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Artigo DM: A Crise

Started by cardoso, 12 de November de 2008, 22:27

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cardoso

É já um lugar comum dizer que o futebol português está em crise. Tal como o país. Aliás, este está em crise praticamente desde o tempo de D. Afonso Henriques; digamos que houve uns intervalos pelo meio, para o amigo leitor não dizer que eu sou derrotista, pessimista e outros "istas" ainda piores. Eu, no meu modesto pensar, e bem vistas as coisas, não me parece que seja o país e o futebol que estão em crise. Parece-me que as pessoas, essas sim, é que estão em crise. Dá-me a impressão que muita gente procura fazer tudo o que contrarie a lógica. Não sei se isto acontecerá por masoquismo ou, simplesmente, por falência de neurónios mas inclino-me mais para a segunda hipótese.
Tanto no futebol como no resto, a tal "crise" parece ter origem em dois fenómenos muito claros: o culto da desigualdade e o bem português "para hoje há, para amanhã Deus dará". Perante a passividade de muitos e o incentivo de alguns, este mundo é cada vez mais desigual: bem no meio da famigerada crise, há quem enriqueça com uma facilidade espantosa, enquanto a grande maioria aperta o cinto.
Ao mesmo tempo, e por maior que seja o "aperto", não conseguimos resistir àquele velho hábito de mostrar o que não somos: se nos vendem tudo a crédito e se o importante é viver o presente porque a vida são dois dias, não resistimos a comprar tudo o que nos metem pelos olhos dentro. Quanto ao pagamento, depois logo se vê.
No futebol passa-se exactamente o mesmo. Acabo de ouvir no noticiário que o presidente do Estrela da Amadora tem 24 horas para arranjar 140.000 euros para pagar um mês de salários às 40 pessoas que fazem parte do departamento de futebol profissional. Há dias li um estudo do "futebol finance" (www.futebolfinance.com) onde se revelava que o futebolista mais bem pago em Portugal, Suazo, aufere 150.000 euros por mês (embora este valor constitua apenas metade do salário total – a outra metade é suportada pelo Inter de Milão). Ou seja, o Benfica paga a Suazo mais do que a totalidade dos ordenados do Estrela. Mas o mais incrível não é esta desigualdade! É que o próprio Estrela encontra-se nesta crise porque tem vivido acima das suas possibilidades; ou seja, mesmo os mais "pobres" estão a gastar demasiado, mesmo sabendo-se que há muitos jogadores de futebol com vencimentos na ordem dos dois mil euros!
De certa forma, isto é fácil de compreender: como é que podem sobreviver na Liga clubes com assistências que, muitas vezes, não ultrapassam as 500 pessoas? Como é que um clube (mesmo com um parco orçamento de 1,5 milhões de euros) consegue sobreviver com uma média de espectadores pagantes inferior a 2000 por jogo? A resposta é aparentemente simples: a época teria de ser paga com as receitas extraordinárias; ou seja, com os patrocínios, venda de jogadores e receitas televisivas. Isto dito de outra forma, é o que se chama "contar com o ovo no dito cujo da galinha"!
E isto não se passa só com o Estrela. Há vários clubes a cair na mesma situação. Isto começa a tornar-se insustentável e começo a concordar com aqueles que defendem uma nova redução no número de clubes na Liga principal. De facto, quem não tem dinheiro não tem vícios. O pior é que, na sociedade portuguesa já está demasiado impregnada esta ideia de manter os vícios a todo o custo. Afinal de contas, o mais importante é manter as aparências. E enquanto assim for, vamos continuar a viver num mundo de ilusão até ao momento em que tudo desaba. Talvez as asneiras do futebol sirvam para nos ajudar a perceber que monstro é esse a que chamamos crise.

Olho Vivo

Concordo apenas em certa medida com o que dizes. E porquê só em certa medida?

Dizer que cada um vive acima do que pode é muito simplista. Exactamente por causa das desigualdades gritantes que existem, é evidente que não é o mesmo quando alguém gasta mais do que tem quando tem um bom nível de vida ou quando outro gasta mais do que tem porque o que tem mal lhe chega para viver. Há um discurso hoje que levado ao extremo tende a culpabilizar os "pobres" pela crise (é verdade, ouçam muitos comentários de analistas económicos) quando o que é verdade é que a raiz do problema é, como dizes, a desigualdade na repartição da riqueza criada.

No futebol não é diferente. Eu também acredito que o país não comporta tantos clubes profissionais mas uma redução do seu número não resolve os problemas. Porque estes vão mais fundo. Têm a ver com uma desigualdade abissal entre competidores (que ilustras bem com o valor dos salários praticados em diferentes clubes). É que, sendo o futebol (também) um negócio, ele só o é efectivamente se tiver uma grande competição desportiva na base. Não há uma grande competição com uma desigualdade como a que mostraste. A Liga deveria concentrar a negociação e a repartição das verbas publicitárias e de transmissões televisivas de acordo com critérios muito mais igualitários. Na Inglaterra por exemplo, a maior fatia é repartida equitativamente entre os clubes, sendo o restante repartido de acordo com critérios de mérito desportivo e atendendo ao número de jogos transmitidos. Como é evidente, isto é algo que não interessa aos três grandes, pelo menos numa perspectiva imediatista. E esse é o maior factor de bloqueio do nosso futebol...

Se não caminharmos para uma arquitectura institucional deste tipo, corremos o risco de os casos E.Amadora se multiplicarem, sobretudo caso as alterações nos regulamentos de transferências tenderem (como parece estar a acontecer) a não proteger os clubes "vendedores" - afectando assim os "futebóis" exportadores (como o nosso).

Abraço!

cardoso

Pedro, obrigado pelas tuas observações. Só depois de ler o teu comentário cheguei à conclusão que há no meu texto uma certa confusão. Na verdade, é necessário distinguir duas coisas: há uma franja da população que, de facto, vive mal e é cada vez mais massacrada e um outro estrato que, não sendo propriamente constituido por pessoas muito carenciadas, sofre de uma espécie de pobraza camuflada. Seja por vergonha ou por outras razões bem mais complicadas, estas pessoas são levadas a criar um mundo de ilusão, alinhando nas aparências, criando uma certa dependência em relação ao crédito.
Creio que no futebol também se verificam estas duas situações mas a segunda é a mais comum: muitos dos clubes da divisão principal continuam a viver de ilusões e de aparências. Partem para a época já dependentes daquilo que não têm. Contratam jogadores que, embora baratos, já ganham mais do que aquilo que lhes podem pagar. Ficam à espera de investimentos milagreiros ou de vendas de jogadores e quando as revelações não aparecem, quando não conseguem vender ninguém, ficam aflitos e os casos como o do Estrela tendem, de facto, a multiplicar-se.
Por outro lado, como dizes, parece que os "grandes" que dominam o futebol português continuam a zelar pelos seus interesses e os ditos "pequenos" sem meios para contrariar esta hegemonia nem revelando capacidade para criar um espírito de união que seria fundamental para dar a volta às coisas.
Concluindo... acho que ainda vou limar umas arestas ao texto...

spinto

Concordo com o que dizem e acrescento que está por dias o fim do estrela e mais alguns.

Não se pode viver sistemáticamente no fio da navalha.

O senhor presidente do estrela faz-me lembrar um sujeito chamado Vale de Azevedo onde consegue sempre iludir e adiar os problemas.

Acho que temos futebol para 6 a 8 equipas, teremos forçosamente que enveredar por campeonatos aos estilo da suécia, escócia, etc...

Teremos de desprezar os 3 grandes para eles saberem que sem nós também não sobreviverão e só nos darão importancia quando for tarde e aí não há volta a dar.

Nestes tempos de crise ainda não vamos ver a verdadeira interferência nestes proximos meses ou 1 ou 2 anos, porque os contratos em vigor terão de ser respeitados, mas quando se for fazer novos ou revisões contratuais com bancos, os valores em cima da mesa não serão os mesmos que até agora.
Os bancos definitivamento deixarão de ser flexiveis pois também não tem remédio, os clubes dependem dos bancos e os jogadores aquando dos novos contratos terão de aceder a ganhar muito, mas mesmo muito menos do que actualmente.
Duvido que os bancos que até agora mandam ou tem interferência directa na vida dos clubes continuem a "alimentar" este monstro que é o futebol.
Penso até que desejam que chegue o mais rápido possivel o dia da saída do futebol, não acreditam que eles se "atravessem pelos clubes".

O mundo está a mudar e o futebol irá acompanhar a mudança.

Cardoso, sou pessoa atenta ás tuas crónicas semanais, abraço.
SOMOS 4 EM CASA E TODOS SÓCIOS , FAZ O MESMO - JUNTA-TE Á LEGIÃO BRAGUISTA !!!

Olho Vivo

Crise pode levar Liga inglesa a transmitir jogos em canal próprio

Negociação dos direitos de transmissão do futebol inglês em Janeiro vai ser prova de fogo. Por cá, o mercado continua "estagnado"

O mundo está em crise, mas as expectativas do planeta futebol com a venda de direitos de transmissão continuam fortes, apesar de haver diversos sinais contraditórios. A prova de fogo surgirá em Janeiro, com a abertura do período negocial para a venda dos direitos da Premier League, de 2010 a 2013. E se, por enquanto, ninguém espera uma quebra nos valores a oferecer aos clubes, os dirigentes ingleses já prepararam um plano B caso as ofertas sejam más: a Premier League poderá não alienar os direitos e explorá-los directamente através de um canal de televisão próprio - a Premier League TV.

O aviso foi lançado há dias pelos responsáveis ingleses, mas não deverá ser necessário recorrer a medidas tão drásticas, tendo em conta o elevado interesse do mercado nos jogos de futebol da Premier League.

Segundo o último anuário da Deloitte, as transmissões televisivas representam 39 por cento das receitas dos 20 clubes da liga inglesa, tendo rendido 880 milhões na época 2006/2007. Ora, se esta fonte secasse, provocaria efeitos em cascata: sem dinheiro, não há contratações; sem jogadores não há títulos.

Poucas receitas em Portugal

Portugal gravita fora desta órbita que tem conduzido outras ligas a lucros crescentes. O último relatório sobre as finanças do futebol publicado em 2008 pela Deloitte indica que os clubes da Liga portuguesa receberam 46 milhões de euros em direitos de transmissão. Esse montante, relativo à época 2005/2006 (a última com resultados disponíveis), fica aquém dos 69 milhões encaixados pela Eredivisie holandesa, não chega a dez por cento das receitas televisivas da Bundesliga alemã (480 milhões de euros por temporada) e fica a anos-luz dos 557 milhões de euros de receita dos 20 clubes da Liga espanhola.

O regulamento da Liga estipula que os clubes detêm os direitos e cada um negoceia por si a venda dos mesmos. Mas há dirigentes que culpam este modelo de negócio, pois divide os clubes, enfraquecendo-os no momento da negociação.
Pelo contrário, em França (receitas de 565 milhões), Inglaterra, Alemanha e Itália (732 milhões), a entidade que organiza os campeonatos profissionais vende os direitos em pacote, de forma centralizada, distribuindo depois as receitas segundo modelos que variam de país para país, garantindo sempre um mínimo a cada participante, além de uma componente variável de remuneração.

Por cá, cada clube trata da sua vida, à semelhança do que acontece em Espanha. Só que, ao contrário do que sucede no país vizinho, as transmissões do campeonato nacional rendem pouco aos clubes. Representam apenas 19 por cento da receita total - um dos valores mais baixos na Europa.

Domingos Soares Oliveira, administrador da Sociedade Anónima Desportiva (SAD) do Benfica, realça que nas restantes ligas os clubes "têm cada vez mais peso" e poder negocial, aumentando as receitas televisivas, ao passo que em Portugal o mercado está "estagnado há anos e anos".

Por isso, sublinha aquele responsável em declarações ao PÚBLICO, o fosso entre portugueses e os outros "tende a agravar-se".

Liga vale 50 milhões

Os "encarnados", por exemplo, recebem 7,5 milhões de euros por ano da Olivedesportos pelas transmissões dos seus jogos do campeonato. O contrato expira em 2013 e a SAD benfiquista já há muito que fez saber que não quer renová-lo, sentindo-se prejudicada. Para o FC Porto, 2008 foi ano de renovar a ligação à empresa de Joaquim Oliveira. Os "dragões" prolongaram até ao final da época 2013/14 o acordo de cedência de direitos à Olivedesportos por mais seis épocas, em troca de quase 52 milhões de euros (o que dá um valor anual de, aproximandamente, 8,6 milhões). Juntando as receitas do Sporting, o resultado dos três "grandes" ronda os 25 milhões de euros por época. E somando as receitas dos restantes 13 clubes da Liga, chega-se a um valor próximo dos 50 milhões.

Porém, a justificação mais comum para o pouco dinheiro que os clubes encaixam é a reduzida dimensão do mercado publicitário. Mas Domingos Soares Oliveira sublinha que a maior fatia do bolo resulta da receita obtida com a subscrição dos canais que transmitem jogos e não da publicidade, justificando desta forma a pretensão de ver aumentado o preço a pagar aos clubes pela cedência dos direitos.

As televisões de sinal aberto, como a RTP, que adquiriu parte dos direitos em Portugal, "estão muito mais expostas à crise", assinala Andrea Radrizzani, presidente executivo da agência de meios MP&Silva, em declarações à Reuters. Canais privados, como a Sport TV, "estão a sofrer menos por causa da sua base estável de subscritores", acrescenta. Por isso é que, mesmo com as audiências em queda (situação que ocorre em Portugal e noutros países), os operadores privados continuarão a alargar os cordões à bolsa para terem futebol nas grelhas.

Se para os clubes a questão é saber como ganhar mais dinheiro com isso, para os operadores o desafio agora é a concorrência, muitas vezes ilegal, da Internet (ver textos na página ao lado), onde se pode ver praticamente o futebol todo que se quer, sem pagar um cêntimo.

O canal Sport TV atingiu em 2008 o número de 600 mil assinantes. Cada um dos subscritores pagará uma mensalidade de 23,99 euros, o que significa que as receitas do canal com assinaturas andam à volta dos 14 milhões de euros por mês. Multiplicando este montante pelo número de meses por ano, obtém-se uma receita anual só com assinaturas na ordem dos 268 milhões de euros. Ou seja, a receita deste canal, que é detido pela Olivedesportos (50 por cento) e a ZON (50 por cento), é quase o quádruplo do que encaixam os clubes que vendem os direitos à Olivedesportos, empresa de Joaquim Oliveira.

in Público




Comisão da II Liga pede ajuda aos ´grandes`

A Comissão de Clubes da II Liga vai solicitar uma reunião com carácter de urgência com Benfica, FC Porto e Sporting, no sentido de encontrar soluções para os problemas que afectam o segundo escalão mais importante do futebol português.

Constituída por Gil Vicente, Olhanense, Covilhã, Freamunde e Varzim, a Comissão representativa da II Liga reuniu-se esta segunda-feira com o presidente da Liga de Clubes, Hermínio Loureiro, para apresentar algumas propostas.

Lopes de Castro, presidente do Varzim e porta-voz da Comissão, fez o ponto da situação e considerou «obrigatório» incluir Benfica, FC Porto e Sporting na análise aos problemas da II Liga. «Por isso decidimos pedir uma reunião a esses três clubes no sentido de explicar o estado da II Liga. É importante fazê-lo, porque entendemos que não estarão sensibilizados para a nossa realidade. Teremos de ser nós a dizer o que se passa e pedir-lhes apoio para a procura de soluções», afirmou.

Entre as medidas que os clubes da II Liga querem ver implementadas, encontram-se a aplicação «no futebol do salário mínimo nacional, imposto por lei»; uma «regulamentação nova, transparente e rigorosa» que abranja, também, a compensação pela formação de jogadores. Até lá, diz Lopes de Castro, os clubes «não devem contratar jogadores com menos de 23 anos de idade»; e ainda a possibilidade de os clubes «negociarem em bloco as transmissões televisivas».

in A BOLA

A Comissão de Clubes da II Liga volta a reunir-se no dia 12 de Janeiro.

Carvalhinha

A crise não toca a todos, e acho um absurdo certos jogadores de futebol ganharem tanto. É apenas uma profissão como outra qualquer, não devia haver uma diferença exagerada de salários entre uns e outros. Eles deveriam receber um montante mais parecido com aquele que a maioria dos funcionários do planeta Terra ganha ao fim do mês.

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http://www.maisfutebol.iol.pt/liga/belenenses/belenenses-assembleia-geral-maisfutebol/1031655-1463.html


Deve ter um orçamento parecido com o do Braga. A diferença é que eles andam lá em baixo... incrível as despesas do Belém insuportáveis de certeza.

cardoso

CRUZES!!!
766 mil euros de encargos mensais dá mais de 11 milhões por ano (com 14 meses de salarios).
Com aqueles resultados!!!!!

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Quote from: cardoso on 13 de January de 2009, 17:58
CRUZES!!!
766 mil euros de encargos mensais dá mais de 11 milhões por ano (com 14 meses de salarios).
Com aqueles resultados!!!!!

Os salários dos jogadores pelos vistos só são pagos 10 meses. Não há subsídios de natal nem de ferias e não se paga os meses de ferias. No caso do Braga deve pagar 11 por causa da Intertoto.


O orçamento do Braga é quase 12 milhões de euros disseram-me. Quem disse já foi presidente do Braga e é amigo do presidente e vices por isso vale o que vale.



cardoso

Quote from: 1 on 13 de January de 2009, 20:37
Quote from: cardoso on 13 de January de 2009, 17:58
CRUZES!!!
766 mil euros de encargos mensais dá mais de 11 milhões por ano (com 14 meses de salarios).
Com aqueles resultados!!!!!

Os salários dos jogadores pelos vistos só são pagos 10 meses. Não há subsídios de natal nem de ferias e não se paga os meses de ferias. No caso do Braga deve pagar 11 por causa da Intertoto.


O orçamento do Braga é quase 12 milhões de euros disseram-me. Quem disse já foi presidente do Braga e é amigo do presidente e vices por isso vale o que vale.




Fogo! Não sabia. No princípio da época, acho que foi o jornal Publico que afirmou que o orçamento do Braga era de 8,5 milhões. E já vi isso escrito noutros sítios. Agora 12... nunca pensei!

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http://www.correiodamanha.pt/noticia.aspx?contentid=65AFF792-1D22-4E0A-9CF3-4D65756B8B9A&channelid=00000021-0000-0000-0000-000000000021


"Belenenses com prejuízo de 1,9 milhões
As contas do exercício de 2007 do Belenenses, que serão submetidas à apreciação e votação na Assembleia Geral ordinária do clube, a realizar na próxima sexta-feira no Pavilhão Acácio Rosa, registam um prejuízo de 1.924.744 euros.

O documento, referente à gestão das direcções de Cabral Ferreira, reflecte um aumento nas despesas, em comparação com as contas de 2006, aprovadas com um resultado negativo de 2.014.846 euros.



Do lado das receitas, o exercício de 2007 manteve a tendência de descida dos proveitos já registada no ano anterior, com destaque para a quebra de receitas no bingo do clube."


São 4milhões de prejuízo em 2 anos. Incrível mesmo e o bingo continua com as receitas a descer.


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Mais uma  ;D

http://www.destak.pt/artigos.php?art=19345

Bingo do Sporting penhorado.


Depois das noticias sobre zbording e belenenses só tenho de dar razão à nossa direcção em acabar com a ligação à TBZ e com o bingo.