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Santos da Casa

Started by cardoso, 10 de November de 2006, 11:00

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cardoso

Carlos Carvahal --------------» Rogério Gonçalves
Carlos Garcia -----------------» Jorge Costa
Artur Monteiro ---------------» Eládio Paramés

Acho que é chegada a altura de reflectir um pouco sobre as razões do insucesso dos "homens da casa" no nosso clube.
À partida é lógico que é uma vantagem "conhecer os cantos à casa". Mas depois, na prática verifica-se que essa vantagem é apenas aparente ou, pelo menos, não resulta. Já no passado tivemos outros exemplos deste fenómeno mas hoje em dia a questão é mais permente que nunca.
Se conhecer a casa é uma vantagem, porque é que não resulta? Porque é que os bracarenses acabam por fracassar?
Na verdade, conhecer o meio é também uma desvantagem. Depois de ler, principalmente nas entrelinhas,  o que se terá passado entre Carvalhal e Salvador, parece-me nítido que Carvalhal foiu vítima da própria vantagem: conhecer e, principalmente, ser conhecido no meio. Quando se é bracarense exige-se tudo e está-se sujeito a pressões às quais um "estranho" não está tão exposto. É sempre mais fácil encontrar desculpas quando se é "estrangeiro".
Neste momento estou desiludido com esta situação porque sinto que Artur Monteiro, Garcia e Carvalhal foram penalizados precisamente por serem de Braga. Não sei como vai ficar o meu Braga com um treinador que não conheço de lado nenhum, um adjunto que nunca treinou coisa nenhuma e um director com um curriculo invejável (ironic mode). Como escrevi antes, o treinador do Braga, enquanto o for, terá todo o meu apoio, mas estas mudanças assustam-me. Quem sabe se um dia ainda chegaremos ao extremo de só conseguirmos ncontrar o rumo quando formos a Lisboa ou ao Porto buscar um presidente? Não, não estou a ser irónico nem sarcástico. Estou a ser realista.

ric

cardoso:

tocaste num ponto que merece todo o interesse e atenção.

Confesso que não consigo explicar esta situação dos santos da casa não fazerem milagres.

No mundo profissional do futebol, se juntarmos profissionalismo, seriedade e competencia á paixão clubista e amor além do cumprimento de um trabalho, não ficaremos todos a ganhar?

Numa altura em que vivemos uma mutação no futebol, onde imperam interesses economicos que se sobrepoem ao fenomeno da paixão clubista e onde accionistas nunca vistos por estes paradeiros são donos de clubes, não seria um método inteligente e equilibrado ter o profissionalismo aliado ao amor clubista?

pode um treinador sem referencias num dado clube ser melhor, ou ter melhoresr resultados, que um treinador com referencias claras nesse clube?
pode um director associado há mais de 20 anos e com paixão clubista ser melhor do que um yupie gestor sem qualquer ligação ao emblema que serve profissionalmente?
pode um mito de um clube impor respeito e admiração noutro clube?

profissionalismo vs paixão é uma questão muito premente nos dias de hoje.

PS: ESTE É SEM DÚVIDA UM TÓPICO PARA DISSERTAÇÕES BASTANTE INTERESSANTES

Vlad

"Santos da casa não fazem milagres"

Santos? Milagres?
Pôrra... estamos em pleno sec. XXI, e andamos a falar de santos e milagres num clube que se diz profissional? Essa linguagem é do passado.
Mas que é curioso é. Contudo, acho que o facto de serem de Braga não teve nada a ver.
Acho que o Carlos Carvalhal falhou porque a equipa não jogava bem e os resultados não aparecerem, como tantos e tantos treinadores não bracarenses que já passaram por Braga. Sobre o Carlos Garcia, idém aspas.
Quanto ao Artur Monteiro, esteve 8 ou 9 anos ligado ao clube, e intimamente ligado a momentos de grande sucesso. Sinceramente, acho que o facto de ser ou não de Braga não teve nada a ver.
BRAGA... um dia ainda te vou ver a campeão!

Nota:desprezo os chamados "grandes"

Vlad

Quando o carvalhal veio para Braga, vários amigos meus me disseram isso, dos milagres e dos santos.
Eu respondi-lhes: em primeiro lugar ninguém espera que o carvalhal faça milagres, só se espera que faça o seu melhor com aquilo que tem. Em segundo lugar, o facto de ser de Braga para mim nunca foi vantagem, nem desvantagem. Foi apenas uma curiosidade. Era giro termos um treinador bracarense e braguista e tal, mas o que interessa é que seja um bom treinador.
BRAGA... um dia ainda te vou ver a campeão!

Nota:desprezo os chamados "grandes"

cardoso

#4
Vlad
peço desculpa por me ter explicado mal. Não foi nada disso que eu quis dizer.
Não tenho dúvidas que é preferível um competente de Lisboa a um incompetente de Braga.
O que eu quero dizer é isto: não acredito que o pessoal de Braga seja menos competente! partindo desse princípio, a minha pergunta é: quais são os factores negativos de ser "da casa?" É ou não verdade que "ser da casa" é uma vantagem mas pode também ser um contra? É ou não verdade que conhecer os cantos à casa pode ter "efeitos secundários"?
Quanto á linguagem usada, de santos e milagres, sabes muito bme que são forças de expressão.


Finesco

#5
Quote from: Vlad on 10 de November de 2006, 12:03
"Santos da casa não fazem milagres"

Santos? Milagres?
Pôrra... estamos em pleno sec. XXI, e andamos a falar de santos e milagres num clube que se diz profissional? Essa linguagem é do passado.
Mas que é curioso é. Contudo, acho que o facto de serem de Braga não teve nada a ver.
Acho que o Carlos Carvalhal falhou porque a equipa não jogava bem e os resultados não aparecerem, como tantos e tantos treinadores não bracarenses que já passaram por Braga. Sobre o Carlos Garcia, idém aspas.
Quanto ao Artur Monteiro, esteve 8 ou 9 anos ligado ao clube, e intimamente ligado a momentos de grande sucesso. Sinceramente, acho que o facto de ser ou não de Braga não teve nada a ver.

Concordo com o Vlad.
Já aqui referi que condeno veemente o que fizeram à família do Carvalhal.
Mas quer-me parecer que este foi um subterfúgio que ele arranjou para "dar à sola". É que as coisas estavm muito mal e ele percebeu que, para além de já não mandar no balneário, o grupo não estava em sintonia com ele.
É um risco quando se controem planteis muito fortes. É também preciso encontrar liderança forte e isso ele nunca foi capaz de demonstrar.
Em relação ao Garcia, é normal que saia juntamente com o seu chefe de equipa. Mal seria se assim não fosse, pois, poder-se-ia pensar que o Garcia poderia ter influência no insucesso do Carvalhal. Desta forma, o Garcia sai "limpo" desta história.
Quanto ao Artur Monteiro, a sua posição já estava fragilizada a partir do momento que a administração Salvador entrou em funções.
Lá se foi aguentando estes 3 anos porque as coisas correram bem e o Jesualdo soube levar o barco, diminuindo a margem de erro do director desportivo, ou lá o que era o cargo que ele ocupava.

Resumindo: há que virar a página e assumir que a contratação do Carvalhal foi erro e ponto final.
Agora que ele já está longe, vamos a ver se a decisão tomada para a substituição foi a correcta, ou não.


P.S.: Já agora, quem não gosta de chupar um bom pito,
desde que esteja lavadito.  ;D
Assinado,

Fino (de joelhos...) :-*

Vlad

Sim, eu sei que as expressões "santos e milagres" foram mesmo isso, forças de expressão.
Mas muito sinceramente, acho que o facto de um treinador ser de Braga e treinar o Braga, não é vantagem, nem desvantagem. É apenas uma curiosidade. É giro.
Como foi giro um treinador de Braga ter conquistado a Taça de Portugal ao serviço do Braga.  Foi giro. Foi fixe. Foi curioso. Mas acho que não teve influência no excelente resultado (ainda é o nosso único título).
BRAGA... um dia ainda te vou ver a campeão!

Nota:desprezo os chamados "grandes"

Vlad

Não é que me agrade, mas sinceramente tenho a mesma visão do Finesco em relação à saída do Carvalhal.
Acredito que a família tenha ouvido umas bocas. Acredito até que tenha sofrido algumas ameaças estúpidas. E acredito e compreendo que a situação tivesse começado a ficar difícil para a família. CONDENO TOTALMENTE OS ANORMAIS QUE AGIRAM DESSA MANEIRA. Mas muito sinceramente acho que não foram essas as razões da saída.
Os resultados não eram bons. Ao que parece, o clima no balneário também já era desgastante.
O Carvalhal é um homem inteligente, e provavelmente previu um possível despedimento a curto prazo. Ora, um despedimento era mau para ambas as partes: Carvalhal e Salvador. Para o Carvalhal, seria um despedimento por maus resultados... mais um! Para o Salvador, ter que despedir o Carvalhal seria ao mesmo tempo reconhecer o erro que foi contrata-lo.
Assim a situação foi mais fácil para todos. Sinceramente acho que aquela conf. imprensa foi uma teatrada e uma hipocrisia. Deu jeito.
Mas pronto, isto é só a minha visão. Admito todas as possibilidades.

PS: mas devo dizer que não gostei nada de ler frases tais como : " agora a minha família vai poder passear em Braga com liberdade". Acho isto um bocado insultuoso para os bracarenses e adeptos do Braga. Parece que somos uma cambada de animais e toda a gente andava a insultar a família do carvalhal a atirar pedras... como se toda a gente conhecesse a família dele. Eu não conheço! Outra coisa, se é mesmo verdade que alguém ameaçou a família dele ou os filhos... a solução acho que não era abandonar o Braga... mas sim fazer uma queixa à polícia. Eu pelos menos, era o que fazia se soubesse quem ameaçou a minha família. Com certeza que não mudava de emprego por causa disso. Mas pronto... Acho que este assunto já merece um PONTO FINAL. Felicidades e boa sorte ao carvalhal, e peço desculpa em nome dos adeptos bracarenses NORMAIS pelos insultos e ameaças que deverá ter sido alvo por parte de uma minoria de adeptos barcarenses ANORMAIS.
BRAGA... um dia ainda te vou ver a campeão!

Nota:desprezo os chamados "grandes"

TRINCADO

#8
Eu não quero analisar o que se passou no Braga recentemente, vou apenas dar um exemplo que todos conhecemos:

Todos se lembram da Selecção Nacional de Portugal da década de 90 e inicio desta, ou seja, tinhamos dos melhores jogadores do mundo, mas os "santos da casa" treinadores nunca fizeram "milagres". Apenas de registo positivo, a meia final do Euro 2000 de Humberto Coelho, de resto só vergonhas, humilhações e casos que nunca mais acabavam. Veio a era Scolari, quer se goste ou não, não importa agora, acabaram-se as convocatórias por encomenda dos presidentes dos estarolas e empresários e vimos Portugal numa final dum europeu e numa meia final dum mundial.

É um exemplo como outro qualquer, mas penso que se adequa a este tópico e dá também que pensar.

anonimo

Eu só gostava de saber onde tanta gente foi buscar a informação que o balneário está desgastado e que o CC não tinha pulso...gostava mesmo!!

2378


   E que Santos fazem milagres na própria casa?

  dos que me lembro só agora o Paulo Bento está a fazer uma boa carreira, mas ainda não ganhou nada, o Jesu no Benfica foi o que foi, é complicado...

   Quando os homens são da casa há uma pressão extra sobre eles, porque vivem de outra forma os resultados, é a paixão com uma mistura de profissionalismo.

   No "nosso"  panorama só me recordo do Prof. Rito que está a fazer uma excelente campanha.

Anabela

Quote from: 2378 on 10 de November de 2006, 13:26

 Quando os homens são da casa há uma pressão extra sobre eles, porque vivem de outra forma os resultados, é a paixão com uma mistura de profissionalismo.

 

Pois...Tb me parece que é esse o grande problema!

Rato_RedBoys92

#12
Quote from: Vlad on 10 de November de 2006, 12:13
Quando o carvalhal veio para Braga, vários amigos meus me disseram isso, dos milagres e dos santos.
Eu respondi-lhes: em primeiro lugar ninguém espera que o carvalhal faça milagres, só se espera que faça o seu melhor com aquilo que tem. Em segundo lugar, o facto de ser de Braga para mim nunca foi vantagem, nem desvantagem. Foi apenas uma curiosidade. Era giro termos um treinador bracarense e braguista e tal, mas o que interessa é que seja um bom treinador.

Esta tambem é a minha maneira de ver as coisas...

Quote from: cardoso on 10 de November de 2006, 12:18
Vlad
peço desculpa por me ter explicado mal. Não foi nada disso que eu quis dizer.
Não tenho dúvidas que é preferível um competente de Lisboa a um incompetente de Braga.
O que eu quero dizer é isto: não acredito que o pessoal de Braga seja menos competente! partindo desse princípio, a minha pergunta é: quais são os factores negativos de ser "da casa?" É ou não verdade que "ser da casa" é uma vantagem mas pode também ser um contra? É ou não verdade que conhecer os cantos à casa pode ter "efeitos secundários"?
Quanto á linguagem usada, de santos e milagres, sabes muito bme que são forças de expressão.



Claro que tem...é como o cardoso disse na primeira mensagem do topico: é uma desvantagem porque sendo eles bracarenses a grau de exigencia é sempre maior,e a emotividade com que sentem as derrotas e vitorias é tambem diferente.Nao é so uma "relaçao" de profissionalismo mas tambem de amor,o que faz com que os proprios criem pressao sobre eles...Ja para nao falar que sendo eles de Braga e tendo a familia toda ca traz o problema das bocas etc etc...

Cmcorreia

Boas
Este assunto dos "Santos da Casa não fazem milagres" é sem dúvida um assunto engraçado.
Na minha humilde opinião, e não mais do que isso, penso que o grave problema (e estou a falar no caso concreto do SC BRAGA) é a "pequenez" da nossa cidade e clube!
Passo a explicar o porquê da minha afirmação e espero ser explícito para não andar sempre a dar explicações sobre o que queria dizer.
1º e muito importante, eu adoro a minha cidade, não me consigo ver a viver noutro sítio (claro está que às vezes as circunstâncias da vida a isso obrigam), adoro tudo o que tenha a ver com ela, e sinto orgulho em tudo o que de bom esteja relacionado com ela, apesar de todos os defeitos que possa ter.

Ora é precisamente neste ponto que eu acho que Braga, e por conseguinte o SC braga, perde, pois na minha opinião muita gente em vez de ter orgulho nas coisas boas que nós temos e até promover o que de bom por cá se faz, não! Prefere, num egoísmo atroz, fazer de tudo para que o que de bom se passa e se consegue fazer não seja reconhecido, isto claro está se o mérito tiver de ser reconhecido aos outros e não a eles.

Ou seja, e tentando resumir, o "Bracarense" não gosta que os seus conterrâneos tenham sucesso pois ficam com inveja de não ter sido eles a ter sucesso. Ou seja pela "pequenez" que referi no inicio não quer dizer mais do que isso, isto é o Bracarense apenas pensa em si e inveja o que de bom os outros fazem e tenta de tudo para prejudicar, em vez de se unirem e tentarem elevar o nome da cidade e por conseguinte o seu próprio nome.

Esta para mim é uma das principais razões para os ditos "santos da casa não fazerem milagres" no nosso clube.
Claro está que podem existir outras situações, mas para mim esta é muito grave e não se passa só no nosso clube mas também na nossa cidade.

Por último não interpretem isto como um ataque a ninguém apenas é a minha opinião, e acreditem que muitos pensam como eu.
Também acho que somos nós que devemos combater este tipo de mentalidade, que também se reflecte, como é óbvio, no nosso clube.
Cláudio Correia

braguista365

Concordo com o Cardoso!
1º começou com jogadores da casa,com o passar do tempo la vieram os de fora,os treinadores la bem no inicio tambem eram da terra,depois la vieram os brasileiros e argentinos e de "tódó" mundo,e com o tomar da carroagem nao sei nao!
quanto ao facto das pessoas serem da casa ,tem como é obvio as suas vantagens,mas como já diz o velho ditado-"Amigos amigos negocios a parte!"  ;)

Manuel Pereira

#15
Também acho que este assunto tem grande pertinência no actual momento.

Gostava que aqueles que dizem que o Carvalhal não tinha pulso, respondessem de forma objectiva à pergunta que se segue formulada por "anonimo":
Eu só gostava de saber onde tanta gente foi buscar a informação que o balneário está desgastado e que o CC não tinha pulso...gostava mesmo!!

As questões levantadas por Cmcorreia também merecem reflexão. A efectivamente há um certo provincianismo, um certo masoquismo e um ar parolo que não são exclusivos da Cidade de Braga, estão presentes em toda a sociadade portuguesa e com os quais nos defrontamos constantemente (o facto de Portugal ser o único país da Europa em que a generalidade dos habitantes das cidades de menor dimensão populacional preferirem que o clube da sua própria cidade perca com o clube de outra cidade e disso paradigmático. Para mais sabendo que quando dizemos isto não estamos a falar de casos isolados mais da generalidade dos respectivos habitantes).

Acho porém que acima de tudo que Carvalhal e a generalidade dos treinadores é vítima da ILITERACIA dos adeptos no que ao futebol diz respeito.
Passo a explicar:
1 - A maioria dos adeptos mal conhece as regras do futebol.
2 - A maioria quer que o seu clube ganhe independentemente dos meios que possam ser utilizados.
3 - A maioria dos adeptos vive o jogo imocionalmente (o que à partida é bom), mas também após o jogo não é capaz de uma reflexão séria pois nem sequer está habituada a pensar.
4 - A "formação dos adeptos de Futebol" faz-se através de uma imprensa "massacrante", muito parcial e com jornalistas, também, muito limitados no seu conhecimento do jogo e suas regras.
5 - A maioria dos adeptos mede a qualidade de cada jogo produzido pela sua equipa pelo resultado final obtido.
6 - A maioria dos adeptos desconhece totalmente as variáveis (até mesmo as de maior peso) que estão em "jogo" em cada partida de futebol.
7 - A maioria alimenta-se e alimenta boatos.

Além disso sabemos que grande número de adeptos do futebol "servem-se dele" para obter compensações para as suas vidas difíceis e também para descarregar as suas frustrações. O futebol é para esses uma "terapeutica catársica".

Por agora não maço mais, (continua num próximo capítulo).

Saudações braguistas.

MAP

Quote from: cardoso on 10 de November de 2006, 11:00
Carlos Carvahal --------------» Rogério Gonçalves
Carlos Garcia -----------------» Jorge Costa
Artur Monteiro ---------------» Eládio Paramés

mas estas mudanças assustam-me. Quem sabe se um dia ainda chegaremos ao extremo de só conseguirmos ncontrar o rumo quando formos a Lisboa ou ao Porto buscar um presidente? Não, não estou a ser irónico nem sarcástico. Estou a ser realista.


E eu que não tinha visto este post!

A minha dissertação só tem a CONCLUSÃO:

António Salvador --------------» O Sr. que se segue! Para ontem que já se faz tarde.

Quote from: Vlad on 10 de November de 2006, 12:40

O Carvalhal é um homem inteligente, e provavelmente previu um possível despedimento a curto prazo. Ora, um despedimento era mau para ambas as partes: Carvalhal e Salvador. Para o Carvalhal, seria um despedimento por maus resultados... mais um! Para o Salvador, ter que despedir o Carvalhal seria ao mesmo tempo reconhecer o erro que foi contrata-lo.
Assim a situação foi mais fácil para todos. Sinceramente acho que aquela conf. imprensa foi uma teatrada e uma hipocrisia. Deu jeito.
Mas pronto, isto é só a minha visão. Admito todas as possibilidades.


Totalmente de acordo, conforme se percebe pela entrada imediata no B. Mar (mais: vi a conf. de imprensa e há expressões de falsidade no AS que se reconhecem bem e nem o Menino Jesus enganam!) Comédia mal encenada, ponto.

Atentem às declarações do Pres. Artur Filipe e leiam nas entrelinhas a traição do seu falso amigo Salvador.

No entanto, a Gestifute sempre a facturar!

Pé Ligeiro

Realmente, esta questão dos "santos da casa" é pertinente neste contexto. Muito provavelmente, se o Caravalhal não tivesse um passado ligado ao clube como tem (grande defesa central, com muitos anos ao serviço do nosso clube, (embora tenha "dado o salto" para um dos 3 que criticamos)), não seria treinador do Braga, pelo menos no contexto que o Braga tem vivido nos últimos anos, pois não apresentava curriculo como treinador que o justificasse. Tenho simpatia pelo Carvalhal, por aquilo que fez como jogador do Braga e gostava que pudesse ter sucesso como treinador. Tive esperanças, quando treinou o Leixões que pudesse ser o treinador para o Braga, mas à medida que os anos foram passando, foi somamdo insucessos e nada de relevante se lhe pode apontar. Por isso, quando se falou na possibilidade de vir substituir o  Prof.Jesulado, manifestei a minha discordância, pois coloquei sempre a razão acima da emoção, ou seja vi sempre a questão pelo lado profissional e nunca tive dúvidas que não era altura de subtituir o treinador, que vinha em crescendo.
Em devida altura manifestei a minha opinião quanto ao enorme erro que o presidente A. Salvador fez de não renovar com o homem que colocou o Braga ao nível dos melhores. Agora o presidente A. Salvador deve ter-se sentido um pouco perdido, pois viu o "cardeal" do futebol (pres. FCP) pagar uma grande indemnização ao Boavista para ir buscar um treinador que ele se tinha dado ao luxo de dispensar. Viu ainda, esse mesmo "cardeal"  anunciar a intenção de renovar o contrato com Jesualdo, quando a época ainda não chegou a 1/3.
Parece-me que, se em determinadas alturas A. Salvador tem olho, como teve quando foi buscar Jesualdo, noutras terá excesso de deslumbramento e comete erros primários, dispensando pessoas chave do clube, que aparentemente, nada fizeram que o justificasse, antes pelo contrário. É este tipo de actuação que me preocupa, pois estes erros poderão custar muito caro no futuro e introduzem uma instabilidade desnecessária no clube.
BRAGA SEMPRE MAIS!

ZGANDULO

Quote from: Manuel Pereira on 10 de November de 2006, 20:20
Também acho que este assunto tem grande pertinência no actual momento.

Gostava que aqueles que dizem que o Carvalhal não tinha pulso, respondessem de forma objectiva à pergunta que se segue formulada por "anonimo":
Eu só gostava de saber onde tanta gente foi buscar a informação que o balneário está desgastado e que o CC não tinha pulso...gostava mesmo!!

As questões levantadas por Cmcorreia também merecem reflexão. A efectivamente há um certo provincianismo, um certo masoquismo e um ar parolo que não são exclusivos da Cidade de Braga, estão presentes em toda a sociadade portuguesa e com os quais nos defrontamos constantemente (o facto de Portugal ser o único país da Europa em que a generalidade dos habitantes das cidades de menor dimensão populacional preferirem que o clube da sua própria cidade perca com o clube de outra cidade e disso paradigmático. Para mais sabendo que quando dizemos isto não estamos a falar de casos isolados mais da generalidade dos respectivos habitantes).

Acho porém que acima de tudo que Carvalhal e a generalidade dos treinadores é vítima da ILITERACIA dos adeptos no que ao futebol diz respeito.
Passo a explicar:
1 - A maioria dos adeptos mal conhece as regras do futebol.
2 - A maioria quer que o seu clube ganhe independentemente dos meios que possam ser utilizados.
3 - A maioria dos adeptos vive o jogo imocionalmente (o que à partida é bom), mas também após o jogo não é capaz de uma reflexão séria pois nem sequer está habituada a pensar.
4 - A "formação dos adeptos de Futebol" faz-se através de uma imprensa "massacrante", muito parcial e com jornalistas, também, muito limitados no seu conhecimento do jogo e suas regras.
5 - A maioria dos adeptos mede a qualidade de cada jogo produzido pela sua equipa pelo resultado final obtido.
6 - A maioria dos adeptos desconhece totalmente as variáveis (até mesmo as de maior peso) que estão em "jogo" em cada partida de futebol.
7 - A maioria alimenta-se e alimenta boatos.

Além disso sabemos que grande número de adeptos do futebol "servem-se dele" para obter compensações para as suas vidas difíceis e também para descarregar as suas frustrações. O futebol é para esses uma "terapeutica catársica".

Por agora não maço mais, (continua num próximo capítulo).

Saudações braguistas.

LEIAM BEM ESTA OPINIÃO DO PEREIRA!!!
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Pé Ligeiro

Há umas boas verdades nas coisas que têm sido dito. Haverá outras que talvez nem tanto...
BRAGA SEMPRE MAIS!