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Braguismo - entender passado para perspectivar o futuro

Started by ric, 15 de December de 2008, 21:29

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ric

Amigos:
muitos tópicos  e alguns bem recentes, motivaram mais acesas discussões  acerca do Braguismo, do bi-clubismo e da presença benfiquista na cidade.

Tenho para mim a convicção serena e justificada de que o Braguismo (ser adepto/sócio único do SCBraga , logo não bi-clubista) está a crescer e sobretudo cresce nas camadas mais jovens (veja-se a propósito o incremento de associados jovens comparado com a inscrição de sócios "pagantes" segundo info de ASalvador na última AG do clube).

No entanto quero dizer que ainda se mantém o bi-clubismo - porque no futebol não se "troca de camisa" . Estes adeptos não irão desaparecer....serão destes clubes para sempre e teremos que esperar uma geração para a situação se inverter.
Por isso não devemos perder energias em tentar demover quem nunca será demovido. A nossa atenção será sempre na conquista dos "não alinhados" e dos mais miúdos, afinal aqueles que estão agora a "moldar" a sua simpatia para com os clubes...
E temos tb de saber o que se deve fazer é também saber interpretar os sinais do tempo e dos tempos, de forma a que possamos tomar a atitude mais certa sem estar a perder tempo...
Penso que teremos de recuar no tempo e obter algumas explicações para isto.
MAS PQ EXISTEM TANTOS ADEPTOS DOS 3G( e no caso do slb)EM BRAGA?

Verificamos que a maioria benfiquista na região tem como faixa etária principal os 30 a 50 anos. Ou seja, são adeptos com "raízes" de afirmação clubista nos anos 60 a 80.
E nesta altura , o SCB vivia momentos conturbados. Entre 61 e 75 , metade destas épocas forma passadas na 2ª divisão. Logo, as referências são os jogos com o vilanovense, o tirsense, o Lixa , etc... Não arrastavam  multidões e parece que estavamos em Trás – os – Montes.
Por sua vez, o Benfica de Eusébio fazia furor aqui e além fronteiras e o "sistema" não o do futebol mas o "politico" só via os encarnados colocando-o num pedestral pelos títulos conquistados.
E já com a democracia, entre 75 e o ano 2000, apenas 4 vezes ficamos em 4º lugar , 8 vezes entre 4º e 10º e por 12 vezes andamos a penar nos últimos lugares. Também não é caso para arrastamento de multidões. E nesta fase surgiu em grande o FCPorto...
E todos sabemos que sem resultados que sirvam e sejam chamariz, não temos correspond~encia por entre a "população civil". Pode ficar a simpatia, o lado castiço (daí o nome Braguinha...) mas nunca tivemos momentos de grande exaltação. E com sequência... com excepção de 66...
Por outro lado, vejamos o que se passou em termos sociais na nossa região (cidade):
Os anos 60 foram de grande movimentações de população para a zona citadina. Começaram a surgir os hipermercados, algumas fábricas de renome e a população interior ruma para a cidade. De Ponte da Barca, dos Arcos, e até de Trás os Montes foram muitas as famílias que se mudaram para Braga. E sem referências clubisticas na cidade, mantiveram as suas ( 3G´s).
Paralelamente, nos anos 70 surgia a Universidade do Minho. E com ela , algumas centenas de professores e funcionários. Braga passa a acolher muita mais gente "entre muros", não propriamente bracarenses "de berço".
Mais uma vez, quem se veio fixar na cidade já era "crescido" e apesar de se sentir adaptado, o SCBraga dizia-lhe pouco... e além disso, as vitórias escasseavam e , na maior parte das vezes, fugia-se da descida....
A partir daí, mais alunos se fixaram na cidade e o que se disse atrás manteve-se para estes ex-alunos da UM. A cidade crescia mas não crescia o SCB...
E no inicio dos anos 80, a política, quer queiramos quer não, tomou também os interesses do futebol. E em Braga, com as sucessivas crises directivas e de resultados, passou a exigir-se da Camara e esta foi "pau para toda a colher". Foi o tempo dos subsídios extraordinários, de alguns negócios "especiais" e também de conotações politicas em tudo o que era desporto. E aí, alguma da população não se revia neste mundo de lobbies e interligações dúbias, forçando o afastamento de alguns bracarenses.
Enquanto isso, continuavam a existir todas as benesses para os 3G´s e o FCPorto com as suas vitórias e politica forte de marketing capta muitos aliados em terras "vermelhas e verdes".
A CS abriu-se mais, surgiram novas rádios e TV´s mas a subserviência em relação ao poderio dos 3G manteve-se , sem que qualquer "grito do Ipiranga" fosse dado e com todo o "status quo" instalado e sem mudança. Os grandes continuavam maiores, os pequenos...bem, esses treinavam-os...
Nem sequer as rádios locais serviram para revolucionar este estado de coisas pois, não era "Chic"  ser  "bairrista",afinal de contas a razão de ser das rádios locais...
E fazendo crer que eram um exemplo de isenção , esqueciam os valores das suas terras e das suas gentes, mantendo tudo na mesma (salvando-se algumas excepções...).
Em paralelo, as dificuldades financeiras dos clubes, e neste caso do Braga, faziam com que toda a prioridade se centrasse no problema de evitar a descida e de canalizar todos os fundos para uma mão cheia de brasileiros, muitos deles de qualidade duvidosa mas com nomes sonantes e de telenovela.
Entre ter no plantel um "zequinha da viola" qualquer que diziam ser "bom di bola" e vinha da terceira divisão de um qualquer estado brasileiro, ou investir em politica correcta de divulgação e promoção da marca, optava-se pela primeira .
Era também o tempo dos dirigentes mostrarem o que eram capazes em um ou dois anos, e os resultados eram os do momento. O futuro = bem, o futuro logo se via...
Assim, passaram-se anos sem qualquer politica efectiva de captação de sócios,. De interligação com as forças da cidade, com a aproximação do clube á cidade, sem o clube ter possibilidades de colocar á disposição da população infraestruturas desportivas... (salvou-se a piscina da rodovia...).
E neste ambiente se foi vivendo durante 3 décadas! Afinal de contas, o tempo que se perdeu em captar adeptos e mostrar um clube BRACARENSE E PARA TODOS OS BRACARENSES.
E aqui mesmo ao lado, o Guimarães passa por menos convulsões directivas mantendo um presidente mais de 20 anos e com visão mais larga que acabou por dotar o clube de infraestruturas de nível (complexo da unidade). Também neste período, os vimarenenses mantinham-se na 1ª divisão e em ez de ver o clube nos campos pelados do nosso pais, os vitorianos viam sempre os seus craques a lutar , ombro a ombro, com os benficas e sportings...
Estes não eram clubes que se viam vencer. Estes eram clubes adversários do Guimarães!
Além disto, Guimarães mantem o seu lado bairrista, de cidade pequena e que se quer impor pela união e luta dos seus cidadãos. De características mais "saloias", Guimarães sente bastante mais tarde o ritmo imigrante e só muito perto do século 21  começa a ter um pólo universitário com características próprias e que fixa população.. A cidade não tem a vocação heterogénea e cosmopolita de Braga nem fixa novos residentes  na mesma proporção que Braga (não nos esqueçamos a politica de preços dos terrenos que levam milhares a preferirem viver em Braga. Até porque dizia o slogam "é bom Viver em Braga")
Como disse atrás estas foram razões fortes e capazes de serem a razão de um afastamento gradual do SCB às suas gentes.. Agora , o caminho tem de ser bem definido e os alvos a merecerem um estudo criterioso para que não se "desperdicem munições". A tarefa agora será morosa mas capaz de dar frutos, saibam os directores arsenalçista continuar com iniciativas de aproximação à população juvenil. É minha forte convicção que com uma boa campanha poderemos ter assistências a rondar os 1
32/14 mil espectadores em média. Mais acho muito difícil, quiçá impossível. *e por isto que o esforço da SAD tem que merecer dos accionistas e administração o beneplácito  do tempo. Mesmo que ele vá além dos horizontes temporais do mandato. Inverter agora esta dinâmica, que acarreta custos sem retorno imediato, seria uma nova machadada no futuro do clube.

Penso que o que escrevi demonstra com alguma certeza aquilo que se passa e passou. Parece-me fora do âmbito da nossa "evangelização" perder tempo com quem ...não muda. Podemos é ganhar indecisos e para quem o futebol e o apoio como adepto é uma miragem. Nos indecisos e naqueles que ainda não despertaram para o desporto rei é que devemos concentrar-nos.
Tem tb toda a razão de ser a abertura de núcleos. È a forma do clube estar mais perto e optimizar as sinergias de quem tem mto para dar ao clube. Mas até mesmo estes núcleos podem ser "um tiro no pé" se os deixarmos sem apoio e como ilhas numa localização onde o braguismo é minoritário. Promover acções periódicas, incentivar os núcleos para acções próprias e dar-lhes visibilidade é aposta. E porque não conceder, no âmbito dos estatutos, maior responsabilidade no universo dos órgãos sociais do clube?

Por agora me fico. Mais tarde voltarei à carga com aquilo que se poderá fazer para evitar vazios de poder e indefinições directivas.
Perdoem o testamento mas precisava de partilhar esta minha opinião

NS_BRAGA

  Nem sequer há razão para uma coisa destas, braguistas são os a quem consegue meter mais nojo os 3 metralhas do que os próprios espanhóis... BRAGA é TUDO
[url="http://img134.imageshack.us/img134/5508/m"]http://img134.imageshack.us/img134/5508/m[/url]

FIDELIS

Quote from: ric on 15 de December de 2008, 21:29
Amigos:
muitos tópicos  e alguns bem recentes, motivaram mais acesas discussões  acerca do Braguismo, do bi-clubismo e da presença benfiquista na cidade.

Tenho para mim a convicção serena e justificada de que o Braguismo (ser adepto/sócio único do SCBraga , logo não bi-clubista) está a crescer e sobretudo cresce nas camadas mais jovens (veja-se a propósito o incremento de associados jovens comparado com a inscrição de sócios "pagantes" segundo info de ASalvador na última AG do clube).

No entanto quero dizer que ainda se mantém o bi-clubismo - porque no futebol não se "troca de camisa" . Estes adeptos não irão desaparecer....serão destes clubes para sempre e teremos que esperar uma geração para a situação se inverter.
Por isso não devemos perder energias em tentar demover quem nunca será demovido. A nossa atenção será sempre na conquista dos "não alinhados" e dos mais miúdos, afinal aqueles que estão agora a "moldar" a sua simpatia para com os clubes...
E temos tb de saber o que se deve fazer é também saber interpretar os sinais do tempo e dos tempos, de forma a que possamos tomar a atitude mais certa sem estar a perder tempo...
Penso que teremos de recuar no tempo e obter algumas explicações para isto.
MAS PQ EXISTEM TANTOS ADEPTOS DOS 3G( e no caso do slb)EM BRAGA?

Verificamos que a maioria benfiquista na região tem como faixa etária principal os 30 a 50 anos. Ou seja, são adeptos com "raízes" de afirmação clubista nos anos 60 a 80.
E nesta altura , o SCB vivia momentos conturbados. Entre 61 e 75 , metade destas épocas forma passadas na 2ª divisão. Logo, as referências são os jogos com o vilanovense, o tirsense, o Lixa , etc... Não arrastavam  multidões e parece que estavamos em Trás – os – Montes.
Por sua vez, o Benfica de Eusébio fazia furor aqui e além fronteiras e o "sistema" não o do futebol mas o "politico" só via os encarnados colocando-o num pedestral pelos títulos conquistados.
E já com a democracia, entre 75 e o ano 2000, apenas 4 vezes ficamos em 4º lugar , 8 vezes entre 4º e 10º e por 12 vezes andamos a penar nos últimos lugares. Também não é caso para arrastamento de multidões. E nesta fase surgiu em grande o FCPorto...
E todos sabemos que sem resultados que sirvam e sejam chamariz, não temos correspond~encia por entre a "população civil". Pode ficar a simpatia, o lado castiço (daí o nome Braguinha...) mas nunca tivemos momentos de grande exaltação. E com sequência... com excepção de 66...
Por outro lado, vejamos o que se passou em termos sociais na nossa região (cidade):
Os anos 60 foram de grande movimentações de população para a zona citadina. Começaram a surgir os hipermercados, algumas fábricas de renome e a população interior ruma para a cidade. De Ponte da Barca, dos Arcos, e até de Trás os Montes foram muitas as famílias que se mudaram para Braga. E sem referências clubisticas na cidade, mantiveram as suas ( 3G´s).
Paralelamente, nos anos 70 surgia a Universidade do Minho. E com ela , algumas centenas de professores e funcionários. Braga passa a acolher muita mais gente "entre muros", não propriamente bracarenses "de berço".
Mais uma vez, quem se veio fixar na cidade já era "crescido" e apesar de se sentir adaptado, o SCBraga dizia-lhe pouco... e além disso, as vitórias escasseavam e , na maior parte das vezes, fugia-se da descida....
A partir daí, mais alunos se fixaram na cidade e o que se disse atrás manteve-se para estes ex-alunos da UM. A cidade crescia mas não crescia o SCB...
E no inicio dos anos 80, a política, quer queiramos quer não, tomou também os interesses do futebol. E em Braga, com as sucessivas crises directivas e de resultados, passou a exigir-se da Camara e esta foi "pau para toda a colher". Foi o tempo dos subsídios extraordinários, de alguns negócios "especiais" e também de conotações politicas em tudo o que era desporto. E aí, alguma da população não se revia neste mundo de lobbies e interligações dúbias, forçando o afastamento de alguns bracarenses.
Enquanto isso, continuavam a existir todas as benesses para os 3G´s e o FCPorto com as suas vitórias e politica forte de marketing capta muitos aliados em terras "vermelhas e verdes".
A CS abriu-se mais, surgiram novas rádios e TV´s mas a subserviência em relação ao poderio dos 3G manteve-se , sem que qualquer "grito do Ipiranga" fosse dado e com todo o "status quo" instalado e sem mudança. Os grandes continuavam maiores, os pequenos...bem, esses treinavam-os...
Nem sequer as rádios locais serviram para revolucionar este estado de coisas pois, não era "Chic"  ser  "bairrista",afinal de contas a razão de ser das rádios locais...
E fazendo crer que eram um exemplo de isenção , esqueciam os valores das suas terras e das suas gentes, mantendo tudo na mesma (salvando-se algumas excepções...).
Em paralelo, as dificuldades financeiras dos clubes, e neste caso do Braga, faziam com que toda a prioridade se centrasse no problema de evitar a descida e de canalizar todos os fundos para uma mão cheia de brasileiros, muitos deles de qualidade duvidosa mas com nomes sonantes e de telenovela.
Entre ter no plantel um "zequinha da viola" qualquer que diziam ser "bom di bola" e vinha da terceira divisão de um qualquer estado brasileiro, ou investir em politica correcta de divulgação e promoção da marca, optava-se pela primeira .
Era também o tempo dos dirigentes mostrarem o que eram capazes em um ou dois anos, e os resultados eram os do momento. O futuro = bem, o futuro logo se via...
Assim, passaram-se anos sem qualquer politica efectiva de captação de sócios,. De interligação com as forças da cidade, com a aproximação do clube á cidade, sem o clube ter possibilidades de colocar á disposição da população infraestruturas desportivas... (salvou-se a piscina da rodovia...).
E neste ambiente se foi vivendo durante 3 décadas! Afinal de contas, o tempo que se perdeu em captar adeptos e mostrar um clube BRACARENSE E PARA TODOS OS BRACARENSES.
E aqui mesmo ao lado, o Guimarães passa por menos convulsões directivas mantendo um presidente mais de 20 anos e com visão mais larga que acabou por dotar o clube de infraestruturas de nível (complexo da unidade). Também neste período, os vimarenenses mantinham-se na 1ª divisão e em ez de ver o clube nos campos pelados do nosso pais, os vitorianos viam sempre os seus craques a lutar , ombro a ombro, com os benficas e sportings...
Estes não eram clubes que se viam vencer. Estes eram clubes adversários do Guimarães!
Além disto, Guimarães mantem o seu lado bairrista, de cidade pequena e que se quer impor pela união e luta dos seus cidadãos. De características mais "saloias", Guimarães sente bastante mais tarde o ritmo imigrante e só muito perto do século 21  começa a ter um pólo universitário com características próprias e que fixa população.. A cidade não tem a vocação heterogénea e cosmopolita de Braga nem fixa novos residentes  na mesma proporção que Braga (não nos esqueçamos a politica de preços dos terrenos que levam milhares a preferirem viver em Braga. Até porque dizia o slogam "é bom Viver em Braga")
Como disse atrás estas foram razões fortes e capazes de serem a razão de um afastamento gradual do SCB às suas gentes.. Agora , o caminho tem de ser bem definido e os alvos a merecerem um estudo criterioso para que não se "desperdicem munições". A tarefa agora será morosa mas capaz de dar frutos, saibam os directores arsenalçista continuar com iniciativas de aproximação à população juvenil. É minha forte convicção que com uma boa campanha poderemos ter assistências a rondar os 1
32/14 mil espectadores em média. Mais acho muito difícil, quiçá impossível. *e por isto que o esforço da SAD tem que merecer dos accionistas e administração o beneplácito  do tempo. Mesmo que ele vá além dos horizontes temporais do mandato. Inverter agora esta dinâmica, que acarreta custos sem retorno imediato, seria uma nova machadada no futuro do clube.

Penso que o que escrevi demonstra com alguma certeza aquilo que se passa e passou. Parece-me fora do âmbito da nossa "evangelização" perder tempo com quem ...não muda. Podemos é ganhar indecisos e para quem o futebol e o apoio como adepto é uma miragem. Nos indecisos e naqueles que ainda não despertaram para o desporto rei é que devemos concentrar-nos.
Tem tb toda a razão de ser a abertura de núcleos. È a forma do clube estar mais perto e optimizar as sinergias de quem tem mto para dar ao clube. Mas até mesmo estes núcleos podem ser "um tiro no pé" se os deixarmos sem apoio e como ilhas numa localização onde o braguismo é minoritário. Promover acções periódicas, incentivar os núcleos para acções próprias e dar-lhes visibilidade é aposta. E porque não conceder, no âmbito dos estatutos, maior responsabilidade no universo dos órgãos sociais do clube?

Por agora me fico. Mais tarde voltarei à carga com aquilo que se poderá fazer para evitar vazios de poder e indefinições directivas.
Perdoem o testamento mas precisava de partilhar esta minha opinião


execelente
disses-te com precisão auilo que se passou e se passa
sublinho a grande promoção que a CS faz dos metralhas para que se chegue a este estado
mas sei que o futuro será nosso, porque o Braguismo é uma realidade e cada vez mais será

temos uma grande cidade, com muitos defeitos é certo,mas não deixa de ser uma grande cidade e seremos também um enorme clube, porque se há coisa que tenho como certa é a inteligência das gerações mais jovens que não se revêem na pseudo grandeza dos metralhas e que cada vez mais defendem o que é seu, o que vem das suas raízes

Fidelis Bracara
Braga e Basta

duke


execelente
disses-te com precisão auilo que se passou e se passa
sublinho a grande promoção que a CS faz dos metralhas para que se chegue a este estado
mas sei que o futuro será nosso, porque o Braguismo é uma realidade e cada vez mais será

temos uma grande cidade, com muitos defeitos é certo,mas não deixa de ser uma grande cidade e seremos também um enorme clube, porque se há coisa que tenho como certa é a inteligência das gerações mais jovens que não se revêem na pseudo grandeza dos metralhas e que cada vez mais defendem o que é seu, o que vem das suas raízes

Fidelis Bracara
Braga e Basta
[/quote]

O texto do Ric é excelente, muito bom mesmo. Concordo com quase tudo. O crescimento é nas gerações mais novas. Aqueles para quem o S.C. Braga é o 2º clube não mudarão, e menos ainda quando os seus clubes estão bem. Uma coisa que já escrevi: o cosmopolitismo de Braga jogará contra as assistências. A cidade com menor relação entre adeptos dos seus clubes e assistências é Lisboa. Segue-se o Porto. A conclusão é clara.

E concordo que nada com os 3 porquinhos e antes alianças ou convergência estratégica (em vez de guerras) com clubes como o Guimarães (sim, apesar da rivalidade), Belenenses (idem), Boavista (idem), V. Setúbal (idem), etc.

Pelo menos até acabar esta tri-tirania. Não vale a pena ilusões. Os três porquinhos, quando estendem a mão, é mais para tirar do que para dar.

ComContaPesoEMedida

Assim... sim!!!

Aqui está uma perspectiva (quase) perfeita do que se passou, do que se passa e do que teremos que fazer no Futuro se queremos desenvover o Braguismo!

Amigo Ric, só uma palavra: excelente!

Ricardo

Excelente Ric, o que acho é que há mais indecisos do que tu pensas...
Em Braga, Com o Braga, Pelo Braga
www.mesadaciencia.blogspot.com

Pé Ligeiro

Não há qualquer dúvida que o número de adeptos de um clube é directamente proporcional ao número de vitórias. A grande maioria das pessoas guia-se dessa forma. Para além destes, há uma minoria, que defendem o clube da sua terra, mesmo que não seja aquele que mais ganha.
Não tenho dúvidas que aos poucos o Braga vai-se implantando, mas para se tornar dominador na região em termos de massa adepta, terá que obter uma vitória que se veja (um campeonato, mais uma taça de Portrual, uma final europeia).

BRAGA SEMPRE MAIS!

Olho Vivo

Exactamente porque vivemos numa cidade/concelho com muita gente oriunda de outros lugares, muitos pouco ligados a clubismos, é importante que o clube seja percepcionado como uma instituição importante em termos sociais, tendo um papel positivo na vida das pessoas, quer promovendo o seu bem-estar (desporto, sobretudo juvenil), quer associando-se a instituições de âmbito local e regional de cariz social, cultural, recreativo.

Aqui fica um exemplo de uma acção meritória do clube:


UM NATAL FELIZ NA APPACDM

O SC Braga visitou na manhã desta quarta-feira a Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental, de Braga (APPACDM). Dois jogadores da formação arsenalista, Orlando Sá e Evaldo, e o treinador Jorge Jesus, foram recebidos num ambiente de festa onde imperava a alegria e o convívio, que contagiou de imediato a comitiva bracarense. Os gritos de apoio ao Clube fizeram-se ouvir em ecos de júbilo, e as emoções foram ao rubro ao ouvirem as palavras do treinador Jorge Jesus, que deixou uma palavra de carinho para uma plateia bastante feliz. "Desejo a todos vocês um Feliz Natal cheio de alegria e muito amor, porque, sabendo das dificuldades por que todos passam, merecem tudo de bom."


Jorge Jesus foi bastante aplaudido e, entre sorrisos e olhares tímidos, a euforia estava presente na hora de dar um abraço ao treinador bracarense. Fotografias, autógrafos, beijos e abraços... todos queriam apenas uns segundos com os jogadores e o treinador do SC Braga, que a todos responderam com afecto.


Desenhavam-se sorrisos no rosto de cada um deles que, para além da presença dos seus ídolos, receberam ainda uma prenda: um cachecol, um CD com as músicas do SC Braga e dois bilhetes para o jogo SC Braga-Rio Ave, que se disputará sábado (18h15) no Estádio AXA.

Esta associação recebeu ainda uma camisola assinada por todos os Gverreiros do Minho.

Ver fotos em http://www.scbraga.pt/noticias.php?id=1623



A reportagem n' A BOLA

Natal segundo Jesus

Comitiva bracarense levou festa a associação de deficientes mentais de Gualtar * Treinador distribuiu autógrafos e boa disposição

JORGE JESUS não tem muitas semelhanças físicas com Jesualdo Ferreira, mas a obra do professor em Braga não se apaga de um dia para o outro. Por isso foi natural que no meio da enorme confusão gerada pela visita de uma comitiva do clube às instalações da Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental (APPACDM) de Gualtar, o presidente da instituição tenha trocado os nomes — um pequeno pecado que a plateia não deixou passar em claro e que estimulou o riso de Jorge Jesus.

O treinador, que domina bem a arte de atacar as gafes, pegou no microfone, fez as apresentações e anunciou a novidade: estavam todos convocados para o jogo desde sábado, com o Rio Ave. «Precisamos do vosso calor, do vosso carinho nas bancadas», disse, puxando pelo sentimento até sentir que o público estava conquistado, rendido.

A APPACDM de Gualtar é a casa de centenas de cidadãos com deficiência mental. Uma parte importante tem nos funcionários da instituição a sua única família. Foi para reconhecer a importância desta obra que o Sp. Braga reforçou a comitiva com Amaral Correia, assessor da SAD, João Gomes, director-geral e Ricardo Lemos, director de comunicação. Por imperativos de agenda, o presidente António Salvador não pôde comparecer, mas enviou uma mensagem natalícia.

Orlando Sá e Evaldo distribuíram autógrafos e presentes (um CD, um cachecol e bilhete para o desafio com os vila-condenses) e nem sequer faltou um Pai Natal para perguntar a Jesus se Yazalde iria ser o único reforço de Inverno do Sp. Braga. A resposta... «Não, vamos levar-te a ti também.» Ficou a promessa.



Fica também a notícia de mais uma "operação de charme":

Viagem a vila verde depois do treino

O reforço da legião de adeptos continua no topo das prioridades dos departamentos de comunicação e de marketing, que esta tarde, depois do treino da manhã, levam dois jogadores a Vila Verde para confraternizar com os estudantes da escola local. Além de transportar o nome do clube aos quatro cantos da região minhota, este tipo de iniciativas já permitiu ao Sp. Braga angariar centenas de sócios e fidelizar um público que tem sido importante no apoio dado à equipa.


in A BOLA

barinho

Quote from: Pedro Ribeiro on 18 de December de 2008, 16:34
Exactamente porque vivemos numa cidade/concelho com muita gente oriunda de outros lugares, muitos pouco ligados a clubismos, é importante que o clube seja percepcionado como uma instituição importante em termos sociais, tendo um papel positivo na vida das pessoas, quer promovendo o seu bem-estar (desporto, sobretudo juvenil), quer associando-se a instituições de âmbito local e regional de cariz social, cultural, recreativo.

Aqui fica um exemplo de uma acção meritória do clube:


UM NATAL FELIZ NA APPACDM

O SC Braga visitou na manhã desta quarta-feira a Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental, de Braga (APPACDM). Dois jogadores da formação arsenalista, Orlando Sá e Evaldo, e o treinador Jorge Jesus, foram recebidos num ambiente de festa onde imperava a alegria e o convívio, que contagiou de imediato a comitiva bracarense. Os gritos de apoio ao Clube fizeram-se ouvir em ecos de júbilo, e as emoções foram ao rubro ao ouvirem as palavras do treinador Jorge Jesus, que deixou uma palavra de carinho para uma plateia bastante feliz. "Desejo a todos vocês um Feliz Natal cheio de alegria e muito amor, porque, sabendo das dificuldades por que todos passam, merecem tudo de bom."


Jorge Jesus foi bastante aplaudido e, entre sorrisos e olhares tímidos, a euforia estava presente na hora de dar um abraço ao treinador bracarense. Fotografias, autógrafos, beijos e abraços... todos queriam apenas uns segundos com os jogadores e o treinador do SC Braga, que a todos responderam com afecto.


Desenhavam-se sorrisos no rosto de cada um deles que, para além da presença dos seus ídolos, receberam ainda uma prenda: um cachecol, um CD com as músicas do SC Braga e dois bilhetes para o jogo SC Braga-Rio Ave, que se disputará sábado (18h15) no Estádio AXA.

Esta associação recebeu ainda uma camisola assinada por todos os Gverreiros do Minho.

Ver fotos em http://www.scbraga.pt/noticias.php?id=1623



A reportagem n' A BOLA

Natal segundo Jesus

Comitiva bracarense levou festa a associação de deficientes mentais de Gualtar * Treinador distribuiu autógrafos e boa disposição

JORGE JESUS não tem muitas semelhanças físicas com Jesualdo Ferreira, mas a obra do professor em Braga não se apaga de um dia para o outro. Por isso foi natural que no meio da enorme confusão gerada pela visita de uma comitiva do clube às instalações da Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental (APPACDM) de Gualtar, o presidente da instituição tenha trocado os nomes — um pequeno pecado que a plateia não deixou passar em claro e que estimulou o riso de Jorge Jesus.

O treinador, que domina bem a arte de atacar as gafes, pegou no microfone, fez as apresentações e anunciou a novidade: estavam todos convocados para o jogo desde sábado, com o Rio Ave. «Precisamos do vosso calor, do vosso carinho nas bancadas», disse, puxando pelo sentimento até sentir que o público estava conquistado, rendido.

A APPACDM de Gualtar é a casa de centenas de cidadãos com deficiência mental. Uma parte importante tem nos funcionários da instituição a sua única família. Foi para reconhecer a importância desta obra que o Sp. Braga reforçou a comitiva com Amaral Correia, assessor da SAD, João Gomes, director-geral e Ricardo Lemos, director de comunicação. Por imperativos de agenda, o presidente António Salvador não pôde comparecer, mas enviou uma mensagem natalícia.

Orlando Sá e Evaldo distribuíram autógrafos e presentes (um CD, um cachecol e bilhete para o desafio com os vila-condenses) e nem sequer faltou um Pai Natal para perguntar a Jesus se Yazalde iria ser o único reforço de Inverno do Sp. Braga. A resposta... «Não, vamos levar-te a ti também.» Ficou a promessa.



Fica também a notícia de mais uma "operação de charme":

Viagem a vila verde depois do treino

O reforço da legião de adeptos continua no topo das prioridades dos departamentos de comunicação e de marketing, que esta tarde, depois do treino da manhã, levam dois jogadores a Vila Verde para confraternizar com os estudantes da escola local. Além de transportar o nome do clube aos quatro cantos da região minhota, este tipo de iniciativas já permitiu ao Sp. Braga angariar centenas de sócios e fidelizar um público que tem sido importante no apoio dado à equipa.


in A BOLA

Simplesmente magnífico!! :)

Um clube para ser grande também tem que ter destas iniciativas e é excelente que tenham ido dar uma alegria a pessoas que por circunstâncias infelizes da vida se encontram nestas instituições e que merecem todo o carinho e apoio.

Golbery

O texto do RIC está bem conseguido.

Todos sabemos que só com vitórias o Clube consegue afirmar-se e, um dia, dar o salto...

Honra seja feita ao actual presidente pois apesar de todos os defeitos que possamos apontar à sua gestão (e são muitos...) foi ele quem despertou o Clube para um outro patamar...

Taça de Portugal 2015-2016
Taça da Liga 2012-2013
Taça de Portugal 1965/66

cardoso

Quote from: Golbery on 21 de December de 2008, 01:51
O texto do RIC está bem conseguido.

Todos sabemos que só com vitórias o Clube consegue afirmar-se e, um dia, dar o salto...

Honra seja feita ao actual presidente pois apesar de todos os defeitos que possamos apontar à sua gestão (e são muitos...) foi ele quem despertou o Clube para um outro patamar...



Sem dúvida. Mas acho que devemos lembrar o trabalho de J.Gomes de Oliveira, que lançou o Braga para a Europa com uma equipa "da loja dos 300". Acho que o salto começou aí.

JotaCC

O texto do Ric está muito bem conseguido parabens, realmente ilustra  o porquê de existirem bi-clubistas e os novos bracarences.Antigamente as pessoas eram pelo clube que ia a frente e ganhava titulos , agora penso que as coisas estão a mudar, o nosso BRAGA está a crescer de ano para ano e as mentalidades estão a mudar por isso que o markting e os sussecos são fundamentais nesta altura, as vistas as escolas para cativar os miudos , leva-los ao estádio são iniciativas de louvar para eles gostarem do clube da terra e o sucesso desportivo com bons resultados e neccessario manter este remo e melhora-lo cada vez mais para continuar a crescer.