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Vitória X SCBraga -- comentários durante e depois do jogo

Started by ric, 29 de August de 2011, 18:18

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Pedro scb

Eu não tive oportunidade de ver a primeira parte e não sei porque que o Quim não jogou alguém me pode dizer se faz favor
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Pizzi_27

Penso que foi por ter sido convocado para o jogo com o Chipre.Já o João Silva do Setúbal não jogou pela mesma razão (convocado para os sub-21).

jorjao

Quote from: Pizzi_27 on 30 de August de 2011, 13:48
Penso que foi por ter sido convocado para o jogo com o Chipre.Já o João Silva do Setúbal não jogou pela mesma razão (convocado para os sub-21).

Foi mesmo por esse motivo.... Como estava seleccionado e o jogador tem que se apresentar 5 dias antes do jogo da selecção!

A.Castro

Quote from: HQ - BragaManíaco on 30 de August de 2011, 13:14
Sábado já devemos ter um joguito amigáve para ver os novos reforços :D

Ouvi hoje que o Gerson Magrão assinou por 4 epocas...alguem confirma esta contratação?
DIZEM QUE O QUE É BOM ACABA RAPIDO MAS ESTA ERRADO, DURA TO TEMPO SUFICIENTE PAR

jorjao

Quote from: A.Castro on 30 de August de 2011, 14:04
Quote from: HQ - BragaManíaco on 30 de August de 2011, 13:14
Sábado já devemos ter um joguito amigáve para ver os novos reforços :D

Ouvi hoje que o Gerson Magrão assinou por 4 epocas...alguem confirma esta contratação?

Sinceramente já não o queria cá... Tantas indefinições. Vem não vem....

easy_scb

Quote from: Olho Vivo on 30 de August de 2011, 12:52
Quote from: Zé Cometa on 30 de August de 2011, 11:56
Não gostei nada foi da forma como o meio campo abordou este jogo no momento defensivo. Fomos demasiadas vezes apanhados em contra-pé e sem capacidade de resposta por parte do trio central. Valeu-nos a concentração defensiva dos 4 da defesa que, todos eles, têm estado 5 estrelas.

Tocaste num ponto importante. Somos ainda uma equipa que concede muito espaço entre linhas, fundamentalmente porque a equipa quando sobe no terreno não o faz em bloco. A linha defensiva raramente acompanha a subida da equipa o que a torna muito "longa". Porquê esta opção? Achará Jardim que a nossa linha defensiva é demasiado lenta para jogar mais subida, dando algum espaço nas suas costas? Ou que ainda não temos gente com saúde física suficiente para jogar em pressing durante os 90 minutos? Porque não se pode jogar subido, com linhas muito juntas, permitindo que o adversário possa lançar a bola com qualidade para as costas da linha defensiva. Como dizes, valeu o acerto da linha defensiva, em particular da dupla de centrais, que esteve muito bem.

Há um outro problema que detecto neste meio-campo. Vejo com alguma dificuldade a compatibilidade entre Djamal e Viana. Ambos são jogadores algo lentos, que não saem a "queimar linhas", antes preferem jogar pausadamente, muitas vezes de forma pouco vertical. Aliás, ao contrário do que disse num comentário acima o Guarda-redes, penso mesmo que Viana se sente mais cómodo partindo de terrenos mais recuados, menos congestionados. O problema é que isso obriga a que, a seu lado, outro jogador saiba sair de forma mais vertical e Djamal não é homem para isso. Acresce que, quando ambos se adiantam e a equipa perde a bola, se batidos (e aconteceu algumas vezes), não têm capacidade de recuperação. É nestas situações que se sente que a linha defensiva está demasiado recuada, permitindo um espaço enorme para os adversários surgirem em velocidade, com a bola dominada o que, com jogadores de qualidade, pode ser a morte do artista. Valeu, repito, o grande acerto dos centrais que venceram praticamente todos os duelos que enfrentaram.

Pareceu-me que alguma menor frescura do V.Setúbal a partir de meados da segunda parte e alterações contraproducentes do treinador contrário, permitiram minorar esse problema - o nosso meio-campo passou a filtrar melhor o jogo em terrenos mais adiantados, o que contribuiu para encurralar o adversário lá atrás, só muito mais raramente saindo em contra-ataque. Isso permitiu inclusive que Jardim alterasse o esquema táctico para um 4-4-2, com Nuno Gomes (que bem entrou!) a juntar-se a Lima no eixo do ataque, forçando o golo. A vitória chegou com justiça, ainda que com alguma dificuldade, fruto de (mais) um grande lance de Hélder Barbosa, que está a agarrar bem a oportunidade.


Notas:

1. O que acima disse em relação à dificuldade de compatibilizar Djamal e Viana não significa que ache o líbio um mau jogador. Até o acho melhor jogador do que antes pensava. É algo lento, não é um primor de técnica mas, ao contrário da ideia que tinha, também sabe jogar largo. Tem uma melhor qualidade de passe à distância do que pensava, não joga apenas curtinho para trás e para os lados. E é forte nos duelos individuais, usando com mestria o seu poderio físico.

2. O Hélder Barbosa é um jogador desconcertante: tem qualidade técnica, tem alguma velocidade e alguma criatividade, um bom pontapé... mas pouco discernimento. E só isto impede que se afirme como um melhor jogador. As qualidades acima descritas ficaram vincadas nos dois golos recentemente marcados. Mas se repararem bem, por exemplo, no golo marcado no Bonfim, desde que recebe a bola, nem por uma vez levanta a cabeça! Significa isto que ele nunca será um jogador que singre na nossa equipa? Penso que não será caso para isso - embora a quantidade de jogadores ofensivos que temos seja assustadora. Em minha opinião, isso significa que Hélder Barbosa deve jogar mais perto da baliza adversária. Nesses terrenos as suas qualidades são exponenciadas e o seu grande defeito (a falta de discernimento, a incapacidade para levantar a cabeça) minorado. Em certa medida, embora seja um pouco menos explosivo (ainda que melhor tecnicamente), Barbosa tem semelhanças com Matheus: longe da baliza adversária, uma lástima (quem não levanta a cabeça não pode ler o jogo e passar com qualidade); perto dela, um perigo.

3. Não obstante os problemas que me parecem existir com a nossa equipa, Jardim está de parabéns. Foi pragmático e conseguiu fazer de uma equipa quase totalmente renovada e com um plantel em permanente convulsão, um conjunto suficientemente forte para cumprir o primeiro objectivo da época e chegar ao final da janela de transferências no topo da liga. Alguém poderia pedir mais? Agora é tempo de trabalhar para, uma vez estabilizado o plantel, integrar as caras novas e melhorar o nosso nível de jogo. Porque os recentes sucessos não significam que esta equipa seja um produto acabado. Muito longe disso!

Concordo com a tua análise feita ao problema do meio-campo.

Começando pelo Hugo Viana, parece realmente que joga demasiado à frente pelo menos na hora de defender. Quando batido não tem velocidade nem força física para recuperar e/ou matar o lance com uma falta cirúrgica.

Já o Djamal para se assumir como o trinco da equipa tem de jogar mais perto dos centrais e deixar o trabalho de sapa para outros, isto porque tal como o Hugo não consegue recuperar em velocidade.

Penso que a estratégia a utilizar seria o regresso do duplo pivot actuando o Djamal e o Hugo Viana em terrenos próximos à semelhança do que acontecia com o Vandinho. A equipa raramente se desposicionava em terrenos frontais pois mesmo quando saía o Vandinho à pressão, o Hugo era inteligente e sabia entrar em compensações.

Carvalhinha

Quote from: bracarense23 on 30 de August de 2011, 12:49
É melhor jogar seguro e eficaz (mesmo que seja a jogar para trás) do que inventar e dar a bola ao adversario. O Djamal é bom jogador, forte fisicamente que nao hesita quando é para deitar o adversario a baixo...por isso acho que o Djamal está a ser uma mais valia.

Já somos dois a achar o mesmo sobre o Djamal. Eu não gosto nada de ver bolas perdidas por invenções infantis. Ele pode não ser muito rápido, nem ajuda muito o companheiro de campo, mas joga pelo seguro e, isso eu aprecio.

guerreira_minhota

Quote from: A.Castro on 30 de August de 2011, 14:04
Quote from: HQ - BragaManíaco on 30 de August de 2011, 13:14
Sábado já devemos ter um joguito amigáve para ver os novos reforços :D

Ouvi hoje que o Gerson Magrão assinou por 4 epocas...alguem confirma esta contratação?

Onde ouviste? Gostava imenso que fosse verdade, parece-me ser muito bom jogador

A.Castro

Quote from: jorjao on 30 de August de 2011, 14:20
Quote from: A.Castro on 30 de August de 2011, 14:04
Quote from: HQ - BragaManíaco on 30 de August de 2011, 13:14
Sábado já devemos ter um joguito amigáve para ver os novos reforços :D

Ouvi hoje que o Gerson Magrão assinou por 4 epocas...alguem confirma esta contratação?

Sinceramente já não o queria cá... Tantas indefinições. Vem não vem....

Ele queria rescindir com o Dinamo, mas não estava facil....penso que era esse o inconveniente..
DIZEM QUE O QUE É BOM ACABA RAPIDO MAS ESTA ERRADO, DURA TO TEMPO SUFICIENTE PAR

rfg_mlk

Até ao momento, o Magrão ainda não assinou, a não ser que tenha assinado mas todo o processo formal se mantenha em segredo.

Guarda-Redes

Quote from: isi_scb on 30 de August de 2011, 14:39
Quote from: Olho Vivo on 30 de August de 2011, 12:52
Quote from: Zé Cometa on 30 de August de 2011, 11:56
Não gostei nada foi da forma como o meio campo abordou este jogo no momento defensivo. Fomos demasiadas vezes apanhados em contra-pé e sem capacidade de resposta por parte do trio central. Valeu-nos a concentração defensiva dos 4 da defesa que, todos eles, têm estado 5 estrelas.

Tocaste num ponto importante. Somos ainda uma equipa que concede muito espaço entre linhas, fundamentalmente porque a equipa quando sobe no terreno não o faz em bloco. A linha defensiva raramente acompanha a subida da equipa o que a torna muito "longa". Porquê esta opção? Achará Jardim que a nossa linha defensiva é demasiado lenta para jogar mais subida, dando algum espaço nas suas costas? Ou que ainda não temos gente com saúde física suficiente para jogar em pressing durante os 90 minutos? Porque não se pode jogar subido, com linhas muito juntas, permitindo que o adversário possa lançar a bola com qualidade para as costas da linha defensiva. Como dizes, valeu o acerto da linha defensiva, em particular da dupla de centrais, que esteve muito bem.

Há um outro problema que detecto neste meio-campo. Vejo com alguma dificuldade a compatibilidade entre Djamal e Viana. Ambos são jogadores algo lentos, que não saem a "queimar linhas", antes preferem jogar pausadamente, muitas vezes de forma pouco vertical. Aliás, ao contrário do que disse num comentário acima o Guarda-redes, penso mesmo que Viana se sente mais cómodo partindo de terrenos mais recuados, menos congestionados. O problema é que isso obriga a que, a seu lado, outro jogador saiba sair de forma mais vertical e Djamal não é homem para isso. Acresce que, quando ambos se adiantam e a equipa perde a bola, se batidos (e aconteceu algumas vezes), não têm capacidade de recuperação. É nestas situações que se sente que a linha defensiva está demasiado recuada, permitindo um espaço enorme para os adversários surgirem em velocidade, com a bola dominada o que, com jogadores de qualidade, pode ser a morte do artista. Valeu, repito, o grande acerto dos centrais que venceram praticamente todos os duelos que enfrentaram.

Pareceu-me que alguma menor frescura do V.Setúbal a partir de meados da segunda parte e alterações contraproducentes do treinador contrário, permitiram minorar esse problema - o nosso meio-campo passou a filtrar melhor o jogo em terrenos mais adiantados, o que contribuiu para encurralar o adversário lá atrás, só muito mais raramente saindo em contra-ataque. Isso permitiu inclusive que Jardim alterasse o esquema táctico para um 4-4-2, com Nuno Gomes (que bem entrou!) a juntar-se a Lima no eixo do ataque, forçando o golo. A vitória chegou com justiça, ainda que com alguma dificuldade, fruto de (mais) um grande lance de Hélder Barbosa, que está a agarrar bem a oportunidade.


Notas:

1. O que acima disse em relação à dificuldade de compatibilizar Djamal e Viana não significa que ache o líbio um mau jogador. Até o acho melhor jogador do que antes pensava. É algo lento, não é um primor de técnica mas, ao contrário da ideia que tinha, também sabe jogar largo. Tem uma melhor qualidade de passe à distância do que pensava, não joga apenas curtinho para trás e para os lados. E é forte nos duelos individuais, usando com mestria o seu poderio físico.

2. O Hélder Barbosa é um jogador desconcertante: tem qualidade técnica, tem alguma velocidade e alguma criatividade, um bom pontapé... mas pouco discernimento. E só isto impede que se afirme como um melhor jogador. As qualidades acima descritas ficaram vincadas nos dois golos recentemente marcados. Mas se repararem bem, por exemplo, no golo marcado no Bonfim, desde que recebe a bola, nem por uma vez levanta a cabeça! Significa isto que ele nunca será um jogador que singre na nossa equipa? Penso que não será caso para isso - embora a quantidade de jogadores ofensivos que temos seja assustadora. Em minha opinião, isso significa que Hélder Barbosa deve jogar mais perto da baliza adversária. Nesses terrenos as suas qualidades são exponenciadas e o seu grande defeito (a falta de discernimento, a incapacidade para levantar a cabeça) minorado. Em certa medida, embora seja um pouco menos explosivo (ainda que melhor tecnicamente), Barbosa tem semelhanças com Matheus: longe da baliza adversária, uma lástima (quem não levanta a cabeça não pode ler o jogo e passar com qualidade); perto dela, um perigo.

3. Não obstante os problemas que me parecem existir com a nossa equipa, Jardim está de parabéns. Foi pragmático e conseguiu fazer de uma equipa quase totalmente renovada e com um plantel em permanente convulsão, um conjunto suficientemente forte para cumprir o primeiro objectivo da época e chegar ao final da janela de transferências no topo da liga. Alguém poderia pedir mais? Agora é tempo de trabalhar para, uma vez estabilizado o plantel, integrar as caras novas e melhorar o nosso nível de jogo. Porque os recentes sucessos não significam que esta equipa seja um produto acabado. Muito longe disso!

Concordo com a tua análise feita ao problema do meio-campo.

Começando pelo Hugo Viana, parece realmente que joga demasiado à frente pelo menos na hora de defender. Quando batido não tem velocidade nem força física para recuperar e/ou matar o lance com uma falta cirúrgica.

Já o Djamal para se assumir como o trinco da equipa tem de jogar mais perto dos centrais e deixar o trabalho de sapa para outros, isto porque tal como o Hugo não consegue recuperar em velocidade.

Penso que a estratégia a utilizar seria o regresso do duplo pivot actuando o Djamal e o Hugo Viana em terrenos próximos à semelhança do que acontecia com o Vandinho. A equipa raramente se desposicionava em terrenos frontais pois mesmo quando saía o Vandinho à pressão, o Hugo era inteligente e sabia entrar em compensações.

Não acho que jogue demasiado à frente, aliás, acho que joga demasiado atrás. Acontece que a nossa defesa também sobe pouco.

Em relação ao que o Olho Vivo diz, também me parece que o Hugo Viana, gosta de pegar no jogo em sectores mais recuados, no entanto, isso não signifique que tenha que pegar no jogo junto aos centrais. Depois fica um mundo de campo para correr à sua frente, ou fazer passes de 40/50 metros... exigindo-lhe talvez demais este posicionamento em termos físicos.
O Braga não é um grande é o Enorme!

easy_scb

Guarda-Redes, em termos defensivos todo o futebol adversário desenrola-se nas costas do Viana. Na minha opinião por jogar demasiado à frente, quando estavamos habituados a vê-lo jogar mais próximo do trinco.

Vlad

Vencemos com inteira justiça porque fomos a equipa mais dominadora, a mais perigosa, a mais rematadora e a que mais quis ganhar.
Em vários períodos chegamos mesmo a praticar um bom futebol, contra uma equipa difícil, experiente e em sua casa.
Somos uma equipa nova, mas em crescendo, e há também que referir que temos um largo lote de jogadores importantes lesionados, o que valoriza ainda mais o trabalho do técnico.
Do jogo de ontem, realço as prestações de Djamal, Elderson, Nuno Coelho, e Barbosa.
Djamal está mais confiante e também mas solto. Nunca será um jogador rápido (nem tão pouco Custódio), mas sabe posicionar-se, émuito bom no um-para-um defensivo, e muito eficiente no jogo aéreo em bolas paradas. Ontem apareceu mais vezes a apoiar o ataque e até a finalizar. Como a equipa, está a crescer.
Elderson parece outro. A qualidade técnica mantém-se, mas evoluiu muito em termos defensivos, sobretudo na agressividade.
Nuno Coelho mostrou-se bastante interventivo e foi decisivo em alguns cortes.
Hélder Barbosa... Tem talento, mas não sei. Não parece um jogador de futebol profissional. Pela idade, este ano é decisivo para ele. Ou vai e assume a sua qualidade para jogar num plantel de topo como o Braga, ou racha e vai andar a penar por equipas de menor valor ou mesmo em divisões secundárias. Também me parece que deverá ter funções (apenas) mais ofensivas dentro de campo.
Não gostei de Viana, quando não em forma física a sua displicência vem ao de cima.

Estamos muito bem posicionados na liga, e na Europa, e isso é que é importante neste momento.
Força Braga.
BRAGA... um dia ainda te vou ver a campeão!

Nota:desprezo os chamados "grandes"

barinho

O Hugo Viana já tem este hábito de começar me baixo de forma e de depois com a cadência de jogos ir melhorando até atingir aquilo que a gente sabe que ele consegue produzir.

Aliás,muitas vezes o que os jogadores precisam para renderem aquilo que valem é apenas jogar.Foi isso que aconteceu o ano passado com o Miguel Garcia,Paulão e Custódio.E é o que se começa a verificar com o Elderson e Hélder Barbosa.Ás vezes o que é necessário é apenas jogar e ganhar confiança e ritmo.

Olho Vivo

Quote from: Guarda-Redes on 30 de August de 2011, 15:05
Quote from: isi_scb on 30 de August de 2011, 14:39
Concordo com a tua análise feita ao problema do meio-campo.

Começando pelo Hugo Viana, parece realmente que joga demasiado à frente pelo menos na hora de defender. Quando batido não tem velocidade nem força física para recuperar e/ou matar o lance com uma falta cirúrgica.

Já o Djamal para se assumir como o trinco da equipa tem de jogar mais perto dos centrais e deixar o trabalho de sapa para outros, isto porque tal como o Hugo não consegue recuperar em velocidade.

Penso que a estratégia a utilizar seria o regresso do duplo pivot actuando o Djamal e o Hugo Viana em terrenos próximos à semelhança do que acontecia com o Vandinho. A equipa raramente se desposicionava em terrenos frontais pois mesmo quando saía o Vandinho à pressão, o Hugo era inteligente e sabia entrar em compensações.

Não acho que jogue demasiado à frente, aliás, acho que joga demasiado atrás. Acontece que a nossa defesa também sobe pouco.

Em relação ao que o Olho Vivo diz, também me parece que o Hugo Viana, gosta de pegar no jogo em sectores mais recuados, no entanto, isso não signifique que tenha que pegar no jogo junto aos centrais. Depois fica um mundo de campo para correr à sua frente, ou fazer passes de 40/50 metros... exigindo-lhe talvez demais este posicionamento em termos físicos.


O Hugo não é jogador de correrias, é um jogador para vir buscar a bola cá atrás e lançar o jogo, exactamente aproveitando o seu critério na gestão da posse de bola e a sua qualidade no passe, em particular à distância. Correrias... não são para ele porque não são essas as suas características. Mas precisa de jogar ao lado de alguém que "saia" que faça a aproximação aos homens mais ofensivos. Djamal dificilmente o fará. Jogando mais à frente - como me parece que aconteceu na Suíça, mais ou menos a par com Salino, com o triângulo do meio-campo invertido - não é uma boa opção para Viana porque jogaria em zonas mais congestionadas, mais propensas aos duelos individuais em que ele não é tão forte e obrigado ao vai-vém constante que se exige a um médio interior num 4-3-3 "clássico". Não me parece ter sido um acaso o jogo muito apagado de Viana na Suíça.

Outra coisa é dizer que em Setúbal jogámos com a equipa demasiado alongada, por termos uma linha defensiva demasiado recuada e que raramente subiu em bloco com os restantes sectores. E é verdade que se actuássemos com linhas mais juntas, esse esforço de vai-vem do meio-campo seria substancialmente menor e não estaríamos a falar da mesma forma. Em parte, na fase final do jogo, aconteceu isso mas, a meu ver, mais por quebra física do V.Setúbal e pela sua incapacidade para esticar o jogo até à nossa área como até aí acontecera.

Agora, o treinador certamente apercebe-se destas questões e avalia os prós e contras das suas opções. Pode ter entendido que não temos uma linha defensiva suficientemente veloz para actuar mais subida, que não temos ainda capacidade para pressionar no campo adversário a tempo inteiro e que, portanto, correríamos mais riscos actuando com a linha defensiva mais adiantada. Pode ser apenas uma questão relacionada com a fase de evolução da equipa. Pode ser que com o tempo de trabalho e a integração de novos jogadores haja maior segurança para tomar outras opções. Para já, os resultados garantem ao treinador margem para trabalhar com tranquilidade e fazer evoluir a equipa, que era o fundamental nesta fase da época, em particular até ao encerramento do período de transferências.

Enorme_Guerreiro

Quote from: barinho on 30 de August de 2011, 15:24
O Hugo Viana já tem este hábito de começar me baixo de forma e de depois com a cadência de jogos ir melhorando até atingir aquilo que a gente sabe que ele consegue produzir.

Aliás,muitas vezes o que os jogadores precisam para renderem aquilo que valem é apenas jogar.Foi isso que aconteceu o ano passado com o Miguel Garcia,Paulão e Custódio.E é o que se começa a verificar com o Elderson e Hélder Barbosa.Ás vezes o que é necessário é apenas jogar e ganhar confiança e ritmo.

O Hélder falou precisamente disso na flash-interview, dizendo que está a ganhar confiança, coisa que o ano passado não aconteceu e que isso favorece o seu jogo

barinho

Quote from: Enorme_Guerreiro on 30 de August de 2011, 15:39
Quote from: barinho on 30 de August de 2011, 15:24
O Hugo Viana já tem este hábito de começar me baixo de forma e de depois com a cadência de jogos ir melhorando até atingir aquilo que a gente sabe que ele consegue produzir.

Aliás,muitas vezes o que os jogadores precisam para renderem aquilo que valem é apenas jogar.Foi isso que aconteceu o ano passado com o Miguel Garcia,Paulão e Custódio.E é o que se começa a verificar com o Elderson e Hélder Barbosa.Ás vezes o que é necessário é apenas jogar e ganhar confiança e ritmo.

O Hélder falou precisamente disso na flash-interview, dizendo que está a ganhar confiança, coisa que o ano passado não aconteceu e que isso favorece o seu jogo

Também ouvi isso.Ele o ano passado poucas oportunidades teve e o que é certo é que houve uma altura em que jogou e fez em poucos jogos 3 golos e 2 assistências.Agora correspondeu com 2 golos em 2 jogos.Às vezes é só preciso apostar nos jogadores,parece-me que se o Hélder melhorar esses aspecto de  jogar com os olhos colados no chão pode vir a ser um elemento importante no plantel.

O próprio Elderson parece ter recuperado a confiança e o que é certo é que desde que entrou na equipa tem correspondido bem,embora ainda ache que o Imorou vai acabar por ser o titular quando voltar.

pparaiso

Quote from: Olho Vivo on 30 de August de 2011, 15:27
Quote from: Guarda-Redes on 30 de August de 2011, 15:05
Quote from: isi_scb on 30 de August de 2011, 14:39
Concordo com a tua análise feita ao problema do meio-campo.

Começando pelo Hugo Viana, parece realmente que joga demasiado à frente pelo menos na hora de defender. Quando batido não tem velocidade nem força física para recuperar e/ou matar o lance com uma falta cirúrgica.

Já o Djamal para se assumir como o trinco da equipa tem de jogar mais perto dos centrais e deixar o trabalho de sapa para outros, isto porque tal como o Hugo não consegue recuperar em velocidade.

Penso que a estratégia a utilizar seria o regresso do duplo pivot actuando o Djamal e o Hugo Viana em terrenos próximos à semelhança do que acontecia com o Vandinho. A equipa raramente se desposicionava em terrenos frontais pois mesmo quando saía o Vandinho à pressão, o Hugo era inteligente e sabia entrar em compensações.

Não acho que jogue demasiado à frente, aliás, acho que joga demasiado atrás. Acontece que a nossa defesa também sobe pouco.

Em relação ao que o Olho Vivo diz, também me parece que o Hugo Viana, gosta de pegar no jogo em sectores mais recuados, no entanto, isso não signifique que tenha que pegar no jogo junto aos centrais. Depois fica um mundo de campo para correr à sua frente, ou fazer passes de 40/50 metros... exigindo-lhe talvez demais este posicionamento em termos físicos.


O Hugo não é jogador de correrias, é um jogador para vir buscar a bola cá atrás e lançar o jogo, exactamente aproveitando o seu critério na gestão da posse de bola e a sua qualidade no passe, em particular à distância. Correrias... não são para ele porque não são essas as suas características. Mas precisa de jogar ao lado de alguém que "saia" que faça a aproximação aos homens mais ofensivos. Djamal dificilmente o fará. Jogando mais à frente - como me parece que aconteceu na Suíça, mais ou menos a par com Salino, com o triângulo do meio-campo invertido - não é uma boa opção para Viana porque jogaria em zonas mais congestionadas, mais propensas aos duelos individuais em que ele não é tão forte e obrigado ao vai-vém constante que se exige a um médio interior num 4-3-3 "clássico". Não me parece ter sido um acaso o jogo muito apagado de Viana na Suíça.

Outra coisa é dizer que em Setúbal jogámos com a equipa demasiado alongada, por termos uma linha defensiva demasiado recuada e que raramente subiu em bloco com os restantes sectores. E é verdade que se actuássemos com linhas mais juntas, esse esforço de vai-vem do meio-campo seria substancialmente menor e não estaríamos a falar da mesma forma. Em parte, na fase final do jogo, aconteceu isso mas, a meu ver, mais por quebra física do V.Setúbal e pela sua incapacidade para esticar o jogo até à nossa área como até aí acontecera.

Agora, o treinador certamente apercebe-se destas questões e avalia os prós e contras das suas opções. Pode ter entendido que não temos uma linha defensiva suficientemente veloz para actuar mais subida, que não temos ainda capacidade para pressionar no campo adversário a tempo inteiro e que, portanto, correríamos mais riscos actuando com a linha defensiva mais adiantada. Pode ser apenas uma questão relacionada com a fase de evolução da equipa. Pode ser que com o tempo de trabalho e a integração de novos jogadores haja maior segurança para tomar outras opções. Para já, os resultados garantem ao treinador margem para trabalhar com tranquilidade e fazer evoluir a equipa, que era o fundamental nesta fase da época, em particular até ao encerramento do período de transferências.

Também tenho visto e comentado que o nosso meio-campo se tem mostrado muito permeável e sem capacidade de pressão. Isto, como já foi referido, é devido ao facto de o nosso sistema de jogo assentar num 4-3-3 declarado onde, relativamente ao ano passado, Hugo Viana toma uma posição mais avançada no terreno e Djamal é um jogador muito posicional, não sendo capaz (até ver) de fazer o que Vandinho fazia no ano passado, muito embora já tenha visto melhorias no seu jogo, principalmente na partida de ontem. No entanto, este é o aspecto da nossa equipa que mais apreensão me tem dado. E este aspecto só não é agravado pelo facto de termos Salino na nossa equipa que consegue esconder muitos dos nossos defeitos na transição/processo defensiva(o). Por outro lado, como já disse, a nossa construção ofensiva continua muito lenta com Djamal e Hugo Viana. Será que este é um problema conceptual? Ou será que com outras individualidades (leia-se Custódio e Mérida) seremos capazes de resolver este problema, não alterando o sistema (e o modelo)?

A.Castro

As condições estão criadas, faltam ver ainda alguns reforços em acção, e apesar de um mercado um pouco turbolento....penso que temos plantel para atacar o 2º, ou 3º lugar... É a minha opinião...

DIZEM QUE O QUE É BOM ACABA RAPIDO MAS ESTA ERRADO, DURA TO TEMPO SUFICIENTE PAR

Vasco Soares

Quote from: pparaiso on 30 de August de 2011, 17:13
Quote from: Olho Vivo on 30 de August de 2011, 15:27
Quote from: Guarda-Redes on 30 de August de 2011, 15:05
Quote from: isi_scb on 30 de August de 2011, 14:39
Concordo com a tua análise feita ao problema do meio-campo.

Começando pelo Hugo Viana, parece realmente que joga demasiado à frente pelo menos na hora de defender. Quando batido não tem velocidade nem força física para recuperar e/ou matar o lance com uma falta cirúrgica.

Já o Djamal para se assumir como o trinco da equipa tem de jogar mais perto dos centrais e deixar o trabalho de sapa para outros, isto porque tal como o Hugo não consegue recuperar em velocidade.

Penso que a estratégia a utilizar seria o regresso do duplo pivot actuando o Djamal e o Hugo Viana em terrenos próximos à semelhança do que acontecia com o Vandinho. A equipa raramente se desposicionava em terrenos frontais pois mesmo quando saía o Vandinho à pressão, o Hugo era inteligente e sabia entrar em compensações.

Não acho que jogue demasiado à frente, aliás, acho que joga demasiado atrás. Acontece que a nossa defesa também sobe pouco.

Em relação ao que o Olho Vivo diz, também me parece que o Hugo Viana, gosta de pegar no jogo em sectores mais recuados, no entanto, isso não signifique que tenha que pegar no jogo junto aos centrais. Depois fica um mundo de campo para correr à sua frente, ou fazer passes de 40/50 metros... exigindo-lhe talvez demais este posicionamento em termos físicos.


O Hugo não é jogador de correrias, é um jogador para vir buscar a bola cá atrás e lançar o jogo, exactamente aproveitando o seu critério na gestão da posse de bola e a sua qualidade no passe, em particular à distância. Correrias... não são para ele porque não são essas as suas características. Mas precisa de jogar ao lado de alguém que "saia" que faça a aproximação aos homens mais ofensivos. Djamal dificilmente o fará. Jogando mais à frente - como me parece que aconteceu na Suíça, mais ou menos a par com Salino, com o triângulo do meio-campo invertido - não é uma boa opção para Viana porque jogaria em zonas mais congestionadas, mais propensas aos duelos individuais em que ele não é tão forte e obrigado ao vai-vém constante que se exige a um médio interior num 4-3-3 "clássico". Não me parece ter sido um acaso o jogo muito apagado de Viana na Suíça.

Outra coisa é dizer que em Setúbal jogámos com a equipa demasiado alongada, por termos uma linha defensiva demasiado recuada e que raramente subiu em bloco com os restantes sectores. E é verdade que se actuássemos com linhas mais juntas, esse esforço de vai-vem do meio-campo seria substancialmente menor e não estaríamos a falar da mesma forma. Em parte, na fase final do jogo, aconteceu isso mas, a meu ver, mais por quebra física do V.Setúbal e pela sua incapacidade para esticar o jogo até à nossa área como até aí acontecera.

Agora, o treinador certamente apercebe-se destas questões e avalia os prós e contras das suas opções. Pode ter entendido que não temos uma linha defensiva suficientemente veloz para actuar mais subida, que não temos ainda capacidade para pressionar no campo adversário a tempo inteiro e que, portanto, correríamos mais riscos actuando com a linha defensiva mais adiantada. Pode ser apenas uma questão relacionada com a fase de evolução da equipa. Pode ser que com o tempo de trabalho e a integração de novos jogadores haja maior segurança para tomar outras opções. Para já, os resultados garantem ao treinador margem para trabalhar com tranquilidade e fazer evoluir a equipa, que era o fundamental nesta fase da época, em particular até ao encerramento do período de transferências.

Também tenho visto e comentado que o nosso meio-campo se tem mostrado muito permeável e sem capacidade de pressão. Isto, como já foi referido, é devido ao facto de o nosso sistema de jogo assentar num 4-3-3 declarado onde, relativamente ao ano passado, Hugo Viana toma uma posição mais avançada no terreno e Djamal é um jogador muito posicional, não sendo capaz (até ver) de fazer o que Vandinho fazia no ano passado, muito embora já tenha visto melhorias no seu jogo, principalmente na partida de ontem. No entanto, este é o aspecto da nossa equipa que mais apreensão me tem dado. E este aspecto só não é agravado pelo facto de termos Salino na nossa equipa que consegue esconder muitos dos nossos defeitos na transição/processo defensiva(o). Por outro lado, como já disse, a nossa construção ofensiva continua muito lenta com Djamal e Hugo Viana. Será que este é um problema conceptual? Ou será que com outras individualidades (leia-se Custódio e Mérida) seremos capazes de resolver este problema, não alterando o sistema (e o modelo)?
Na minha opiniao, em que  nao vou discutir sequer a qualidade de djamal, nem é esse tema que me quero centrar,o problema é que a nossa defesa jogou recuado porque tirando baiano, os outros 3 sao lentos, ou melhor nao primam pela rapidez, com djamal a jogar muito em cima dos centrais o problema do meio campo adensa-se porque mossoro luta pouco pela posse de bola, viana tb nao é dado a correrias, e o meio campo da outra equipa tem muito tempo e espaço para pensar pois o maior tampao defensivo( djamal) está a muitos metros de distancia. vejo dizer que o facto de djamal jogar em cima dos centrais é que está bem, mas a mim parece-me exatamente o nosso maior defeito, toda a gente sabe que os jogos normalmente ganham-se e perdem-se na luta do meio campo, com um meio campo mais descompactado, com unidades mais longes, contra equipas que tenham outros recursos no meio campo poderemos ser surpreendidos.