Uma História de Sucesso - artigo do Jornal do S. C. Braga

[cardoso]

Tinha eu dez anos de idade quando o S. C. de Braga subiu, em definitivo, à então chamada "Primeira Divisão". Foi na época de 1974-75. Foi a primeira época da Liberdade, o primeiro campeonato iluminado pela Revolução dos Cravos, o 25 de Abril. O nosso país tinha acabado de sair de uma negra ditadura e o nosso Braga aproveitou a onda de esperança que se abria para se afirmar definitivamente como uma das maiores forças do futebol português. Mas, de então para cá muitas foram as dificuldades. Hoje, muitos dos nossos adeptos mais jovens não fazem a mais pequena ideia de como foram difíceis esses tempos. É a esses jovens que eu hoje me dirijo; para que saibam que o que hoje somos não caiu do céu nem foi conseguido por herança. O que o S. C. de Braga conquistou deve-se ao sofrimento, às lágrimas e ao suor de muitos heróis, desde Presidentes que pagavam ordenados do seu bolso até adeptos que arriscavam a própria saúde para ver o Braga.
O estádio Primeiro de Maio não tinha cadeiras nem cobertura: com guarda-chuva ou sem ele, em dias de chuva, era "molha" pela certa. Por vezes à noite, com temperaturas negativas, com chuva e vento, só os indefectíveis estavam sempre presentes. Éramos três mil (ou pouco mais) os que não perdíamos um jogo no Primeiro de Maio.
Quando jogávamos fora de Braga, se o jogo fosse longe, muitas vezes só o "Espanhol" estava presente (era um adepto fervoroso que, com o seu bombo, acompanhava o Braga para todo o lado). Nos jogos em casa, o estádio raramente tinha mais de 5 ou 6 milhares de pessoas. Nos desafios com o Benfica chegávamos a ter dois terços do estádio ocupados por adeptos do clube de Lisboa. Nós, os do "tribunal" (assim chamávamos à bancada designada por "superior"), nesses jogos, gritávamos ainda mais alto e aplaudíamos ainda com mais vigor, mas a luta era desigual; e era com tristeza que víamos os benfiquistas, quase invariavelmente, festejar mais uma vitória em Braga...
Nas últimas jornadas de cada época, o cenário era, frequentemente, dramático: o sofrimento era imenso para não descer de divisão. O espectro da segunda divisão era um fantasma sempre presente e em vários anos isso esteve para acontecer. De vez em quando éramos surpreendidos por uma grande alegria, como os quartos lugares obtidos em 1978 e 1979. Foram duas épocas memoráveis para um clube "pequeno" como era então o nosso Braga. Pontificavam os verdadeiros "heróis" da minha infância: Chico Gordo, ainda hoje o melhor marcador de sempre do nosso Clube; outras estrelas brilhavam e fizeram história: Chico Faria, Lito, João Cardoso, Artur Correia, Carlos Garcia, Nelinho, Fontes, Paulo Rocha e tantos outros... Depois, em 1982 voltámos ao Estádio do Jamor para a final da Taça de Portugal. Em 1984 voltámos a ficar em quarto lugar no campeonato. Pelo meio ficaram um título de Juniores e outro de juvenis. Mas desde 1984, até finais do século XX, foi a longa travessia do deserto, quase sempre com as aflições das últimas jornadas e, pior ainda, com extremas dificuldades financeiras e directivas.
Era comum o nosso clube não ter candidatos a dirigir o clube. Alguns presidentes desse período foram verdadeiros heróis, muitas vezes arriscando o seu próprio dinheiro para manter as contas em dia, ou melhor, para manter as dívidas em estado sustentável. Era normal o Braga esperar pelas dispensas de jogadores pelos chamados "grandes" para contratar atletas ou disputar com outros "pobres" as migalhas que eram os jogadores emprestados. Durante este longo período houve sempre, no entanto, uma fonte de vida: as escolas do clube. Muitas vezes eram os jogadores formados "na casa" que garantiam a sobrevivência: lembro-me de nomes "enormes" como foram Carvalhal (enorme jogador), Serra, Fernando Pires, Nelito, Toni e, já na fase final deste período difícil, os grandes bracarenses Barroso e Artur Jorge.
Em resumo: os mais novos, actualmente, desconhecem o intenso sofrimento que foi necessário para chegar ao patamar europeu em que o Braga de encontra actualmente. Um dos grandes problemas do mundo actual é a falta de informação por parte da nova geração sobre as "zonas negras" do século passado. Também no futebol isso se verifica: só conhecendo os sacrifícios tremendos que passámos podemos dar o devido valor a estas épocas todas em que temos disputado a Taça UEFA. Roma e Pavia não se fizeram num dia, diz o ditado popular. E, na verdade, se queremos um Braga grande, temos de ter consciência que o caminho percorrido nos últimos anos tem sido muito e brilhante. Temos de ter consciência que estamos no melhor dos caminhos. E, todos juntos, vamos conseguir continuar esta estrada do sucesso.

[jeba]

Felizmente nunca vi o meu BRAGA na 2ª divisão, sou daqueles que iam ao 1º de Maio sempre que havia jogo e não raras vezes saí de lá como um pito de aviário com tanta chuva apanhada pelo corpo abaixo, não adiantava levar guarda-chuva porque nos molhavamos ainda mais com os pingantes que caíam deles. Recordo-me de um dia ainda miudo ter ido ver um Braga-Famalicão e chovia que deus a dava, apanhei uma molha e uma valente gripe que penso ter sido perto desta época de Natal. Lembro-me de também em algumas épocas na última jornada não conseguir ouvir o relato de tanta ansiedade e uma época, o Braga precisava de ganhar para se manter e perdeu! Sorte que o clube imediatamente abaixo também se ficou por um resultado negativo! Agora este Braga é em tudo diferente para melhor, mas depois da tempestade vem a bonança!!! E um bem-haja aos obreiros do crescimento deste clube que amamos imenso!

[Sérgio_Gonçalves]

Ao fim de ler isto, vem me á memória a revolução que foi feita no nosso enorme, eu não fui sempre sócio do Braguinha, mas sempre fui desde pequeno um fiel adepto, desde 98 que sou sócio, daí para cá vivi momentos memoráveis, lembro me dos jogos no velhinho 1º de Maio, lembro e no ano que se substituiu o relvado, lembro me da morte de Pedro Lavoura grande jogador (nunca mais foi relembrado), lembro me quando fomos á final da taça de Portugal, em que derrotamos o clube de Lisboa, estavam pessoas até na própria torre do estádio, enfim uma coisa espero, que o Salvador nunca saia do Enorme, pois ele é que sabe comandar o Braguinha.

http://wwwbragablog.blogspot.com

[A.COSTA]

Bom texto Cardoso, uma vez mais. 

Parabéns pela chamada de atenção aos mais jovens que desconhecem esses anos de aflição em que o Braga lutava desesperadamente pela manutenção. Recordo-me de imediato de 2 épocas marcantes em que nos safámos da descida:

1. Na última jornada fomos goleados pelo União da Madeira, na ilha, por 3-0 e o que nos deixou na 1ª foi a vitória das reservas do Sporting contra o Paços de Ferreira por 2-1 em que o resultado chegou a ser assustadoramente 0-1. O CARLOS JORGE evitou que o Braga descesse;

2. Aquele célebre1-1 no Vitória vs Braga. Valtinho fez o empate aí a cerca de 10 minutos do fim do jogo e terminou assim, sem nenhuma das equipas passar do meio-campo. Quem perdesse caía de divisão, mas o Braga estava em piores condições.


Recordo-me também daquela época em que o SLB veio a Braga comprar em saldo o ARMANDO, o TIAGO e o RICARDO ROCHA. Mas foi esse dinheiro que permitiu pagar alguns salários que estavam bastante atrasados.



Pelo muito de mau que passámos faço votos sinceros para que ANTÓNIO SALVADOR se mantenha à frente do Braga por muitos e bons anos. Até o Cónego MELO, que DEUS o tenha, ficará contente com isso Presidente.

[sergiomaka]

parabéns pela mensagem.

[canibal]

Ao ler isto até me vem as lágrimas aos olhos, parece que estavas a falar do Bairro da Misericórdia e afinal este era o nosso BRAAAAAAAAAAAAGGGGGGGGAAAAAAAAAAAAAAA.
Não há futuro sem passado, essa é que é essa.

[cardoso]

Não há futuro sem passado, essa é que é essa.

Sem dúvida nenuma. Um clube que não valoriza o seu passado, despreza a sua própria identidade

[jodelcosta]

nessa altura a sede do braga era no campo da vinha, cheguei varias vezes de tirar dos volsos cinco contos para ajudar o clube, foi contatado pelo clube aqui em frança para angariar fundos , na altura nem dinheiro tinham para equipamentos, os meus cabelos brancos que tenho tambèm vieram desse amor pelo clube mas valeu a pena , tenho recortes de jornais dos anos setenta ,aquele jogo que o braga fez em guimaraes para a taça de portugal da era de imbeloni que ganhou quatro a um salvo erro  aquele litos fui o carrasco deles ,tenho tanbèm o poster de quando foram campioes de juniores com o guarda redes caldas e concerteza aquela final da taça de portugal dei cabo dum fato novo estreado nesse dia com alegria do golo do perrichon , esteve a travalhar em lisboa, no porto,estou no estrangeiro o braga foi sempre o meu clube  hoje recebo felicitaçoes de todos os meus familiares alguns portistas,outros benfiquistas , outros seportnguistas por esse amor ao clube, este topico foi bèm aberto para alguns adeptos relembrar o passado do nosso clube   um abraço a todos os braguistas boas festas e um ano novo cheio de alegrias que o nosso clube nos darà de certeza

[Geresiano]

Mais um texto de grande qualidade, sobretudo por "mergulhar" na alma e recordar a cronologia do nosso Braga, desde que subiu em definitivo ao escalão máximo. Eu, felizmente, também vivi essas histórias de idas para o 1º de Maio (antes, 28 de Maio) e vindas, quase sempre em romaria.
Como costumo ter uma boa memória, sobretudo para factos do passado (do presente, já não), gostava que o Cardoso visse melhor a época da subida. Eu tenho quase a certeza que foi na época anterior, ou seja, em 1973/74. Eu vim estudar para o Seminário Menor, mais conhecido pela Tamanca, na Rua de S. Domingos, em S. Vítor, em Outubro de 1973. Tinha 9 anos. Comecei a seguir o SC Braga. Vi os jogos todos em casa. E só vi o Braga na 2ª divisão nessa época. Subiu nesse ano lectivo, ou seja, no da revolução de 1974. Acho que foi por eu ter vindo para Braga. E não subimos em 1º lugar. Creio que subiu também o Beira Mar e o Estoril.
Outro forista a seguir, refere, numa altura muito mais recente, a eliminação de um clube de Lisboa no 1º de Maio para a Taça de Portugal (talvez no tempo de treinador galego Pazos), mas se foi na altura do Pazos, eliminamos o Benfica na meia-final, com 2 golos de Karoglan (o Porto eliminou o Leiria em Leiria), de pois de termos também eliminado o Sporting, também no 1º de Maio, por 3-2, após prolongamento. Perdemos depois no Jamor com o Porto por 3-1, com o nosso golo a ser apontado pelo brasileiro Sílvio, que estava cá empretado por clube espanhol, Logrones, salvo erro. Há também a referência a um jogo em Guimarães também para a Taça de Portugal de desempate, depois de 1-1 no 1º de Maio, e parece-me que lhes demos 4-0 lá e não 4-1. Mas para o caso, pouco interessa. Eles empataram aqui e nós fomos lá esmagá-los. Esta foi uma forma de eu próprio também reviver um historial de suor, mas glorioso. Viva o SCB!

[Rosa1956]

parabens pelo artigo dirigido a esse grande senhor que faz parte do braga  e a todos que se lembraram dele
e agora parabens  au braga pour a  vitoria de ontem  boa prenda de natal   

[cardoso]

jodelcosta:
como eu te compreendo!
Foi graças a adeptos como tu que o nosso Braga sobreviveu. Sim, porque por mais que isto seja inacreditável para os mais novos, o Braga não vivia; sobrevivia!
geresiano:
Tens de rever as tuas datas. Foi mesmo 74/75. Perdemos 1-0 na final com o Estoril (subiam 2, um do Norte outro do Sul e iam à final para apurar o campeão). Na época anterior o campeão da segunda tinha sido o U. Tomar.
Curiosamente nós já tinhamos sido campeões da segunda uns anos antes, mas desta vez (verão quente de 1975) é que subimos de vez.

[barinho]

Grandes memórias .O meu pai começou a levar-me ao futebo, tiha eu 4 ou 5 anos,isto em finais da década de 80.Claro que na altura ainda não percebia nada de bola e muitas vezes passava o jogo a brincar mas foi isso que fez com que o meu amor pelo clube crescesse e com que não tivesse dúvidas de qual seria o único clube do meu coração.(Ok também tenho uma certa simpatia pelo Gil e pelo Vilaverdense mas isso é por razões familiares ).

Portanto ainda vivi algumas épocas bem negras se bem que felizmente foram mais as boas ou pelo menos razoáveis do que as más.Mas lembro-me por exemplo da época 93/94 se não estou em erro em que recebíamos o famalicão e quem perdesse descia e aos 15 segundos já ganhavamos,e acabamos por vencer por 4-1.E mais recentemente em 2003 em que na penultima jornada empatamos com o porto que tinha acabado de vencer a taça uefa e nos safamos da descida.

E também da final da taça,das 3 meias finais perdidas,os meus primeiros jogos na uefa em 97 e 98,muitas tristezas e ainda mais alegrias.Enfim,muitas recordações que só me fazem gostar mais do meu clube .

E claro também me lembro do meu primeiro ídolo no Braga,o Laureta.Lembram-se?E depois claro o eterno Karoglan

[lipe]

Excelente texto cardoso.
É o nosso passado. Embora nunca tenha visto o ENORME na segunda divisão lembro-me perfeitamente da sede no Campo da Vinha: o chão em madeira rangia todo.
Quem não se lembra das molhadelas no 1º de Maio? Ficávamos todos ensopados.

[Karl]

Muito bem Cardoso!

Feliz Natal Hoje vou para irlanda!

[Rosa1956]

obrigado a todos as pessoas que tanto ajudam o braga e continam ajudar hora porque
sao adeptos ou socios  que ajudam o braga a crescer cada vez mais e a ser um grande clube
feliz natal a todos

[João Pedro]

Portanto ainda vivi algumas épocas bem negras se bem que felizmente foram mais as boas ou pelo menos razoáveis do que as más.Mas lembro-me por exemplo da época 93/94 se não estou em erro em que recebíamos o famalicão e quem perdesse descia e aos 15 segundos já ganhavamos,e acabamos por vencer por 4-1.E mais recentemente em 2003 em que na penultima jornada empatamos com o porto que tinha acabado de vencer a taça uefa e nos safamos da descida.

Lembro-me perfeitamente deste jogo e tinha apenas 8 anos na altura (não me lembro dos golos, nem marcadores, mas sim do resultado e da sua importância). Como sempre, eu e o meu pai chegámos atrasados ao estádio. Estávamos à procura de estacionamento e ouvimos os adeptos a festejar os golos. Fiquei logo contente

Quanto a molhadelas, também me lembro de uma em particular (foi a pior que apanhei!). Foi num jogo contra o Tirsense. Chovia tanto... Ao intervalo eu e o meu pai viemos trocar de roupa a casa (morávamos perto, de carro era um instante).

São estes episódios que fazem ver a dificuldade que o clube passou. Mas não só. Os adeptos também sofriam muito: pelo Braga andar, deportiva e financeiramente, de coração na mão, por termos que enfrentar chuva e sol que não lembram a ninguém,... Apesar de tudo, foram tempos mágicos. Tempos em que se aprendia a gostar ainda com mais determinação o nosso clube. As dificuldades uniam os sócios, a "cantera" fazia a equipa atingir performances do outro mundo, o hino no início dos jogos enchia-nos de orgulho. Quem não se lembra também das esperas aos árbitros? Tudo isso criava uma atmosfera diferente de agora. Tudo era mais intimista na altura. Tudo era menos efémero.

PS - A propósito do vídeo do Braga-Vitesse e das memórias que se reavivaram com este tópico: sinto falta de um líder e de jogadores que sentiam a camisola. Falo do Barroso, do Artur Jorge, e do meu grande ídolo Zé Nuno. Isto falando de portugueses, pois o Karoglan também merece tal distinção.

(edição)

Esqueci-me de falar das assistências... Desde que comecei a ir ao 1º de Maio, as assistências foram sempre a um óptimo nível. Bem mais regulares e muitas vezes em maior número que as actuais. A superior era sempre a abarrotar. Actualmente, a superior ainda continua com bons registos. Já a central/poente, parece-me cada vez mais despida... É triste.

[jodelcosta]

Quando fiquei amoroso pelo nosso Braga tinha 14 Anos e foi no Porto quando para là foi travalhar alias eu nem sabia que o Braga jogava na primeira divisao, naquela altura e ainda hoje so falavam nos tres grandes ,e sempre tinha saudades do que se falasse da minha terra ,um dia passei no Porto em frente a um Quiosque de Jornais e vinha na primeira pagina d o jornal  ABOLA    BRAGA PENSA EM JUCA CAIADO E AGUAS para treinador acho que foi o Caiado o escolhido se nao estou em erro desde entao comprava sempre os jornais para ler noticias do meu clube ,assistia aos jogos quando  vinha jogar ao Porto e no LEIXOES ao velho estadio do Mar ,depois em França assisti a dois jogos amigaveis que fez com o RED STAR equipa francesa dos arredores de Paris que naquela altura militava na primeira divisao de França ganhamos dois e um de uma vez ,coincidencia durante esse jogo passou em cima do estadio o aviao TORPOLEV RUSSO que caiu minutos depois, avion que estava em representaçao no Salao do Bourget tenho fotografias desse jogo quem era o capitao era o COIMBRA era engraçado que tambèm havia o LEIRIA e quando ouvia o relato o relatador da RADIO dizia COIMBRA passa a bola a LEIRIA ou LEIRIA a COIMBRA nessa altura em   havia o ADAO um avançado muito bom ,hoje temos a internete para comunicar acho bem, naquela altura escrevia para reprovar o que estava mal  mas que faz bem falar destes tempos antigos do nosso clube  isso nem se discute

[xpt_nautilus]

A primeira equipa do Braga que me lembro foi aquela que tinha o Forbs, o Chiquinho Conde e o Chiquinho Carlos e em que o Forbs festejava o golo de uma forma peculiar, tocando na bota do colega enquanto o colega tocava na dele, era uma grande celebração  Lembro-me do Géninho na lateral direita, antes de surgir o grande Zé Nuno. Era um espectaculo celebrar um golo na escola daquela forma 

Tambem me recordo do jogo contra o Famalicao, mas acho que o jogo foi em 92/93, à meia hora estava 4-0. Dessa equipa lembro-me do Folha e do Secretario emprestados pelo Porto. Tambem me lembro da equipa de 93/94, treinada pelo Oliveira que disse que ia levar o Braga à Europa...quase que iamos para a 2ª! Da lesao do Jaime Pacheco, no joelho...a sangrar e o fim da carreira.

As classificações sem ter a certeza eram sempre na metade mais baixa da tabela. Um pormenor que eu gostava era o placar electronico do estadio, que tinha uma barra a mostra a constituiçao das equipas. Adorava aquele solzinho de domingo à tarde...

[Dracul]

jodelcosta:
como eu te compreendo!
Foi graças a adeptos como tu que o nosso Braga sobreviveu. Sim, porque por mais que isto seja inacreditável para os mais novos, o Braga não vivia; sobrevivia!
geresiano:
Tens de rever as tuas datas. Foi mesmo 74/75. Perdemos 1-0 na final com o Estoril (subiam 2, um do Norte outro do Sul e iam à final para apurar o campeão). Na época anterior o campeão da segunda tinha sido o U. Tomar.
Curiosamente nós já tinhamos sido campeões da segunda uns anos antes, mas desta vez (verão quente de 1975) é que subimos de vez.

Lembro-me perfeitamente dessa final contra o Estoril. Mas poucos anos depois, tivemos a oportunidade de nos vingarmos, numa prova organizada pela FPF, após o final do campeonato, creio que se chamava Taça FPF. O Braga foi à final com o Estoril, em Coimbra e vencemos por 2-0.
E ainda de me lembro de muitos jogos na 2ª divisão, com o U. Lamas, U. Tomar, Riopele, Covilhã, U. Coimbra, Sanjoanense, etc.

[barinho]

Tambem me recordo do jogo contra o Famalicao, mas acho que o jogo foi em 92/93, à meia hora estava 4-0. Dessa equipa lembro-me do Folha e do Secretario emprestados pelo Porto. Tambem me lembro da equipa de 93/94, treinada pelo Oliveira que disse que ia levar o Braga à Europa...quase que iamos para a 2ª! Da lesao do Jaime Pacheco, no joelho...a sangrar e o fim da carreira.

És capaz de ter razão,eu sabia que era numa dessas duas épocas.E acho que tirando a época de 2002/03 foram as duas últimas épocas em que estivemos verdadeiramente aflitos até ao fim.DEpois veio o Cajuda e a partir daí conseguimos acabar sempre do 10º pra cima acho eu.E agora estamos como se vê,foi realmente uma grande evolução