que vamos ser felizes no futuro. Perdemos o jogo, mas penso que ganhamos uma equipa", ressalvou o novo timoneiro arsenalista.
Com esta derrota, o Sp. Braga volta a tropeçar na corrida pela Europa, mas Paixão não se deixa abater e contra-ataca que "o campeonato continua a ser a prioridade".

"A distância é considerável mas o nosso adversário directo (Nacional) ainda tem que jogar e não ganhou. E na próxima semana vamos tê-lo como adversário e podemos encurtar a distância", analisou o técnico, rejeitando o acesso à Europa, via Taça de Portugal, como tábua de salvação. "A Taça é uma competição à parte, vamos tentar também discuti-la, mas a seu tempo falaremos sobre isso. Agora o campeonato é com a mesma ambição que entrei: é ganhar jogo-a-jogo para conseguirmos o nosso objectivo que é chegarmos às competições europeias", frisou.


Sp. Braga: Uma arte que apaixona
Joana Russo Belo

Primeiro estranha-se, mas depois entranha-se. O ditado popular talvez seja a melhor forma de descrever a recém-criada secção do Sp. Braga. Kickboxing, Boxe e Muay Thai é a mais recente modalidade do clube, que já apaixonou os bracarenses. Uma paixão, dizem os atletas, em jeito de vício, por uma arte marcial cujos benefícios vão bem mais além do primeiro impacto - errado - de um desporto violento.

Sob a alçada do Mestre Zenga - tri-campeão mundial e um dos atletas de renome da modalidade a nível nacional - são já 40 os atletas que dão corpo à nova secção dos guerreiros. E bastam dez minutos de treino para se perceber que, afinal, o kickboxing vai muito além da suposta violência que a modalidade parece impor.

"Esta modalidade é um desporto de combate, uma arte marcial onde se utiliza os braços, as pernas e, em termos de contacto, exige muito contacto, mas só para quem o quer fazer. Há muita gente que pensa que só por vir para cá vai andar à porrada, não é nada disso. Porque temos senhoras e meninas de várias idades. Para desporto de manutenção é excelente, porque envolve todo o tipo de músculos. É muito exigente fisicamente, mas quem treina a sério sente-se compensado. Tenho aqui, por exemplo, um atleta que tinha 112 kg no início, agora tem 92 em quatro meses de treinos. É uma questão de termos a noção onde queremos chegar", explicou Fernando Machado, conhecido no mundo da modalidade como Zenga.

O mestre destaca os benefícios da modalidade e considera que o ser violento "é uma ideia errada": "a violência é sempre subjectiva. Vamos ver, por exemplo, um jogo de futebol, um atleta corre com a bola, o adversário dá-lhe um pontapé e isso é violência. Agora, em cima de um ringue os dois atletas sabem quais são as regras. Os atletas treinam a questão física, a defesa, o ataque, mas sempre de uma maneira controlada.O impacto nos parceiros é sempre controlado. Quem quiser fazer competição exige-se muito mais deles, aí sim, só vai quem quer.

Aqui felizmente nunca ninguém se aleijou. Toda a gente adora os treinos", explicou o coordenador, lembrando que a criação da escola já estava "na minha cabeça há muito", mas só agora se tornou viável através do Sp. Braga. "O facto de estarmos associados a um clube como o Sp. Braga dá essa notoriedade que pretendemos. Os atletas sentem mais vontade de treinar para representar o clube da cidade e o próprio clube é uma estrutura com outros alicerces. Se fosse eu a fundar um clube nunca teria esta abrangência, o que me vai permitir mais tarde ter melhores resultados", sublinhou o antigo atleta do Vitória de Guimarães.

Neste momento, Zenga está apenas a formar atletas, "no entanto, haverá competições brevemente e e stou a pensar levar já dois ou três atletas". "Serão os que se conseguem distinguir no meio deles todos e que poderão já mostrar trabalho. Não digo serem já campeões nacionais, mas com as qualidades que têm são capazes de mostrar que no Sp. Braga existe talento e uma escola com boas fundações", referiu, deixando o convite a quem quiser experimentar a modalidade.

Zenga: Um exemplo de sucesso mundial

Nascido a 19 de Abril de 1983, Fernando 'Zenga' Machado iniciou em 1998 - por mera brincadeira - a prática de Kickboxing. Gostou da actividade e somou no extenso currículo inúmeros títulos, quer a nível individual, quer colectivo. Depois de ter ganho tantos prémios, hoje dedica parte do tempo ao incentivo de jovens. No lote de títulos contabilizam-se: campeão regional (2002 a 2005); campeão nacional de classe C (2000 a 2005); campeão nacional de classe B (2005 a 2009); campeão nacional de classe A (2009 a 2012); campeão ibérico de K1 (2011); campeão europeu de K1 (2008); campeão mundial de K1 (2007); campeão Mundial de Muay Thai (2007); atleta do ano (2007/08) e 2009; campeão mundial de Classe A (2009); vencedor de inúmeros torneios internacionais, somando 85 lutas, 75 vitórias, 7 derrotas e 3 empates.

Paulinho: "Ajuda a controlar o estado de ansiedade"

A modalidade é ainda recente, mas são já 40 os atletas que fazem parte da secção de Kickboxing, Boxe e Muay Thai do Sporting de Braga. Um deles é Paulinho, o responsável pela claque 'Bracara Legion'.

"Já praticava kickboxing há quase dois anos com o Zenga e agora passámos todos para o Sp. Braga. É uma ideia errada as pessoas pensarem que é um desporto violento. À primeira vista parece violento, mas é um desporto onde existe muita camaradagem, muita entre-ajuda, é um desporto que queima muitas calorias e ajuda a controlar o estado de ansiedade. Quem pensa ser violento, aqui consegue controlar-se e valorizar os outros, porque há muita gente aqui que são bons atletas e, por vezes, lá fora, no dia-a-dia, ninguém dá nada por eles e são 'prós' nesta arte", explicou.

Elogiando a decisão do clube arsenalista em criar a secção de artes marciais, Paulinho é claro: "O Sp. Braga é um clube em crescimento, todas as modalidades são bem-vindas e esta atrai muita gente. As artes marciais são muito conhecidas e o Sp. Braga fez muito bem em apostar neste tipo de modalidade. Os sócios podem vir ajudar e trazer títulos para o clube".
Ganhar um título ao serviço do "clube do coração" é um dos sonhos que alimenta Paulinho, apesar dos já 28 anos e de ser "difícil e complidado", contudo, refere "gostava de um dia competir pelo meu clube".

Correio do Minho

Bruno3429

Muita Paixão no banco
Técnico bracarense faz lembrar Jorge Jesus

Estreou-se no banco para render Jesualdo Ferreira e não há dúvida que o novo técnico dos minhotos fez jus ao nome, revelando enorme Paixão e fazendo lembrar Jorge Jesus nos jogos do Benfica.

Jorge Paixão vive os jogos intensamente e raramente se mantém na sua área de jurisdição. De início, foi possível notar que gosta de ver os jogo ao nível da relva. Manteve-se de cócoras durante os instantes iniciais. Depois, com o decorrer do jogo, levantou-se, correu de um lado para o outro em ações ininterruptas, gesticulando sempre. Deu espetáculo.

Nos golos, festejou o da sua equipa e, mal sofreu o golo de penálti, não perdeu tempo a incentivar os seus jogadores. Pelo que se viu, não vai deixar o Sp. Braga baixar os braços durante este campeonato.

Record

Coelho SCB

«Objetivo é chegar às competições europeias» - Jorge Paixão

A derrota com o Sporting, por 1-2, não abala as esperanças do treinador do SC Braga, Jorge Paixão, que continua a ter as metas bem definidas.

«O nosso objetivo é ganhar jogo a jogo. O campeonato continua e a nossa meta é chegar às competições europeias», disse Jorge Paixão em declarações à Sport Tv.

«Quero uma equipa que ocupe o campo todo e que o deixe com a consciência de que tudo fez para ganhar», explicou Jorge Paixão, que se estreou ao leme dos arsenalistas.




«Jogámos olhos nos olhos com o Sporting» - Jorge Paixão

Triste com o resultado mas feliz com a atitude da equipa. O treinador do SC Braga, Jorge Paixão, estreou-se na Liga com uma derrota por 1-2 com o Sporting.

«Vínhamos com uma estratégia para ganhar. Estou triste por termos perdido mas feliz pela atitude da equipa», assumiu o treinador no final da partida, em declarações à Sport Tv.

«Jogámos olhos nos olhos com o Sporting», destacou o treinador, que considera que a grande penalidade convertida por Jefferson abalou a equipa: «Quando o jogo nos pareceu controlado acontece o penalty, que nos abanou um pouco. Ainda assim, apesar da nossa reação, sofremos o segundo golo.»


«Não tivemos a sorte que queríamos» - Rafa

Rafa aplaude a exibição do SC Braga em Alvalade e não dúvida que, a jogar desta forma, a equipa minhota vai regressar às vitórias (não vence desde a jornada 18) e subir na classificação da Liga.

«Estivemos muito bem, soubemos fazer tudo para ganhar mas não tivemos a sorte que queríamos. Trabalhámos forte e sabemos que isso vai ser recompensado no próximo jogo», afiançou o médio, em declarações à Sport TV.

Sobre a chegada de Jorge Paixão: «A opinião é boa. O mister veio incutir espírito de grupo e mostrar que temos uma boa equipa».

Novidade na convocatória de Paulo Bento para o particular com os Camarões, Rafa diz ser motivo de «muito orgulho» representar a Seleção Nacional.

«O mais importante é o que fazemos na equipa e a minha equipa ajuda-me a chegar onde estou. O que vem depois é sempre um acréscimo ao trabalho. Mundial? Todos os jogadores têm esse sonho. Vou trabalhar», atirou.

Abola.pt
#VãoTerDeContarConnosco
#BragaoléAndFriends

Coelho SCB

"Seremos felizes no futuro"

Jorge Paixão, treinador do Braga, sublinhou que embora tenha perdido em Alvalade considerou que ganhou "uma equipa"
Jorge Paixão estreou-se na I Liga com uma derrota, depois de ter estado a ganhar por 1-0.

Sobre o jogo e a atitude da equipa na sua estreia como treinador do Braga

"Vínhamos com uma estratégia para ganhar. Estou triste por ter perdido, mas feliz pela atitude da equipa. Vi poucas equipas fazer o que fizemos aqui em Alvalade: jogar olhos nos olhos com o Sporting, teve oportunidades, mas nós também tivemos. Quando tínhamos o jogo controlado e estava previsto o Sporting perder discernimento, apareceu o penálti e depois sofremos o segundo golo. Voltámos a ter uma boa reação, mas não foi possivel".

Disposição ofensiva da equipa

"Para discutir o resultado tínhamos que ter gente para jogar no último terço e para criar situações de golo. Não fomos felizes, mas tenho a certeza que seremos felizes no futuro. Perdemos o jogo, mas ganhámos uma equipa".



Luta pela Europa

"Objetivo é jogar jogo a jogo. Na próxima jornada podemos encurtar a distância em relação ao nosso adversário direto [Nacional] e portanto o nosso objetivo continua a ser chegar às competições europeias"

Estreia na I Liga como treinador

"Preparei-me há muitos anos para isto. na minha opinião deveria ter chegado mais cedo. Cheguei mais tarde, mas foi bom".


RAFA
"Sorrir para sair desta situação"


Médio do Braga confessou que "todo o jogador sonha" em estar no Mundial do Brasil
Rafa voltou a estar em destaque, ao ter influência no primeiro golo. Fez o remate ao poste que depois Rui Patrício desviou para o fundo da baliza. "A equipa esteve muito bem, viemos aqui para fazer tudo para ganhar. Não tivemos a sorte que queríamos, mas vai ser alterado já no próximo jogo", prometeu, lembrando que o objetivo "é o campeonato e a Taça".

Sobre a chegada de Jorge Paixão para orientar a equipa, afirmou: "Tenho uma opinião boa. Veio incutir espírito de equipa. Como ele disse temos que sorrrir e é isso que tentamos fazer para sair desta situação".

Em relação à chamada de Paulo Bento à Seleção Nacional, referiu: "O mais importante é o que fazemos na equipa. Espero sempre resultados pelo trabalho que faço. Todo o jogador tem esse sonho, vou trabalhar", garantiu.

Ojogo.pt
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JotaCC

COM ALMA PARA ESTAR NA CORRIDA
SEXTA REMONTADA DA ÉPOCA >>O Sporting entrou com tudo para vencer, mas chegou ao intervalo em desvantagem frente a um Braga claramente aquém do seu potencial. Não se rendeu e voltou a dar a volta, reforçando fibra... de candidato

A capacidade de não se deixar abater pelas adversidades, venham elas da valia do adversário – ontem comprovada a espaços, sobretudo por Rafa, Mauro e Rusescu – ou sejam fruto de um golo sofrido às carambolas, como sucedeu, que deixava a equipa a perder ao intervalo, depois de mandar no jogo e ver-se outra vez na contingência de reagir e recuperar de um resultado negativo, voltou a desmentir o discurso oficial em Alvalade, onde se mantém que o Sporting não é candidato. Mesmo sem a clarividência, paciência e eficácia na circulação de bola que caracteriza a matriz da equipa de Jardim, ontem "órfã" de Adrien, os leões tornaram a reagir a um resultado adverso e a arrancar um triunfo que coloca em sentido a concorrência – os candidatos assumidos, Benfica e FC Porto.

O jogo de ontem, mais até do que a estreia de Jorge Paixão ao comando do Braga – em uma semana, pouco mais terá podido fazer do que tentar elevar os níveis de confiança de uma equipa que está nitidamente aquém do potencial dos jogadores de que dispõe –, estava marcado pelas ausências: Joãozinho, Núrio e Custódio, por parte dos visitantes, e Adrien e Montero, do lado dos da casa. Paixão adaptou Baiano à esquerda, colocou Rúben Micael ao lado de Mauro, Pardo à direita, Rafa à esquerda e Alan no apoio a Rusescu; Jardim fez entrar Magrão para o lugar de Adrien. A circulação de bola não foi a habitual entre os leões, mas o esquerdino brasileiro esforçouse por imitar o ausente 23 e fazer forte pressão alta, mal a defesa do Braga procurava começar a jogar. E o jogo foi, acima de tudo, uma sucessão de vagas de entusiasmo e instantes de grande intensidade emotiva que transbordavam da bancada para o relvado, de onde eram suscitadas.
O Sporting entrou dinâmico,agressivo, balanceado no ataque, à procura da vantagem desde o primeiro minuto e, mesmo não cri ando oportunidades claras de golo, fazia rondar o perigo em permanência a baliza de Eduardo. O Braga conseguiu refrear esse primeiro ímpeto dos verdes e brancos, serenou o jogo e ripostou, chegando à vantagem num lance em que Patrício sai em falso e acaba por tropeçar na bola que vinha do poste, disparada por Rafa.

Ainda na primeira parte, o Sporting reagiu e só não chegou ao golo a queimar o intervalo porque Eduardo e Santos salvaram em cima da linha de baliza. Na segunda parte, Jardim adotou o... "plano C" – sem Montero, e com Slimani de início, lançou Heldon, primeiro, e Capel, depois, nas alas, fazendo derivar Carlos Mané, que começara nos flancos, para o apoio pelo corredor central ao camisola 9 – e ganhou o jogo. Primeiro foi Mané, com uma arrancada pelo meio, a ganhar o penálti que Jefferson, na ausência de Adrien e Montero, converteu; depois foi Slimani a confirmar a reviravolta – a sexta na época, depois de Arouca (por duas vezes), Marítimo, Penafiel e Rio Ave terem provado a personalidade com que a jovem equipa de Jardim se bate até ao fim e reverte em triunfos resultados que lhe eram desfavoráveis. E é essa capacidade de não quebrar, essa confiança na força de virar derrotas em vitórias que vai desmentindo os responsáveis leoninos que mantêm o Sporting fora da luta pelo título. A equipa de Jardim está na corrida, voltou a prová-lo uma vez mais, recusando-se a ceder mais do que os pontos já perdidos em casa e arrancando novo triunfo que, mais do que descarregar pressão sobre os rivais da frente, reforça o ânimo dos leões.



Rafa, guerreiro com classe

Eduardo 6 Com inúmeras palmadas, foi sacudindo a pressão do Sporting na primeira parte, que surgiu à base de cruzamentos para a sua pequena área. Na segunda sofreu dois golos, sem responsabilidade.


Dinâmico Rafa, aqui a passar por William Carvalho, mexeu com a manobra ofensiva do Braga

Facilmente batido por Jefferson e Carrillo, não conseguiu impedir os cruzamentos perigosos destes. Depois de ver um amarelo, e já com Capel pela frente, Paixão tirou-o para evitar o segundo.

Santos 4 Foi cometendo deslizes durante a partida, como o escorregão que fez com que aliviasse mal a bola, deixando-a à mercê de Slimani para este dar a volta ao jogo. Antes tinha tirado uma bola na linha e, no ataque, em livre indireto, testara a atenção de Rui Patrício.

Nuno A. Coelho 6 Foi o mais seguro e regular da defesa bracarense. Sem cortes vistosos, mas também sem asneiras comprometedoras...

Baiano 5 Fechou bem o flanco esquerdo da defesa, com cautelas nas subidas para não ser surpreendido pela velocidade de Cédric. Acabou à direita, a anular Capel.

Mauro 6 Concentrado na ocupação de espaços e calmo e seguro nas saídas com bola controlada. Fechou bem as linhas de passe para Slimani e tentou organizar os movimentos coletivos da defesa.

Rúben Micael 5 Foi o apoio de Mauro no centro do terreno, sobretudo para tornar mais eficazes as saídas, sempre com processos simples. O desgaste defensivo passou fatura na segunda parte, acabando o médio por ser substituído demasiado cedo (61'), já sem pernas.

Rafa 7 O talento e a classe já lhe são reconhecidos desde o início da temporada, e ontem juntou-lhes abnegação e inteligência tática. Ainda fez o Braga sonhar com o regresso às vitórias, com um remate ao poste, aos 36', que, com a "ajuda" de Rui Patrício, deixou os visitantes em vantagem.

Alan 5 A missão tática atribuída por Jorge Paixão, de perseguir incansavelmente William Carvalho e marcá- l o de perto para impedir o início da circulação de bola dos leões, manietou o brasileiro, que não teve possibilidade de mostrar a sua explosão e dinamismo. Ficou quase limitado a fazer a diferença nas bolas paradas. De assinalar o facto de ter incomodado Rui Patrício no lance do único golo bracarense.

Pardo 5 Ajudou como pôde o lateral Dabó, mas defender não é claramente a sua praia. Protagonizou um par de incursões nos flancos com perigo antes de ceder a sua vaga; saiu com dores depois de uma queda contra as placas de publicidade.

Rusescu 6 Foi uma autêntica carraça para a defesa leonina, sempre pressionante e a acorrer a todas as bolas. Importante a qualidade de passe para a bola circular no meio campo ofensivo, porém nunca f oi servido em posição de finalização.

Luiz Carlos 5 Entrou para colmatar as debilidades físicas de Rúben Micael e quase marcou num remate de longe (aos 86').

Sasso 2 Decisivo pela negativa ao fazer o penálti que mudou o jogo.

Erick Moreno 3 Cartada para tentar empatar nos minutos finais, sem êxito. Quase nem tocou na bola.



"Ganhámos uma equipa"

Em noite de estreia absoluta na I Liga, Jorge Paixão confia ter agora uma verdadeira equipa em mãos. "Saímos de consciência tranquila, porque fizemos tudo para vencer. Demos tudo, jogámos com ambição, mas não fomos felizes. Perdemos o jogo, mas ganhámos uma equipa", disparou, insistindo que "só faltou mesmo a vitória". "Tínhamos uma estratégia e vínhamos para ganhar. Demonstrámos essa ambição. Tenho visto muitos jogos do Sporting em Alvalade e não me lembro de ter visto uma equipa jogar neste estádio olhos nos olhos como nós fizemos", sustenta.
Garantindo que o golo bracarense "veio premiar a audácia" dos visitantes, "começando a retirar confiança ao Sporting", Paixão recorda que o empate surgiu quando os arsenalistas tinham "o jogo controlado e o adversário começava a mostrar intranquilidade". "Abanámos com o golo do empate, mas depois também fomos um pouco castigados com o segundo, pouco depois", considera, evitando culpar Sasso pela grande penalidade cometida: "É um lance que poderia acontecer com qualquer outro." O técnico viu um Braga "mais intenso do que vinha sendo", apesar de admitir que tal "veio a pesar um pouco fisicamente". "Bem
"Não me lembro dever uma equipa jogar em Alvalade olhos nos olhos preparado para a I Liga", vinca que o "campeonato continua a ser a prioridade para chegar às provas europeias e é por aí que o Braga manterá a ambição", pois "a Taça de Portugal é uma prova diferente".




Eduardo satisfeito com carácter coletivo
NA LUTA >>Guardião acredita na resposta e nos lugares europeus

Foi com confiança na capacidade de a equipa responder à campanha menos conseguida verificada até agora que Eduardo surgiu junto dos jornalistas no final da partida que ditou nova derrota do Braga no campeonato, depois de ter estado em vantagem em Alvalade. "Não foi o resultado que queríamos, precisamos de retomar o caminho das vitórias", começou por referir o guardião dos arsenalistas, para acrescentar: "Aqui, em Alvalade, sabíamos que não ia ser fácil, mas a equipa demonstrou carácter. Demonstrámos que estamos aí para lutar e tudo faremos para dar a volta à situação."
Sobre a estreia do novo técnico, Jorge Paixão, Eduardo declarou. "Chegou e tentou dar confiança à equipa, que é o que nos faltava face aos resultados. Trabalhar muito é a única forma. Tudo faremos para chegar aos lugares europeus, temos de ir jogo a jogo e devolver a confiança aos adeptos. Temos a vontade para dar a volta", assegurou o dono da baliza dos bracarenses.
Sobre a Seleção, Eduardo, que trocou algumas palavras no final do encontro com o companheiro na equipa das Quinas e titular da baliza de Portugal, Rui Patrício, deixou o seu depoimento em duas vertentes – a sua e a da Rafa, convocado para o particular com os Camarões: "Ser titular, cabe ao míster decidir. Eu quero dar o meu melhor, estar lá e contribuir como Paulo Bento entender. Rafa? Que continue a evoluir."



BRAGA PROLONGA INTERVALO

Os jogadores do Braga prolongaram o intervalo durante mais tempo que o habitual, o que motivou uma enorme assobiadela dos adeptos do Sporting. "Pontuais", os jogadores verdes e brancos estiveram em campo dois ou três minutos à espera dos arsenalistas, que, quando entraram no relvado, foram brindados com apupos.



"Fizemos tudo"

A derrota não deixou Rafa desiludido com a prestação do Braga. "Acho que a equipa esteve muito bem. Soubemos vir aqui fazer tudo para ganhar, mas não foi possível", disse o jovem extremo, que revelou boa impressão dos primeiros dias com Jorge Paixão. "O míster veio incutir espírito de equipa e isso é o mais importante para invertemos esta situação." Rafa falou ainda da chamada de Paulo Bento. "É como muito orgulho que represento a Seleção e o Braga. Faço o meu melhor pelo meu clube e é por isso que cheguei onde estou", observou, reconhecendo "o sonho" de representar Portugal no Campeonato do Mundo.



Southampton tirou notas de Rafa

O encontro entre Sporting e Braga, referente à 21ª jornada da Liga, chamou a atenção de vários olheiros, com particular destaque para duas das principais equipas alemãs , o Borússia de Dortmund, finalista vencido da última edição da Liga dos Campeões, e o Schalke 04. Também os milionários franceses do Mónaco se fizeram representar, enquanto os ingleses do Southampton vieram a Lisboa de propósito para ver o médio-ofensivo Rafa em ação. O Liverpool, que conta nos seus quadros com os ex- sportinguistas João Carlos e Tiago Ilori, tirou notas. O Zenit, da Rússia, o Génova, de Itália, e os escoceses do Celtic estiveram presentes no José Alvalade. Entre os emblemas lusos, destaque para o Benfica, que ainda terá de se deslocar a Braga, e ainda Ri o Ave e Belenenses, tal como duas equipas da Liga de Honra: Atlético e Beira-Mar.



Paixão "superstar" ao estilo de Jesus
O almadense avisou que não quer ser comparado com o treinador encarnado, que admira, mas o comportamento no banco é semelhante

Jorge Paixão estreou-se ontem, em Alvalade, como treinador de um clube da I Liga, o Braga, a transpirar emoção. O técnico de 48 anos, com mais de uma dúzia de carreira e natural de Almada, há muito que ambicionava dar o salto para o principal escalão do futebol português, pelo que foi natural o nervosismo. Paixão avisou dias antes da estreia que não quer ser comparado com Jorge Jesus, mas após o seu comportamento no banco de suplentes em Alvalade é impossível não estabelecer um paralelo.
O homem que acaba de trocar o Farense pelo Braga não parou quieto durante todo o jogo, ao estilo do técnico dos encarnados. Expressivo, sempre a gesticular e a dar indicações para dentro de campo, mesmo quando as jogadas decorriam do outro lado do relvado, percorreu a linha lateral à frente do banco de suplentes inúmeras vezes. As situações de jogo levaram-no até a ajoelhar-se ou a sair disparado a correr!
Em resumo, a sua dinâmica e genica junto ao banco foram como um espetáculo à parte, como sucede às vezes com Jorge Jesus – "São diferentes", quis salientar no final da partida o guarda-redes bracarense Eduardo, já treinado pelos dois.
Paixão virou costas ao jogo para se dirigir ao banco de suplentes durante segundos, mas só de cada vez que a garganta secava e ele tinha de ir buscar uma garrafa de água.
"Preparei-me desde há muitos anos para isto. Chego à I Liga um pouco tarde, na minha opinião merecia ter chegado há mais tempo. Sou ambicioso, com muito orgulho cheguei a este grande clube e não quero ficar por aqui. Na I Liga, há outro estatuto, é outro patamar, mas estou preparado, e bem", comentou o próprio Jorge Paixão no final do jogo.
A estreia não correu como desejado, dado que o Sporting de Braga voltou a perder, já não ganha há três jogos e só tem duas vitórias como visitante. Mas Paixão mantém a ambição e a convicção de que vai conseguir recolocar o Braga nos patamares a que habituou os seus adeptos nas últimas épocas.
Curiosamente, apesar de ter estado irrequieto, sempre ativo uns metros à frente do banco, nunca se excedeu na contestação às decisões da arbitragem. Manteve sempre a compostura, embora após o 21, da autoria de Slimani, tenha evidenciado algum desânimo e frustração. Acabou o jogo um pouco mais calmo e não perdeu o sorriso da estreia na sala de Imprensa. Acima de tudo, revelou confiança no futuro.



DABÓ FALHA NACIONAL

Tomás Dabó vai falhar o jogo com o Nacional no próximo sábado. O lateral dos minhotos viu o quinto amarelo e cumpre castigo na 22ª ronda da I Liga. Para a receção aos madeirenses, Jorge Paixão já poderá contar com Custódio e Núrio, suspensos nesta jornada.

O JOGO

JotaCC

RUSESCU PEDIU LUVAS

Não esteve demasiado frio em Lisboa, mas aos 50' Rusescu voltou-se para o banco e pediu luvas. De imediato foram atiradas para o relvado por um adjunto de Jorge Paixão e o avançado romeno agradeceu. No Braga, Santos também joga habitualmente com luvas.



MINHOTOS VISADOS JUVE LEO PROVOCA

Decorria o minuto 81, altura em que o Sporting já tinha operado a reviravolta, quando a claque Juventude Leonina exibiu uma mensagem provocatória para os bracarenses. "E tudo voltou ao normal, nós a lutar pelo título, vocês pela manutenção", pôde ler-se.



PENÁLTI RESOLVEU
Benfica somou segundo triunfo na fase final do campeonato diante de um Braga duro de roer

Moralizada pela passagem aos quartos de final da UEFA Youth League, a equipa de juniores do Benfica encontrou pela frente um Braga muito organizado a defender e que havia vencido o Sporting na segunda jornada da fase final da prov a . Numa primeira parte muito cinzenta, os encarnados tiveram grandes dificuldades para impor o seu jogo, em face da oposição aguerrida dos arsenalistas. A única chance de golo surgiu já perto do intervalo, quando Pedro Rebocho obrigou André a sacudir para canto.
Na segunda parte, o Benfica continuou a controlar a partida, mas sem perturbar a defensiva contrária. Vendo a inoperância ofensiva dos encarnados, o técnico João Tralhão colocou em campo Rochinha – ele que diante do Austria de Viena havia agitado o ataque – e, pouco depois, Nuno Santos e Romário Baldé, dois dos marcadores diante dos austríacos. Com uma frente de ataque renovada, o Benfica foi porfiando, sem acertar na baliza. Em contra ataque o Braga também ameaçou através de Mazala, para uma boa intervenção de Thierry Graça. Porém, ao minuto 78', e após uma boa situação de Gonçalo Guedes num remate ao poste, Rochinha voltou a ser decisivo, sofrendo uma grande penalidade, que Nuno Santos transformou no único golo da partida. Com este triunfo os encarnados assumiram o comando da fase final com sete pontos.

O JOGO

JotaCC

Sporting às cambalhotas mas a perder qualidade
Braga fez um golo com sorte e os leões também tiveram alguma para marcar os seus, mas a equipa de Jardim anda a ' brincar com o fogo' e a mostrar debilidades na construção do jogo

O Sporting voltou a dar a volta a um resultado negativo, mas desta vez apelou mais à sorte do que ao jogo para conseguir segurar os três pontos frente ao Sporting, em Alvalade ( 2- 1). Mas fica o registo de mais uma exibição pobre da equipa de Leonardo Jardim, como tem acontecido nos últimos tempos.
Na primeira parte o Sporting só teve oportunidades depois de estar a perder – só já mesmo nos descontos, antes do intervalo, Slimani podia ter feito melhor na sequência de um canto. Sem Adrien e Montero ( Magrão e Slimani nos seus lugares) a equipa teve outra vez muitas dificuldades em construir lances de golo.
Já o Sp. Braga, a estrear o treinador Jorge Paixão, apresentava- se diferente do que era costume com Jesualdo Ferreira: tinha cinco jogadores de ataque e quando a bola lá chegava a qualidade dos homens mais avançados fazia a diferença. E marcou num lance em que, primeiro, pode ter beneficiado de uma falta de Dabó sobre Carrillo. Depois há uma má saída de Rui Patrício a um cruzamento largo, Rafa remata de primeira, a bola toca em Cédric, vai ao poste, bate no guarda- redes e entra. Às três tabelas, com sorte, mas a punir um Sporting frouxo e a premiar um Braga vivaço.
O leão tem andado a brincar com o fogo e voltou a fazê- lo, porque nem na segunda parte conseguiu criar jogo – deu a volta em lances com sorte sem nunca ter períodos de pressão, sem nunca ter até o controlo do jogo. Marcou num penálti escusado de Sasso a Mané e, depois, num tiro de Slimani que tabelou em Aderlon Santos.
Melhorou um bocadinho quando tirou André Martins – é cada vez mais claro que não tem dimensão para ser o n. º 10, embora possa ser outras coisas. Mas falta mais: Carrillo é sempre meio jogador, Mané não pode sempre a ser o salvador – e ontem sofreu o penalti – e Slimani acabou por resolver o jogo mas ficou a perceber- se melhor porque é, sobretudo, um bom suplente. A defesa também está menos forte e vai valendo William Carvalho, forte e a cobrir todo o campo.

O Braga merecia mais, acabou em cima da área adversária, teve oito cantos ( tantos como o Sporting) e a meio da segunda parte não parecia mais difícil o segundo golo dos forasteiros do que o primeiro da equipa da casa. Foi um bocadinho condicionada pelo árbitro, num cartão amarelo um bocadinho fiscal a Dabó, o que levou Paixão a trocá- lo por Sasso, que foi para lateral- esquerdo e fez o tal penálti decisivo num lance ao qual Mané já nem chegaria.



CIMA

Rafa e Alan Conduziram bem o jogo do Braga, com Micael, fazendo que a equipa jogasse em todo o campo, com coragem, controlando uma partida que, quando o Sporting deu a volta, parecia no bolso. Faltou mais qualquer coisa, apesar daquela reação final de grande força. E Rafa esteve bem no golo ( apesar da sorte), com o remate de primeira.

Slimani O ponta de lança argelino não fez um grande jogo, longe disso, mas fez o golo, outra vez, que valeu os três pontos para o Sporting. Com sorte, mas com mérito também, ele que andou às vezes um pouco ansioso, numa equipa toda ela ansiosa a certa altura e com os defesas a não conseguirem, vezes de mais, parar Pardo, Alan ou Rafa.



BAIXO

Sasso O estreante técnico bracarense Jorge Paixão pensou bem: o jovem Dabó tinha um amarelo, o Sporting colocara Capel para explorar esse facto e o treinador trocou- o pelo defesa francês. Mas, mal entrou, Sasso fez um penálti desnecessário que foi decisivo para a reviravolta. O treinador põe, os jogadores dispõem e a equipa sofre...

DN

JotaCC

Alvalade arrefeceu antes de festejar um triunfo suado frente ao Sp. Braga
Sporting foi para o intervalo a perder, mas voltou determinado a dar a volta e mantém viva a esperança de alcançar o título. Jorge Paixão estreou-se no comando técnico do Sp. Braga com uma derrota

Não foi nada fácil e o Sp. Braga esteve perto de surpreender o Sporting em Alvalade, mas uma segunda parte com raça dos lisboetas acabou por dar a volta a um resultado negativo e manter a equipa na perseguição ao líder Benfica. Mas, antes de festejar, foi preciso sofrer. Os minhotos, determinados em mostrar serviço ao novo técnico, Jorge Paixão, chegaram ao intervalo em vantagem, mas não conseguiram travar a reacção "leonina" no reatamento, que resultou no triunfo por 2-1. Jefferson, de penálti, e Slimani mantiveram a esperança.
Um início e um final de primeira parte determinados não foram suficientes para o Sporting evitar chegar a perder ao final dos primeiros 45'. É que, pelo meio, os minhotos conseguiram sacudir a pressão e empurrar a equipa da casa para o seu meio-campo, até chegarem ao golo, aos 36', num lance infeliz para Rui Patrício, que acabou por protagonizar um autogolo. O público não gostou e assobiou a equipa, que correspondeu com dois golos na segunda metade.
Sem poder contar com Adrien, o "leão" com mais minutos nas pernas nesta temporada, e Montero, ambos castigados, Leonardo Jardim promoveu à titularidade Gerson Magrão e Slimani. A opção pelo médio brasileiro era aquela que menos alterações implicava no meio-campo, mantendo William Carvalho e André Martins nos terrenos habituais. Na frente, o argelino alinhava pela primeira vez a titular sem Montero. A última novidade foi a entrada de Carrillo, deixando Heldon no banco.
A equipa de Alvalade começou por dar a ideia de ter assimilado bem as alterações, entrando pressionante e empurrando o adversário para a sua área nos instantes iniciais. O golo esteve perto, aos 12', não fosse Slimani, bem assistido por Carrillo, ter-se atrapalhado com a bola.
O lance marcou uma mudança no sentido do jogo. Os bracarenses sacudiram a pressão, foram subindo no terreno e crescendo na partida, que ficou mais dividida. Depois de algumas ameaças, a equipa minhota chegou mesmo à vantagem, aos 36'. Na sequência de um arremesso de linha lateral, Rafa rematou, acabando a bola por bater no poste, antes de ressaltar em Rui Patrício e entrar.
Até ao fim do primeiro tempo, os "leões" voltaram a acelerar, rondando o golo em cima do apito do árbitro para o intervalo, com Slimani e Maurício a verem dois remates salvos por Eduardo e Aderlan Santos.
No segundo tempo, já com Heldon e Capel em jogo, a equipa de Alvalade voltou a impor-se. Uma carga desnecessária de Sasso, acabado de entrar na partida, sobre Carlos Mané na área bracarense facilitou o trabalho dos lisboetas, com Jefferson a ser chamado a cobrar o penálti e a empatar o encontro, aos 68'.
E, seis minutos depois, seria Slimani a confirmar a reviravolta, num remate forte, com a bola a bater num adversário e a surpreender Eduardo. Com o jogo aberto, o golo rondou as duas balizas até ao apito final, mas o resultado já não seria alterado.



Positivo/Negativo

Slimani
O argelino clamava por mais oportunidades e o castigo de Montero abriu-lhe a titularidade. Acabou por corresponder e apontou o golo da vitória, o quinto no campeonato.

Leonardo Jardim
Pelo segundo jogo consecutivo, conseguiu motivar os seus jogadores para darem a volta a um resultado negativo. Seis pontos muito suados, que vão mantendo a equipa na luta pelo título. Frente ao Sp. Braga, foi fundamental a sua decisão de passar Carlos Mané para o centro, para perto de Slimani.

Sasso
Instantes depois de entrar para reforçar a defesa, acabou por ser a "arma secreta" para abrir a vitória dos "leões". Um penálti infantil que abalou a equipa.

Carrillo
Alguns bons momentos no primeiro tempo, mas continua muito intermitente.

PUBLICO

JotaCC

Sporting dá a volta e vence Braga (2-1)

O Sporting venceu o Sp. Braga (2-1), em Alvalade, depois de ter estado em desvantagem. Os leões continuam, assim, no segundo lugar da classificação e esperam que o Benfica escorregue no Restelo para confirmarem a aproximação ao topo da Liga. Veja os lances do jogo.
A formação de Jardim até começou o jogo melhor, com lances perigosos a saírem dos pés de Carlos Mané e André Carrillo, nos instantes iniciais. Mas a ameaça verde e branca esfumou-se. O Braga organizou-se e procurou o contra-ataque.
E foi mesmo assim que inaugurou o marcador, com um pouco de sorte à mistura, pois o remate de Rafa bateu no poste e no guarda-redes do Sporting, Rui Patrício, que cometeu o pecado capital de colocar a bola dentro da própria baliza, ao minuto 36.
Já perto do intervalo, Slimani e Maurício desperdiçaram aquele que foi o lance mais escandaloso. Na pequena área, o avançado argelino e o defesa brasileiro não conseguiram superar Eduardo. Mas após o descanso, o leão conseguiu dar a volta ao resultado desfavorável.
Primeiro Sasso fez falta sobre Carlos Mané na área, ao minuto 69, e o árbitro Artur Soares Dias não teve dúvidas em assinalar grande penalidade. Jefferson converteu com sucesso e empatou a partida. E nem foram precisos mais de cinco minutos para Islam Slimani operar a reviravolta, com um remate atabalhoado, já dentro da área, e com Eduardo a ser enganado por um ressalto num defesa minhoto.

Estava feito o resultado final, embora até ao fim ambas equipas tivessem tido oportunidades para fazerem o marcador mexer mais vezes. E, assim, o Braga acabou derrotado na estreia do novo treinador, Jorge Paixão.



TRISTE POR TER PERDIDO MAS FELIZ PELA ATITUDE

JORGE PAIXÃO estreou--se com uma derrota, mas nem por isso deixou de ter motivos de orgulho pelo primeiro jogo na Liga portuguesa. "Vínhamos com uma estratégia para ganhar. Estou triste por ter perdido, mas feliz pela atitude da equipa e saímos daqui de consciência tranquila", afirmou o novo treinador do Braga, destacando: "Vi poucas equipas jogar olhos nos olhos com o Sporting como nós fizemos. Quando tínhamos o jogo mais ou menos controlado e o Sporting começava a perder discernimento, surgiu o lance do penálti e o empate, que nos abalou um pouco".
"Quero uma equipa ambiciosa e tenho a certeza que vamos ser felizes no futuro", acrescentou o novo técnico arsenalista, garantindo que o "campeonato continua a ser a prioridade" e a Taça de Portugal "é uma competição à parte". "Preparei-me há muitos anos para treinar na Liga e esta estreia foi boa", finalizou.


JN

brigada da relote

Alan e Rusescu sozinhos não evitaram a derrota
FORAM OS MELHORES DIANTE DO SPORTING


Alan ainda tentou remar contra a maré, assim como o reforço romeno...

RECORD

brigada da relote

Jorge Paixão e a Liga: «Estou preparado para isto, e bem!»
Técnico diz que até contava chegar mais cedo ao escalão principal


Jorge Paixão considerou que o Sp. Braga já exibiu sinais de evolução em relação aos últimos jogos: «Sim, mas quero ainda melhor. O Sp. Braga foi mais intenso do que vem sendo, entrou a discutir todos os lances,  para ganhar. A questão física pesou em parte, onde eu tinha mais receio era no desgaste psicológico mas isso não aconteceu. Tivemos, sim, algumas condicionante. O Rúben, por exemplo, fez 60 minutos após o regresso, e tive de sacrificá-lo. Chego à I Liga um pouco tarde, embora seja eu a dizê-lo: preparei-me para isto durante mto tempo, sou ambicioso, e não quero ficar por aqui. O futebol é o mesmo em todo o lado. Claro que a I Liga é outro patamar, mas estou preparado para isto, e bem», concluiu.

Eduardo: «Se Jesus e Paixão são iguais? Não, são diferentes»
Guarda-redes do Sp. Braga revela também que ausência de Rui Patrício é mais uma oportunidade para ele na seleção e que espera poder aproveitá-la


Eduardo, guarda-redes do Sporting de Braga, em declarações no final da derrota por 1-2 frente ao Sporting, em Alvalade, comentando a própria derrota, mais uma chamada à seleção nacional e até se é verdade que Jorge Paixão tem semelhanças com Jorge Jesus (conhece os dois):

«Queríamos que o resultado fosse diferente para retomar o caminho das vitórias, que é o que precisamos neste momento. Não é fácil jogar neste campo muito complicado. A equipa demonstrou carácter, demonstrou que está aí e que tudo fará para dar a voltar por cima.

Foi uma semana complicada com a mudança do treinador, o mister entrou com vontade de dar confiança à equipa, é isso que nos falta, confiança, também por causa dos resultados. Mas estamos aqui para dar a cara e não escondemos que as coisas não nos têm corrido bem.

Se ainda podemos chegar à Europa? Tudo faremos, claro. Sabemos que está difícil, mas ninguém pode tirar essa ambição a esta equipa. Temos de trabalhar todos os dias para recuperar a confiança e para devolver às pessoas aquele Sp. Braga que os adeptos querem e merecem que seja.

Se é verdade que Jorge Paixão é igual a Jorge Jesus como se tem dito? Não, são diferentes. O mister tem a sua maneira de ser. Nestes poucos dias tentou sobretudo que a equipa ganhasse confiança, ganhasse moral e tivesse a cabeça limpa face aos resultados que não tem tido. Ele está motivado e empenhado em que a equipa recupere a confiança e nós tudo temos que fazer para o ajudar.

Se espero ser titular desta vez na seleção? Isso é uma decisão que cabe ao mister. É um orgulho representar a seleção, vou lá para dar o meu melhor e contribuir da maneira que ele entender.

A ausência de Rui Patrício? Não estranho porque o treinador quer dar confiança e minutos a outros jogadores. O Rui Patrício tem merecido a confiança do mister e de certeza que merecerá no futuro. Acima de tudo quer dizer-nos a nós que conta connosco e nós vamos responder com empenho para lhe mostrar que merecemos a confiança dele.

O que disse ao Rafa pela chamada à seleção? Dei-lhe os parabéns. O Rafa é um excelente jogador, está a aparecer e a mostrar toda a sua qualidade. Espero que lhe sirva de motivação, que continue a evoluir e a ajudar-nos que é o mais importante? Se lhe vamos preparar alguma pardida? Claro que sim, as nossas coisas habituais. De certeza que vai ser bem recebido e isso é o mais importante.»

«Tínhamos o jogo controlado no momento do penálti», lamenta Paixão
Técnico do Sp. Braga diz que o Sporting mostrava intranquilidade quando chega


Jorge Paixão, treinador do Sp. Braga, mostrou-se satisfeito com a atitude dos seus jogadores, apesar da derrota com o Sporting, em Alvalade:

«O que faltou foi só a vitória, ou sairmos com um resultado positivo, um empate, no mínimo.
Como eu tinha dito na antevisão, vinhamos para ganhar, e demonstrámos essa ambição. Não me lembro de ver uma equipa jogar em Alvalade de olhos nos olhos com o Sporting, como nós jogámos. É verdade que o Sporting entrou bem, mas com o passar do tempo fomos conseguindo começar a sair em transição, com qualidade, e diminuindo a confiança do nosso adversário. Acabámos por conseguir um golo que, independentemente de ser justo ou injusto, premiava a nossa audácia», começou por dizer, em relação à primeira parte.

O técnico dos minhotos referiu ainda que a reviravolta do Sporting aconteceu num bom momento da sua equipa: «Quando sofremos o penálti tínhamos o jogo controlado, e o Sporting estava a mostrar alguma intranquilidade. Já não procurava tanto os corredores laterais, e em alguns lances mostrou sinais de que podia entrar no desespero. Mesmo assim, e com o segundo golo a vir logo de imediato, não nos deixámos ir abaixo, e discutimos o resultado até ao fim», frisou.

Na ocasião, Jorge Paixão diz que a alteração na estrutura defensiva que fez pouco antes dos golos não contribuiu para a reviravolta no marcador: «O Tomás (Dabó) tinha levado um cartão amarelo, na minha opinião injusto. O Sporting tinha acabado de refrescar os corredores, e à primeira situação de conracto ele poderia levar o segundo amarelo. Optei pelo Sasso para a esquerda, e pelo regresso do Baiano à sua posição natural, para precaver essa situação. O penálti aconteceu pouco depois, mas na minha opinião não tem nada a ver, é um lance normal, aconteceu com o Sasso como poderia acontecer com qualquer outro», frisou.

MAIS FUTEBOL

brigada da relote

Liga Zon Sagres: Slimani dá vitória ao Sporting numa 'remontada' sobre o Braga

Um golo de Slimani garantiu hoje ao Sporting um sofrido triunfo perante o Sporting de Braga, por 2-1, num jogo da 21.ª jornada da Liga Zon Sagres em que os "leões" deram a volta ao marcador.

No Estádio José Alvalade, o avançado argelino, que rendeu o castigado Fredy Montero, voltou a ser determinante na formação de Leonardo Jardim e completou, aos 74 minutos, a reviravolta, que foi iniciada por Jefferson, aos 70, de grande penalidade, depois de o Sporting de Braga ter chegado à vantagem aos 36, num lance infeliz de Rui Patrício, que introduziu a bola na própria baliza.

Como na última ronda em Vila do Conde, o Sporting alcançou o triunfo depois de ter estado a perder na partida e voltou a colocar-se provisoriamente a dois pontos do líder Benfica, que defronta no domingo o Belenenses, e com cinco sobre o FC Porto, que joga em Guimarães.

Os "leões" estragaram também a estreia de Jorge Paixão, o novo técnico do Sporting de Braga, que chegou a sonhar com a vitória em Alvalade.

Com Gerson Magrão no lugar do também castigado Adrien e Carrillo de regresso ao "onze" por troca com Heldon, a equipa do Sporting, mesmo sem encantar, realizou uma exibição combativa e aguerrida e acabou por alcançar os frutos desse esforço já na fase final da partida, numa altura em que também os jogadores do Sporting de Braga "caíram" fisicamente.

Ao contrário do que tem sido habitual, a formação de Leonardo Jardim teve uma entrada forte no jogo, embora sem conseguir colocar à prova Eduardo, já que os bracarenses mostraram-se bem organizados na sua zona defensiva.

Já com algum equilíbrio na partida, o Sporting de Braga chegou à vantagem com alguma sorte à mistura, num lance que resultou de um erro e também infelicidade de Rui Patricio.

O guarda-redes português falhou a saída a um cruzamento, acabando a bola por sobrar para Rafa, que acertou no poste e depois embateu em Patrício, entrando na baliza "leonina".

Antes do intervalo, Sporting podia mesmo ter chegado à igualdade, mas, primeiro Eduardo, com uma defesa à "queima-roupa" a um remate de Slimani, e depois Aderlan, que tirou a bola em cima da linha, impediram que os "leões" marcassem.

Com a entrada de Heldon na segunda parte, para o lugar do novamente apagado André Martins, Carlos Mané passou a apoiar Slimani no meio e o Sporting ganhou mais poder de fogo, conquistando o total domínio da partida.

O jogador de 19 anos sofreu mesmo a falta que originou uma grande penalidade, cometida por Sasso, que tinha entrado em campo minutos antes, aproveitando Jefferson para refazer a igualdade.

Quatro minutos depois e com o Sporting de Braga sem força para impedir os ataques do Sporting, Slimani completou a remontada com um remate "seco" à entrada da área, com a bola ainda a embater num defesa minhoto e a enganar Eduardo.

O Sporting de Braga ainda tentou a igualdade, mas Rui Patricio impediu, com uma boa defesa, que Luiz Carlos marcasse, já nos instantes finais.

Jorge Paixão: «Disputámos o jogo até ao último minuto»

Declarações de Jorge Paixão à "flash interview" da SportTV após o triunfo do Sporting 2-1 sobre o Sporting de Braga, na 21.ª jornada da Liga Zon Sagres.

"Vínhamos com uma estratégia para ganhar. Não estou feliz com o resultado, mas estou contente pela atitude da equipa. Cumprimos com o nosso compromisso de sair de consciência tranquila de que fizemos tudo para ganhar.

Jogámos olhos nos olhos com o Sporting. Foram mais fortes, mas, em termos de oportunidades, foram repartidas. Quando tínhamos o jogo mais ou menos controlado e sentíamos que o Sporting podia perder discernimento, aparece o golo, de penálti. Disputámos o jogo até ao último minuto.

Se queremos discutir o jogo precisamos de gente para chegar ao último terço do terreno, criar situações e aproveitar. Quero uma equipa ambiciosa a jogar no terreno todo.

Hoje não fomos felizes no jogo, mas vamos ser no futuro. Ganhámos uma equipa.

O objetivo é jogo a jogo e ganhar todos os jogos. A Taça de Portugal é competição à parte. No campeonato haverá a mesma ambição com que entrei. O objetivo é chegar às competições Europeias.

Preparei-me há muitos anos para isto (I Liga). Cheguei um pouco mais tarde, mas foi bom".

LUSA

brigada da relote

Treze clubes em espionagem
JOGO DESPERTOU CURIOSIDADE


O encontro entre o Sporting e o Sp. Braga disputado ontem no Estádio José Alvalade despertou o interesse de vários clubes, não só portugueses como também estrangeiros. No total, foram 13 os emblemas em missão de espionagem no recinto dos leões.

A lista dos clubes foi: Schalke 04, Dortmund, Zenit, Southampton, Liverpool, Génova, Celtic, Monaco, Atlético, Belenenses, Rio Ave, Beira-Mar e Benfica.

RECORD

brigada da relote

Sporting bate Braga
Tal como em Vila do Conde, lisboetas viraram o resultado


O Sporting derrotou o Braga por 2-1 em jogo relativo à 21ª jornada da Liga Zon Sagres, embora chegasse ao intervalo em desvantagem com um autogolo de Rui Patrício. Tal como na jornada anterior, em Vila do Conde, ante o Rio Ave, os lisboetas deram a volta a uma desvantagem inicial.

Sem os castigados Adrien e Montero, o técnico Leonardo Jardim apostou em Gerson Magrão e Slimani, enquanto o Braga estreava Jorge Paixão no banco como herdeiro de Jesualdo Ferreira. O Sporting foi assegurando superioridade nas acções em campo, embora não disfarçasse as dificuldades para se aproximar da baliza de Eduardo, apesar de um começo com várias iniciativas em velocidade.

Bem posicionado e consistente, o Braga estabilizou no jogo e equilibrou, de tal forma que, pouco depois da meia hora, Santos deixava aviso a Rui Patrício com remate perigoso. E, a nove minutos do intervalo, Dabó atirou ao poste, abola ressaltou em Rui Patrício e entrou. A perder, o Sporting esteve perto do golo através de Maurício e de Slimani, mas a pausa chegaria com a vantagem visitante ditada pelo referido autogolo do guarda-redes lisboeta.

Na segunda parte chegaram as mudanças. Aos 57 minutos, André Martins cedeu lugar a Heldon, quatro minutos mais tarde foi o Braga que alterou (Ruben Micael por Luiz Carlos) e, aos 63 minutos, Carrillo sairia para entrar Capel. Logo a seguir, Jorge Paixão trocou Dabó por Sasso e seria este a derrubar Carlos Mané na área (68 m), cometendo grande penalidade que Jefferson se encarregou de converter na igualdade. E, aproveitando um corte para a entrada da área, Slimani rematou de primeira, deixando o Sporting na frente do marcador a 16 minutos do final.

O técnico dos minhotos voltou a agir, retirando Pardo para colocar Erik Moreno e passar a jogar com dois pontas-de-lança. A 10 minutos do fim, Mané deu lugar a Vítor, os minhotos buscaram o empate e Rui Patrício teve de aplicar-se para se impor a pontapé desferido por Luiz Carlos (86 m). Até final, o Sporting foi mais rematador e Eduardo ainda impediu que o isolado Slimani marcasse.

No outro desafio de hoje, o Estoril goleou o Olhanense (4-0). A jornada prossegue amanhã com os seguintes jogos: Gil Vicente-Setúbal, P. Ferreira-Marítimo e Nacional-Rio Ave (todos às 16h00), Belenenses-Benfica (17h00) e Guimarães-Porto (19h15). O Arouca-Académica (20h00) de segunda-feira encerra a 21ª ronda.

ECONÓMICO

brigada da relote

PRIMEIRA LIGA
Coragem de leão
Sporting 2-1 Sporting de Braga. Aos 70', o auto-golo de Rui Patrício ainda perdurava num marcador que os minhotos pareciam controlar. Jefferson e Slimani dão a volta ao marcador e mantêm o leão na peugada do líder Benfica. Jorge Paixão esteve perto de uma estreia de sonho


Reagir em vez de prevenir, geralmente, dá mau resultado, mas há ocasiões em que a sorte se alia ao mérito e à crença, gerando-se o sucesso.

Foi o que aconteceu ao Sporting, esta noite, com o triunfo sobre o Sporting de Braga (2-1), que mantém os leões na corrida activa pelo título e permite aos verdes e brancos colocar pressão no líder Benfica.

No jogo de estreia de Jorge Paixão no comando técnico dos minhotos, os primeiros 70' quase que podiam prever uma eventual vitória forasteira em Alvalade e que, a concretizar-se, não representaria qualquer surpresa.

Mas a diferença de estofo entre o segundo e o sétimo classificado vieram ao de cima no curto espaço de quatro minutos. Nem o carácter destemido de um Braga que nunca se entregou foi suficiente para rebater a felicidade que a partida de hoje representou para o Sporting de Leonardo Jardim.

"Fífia" de Rui Patrício traduz superioridade arsenalista
Há algo que o jogo deste sábado comprovou: a manter o nível exibicional que apresentou no primeiro desafio do seu novo treinador, este Braga ainda dará que falar até ao final da temporada.

A postura destemida assumida por Jorge Paixão na projecção da partida traduziu-se em campo, diante de um Sporting que valeu, na primeira metade, pelos cinco minutos iniciais e pelo encerramento da etapa inaugural.

A reacção nortenha foi ambiciosa, precisa. Por isso, somente o facto de ter sido Rui Patrício a fazer auto-golo na abertura do activo (37') é que poderá ter chocado os mais de 30 mil espectadores presentes no recinto verde e branco.

Sasso abre caminho à reviravolta
O Sporting de Braga vencia e com inteira justiça. Mas o futebol também é paixão, para fazer uso do apelido do novel timoneiro dos "guerreiros" do Minho.

Na segunda parte, Jardim foi reactivo e Paixão preventivo. À primeira vista, a estratégia do segundo aparentava ser a que mais probabilidades de sucesso teria, face à falta de expressividade e esclarecimento sportinguista.

Nada mais falso. Leonardo lançou Capel e Jorge fez entrar Sasso, que haveria de cometer a grande penalidade que permitiria a Jefferson empatar o desafio, aos 70'. Quatro minutos mais tarde, Slimani, o Bola de Ouro do futebol argelino, disparava para o 2-1 final que, contudo, seria alcançado com muito sofrimento e muito coração por parte do Sporting.

Os leões, segundos (47), estão a dois pontos do líder Benfica e com cinco de vantagem sobre o FC Porto. Braga, no sétimo posto (27), está já a 12 pontos do Estoril, quarto classificado.

SPORTING DE BRAGA
Paixão satisfeito com Braga que "jogou olhos nos olhos" com o Sporting
Estreia com derrota no comando técnico dos minhotos, mas com bons indicadores para o futuro. Jorge Paixão elogia postura da equipa em Alvalade


Jorge Paixão ficou naturalmente "triste" com a derrota do Sporting de Braga diante do Sporting (2-1), este sábado, mas ficou agradado com a "atitude" da equipa minhota em Alvalade.

"Vínhamos com uma estratégia para ganhar. Estou triste por termos perdido mas feliz pela atitude da equipa. Jogámos olhos nos olhos com o Sporting. Quando o jogo nos pareceu controlado acontece o penalty, que nos abanou um pouco. Ainda assim, apesar da nossa reação, sofremos o segundo golo", analisou o técnico, que se estreou aos comandos dos arsenalistas, em declarações à SportTV.

RR

brigada da relote

"Talismã" Slimani volta a valer 3 pontos
Os leões venceram o SC Braga, em jogo disputado em Alvalade, relativo à 21ª jornada da Primeira Liga


O Sporting ganhou ao SC Braga por 2-1, depois de ter estado a perder por 0-1, com golos de Jefferson (70') e Slimani (74').

Foi um Sporting com várias alterações aquele que se apresentou, este sábado, em Alvalade. Umas forçadas (Adrien e Montero), outras nem tanto (Heldon e Wilson Eduardo).

Leonardo Jardim pôs Gerson Magrão no meio campo, Slimani na frente e preferiu dar mais juventude e velocidade às alas da sua equipa com Carrillo e Carlos Mané. Os dois corresponderam com a irreverência pedida. Os primeiros minutos do encontro foram sinónimo disso mesmo. Corriam, driblavam, criavam oportunidades só que na frente, Slimani, habituado a saltar do banco para resolver, não mostrou o acerto do costume.

O jogo decorria entre um desperdício e outro do Sporting. E neste ritmo, os leões foram perdendo gás, e vendo crescer o adversário.

O SC Braga, com Jorge Paixão como novo treinador, foi subindo no terreno e acabou mesmo por chegar ao golo. Não só por mérito do que estava a fazer nos últimos minutos, mas muito também culpa de Rui Patrício.

O guarda-redes, que tantas vezes valeu pontos ao clube leonino, desta foi responsável pelo golo sofrido. Aos 35 minutos, saiu mal a um cruzamento, a bola sobrou para Rafa que rematou e contou com o contributo do guardião que, com o pé, marcou um auto-golo.

Soou então o alarme na formação de Leonardo Jardim. Voltou a velocidade, a troca de bola rápida, e as oportunidades, mas também a displicência de Slimani que, mais uma vez, não conseguia pôr a bola dentro da baliza adversária. E foi assim que se chegou ao intervalo.

Na segunda parte, Leonardo Jardim começou por querer dar ainda mais velocidade à equipa. Saiu André Martins e veio o cabo-verdiano Heldon. Depois tirou Carrillo, que já não fazia a diferença como no início, e deu lugar Capel.

O Sporting fazia o que lhe competia: dominava, pressionava. A questão centrava-se na objetividade ou falta dela. Os jogadores faziam chegar a bola ao último terço do terreno, mas aí os lances perdiam-se.

Até que, Carlos Mané ganhou em velocidade, como estava a ser hábito, um lance e Sasso rasteirou-o dentro da área. Coube a Jefferson bater o penálti e colocar o Sporting em jogo, numa altura em que parecia difícil fazê-lo.

E se o primeiro custou a entrar, o segundo nem tanto. Slimani andava às avessas com o golo desde o primeiro minuto. As bolas chegavam-lhe, mas não entravam. Tanto se esforçou que conseguiu finalmente fazer o golo e dar a volta ao marcador.

Dada a pressão e o domínio da equipa leonina, o golo vinha apenas pôr justiça no resultado. Depois, houve ainda tempo para Rui Patrício se redimir e evitar com uma grande defesa o golo do SC Braga.

Com este triunfo, o Sporting passa a somar 47 pontos e aproxima-se do líder Benfica (49 pontos), que joga este domingo com o Belenenses. Já o SC Braga mantém os 27 pontos, e, por agora, o sétimo lugar.

"Estou feliz com a atitude da equipa"
Quanto a objetivos, o técnico frisou que "o campeonato continua a ser a prioridade, pensando jogo a jogo"


Jorge Paixão estreou-se no banco do Sporting de Braga na derrota por 2-1 frente ao Sporting, e apesar do resultado, elogiou a equipa.

"Vínhamos com estratégia para ganhar. Estou triste, mas feliz com a atitude da equipa. Fizemos o que não vi muitas equipas fazer e quando tínhamos o jogo controlado surgiu o empate."

Quanto a objetivos, o técnico frisou que "o campeonato continua a ser a prioridade, pensando jogo a jogo".

Rafa, médio dos arsenalistas, também lamentou o desaire em Alvalade, mas diz que a equipa vai continuar a lutar para voltar aos bons resultados.

"A equipa esteve muito bem e fizemos tudo para ganhar. Não tivemos a sorte que queríamos, mas cada jogo que fazemos é sempre para ganhar e é isso que vamos procurar."

Já em relação à chamada à seleção, o jovem mostrou-se esperançado em convencer Paulo Bento.

"É com muito orgulho que represento a seleção e o Braga. Trabalho bem no Braga e é isso que me faz chegar onde estou."

O Sporting venceu por 2-1 o Sporting de Braga e mantém o segundo lugar no campeonato.

SAPO DESPORTO

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Rafa: «Vou trabalhar para estar no Brasil»
ORGULHOSO PELA CHAMADA À SELEÇÃO


Titular e determinante no lance que deu o primeiro e único golo ao Sp. Braga na derrota por 2-1 em Alvalade, o médio ofensivo Rafa lamentou alguma falta de sorte no encontro, mas mostra-se otimista para o futuro. Futuro esse que lhe poderá reservar uma presença no Mundial'2014, algo que o jovem vê com esperança...

"Estivemos muito bem. Soubemos vir cá para fazer tudo para ganhar, mas não tivemos sorte. No entanto, o nosso trabalho forte será recompensado no futuro. O nosso objetivo é o campeonato e a Taça de Portugal.  Entramos em todos os jogos para ganhar e é isso que iremos fazer no próximo", começou por dizer, em declarações à SportTV.

Em relação a Jorge Paixão, Rafa deixou elogios ao técnico: "Tenho uma opinião boa. Chegou e incutiu espírito de equipa. Dissemos que éramos bons e que temos de sorrir, que isso é essencial na nossa profissão".

Sobre a chamada à Seleção Nacional, o jovem médio realça o papel dos seus colegas: "Muito orgulho por poder representar a seleção. O mais importante é fazer tudo bem no clube, onde toda a equipa me ajuda a chegar lá. Espero sempre ser recompensado pelo trabalho que faço e o que vem é um acréscimo."

A possível presença no Mundial'2014 é vista como um objetivo, mas o jovem dos minhotos é claro: "Todos os jogadores sonham, mas vou trabalhar..."

RECORD

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SELECÇÃO NACIONAL
Mundial é "sonho" para Rafa Silva
Médio do Sporting de Braga foi convocado por Paulo Bento para o particular da Selecção Nacional diante dos Camarões


Rafa Silva não esconde que, uma vez consumada a entrada no grupo da Selecção Nacional, tem já o objectivo de marcar presença no Mundial 2014.

Convocado por Paulo Bento para o particular diante dos Camarões, o jovem médio faz o trajecto dos Sub-21 para os "AA" com "muito orgulho".

"O mais importante é o que fazemos na equipa e a minha equipa ajuda-me a chegar onde estou. O que vem depois é sempre um acréscimo ao trabalho. Mundial? Todos os jogadores têm esse sonho. Vou trabalhar", afirmou o jogador do Sporting de Braga, após a derrota dos minhotos diante do Sporting (2-1), este sábado, em declarações à SportTV.

RR

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