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Comentário d' OJogo

Started by Ricardo, 19 de April de 2006, 11:13

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Ricardo

Da natureza humana

1. Por sinal, até tenho simpatia por Quim, um jogador com quem creio que nunca falei mas que sempre se tem mostrado muito sério no seu trabalho, e sensato, discreto; para além de dotado de grande capacidade para o desempenho das suas funções.

Creio porém que, na intenção (natural) de exprimir o seu desencanto relativamente à situação em que Koeman acabou por colocá-lo no Benfica (a de terceiro guarda-redes, atrás de Moretto e de Moreira), ele (Quim) se esqueceu de relativizar um pouco as coisas. Porque, se é facto que pode parecer que, no seu clube, ele é vítima de uma injustiça, é também facto de que, no que diz respeito à Selecção, as coisas se encontram radicalmente invertidas, com o guarda-redes benfiquista a ser objecto de uma discriminação positiva absolutamente espantosa por parte de Scolari, que lhe atribui pelo visto convocatória permanente até ao Mundial! O que – a Quim - não desagrada, é claro, muito menos lhe merece o mínimo reparo. Mas é assim a natureza humana: o Paços de Ferreira (por exemplo) marcou um golo ao Braga no seguimento de uma jogada em que a bola esteve uns 30 centímetros fora das quatro linhas, e que disse o treinador pacense? Pois bem, que "não (teve) ângulo para ter a noção exacta do que se passou"! Olhe se fosse ao contrário...

Repito: é assim, a natureza humana. E exemplos destes há-os, como se sabe, às pazadas.

2. Entretanto, o árbitro-assistente que não viu essa bola que esteve os tais 30 centímetros fora de campo – Luís Castainça – anda por aí e, na sua incompetência, para não dizer falta de seriedade (porque um erro assim é também fruto de falta de seriedade, que mais não seja profissional), vai continuar a andar, seguramente. Está boa a Arbitragem, neste final de época, não há dúvida!...

3. Como é do conhecimento de todos um jogador do Leiria – Paulo Gomes – deu em campo um chega-para-lá a um seu colega de equipa: Harison. Gesto feio? Obviamente. Com uma vantagem porém relativamente a lances semelhantes, embora não (felizmente são raros) entre jogadores da mesma equipa: desta vez, o jogador que recebeu a - assim lhe chamaram - "chapada" (porque dizem que foi mesmo uma "chapada") não se atirou de pronto para o chão – o que é costume – como se tivesse sido (oh, natureza humana!) atingindo por um projéctil qualquer: já que não se tratava de fazer expulsar
Em Braga, Com o Braga, Pelo Braga
www.mesadaciencia.blogspot.com

TRINCADO

Quote from: Ricardo on 19 de April de 2006, 11:13
Da natureza humana

1. Por sinal, até tenho simpatia por Quim, um jogador com quem creio que nunca falei mas que sempre se tem mostrado muito sério no seu trabalho, e sensato, discreto; para além de dotado de grande capacidade para o desempenho das suas funções.

Creio porém que, na intenção (natural) de exprimir o seu desencanto relativamente à situação em que Koeman acabou por colocá-lo no Benfica (a de terceiro guarda-redes, atrás de Moretto e de Moreira), ele (Quim) se esqueceu de relativizar um pouco as coisas. Porque, se é facto que pode parecer que, no seu clube, ele é vítima de uma injustiça, é também facto de que, no que diz respeito à Selecção, as coisas se encontram radicalmente invertidas, com o guarda-redes benfiquista a ser objecto de uma discriminação positiva absolutamente espantosa por parte de Scolari, que lhe atribui pelo visto convocatória permanente até ao Mundial! O que – a Quim - não desagrada, é claro, muito menos lhe merece o mínimo reparo. Mas é assim a natureza humana: o Paços de Ferreira (por exemplo) marcou um golo ao Braga no seguimento de uma jogada em que a bola esteve uns 30 centímetros fora das quatro linhas, e que disse o treinador pacense? Pois bem, que "não (teve) ângulo para ter a noção exacta do que se passou"! Olhe se fosse ao contrário...

Repito: é assim, a natureza humana. E exemplos destes há-os, como se sabe, às pazadas.

2. Entretanto, o árbitro-assistente que não viu essa bola que esteve os tais 30 centímetros fora de campo – Luís Castainça – anda por aí e, na sua incompetência, para não dizer falta de seriedade (porque um erro assim é também fruto de falta de seriedade, que mais não seja profissional), vai continuar a andar, seguramente. Está boa a Arbitragem, neste final de época, não há dúvida!...

3. Como é do conhecimento de todos um jogador do Leiria – Paulo Gomes – deu em campo um chega-para-lá a um seu colega de equipa: Harison. Gesto feio? Obviamente. Com uma vantagem porém relativamente a lances semelhantes, embora não (felizmente são raros) entre jogadores da mesma equipa: desta vez, o jogador que recebeu a - assim lhe chamaram - "chapada" (porque dizem que foi mesmo uma "chapada") não se atirou de pronto para o chão – o que é costume – como se tivesse sido (oh, natureza humana!) atingindo por um projéctil qualquer: já que não se tratava de fazer expulsar


Ricardo,  acho que quem está a ter uma desciminação positiva na selecção é o Ricardo, e não o Quim.

jaimeh

Infelizmente a natureza humana é assim e cabe-nos a nós fazer com que essas pessoas se sintam mal com aquilo que a natureza humana lhes desculpa!!!
Não hei de morrer sem ver o meu Braga Campeão!