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Nápoles 3- SCBRAGA 1 - (4 de Agosto) -TRANSMISSÃO NA TELEVISÃO ASSEGURADA(ler)

Started by (S)oon(C)hampion(B)raga, 31 de July de 2012, 10:26

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ric

A mim, o que me meteu mais confusão foi uma total apatia num campo mitico e onde, com tantos jogadores na montra, eles próprios não tivessem arregaçado as mangas para mostrar - pelo menos - serviço e que são jogadores de topo.

é nestes jogos, mesmo a feijões, que as montras se abrem. E no meio de tanta "boa pescaria" para os italianos, quase nenhum jogador dos nossos se tenha revelado...
Há quem não aproveite as oportunidades...irra!


PS: quanto ao futuro, não estou minimamente preocupado. Acredito em peseiro e na equipa. Ainda nos vai dar montes de alegrias. Tem é a "doença" portuguesa... só acerta quando é a doer...

Olho Vivo

O problema não é "a defesa" ou a forma miserável do Douglão, o défice físico de Custódio e Viana ou um Salino  e um Paulo Vinicius ainda a recobrar a forma depois de lesões graves. Tudo isso, acredito, é ultrapassável com o tempo - embora, de facto, não tenhamos muito.

O que me preocupa é a desorganização colectiva de que vimos dando mostras. Há lances inconcebíveis de completa desorganização defensiva. Situações em que não há linha defensiva, há jogadores que têm por referência o homem e que, com isso, abrem espaços incríveis e tornam a equipa vulnerável a simples passes de ruptura; há falta de posições de cobertura quando perdemos a bola (e não estou a falar apenas ou sequer fundamentalmente da defesa). É evidente que alguns destes problemas são exponenciados pelos enunciados atrás mas há que ter princípios de jogo sólidos. Não teremos uma boa época se não soubermos defender bem.

Não devemos enterrar a cabeça na areia e achar que "afinal até não estivemos mal" em Nápoles. O que não quer dizer que não tenhamos feito algumas coisas boas e tenhamos tido bons períodos. Mas quem mostra a desorganização defensiva que nós demonstrámos, não pode dizer "ah e tal mas até criámos algumas boas oportunidades". Quem defende como nós defendemos, quem reage à perda de bola como nós (não) reagimos, não pode dizer que esteve bem. Com esta postura, o adversário não precisa de muitas descidas para marcar ou criar lances de golo - e isso já se tinha visto frente a adversários menos cotados (e.g., Gil Vicente). E quanto maior a qualidade do adversário, mais expostas ficarão as nossas debilidades.

A negação não é uma boa atitude. Há que reconhecer que não estivemos bem, para que o possamos corrigir. Se não fizermos essa auto-avaliação, não poderemos melhorar...

E atenção, poderemos vir a defrontar brevemente uma equipa italiana com algumas parecenças (até tácticas) com o Nápoles: a Udinese...

rpo.castro

Quote from: Olho Vivo on 06 de August de 2012, 12:43
O problema não é "a defesa" ou a forma miserável do Douglão, o défice físico de Custódio e Viana ou um Salino  e um Paulo Vinicius ainda a recobrar a forma depois de lesões graves. Tudo isso, acredito, é ultrapassável com o tempo - embora, de facto, não tenhamos muito.

O que me preocupa é a desorganização colectiva de que vimos dando mostras... É evidente que alguns destes problemas são exponenciados pelos enunciados atrás mas há que ter princípios de jogo sólidos. Não teremos uma boa época se não soubermos defender bem.
Penso que a desorganização está realacionada primeiro com os factores que tu enumeraste logo no início, e segundo pela falta de entrosamento que a equipa revela quer, pela chegada tardia de alguns elementos e longas ausências de outros, quer pelas experiências.

Julgo que já no guadiana deveriamos ter dado mais tempo à equipa titular, e talvez realizar mais um jogo de pré-época (com o jogo do west ham, isso agora é impossível).

São problemas que obviamente se resolvem, mas com a proximação de  3 jogos muito importantes (2 deles decisivos para a época) não deixam ninguém descansado.

Agora vejo um ponto positivo na derrota com o Nápoles, realçou bastante o principal problema neste momento, e penso que a equipa técnica vai se concentrar nele. Haverá outros, como a eficácia do ataque, mas se melhorarmos a defesa, irá benificiar o ataque.

Quote from: Olho Vivo on 06 de August de 2012, 12:43
E atenção, poderemos vir a defrontar brevemente uma equipa italiana com algumas parecenças (até tácticas) com o Nápoles: a Udinese...
Para mim a equipa menos desejável e que maiores dificuldades nos poderá criar. Defesa sólida, com contra ataques muito eficazes, nesta fase da época...é complicado.
Quem não sente não é filho de boa gente.

rvx

Quote from: Olho Vivo on 06 de August de 2012, 12:43
O problema não é "a defesa" ou a forma miserável do Douglão, o défice físico de Custódio e Viana ou um Salino  e um Paulo Vinicius ainda a recobrar a forma depois de lesões graves. Tudo isso, acredito, é ultrapassável com o tempo - embora, de facto, não tenhamos muito.

O que me preocupa é a desorganização colectiva de que vimos dando mostras. Há lances inconcebíveis de completa desorganização defensiva. Situações em que não há linha defensiva, há jogadores que têm por referência o homem e que, com isso, abrem espaços incríveis e tornam a equipa vulnerável a simples passes de ruptura; há falta de posições de cobertura quando perdemos a bola (e não estou a falar apenas ou sequer fundamentalmente da defesa). É evidente que alguns destes problemas são exponenciados pelos enunciados atrás mas há que ter princípios de jogo sólidos. Não teremos uma boa época se não soubermos defender bem.

Não devemos enterrar a cabeça na areia e achar que "afinal até não estivemos mal" em Nápoles. O que não quer dizer que não tenhamos feito algumas coisas boas e tenhamos tido bons períodos. Mas quem mostra a desorganização defensiva que nós demonstrámos, não pode dizer "ah e tal mas até criámos algumas boas oportunidades". Quem defende como nós defendemos, quem reage à perda de bola como nós (não) reagimos, não pode dizer que esteve bem. Com esta postura, o adversário não precisa de muitas descidas para marcar ou criar lances de golo - e isso já se tinha visto frente a adversários menos cotados (e.g., Gil Vicente). E quanto maior a qualidade do adversário, mais expostas ficarão as nossas debilidades.

A negação não é uma boa atitude. Há que reconhecer que não estivemos bem, para que o possamos corrigir. Se não fizermos essa auto-avaliação, não poderemos melhorar...

E atenção, poderemos vir a defrontar brevemente uma equipa italiana com algumas parecenças (até tácticas) com o Nápoles: a Udinese...

Falando por mim, não estou a enterrar a cabeça na areia. Eu vi o jogo e sei perfeitamente que a forma como a equipa defendeu foi péssima. Simplesmente, acho que os aspectos iniciais que mencionaste são em grande parte responsáveis pelo fraco desempenho, aliado ao facto de termos enfrentado uma equipa boa. No Guadiana, estas lacunas não se notaram tão bem, precisamente por isso. Uma coisa é negar o fraco desempenho da equipa. Outra é admitir que há aspectos positivos. Não temos todos de ter a mesma visão optimista, mas não percebo qual o problema de haver algumas críticas positivas. O Peseiro deixou a clara ideia de que o que aconteceu não deverá ser repetido.

magico_scbraga

Quote from: RVX1921 on 06 de August de 2012, 18:29
Quote from: Olho Vivo on 06 de August de 2012, 12:43
O problema não é "a defesa" ou a forma miserável do Douglão, o défice físico de Custódio e Viana ou um Salino  e um Paulo Vinicius ainda a recobrar a forma depois de lesões graves. Tudo isso, acredito, é ultrapassável com o tempo - embora, de facto, não tenhamos muito.

O que me preocupa é a desorganização colectiva de que vimos dando mostras. Há lances inconcebíveis de completa desorganização defensiva. Situações em que não há linha defensiva, há jogadores que têm por referência o homem e que, com isso, abrem espaços incríveis e tornam a equipa vulnerável a simples passes de ruptura; há falta de posições de cobertura quando perdemos a bola (e não estou a falar apenas ou sequer fundamentalmente da defesa). É evidente que alguns destes problemas são exponenciados pelos enunciados atrás mas há que ter princípios de jogo sólidos. Não teremos uma boa época se não soubermos defender bem.

Não devemos enterrar a cabeça na areia e achar que "afinal até não estivemos mal" em Nápoles. O que não quer dizer que não tenhamos feito algumas coisas boas e tenhamos tido bons períodos. Mas quem mostra a desorganização defensiva que nós demonstrámos, não pode dizer "ah e tal mas até criámos algumas boas oportunidades". Quem defende como nós defendemos, quem reage à perda de bola como nós (não) reagimos, não pode dizer que esteve bem. Com esta postura, o adversário não precisa de muitas descidas para marcar ou criar lances de golo - e isso já se tinha visto frente a adversários menos cotados (e.g., Gil Vicente). E quanto maior a qualidade do adversário, mais expostas ficarão as nossas debilidades.

A negação não é uma boa atitude. Há que reconhecer que não estivemos bem, para que o possamos corrigir. Se não fizermos essa auto-avaliação, não poderemos melhorar...

E atenção, poderemos vir a defrontar brevemente uma equipa italiana com algumas parecenças (até tácticas) com o Nápoles: a Udinese...

Falando por mim, não estou a enterrar a cabeça na areia. Eu vi o jogo e sei perfeitamente que a forma como a equipa defendeu foi péssima. Simplesmente, acho que os aspectos iniciais que mencionaste são em grande parte responsáveis pelo fraco desempenho, aliado ao facto de termos enfrentado uma equipa boa. No Guadiana, estas lacunas não se notaram tão bem, precisamente por isso. Uma coisa é negar o fraco desempenho da equipa. Outra é admitir que há aspectos positivos. Não temos todos de ter a mesma visão optimista, mas não percebo qual o problema de haver algumas críticas positivas. O Peseiro deixou a clara ideia de que o que aconteceu não deverá ser repetido.

Claro que há aspectos positivos a realçar, como a exibição de Mossoró, como algumas tabelas bem conseguidas na frente de ataque, mas creio que , do jogo com o Nápoles, e sabendo que se trata de uma enorme equipa, consigo encontrar mais aspectos negativos do que positivos.. A falta de agressividade da equipa , como um todo, é a mais patente! As constantes distracções do Douglão, o mau posicionamento do Elderson, a pouca objectividade de Helder Barbosa, etc.

Admito que nesta altura possa parecer tudo mau, pelo menos para alguns adeptos, mas acho que a não exagerei muito na análise (bastante crítica) que fiz e que outros foristas fizeram.

Mas isto não invalida que eu não compreenda o teu ponto de vista  ;)
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