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NOTICIAS DO ENORME DIA 05/05

Started by JotaCC, 05 de May de 2008, 08:22

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JotaCC

Xadrez de raça e sem pontaria

Terminou sem golos - sem que nada o fizesse prever, tal o caudal ofensivo dos locais na segunda metade - o jogo de ontem no Estádio do Bessa, numa exibição que deixou a nu a falta de condições técnicas e tácticas de um Braga à procura do caminho para a Europa, mas a quem não bastou ser unido e esforçado, já que em cada jogada se percebia que faltava (sempre) qualquer coisa. Uma falta de qualidade que se agudizou na segunda metade, principalmente a partir do momento em que Miguelito desapareceu do jogo. Numa primeira parte em que o Boavista correu muito, mas jogou pouco, o lance aos quatro minutos na área axadrezada - quando Wender saltou com Jehle, e a bola se escapou para a baliza, sendo aliviada entretanto por Gilberto - representou um sinal para o que a seguir se passou, ou seja, só haveria golos... por acaso. Até ao intervalo, foram os forasteiros a mandar no jogo, criando algumas situações para marcar, mas sempre com Jehle na trajectória. O intervalo trouxe um Boavista diferente, que, a todo o gás e com Hussaine como arma secreta - contribuindo o catarense com duas jogadas que gelaram a sua anterior equipa -, encostou o Braga lá atrás, já depois de Mateus ter feito um golo que não valeu, por estar em fora-de-jogo. Com a saída de Miguelito e o cansaço de Wender, desapareceu a capacidade criativa dos forasteiros, que, sem terem sido massacrados pelos locais, sofreram, e muito, para conseguirem sair do Bessa com um empate. Os locais cresciam no jogo a cada minuto, e foi sob grande aflição que os arsenalistas - que não conseguiam ter a bola em seu poder mais do que breves segundos - lutaram pelo resultado, ao mesmo tempo que percebiam ser a divisão de pontos o mal menor na noite fria do Porto. E se a falta de capacidade para gerir o jogo puniu os de Braga, a falta de pontaria castigou os locais, que não conseguiram materializar em golos a raça que trouxeram do intervalo, tornando Kieszek na última figura de um encontro que se podia ter desequilibrado até ao apito final do árbitro.

Boavista 0 - Braga 0

Estádio do Bessa, no Porto

relvado em bom estado

cerca de 4700 espectadores

Paulo Pereira [AF Viana do Castelo]

Henrique Parente + Fernando Pereira

José Rio

Boavista

treinador Vitor Nóvoa

82| Peter Jehle GR

37| Gilberto Silva LD

8| Moisés DC

4| Bruno Pinheiro DC

26| Angulo LE

15| Diakité MD

6| Fleurival MD a 84'

16| Jorge Ribeiro MO a INT

19| Zé Kalanga AD a 64'

18| Mateus AE

9| Fary AV

13| Carlos GR

30| Mário Silva LE

27| Pedro Moreira MD

12| Luís Loureiro MD d 84'

77| Ivan Santos MO d 64'

10| Hussaine AD d INT

88| Obi AV

Amarelos nada a assinalar

Vermelhos nada assinalar

Braga

treinador António Caldas

31| Kieszek GR

18| Zé Manel LD

26| Breno DC

17| Frechaut DC

13| Carlos Fernandes LE

5| Brum MD

88| Vandinho MD

25| Miguelito MO a 62' 20| 20| Jaílson AD

15| Wender AE a 80'

29| Linz AV

12| Dani Mallo GR

89| Stélvio MD d 62'

11| Philco AV

9| João Tomás AV d 80'

Amarelos 65' Brum |84' Frechaut


Árbitro

Golo bem anulado

Fora-de-jogo mal tirado a Fary e um amarelo por mostrar a Breno, por falta sobre o senegalês, foram o pior que se viu fazer a Paulo Pereira, bem auxiliado no lance do golo invalidado a Mateus, no início da segunda parte. Estava em posição irregular.

O MOMENTO 90'+5'
Desvio incompleto

Stélvio derruba um adversário nas imediações da área bracarense, e o árbitro marca falta, Luís Loureiro bate o livre em jeito, e a bola acaba nos pés de Fary, que faz o desvio, mas para as mãos de Kieszek.


Lances-chave


4'
Balão de Jaílson para a área axadrezada, onde Jehle e Wender saltam, acabando a bola por se encaminhar para a baliza, valendo o alívio de Gilberto.

17' Remate de longe de Mateus, a tentar surpreender Kieszek, mas com muito má direcção.

18'
Desmarcação de Wender para Linz, com o austríaco, à entrada da área, a rematar forte, mas torto.

23'
Raide de Wender pela esquerda, a passar dois adversários e a rematar de longe, para defesa segura de Jehle.

38' Atraso de Carlos Fernandes é resolvido a pontapé por Kieszek, sobrando a bola para Jorge Ribeiro, que, com a baliza à mercê, atira para a bancada.

39'
Contra-ataque axadrezado, com Zé Kalanga, a cerca de 30 metros da baliza de Kieszek, a atirar forte, mas ao lado.

47' Hussaine dribla Zé Manel e assiste Fary, que não bate Kieszek.

58'
Outra vez Hussaine a criar perigo, desta feita com um remate sobre a barra.

74' Combinação entre Fary e Mateus leva a bola até ao interior da área arsenalista, onde Frechaut, em esforço, tira o golo ao primeiro.

74' Da esquerda, Ivan faz a bola passar junto ao ângulo superior esquerdo da baliza de Kieszek.

89' Num livre directo Gilberto atira com muita força para defesa, com os punhos, do guarda-redes polaco.


A ESTRELA

3 Frechaut

À partida para o Bessa, o Braga tinha uma equipa inteira de lesionados e castigados. Entre as baixas contavam-se os habituais titulares do eixo e o lateral-direito. Frechaut, médio capaz de preencher qualquer desses lugares, foi escolhido para central, ao lado de Breno - titular pela primeira vez. Os melhores lances do Boavista esbarraram na classe dele, que deu uma segurança inesperada e decisiva.


O Braga um a um

2,5 Pawel Kieszek


Todas as bolas do Boavista que chegaram à baliza esbarraram nas mãos do polaco.

2 Zé Manel

A adaptação do extremo a lateral-direito foi um sacrifício tão grande que o nulo há-de saber-lhe a vitória.

2,5 Breno

A falta de rotina do defesa-central explica momentos de excessiva dureza, o único senão da exibição.

2 C. Fernandes

Esteve bem melhor a atacar do que a defender-se das investidas do angolano Mateus.

3 Roberto Brum


Excedeu as funções de trinco, para benefício da equipa, que contou com a eficácia dele para apoiar as incursões no ataque.

2,5 Vandinho


Entrou inseguro, mas sossegou perante a passividade axadrezada e não sofreu recaída quando o adversário se fortaleceu, na segunda parte.

2 Miguelito

Esquerdino desviado para o apoio ao ponta-de-lança, na zona central do terreno, tentou criar desequilíbrios, mas não conseguiu.

2 Jaílson

Fez uma boa primeira parte e, depois, quase desapareceu do jogo, como todo o ataque.

2 Linz


Lutou imenso - e no sentido literal - com os defesas-centrais. Atirou ao lado na melhor oportunidade.

2 Wender

O ataque vive do brasileiro, que correspondeu às expectativas, enquanto teve forças. Quando cedeu ao cansaço, o Braga tornou-se inofensivo no ataque.

2 Stélvio


Deu força ao meio-campo, até sair lesionado, já em período de descontos.

1,5 João Tomás

Substituiu Wender num ataque nulo.


António Caldas

"Atletas deram tudo e souberam controlar"

Mesmo sem depender apenas do que fizesse no Bessa para recuperar algum alento europeu, o Braga queria mais do que o empate, que António Caldas aceitou pela entrega de um plantel que, nesta jornada, se apresentou particularmente debilitado. "Deram tudo, fizeram um bom jogo, souberam sofrer, controlar um adversário forte", comentou o treinador, recordando a boa entrada da equipa na partida: "Em 17 minutos, tivemos duas oportunidades flagrantes para marcar. Na segunda parte, o Boavista entrou forte, soubemos controlar a pressão e um jogo que queríamos vencer".


Rui Casaca expulso nos descontos

O Braga segurou um ponto, mas perdeu dois elementos, nos últimos minutos do encontro com o Boavista: Rui Casaca, delegado ao jogo, foi expulso, já no período de descontos, aparentemente, por palavras trocadas com o árbitro Paulo Pereira, na sequência de uma falta dura cometida sobre um bracarense. Também por essa altura, Stélvio lesionou-se, num lance com um adversário, e ficou fora das quatro linhas até final. Será reavaliado esta manhã.


O JOGO

JotaCC

O adeus à UEFA

Wender tenta deixar para trás o defesa axadrezado Brayan Angulo

Boavista e Braga empataram ontem sem golos no último encontro dos axadrezados no Estádio do Bessa esta época. Para ambas as equipas o resultado foi o confirmar de uma ausência nas competições europeis, a não ser, no entanto, que a equipa bracarense consiga o acesso através da Taça Intertoto.

No jogo de ontem, o Boavista foi visivelmente superior e o empate até teve um sabor a derrota, tendo em conta, sobretudo, a boa segunda parte que os jogadores boavisteiros conseguiram fazer. Da primeira parte, pouco ou nada há para dizer, à excepção da apatia que se foi instalando em ambas as equipas.

O Braga, bastante desfalcado (António Caldas apenas levou 15 jogadores para o Bessa), limitou-se a serenar as situações de perigo criadas pelo Boavista. Mesmo assim, a formação da casa, que apenas na segunda parte conseguiu brilhar, não passou das boas intenções porque na finalização as coisas complicaram-se bastante. Os axadrezados tiveram boas oportunidades mas pecaram pela falta de serenidade no momento decisivo do remate.

Marcelão e Laionel foram os principais ausentes na máquina boavisteira e Jaime Pacheco optou ainda por deixar de fora o lateral Rissutt, devolvendo o lado direito da defesa a Gilberto. No Braga as alterações e adaptações foram mais que muitas, sendo este talvez o principal motivo da falta de capacidade de resposta dos arsenalistas.

Ausente do Bessa continua o presidente do Boavista, Joaquim Teixeira, que há mais de uma semana está de férias, a conselho médico, depois das emoções fortes das últimas semanas. Hoje, alguns dos jogadores axadrezados deverão receber mais uma parcela dos salários em atraso, conforme ficou acordado com a SAD do clube.


"Foi um jogo em que o Braga deu tudo"


António Caldas


Técnico do Braga

"Assistimos a um jogo em que o Braga deu tudo. Soubemos sofrer, controlámos um adversário forte e tivemos duas oportunidades para marcar nos primeiros 17 minutos. Na segunda parte o Boavista reentrou forte, mas aguentámos bem a pressão. No adeus à UEFA o sentimento que temos é que dignificámos o clube e os sócios que nos vieram cá apoiar ao longo desta partida.".

JN

JotaCC

A ténue luz europeia lá se apago
Terminou a esperança para o Sporting de Braga garantir a presença na Taça UEFA. Não foi pelo empate diante do Boavista, foi pelo percurso titubeante realizado até à penúltima jornada.

Não era este o final de temporada visionado em Braga. Longe disso. O seu destino começou a ser tratado bem cedo, mas por aquilo que chegava aos ouvidos e não pelo desempenho diante do Boavista. Não é o final arrebatador e até o percurso das últimas épocas foi riscado, com a ténue luz da esperança a ser apagada na casa da pantera. Fica a faltar a via da Intertoto, algo que para muitos nem lá interessa colocar os pés.
Quanto ao jogo o Sporting  de Braga podia ter chegado ao golo nos primeiros suspiros e naquela típica fase de estudo entre as equipas, mas a manta de retalhos de António Calda não teve capacidade para colocar-se na frente do marcador e acabou por dar uma imagem daquilo que foi a temporada: titubeante, sem arte e sem glória.

A primeira parte cifrou-se na pobreza de parte a parte, com o Sporting Clube de Braga a procurar sobreviver às inúmeras ausências e uma pantera...a pedir férias. Certo é que para os segundos quarenta e cinco minutos o filme teve ligei-ras diferenças, muito à custa da entrada do catari Hussaine que veio agitar o Boavista. A equipa de Jaime Pacheco mandou, foi mais organizada e teve duas situações claríssimas para chegar ao golo, mas em ambas  Fary, só com Kieszek pela frente, acabou por desperdiçar, acentuando nesses lances a falta de desinspiração de um conjunto que teve um ano imenso em retalhos e com inúmeros sobressaltos internos.
A António Caldas que ainda tentou segurar a barra final, tentando disfarçar o indisfarçavel - a ausência na Taça UEFA - fica o travo de conquistar quatro pontos que nada trouxeram ao conjunto minhoto e que apenas lhe resta terminar a prova com honra, dedicação e encetar uma reflexão. Até na possibilidade ou não de marcar presença na Taça Intertoto...


Benfica vence em Braga e adianta-se na corrida
Tal como no jogo da Taça, o público que lotou por completo o 'Sá Leite' assistiu a um jogo muito equilibrado. O Benfica comandou quase sempre o marcador, anulou muito  bem a segunda linha do ABC e conseguiu uma vitória feliz.
   
O Benfica adiantou-se na corrida à conquista pelo título nacional, ao vencer ontem em Braga o ABC por 23-22, resultado que espelha o equilíbrio que marcou o encontro, à semelhança do que já acontecera nas partidas que, esta temporada, colocaram frente a frente os dois contendores.
Depois da vitória tangencial de quinta-feira passada, em jogo que marcou o afastamento das 'águias' da Taça de Portugal, as duas formações entraram em campo com muitas cautelas. Os ataques mostravam-se pouco  inspirados e o público que mais uma vez lotou o 'Sá Leite', só viu oito golos em 20 minutos (4-4).

A primeira vantagem de dois golos foi do Benfica, para logo de seguida o ABC conseguir um parcial de 3-0 que voltou a colocar os campeões nacionais em vantagem.
Mas o controlo do marcador, durante a primeira parte, foi quase sempre do Benfica que anulou muito bem as acções de segunda linha do ABC, 'secando' o influente José Costa que, no jogo da Taça, tinha apontado seis golos.
O empate ao intervalo espelhava o equilíbrio que marcou os primeiros 30 m.

O Benfica entrou bem melhor que o ABC no segundo tempo, conseguiu vantagens de dois golos (9-11 e 14-16) e só depois dos 45 minutos o ABC passou pela primeira vez no segundo tempo para a frente do marcador (17-16). Uma vantagem efémera já que o Benfica, sob a batuta de Edgar Madureira, voltou a pegar no jogo para nunca mais dar hipóteses ao ABC.  E nem a desqualificação de Zaikin, a oito minutos do final, perturbou a formação lisboeta.

As equipas entraram empatadas a 20 golos nos cinco minutos finais, que  se mostraram verdadeiramente empolgantes. Carlos Carneiro e Luís Bogas marcaram por duas vezes e, quando, a 16 segundos do fim,  o prolongamento parecia inevitável,  e na sequência de um ataque do Benfica onde os homens do ABC reclamam ter havido falta atacante de Cláudio Pedroso, Dario Andrade comete falta passível de livre de sete metros. Luís Nunes converte e sela a vitória do S.L.Benfica, a equipa que, num jogo extremamente equilibrado, comandou durante mais tempo o marcador.


CM

JotaCC

Casaca acabou expulso
DELEGADO AO JOGO DO SP. BRAGA PROTESTOU E... SAIU
   
Com o jogo na fase final, o árbitro Paulo Pereira não perdoou os protestos que chegaram do banco de suplentes dos bracarenses e deu ordem de expulsão a Rui Casaca, o delegado ao jogo do Sp. Braga.

O dirigente dos minhotos, curiosamente no regresso ao Estádio do Bessa onde jogou várias épocas e foi igualmente director, foi convidado a dirigir-se para os balneários já bem perto do minuto 90. Tudo na sequência de um entrada dura de Ivan Santos sobre Carlos Fernandes. Rui Casaca pediu o cartão amarelo para o jovem axadrezado e acabou por ser ele castigado.

Stélvio regressou à actividade no Sp. Braga ao entrar ao minuto 62 para o lugar de Miguelito, mas o médio acabou por sair lesionado já nos descontos e não foi rendido. Philco, a única solução que restava no banco, preparava-se para entrar, mas o jogo acabou.

RECORD

JotaCC

Boavista e Braga empatam e dizem adeus às provas europeias


"Axadrezados" foram melhores na segunda parte, mas não conseguiram aproveitar as oportunidades


As esperanças já eram poucas, mas ficaram ontem reduzidas a zero. Boavista e Braga ainda tinham possibilidades matemáticas de chegar ao sexto lugar, que garante presença na Taça UEFA, mas para isso precisavam de vencer. Após uma primeira parte muito fraca, em que nenhuma das equipas dispôs de oportunidades reais de golo, o Boavista na segunda parte surgiu melhor, mas não conseguiu concretizar nenhuma das ocasiões.
Para o Braga, que se apresentou no Estádio do Bessa com muitas baixas devido a lesões e castigos, a exibição foi o reflexo da má temporada que realizou. O empate final a zero acaba por penalizar o desacerto dos avançados boavisteiros.
Paulo Santos, João Pereira, Contreras, Paulo Jorge, Rodriguez, Abdou, Madrid, Bruno Tiago, César Peixoto, Matheus e Jorginho. Esta podia ser a equipa inicial do Braga, mas foi a lista de jogadores que o treinador António Caldas não pôde contar para a partida de ontem. Com tantas ausências, Caldas teve que improvisar: Zé Manel foi defesa-direito, Frechaut recuou para central, Miguelito apareceu na posição "10". No banco dos minhotos, havia apenas quatro jogadores: Dani, Stélvio, João Tomás e o júnior Philco.
No Boavista, os problemas são outros. Ausentes foram dois (Marcelão e Laionel), mas este jogo era encarado com nostalgia. Com a grave crise financeira que atravessa, havia mesmo quem se questionasse se esta não seria a última partida que o Boavista iria disputar no seu estádio enquanto clube profissional.
Após uma primeira parte de baixo nível, o Boavista no segundo tempo surgiu transfigurado. Jaime Pacheco deixou no balneário Jorge Ribeiro, colocando no seu lugar o ex-bracarense Hussaine, e os boavisteiros melhoraram significativamente.
Logo no primeiro minuto deste período, Mateus viu um golo anulado por fora-de-jogo e, aos 48", o guarda-redes polaco Kieszek realizou uma defesa difícil. A equipa da casa dominava e o Braga não apresentava argumentos para contrariar o maior ascendente do adversário.
Aos 63", saiu Zé Kalanga e entrou Ivan Santos. O jovem internacional sub-20 entrou com vontade: chegou ligeiramente atrasado a um centro de Mateus (70") e, oito minutos depois, após excelente jogada individual, rematou forte com a bola a passar muito perto da baliza do Braga. No último minuto, foi a vez de Fary falhar por pouco. O Braga respirou de alívio com o apito final.

Boavista 0-Braga 0

Jogo no Estádio do Bessa, no Porto. Assistência cerca de 2500 espectadores.

Boavista Peter Jehle, Gilberto, Bruno Pinheiro, Moisés, Angulo, Diakité, Fleurival (Luís Loureiro, 83"), Jorge Ribeiro (Hussaine, 46"), Zé Kalanga (Ivan, 63"), Fary e Mateus.

Braga Pawel Kieszek, José Manuel, Breno Silva, Carlos Fernandes, Miguelito (Stélvio, 62"), Roberto Brum, Frechaut, Vandinho, Jailson, Roland Linz e Wender (João Tomás, 80").
Árbitro Paulo Pereira, de Viana do Castelo.
Amarelo Roberto Brum (65") e Frechaut (84").

PUBLICO

JotaCC

Jorge Jesus revela proposta do Sp. Braga

Jorge Jesus revelou, após o empate com o V. Guimarães, que o Sp. Braga foi uma das equipas a apresentar uma proposta para a próxima temporada. O técnico do Belenenses quer um «projecto para disputar os primeiros lugares» e remete para o final da época a decisão sobre o seu futuro.

«Vou continuar no Belenenses na próxima época, tenho contrato até 2010 e o presidente convidou-me a renovar por mais dois anos», começou por afirmar o técnico dos "azuis" do Restelo, frisando: «Neste momento, o que é importante para mim é um projecto desportivo no Belenenses ou noutra equipa, em que eu tenha garantias de poder disputar os primeiros lugares do campeonato». «Só vou decidir após o último jogo na Madeira [com o Nacional]», juntou.

Jorge Jesus assumiu que o Sp. Braga o quis contratar «em Janeiro», que os minhotos são «uma das equipas» que já o convidaram para a próxima época, sendo certo que «como o Sp. Braga há outras».

A BOLA

JotaCC

O Sporting de Braga empatou  (0-0) com o Boavista, em jogo da 29.ª jornada da Liga portuguesa.    

O Boavista empatou este domingo (0-0) com o Sporting de Braga, em jogo da 29.ª jornada da Liga portuguesa.
O Boavista foi superior. Teve algumas oportunidades muito boas mas faltou-lhe alguma calma na altura do último passe ou do remate.
Assim, nenhuma das duas equipas vai estar nas competições europeias na próxima temporada. A não ser que os minhotos se apurem através da Taça Intertoto.
A equipa de Jaime Pacheco está na nona posição com 36 pontos, enquanto os bracarenses ocupam o sétimo lugar com 38.


ABC perdeu ontem com o Benfica por 22-23 no primeiro jogo da final do `play-off` da Liga Halcon     

O ABC perdeu ontem com o Benfica por 22-23 no primeiro jogo da final do `play-off` da Liga Halcon, em andebol.

Ao Académico de Braga compete-lhe agora ganhar a partida na Luz no próximo dia oito, para anular a desvantagem que leva do Flávio Sá Leite.

Enquanto o ABC luta pelo `tri`, o Benfica pretende inscrever pela primeira vez o seu nome na história da competição profissional.

O próximo jogo da final do `play-off` da Liga Halcon entre o ABC e o Benfica é já na próxima quinta-feira e tem início marcado para as 21 horas, no Pavilhão da Luz.

ANTENA MINHO

JotaCC

Jorge Jesus: «É verdade que o Sp. Braga foi um dos que me convidaram»

Jorge Jesus assumiu este domingo a existência do convite do Sp. Braga para a próxima temporada, considerou a ligação ao Benfica de mera especulação e lembrou ter contrato com o Belenenses até 2010, apesar de ainda não ter decidido o que fazer no final do campeonato:

[Se Jorge Jesus vai continuar no Belenenses] «Vou continuar no Belenenses na próxima época, tenho contrato até 2010 e o presidente convidou-me a renovar por mais dois anos. Neste momento, o que é importante para mim é ter um projecto desportivo no Belenenses ou noutra equipa, em que tenha garantias de poder disputar os primeiros lugares do campeonato. É nisso que estou a pensar e só vou decidir após o último jogo na Madeira [frente ao Nacional].»

[Treinador assume interesse dos minhotos] «É verdade que o Sp. Braga é uma das equipas que me convidou. Mas como o Sp. Braga há outras. E, como disse, procuro um projecto desportivo que me dê ambição para lutar pelos primeiros lugares.»

[Se houve convite do Benfica] «Não quero especular. As únicas verdades são o contrato com o Belenenses, a proposta do Sp. Braga não só agora como em Janeiro, mas não decidi nada e só vou decidir no final do campeonato. Como é que eu vou falar do Benfica se não sei de nada...»


Boavista-Sp. Braga, 0-0 (destaques)

Roberto Brum, bússola do futebol minhoto

No meio de tantas adaptações e algumas indefinições, soube dar sempre rumo ao seu futebol. Colocação exemplar, motor de arranque para grande parte das ofensivas minhotas, através do passe curto ou em algumas arrancadas interessante. É um médio extremamente interessante, um dos melhores do nosso campeonato, como já o provara ao serviço da Académica. Está a concluir a temporada em bom plano.

Moisés, coragem debaixo de fogo austríaco
Impressiona pela maneira com que se entrega ao jogo. Como se costuma dizer, mete a cabeça onde muitos não arriscam a meter o pé. Sobreviveu ao intenso duelo com Roland Linz, principalmente pela forma como se soube antecipar muitas vezes ao ponta-de-lança austríaco. Informações recolhidas no Brasil apontam para que regresse ao Cruzeiro, mas a verdade é que tem lugar de caras no campeonato português.

Hussaíne, feitiço do Catar

Talvez extra-motivado por defrontar a equipa que o trouxe para Portugal, Hussaíne assinou a melhor actuação desde que chegou ao Boavista. Entrou ao intervalo e dinamizou um meio-campo até aí quase sempre apático. Andou por zonas mais interiores do que o habitual, mas isso não lhe retirou feitiço e encanto. Teve um pormenor fabuloso sobre Zé Manel, ao alcance só de alguém que sabe bem como tratar a bola.

Roland Linz, à espera da montra do Europeu
E se Moisés merece elogios, Linz não lhe pode ficar atrás. Sobreviveu à chuva de assobios das bancadas, aos insultos e à marcação impiedosa do central brasileiro. Mesmo quando não marca, a sua utilidade é inquestionável. O Campeonato da Europa é uma montra vistosa que aguarda a sua garra e determinação.

MAIS FUTEBOL

RicardoB

Stélvio em reavaliação
Stélvio Cruz lesionou-se nos últimos minutos do jogo de ontem com o Boavista, pelo que ficou esta segunda-feira entregue aos cuidados do departamento médico do Sp. Braga.


 
ASF 
O jogador, em processo de reavaliação, falhou por isso o treino do plantel «arsenalista», que visou a recuperação física dos jogadores utilizados no empate (0-0) no Bessa.

No mais, Vandinho trabalhou no ginásio, enquanto Paulo Santos, Rodriguez, Jorginho, Madrid e Matheus deram continuidade aos programas de recuperação